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A ceia de Ano Novo se aproxima, mas você já se recuperou dos excessos nas confraternizações e na noite de Natal? A nutricionista Amanda Campos deu algumas orientações para curtir a festa da virada sem que seu organismo entre em 2023 todo desregulado. 

Antes de pensar em reduzir os danos depois de abusar da bebida alcoólica e dos pratos da ceia, é importante se preparar durante o dia. Água é a principal aliada em todos os processos, seja antes, durante ou depois da comemoração. Além de manter o organismo hidratado, ela ajuda a eliminar toxinas. 

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A nutricionista recomenda que a rotina de sono e alimentação seja mantida para que o corpo tenha os aportes necessários para conter os exageros. Nada de pular o almoço ou esquecer da janta com o pensamento de comer mais na ceia. "Quando chegar a noite, e essa pessoa não pulou nenhuma refeição, ela não vai estar com muita fome e não vai exagerar na ceia. Porque a conta chega", destacou.

Atenção ao equilíbrio

Com a mesa liberada, lembre-se que o equilíbrio é a chave. "A pessoa não precisa se privar de comer o que gosta, até porque a nutrição está fortemente ligada ao prazer da alimentação e aos momentos especiais. Ela só vai precisar tomar alguns cuidados. Ter atenção em relação a quantidade de bebida e da comida, sabendo que o exagero vai gerar desconforto", observou. 

Para a alimentação, opte por ovos de codorna, frutas secas, castanha, queijos leves, lentilha e as partes magras da proteína animal, como o peito. Amanda também alertou para os drinks e lembrou dos seus efeitos danosos. "O álcool é irritante, vai lesionar algumas mucosas. Ele também tem papel diurético, então é bem importante tentar se manter hidratado", reforçou. 

Importância de ingerir fibras

Caso você não tenha se controlado, a aposta para 1º de janeiro é beber água de coco para repor as perdas de eletrólitos. Também é interessante evitar repetir os pratos gordurosos da ceia. Uma boa dica é começar 2023 com frutas in natura ricas em água, como melancia, laranja e melão. Sucos também estão liberados, mas as fibras da fruta inteira vão ajudar a recuperar o organismo mais rápido e auxiliar no trânsito intestinal. 

Sem enjoo pós-festa

Para os efeitos da ressaca, a nutricionista recomenda chá ou suco com hortelã e gengibre. “Eles vão aliviar bastante a sensação de enjoo. Como o álcool é irritante, esses alimentos vão reestabelecer a saúde intestinal, pois vão trabalhar nessa cicatrização e gerar conforto para aquela pessoa que está vomitando ou com muita vontade de vomitar”, indicou.

A dieta cetogênica é mais uma estratégia nutricional que reduz em grande quantidade os carboidratos, e aumenta a ingestão de gorduras. É uma dieta restrita em calorias e variações de alimentos.

Atualmente existem outras dietas que reduzem os carboidratos, como a dieta Low Carb. Mas a principal diferença entre elas é que a cetogênica estimula a cetose, processo metabólico onde o organismo passa usar a gordura como principal fonte de energia, tomando o lugar do carboidrato.

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“Nem todas pessoas se beneficiam dessa estratégia nutricional. Mulheres grávidas e que estão amamentando não podem fazer essa dieta. Pessoas que retiraram a vesícula biliar e pessoas com problemas renais também não. Por isso, é necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar”, orienta a nutricionista Débora França.

Como funciona?

É necessário que a dieta seja composta por 75% de gordura, 15% de proteínas e de 5 a 10% de carboidratos. Vale lembrar que o cálculo exato é feito de maneira individualizada, levando em consideração a capacidade energética de cada um.

Os alimentos mais consumidos são os derivados do leite, como manteigas e queijos, óleos, carnes, peixes gordurosos, como atum e sardinha, frutas como abacate e açaí e algumas oleaginosas como amendoim, castanhas e  amêndoas.

Riscos

Débora apontou algumas consequências negativas, caso a dieta seja feita de maneira incorreta.

"Assim como as outras dietas, se for realizada sem acompanhamento de um nutricionista, ela pode causar riscos à saúde, como desidratação, hipoglicemia, vômitos, diarreias, alterações no humor, no sono, tonturas, tudo devido à baixa ingestão de carboidratos", alerta França.

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Aquela roupa que você usava muito parece apertada? Acha que ganhou peso? Está suando mais do que antes? Você não está sozinho nessa. Estudo do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE) mostrou que mais de 60% da população adulta está acima do peso. Os dados foram coletados em 2019 e, com a pandemia, academias fechadas e quarentena dentro de casa, a tendência é piorar.

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Um lanchinho aqui, outro ali e, de repente, uns quilos a mais aparecem na balança. Foi o que aconteceu com Rebeca Rocha, universitária. Segundo a jovem, a rotina corrida se transformou subitamente em longos dias parada em casa. “Eu acordava cedo de manhã para ir para faculdade, almoçava correndo para chegar cedo no meu estágio, ficava lá até a noite e chegava em casa tinha que estudar o que eu tinha aprendido durante o dia. Quando começou a pandemia eu fiquei em casa, tive mais tempo ocioso, mais tempo pra comer besteira e por isso eu engordei. Eu não saía dos 50kg e quando fui me pesar, eu estava com 54kg”, contou a estudante.

O peso extra pode ser causado pela má alimentação, falta de exercícios e até mesmo por motivos psicológicos, alertou a nutricionista Brena Filgueiras. Segundo ela, muitas pessoas usam a comida como alívio quando estão diante de uma situação nova e estressante, como a pandemia de covid-19. 

“O fato de você estar em casa e não estar socializando como fazia antes, entre família, amigos, passeios, causa essa sensação de impotência, solidão. A gente sempre coloca nossas emoções em alguma coisa e a grande maioria está colocando no alimento. É como se a gente estivesse gastando a emoção, a sensação de estar preso, na comida”, esclareceu.

Estressadas, as pessoas aumentam o consumo de açúcar e chocolate, pois causam satisfação. “Doces liberam uma substância chamada tirosina, que estimula a liberação de endorfina, a substância do prazer. A endorfina faz com que tu te sintas realizado”, explicou.

O hormônio do prazer é liberado ao malhar, ter relações sexuais, comer e ingerir bebibas alcólicas. Porém, como algumas dessas coisas estão difíceis de se fazer, as pessoas focam no que dá: comida e álcool. “Tu consegues camuflar essa sensação de estar preso, de confinamento, descarregando nos doces e na bebida”, informou.

O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar e gordura pode causar problemas cardiovasculares, cerebrais e provocar doenças como diabetes e obesidade. O nutricionista do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência de Ananindeua, Paulo Guimarães, dá dicas sobre comer de forma mais saudável: “Inclua alimentos ricos em proteínas na sua rotina, por exemplo: ovos, frango, peixe e carnes. Inclua frutas, verduras e legumes da época. Antes de pensar na exclusão de vários tipos de alimentos, pense na inclusão daqueles essenciais que não estão fazendo parte da rotina”, orientou.

Já para os casos mais graves, quando há o diagnóstico de obesidade, o indicado é consultar um endocrinologista, informou a médica Mônica Maués Cavallero. “A base do tratamento é a mudança de estilo de vida. Não há sucesso se não houver mudança na qualidade e quantidade da alimentação, atividade física. Manejo do estresse e melhora do sono também fazem parte da mudança para uma vida saudável, que automaticamente previne obesidade”, esclareceu.

Em certos casos, também pode ser feito o uso de remédios, mas, para isso, um médico deve ser consultado, pontuou a endocrinologista. “Os medicamentos vêm como aliados no processo. Ajudam no controle da fome e da saciedade. São seguros mas precisam de uma avaliação médica adequada para que a prescrição seja de acordo com o perfil do paciente”, explicou.

Por Sarah Barbosa.

 

 

A saliva humana pode ter uma função importante, além das já conhecidas que incluem lubrificar e diluir o bolo alimentar para facilitar a mastigação e a deglutição, proteger contra bactérias e umedecer a boca. Pesquisadores descobriram que ela também pode ajudar a detectar precocemente riscos de desenvolvimento de doenças pelo excesso de gordura corporal.

Ao medir a concentração de ácido úrico na saliva de adolescentes, cientistas das universidades Federal de São Paulo (Unifesp) e Estadual de Campinas (Unicamp) conseguiram predizer a porcentagem de gordura corporal dos jovens. Dessa forma, identificaram adolescentes que estão com porcentual de gordura acima do ideal, mesmo antes de apresentarem sintomas de doenças crônicas relacionadas à obesidade.

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“Constatamos que o ácido úrico salivar é um bom marcador preditivo da concentração de gordura corporal mesmo em adolescentes considerados saudáveis”, disse a professora da Unifesp no campus de Diadema e coordenadora do projeto, Paula Midori Castelo.

O ácido úrico acumula-se no sangue e, em proporções muito menores, na saliva. Apesar de desempenhar função antioxidante, a concentração elevada do composto no sangue e na saliva pode predispor à hipertensão, inflamação e doenças cardiovasculares.

A fim de avaliar se o ácido úrico também poderia ser útil como biomarcador para estimar a gordura corporal, os pesquisadores mediram as concentrações deste composto e de outros, como o colesterol e a vitamina D, na saliva de 248 adolescentes.

Coleta

Os jovens que participaram da pesquisa tinham de 14 a 17 anos. Dos 248 estudantes de escolas públicas de Piracicaba, no interior paulista, 129 eram meninos e 119 meninas. Eles responderam previamente a um questionário sobre o histórico médico e foram submetidos a uma avaliação odontológica a fim de identificar e excluir os que apresentavam cárie ou doença periodontal (inflamação da gengiva).

 “Esses fatores influenciariam parâmetros da saliva, como o pH [índice de acidez] e a composição eletrolítica e bioquímica. A cárie e a doença periodontal, por exemplo, estão relacionadas com a secreção de alguns analitos e citocinas na saliva e podem alterar a composição do fluido”, explicou Paula.

Os adolescentes aptos a participar do estudo foram submetidos a uma avaliação antropométrica, que incluiu medidas de altura, peso, porcentagem de gordura corporal e massa muscular esquelética por impedância biolétrica – um aparelho que mede a gordura corporal por meio de uma corrente elétrica de baixa intensidade.

O material foi coletado por meio de um dispositivo chamado salivete, após um jejum de 12 horas. A concentração de ácido úrico e dos outros compostos nas amostras foi medida por meio de um equipamento de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC, na sigla em inglês). Esse método de separação de compostos químicos em solução permite identificar e quantificar cada componente em uma mistura.

Método não invasivo

As análises estatísticas dos dados indicaram que os adolescentes que apresentaram concentrações mais elevadas de ácido úrico na saliva também possuíam maior porcentagem de gordura corporal.

Por meio da aplicação de um modelo de análise de regressão linear – que avalia a relação entre variáveis –, os pesquisadores também conseguiram predizer a porcentagem de gordura corporal dos adolescentes a partir da concentração de ácido úrico na saliva.

“A concentração de ácido úrico salivar mostrou-se um bom indicador para detectar o acúmulo de gordura corporal, mesmo em adolescentes que não estavam em tratamento para doenças crônicas, e pode dar origem a um método não invasivo e preciso para monitorar e identificar precocemente alterações no estado nutricional”, afirmou Paula.

A pesquisadora completa: “O que nos chamou a atenção, é que esses adolescentes eram saudáveis e mesmo assim já tinham ácido úrico elevado, [o ácido úrico] é um marcador precoce mesmo. Então, desde cedo, já está mostrando que tem alteração”.

O objetivo dos pesquisadores é identificar na saliva biomarcadores confiáveis, que se correlacionem com os encontrados no sangue, de modo a viabilizar o desenvolvimento de testes rápidos para monitorar o estado de saúde principalmente de crianças.

 “A ideia é possibilitar a ampliação do uso da saliva como amostra biológica alternativa para análises clínicas de forma não invasiva, indolor e que pode ser coletada várias vezes, assim como a urina. É interessante para lidar com pessoas jovens, como as crianças”, comparou a pesquisadora.

Os resultados do estudo foram publicados na revista Nutrition Research. O projeto foi apoiado e financiado pela Fapesp.

A preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para o próximo domingo (3) e dia 10 de novembro, vai muito além dos estudos e exige atenção dos estudantes a aspectos emocionais e organização da rotina, por exemplo. Muitos feras ficam ansiosos e se preocupam com a possibilidade de ter sono ou dor de barriga durante a prova, atrapalhando o rendimento e levando à perda de tempo com idas frequentes ao banheiro.  

Para ajudar os feras a evitar problemas que podem prejudicar o desempenho e a atenção durante as provas, o LeiaJá ouviu nutricionistas que trazem dicas de como planejar a alimentação antes do Enem, elaborando uma lista de alimentos que os participantes devem evitar na véspera e no dia das provas. 

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O que evitar

De acordo com a nutricionista clínica e esportiva Daniela Lima, é necessário que os feras se preocupem com a alimentação desde pelo menos a véspera da prova. “[Faça] as refeições principais sem muitos líquidos, para facilitar a digestão e evite alimentos muito oleosos para não sentir desconforto intestinal. Uma alimentação rica em gorduras, frituras e de difícil digestão causa azia, queimação, náusea e pode dar diarreia, pois algumas pessoas têm um quadro diarreico quando estão muito nervosas. A pessoa também pode sentir empachamento, gases, arrotos e outros desconfortos”, diz a nutricionista

Mariane Padilha de Siqueira Vieira é nutricionista com especialização em nutrição esportiva e também aponta para a necessidade de se preparar com antecedência para evitar problemas. “No dia anterior, é necessário ter uma alimentação equilibrada e saudável, evitando a ingestão de bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos e altamente ricos em açúcar e sódio, como os fast-foods, por exemplo”, destaca a especialista. 

Já no dia da prova, a primeira orientação é não ir para o Enem em jejum, nem de estômago cheio demais. “Há pessoas que têm o hábito de não se alimentar (de manhã), mas pelo menos uma vitamina, ou um suco enriquecido, um suco verde. Vá alimentado, se não vai dar azia e a ansiedade, que é inevitável. Existem desconfortos se a pessoa estiver em jejum ou alimentada em excesso”, orienta a nutricionista Daniela. 

Além dos problemas gástricos causados pela ansiedade, Mariane Padilha alerta para outro problema que o jejum pode ocasionar: o sono. “Ir de estômago vazio pode ocasionar uma hipoglicemia durante a prova, causando sintomas como dor de cabeça, fraqueza, sonolência e tontura, interferindo diretamente no rendimento”, diz a nutricionista. “É de extrema importância que seja evitado refeições pesadas no almoço como feijoada, lasanha, pois esses alimentos retardam o esvaziamento gástrico causando assim sonolência”, afirma.

No dia da prova, a recomendação é fazer um café da manhã leve. Se o fera almoçar, a dica é a mesma: evitar alimentos muito gordurosos e pesados, de difícil digestão. “Feijão leve, com pouca gordura, evite um com muitas carnes carnes gordurosas. Coma um arroz e uma porção de proteína, além de tomar líquidos meia hora antes ou depois, mas não junto à refeição, para não dificultar a digestão”, orienta Daniela.

Segundo a nutricionista, vegetarianos podem substituir a as proteínas vindas da carne por ovos e saladas com queijos. Já os veganos, que não ingerem alimentos de origem animal, podem comer grão-de-bico, ervilha, soja, saladas ricas, um feijão sem aditivos gordurosos e, se já fizer uso, suplementos alimentares.  

Para o momento da prova, Mariane aconselha os feras a “evitar alimentos industrializados, como salgadinhos, doces e refrigerantes". "Prefira sanduíche natural, barra de cereais ou de proteína, mix de oleaginosas e frutas secas, chocolate 70% cacau, água de coco e água para se manter sempre hidratado durante a prova”, acrescenta. 

Já Daniela reforça a importância de tomar cuidado com a segurança alimentar, evitando comprar alimentos na rua para levar como lanche. “Todo alimento natural e fresco que for ser feito e manipulado, como um sanduíche natural ou salada de frutas, é melhor levar de casa. Assim a gente garante o cuidado com a higiene dos ingredientes e das mãos”, crava.

A seguir, veja uma lista de alimentos que as duas profissionais orientam a não consumir antes do Enem:

Feijoada 

Lasanha

Batata frita 

Pastel 

Coxinha

Estrogonofe

Macarronada

Carne de porco

Refrigerantes

Churros 

Empadas 

Salgados de forno

Saladas de frutas vendidas na rua

Planeje sua dieta 

Para a véspera do Enem, a nutricionista Mariane Padilha sugere uma alimentação leve e que ajude o estudante a relaxar e repousar bem para a prova no dia seguinte. “Vale até mesmo apostar em um chá de camomila ou melissa para relaxar e ter um sono de qualidade para acordar bem e disposto no outro dia”, diz ela.

No café da manhã, Mariane aconselha os participantes do Exame a fazer uma refeição “rica em frutas, fibras como aveia, proteínas como o ovo que é fonte de ômega 3, trazendo um efeito positivo sobre o cérebro, principalmente na memória”. Daniela Lima recomenda “muita fruta e cereais integrais para dar saciedade". "Um sanduíche de pão integral com queijo branco, mix ou salada de frutas, um suco, uma vitamina para começar o dia", complementa.

No almoço, Daniela lembra que pratos coloridos são nutritivos e ajudam. Para a hora da prova, a nutricionista recomenda que os feras se hidratem e façam um lanche para repor energia. 

“Leve água mineral, pode comer uma barra de cereal, frutas fáceis de manipular e ingerir, uma salada de frutas e chocolate meio amargo, que tem fitonutrientes e dá um aporte de carboidrato rápido. Um mix de oleaginosas com frutas secas também é uma boa opção, pois tem gorduras boas, como o ômega 3, e repõe bem os carboidratos”, orienta a especialista.

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Alimentos com alto teor de gordura, açúcar e conservantes, chamados de ultraprocessados, podem causar desequilíbrio energético e nutricional em crianças. Essa é a opinião da nutricionista Elenilma Barros, especialista em Gestão da Qualidade em Unidades Produtoras de Refeições pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mestra em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia e docente da UNAMA - Universidade da Amazônia.

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Segundo a nutricionista, a introdução de alimentos ultraprocessados não deve ocorrer na primeira infância, ou pelo menos até os dois anos de idade. “A exposição de alimentos ultraprocessados na primeira infância pode dispor ao sobrepeso na fase adulta e à formação ruim do hábito alimentar. O alto teor de gordura, açúcar e conservantes pode desequilibrar o balanço energético dessa criança”, afirma Elenilma.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante que o aleitamento materno seja exclusivo até o sexto mês de vida e que possa ser complementado a partir dos seis meses com alimentos naturais. “O padrão alimentar da família é referência primária para a criança. É importante que ela participe do consumo alimentar junto com os integrantes. O responsável deve se preocupar com o alimento que consome, pois isso serve de exemplo para a criança”, destaca a nutricionista.

Anna Paula Dias, 32 anos, mãe do Pedro Henrique, diz que oferece de tudo ao filho de 5 anos, mas a preferência de Pedro é por frutas e sucos. “Sempre ofereci fruta, mas também oferecia outras coisas. O gosto dele é não ser chegado em bolachas recheadas e doces. Pedro prefere fruta como sobremesa e ama salada”, afirma.

Nas últimas décadas, mudanças nos hábitos alimentares da população brasileira provocaram a substituição de alimentos caseiros e in natura (obtidos diretamente de plantas ou de animais) por alimentos processados e ultraprocessados, com alta quantidade de gordura, açúcar ou sódio e pouca fibra, além de passarem por diversas etapas de processamento e adição de muitos ingredientes para aumentar a durabilidade e palatabilidade.

A mudança na alimentação é uma das principais causas da atual pandemia de obesidade e de doenças crônicas. Estima-se que o número de crianças e adolescentes de até 17 anos com sobrepeso aumentou em dez vezes no mundo - somente no Brasil, o Ministério da Saúde do Brasil aponta que a obesidade atinge 13% dos meninos e 10% das meninas nessa faixa etária.

Para a nutricionista oncologista Kelly Oliveira, a obesidade é um problema mundial a partir do momento que é perceptível que atinge adultos e crianças. “O sobrepeso pode ser evitado com a prática de exercícios físicos, brincadeiras saudáveis que deixem a criança fisicamente ativa e com a influência da família, ajudando na construção de um paladar saudável”, completa.

 

A prefeitura de Londres quer banir anúncios de fast food nos transportes públicos terrestres e subterrâneos, visando reduzir o índice de obesidade infantil na cidade.

A medida vale para alimentos que contêm alto teor de açúcar, sal e gordura. Redes de "junk food" que preparam comidas "diet" poderão ter seus produtos anunciados.

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Segundo o prefeito Sadiq Khan, o problema da obesidade nas crianças é "uma bomba-relógio", já que atinge 40% dessa camada da população.

No entanto, para o veto entrar em vigor, deverá passar por aprovação do Legislativo. Caso a alteração seja feita, não será a primeira medida contra o excesso de peso no Reino Unido.

Um imposto para bebidas com adição de açúcar foi aplicado no país, elevando o preço de alguns refrigerantes, como a Coca-Cola, em até 40%. O programa de televisão "The X Factor" também foi proibido de exibir anúncios de alimentos gordurosos.

Da Ansa

Pessoas geneticamente predispostas a armazenar gordura na barriga, ou a ter um tipo de corpo em formato de maçã, podem enfrentar um maior risco de diabetes tipo 2 e de doença cardíaca, disseram pesquisadores nesta terça-feira.

Um estudo publicado na revista Journal of the American Medical Association (JAMA) sugere que a composição genética de uma pessoa pode causar problemas de saúde ao longo do tempo.

"As pessoas variam na sua distribuição de gordura corporal - algumas têm mais gordura na barriga, o que chamamos de adiposidade abdominal, e algumas nos quadris e nas coxas", disse o autor sênior Sekar Kathiresan, professor associado de Medicina na Harvard Medical School.

"Nós testamos se a predisposição genética para a adiposidade abdominal estava associada com o risco de diabetes tipo 2 e de doença cardíaca coronária, e descobrimos que a resposta era uma firme 'sim'", acrescenta. Estudos observacionais anteriores descobriram uma ligação entre a gordura da barriga, diabetes tipo 2 e doença cardíaca, mas não demonstraram uma relação de causa e efeito.

Para investigar mais a fundo, os pesquisadores examinaram seis estudos realizados de 2007 a 2015, incluindo cerca de 400.000 participantes cujos genomas foram analisados. Pesquisas anteriores identificaram 48 variantes genéticas associadas à relação cintura-quadril, resultando em uma pontuação de risco genético.

Eles descobriram que as pessoas com certos genes que os predispõem a uma maior razão cintura-quadril também apresentavam níveis mais altos de lipídios, insulina, glicose e maior pressão arterial sistólica, assim como um maior risco de diabetes tipo 2 e de doenças cardíacas.

"Esses resultados ilustram o poder de usar a genética como um método para determinar os efeitos de uma característica como a adiposidade abdominal sobre os resultados cardiometabólicos", disse o autor principal do estudo, Connor Emdin, pesquisador do Hospital Geral de Massachusetts.

Uma vez que os pesquisadores não encontraram nenhuma ligação entre o tipo de corpo, a pontuação de risco genético e fatores de confusão, como dieta e tabagismo, isso "fornece forte evidência de que a adiposidade abdominal em si contribui para causar diabetes tipo 2 e doença cardíaca", acrescentou.

Emdin disse que as descobertas poderiam um dia levar ao desenvolvimento de medicamentos destinados a combater a gordura na barriga, e talvez diminuir o risco de diabetes e doenças cardíacas.

Foi durante os exames de rotina que a dona de casa Marilene Valese Pantarotte, hoje com 69 anos, descobriu que algo não ia bem com seu fígado. Acima do peso, diabética, ela fazia acompanhamentos semestrais.

Depois de muitos especialistas e exames veio o diagnóstico de cirrose e tumor. O fígado estava perdido. Marilene está há dois anos à espera de transplante. Ao contrário do senso comum, que associa cirrose a consumo de álcool, Marilene nunca bebeu. A doença foi causada pelo acúmulo de gordura no fígado, a esteatose hepática. A longo prazo, a gordura acumulada pode levar a processo inflamatório crônico até, por fim, desencadear cirrose ou câncer.

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"A esteatose há até dez anos não representava causa importante no transplante de fígado. Hoje, a curva é ascendente", afirma o hepatologista Carlos Terra, presidente do Grupo de Fígado do Rio e médico do Hospital Federal da Lagoa. "Não é difícil entender a razão. Metade da população tem sobrepeso, o principal fator de risco. Se considerarmos que 20% dos pacientes com esteatose podem desenvolver cirrose, a gente entende que o impacto no transplante do fígado vá aumentar progressivamente nas próximas décadas."

Dados do Ministério da Saúde mostram que 52,2% da população adulta tem excesso de peso. Nove anos atrás, a taxa era de 43% - o aumento da população acima do peso foi de 23%. "É preciso conscientizar as pessoas de que o sobrepeso não é problema de ordem estética. É questão de saúde, que pode impactar muito seriamente a qualidade de vida", diz Terra.

A gordura no fígado não tem sintoma nenhum. O paciente não sente dor, enjoo, nenhum incômodo. Costuma ser descoberta por acaso. Entre as mulheres, quando fazem o exame periódico e o ginecologista pede ultrassom abdominal. Nos homens, quando as enzimas do fígado aparecem alteradas em exames de sangue feitos em check-ups. Não há remédio para acabar com a gordura acumulada no fígado, mas o quadro é reversível com alimentação adequada e exercícios.

"Dos pacientes com gordura no fígado, entre 10% e 15% desenvolverão a inflamação crônica em 10 anos. Desses, nos 10 anos seguintes, 20% terão cirrose; o tipo de cirrose que predispõe ao câncer de fígado", diz o hepatologista Carlos Eduardo Sandoli Baía, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Sem aviso. Como o paciente não sente dor ou desconforto, muitas vezes não entende a gravidade do problema. Nem acredita que está com cirrose. "Surpreendeu muito quando o médico disse que Marilene tinha cirrose. É uma pessoa que não bebe, nunca bebeu", diz o militar reformado João Eduardo Pantarotte, de 72 anos. "Há uma ignorância muito grande da população. Quando digo que ela tem cirrose, a gente nota que a pessoa tem uma reação, vê como coisa pejorativa. Minha mulher adoeceu por causa da alimentação mal feita durante a vida. Ela foi criada passando gordura de porco em tudo, até no pão. Mas o costume adquirido desde o início da vida é difícil mudar. Nesse ponto é que nem o álcool. A pessoa não consegue mudar."

Hoje, as principais causas de transplante de fígado são a cirrose provocada pelas hepatites B e C, com 30% dos casos, e cirrose alcoólica, 20%. "As novas drogas que estão para ser aprovadas para o tratamento da hepatite C resolverão a questão da fila de transplantes. Os pacientes com cirrose por esteatose se tornarão a maioria", disse Baía. Em 2011, os transplantes por cirrose em decorrência da esteatose respondiam por 0,6% dos transplantes de fígado. Em 2014, essa proporção passou para 2,3% - crescimento de 283%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Dia Mundial do Combate ao Colesterol é comemorado nesta sexta-feira (8). A data foi instituída com o objetivo de intensificar as ações em prol da prevenção e tornar público os riscos reais que o excesso de gordura corporal pode causar à saúde.

Conforme levantamento da Federação Mundial do Coração (FMC) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares (DCVs) são responsáveis por cerca de 17,3 milhões de óbitos por ano, dos quais 300 mil acontecem somente no Brasil. Mas esse índice pode ser reduzido através de mudanças simples.

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“Deve-se evitar o consumo de carnes gordas, pele de frango, embutidos (salsicha, mortadela, presunto), manteiga, creme de leite, frituras, leites integrais, queijos amarelos, pois são fontes de gorduras saturadas, que vão influenciar no aumento do LDL (colesterol ruim)”, conta a nutricionista Tamyris Farias, da academia Santé Club. 

Ainda conforme a nutricionista, é recomendando retirar as gorduras e peles das carnes antes do preparo, e optar por preparações grelhadas, cozidas ou ao forno; além de leites desnatados, queijos brancos; e incluir diariamente fibras como farelo de aveia, ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim. 

“Farinha de chia e linhaça dourada diminuem o LDL e aumentam o HDL (colesterol bom). Incluir fontes de ômega 3, como salmão, atum e sardinha; bem como chocolate amargo (70-85% cacau, cerca de 10g diariamente), também auxiliam na dieta, pois o cacau tem um bom papel no aumento do HDL”, completa.

Praticar atividades físicas regulares também é uma das opções para evitar os riscos do infarto, insuficiência cardíaca e hipertensão arterial. “Atividades aeróbicas de baixa e moderada intensidade, como caminhadas, corridas e pedaladas leves, são ideais para a redução dos níveis de LDL no sangue”, conta o personal trainer Ivan Xavier.

Mas os exercícios devem ser realizados respeitando-se um limite de até 60% dos batimentos cardíacos do indivíduo. “Por exemplo, se o coração de alguém bate a 170 BPM, essas atividades devem movimentá-lo até 102 BPM”, concluiu.

Com informações da assessoria

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A enorme bola de gordura se formou nas galerias de baixo de uma importante via de Kingston, no sudoeste da capital britânica. Com a ajuda de uma câmera operada por um controle remoto, a companhia que administra a rede de esgoto de Londres encontrou a massa que recebeu o apelido de fatberg como um iceberg de gordura, em inglês.

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As autoridades levaram 10 dias para remover o objeto em decomposição composto também por restos de alimentos e papel higiênico. A bola de gordura causou tantos  danos que os reparos no sistema de esgoto vão levar 6 semanas para terminar.

A boa notícia é que nada se perde tudo se transforma. Uma empresa de meio ambiente vai reciclar os dejetos e fabricar produtos úteis como sabão e biocombustível.

Novas pesquisas revelam que a acupuntura ajuda a tratar celulite e redução de peso. Segundo a acupunturista especializada pela Universidade de Medicina Tradicional de Beijing, Dra. Aparecida Enomoto, o tratamento de celulite é feito através da eletroacupuntura, as agulhas são presas a eletrodos que emitem impulsos elétricos ao corpo, auxiliando a produção de colágeno.

O tratamento pode ser aliado à perda de peso e gordura localizada, isso porque a acupuntura promove o aumento do metabolismo em determinados locais em que as agulhas são aplicadas. Para o tratamento, é necessário saber de onde vem o aumento de peso, para ser tratado especificamente. No caso de distúrbios na tireoide, que pode causar o aumento ou perca de peso, a acupuntura pode amenizar esse problema.

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A Dra. Aparecida Enomoto, explica que para o tratamento ser completo é necessário ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos.

 

Por Neuza Brunoro*

São Paulo, 03 - Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 82% dos brasileiros consomem excessivamente gordura saturada, mais de 60% da população ultrapassa os limites de consumo de açúcar e mais de 90% comem poucas frutas, legumes e verduras.

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Os dados alertam sobre a importância da nutrição saudável. Nesse contexto, para que a alimentação traga benefícios à saúde é essencial que as propriedades nutricionais dos alimentos ingeridos sejam confiáveis. Os alimentos convencionais, normalmente considerados seguros pelos consumidores, podem conter antinutrientes e toxinas prejudiciais à saúde. Por outro lado, as dúvidas aparecem apenas quando se fala dos alimentos geneticamente modificados (OGM), devido ao desconhecimento sobre o assunto.

Consumidos há mais de 25 anos em diversos países, os transgênicos disponíveis no mundo são submetidos a análises toxicológicas, alergênicas, nutricionais e ambientais.

No Brasil, tais alimentos chegaram na década de 90 e desde então, estão presentes no dia a dia dos brasileiros. No País, a Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005) exige que qualquer organismo geneticamente modificado passe pela avaliação criteriosa da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A CTNBio avalia cada pedido de pesquisa ou comercialização de OGM no Brasil e só libera um produto transgênico após analisar os resultados de diversos testes de biossegurança, avaliações pelas quais não passam os alimentos convencionais.

Sobre o ponto de vista de segurança, um alimento pode ser considerado seguro quando existe a certeza de que o seu consumo não resulte em nenhum dano para o indivíduo ou animal que o ingere. No caso dos transgênicos, ou de qualquer nova tecnologia que venha a ser introduzida, é preciso garantir que o alimento modificado seja tão seguro para a saúde quanto seus análogos convencionais. Para isso, a legislação brasileira segue padrões mundiais e protocolos rígidos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde.

Um dos princípios fundamentais da avaliação de segurança é o de equivalência substancial, em que os alimentos já existentes podem servir como base para a comparação do alimento geneticamente modificado. Dessa forma, os transgênicos aprovados para consumo são bioequivalentes, ou seja, nutricionalmente equivalentes aos alimentos convencionais. Sendo assim, podemos afirmar que uma soja transgênica, liberada para consumo, e a soja convencional possuem características nutricionais iguais.

As propriedades adquiridas pela soja geneticamente modificada - resistência a insetos e herbicidas - não influenciam na equivalência alimentar. Trata-se, portanto, do mesmo alimento. Na vasta literatura científica disponível, não há evidências de que os alimentos transgênicos possam vir a representar riscos diferentes dos alimentos convencionais. O acesso à informação pautada no conhecimento científico é essencial para que o consumidor exerça seu direito de escolha consciente.

* Neuza Brunoro é nutricionista, PhD em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela University of Reading (UK) e professora da Universidade Federal do Espírito Santo. 

O sono inadequado é um importante fator de risco para obesidade, várias pesquisas compararam o balanço energético em pessoas que dormiam normalmente, com outros que não conseguiam dormir bem. O grupo daqueles que não conseguiam dormir bem ganhou peso. Já os que dormiam bem mantiveram seu peso inalterado.

A falta de sono ocasiona a liberação do hormônio grelina,o qual abre o apetite e diminui a taxa metabólica.A fadiga resultante dificulta o seguimento de um estilo de vida saudável que incluam exercícios.

Maus hábitos de sono podem contribuir com a epidemia de obesidade.

A Universidade Federal do Ceará foi quem desenvolveu e patenteou esta fibra revolucionária que auxilia na perda de peso e na redução do colesterol. A Quitosana é uma fibra extraída da casquinha de animais do mar, como camarão e lagosta. Esse poderoso complemento alimentar deve ser ingerido de 15 minutos a meia hora antes das refeições. Seguida essa recomendação, ele elimina aqueles quilinhos a mais que iriam virar pneuzinhos e saltar da sua calça.

Não é à toa, que a quitosana é conhecida como "esponja de gordura" - justamente porque absorve esses excessos indesejáveis. "Dentro do estômago, a substância se transforma em um gel com capacidade de absorver gorduras. Depois, essas gorduras são eliminadas nas fezes".

Sozinha, a quitosana é capaz de fazer uma pessoa perder até 24 gramas de gordura o que equivalem a mais ou menos 200 calorias por dia. Basta tomá-la com bastante água e combiná-la à sua dieta preferida e um pouco de exercício físico.

Atenção a única restrição existente é para pessoas alérgicas a crustáceos e frutos do mar. Estas pessoas só devem usar este produto com o devido acompanhamento do seu médico ou  nutricionista.

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