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A água da pia, da máquina de lavar ou do banheiro dissipa um calor valioso, que o serviço municipal de energia da cidade austríaca de Amstetten recupera 'in loco': no sistema de esgoto. O calor resultante das águas residuais ajuda a aquecer no inverno e resfriar no verão 4.000 metros quadrados de edifícios, permitindo uma economia considerável, além de representar um gesto de proteção ao meio ambiente.

Concretamente, foram instalados "trocadores de calor" ao longo de uma seção de 42 metros da tubulação de esgoto, onde a temperatura da água pode chegar aos 27 graus. Os trocadores aquecem a água que passa pela tubulação adjacente à canalização e "absorvem" o calor. Em seguida, esta água aquecida passa por uma bomba de calor muito sofisticada, que, por sua vez, alimenta um sistema de aquecimento central.

"A água que bombeamos é limpa, não contém nenhuma matéria fecal, e a instalação no esgoto é auto-limpante", insistiu Robert Simmer, alto funcionário municipal de Amstetten.

Esta cidade da Baixa Áustria investiu 240.000 euros no sistema e espera obter o retorno do investimento em onze anos, um prazo que está na média dos investimentos realizados em energias renováveis, como a solar, por exemplo.

A eletricidade consumida pelas bombas de calor (equipamentos comparáveis aos usados em refrigeradores e congeladores) custa 6.500 euros ao ano. Mas segundo Simmer, a economia na conta da calefação da cidade permanece substancial.

A operação é especialmente eficaz graças à água procedente de uma fábrica de celulose, que torna o esgoto de Amstetten mais quente do que a média.

Mas até mesmo sem uma fábrica como esta por perto, o potencial continua sendo considerável, estima Florian Kretschmer, da Universidade de Ciências Naturais de Viena.

Aquecer 5% dos edifícios

"A vantagem desta tecnologia é que ela usa um recurso muito local, e as águas residuais são abundantes", explicou à AFP. Este projeto não se limita a Amstetten, outros estão sendo realizados na Alemanha e, em menor escala, na Suíça.

Segundo um estudo da Universidade de Viena, de 3% a 5% dos edifícios austríacos poderiam ser aquecidos com a tecnologia usada em Amstetten. Os de grande porte, como estabelecimentos comerciais ou de escritórios, são os que melhor se adaptam ao sistema.

E para quem acha que os números são modestos, Florian Kretschmer responde que a única forma para que a Europa se desfaça, pouco a pouco, de sua dependência de energias fósseis é com uma combinação de energias limpas.

"Claro que não resolveremos os problemas energéticos do planeta só com esta fonte", explicou. "O que faz falta para o futuro é uma boa mistura entre as diferentes formas de se produzir energia, e o calor das águas residuais tem seu espaço".

O dispositivo usado em Amstetten poderia, em larga escala, ter o inconveniente de esfriar o esgoto, o que diminuiria a eficácia em usinas de tratamento de água residuais.

Por isso, a Universidade de Viena busca um sistema que permita extrair o calor diretamente na água limpa, ao final das estações de tratamento. Desta forma, esfriar a água antes de voltar aos rios teria, segundo Florian Kretschmer, um efeito positivo para o meio ambiente.

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A equipe de reportagem do Portal LeiaJá flagrou, na manhã desta quarta-feira (25), um esgoto a céu aberto dentro do estacionamento do Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife. Por conta da irregularidade, o acesso de pacientes até a unidade de saúde anda prejudicado.

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Para amenizar a situação do problema, uma pedra foi colocada em meio à água derramada da fossa, para que os usuários consigam entrar no HR. Mesmo com o improviso, a população ainda encontra dificuldade para andar no local.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do hospital explicou que “o vazamento se deve ao entupimento da caixa de gordura da cozinha do Hospital da Restauração, que ocasionou um transbordamento na área externa do estacionamento”. Ainda segundo a assessoria, “o conserto está sendo resolvido pela equipe de manutenção do HR e até o final da tarde o problema será resolvido”. 

 

 

 

 

 

 

Por 30 dias, um trecho da Avenida Sul, na área central do Recife, ficará interditado para a realização de uma obra da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Iniciada na quarta-feira (7), a intervenção emergencial tem o objetivo de substituir 70 metros de tubulação de esgoto na via, entre o viaduto João Paulo II e a Rua Bonsucesso. 

A interdição para o tráfego de veículos será na faixa da direita, no sentido para o Recife Antigo. De acordo com a Compesa, a decisão pela troca no equipamento de tubulação surgiu após a identificação de afundamento do asfalto da avenida. Uma vala de aproximadamente quatro metros quadrados se abriu no local. 

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Segundo a Companhia, a intervenção é necessária para “realizar os reparos na rede coletora de esgoto da localidade”. Para realizar a mudança nas tubulações, será preciso rebaixar o lençol freático; após a finalização dos trabalhos, a Compesa ainda fará o reaterro e a reposição do pavimento no trecho escavado. 

Alagamentos – Com a reparação na rede de esgoto da Avenida Sul, a expectativa também é solucionar o problema dos alagamentos na via. Basta chover com um pouco mais de intensidade para pontos da avenida se transformarem em lagoas no meio do asfalto e complicar a vida dos condutores que trafegam pelo local. 

Enquanto as alternativas de lazer no Bairro do Recife são priorizadas pela Prefeitura (ciclofaixa aos domingos, transformação da Avenida Rio Branco em via exclusiva de passeio), a realidade de pessoas que residem no bairro continua em segundo plano. Após realizarem protesto em frente à sede da Prefeitura, em fevereiro, moradores da comunidade do Pilar seguem à espera de soluções. 

Iniciada no ano de 2010, a construção do conjunto habitacional do local ainda não foi concluída. A reportagem do Portal LeiaJá visitou a comunidade, nesta terça-feira (1°), e constatou: não há um operário em atividade e as obras estão completamente paradas. Entulhos, telhas empilhadas e o mato crescido reforçam o cenário de abandono no terreno. Segundo os moradores, nenhum trabalhador aparece na construção há muito tempo. 

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“Depois do protesto, entregaram uma parte deste segundo bloco e pronto, mais nada. Muitas pessoas que tiveram seus barracos destruídos ainda não foram alojadas e nem receberam auxílio-moradia. Só fica um vigia aí na obra, mas tudo parado, cheio de bicho, um perigo para as crianças”, disse a moradora Clementina Feliciano ao afirmar que parentes já encontraram escorpiões dentro dos apartamentos já entregues, por conta do terreno abandonado.  

Outro morador, Tony Silva, que já está em um dos apartamentos prontos, afirmou que outras pessoas, de outras comunidades, estão sendo levadas para o Pilar para serem acomodados no habitacional que nunca termina. “Estamos todos revoltados. Não é porque eu já estou com meu apartamento que estou satisfeito. Cadê o colégio, a upinha, a academia que prometeram e até agora nada também?”, indaga Tony. 

No projeto da Prefeitura, além do conjunto habitacional, ainda são previstos para a comunidade a construção de uma escola municipal, Unidade de Saúde da Família, mercado público, praças, espaços para atividades artístico-culturais, quadra poliesportiva, entre outras ações que tinham a promessa de “transformar a região num grande atrativo turístico”.

A culpa é de quem? De acordo com a Prefeitura, as construtoras responsáveis pela obra desistiram de continuar no local, porque estariam tendo prejuízos por causa da demora devido a uma pesquisa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No local, foram descobertos vários esqueletos humanos e um grupo de arqueólogos do Instituto acredita que ali existia um cemitério, aproximadamente do século 16. 

Com a desistência das construtoras, uma nova licitação precisará ser aberta pela Prefeitura para a contratação de novas empresas. A Empresa de Urbanização do Recife (URB) informou que dentro de três meses as obras serão retomadas. Segundo a URB, 84 apartamentos foram entregues, de um total de 588, divididos em 17 blocos. Ainda em abril, a Empresa garante o lançamento da licitação de conclusão de três blocos com 36 unidades cada, além da escola e do posto de saúde.

Espera - A pavimentação das ruas e a construção de uma praça serão licitadas de forma separada, ainda no primeiro semestre. Apesar do prazo, a moradora Severina Santana, de 84 anos, não se conforma com a demora. “Há um ano estou morando aqui no Habitacional e é assim, com essa catinga e esse lixo todo”, aponta ao se referir ao esgoto a céu aberto na porta de casa. 

Na Rua Bernardo Vieira de Melo, o morador Claudemir Nascimento abordou a equipe de reportagem. Ele estava no espaço onde, antes, era o seu barraco, demolido há mais de um ano. Atualmente, mora com conhecidos por não ter sido ainda alojado nos blocos, e exige do poder público. “Sempre estou nas reuniões com a Prefeitura e não adianta de nada. A pior coisa é você não estar na sua casa. Por isso a gente espera por uma solução”. 

A volta para casa no primeiro dia do retorno às aulas foi tranquilo, pelo menos na Avenida Rui Barbosa, na Zona Norte do Recife. O fluxo de carros é grande no local, mas sem retenções. O cenário é bem diferente em comparação ao começo da manhã desta segunda-feira (3), quando a chuva e a volta às aulas deixaram o trânsito praticamente parado na capital. Para fugir dos congestionamentos, algumas pessoas que precisaram deixar os menores nas escolas escolheram outras opções para trafegar na cidade, como ir a pé, por exemplo. Os educadores da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) contribuíram para a mobilidade na cidade.

Débora Galindo foi deixar e buscar a prima de 11 anos no Colégio Marista São Luiz e disse que prefere fazer o caminho andando. “Demoro mais para chegar aqui, mas acho melhor pelo fato de não pegar engarrafamento. Demorei uns 15 minutos para fazer o trajeto da minha casa até a escola”, disse Galindo. Outro motivo que leva Luciana a ir e voltar da escola a pé com a prima é a falta de respeitos de alguns motoristas no trânsito. “Tem gente que não respeita a sinalização e, consequentemente, prejudica quem faz tudo certinho”, completou Galindo, que disse, ainda, estar satisfeita com o trabalho dos educadores de trânsito da CTTU. 

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No momento de largada dos menores das escolas, os educadores, fantasiados com roupas de trânsito, estavam espalhados pela Avenida Rui Barbosa, na frente de alguns cruzamentos com outras ruas e também nas faixas de pedestres. 

Ainda no Colégio Marista São Luiz, o que está atrapalhando a circulação dos automóveis e pedestres não é o trânsito, e sim uma fossa que está aberta em frente à escola. Luciana Carvalho foi buscar a filha na instituição de ensino e não acreditou no que viu. “É um absurdo este esgoto estourado aqui na frente. Atrapalha a vida de todo mundo”, disse Carvalho. Segundo Luciana, o bueiro estava aberto desde a hora que ela deixou a filha no colégio, por volta das 7h. Por conta da fossa estourada, há muita água desperdiçada causando, também, um mal cheiro muito forte.

Apesar do esgoto estourado em frente ao colégio, os alunos voltaram às aulas com todo pique. O estudante do oitavo ano, Lucas Lopes, disse que não via a hora de voltar para o colégio. “Eu adoro estar aqui. Hoje, pude rever meus amigos e conhecer novos professores. Não tem nada melhor que isso”, disse o aluno. 

Foi inaugurado nesta quinta-feira (23) o Laboratório Central de Controle de Qualidade de Efluentes de Esgoto, localizado na estação de tratamento de esgoto de Peixinhos, em Olinda. No local, serão feitas análises diárias do material recolhido nas estações de tratamento esgoto da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), e averiguados os parâmetros ambientais de acordo com as normas do Conselho Nacional do meio Ambiente (Conama) e da Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH).

Esta é uma das etapas do programa Cidade Saneada, lançado há seis meses, em formato de Parceria Público-Privada (PPP) entre o órgão e a Foz. “Esse laboratório é uma peça fundamental para aferirmos o desempenho dos prestadores de serviços, assim como a qualidade do tratamento que estamos oferecendo”, explicou o secretário de infraestrutura, João Bosco de Almeida. “As amostras serão analisadas na entrada e saída do tratamento, e se algo não sair no padrão determinado, serão aplicadas multas”, completou.

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“Esse programa tem como benefício ser definitivo, com metas e prazos estabelecidos”, comentou o presidente da Compesa, Roberto Tavares. O acordo firmado entre a PPP estabeleceu como meta o ano de 2025. “Em 12 anos, a meta é ampliarmos a cobertura de esgoto tratado de 30 para 90% da população e atingir toda a região metropolitana do Recife e a cidade de Goiana”, disse Tavares. Uma unidade móvel do laboratório também vai auxiliar no recolhimento de amostras em campo, com uma equipe a bordo, visitando diversos bairros e escolas. Ao todo o investimento para a reforma e adequação das instalações é de R$ 1milhão.

Garanhuns - O projeto de esgotamento sanitário também foi o tema de uma palestra com os moradores de um loteamento no bairro de Novo Heliópolis, em Garanhuns. A localidade vai receber o tratamento e, durante a conversa, foram esclarecidas dúvidas da população sobre os serviços que compõe o saneamento básico, uso correto da rede e andamento do serviço. "Momentos como esse são importantes, pois durante a obra será necessária a participação e contribuição dos moradores, com informações para a instalação correta dos ramais de calçada”, comentou a assistente social da Compesa, Jennifer Foster. No mesmo dia, a equipe conversou com moradores de outro loteamento do mesmo bairro.

As fortes chuvas que caíram no Recife ainda prejudicam os usuários do sistema de metrô da Região Metropolitana do Recife (RMR). A estação Cosme e Damião, em Camaragibe, na RMR, está interditada desde a quinta-feira (19). Por causa da chuva, o local está inundado pela água de esgoto. 

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), um mutirão de funcionários da estação e de obras do metrô foi montado para que o local fosse liberado nesta manhã, mas a continuidade da chuva prejudicou o trabalho de limpeza.

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Os embarques e desembarques continuam transferidos para a Estação Camaragibe. A expectativa é que o ponto seja liberado na manhã do sábado (21), após novo mutirão. 

Quem precisou embarcar ou desembarcar do metrô na Estação Cosme e Damião – na Região Metropolitana do Recife (RMR) - enfrentou dificuldades nesta quinta-feira (19). O ponto foi interditado devido problemas na rede de esgoto sanitário, provavelmente ocasionado pela intensidade das chuvas.

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), um cano de fossa estourou espalhando água e fezes pela estação. Por esse motivo, os embarques e desembarques foram transferidos para a Estação Camaragibe.

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Ainda conforme a CBTU, engenheiros foram enviados ao local para avaliar a situação e realizar o reparo. Apesar disso, não há previsão para a reabertura da estação.

A estação de Tratamento de Esgoto Minerva, que se localiza no bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, passam por uma reforma de ampliação. As obras vão permitir o aumento da capacidade de tratamentto dos atuais 39 litros por segundo para 222 litros por segundo. A

Com a previsão para conclusão em 2015, a estação que hoje recebe os esgotos de 25 mil moradores do bairro Dois Unidos, no Recife e de Passarinho em Olinda, vai beneficiar cerca de 143 mil pessoas dos dois bairros. O investimento total é de R$ 20 milhões.

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Os serviços de implantação das tubulações de esgoto estão sendo realizados pelas prefeituras de Recife e de Olinda com recursos do Prometrópole.

Os prédios das orla do município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), serão vistoriados pela prefeitura por despejar esgoto no mar. Nesta quinta-feira (14), o edifícil Mar Del Plata, em Candeias, foi multado em R$ 7 mil e os moradores terão 48 horas para regularizar a situação.

Se o problema persistir após o prazo estipulado, a multa aumentará para R$ 20 mil através do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A medida visa acionar todos os prédios que despejam esgoto na praia e eliminar a prática. Caso a prefeitura não tenha exito, o caso será levado para a Delegacia do Meio Ambiente e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

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Uma nova pesquisa do Instituto Trata Brasil, baseada no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), foi divulgada nesta terça-feira (1º). A análise mostra a situação do saneamento básico nas 100 maiores cidades do país, e Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Caruaru e Recife estão entre as piores no ranking, deixando Pernambuco com o pior desempenho entre os estados do Nordeste. 

A situação mais alarmante é no munícipio de Jaboatão, que foi apontado como o 4° pior do Brasil, ficando com a 97° posição dos munícipios avaliados. Seguido por Olinda na 84°, Paulista na 74°, Caruaru com a 70° posição e Recife com 69°. O estudo afirma também que na capital pernambucana, 82,3% da população tem água tratada. Entretanto, quanto ao número de pessoas com acesso à coleta esgoto é de apenas 35,5%. Outro dado divulgado é em relação a perdas de água, a média no Recife ficou acima de 60%. 

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O levantamento mostrou que o atendimento com água tratada atingia 92,2% da população das cidades brasileiras em 2011, avanço de apenas 0,9 ponto porcentual ante 2010. A coleta de esgoto chegou a 61,4%, crescimento de 2,3 pontos porcentuais no mesmo período. Já o volume de esgoto tratado totalizou apenas 38,5%, expansão de 2,3 pontos porcentuais.

O volume de água que não é cobrado pelas empresas em função de vazamentos, roubos (gatos) e falta de medidores passou de 40,5% em 2010 para 40,1% em 2011. O volume de investimentos nas cidades pesquisadas ficou estável em R$ 4,5 bilhões. Já os investimentos nacionais em saneamento caíram de R$ 8,9 bilhões em 2010 para R$ 8,4 bilhões no ano seguinte.

Pelas estimativas do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), são necessários R$ 302 bilhões de desembolsos em 20 anos para universalização da rede de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto no País. O montante equivale a R$ 15,1 bilhões por ano, em média.

*Com informações de agências

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Representantes da Caixa e Prefeitura do Recife debateram, na noite desta quarta-feira (25), a viabilidade de a população morar no Centro da capital pernambucana. O evento, que fez parte do projeto "Pelejas Urbanas", aconteceu na Livraria Cultura do Paço Alfândega, no bairro do Recife. O debate abordou questões como o comércio no centro, a infraestrutura e mobilidade.  

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“Infraestrutura e erradicação de favela nas margens do Rio Capibaribe, para construção de moradias são projetos existentes, mas esbarram em questões burocráticas”, explica o Representante da Caixa Econômica, Marcos Borges.

No encontro, foi exposto que o Centro do Recife não possui uma estrutura que atraia moradores para região. “Hoje a maioria dos moradores do Centro são pessoas que trabalham na própria região. Vamos levar em consideração ideias debatidas para atrair as pessoas de volta ao Centro. Em questão de mobilidade, é necessária a implantação de novas medidas para melhorar a praticidade”, comentou o Secretário de Habitação do Recife, Eduardo Granja. Ele também abordou questões de fiação, policiamento e pavimentação na área.

O esgoto foi uma questão abordada pelo representante da sociedade civil e morador do Centro, Rinaldo Silva. “A cidade fede, é necessário que se faça alguma coisa quanto a sistema de esgoto no centro se quiser que a população volte a morar na área,” afirmou. 

O público também participou do debate, opinando e cobrando dos representantes algumas soluções imediatas. Entre os temas abordados pela plateia foi a poluição sonora.

 

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Cientistas americanos podem ter descoberto uma nova forma de produzir energia limpa a partir da águas suja, segundo um novo estudo publicado esta segunda-feira.

Engenheiros desenvolveram um método mais eficiente que consiste em utilizar micróbios para obter eletricidade a partir da água residual.

Eles esperam que esta técnica possa ser usada em usinas de tratamento de esgoto para neutralizar os poluentes orgânicos em "zonas mortas" de lagos e mares onde o desague de fertilizantes exaure o oxigênio, sufocando a vida marinha.

Por enquanto, a equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford começou a trabalhar em pequena escala, com um protótipo do tamanho de uma pilha D, que consiste em dois eletrodos - um positivo e um negativo - mergulhado em uma garrafa de água residual, cheio de bactérias.

À medida que as bactérias consumiram a matéria orgânica, os micróbios se concentraram em torno do eletrodo negativo, expulsando os elétrons, que foram capturados, por sua vez, pelo eletrodo positivo.

"Chamamos isto de pesca de elétrons", explicou o engenheiro ambiental Craig Criddle, um dos principais autores do estudo, publicado na edição desta semana do periódico Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS).

"É possível ver que os micróbios constroem nanofios para descarregar o excesso de elétrons", acrescentou Criddle.

Os cientistas há muito conhecem estes micróbios, denominados de exoeletrogênicos, que vivem em ambientes sem ar (anaeróbicos) e que são capazes de "respirar" óxidos de minerais no lugar de oxigênio para gerar energia.

Ao longo dos últimos 12 anos, alguns grupos de pesquisa testaram abordagens diferentes para transformar estes micróbios em biogeradores, mas se mostrou difícil aproveitar a eficiência energética.

Segundo os cientistas, seu novo modelo é simples, porém eficiente, e consegue aproveitar cerca de 30% da energia potencial das águas residuais, aproximadamente a mesma taxa de painéis solares disponíveis comercialmente.

Eles admitiram existir menos energia potencial disponível nas águas residuais do que nos raios solares, mas afirmaram que o processo tem um benefício adicional: limpar a água. Isto significa que pode ser usado para compensar parte da energia utilizada atualmente para tratar o esgoto.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) deu início, nesta segunda-feira (9), à obra de esgoto em um trecho da Avenida Sul, no bairro de São José, área central do Recife. Os trabalhos estão sendo realizados nas proximidades da Rua Brito e do viaduto Papa João Paulo II. Duas faixas da avenida estão parcialmente interditadas, nos dois sentidos, em um trecho de aproximadamente 40 metros. No local, a companhia está substituindo um trecho de 12 metros da tubulação de esgoto, que está danificada. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão no local orientando os motoristas e placas sinalizam sobre o desvio na área. A previsão é concluir a obra em 15 dias. 

A gerente da Unidade de Negócios Metropolitana Centro da Compesa, Conceição Pontes, explica que a tubulação que será substituída sofreu um abatimento, ou seja, quebrou em um trecho e está impedindo a passagem do esgoto. "Isso provocou a obstrução do fluxo do esgoto até as nossas estações de tratamento", afirma. Segundo ela, o pavimento na área também sofreu abatimento, o que poderia provocar acidentes. Ainda de acordo com a gerente, a quebra da tubulação ocorreu em virtude da corrosão causada pela própria natureza agressiva do esgoto.

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Os motoristas que circulam diariamente pela Avenida Rosa e Silva, no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife, devem ficar atentos. Um trecho de aproximadamente 15 metros do lado direito da via, entre o Náutico e o Country Club, está interditado.

No local, será realizado o reparo da rede de esgoto que passa pela avenida. Parte da tubulação está danificada, o que, segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), tem provocado extravasamentos em diferentes pontos do bairro. A previsão é concluir os trabalhos em 15 dias.

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Moradores e comerciantes da Avenida Pedro Alvares Cabral, em Olinda, reclamam do entupimento de bueiros e dos buracos que apareceram quando a água da chuva baixou. Além disso, há esgoto a céu aberto e a obrigação de fechar a loja quando chove. "Cansei de falar com a prefeitura sobre o assunto. Só que os problemas continuam, parece que eles não dão atenção aos nossos problemas", desabafa o comerciante Alcides José da Silva.

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Em nota, a prefeitura de Olinda afirmou que irá tomar providências, e enviará equipes ao local, porém, não deu uma data para o início do trabalho. 

Um trecho de 15 metros da Rua da Hora, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, está interditado parcialmente a partir desta segunda-feira (26). A faixa da direita em frente ao laboratório do Hospital dos Servidores do Estado foi fechada para a execução de serviços de manutenção na rede de esgoto. A previsão é de que o tráfego seja liberado na noite desta terça-feira (27).

Os técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) estão no local reconstruindo a estrutura de um poço de visita, que estava deteriorado. Com a conclusão dos trabalhos, a ocorrência de extravasamentos de esgoto será eliminada naquele ponto da rua. 

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Com informações da assessoria

O centro do Recife tem enfrentado inúmeros problemas de infraestrutura urbana. Entre eles, o escoamento do esgoto, que nem sempre é feita de maneira adequada. Por diversas ruas é possível se deparar com a água do esgoto escorrendo a céu aberto. 

Esse é o caso, da Rua Doutor Sebastião Lins, que cruza com a Rua Doutor José Maria, ao lado do Cinema São Luíz, no centro do Recife. Segundo informaram comerciantes e moradores do local, o esgoto vem escorrendo há quase três meses. Eles contam que várias chamadas já foram abertas e ligações incessantes foram feitas para a Compesa sem que houvesse qualquer resposta ou solução para o problema.  

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Wildes Moura (25) é gerente de um restaurante que fica bem enfrente ao problema e conta como tem sido complicada a situação. “Faz quase três meses que vivenciamos esta situação absurda, já perdi as contas de quantas vezes liguei para Compesa, eles dizem que vão vir dentro de 15 dias e não aparecem”, conta. Segundo ela, o esgoto já vem prejudicando o estabelecimento. “Esse esgoto aqui na porta, atrapalha os clientes, nosso estabelecimento é um restaurante, e é muito prejudicial. No banheiro a água volta e o cliente pensa que o problema é nosso”, completa. Eduardo Nazari, de 39 anos é zelador em um prédio por onde o esgoto também passa. “Nós já cansamos de ligar, os moradores, o síndico ligam toda hora, mas o problema não é resolvido”, diz. 

O LeiaJá procurou a Compesa, por meio de sua assessoria, mas até a publicação dessa matéria a mesma não havia se pronunciado sobre o assunto.

Devido ao incidente ocorrido na tarde da segunda-feira (12), em que um carro caiu dentro de um buraco feito pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na Avenida Pinheiros, localizado no bairro da Imbiribeira. A Companhia anunciou que reaterrará o buraco na próxima segunda-feira (19).

Até lá os técnicos da companhia vão concluir o serviço de instalação de tubulações de esgoto que estava sendo realizado nesse ponto. Outras intervenções estão previstas para a mesma avenida até o mês de setembro. As obras fazem parte do Programa Estruturador do Recife (Proest 2), que está ampliando a cobertura de esgoto na Imbiribeira e no Ipsep. Não houve feridos no incidente.

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A enorme bola de gordura se formou nas galerias de baixo de uma importante via de Kingston, no sudoeste da capital britânica. Com a ajuda de uma câmera operada por um controle remoto, a companhia que administra a rede de esgoto de Londres encontrou a massa que recebeu o apelido de fatberg como um iceberg de gordura, em inglês.

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As autoridades levaram 10 dias para remover o objeto em decomposição composto também por restos de alimentos e papel higiênico. A bola de gordura causou tantos  danos que os reparos no sistema de esgoto vão levar 6 semanas para terminar.

A boa notícia é que nada se perde tudo se transforma. Uma empresa de meio ambiente vai reciclar os dejetos e fabricar produtos úteis como sabão e biocombustível.

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