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Os candidatos a prefeito do Recife iniciam a última semana de campanha participando de uma sabatina feita por empresários que compõem a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). Participam João Paulo (PT), Geraldo Júlio (PSB), Daniel Coelho (PSDB), Carlos Augusto Costa (PV), Edilson Silva (PSOL) e Priscila Krause (DEM) cada um em uma hora diferente definida por sorteio prévio. 

Ações voltadas para a indústria, infraestrutura, mobilidade urbana, o meio ambiente e políticas sociais vão nortear os questionamentos dirigidos aos postulantes. A primeira a ser sabatinada será Priscila, às 8h30; depois João, às 11h; Carlos, ao meio-dia; Geraldo, às 15h30; e Daniel, às 16h30. Edilson Silva não divulgou agenda até o fechamento desta matéria. 

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Além disso, Carlos Augusto também se reúne com empresários da construção civil, às 14h, e é entrevistado pela Rádio Transamérica às 20h. Daniel palestra às 9h no Colégio Madre de Deus, concede entrevista às 11h40 à TV Jornal e à noite, 19h, grava para o guia. 

O prefeito e candidato à reeleição tem uma outra agenda às 20h com o candidato e vereador Marco Aurélio. Enquanto João participa de uma minicarreata no Ibura às 15h, debate ações voltadas para as crianças e os adolescentes, no comitê, às 18h30 e também concede entrevista para a Transamérica, às 21h. 

Já a democrata Priscila Krause (DEM) se reúne com o Sindicato dos Despachantes às 11h30 e concede entrevista à CBN às 15h. Os postulantes Simone Fontana (PSTU) e Pantaleão não divulgaram agenda.

 

O candidato à Prefeitura do Recife Edilson Silva (Psol) também comentou a pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio. No balanço, o prefeiturável aparece na quinta posição com 2% das intenções. Há uma semana, ele tinha 1% da preferência e em agosto 0,8%. 

Apesar de ter crescido durante a campanha, o psolista declarou que a disputa no Recife foi marcada pela ausência de debates. “Consequência direta da contrarreforma eleitoral aprovada por Eduardo Cunha. O Psol saiu diretamente prejudicado”, lamentou. 

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O candidato também disse que acredita que tem um desempenho maior do que os detectados nas pesquisas. “E, por isso, estamos procurando fazer o debate político, intensificando nossa presença nas ruas e nas redes sociais”, afirmou.

Em recente entrevista ao Portal LeiaJá, Edilson disse que o tempo reduzido no guia eleitoral era um “massacre”. “É um desrespeito, porém, apesar disso, avançamos e nos apresentamos como uma alternativa real para o debate”, chegou a dizer. 

Apesar de acreditar que o guia eleitoral interfere durante a campanha, a pesquisa do IPMN também mostrou a forte rejeição dos recifenses ao guia eleitoral de candidatos a prefeito: 60% disseram que não assistem ou não pretendem assistir ao guia. No segundo balanço, o número era de 50,6%. A classe menos interessada em assistir ao guia são as mulheres (61%). 

A estabilidade das intenções de votos dos recifenses entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) não se repete integralmente quando a amostra afere o sentimento do eleitorado. Desta vez, a pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela que o medo do retorno do candidato João Paulo (PT) ao comando da Prefeitura é levemente mais acentuado do que nos últimos estudos. Segundo os dados, 21% dos indagados pela amostragem na capital pernambucana temem uma nova gestão do petista. 

O segundo mais temido pelos que responderam ao IPMN é o prefeito e postulante à reeleição Geraldo Julio (PSB) com 14%, seguido de Pantaleão (PCO) com 6% e Daniel Coelho (PSDB) com 4%. Os que menos a população tem medo são Edilson Silva (PSOL) e Priscila Krause (DEM) citados por 2% cada, além de Simone Fontana (PSTU) e Carlos Augusto (PV) com 1% cada. Os que não temem a administração de nenhum dos oito candidatos somam 45%. 

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Em contrapartida, João também aparece  entre os mais admirados, confiáveis e indicados como a opção para “construir um futuro melhor" para o Recife, perdendo apenas para Geraldo que lidera todos os itens. 

No quesito admiração, o pessebista tem 30% e o petista 23%. Já Daniel 10% e Priscila 3%. Edilson e Carlos tem 1% cada. Vinte e nove por centro, entretanto, não admira nenhum dos postulantes.

Sobre em quem mais confiam, 30% da parcela do eleitorado que participou da pesquisa optou por Geraldo e 24% por João. O tucano é confiável para 11%, a democrata 2%, o psolista e o verde por 1% cada. Os que não admiram nenhum destes também são 29%.

Quanto à indicação de quem pode "construir um futuro melhor" para o Recife, Geraldo é mencionado por 33% e o ex-prefeito surge com 25%. Daniel Coelho seria a solução para 12% dos entrevistados e Priscila para 3%. Já Edilson é considerado por 2% e Carlos 1%. Para 18% nenhum dos oito garantem um futuro melhor para a capital.

O quadro destes três sentimentos repete a liderança de Geraldo verificada há uma semana. Enquanto na primeira rodada de pesquisas, João e o atual prefeito dividiam a preferência dos eleitores. 

O Instituto foi a campo nos dias 21 e 22 de setembro para ouvir 816 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 18 de setembro no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-06424/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

A oito dias do pleito eleitoral o cenário da disputa no Recife é estável. Ao menos é o que indica uma nova aferição das intenções de votos feita pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, onde o prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) aparece com 33% da preferência e João Paulo (PT) 25%.  

A diferença numérica entre os dois postulantes, que polarizam a corrida, oscilou pouco mais de um ponto percentual se comparados os dados do último levantamento, divulgado no dia 17. Naquele momento, o pessebista tinha 34,2% dos entrevistados a seu favor enquanto o ex-prefeito 24,8%. Um quadro mais consolidado do que na primeira rodada de pesquisa, divulgada em 29 de agosto, quando ambos estavam tecnicamente empatados com o petista tendo 27,7% das intenções e Geraldo 25,3%.

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“Temos oito dias de campanha e não podemos descartar, de modo algum, o primeiro turno em virtude do quadro de estabilidade, mas vai ficar para a última hora esta comprovação da nossa afirmação. Até porque, precisamos de outro levantamento para observar até onde Geraldo recuperou a popularidade e João Paulo declinou”, salienta o coordenador da pesquisa e cientista político, Adriano Oliveira. 

O levantamento do IPMN traz também Daniel Coelho (PSDB) com 12% das intenções de votos. No último estudo, ele tinha a preferência de 10,4% do eleitorado pesquisado e em agosto 5,9%. Já a candidata Priscila Krause (DEM), com 3% desta vez, no dia 17 tinha 4,4% e em agosto estava tecnicamente empatada com Daniel, configurando 3,5% do apoio dos eleitores que responderam a amostra. 

O psolista Edilson Silva configura a quinta posição, com 2% das intenções. Há uma semana, ele tinha 1% da preferência e em agosto 0,8%. O candidato Carlos Augusto (PV), que não havia pontuado ainda, desta vez aparece com 1% de apoiadores enquanto Pantalão (PCO) e Simone Fontana (PSTU) não atingiram um ponto percentual. Os brancos e nulos, neste quesito, somaram 21% e os que não souberam responder são 4%. 

Fazendo o cruzamento dos dados e apontando os votos válidos, Geraldo Julio teria a primeira colocação, caso a eleição fosse hoje, com 43% e João o segundo com 33%. Já Daniel Coelho viria a ter 16% da preferência e Priscila 4%. Edilson Silva apareceria com 2%, Carlos Augusto, Pantaleão e Simone com 1% cada.

Considerando os dados, Oliveira pontuou que a eleição do próximo dia 2 ainda é uma “incógnita”.  “Se Geraldo der uma subida de oito pontos na próxima pesquisa eu posso afirmar que ele deve sim vencer no primeiro turno. Afinal, a possibilidade de João Paulo recuperar a popularidade é remota e não posso dizer que Daniel cresceu ou Geraldo decresceu, eles tiveram uma variação na margem de erro”, ponderou. 

Sob a ótica do estudioso, as armas dos candidatos para esta reta final são o guia eleitoral e a atuação da chapa proporcional. “Esta última semana o que vai definir bem a cabeça do eleitor é a comunicação e o exercito de vereadores. Isso pode sim fazer a diferença”, disse. 

Espontânea 

Ao aferir a preferência da população a partir da pesquisa espontânea, quando os próprios entrevistados dizem em quem pretendem votar, o quadro repete Geraldo na liderança numérica, com 32% de citação entres os que responderam ao IPMN enquanto João Paulo vem com 24%.  

O tucano Daniel Coelho é mencionado por 11% da amostragem de recifenses. Já a democrata, conquistou 2% da preferência espontaneamente. Edilson Silva e Carlos Augusto foram citados por 1% do eleitorado cada. Os que não votariam em nenhum deles somam 21% e os que não souberam responder configuraram 9%. 

O Instituto foi a campo nos dias 21 e 22 de setembro para ouvir 816 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 18 de setembro no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-06424/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 3,5 pontos percentuais.

Durante o debate na Faculdade Joaquim Nabuco (FJN), na noite desta quinta-feira (22), o candidato a prefeito da Capital pernambucana Edilson Silva (Psol) não poupou críticas ao Governo Temer utilizando o termo “golpista”. Ele afirmou que, quem for eleito prefeito da cidade, terá que enfrentar “a fúria do Governo Federal”. O evento aconteceu no auditório da Instituição, localizado na Avenida Guararapes, no Centro do Recife.

“O governo golpista está reduzindo as verbas na saúde e na educação. Devemos ter cuidado porque precisamos cuidar da saúde das pessoas e não da doença. A mercantilização da saúde exige que fiquemos doente para que gastemos dinheiro com remédios. Na prefeitura, temos recursos para cuidar bem da prevenção e não permitir isso. Também queremos municipalizar o saneamento na cidade”, declarou.

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O candidato também prometeu, caso eleito, criar um Observatório da Violência. “Que irá atuar na prevenção da criminalidade apontando para os locais onde mais acontece violência. Será se caráter permanente na cidade”, disse.

O candidato à Prefeito do Recife Edilson Silva (Psol), em entrevista ao Portal LeiaJá, comentou a sua opinião sobre a vinda de Lula ao Recife, nesta quinta-feira (20). Para ele, o ato pode ser positiva ou negativa dependendo do viés seguido. “Me parece, que pode fortalecer de um lado a candidatura de João Paulo para aqueles que possuem uma identidade com ele. No entanto, a forte oposição que se tem ao Partido dos Trabalhadores (PT) pode atrapalhar. Fica na base do achismo podendo fortalecer ou não”, declarou. 

Sobre a eleição municipal, o candidato afirmou que está entusiasmado com a reta final da campanha eleitoral, embora possua pouco tempo no guia eleitoral. “Esse tempo reduzido é um massacre, um desrespeito, porém, apesar disso, avançamos e nos apresentamos como uma alternativa real para o debate”, afirmou. 

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Edilson é deputado estadual pela sigla e já concorreu ao Governo em 2006 e 2010 e à gestão municipal, em 2008. É natural do Rio de Janeiro e militante da legenda desde 2005. Desde o início de seu mandato, o parlamentar afirmou que estaria em busca dos direitos urbanos, das mulheres, da população LGBT, negra e das pessoas da periferia. Para as eleições de 2016, o parlamentar tem como vice a professora Luciana Cavalcanti (PSOL). 

Lula no Recife

Em ato, na capital de Pernambuco, o ex-presidente Lula disse que é mais honesto do que os membros do Ministério Público, o juiz Sérgio Moro e da Polícia Federal (PF). Segundo o petista, “eles fizeram concurso, mas não foram escolhidos para deuses”. Em discurso, na Praça do Diário, no centro da Capital, Lula pediu respeito e que o país “volte a normalidade”. 

“Aprendi com uma mulher analfabeta de Garanhuns que respeito é bom, a gente gosta de dar e receber. Não posso admitir que alguns meninos do Ministério Público passem dois anos cutucando a minha vida e depois façam um show de pirotecnia, com o dinheiro público. Enquanto eles têm convicção eu tenho uma história. Quero apenas ser respeitado. É preciso que este país volte a normalidade”, disse. A concentração, para a chegada do ex-presidente, aconteceu na Câmara Municipal dos Vereadores. 

O Recife será palco, nesta terça-feira (20), da quinta edição do Desafio Intermodal (DIM), que compara diferentes tipos de deslocamentos urbanos em horário de pico com o intuito de fazer com que as pessoas repensem a mobilidade da capital pernambucana. Desta vez, entretanto, quem vai protagonizar o desafio são os candidatos a prefeito. Eles vão sair Marco Zero, no Bairro do Recife, às 18h, até a Praça de Casa Forte, na Zona Norte.

O desafio é uma iniciativa da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), o Observatório do Recife e o Direitos Urbanos. Os candidatos tiveram seus modais sorteados pela organização do evento, dividindo a participação com outros voluntários para a ação.

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De acordo com a organização, Carlos Augusto (PV) vai fazer o percurso de carro de passeio; Daniel Coelho (PSDB) a pé;  Edilson Silva (PSOL) de bicicleta; João Paulo (PT) de táxi; Priscila Krause (DEM) de Uber e Simone Fontana (PSTU) de ônibus. O prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) e Pantaleão (PCO) não aceitaram o convite para participar do desafio.

No mesmo horário, o socialista vai participar de uma caminhada na Comunidade do Bode, no Pina.

Veja a agenda dos candidatos durante todo o dia:

Geraldo Julio

12h – Concede entrevista ao NETV 1ª Edição, na TV Globo

18h – Caminhada na comunidade do Bode, no Pina

20h30 – Participa de ato do candidato a vereador Vânio

João Paulo

06h – Gravação do Guia Eleitoral

9h – Visita ao Mercado e Comércio de Água Fria com o candidato a vereador Antônio Luiz Neto

Ponto de Encontro: Em frente ao Mercado de Água Fria | Avenida Beberibe – Água Fria.

17h – Prestigia a 5ª Edição do Desafio Intermodal

Local: Praça Rio Branco (Marco Zero)

20h – Mini Carreata no Ibura de Baixo

Concentração: 19h | Igreja de São José (no Parque da Aeronáutica)

Carlos Augusto

9h30 – Visita Policlínica Agamenon Magalhães, na Rua Imperial

11h30 – Concede entrevista ao Programa TV Jornal Meio-Dia, com Graça Araújo

14h – Participa de evento Passeio pelo Recife, com o seguinte roteiro: começando por Boa Viagem, Várzea, Vasco da Gama, Casa Amarela, Ipsep, e Jardim São Paulo

17h – Participa de Evento Intermodal no Marco Zero

Daniel Coelho

8H – Entrevista – Rádio Olinda

10h – Palestra – Colégio Pontual

14h – Gravação – Programa de TV

18h – Desafio Intermodal

Priscila Krause

7h45 – Entrevista ao programa Pernambuco no Ar, TV Clube.

11h -Visita ao Mercado de Afogados. (Concentração: Estacionamento do Bradesco).

17h – Desafio Intermodal. (Concentração: Praça Rio Branco – Marco Zero).

20h – Caminhada no Ibura. (Concentração: R. Tenente João Maurício).

Neste sábado (17), foi divulgada a segunda pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), que aponta o candidato à Prefeitura do Recife Edilson Silva (Psol) com 1% das intenções de votos no pleito eleitoral que se acerca. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Edilson afirmou que o Partido encontra mais dificuldade “por conta do pouquíssimo tempo de TV”.

“Esta eleição é a primeira sob as regras da minirreforma eleitoral aprovada na presidência de Eduardo Cunha na Câmara, no entanto, temos feito campanha na rua, com uma série de comícios-relâmpago por toda a cidade. Pela recepção que estamos tendo, acreditamos que nosso desempenho deve ser melhor do que o apontando na pesquisa”, declarou.

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O candidato também disse que tem sido bem recebido. “Porque o povo vê um político com o pé no chão discursando num carro de som adaptado, sem marqueteiro por trás", alfinetou Edilson.

Guia eleitoral

Apesar de argumentar o pouco tempo de TV como uma das dificuldades, a pesquisa do IPMN mostrou que 50,6% não pretendem ouvir ou assistir ao guia eleitoral de prefeito. 48,3% pretendem assistir e 1,1% não souberam responder. Desse número, a idade mais desinteressada com o horário eleitoral gratuito está na faixa etária de 60 anos ou mais (56%).

Além de crescer numericamente nas intenções de votos, o prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) também tem conquistado o sentimento do eleitorado. Segundo um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, o socialista é o mais admirado, confiável e indicado como a opção para “construir um futuro melhor” no Recife.

Quando o IPMN questionou os entrevistados sobre qual dos oito candidatos era o mais indicado para melhorar o futuro da capital pernambucana, 33,6% apontaram o atual prefeito como o ideal. Em segundo lugar, aparece João Paulo (PT) com 24,9% da preferência, seguido de Daniel Coelho (PSDB) com 10,3%.

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A democrata Priscila Krause é a opção para 4,5% dos que responderam a pesquisa e 0,9% apontam Edilson Silva (PSOL). Pouco mais de 21%, entretanto, não consideram que estes candidatos possam garantir o avanço da cidade. 

Aferindo a confiança, o socialista também lidera, com 31% da indicação dos entrevistados. O petista é confiável para 22,9% e 9,4% confiam em Daniel. A democrata e o psolista mantêm os mesmos percentuais do item anterior. Já 28,2% da amostra recifense não confiam em nenhum dos candidatos.

No quesito admiração, Geraldo Julio é o mais citado, por 30,9%. Já João Paulo é admirado por 24,4% e Daniel por 9,8%. Enquanto Priscila tem 4,8% de admiração, Edilson 1% e Simone 0,1%. Os que não admiram nenhum dos postulantes somam 26,2%. 

Em agosto, quando foi divulgada a primeira rodada de pesquisa, Geraldo e João dividiam o sentimento do eleitorado. “Eles correspondem diretamente com as intenções de votos. Na medida em que ele sobe, conquista admiração e mais adeptos ao seu nome”, avaliou o coordenador do IPMN e cientista político, Adriano Oliveira. 

Recifenses têm medo que João Paulo volte a PCR

O candidato João Paulo também é o que os entrevistados mais têm medo que venha a ser eleito. De acordo com o levantamento, 17,8% temem ao retorno do petista enquanto 12,5% são temerosos quanto a reeleição de Geraldo Julio. Pantaleão aparece como o terceiro nome mais temido, com 7%; Daniel é o quarto com 4,2% e Edilson o quinto com 3,9%. Os candidatos Priscila, Carlos e Simone são os que menos os entrevistados têm medo. As duas candidatas têm 1,3% cada e o verde 1,1%. 

O Instituto foi a campo nos dias 14 e 15 de setembro para ouvir 816 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 10 de setembro no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-09790/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 3,5 pontos percentuais.

 

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A preferência do eleitorado recifense pelo candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) cresceu numericamente. É o que aponta o novo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio. De acordo com os dados, o socialista tem 34,2% das intenções de voto enquanto João Paulo (PT) 24,8%.

O percentual de diferença entre os candidatos que polarizam a disputa pela administração da capital pernambucana é maior que a margem de erro da pesquisa, estimada em 3,5 pontos para mais ou menos, configurando um crescimento de Geraldo e uma queda do petista. Na primeira rodada de aferições do IPMN, divulgada no dia 29 de agosto, os dois apareciam tecnicamente empatados. João Paulo tinha 27,7% e o prefeito 25,3%.   

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Quem também cresceu acima da margem de erro foi o tucano Daniel Coelho que aparece com 10,4% da preferência dos entrevistados, em agosto ele tinha 5,9%. A candidata Priscila Krause (DEM) saiu de 3,5% para 4,4% e o psolista Edilson Silva de 0,8% para 1%. Já a intenção de votos para Pantaleão (PCO) que contabilizava 0,3% agora é de 0,2% e Simone Fontana (PSTU) tem 0,1%. O postulante do PV, Carlos Augusto, não foi citado na aferição estimulada. 

Com base no estudo estimulado, o IPMN também aponta desta vez o quantitativo de votos válidos, caso o pleito fosse hoje. Geraldo aparece com uma elevação maior neste quesito, quando ele teria 45,5% e João Paulo 33%. O terceiro lugar seria configurado por Daniel Coelho com 13,9%, seguido de Priscila 5,9%, Edilson 1,3%, Pantaleão 0,3% e Simone com 0,2%.

Os dados, sob a análise do coordenador do IPMN e cientista político Adriano Oliveira, podem beneficiar Geraldo com uma vitória sem precisar ir ao segundo turno. “Neste cenário você pode afirmar a possibilidade da eleição se dar no primeiro turno, entretanto nós precisamos verificar algumas questões fundamentais. A primeira delas é se a queda de João Paulo se tornará estável ou continuará a existir e se Daniel Coelho e Priscila Krause crescem nas próximas pesquisas”, argumentou.

Para justificar a queda de João Paulo, Oliveira classificou dois fatores. “Geraldo entrou no eleitorado de João Paulo que estava consolidado teoricamente, mas na prática mudou. E outro fator que pesou para a perda de intenções do petista foi que tanto Daniel quanto Priscila continuam disputando o mesmo espaço e crescendo”, observou.

Ao aferir a preferência da população a partir da pesquisa espontânea, quando os próprios entrevistados dizem em quem pretendem votar, o postulante à reeleição aparece citado por 30,6% dos entrevistados e o petista por 21,8%. O tucano é mencionado por 8,6% da amostragem de recifenses, Priscila por 4,2% e Edilson 0,7%. Os demais candidatos não são citados.   

Outro dado que também chamou a atenção na pesquisa foi a redução do percentual de pessoas que não sabiam responder em quem votar ou optariam pelo voto branco ou nulo. Em agosto, este percentual era de 30,4% e agora somam 17,6% dos recifenses. Já os que não souberam responder eram 5,9% no último levantamento e agora são 7,2%.

O Instituto foi a campo nos dias 14 e 15 de setembro para ouvir 816 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 10 de setembro no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-09790/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 3,5 pontos percentuais.

 

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Candidato do PSOL à Prefeitura do Recife, Edilson Silva decidiu dar utilidade a uma das estações do BRT na Avenida Conde da Boa Vista, localizada no bairro homônimo, que ainda não teve a obra concluída. O postulante e aliados inauguraram um bicicletário no esqueleto de ferro. A estação deveria ter sido entregue à população em 2014, antes da Copa do Mundo no Brasil. 

"Já que o Controle Urbano da prefeitura arrebenta cadeados para apreender bicicletas da população que são amarradas a postes por falta de bicicletário, achamos que isto aqui será bem melhor aproveitado se puder servir a quem pedala cotidianamente", explicou Edilson, enquanto inaugurava a estrutura.

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O psolista fixou uma barra de ferro nas estruturas metálicas da estação e a prendeu com hastes de plástico as bicicletas. A instalação do bicicletário provisório foi a última ação da semana em que Edilson promoveu atos de “desinauguração” de obras que estão inacabadas na capital pernambucana. Ele esteve na Ponte do Monteiro, no Teatro do Parque e no Geraldão.

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A 24 dias do pleito, as doações financeiras destinadas aos candidatos à Prefeitura do Recife já somam mais de R$ 5,1 milhões. De acordo com dados disponibilizados pelo Sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral, até a manhã desta quarta-feira (8), quem lidera as doações é o tucano Daniel Coelho com uma arrecadação de R$ 1.567.000. Do montante, R$ 1,1 milhão foi repassado pelo PSL, partido do candidato a vice-prefeito Sérgio Bivar, e R$ 300 mil pela direção do PSDB. Até o momento, ele declarou ter gasto R$ 1.097.880,40.

A segunda campanha mais rica é a do prefeito e candidato à reeleição, Geraldo Julio (PSB). Ele recebeu R$ 1.521.900 e apesar de representar a Frente Popular, composta por 20 partidos [PMDB, PSB, PRTB, PCdoB, PPL, PSC, PR, PMB, PTC, PP, PPS, PSD, PDT, PRP, SD, REDE, PSDC, PROS, PHS e PEN], as doações são apenas do PSB. Já quanto as despesas, o socialista gastou R$ 1.203.704,55. 

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Já o petista João Paulo conquistou, segundo o TRE-PE, um montante de R$ 1.116.422,00. Dele, 88% são oriundos do PT – o que significa R$ 985.822 – e os demais do PTB, PRB, do candidato a vice-prefeito Silvio Costa Filho (PRB). O ex-prefeito do Recife por dois mandatos já gastou R$ 981.680,60.

O candidato Carlos Augusto (PV) recebeu até o momento R$ 489,6 mil em doações, sendo 350 mil do partido que faz parte e R$ 120 mil dele próprio. Outras três pessoas doaram 13 mil. Já entre os gastos, foi prestado contas de apenas de R$ 23.

A democrata Priscila Krause conseguiu arrecadar R$ 415 mil. A maior parcela, R$ 350 mil foram oriundos do DEM, R$ 35 mil da postulante e R$ 30 mil do candidato a vice. Na declaração de despesas, ela pontuou a saída de R$ 400,4 mil. 

Ainda segundo o TRE, Edilson Silva (PSOL) recebeu R$ 57,2 mil em doações sendo 92,36% do PSOL em Pernambuco, o que representa R$ 52,9 mil. Até o momento, ele declarou ter gasto R$ 15,5 mil. Os postulantes Simone Fontana (PSTU) e Pantaleão (PCO) não registraram entrada e saída de recursos. 

De acordo com o teto de gastos divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada candidato pode gastar no primeiro turno até R$ 6,6 milhões. Esta é a primeira eleição em que os postulantes não podem receber doação de empresas privadas e são obrigados a informar à Justiça Eleitoral todos os recursos recebidos até 72 horas depois de a doação ter sido registrada na conta bancária. Anteriormente os candidatos faziam apenas duas divulgações, no meio e no final da campanha.

O pleito eleitoral para a prefeitura do Recife se aproxima e os candidatos estão em franca campanha. Neste Dia da Independência não foi diferente. Ao longo das atividades, prefeituráveis aproveitaram a oportunidade para dialogar com a população e também protestar contra o impeachment de Dilma Rousseff, confirmado há uma semana.

Presente manifestação que uniu o Grito dos Excluídos e o “Fora Temer”, realizada na área central do Recife, o petista João Paulo comentou a importância da data para o momento que vive o país e critica a decisão que tirou do governo a sua correligionária. “Esta independência hoje tem um simbolismo maior, a necessidade da independência do povo brasileiro. Não podemos aceitar um presidente que dá um golpe sem nenhum voto para implementar medidas armadas e tirar conquistas”, protesta. Ele esteve no evento acompanhado do seu candidato a vice, Silvio Costa Filho (PRB); do líder do PT no Senado, Humberto Costa; e do líder da bancada de esqueda na câmara, Silvio Costa (PTdoB)

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Outro integrante da esquerda que marcou presença no ato e também vai disputar o cargo de prefeito do Recife foi Edilson Silva. O psolista destacou a relevância do ato e a coesão das entidades envolvidas. “Aqui é um espaço de unidade e de ação, em defesa da democracia e dos direitos sociais. Este ano tivemos a unificação de vários movimentos. Participamos com uma outra conotação, a política”, ressalta.

O candidato, que atualmente também é deputado estadual pela sigla, também teceu críticas à mudança de comando no Governo Federal. “A democracia sempre está em risco quando temos setores golpistas no poder”, pontuou.

Fiscalização, regulamentação e diálogo. São essas as promessas que pautam os discursos dos candidatos a prefeito do Recife em relação ao transporte individual de passageiros, mais especificamente na batalha entre os motoristas que atendem a partir do aplicativo Uber e os taxistas

O prefeito Geraldo Julio (PSB) apimentou a discussão quando, em vídeo, veiculado nas redes sociais, colocou-se contra o app e prometeu que criaria uma comissão para garantir o que diz a Lei Federal 12.468/2011 sobre a atividade ser “privativa dos profissionais taxistas”. Em um segundo esquete, o socialista recrimina os candidatos que prometem regularizar o Uber.“A opinião do prefeito sobre o Uber não tem qualquer influência no Brasil. Qualquer candidato a prefeito que está dizendo que vai regulamentar o Uber não está dizendo a verdade”, dispara.

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Em contraponto, também em vídeo, o candidato João Paulo (PT) disse que o “diálogo” e a “justiça” deveriam pautar o debate entre as categorias. “Não podemos fechar os olhos para as novas tecnologias, nem desrespeitar os serviços para a população. Vamos chamar os dois lados para conversar”, salientou.

Já ao analisar a postura de Geraldo sobre o assunto, João Paulo chamou a atitude do socialista de “incompetência”. “O prefeito cometeu um erro político muito grave. Teve esse tempo todo para chamar os setores para dialogar, mas de uma hora para outra marca uma reunião à noite sem a representação, em tese, oficial dos sindicatos e grava, de forma ridícula, um vídeo”, cravou.

Também defendendo a regulamentação, o candidato Edilson Silva (PSOL) disse que barrar o Uber é como impedir o desenvolvimento da primavera. “Não podemos atentar contra o desenvolvimento tecnológico. É como querer barrar a primavera. Deve ser regulamentado o quanto antes, para criar uma concorrência leal”, argumentou.

Na mesma linha, Priscila Krause (DEM) observou ser “inútil tentar proibir a atividade do Uber”. “Seria o mesmo que tentar cobrir o sol com a peneira. A verdade é que a tecnologia e os seus caminhos farão das fiscalizações da CTTU ações pouco efetivas. Proponho duas ações objetivas. Regulamentar o serviço do Uber, para que atuem sob o olhar parceiro e fiscalizador da Prefeitura. e revisar a legislação dos taxistas que, por justiça, devem ter o direito de competitividade, hoje já existente”, salientou.

Já Carlos Augusto (PV) reuniu um taxista e um motorista do Uber para debater o assunto. Em vídeo, os dos argumentam os prós e contras de cada categoria e o verde condena a “omissão” da atual gestão. “A falta de regulamentação tem gerado violência entre os dois lados. A omissão da prefeitura hoje não pode continuar. Vamos regulamentar e garantir o convívio harmônico de taxista e Uber”, pontuou. 

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Nesta sexta (2), manifestantes começam a se concentrar no Parque 13 de Maio, no centro do Recife, para mais um ato contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB). O candidato à Prefeitura do Recife Edilson Silva (Psol), que participou da última manifestação também contra o denominado “golpe”, em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, afirmou que todas essas mobilizações são importantes. “São protestos contra o golpe parlamentar. Prestaremos a nossa solidariedade para o que está acontecendo no país. São cortes injustificáveis e mostram a natureza desse governo ilegítimo que se instalou”, disparou.

Para Edilson, o “golpe” foi patrocinado pelas forças conservadoras do país. “As forças antidemocráticas. Verificamos que há um conjunto de ataques aos direitos sociais, previdenciários, trabalhistas e das gerações futuras, então, o povo tem todo o direito de ir às ruas. Tem o direito e a obrigação de ir combater e exigir outro tipo de posicionamento do poder público”.

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Sobre o afastamento definitivo de Dilma Rousseff (PT), ele disse que “ficou muito mais nítido que, quanto mais se mexe nisso, mais se percebe que a presidente Dilma não foi impedida por conta de questões de natureza contábil. Não foi porque precisava ter dolo e um conjunto de características para caracterizar o crime e não houve”, declarou o deputado estadual.

“Quando estamos descontentes com a condução da política, esperamos a próxima eleição, se faz a oposição, obstrui, faz todo tipo de oposição necessária, mas você espera para fazer esse balanço com a população, pois, é o povo que tem que fazer esse julgamento e não meia dúzia de abutres como fizeram agora no Congresso Nacional”, cravou.  

Corrupção

O candidato Edilson Silva também ressaltou que é necessário acabar com a corrupção. “O poder público tem que cortar aonde deve. Vemos que essas obras faraônicas que aconteceram no país foram para roubar o dinheiro do povo, então, essa é a nossa manifestação contrária a todos esses cortes. Tem a ver com o nosso sentimento: um governo golpista que está fazendo aquilo que já estava já demarcado. Na verdade, o golpe foi dado para poder cortar recursos da maioria da população para manter privilégios de uma minoria”.

 

 

Panfletagens, debate, caminhada e gravação para o guia eleitoral integram as atividades de campanha dos candidatos a prefeito do Recife nesta quarta-feira (31). Carlos Augusto (PV) participa do evento "Há Gosto pelo Capibaribe" e faz gravação para o guia eleitoral às 9h. À tarde, grava para um programa de TV local e à noite se reúne com lideranças comunitárias no Ibura. 

O tucano Daniel Coelho (PSDB) debate, às 10h, com o Clube de Engenharia. Às 14h, grava para a propaganda gratuita e às 18h realiza uma caminhada em Dancing Days, na Imbiribeira. O candidato Edilson Silva (PSOL) realiza panfletagem durante o início da manhã de hoje, às 10h participa da sessão plenária da Alepe e às 10h30 também debate com o Clube de Engenharia.

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O prefeito e postulante à reeleição Geraldo Julio (PSB) panfleta no Córrego do Jenipapo desde às 7h30. À noite, 18h30, caminha no bairro do Prado e às 20h participa de ato do vereador e candidato à reeleição Augusto Carreras, na Tamarineira.

João Paulo (PT) é sabatinado por uma emissora de rádio local às 9h, às 11h se reúne com candidatas e candidatos proporcionais da coligação, no SINDPD-PE e à noite, 19h, participa da Ciranda da Diversidade no mesmo local. Às 20h30, o petista marca presença no lançamento da candidatura a vereador de Bruno Reis, no Pina. 

Pantaleão (PCO) realiza panfletagem no cruzamento da Avenida Agamenon Magalhães com a Rua Payssandu, na Ilha do Leite, às 14h. Já Priscila Krause (DEM) vai à sessão na Alepe às 10h, depois caminha pela Ilha do Janoeiro. À noite, 20h30, participa de um programa de TV local. 

A candidata Simone Fontana (PSTU) faz panfletagem nas Escolas Henock Coutinho e Humberto Gondim, em Brasília Teimosa, e às 13h30 de um plenária Pedagógica dos Professores do Recife, no Teatro do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

Os candidatos a prefeito do Recife João Paulo (PT) e Geraldo Julio (PSB) além de polarizar nas intenções de votos também dividem a atenção diante do sentimento do eleitorado. De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, os dois são apontados como os mais admirados, confiáveis e indicados como opção para “construir um futuro melhor” para a capital pernambucana. 

Quando o IPMN indagou sobre qual dos oito candidatos sé o mais indicado para melhorar o futuro do Recife, 26,6% apontaram João Paulo e 25,8% Geraldo. O candidato Daniel Coelho (PSDB) aparece com a preferência de 6,1%, Priscila Krause (DEM) 4,5%, Edilson Silva (PSOL) 1,3% e Pantaleão (PCO), Simone Fontana (PSTU) e Carlos Augusto com 0,2% cada. O maior percentual, entretanto, é dos entrevistados que pontuam nenhum deles como opção para a pergunta, 31,6%.

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No quesito confiança, João Paulo aparece com 22,4% e Geraldo 21,2%. Daniel Coelho é confiável para 5,3%; Priscila, 2,7%; Edilson 0,5% e Pantaleão 0,2%. Já 46,5% disseram que nenhum dos oito era confiável. 

Aferindo a admiração, o petista foi citado por 25% dos entrevistados enquanto o socialista por 22%. O tucano é admirado por 5,6% dos recifenses enquanto Priscila tem 3,4% de admiração. O psolista foi mencionado por 0,5%, Pantaleão 0,3% e Simone 0,2%. Em contraponto,  42,1% disseram não admirar nenhum dos mencionados. 

Ao abordar estas questões o IPMN inovou nesta edição da pesquisa. As indagações eram apresentadas a população com um foto de cada concorrente. 

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais. 

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A disputa pelo comando da Prefeitura do Recife está cada vez mais polarizada entre os candidatos Geraldo Julio (PSB) e João Paulo (PT). O primeiro levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, mostra que os dois estão tecnicamente empatados. De acordo com o estudo, caso a eleição fosse hoje, João Paulo teria 27,7% das intenções de votos enquanto Geraldo 25,3%. 

O petista lidera numericamente, porém, com a margem de erro da pesquisa estimada em quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois protagonizam um empate. O tucano Daniel Coelho – segundo lugar na eleição em 2012 – aparece em terceiro com 5,9% da preferência dos entrevistados e a neófita Priscila Krause (DEM), com 3,5%. Já o candidato Edilson Silva (PSOL) tem 0,8% das intenções e Pantaleão (PCO) 0,3%. Os postulantes do PV, Carlos Augusto, e do PSTU, Simone Fontana, não foram citados na aferição estimulada.

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Os percentuais, sob a análise do cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, constatam “nitidamente” que ainda não há uma liderança concreta na disputa e aponta uma polarização entre Geraldo e João Paulo. Apesar disso, o estudioso não descartou a possibilidade de o socialista decidir o pleito no primeiro turno. 

“Mesmo com a polarização, não descarto, de modo algum, a vitória de Geraldo Julio no primeiro turno. Pois se ele abrir uma vantagem de sete a oito pontos percentuais com João Paulo tendo um teto eleitoral entre 30 e 32 pontos e uma disputa acirrada pelo terceiro lugar entre Daniel e Priscila, é possível que ele vença no primeiro turno”, projetou Oliveira.

A concorrência pelo terceiro lugar entre Daniel Coelho e Priscila, que já aparecem tecnicamente empatados, também é um fator que merece destaque diante do primeiro levantamento do IPMN segundo o cientista. “Não será nenhuma surpresa verificarmos a ultrapassagem de Priscila Krause nas próximas pesquisas. Daniel já foi candidato a prefeito e os recifenses já o conhecem, mas o que os dados mostram é que ele não é um candidato com o potencial de vir a estar no segundo turno”, observou o coordenador do Instituto. 

O estudo também aferiu a intenção de voto de forma espontânea – quando os próprios entrevistados dizem em quem pretendem votar. Neste caso, o ex-prefeito tem 19,6% de citação e o atual gestor da capital pernambucana 17,6%. O tucano é o terceiro mais mencionado com 2,9% e a democrata aparece com 2,6% das intenções.  

Apesar dos percentuais apresentados para cada candidato, o que mais chama atenção nas duas formas de mensurar o voto é o quantitativo de entrevistados que, se o pleito fosse hoje, não votariam em nenhum dos nomes postos para a corrida. Na aferição espontânea o número é de 33,8%, já na estimulada branco, nulo ou nenhum totaliza 30,4%. 

Recifenses têm medo do retorno de João Paulo

Apesar de ser o preferido para governar o Recife, João Paulo também aparece como o político que os recifenses mais têm medo que venha a ser eleito. De acordo com a amostra do IPMN, 17,2% dos entrevistados temem o possível retorno do petista, enquanto 16,5% estão amedrontados com a reeleição do prefeito Geraldo Julio. “É uma taxa de rejeição normal”, ressalta Oliveira.

O medo de que Pantaleão assuma a administração da capital pernambucana é 4,8% dos recifenses, já Daniel, tem 3,2%; Carlos Augusto, 2,2%; Edilson, 2,1%; Priscila, 1,4%; e Simone Fontana, 0,6%. A maioria [45,4%], entretanto, disse não ter medo da gestão dos postulantes citados.   

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais. 

 

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O candidato à Prefeitura do Recife Edilson Silva (PSol) participou, nessa quinta (25), de debate promovido pelas Faculdades Integradas Barros Melo (Aeso), em Olinda, e criticou o Teatro do Parque continuar fechado. “Era de grande importância. Precisamos ter uma gestão com sensibilidade e determinação para mudar ou, então vamos continuar reclamando durante mais quatro anos. Fácil não é, no entanto, é possível fazer”, disparou.

Edilson disse que chegou a apoiar movimentos culturais como a Terça Negra, que acontecia no Pátio de São Pedro. “Sou da periferia, fundador desse evento e sei como atividades são importantes contra o narcotráfico e também no calendário turístico da cidade. A municipalidade precisa incluir isso tudo, que pode se articular para gerar valor e cultura para o Recife, pois, temos uma cidade empreendedora”.

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O candidato, que é deputado estadual, afirmou que é preciso trabalhar com ações vinculadas a prevenção. “Achamos que o Pacto pela Vida foi uma iniciativa bem feita, mas, nós queremos criar um Observatório da Violência do Recife porque precisamos dotar a Prefeitura de um diagnóstico sobre a violência. Cabe à gestão realizar esse estudo e atuar na prevenção”, disse Edilson.

Ele chegou a pedir votos para os vereadores de seu partido. “Peço votos para os candidatos do PSOL que começam com o número cinquenta porque temos uma chapa fantástica. Eu também preciso dos votos de vocês para continuar essa trajetória em defesa da cidadania. Tenho uma mulher transexual trabalhando no meu gabinete porque acredito nisso. Temos que escolher representantes que faz política durante as eleições, mas, que, principalmente, trabalha fora do período eleitoral. Conto com vocês”, finalizou Edilson Silva. 

Os candidatos a prefeito do Recife dividem o dia entre panfletagens, caminhadas e encontros com segmentos da sociedade. O postulante do PV, Carlos Augusto, entrega, às 10h, o programa de governo ao Tribunal Regional Eleitoral. Às 13h, grava para o guia eleitoral e para as redes sociais e às 16h encontra os comerciantes no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa).

O tucano Daniel Coelho estará às 10h30 em um ato na Comunidade Terra Nostra, no Ibura, zona sul do Recife e às 15h fazendo panfletagem no cruzamento das Ruas Real da Torre e José Osório. À noite, às 18h, ele realiza caminhada na Várzea. 

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Já o candidato Edilson Silva (PSOL) panfleta às 9h30 no Mercado de São José, no bairro homônimo; às 14h no Ibura e às 17h em frente da UNINASSAU, no Derby. 

Quem já cumpriu agenda na manhã de hoje foi o prefeito e candidato à reeleição, Geraldo Julio (PSB). Às 7h, ele esteve no bairro de Água Fria realizando panfletagens. À noite, o socialista fará uma caminhada no Morro da Conceição, a partir das 19h.

O petista João Paulo tem um cronograma de atividades reduzido nesta sexta. Hoje ele visita, às 14h, o mercado do Cordeiro. 

A democrata Priscila Krause reúne-se com a Guarda Municipal do Recife, às 10h, e faz panfletagem e adesivaço nos Aflitos, na zona norte, ao meio-dia. Às 20h10, ela fará uma transmissão ao vivo no Facebook.

A postulante Simone Fontana (PSTU) se reúne com apoiadores dos trabalhadores dos Correios.

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