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Diversos movimentos brasileiros estão se mobilizando para convocar uma grande manifestação de apoio a Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, e de repúdio a Hillary Clinton. O evento está marcado para o próximo dia 29, a partir das 14 horas, na Avenida Paulista.

Um dos fundadores do movimento Juntos pelo Brasil, Leandro Mohallen falou à Sputnik Brasil sobre os objetivos da manifestação. "A gente não pode ser ingênuo de achar que o que acontece nos Estados Unidos não influencia aqui no Brasil. É muito importante mostrar que tem brasileiros que não caíram nessa campanha asquerosa de difamação que é feita contra o Trump tanto pela mídia americana — exceto pela Fox News, que pelo menos tenta mostrar os dois lados — quanto pela mídia brasileira, que está 100% contra o Donald Trump e a favor da Hillary Clinton."

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Mohallen diz que a imprensa, tanto aqui quantos nos EUA, vêm escondendo os crimes de que a Hillary é acusada, "como ter apagado os 33 mil e-mails (quando era secretária de Estado), de ter intimidado as vítimas de estupro do marido dela (o ex-presidente Bill Clinton), ou ter mentido em juízo para soltar um estuprador pedófilo, como ela se gabou de fazer nos anos 70".

O integrante do Juntos pelo Brasil diz que várias páginas já manifestaram apoio e divulgaram o evento, como o Crítica Nacional, o Direita São Paulo, que já organizou um ato em favor do Bolsonaro, o Embaixada da Resistência, que traduz vídeos americanos de interesse dos apoiadores do Trump, e da população mais conservadora do Brasil, além da página Brasileiros com Trump, entre outros. "A oposição a Trump no Brasil tem viés ideológico. A maioria dos jornalistas brasileiros é alinhada à esquerda globalista que, por sinal, está apoiando a campanha da Hillary. Nos EUA, tem muita gente no Partido Republicano que está incomodada com a presença do Trump por ele não ser político, por não ser do establishment. Eles veem o Trump como uma ameaça ao modo de vida que eles sempre tiveram e aos privilégios deles. É positivo que o Trump esteja sacudindo essa velha elite política tanto de democratas quanto de republicanos."

Mohallen, que é advogado e ajudou a formar o Juntos pelo Brasil em 2014, diz que as pessoas na Rússia estão enxergando com muito mais clareza do que no Brasil a questão da eleição americana. “Várias pessoas ligadas ao governo russo disseram que o Trump vai restaurar as relações com a Rússia, e isso é muito positivo até do ponto de vista da paz mundial. Debaixo do nariz da Hillary, em dois anos, o Isis passou de um grupinho de terroristas para quase 11 milhões de pessoas. Como ela vai derrotar o Isis agora? Por que ela não derrotou naquela época. Ela não está qualificada. O Trump e o Putin podem entrar num acordo que seja vantajoso tanto para Estados Unidos quanto para Rússia.” 

Quanto à atuação do Juntos pelo Brasil, Mohallen diz que o movimento apoia movimentos importantes, como o do impeachment, da Lava Jato, a prisão dos corruptos no Brasil, os valores tradicionais da população brasileira. "É difícil ver outros movimentos de rua falando sobre aborto,  ideologia de gênero, que o brasileiro rejeita, o desarmamento civil, que a gente também é contra. A gente é um movimento de combate à corrupção, mas também de orientação conservadora."

Durante votação na capital Pernambucana, o democrata e atual ministro da educação, Mendonça Filho afirmou que o grande perdedor nas eleições 2016 será o Partidos dos Trabalhadores (PT). O posicionamento do líder do partido no Estado foi feito após o questionamento sobre a atuação do DEM nacionalmente.

“Não temos estimativa, mas, majoritariamente, eu acho que o PT vai ter uma queda enorme nas cidades do Brasil. Eu acho que todos os partidos que tiveram na oposição do partido dos trabalhadores crescerão diante de uma estrutura bastante pulverizada. Mas, quem será o maior derrotado é o Partido dos trabalhadores, indiscutivelmente”, considerou Mendonça.

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O ministro da educação votou na Zona Norte do Recife, durante a manhã deste domingo (2), acompanhado da candidata à prefeitura do Recife Priscila Krause (DEM).

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O ministro da Educação e presidente estadual dos Democratas, Mendonça Filho, esteve presente na homologação da candidatura da deputada estadual e candidata ao executivo do Recife Priscila Krause (DEM). Ao discursar, Mendonça Filho fez críticas às promessas feitas pelo PT, destacando que uma parte delas era frágil e sem citar nomes disparou com seus antigos aliados do PSB.

“Priscila me procurou e disse que queria ser candidata à Prefeitura do Recife. Seria o início de um novo caminho. Na vida e na política só fiz o que meu coração mandou e ele me disse para apoiar Priscila custasse o que custasse mesmo que me perseguissem. Sei da minha lealdade e de quem foi correto comigo”, disse Mendonça.

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Ele também afirmou que não está acima do patamar de ninguém. “Tenho meu caráter. Sou autêntico verdadeiro. Nunca deseje ser quem você não é, nunca maquie sua personalidade. Na minha vida pública me afirmei com autenticidade. Prefiro estar com poucas pessoas ao meu lado do que mal acompanhado. Contei com poucos, mas contei com o caráter de Priscila Krause, mulher corajosa e comprometida com os interesses da população brasileira, que teve uma grande votação na Alepe. Ela já estava madura”.

Disputa eleitoral

Mendonça disse que cumpriu sua função e criticou aqueles que seguem o caminho no qual “tudo vale” para ganhar o pleito. “Onde as vaidades pessoais se colocam acima do interesse do estado e do Brasil, que colocam as conveniências pessoais. Muitos entregam até a honra para poder chegar ao poder. A disputa eleitoral não pode visar interesses pessoais, que tem acontecido de forma maior do que o aceitável. Tenho 30 anos de vida pública de muitos ganhos e muitas derrotas, mas em todas delas sai de cabeça erguida olhando as pessoas olhos nos olhos”.

O democrata finalizou seu discurso ressaltando que não existe vitória estabelecida. “O que vale é a boa luta. Eu confio na boa luta e na vitória de Priscila. Quando o povo quer não importa um tostão contra R$ 1 milhão. O que importa é o que está na boca do povo”, frisou.

Próximos do fim da disputa da escolha do candidato Democrata à Casa Branca, representantes do partido tentam agora aglutinar as forças em torno de Hillary Clinton.

O movimento, uma onda de apoio declarados aos poucos, foi cuidadosamente concebido para pressionar o rival de Hillary na disputa, Bernie Sanders, a anunciar sua desistência da corrida.

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Ontem, o presidente Barack Obama declarou seu apoio à sua ex-secretária de Estado. Sanders, em um comício realizado em Washington no mesmo dia, reiterou sua intenção em buscar apoio dos chamados superdelegados e pressionar por uma convenção contestada em julho, onde poderia tirar a nomeação do colo de Hillary.

"Seria extraordinário se o povo de Washington, nossa capital, se levantasse e dissesse ao mundo que estão prontos para liderar o país a uma revolução política", disse ao final do evento.

Entre os dirigentes do partido, no entanto, teme-se que o prolongamento da disputa entre os dois até a convenção possa ser explorada pelo virtual candidato Republicano, Donald Trump. A unificação do partido, portanto, virou para muitos a tarefa número 1.

Na noite de ontem, a senadora por Massachusetts Elizabeth Warren se juntou ao esforço. Ela declarou seu apoio a Hillary e sinalizou a muitos apoiadores de Sanders que é hora de o partido se unir em torno de seu nome. As duas devem se encontrar ainda hoje, segundo um integrante da campanha de Clinton.

Embora Sanders não tenha declarado seu apoio a Clinton, ele disse a repórteres que pretende pressionar por seus ideais - e não uma vitória - na convenção do mês que vem. Ele deve se encontrar com Clinton "num futuro próximo" para discutir formas de derrotar Trump.

Obama gravou seu vídeo de apoio a Hillary, divulgado ontem, na terça-feira, antes de a ex-secretária de Estado declarar ter amealhado os delegados necessários para assegurar sua nomeação. Ele também avisou Sanders, com quem se encontrou ontem, sobre esse fato.

Líderes do partido em Washington seguiram o exemplo de Obama e demonstraram deferência ao senador de Vermont. Após deixar a Casa Branca, Sanders se encontrou com o líder da minoria no Senado, Harry Reid, e também com o vice-presidente, Joe Biden.

O cuidado no tratamento reflete a forte desconfiança dos eleitores de Sanders com o establishment Democrata. Obama, por exemplo, se manteve neutro durante toda esta primeira parte da corrida, consciente de que seu envolvimento poderia gerar descontentamento em sua própria base de apoio, formada por jovens e progressistas.

Por sua parte, Clinton conta agora com a ajuda do presidente para trazer de volta esses eleitores para perto de sua candidatura. Fonte: Associated Press.

Na noite desta quarta-feira (11), o presidente nacional do Democratas (DEM), o senador José Agripino Maia, afirmou que teria recebido um telefonema do vice-presidente Michel Temer, convidando o deputado Mendonça Filho, de Pernambuco, para assumir o Ministério da Educação. 

De acordo com a Folha de São Paulo, o senador Agripino e Mendonça, estariam, neste momento, reunidos com os líderes da bancada para formalizar o convite. O político estava entre os favoritos ao cargo nas últimas semanas. Ainda conforme o jornal, se aprovado o afastamento da presidente, Temer deve divulgar nova relação de ministros já na manhã desta quinta-feira. 

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Os pré-candidatos Democratas à Presidência dos Estados Unidos Bernie Sanders e Hillary Clinton fizeram campanha no Estado norte-americano de Wisconsin neste sábado (2) e eram esperados em um jantar do Partido Democrata em Milwaukee na noite de hoje. As primárias da sigla no Estado devem ser realizadas na terça-feira.

Sanders disse em evento no norte da cidade de Milwaukee que policiais que descumprem a lei ao atirar em cidadãos desarmados "devem ser responsabilizados". O pré-candidato tenta atrair os votos do eleitorado negro, que tem preferido a sua oponente, Hillary Clinton, nas prévias do partido. Sanders defendeu ainda mudanças no sistema de justiça criminal, a descriminalização do porte de maconha e o fim de leis de identificação de eleitores que desproporcionalmente mantêm minorias nos EUA afastadas das eleições no país. Ele subiu ao palco sob aplausos, mas de uma plateia de 250 pessoas, cerca de metade do público esperado.

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Hillary Clinton, por outro lado, tentou estabelecer um contraste com Sanders, ao enfatizar sua trajetória como Democrata. "Tenho sido uma Democrata com orgulho durante toda a minha vida adulta e acho que isso é importante se estamos selecionando alguém para ser um candidato Democrata do Partido Democrata", afirmou Clinton, a centenas de pessoas que se reuniram em um salão de hotel na cidade de Eau Clair. O comentário de Clinton parece ser um ataque contra Sanders, senador independente pelo Estado de Vermont, que se descreve como socialista democrático. Fonte: Associated Press.

Dias antes de cinco grandes primárias que podem encerrar ou estender a corrida republicana à presidência dos EUA, os quatro pré-candidatos remanescentes adotaram um tom mais civil no debate realizado na noite de quinta-feira - que pode ter sido o último para dois deles.

O líder na disputa, Donald Trump, tentou mostrar uma postura mais presidencial, evitando atacar seus concorrentes ou morder a isca quando eles o atacavam. Os outros três rivais enfatizaram como são diferentes de Trump, mas sem a retórica pessoal que irrompeu em debates anteriores.

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O senador pela Flórida Marco Rubio, desesperado para impulsionar sua campanha, repetidamente se diferenciou de Trump. Ao falar sobre comentários recentes de Trump sobre o ódio dos muçulmanos aos norte-americanos, Rubio prometeu que permanecerá neutro no conflito entre Israel e Palestina.

O tom mais comedido do debate de quinta-feira destaca as dificuldades enfrentadas por cada candidato. Rubio, em particular, tem visto seu apoio erodir após uma série de ataques a Trump.

O 12º debate dos republicanos abre caminho para a avaliação final, na próxima terça-feira, de Rubio e John Kasich, governador de Ohio, em seus respectivos estados. Ambos precisam vencer em casa para poderem continuar na briga.

Trump, que pela primeira vez afirmou que pode parar de se autofinanciar e começar a receber contribuições, tentou se apresentar como uma figura de unificação do Partido Republicano. E o senador do Texas Ted Cruz teve pouco incentivo para se expor, já que emerge como a principal alternativa a Trump por ter vencido algumas primárias.

Isso, porém, não impediu Cruz de argumentar no fim do debate promovido pela CNN que, se os republicanos nomearem Trump como o candidato, estarão efetivamente entregando a presidência para a líder na corrida pelo Partido Democrata, Hillary Clinton. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton e Bernie Sanders disputaram na noite desta quarta-feira para mostrar qual dos dois seria mais amigável em relação ao migrantes, em um debate acirrado pela indicação democrata para as eleições presidenciais americanas, em novembro.

Os dois candidatos dedicaram grande parte do tempo para discutir o tema migratório durante um debate realizado em Miami e televisado pelas redes CNN e Univisión. Os pré-candidatos prometeram frear as deportações de imigrantes ilegais sem antecedentes criminais e aprovar uma reforma migratória para sua regularização.

"Não deportarei crianças, também não quero deportar membros de uma família", disse Clinton ao responder sobre sua disposição de deter a deportação de menores, muitos refugiados da violência na América Central.

Sobre os mais de 11 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, muitos latino-americanos, a ex-secretária de Estado disse que sua prioridade será "deportar criminosos violentos, terroristas e qualquer um que ameace nossa segurança". O senador Bernie Sanders também se comprometeu a "não deportar crianças dos Estados Unidos".

Clinton e Sanders lembraram seu passado de luta a favor dos imigrantes e garantiram que uma reforma migratória que preveja a regularização será prioridade caso sejam eleitos. Hillary assegurou que sua postura é mais progressista do que a do presidente Barack Obama, principalmente porque seu governo porá fim à expulsão de "pessoas que vivem sua vida e trabalham no país".

"Espero discutir uma reforma migratória integral, que inclua um caminho para a cidadania, isto será uma das prioridades de meus primeiros 100 dias como presidente", prometeu Clinton. O senador por Vermont, 74 anos, adotou a mesma posição. Mas os candidatos também trocaram críticas por no passado terem tido posturas menos favoráveis aos imigrantes, dentro da luta por ganhar a simpatia-chave do eleitorado hispânico.

A ex-secretária de Estado, por sua vez, atacou o polêmico pré-candidato republicano Donald Trump por suas ofensas aos mexicanos e imigrantes. "Critiquei quando ele disse que os mexicanos eram estupradores, quando usou um discurso profundamente ofensivo. Disse 'Basta'".

Durante o debate, Hillary Clinton rejeitou a possibilidade de ser indiciada por ter utilizado seu e-mail pessoal para tratar de negócios oficiais quando era secretária de Estado do presidente Barack Obama. O moderador do debate perguntou se Clinton abandonaria a corrida pela indicação democrata à Casa Branca caso fosse indiciada pela polêmica envolvendo os e-mails e ela respondeu: "Oh, por Deus, isto não vai acontecer. Nem sequer vou responder a esta pergunta".

Clinton admitiu que cometeu um erro ao usar seu e-mail pessoal para questões de Estado, mas afirmou que "meus predecessores fizeram o mesmo". "Este tema não me preocupa", garantiu.

Cuba e Porto Rico

Outro momento de consenso entre os dois candidatos ocorreu quando os candidatos concordaram que continuarão com a política de aproximação com Cuba iniciada por Obama.

"Os cubanos merecem que sejam respeitados seus direitos humanos e ir para uma democracia, na qual elejam seus líderes. Os irmãos Castro devem ser considerados autoritários e ditatoriais", afirmou Hillary, que é a favor da queda do embargo contra a ilha.

Sanders acompanhou a resposta, com ressalvas. "Espero que, em breve, seja um país democrático, mas, por outro lado, seria errado esquecer que Cuba fez avanços em termos de saúde pública", afirmou o senador, que se autodenomina socialista, uma colocação que pode não cair bem em Miami, onde moram boa parte dos cubanos anticastristas exilados.

Quanto a Porto Rico, Clinton e Sanders disseram que, se vencerem a eleição, ajudarão o estado livre associado dos Estados Unidos, mergulhado numa enorme dívida de 70 bilhões de dólares.

Clinton e Trump, favoritos

Como nas edições anteriores, neste oitavo debate democrata os candidatos se chocaram em temas delicados, como a relação de Clinton com Wall Street, o financiamento de campanhas, o sistema de saúde e a mudança climática.

Sanders chegou ao debate favorecido pela inesperada vitória nas primárias de terça em Michigan.

Sua equipe acredita que se Sanders venceu em Michigan, também conseguirá fazê-lo em estados parecidos ou vizinhos, como Ohio, Illinois e Missouri, que votarão nas primárias da próxima semana, junto com a Flórida.

Mas a equipe de Hillary assinala que a indicação é conquistada acumulando delegados, e não vitórias simbólicas.

Com 13 triunfos em 22 primárias, Clinton conta com mais da metade dos delegados necessários para conseguir a indicação na convenção do partido na Filadélfia em julho.

No campo republicano, Donald Trump confirmou sua posição de favorito nas primárias de seu partido com uma tripla vitória na terça (Mississippi, Michigan e Havaí), que representou um duro golpe para as forças "antiTrump", que congregam altas figuras do Partido Republicano e dedicam milhões de dólares à propaganda.

Democratas e republicanos realizam novas prévias neste sábado (20) para as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Bernie Sanders e Hillary Clinton, do Partido Democrata, se enfrentam em Nevada, enquanto Donald Trump, Ted Cruz e Marco Rubio, do Partido Republicado, participam de primária na Carolina do Sul.

Pelos democratas, Sanders passou o dia antes do caucus em Elko e Reno. Clinton também já havia passado pelas cidades, consideradas importantes para a corrida eleitoral. Pesquisa recente da CNN/ORC mostra que 48% dos eleitores de Nevada apoiam Hillary Clinton, enquanto 47% apoiam Bernie Sanders. As primárias começam às 11h, no horário local.

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A primeira prévia do Partido Republicano no Sul dos Estados Unidos acontece hoje na Carolina do Sul. Durante sua campanha na região, Donald Trump voltou a chamar atenção ao pedir para que os eleitores boicotem a Apple até que a companhia aceite ajudar o FBI, disponibilizando o acesso às informações do celular de um dos atiradores do atentado de San Bernardino, na Califórnia.

De acordo com pesquisa do Wall Street Journal/NBC News/Marist, Trump tem 28%, Ted Cruz 23%, Marco Rubio 15% e Jeb Bush 13%. As prévias republicanas começam às 12h, no horário local. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton se apresentou como herdeira de Barack Obama no debate democrata realizado na noite de quinta-feira (11) e acusou seu adversário Bernie Sanders de fazer críticas ao presidente semelhantes às realizadas pela oposição republicana. A ex-secretária de Estado também levantou dúvidas sobre o financiamento de algumas das propostas do senador, como a adoção de assistência médica universal nos EUA. "As contas não fecham", afirmou.

Em vários momentos do debate, a ex-secretária de Estado de Obama tentou se vincular ao presidente negro que mantém elevada aprovação dentro de seu partido. Hillary defendeu a continuidade e ampliação do Obamacare e sustentou que a proposta de Sanders para a saúde colocaria em risco uma das principais bandeiras da gestão democrata. "Um de nós disputou contra Barack Obama e não fui eu", declarou o senador, lembrando a pré-candidatura de Hillary à Casa Branca em 2008.

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Perguntado se estaria impedindo a conquista da presidência dos EUA por uma mulher, Sanders respondeu que sua eventual eleição também teria significado histórico. "Alguém com a minha trajetória, alguém com as minhas visões, alguém que passou toda sua vida atacando os interesses do grande poder econômico, eu acredito que uma vitória de Sanders seria uma conquista histórica", declarou. O senador seria o primeiro presidente americano a se declarar socialista e o primeiro nascido em uma família judia.

"Eu não estou pedindo para as pessoas me apoiarem porque eu sou uma mulher", retrucou Hillary. "Eu estou pedindo para as pessoas me apoiarem porque creio que sou a pessoa mais qualificada, experiente e pronta para ser presidente e comandante-em-chefe."

Obama é um presidente popular entre os democratas, muitos dos quais defendem a manutenção das políticas implementadas por seu governo. Ao defendê-lo, Hillary tentou se alinhar com esses eleitores e garantir a vantagem que tem em relação a Sanders na população negra. Os afro-americanos representam quase 30% da população da Carolina do Sul, que realizará prévias democratas no dia 27. A média das recentes pesquisas de opinião calculada pelo site RealClearPolitics coloca Hillary na liderança no Estado com 62% das intenções de voto, comparados a 33% do senador por Vermont.

No debate, a ex-secretária de Estado lembrou que Sanders chamou Obama de "fraco" e "decepcionante" em 2011. O senador disse que apoiou as políticas do presidente em seus votos como parlamentar.

Na política externa, Sanders questionou a capacidade de julgamento de Hillary em razão do voto que a então senadora deu em 2002 a favor do início da Guerra do Iraque -à qual ele e Obama se opuseram. "Eu não acredito que um voto dado em 2002 é um plano para derrotar o ISIS em 2016", respondeu Hillary, em referência ao Estado Islâmico. A ex-secretária defendeu sua habilidade em tomar decisões lembrando da recomendação que deu a Obama para autorizar a operação de captura de Osama Bin Laden, em 2011. "Aquela foi uma decisão muito difícil", lembrou. "Eu sugeri que nós avançássemos."

Sanders criticou as ações americanas em favor de mudanças de regime no Oriente Médio. O senador criticou especificamente a derrubada do ditador Muammar Gaddafi na Líbia, articulada pelos EUA e a então secretária de Estado Hillary Clinton e países aliados. "Isso abriu um vácuo político. O ISIS entrou e agora ocupa território significativo na Líbia."

O mais forte ataque aos republicanos partiu de Hillary, que mirou em Donald Trump e sua proposta de barrar a entrada de muçulmanos nos EUA. Segundo ela, a retórica anti-islâmica do líder das pesquisas republicanas é uma ameaça à segurança do país, na medida em que reduz as possibilidades de cooperação com essa comunidade no combate ao terrorismo. "Você não pode dizer para nações muçulmanas que você quer que eles sejam parte de uma coalizão quando você tem um candidato à presidência dos Estados Unidos que insulta sua religião."

Os pré-candidatos do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos realizaram um evento na noite desta segunda-feira (26), durante um fórum da rede CNN em Des Moines, uma semana antes do caucus em Iowa. A ex-secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, prometeu trabalhar com a oposição republicana para conseguir progressos, se eleita. "Eu quero começar a partir da crença de que podemos encontrar um território comum", afirmou ela.

Além disso, Hillary também buscou se apresentar como uma candidata já testada, lembrando que os eleitores estarão elegendo o comandante-em-chefe do país. Ela disse que tem sido atacada há anos, mas isso não significou nada. "É preciso ter alguém que já foi provado, é um combatente experimentado", argumentou.

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Já o senador Bernie Sanders defendeu um governo mais participante, dizendo que os problemas dos EUA são tão grandes que é preciso trazer de volta o que qualificou como "a era do governo grande". "Nós não podemos continuar a ter um governo dominado pela classe dos bilionários", disse o senador por Vermont.

O fórum em Des Moines foi a última chance de os eleitores questionarem a dupla e também o ex-governador de Maryland Martin O'Malley, antes da votação em Iowa. Os pré-candidatos foram questionados sobre vários temas, de política agrícola a meio ambiente, passando pela elegibilidade deles. O'Malley aparece em um distante terceiro lugar nas pesquisas, mas disse que não está retirando seu nome da disputa. Ele disse que é o único do trio que tem um histórico de "unir as pessoas", não de dividi-las.

Sanders defendeu sua posição sobre restrições à venda de armas. Este é um dos raros assuntos em que Hillary está à esquerda do rival. O senador apoiou legislação que deu aos fabricantes de armas imunidade em processos, caso seus produtos acabem matando alguém. Ele disse na segunda-feira que avaliaria o tema novamente, mas sustentou que tentava proteger as pequenas lojas de armas que podem ter acabado inadvertidamente vendendo armas que acabaram usadas em um homicídio.

Na política externa, Hillary disse que seu voto a favor da guerra no Iraque em 2002 foi um erro, mas que ela se saiu bem em muitas outras decisões e que foi convidada a ser secretária de Estado pois o presidente Barack Obama confiava em seus julgamentos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A pré-candidata do Partido Democrata à presidência dos EUA Hillary Clinton usou o debate realizado na noite deste sábado para criticar os candidatos republicanos, que ela deve enfrentar na próxima eleição geral. O maior alvo das críticas foi o candidato republicano líder nas pesquisas, Donald Trump, citado por ela em diversas ocasiões durante o debate, que teve duração de duas horas. Hillary acusou Trump de incitar o sentimento contrário aos Estados Unidos em países muçulmanos, cuja cooperação, segundo ela, é necessária no combate ao terrorismo.

Em primeiro lugar nas pesquisas entre os democratas, Hillary deu pouco espaço quando seu principal concorrente no partido, o senador Bernie Sanders, sugeriu que ela poderia rapidamente enviar militares norte-americanos a locais de conflito no Oriente Médio. Sanders também a acusou de ser muito ligada ao mercado financeiro e às empresas de Wall Street.

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Nos últimos dias, as acusações entre Sanders e Hillary Clinton sobre o uso indevido de dados de eleitores controlados pelo Comitê Nacional Democrata. Recentemente, Sanders demitiu um assessor que usou uma falha temporária para acessar informações da campanha de Clinton. Questionado pelo moderador do debate, Sanders se desculpou à Hillary pelo ocorrido e afirmou que "esse não é o tipo de campanha que fazermos". Em resposta, Hillary disse que "é hora de ir em frente, porque não sabemos o quanto os cidadãos americanos estão interessados nesse assunto".

A apenas mais um debate antes das prévias, marcadas para 1º de fevereiro, Sanders e o terceiro candidato democrata, o ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, precisavam de um bom desempenho para tomar a liderança, mantida por Hillary Clinton desde o início da campanha.

Até o momento, os debates não deram a Sanders qualquer avanço nas pesquisas. De fato, ele tem perdido espaço desde o início da campanha. No primeiro debate, realizado no dia 13 de outubro, Sanders estava 18 pontos atrás de Hillary nas pesquisas do Real Clear Politics. Um mês depois, no segundo debate, a diferença entre os dois candidatos era de 21 pontos. Antes do debate realizado ontem, Sanders estava 25 pontos atrás nas pesquisas.

Por outro lado, as diferenças entre a posição dos dois candidatos ficaram mais claras no último debate. Sanders e Hillary divergiram sobre como lidar com a crise na Síria, onde os Estados Unidos e aliados na região lutam contra o presidente Bashar al-Assad e o Estado Islâmico. Sanders defende que os EUA devem focar exclusivamente nos esforços contra os terroristas, enquanto Hillary afirma que além da luta contra os terroristas, é necessária a remoção de Assad. Fonte: Dow Jones Newswires.

O vice-presidente Joe Biden mal havia pronunciado as palavras "não serei candidato" quando as principais campanhas de candidatos Democratas começaram a lutar para atrair sua rede de apoiadores, os quais abruptamente se viram sem um favorito para a disputa em 2016.

O ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, começou a enviar emails para doadores de campanha pro-Biden, dando a eles seu número de telefone celular pessoal. Os representantes de campanha de Hillary Clinton passaram a desenhar os possíveis papeis que eventos de arrecadação de recursos de Biden poderiam ter na campanha dela. E a campanha de Bernie Sanders correu para recrutar ex-assessores que estavam tentando há meses convencer o vice-presidente a se candidatar.

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Enquanto alguns nomes leais a Biden já se uniram a novos candidatos, muitos dizem que ainda há algo de nebuloso na decisão do vice-presidente e que não estão prontos ainda para se comprometer com outras campanhas. Alguns têm refletido sobre a possibilidade de formação de coalizões que maximizem sua importância para as campanhas que os têm cortejado. Muitos ainda enfrentam um dilema: serão eles capazes de se comprometer de coração e alma com um novo candidato?

Jon Cooper, que foi o chefe de finanças para o projeto pró-Biden, disse que ele ouviu representantes das campanhas de Clinton, O'Malley e Sanders um dia depois de Biden anunciar que não concorreria. "Seria interessante se eu me sentisse empolgado com algum candidato, mas no momento não tenho sentido isso", declarou. "Gosto de muita coisa em Bernie Sanders e Hillary Clinton, mas a questão é se vou me sentir empolgado o suficiente para dedicar tempo e energia durante as primárias", disse.

Muitos apoiadores de Biden disseram que iriam apoiar o eventual candidato dos Democratas nas eleições, mas, por agora, se pergunta se eles irão ou não decidir por apoiar algum dos concorrentes nas primárias.

Além de nomes experientes, a coalizão pró-Biden tem informações de campanha valiosas. São listas de eleitores e uma coleção de endereços de e-mail que outras campanhas gostariam de ter. O destino das listas, porém, será decidido pelo vice-presidente, segundo Will Pierce, diretor executivo do projeto Biden.

Depois de encontros com representantes de Sanders, Clinton e O'Malley, Pierce disse que ele e vários outros membros da campanha pró-Biden poderiam ir trabalhar para uma mesma campanha, mas ele não disse qual seria. Fonte: Associated Press.

Exercendo o primeiro mandato como prefeito de Salvador, capital da Bahia, Antônio Carlos Magalhães Neto vem se mostrando uma grata surpresa como gestor público. Sendo considerado o melhor prefeito do Brasil nas sondagens realizadas sobre os gestores das principais capitais do país. Eleito em 2012 contra o PT, ACM Neto foi um sopro de renovação no combalido Democratas. 

Herdeiro político de uma das figuras mais importantes da Bahia, o ex-senador Antônio Carlos Magalhães, ACM Neto aprendeu com o avô a defender os interesses do seu estado. Isso foi se mostrando evidente ao longos dos anos que foi deputado federal. E agora tem uma imagem bastante consolidada na política brasileira.

Com a morte do ex-governador Eduardo Campos, que até então era a maior liderança política do Nordeste, o prefeito de Salvador tem ocupado o espaço deixado pelo líder socialista que governou Pernambuco por sete anos e três meses. Pelos próximos anos, tudo que disser respeito ao Nordeste passará pelo crivo de ACM Neto, que caminha para uma reeleição consagradora nas urnas em 2016.

Em caso de vitória no ano que vem, Neto se torna candidato natural ao posto de governador da Bahia, e caso alcance o objetivo, terá um respaldo ainda maior. Aos 36 anos, não existe em nenhum dos nove estados nordestinos algum político com tamanha capacidade política que o prefeito soteropolitano.

Se nenhum fato abrupto ocorrer, como aconteceu com o seu tio Luis Eduardo Magalhães, que tinha tudo para ser um dos mais brilhantes políticos do Nordeste e faleceu aos 43 anos de idade, nem com Eduardo Campos que morreu aos 49, ACM Neto tem tudo pra pleitear uma presidência da República num futuro não muito distante.

Aliança - O ex-governador João Lyra Neto (PSB) afirmou a uma rádio de Caruaru que seu grupo político pode fazer uma composição com o deputado estadual Tony Gel (PMDB). Caso a aliança se concretize, a deputada Raquel Lyra (PSB) encabeçaria a chapa tendo como vice-prefeito o empresário Tonynho Rodrigues (PMDB), filho de Tony e Miriam Lacerda.

Reconduzido - O deputado federal Mendonça Filho foi reconduzido ontem ao posto de presidente estadual do Democratas. Mendonça terá a missão de comandar o partido na preparação para as eleições de 2016. Além disso precisará descascar o abacaxi chamado Priscila Krause, que sonha acordada com a possibilidade de disputar a prefeitura do Recife em faixa própria ou ser vice de Jarbas Vasconcelos caso ele seja candidato. Mendonça prefere seguir com a reeleição do prefeito Geraldo Julio.

Insatisfeito - Circulam rumores que o deputado federal Daniel Coelho não ficou satisfeito com a filiação de Izabel Urquiza ao PSDB. É que a executiva estadual definiu que os políticos mais votados de cada município ficariam responsáveis pela coordenação do partido na cidade. Daniel foi o mais votado do PSDB em Olinda e não foi ouvido como queria no episódio da ida de Izabel para a legenda. De todo modo, o tucano posou para uma foto ao lado de Izabel no anúncio da sua filiação.

CPMF - Os prefeitos pernambucanos irão pressionar o governador Paulo Câmara e a bancada dos 25 deputados federais e dos três senadores de Pernambuco para aprovarem a CPMF no Congresso Nacional. Os gestores estão de pires na mão e querem, a todo custo, encontrar uma saída que alivie a situação financeira dos municípios. A CPMF virou a tábua de salvação deles.

RÁPIDAS

Responsabilidade - O deputado Aluisio Lessa (PSB) foi à tribuna da Alepe na última quarta-feira para questionar o prefeito de Ribeirão Romeu Jacobina (PR) pelo atraso no salário dos servidores do município. Lessa também sugeriu que o Tribunal de Contas do Estado realize um auditoria nas contas do município.

Orientação - O ex-presidente Lula orientou a presidente Dilma Rousseff a determinar tarefas para o vice-presidente Michel Temer. Se sentindo parte do governo, Temer, na ótica de Lula, ficaria impossibilitado de articular a saída de Dilma Rousseff com o congresso nacional e o empresariado brasileiro.

Inocente quer saber - O prefeito Edson Vieira tem culpa no cartório na denúncia realizada pela oposição de Santa Cruz do Capibaribe? 

Nesta sexta-feira (20), o líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho criticou o anúncio da presidente Dilma Rousseff sobre o novo texto que estipula o reajuste da tabela do Imposto de Renda em 4,5% será enviado ao Congresso. De acordo com o parlamentar, o reajuste é um “prêmio de consolação”.

“Dilma agora oferece um prêmio de consolação após o Brasil inteiro sofrer com dois meses sem reajuste da tabela, pois sabe que o veto que impôs ao reajuste em 6,5% vai cair no Congresso Nacional”, afirmou Mendonça, segundo informações da assessoria de imprensa.

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O líder democrata ainda apontou que a inclusão do veto na pauta do Congresso é prioridade da oposição e conta com o apoio de parlamentares da base governista. “Vamos incluir o veto na pauta e depois derrubá-lo. Caso não entre, o brasileiro vai ficar três meses sem correção de uma tabela que já acumula uma defasagem de mais de 60%”, lembrou.

O democrata é autor da emenda aprovada em ampla maioria em dezembro de 2014 que reajustava a tabela em 6,5%, valor calculado de acordo com a inflação para 2014.

O líder dos democratas na Câmara dos deputados, Mendonça Filho (PE), durante discurso no plenário acusou a presidente Dilma Rousseff de trair os trabalhadores e de trair os trabalhadores ao desmentir suas promessas de campanha com medidas que afetam diretamente o poder de compra do povo. Ainda segundo o parlamentar diante das mentiras que fizeram despencar a popularidade da presidente, o personagem infantil Pinóquio representa o mascote do Palácio do Planalto.

“Em 28 anos de vida pública, nunca vi um governo mentir tanto. Diante disso, tive que recorrer ao personagem infantil Pinóquio, personagem que simboliza claramente as mentiras do Palácio do Planalto. Dilma traiu a classe trabalhadora. A queda na sua popularidade mostra o divórcio entre o povo e Dilma Rousseff”, afirmou o líder democrata, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Diante da afirmação, Mendonça Filho listou as mentiras proferidas pela petista na campanha. “Dilma prometeu que não haveria tarifaço e aumentou duas vezes a conta de luz e a gasolina. Prometeu que não cortaria direitos trabalhistas e reduziu o acesso ao seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão por morte e abono salarial. Acusou Aécio de plantar juros para colher inflação e já aumentou os juros três vezes. E como está se colhendo inflação!”, ponderou o parlamentar.

 

 

As críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) não cessão. Durante a manhã desta terça-feira (27), a senadora Marta Suplicy se posicionou, afirmando que a falta de transparência acarretou sucessivos erros. Já no início da noite, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) alfinetou a petista, dizendo que a petista deseja combater a crise com retórica. Segundo o democrata, a única orientação dada pela presidente ao seu ministério é seguir a orientação de seu marqueteiro João Santana e travar uma “guerra da comunicação” com os fatos.

“Dilma estabelece a enganação como método de governo. Prometeu uma coisa na campanha, fez o inverso assim que assumiu, mandou a conta do descalabro econômico para a classe média e ainda tem a coragem de ir a público pregar diante de seus ministros a continuação da guerra de comunicação. Ela quer combater a crise com a retórica”, lamentou Mendonça Filho, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Ainda de acordo com o líder dos democratas, a afirmação de Dilma que as medidas adotadas pelo Ministério da Fazenda são de "caráter corretivo", é uma confissão de que houve falhas econômicas em seu governo. “Se é caráter corretivo é para se corrigir algo que falhou e ainda precisa ser corrigido. A agenda de maldades não cessou e certamente essas medidas econômicas de reequilíbrio fiscal que foram anunciadas de forma "gradual" não afetarão o patrimonialismo político de seu governo, e sim, o contribuinte", afirmou.

 

 

No início de fevereiro - período da nova legislatura, os Democratas articulam pautas para exigir explicações da presidente Dilma e do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, sobre apagão. Os requerimentos devem partir do líder do partido na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), e do senador eleito Ronaldo Caiado (GO).

A pauta visa debater a crise energética e o aumento das tarifas no país que deve chegar a 40% no acumulado, deve incluir o apagão do serviço elétrico em oito estados e no DF durante a tarde desta segunda-feira (19). Além disso, os parlamentares também apresentarão convites ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, e ao diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp.

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“Precisamos cobrar providências imediatas para reparar os efeitos que a desestruturação, o desmonte e aparelhamento político no setor elétrico têm produzido. Com apenas 19 dias do segundo Governo Dilma já sofremos o primeiro apagão. Precisamos de explicações mais claras do que apenas alegar ‘razões operacionais’ como fez o ONS", defendeu Mendonça segundo informações da assessoria de imprensa.

O senador Ronaldo Caiado criticou Dilma, quando a atual presidente, em 2013, afirmou que a haveria desconto. "O setor energético não aguentou a barbeiragem de Dilma em 2013, quando a presidente usou a rede de rádio e TV para anunciar um ‘desconto’ fantasioso. Agora ela tem o dever de vir a público fazer o mesmo e esclarecer a real situação do setor energético. O que aconteceu nesta segunda foi muito mais do que apagão, foi racionamento mesmo”, afirmou.

O suspense sobre o rumo a ser seguido pela deputada Priscila Krause (DEM) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) permanece entre os bastidores. Mas a deputada terá que decidir, em breve, se ocupa a bancada de oposição ou vai apoiar a base governista. Sua postura de independência não poderá seguir por muito tempo, pois o regimento interno do legislativo estadual não permite que ela participe de um grupo de forma isolada. 

“Estou analisando o regimento, mas tenho um passado político e vou brigar lá dentro por isso. Não vou comprometer a minha credibilidade e reputação por um rótulo pré-colocado. Os posicionamentos políticos são maiores do que isso”, afirmou a parlamentar.

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Priscila Krause integrou a bancada de oposição na Câmara de vereadores do Recife. No entanto, durante a campanha política, o partido Democratas foi aliado ao governo, apoiando a candidatura de Paulo Câmara para o Executivo. Mesmo com a decisão da legenda, a vereadora decidiu se manter neutra, adotando posicionamento de independência, inclusive sem participação no guia eleitoral. 

Tal postura adotada pela parlamentar durante o período eleitoral e a oposição que ela fez ao governo na Câmara despertou interesse da nova bancada de oposição da Alepe, que está confiante quanto à incorporação da deputada ao grupo. “Não temos dúvida que ela vai cumprir o seu papel de oposição. Ela já dá claros sinais que marchará com a oposição”, ressaltou Silvio Costa Filho.

 

Nesta sexta-feira (12), a liderança dos Democratas na Câmara dos Deputados protocolou um ofício, direcionado ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, solicitando imediatamente à Polícia Federal proteção a gerente da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca. Além disso, o líder do partido, Medonça Filho (PE) pediu a demissão da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, devido à comissão diante das denúncias que chegaram ao seu conhecimento.

"Os integrantes da diretoria não têm a menor condição de permanecer, a começar pela presidente Graça Foster. Diante dessas graves denúncias com provas publicadas no Valor (jornal) o mínimo a fazer é substituir toda a cúpula da empresa em nome da preservação da empresa destroçada pelo governo do PT. Graça Foster se omitiu, o que é inadmissível", afirmou o líder Mendonça Filho, segundo informações da assessoria de imprensa. O líder do partido disse ainda que a nova CPMI que deve ser instalada no início da próxima legislatura terá como um das primeiras providências o depoimento de Venina da Fonseca.

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De acordo com os Democratas, Venina se tornou testemunha chave da Operação Lava Jato após revelar em reportagem do Valor Econômico que ela mesmo vem denunciando internamente o esquema de corrupção para a atual presidente Graça Foster. 

Já o líder da oposição do Congresso Nacional, Ronaldo Caiado (Democratas-GO), acredita que as novas revelações são a prova cabal do envolvimento de Graça Foster. "É inconcebível que Graça Foster e as outras diretorias permaneçam na Petrobras para ocultar esse esqueleto e a Justiça não tenha decretado a prisão dos envolvidos. É um caso claro de ocultação de provas e a jurisprudência para mandar prender todos os citados", disse o parlamentar que desde novembro, quando foi deflagrada a sétima fase da Operação Lava Jato, vem defendendo a substituição da diretoria.

Com informações da assessoria de imprensa

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