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Depois de causar muito dentro do BBB21, Nego Di saiu da casa mais vigiada do Brasil e continuou em meio às polêmicas. Segundo o Balanço Geral, o humorista está sendo acusado de dar golpe em diversos clientes de sua loja Tá Di Zueira!. Tudo teria começado quando o ex-BBB passou a anunciar em seus Stories produtos com o preço abaixo do mercado. Parecia até um bom negócio, não é? Porém, ao que tudo indica, isso começou a dar errado quando diversos clientes teriam começado a denunciar o estabelecimento, alegando que os produtos não teriam sido entregues.

Ainda segundo informações do Balanço Geral, após exibirem a reportagem sobre as acusações do possível golpe, Di parou de falar que a loja era sua e colocou a culpa em seu sócio - que desviou cerca de 30 milhões de uma multinacional. Eita! Com todas essas revelações, o humorista está sendo investigado e pode responder por estelionato.

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Procurada, a assessoria de imprensa de Nego Di não respondeu o contato até o momento da publicação desta matéria.

A Receita Federal divulgou um alerta sobre golpes que têm sido aplicados via internet, nos quais o nome da Receita e de suas alfândegas têm sido usados em anúncios de vendas de produtos a preços muito abaixo do mercado.

Em nota, o fisco informa que os estelionatários responsáveis por esses golpes de e-commerce usam de anúncios pagos para enganar os consumidores.

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No conteúdo de falsas propagandas, os criminosos “usam de forma ilícita o nome das unidades da Receita Federal responsáveis pelas atividades de controle aduaneiro” (as alfândegas), na tentativa de simular veracidade na aplicação do golpe, informa.

A Receita Federal esclarece que nem ela nem as alfândegas comercializam qualquer tipo de mercadoria. “Essas unidades são responsáveis por gerir e executar atividades de controle aduaneiro, de atendimento e orientação ao cidadão e as relativas ao combate aos ilícitos tributários e aduaneiros, inclusive à contrafação, à pirataria, ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, ao tráfico internacional de armas de fogo e munições e à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores, observadas as competências específicas de outros órgãos”.

Após uma simulação de phishing com treineiros, os dados do simulador de phishing da Kaspersky Security Awareness Platform — empresa russa que constrói softwares de segurança e treina colaboradores — mostraram que os funcionários tendem a não perceber armadilhas ocultas em e-mails dedicados a problemas corporativos e notificações de problemas de entrega. Quase um em cada cinco (16% a 18%) clicou no link nos modelos de e-mail imitando esses ataques de phishing.

O phishing é uma engenharia social que simula perfis e comportamentos legítimos na internet, como a imitação de um parente próximo ou até mesmo de um perfil oficial de uma rede bancária, e assim, é utilizada para aplicar golpes ao obter informações pessoais e dados sigilosos de usuários.

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No Brasil, foram mais de 150 milhões de vítimas do phishing, golpe virtual que engana as vítimas com sites e aplicativos falsos que se passam por empresas ou pessoas famosas, apenas em 2021. A estimativa foi divulgada pelo dfndr lab, laboratório especializado em cibersegurança da PSafe, em outubro; ou seja, foi um número parcial.

Simulação da Kaspersky

De acordo com estimativas, 91% de todos os ataques cibernéticos começam com um e-mail de phishing, e as técnicas de phishing estão envolvidas em 32% de todas as violações de dados bem-sucedidas.

Para fornecer mais informações sobre essa ameaça, a Kaspersky analisou dados coletados de um simulador de phishing, fornecidos voluntariamente pelos usuários. Integrada à Kaspersky Security Awareness Platform, essa ferramenta ajuda as empresas a verificar se sua equipe consegue distinguir um e-mail de phishing de um real sem colocar os dados corporativos em risco.

Um administrador escolhe a partir do conjunto de modelos, imitando cenários comuns de phishing, ou cria um modelo personalizado e o envia ao grupo de funcionários sem pré-avisá-los e rastreia os resultados. Um grande número de usuários clicando no link é uma indicação clara de que é necessário um treinamento adicional de conscientização sobre segurança cibernética.

Segundo campanhas recentes de simulação de phishing, os cinco tipos mais eficazes de e-mail de phishing são:

- Assunto: Tentativa de entrega falhada - Infelizmente, o nosso estafeta não conseguiu entregar o seu artigo. Remetente: Serviço de entrega de correio. Conversão de cliques: 18,5%;

- Assunto: E-mails não entregues devido a servidores de e-mail sobrecarregados. Remetente: A equipe de suporte do Google. Conversão de cliques: 18%;

- Assunto: Pesquisa online com funcionários: O que você melhoraria em trabalhar na empresa. Remetente: Departamento de RH. Conversão de cliques: 18%;

- Assunto: Lembrete: Novo código de vestimenta para toda a empresa. Remetente: Recursos Humanos. Conversão de cliques: 17,5%;

- Assunto: Atenção a todos os funcionários: plano de evacuação do novo edifício. Remetente: Departamento de Segurança. Conversão de cliques: 16%.

Entre os outros e-mails de phishing que ganharam um número significativo de cliques estão; confirmações de reserva de um serviço de reservas (11%), uma notificação sobre a colocação de um pedido (11%) e um anúncio de concurso IKEA (10%).

Por outro lado, e-mails que ameaçam o destinatário ou oferecem benefícios instantâneos parecem ser menos “bem-sucedidos”. Um template com o assunto “Invadi seu computador e conheço seu histórico de buscas” ganhou 2% dos cliques, enquanto ofertas de Netflix grátis e US$ 1.000 ao clicar em um link enganou apenas 1% dos funcionários.

“Como os métodos usados ​​pelos cibercriminosos mudam constantemente, a simulação precisa refletir as tendências atualizadas da engenharia social, juntamente com cenários comuns de crimes cibernéticos. É crucial que os ataques simulados sejam realizados regularmente e complementados com treinamento apropriado – para que os usuários desenvolvam uma forte habilidade de vigilância que lhes permita evitar cair em ataques direcionados ou no chamado spear phishing”, comenta Elena Molchanova, chefe de desenvolvimento de negócios de conscientização de segurança da Kaspersky.

Para ela, a simulação de phishing é uma das maneiras mais simples de rastrear a resiliência cibernética dos funcionários e avaliar a eficiência de seu treinamento em segurança cibernética.

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--> ‘5 dicas de navegação para o Dia da Internet Segura’

Um homem foi preso em Olinda, no Grande Recife, com documentos falsos que usava para aplicar golpes. Ele se apresentava como capelão, oficial de Justiça, guarda municipal e criou outros personagens para tirar dinheiro das vítimas. A prisão em flagrante ocorreu na tarde dessa quarta-feira (2).

"Ele tinha vários personagens. Ora se passava por assessor de uma juíza, ora dizia que era capelão, ora sobrinho de um arcebispo, ora oficial de justiça, oficial do Exército, guarda municipal", apontou o delegado Joel Venâncio na coletiva sobre o caso, na manhã desta quinta (3).

Entre seus métodos, buscava se relacionar com mulheres que conhecia em sites de relacionamento para furtar quantias, o chamado "golpe do amor".

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O delegado foi procurado por uma das vítimas, que foi informada sobre o endereço do golpista. O suspeito não possui antecedentes criminais e foi autuado em flagrante na Rua Barão de São Borja, no bairro de Jardim Fragoso.

Ainda de acordo com a denúncia, o homem "cobrava um valor para celebrar casamento. Angariava dinheiro com a filha, que estaria doente, e depois, dinheiro para fazer o translado do corpo dessa filha, mas isso tudo é falso", assegurou Venâncio.

O delegado espera que mais vítimas apareçam e prestem queixa após a prisão. O suspeito está a disposição da Justiça e será submetido à audiência de custódia.

A Black Friday deste ano, considerada a segunda data mais esperada pelo setor varejista, está agendada para acontecer na próxima sexta-feira (26). Com a proximidade do evento, especialistas alertam para a possibilidade de fraudes e tentativas de golpes online.

Segundo especialistas, são muitos os golpes no mercado, sendo o phishing mais comum na Black Friday. Esse golpe consiste em criar sites falsos, muitas vezes clones de grandes lojas do varejo. Os golpistas espalham esses endereços eletrônicos por e-mail ou correntes de aplicativos de mensagens, principalmente o WhatsApp.

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Em 2020, a dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da Psafe, detectou cerca de 47 milhões de golpes de phishing aplicados no ano.

Afonso Morais, especialista em combate a fraudes financeiras e em recuperação de crédito empresarial mostra oito caminhos para se proteger durante as compras da Black Friday.

1 - Cuidado com seus dados

Informações pessoais como telefone, CPF, endereço e número de cartões, dentre outros, devem ser fonte de grande preocupação. Evite colocar esses dados em qualquer formulário e sempre verifique se o site que for cadastrar é realmente seguro.

2 - Cuidado ao clicar

Só clique em links se tiver certeza de que esse é seguro. Para isso, observe se à esquerda do endereço do site tem uma imagem de cadeado, que significa segurança. Também averigue se o site tem a sigla ‘https’ no endereço da web. Busque sempre as páginas oficiais

3- Procure saber sobre a reputação da loja 

Com qualquer busca rápida se pode ter a avaliação de uma empresa ou loja. Mas cuidado, priorize Procon, portais de direito do consumidor ou no Reclame Aqui para fazer sua pesquisa - cuidado com sites que mudam apenas uma letra de um nome famoso ou que tenha extensões diferentes -.

4- Cuidado com suas senhas 

Busque sempre ter senhas diferentes para cartões, sites, cadastros, e também procure alterar constantemente. Evite dados mais simples como o nome e 123 na sequência e a data de nascimento, etc...

5 - Priorize pagamento no cartão de crédito 

Para as compras online essa é a mais segura, pois simplifica o cancelamento e permite que o cliente conteste a cobrança, solicitando o reembolso do valor e identifique possíveis fraudes. Evite transferência bancária ou boleto.

6 - Fuja de condições extraordinárias

‘Quando o milagre é demais’, é fundamental desconfiar. As propostas com descontos sensacionais são as mais usadas para os golpes, por isso não acredite nessas situações.

7 - Atualize sempre seu antivírus

Busque estar sempre com antivírus atualizados para proteger os sistemas operacionais de computadores e smartphones, isso dificulta a instalação de programas maliciosos. Também faça varreduras constantes.

8 - Busque fontes confiáveis de informação

É importante estar sempre esperto e atualizado sobre novos golpes, mas sempre busque informações de fontes confiáveis, lembrando que grupos de WhatsApp são os maiores disseminadores de Fake News

Nos últimos anos, o mês de novembro tem sido acompanhado pelas expectativas de promoções da Black Friday, tanto por parte dos consumidores, como pelos varejistas. Criada nos anos 1990 nos Estados Unidos, a data ocorre na última sexta-feira do mês, logo após o Dia de Ação de Graças celebrado em 25 de novembro.

A Black Friday chegou ao Brasil em 2010 e hoje é uma grande aposta para aquecer as vendas do varejo. Segundo dados da empresa de análise de mercados Neotrustas, as vendas da Black Friday de 2020 passaram de 5,1 bilhões, valor que representa um aumento de 31%, em comparação ao ano anterior.

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Embora seja um período em que muitas pessoas aguardam para realizar suas compras, alguns cuidados se mostram necessários.

O professor de direito na Universidade Guarulhos (UNG), advogado e coordenador da comissão de Direito do Consumidor da OAB-Guarulhos, Ageu Camargo lembra que o consumidor deve, por meio de ferramentas disponíveis na internet, realizar uma pesquisa para saber qual foi o preço daquele produto no decorrer do ano. “Deste modo, o consumidor poderá saber se o desconto ofertado é real ou não”, afirma.

Para não cair em armadilhas, a melhor decisão, segundo Camargo, é comprar apenas o necessário e evitar as famosas compras por impulso. Além disso, é de extrema importância pesquisar a reputação da loja escolhida. “O site ‘Reclame Aqui’ é uma boa ferramenta nesta tarefa”, aconselha.

Camargo destaca que em casos de golpes, o consumidor deve registrar reclamações em sites como http://consumidor.gov.br ou Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCOM). “Caso não haja resolução do problema, o consumidor poderá procurar o Juizado Especial Cível”, explica.

Por conta da pandemia de Covid-19, o executivo de finanças André Aragão orienta o consumidor a evitar compras parceladas no cartão de crédito, pois embora aumente o poder de aquisição, em várias ocasiões pode causar endividamento. “Quando a loja oferece o parcelamento sem juros, cabe ao consumidor avaliar se o valor da parcela não irá comprometer seu orçamento. Caso seja oferecido desconto no pagamento à vista, essa modalidade torna-se mais interessante”, ressalta.

De acordo com Aragão, um grande aprendizado deixado pela crise sanitária foi o fato de muitas pessoas passarem a ter mais consciência na hora de realizar suas compras. “Hoje não se sabe mais se no mês seguinte o salário está garantido, e assim as pessoas evitam se endividar com a compra de itens que não são essenciais”, pontua.

 Segurança Digital  

Além de cuidados com os preços, o período de Black Friday também exige maior atenção para possíveis ataques virtuais. O analista de dados, professor e CEO da Startup de análise de dados e business intelligence Dadoteca, Claudio Bonel, recomenda a utilização de senhas diferentes para os diversos tipos de acessos na internet. “Usar a mesma senha em todos os seus aplicativos facilitará a ação do criminoso pois, uma vez que ele descobre uma senha, ele tentará a mesma nos seus demais aplicativos, inclusive nos aplicativos de acesso ao seu banco”, alerta.

Segundo Bonel, ao utilizar modalidades como Pix, é importante verificar se o pagamento está destinado para a pessoa correta. “Criminosos estão burlando o QR Code, de modo que ao realizar a leitura, o pagamento vai para a conta do criminoso. Portanto antes de concluir o pagamento, confira os dados do destinatário”, comenta.

Outro cuidado apontado por Bonel é sempre desconfiar de premiações e sorteios, aos quais a vítima não tem certeza de ter participado. “Desligue o telefone, faça você mesmo a ligação para a empresa ou pessoa que supostamente oferece algo. Esse golpe é um dos mais comuns para roubo de senhas do WhatsApp. Cuidado”, descreve.

Além disso, essa mesma desconfiança deve ser aplicada, caso a pessoa receba mensagens de alguém conhecido, mas com pedidos diferentes do costume, como transferência de dinheiro. “Ligue ao destinatário para se certificar que o contato é real”, orienta Bonel.

Caso a pessoa se torne vítima de algum desses crimes, Bonel afirma que é de extrema importância juntar provas e denunciar em uma delegacia de polícia. “É um crime relativamente novo, porém as autoridades estão preparadas para te atender, bem como você está respaldado por leis bem rigorosas”, finaliza.

A disputa pelo cinturão de melhor lutador na categoria peso-meio-pesado, que se configura por ter participantes em até 93 quilos, chegou ao fim no mês passado. O combate ficou marcado por ter os experientes Glover Teixeira, 42 anos e Jan Blachowicz, 38 anos, no mesmo octógono. Com a vitória do lutador brasileiro, Glover entrou para a história por se tornar o campeão mais velho da era moderna do UFC. Por conta disso, o LeiaJá separou uma lista com outros lutadores que também conquistaram o cinturão de forma inédita já com a idade considerada avançada. Confira:

Jan Blachowicz – 37 anos (2020)

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O polonês é uma das maiores referências no ramo da luta em todo o mundo. Jan Blachowicz foi campeão pela primeira vez em 2020, no auge dos seus 37, e nocauteou o norte-americano Dominick Reyes. Blachowicz luta na categoria peso-meio-pesado, e assim, ter por característica própria se esquivar do adversário com maior frequência, a fim de ter mais energia para contra golpear com força total o oponente que estiver no octógono. Entretanto, o polonês não teve a mesma sorte neste ano, quando esteve frente a frente com o brasileiro Glover Teixeira, que agora assumiu o posto de campeão mundial na categoria peso-meio-pesado.

Michael Bisping – 37 anos (2016)

O ano de 2016 está marcado na carreira do inglês Michael Bisping, já que foi neste mesmo período que o lutador venceu o brasileiro Anderson “Spider” Silva, por decisão unânime após o quarto assalto. A vitória serviu para motivar mais ainda Bisping, que chegou até a grande decisão para se tornar o melhor lutador na categoria peso-médio, contra o norte-americano Luke Rockhold. Bisping deu início a uma sequência de socos no rosto do adversário, e já no primeiro assalto conseguiu derrubar o oponente. Assim, o inglês integra o grupo de lutadores mais velhos a conquistar o cinturão de forma inédita. Foi campeão aos 37 anos, e logo quando fez 39 anos se aposentou.

Fabrício Werdum – 37 anos (2014)

O último integrante da lista que também foi campeão pela primeira vez aos 37 anos é o brasileiro Fabrício Werdum. Há quem diga que foi sorte, outros dizem que foi técnica. O lutador gaúcho não teve boa performance no primeiro assalto contra o neozelandês Mark Hunt, e portanto, Fabrício precisou chegar para a segunda etapa com golpes e tentativas novas. Assim aconteceu.  Faltando menos de três minutos para o fim do segundo assalto, Fabrício impôs uma joelhada certeira no rosto do adversário. Hunt não resistiu e perdeu a luta por nocaute. E assim, Fabrício levou o cinturão para casa e se tornou o melhor do mundo na categoria peso pesado.

Daniel Cormier – 39 anos (2018)

O norte-americano Daniel Cormier nunca havia conquistado o cinturão na categoria peso pesado. Pelo menos não até 2018, quando enfrentou o croata Stipe Miocic. A luta teve pouco tempo de realização, já que Cormier foi implacável já no primeiro assalto. O primeiro quatro minutos foram marcados por uma luta com muita intensidade e proximidade, já que ambos os lutadores não fizeram questão de se afastar e aplicar as esquivas. Assim, no minuto final do primeiro assalto, o norte-americano emplacou uma sequência de socos e cotoveladas em direção ao rosto de Miocic, sendo que um desses golpes atingiu em cheio o rosto do croata. Nocaute. Vitória inédita para Cormier.

Randy Couture – 40 anos (2003)

Apesar do norte-americano Randy Couture ter uma carreira de sucesso desde os anos 90 após a era moderna, em 2000, o lutador conseguiu o título inédito ao vencer seu conterrâneo Chuck Liddell. Desta vez, a disputa era válida na categoria de peso-meio-pesado e aconteceu em Las Vegas. Ambos os oponentes já eram conhecidos pelo público e não havia favoritismo. Randy conseguiu se esquivar após um golpe potente de Chuck e, após isto, derrubou seu oponente próximo a uma das paredes do octógono. A luta já estava vencida, mas era apenas uma questão de tempo até Randy aplicar uma sequência de socos no rosto de Chuck. Vitória por nocaute, e inédita para Randy no auge dos seus 40 anos.

 

 

O golpe de Estado desta segunda-feira (25) anunciado pelos militares no Sudão é apenas o mais recente de uma longa série na África na última década, conforme relação abaixo:

2012

- MALI: em 22 de março, os militares derrubaram o regime de Amadou Toumani Touré. Chefiado pelo capitão Amadou Haya Sanogo, um "Comitê Nacional para a Recuperação da Democracia e a Restauração do Estado" dissolveu as instituições.

- GUINÉ BISSAU: em 12 de abril, um golpe de Estado militar interrompe o processo eleitoral duas semanas antes do segundo turno da eleição presidencial. Liderados pelo general Antonio Indjai, os golpistas derrubaram o presidente Pereira e o primeiro-ministro Gomes Júnior.

2013

- EGITO: em 3 de julho, após multitudinárias manifestações pela saída de Mohamed Morsi, eleito em 2012, o Exército destituiu e prendeu o então presidente.

2015

- BURKINA FASO: em 17 de setembro, menos de um ano depois da queda de Blaise Compaoré, expulso do poder por um levante popular, o presidente Michel Kafando foi derrubado por um golpe liderado por uma unidade de elite do Exército. Recuperou suas funções uma semana mais tarde, após um acordo entre soldados leais ao governo e os golpistas.

2017

- ZIMBÁBUE: em 21 de novembro, o presidente Robert Mugabe, o líder mais velho do planeta com 93 anos, renunciou, pressionado pelo Exército, por seu partido e pela população, após uma semana de crise.

2019

- SUDÃO: em 11 de abril, Omar al Bashir, no poder por 30 anos, foi destituído pelo Exército após quatro meses de protestos populares. Um conselho de transição foi criado, e um primeiro-ministro civil, instalado.

2020

- MALI: em 18 de agosto, o presidente Ibrahim Boubacar Keita foi deposto, após vários meses de crise política. O golpe militar deu lugar a sanções internacionais. Estas medidas foram suspensas após a formação, em 5 de outubro, de um governo de transição por um período de 18 meses para devolver o poder aos civis.

2021

- CHADE: em 20 de abril, no dia seguinte à morte do presidente Idriss Déby Itno, um conselho militar de transição presidido pelo filho do falecido presidente Mahamat Idriss Déby, até então chefe da poderosa Guarda Presidencial, dissolveu o governo e a Assembleia Nacional. Promete novas instituições, após eleições "livres e democráticas" a serem realizadas em um ano e meio.

Recentemente, o general Déby não descartou a possibilidade de estender a transição de 18 meses, caso "certas condições" não sejam cumpridas.

- MALI: em 24 de maio, os militares prenderam o presidente e o primeiro-ministro, após a nomeação de um novo governo de transição que não era de seu agrado. O coronel Assimi Goita foi empossado em junho como presidente de transição.

Inicialmente, os coronéis garantiram que devolveriam o poder aos civis no início de 2022. Agora, porém, manifestam sua vontade de adiar as eleições previstas para 27 de fevereiro. A Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO) exige que o calendário seja respeitado, enquanto a ONU se preocupa com o atraso das eleições.

- GUINÉ: em 5 de setembro, o presidente Alpha Condé foi derrubado por um golpe militar. Liderados pelo coronel Mamady Doumbouya, os golpistas prometem uma "consulta" nacional, visando a uma transição política para um "governo de unidade nacional".

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alerta para alguns tipos de golpe contra aposentados e pensionistas. Essa prática se tornou comum nos últimos anos em várias regiões do país. 

A maioria das situações ocorre por meio de ligação telefônica aos segurados ou envio de mensagens por e-mail. Além de dados pessoais, os estelionatários também pedem a transferência de dinheiro para a liberação de supostos benefícios.

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Segundo o INSS, em um desses golpes os criminosos têm se passado por integrantes do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) visando pedir a transferência de dinheiro para liberar supostos valores de benefícios atrasados.

Eles ligam para o segurado argumentando que ele teria direito a receber valores atrasados de valores pagos pela Previdência Social. Para a liberação do dinheiro, é solicitado que os segurados informem dados pessoais, além de efetuar o depósito de determinada quantia em uma conta bancária.

Falsa revisão de benefício

Outra prática fraudulenta aplicada é a da falsa revisão de benefício. Nesse tipo de golpe, os estelionatários abordam os segurados e afirmam que teriam direito a receber valores referentes a uma falsa revisão de benefícios concedidos em governos anteriores. Também é solicitada a transferência de dinheiro para outra conta para a revisão fraudulenta.

Segundo a Previdência, todas as revisões de benefícios são baseadas na legislação e os segurados não precisam fazer nenhum pagamento para ter direito.

Outro tipo de situação é a da falsa auditoria geral da Previdência. Nessa modalidade, os criminosos enviam documentos a segurados convocando para uma Chamada para Resgate.

“Segundo o documento, os segurados teriam direito a resgaste de valores devidos a participantes de carteiras de pecúlio que teriam sido descontados da folha de pagamento como aposentadoria complementar”, informou a Previdência Social.

Acrescentou que ela não pede dados pessoais dos seus segurados por e-mail ou telefone e alerta para que ninguém disponibilize esse tipo de informação. O INSS esclareceu que não realiza nenhuma forma de cobrança para prestar o atendimento, nem serviços.

Ainda de acordo com a Previdência, a principal recomendação para os segurados é que não forneçam dados pessoais, não utilizem intermediários para entrar em contato com a Previdência e, em hipótese alguma, depositem qualquer quantia para ter direito a algum benefício previdenciário.

Caso a pessoa tenha sido vítima de algum tipo de golpe, deve procurar a Ouvidoria e também registrar boletim de ocorrência numa delegacia da polícia civil.

Por meio da “engenharia social”, golpistas aplicam golpes diariamente através das redes sociais, em especial o WhatsApp, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Essa engenharia corresponde aos métodos para manipular pessoas e obter dados pessoais, corporativos ou que comprometam sistemas de computadores e celulares. Geralmente envolvem uma narrativa que envolva a família, segurança dos próprios dados, benefícios inexistentes ou mesmo falsa proteção aos dados financeiros. 

Ainda segundo a Febraban, os golpes virtuais, aplicados pelo computador ou o celular, explodiram desde o início da pandemia da Covid-19, com um aumento de 340%. Por dia, mais de 17 mil golpes financeiros são aplicados no País, e até o primeiro trimestre de 2021, foram registradas mais de 1,6 milhão de tentativas. 

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Com a pandemia e o crescimento de transações virtuais, os golpes também aumentaram, sobretudo através do WhatsApp, que agora também permite transações financeiras dentro do app; e ainda, com a implementação do Pix, que assegura transações instantâneas e ainda é novidade para muitos públicos. Dentre os golpes virtuais, o mais comum ainda é o bancário, através da clonagem no WhatsApp, no qual se destaca a falsa central telefônica, cuja incidência em 2021 foi 342% maior do que no primeiro bimestre de 2020. 

LeiaJá preparou uma lista com dicas e alertas sobre esses golpes, sendo estas práticas recomendadas pela Polícia Federal e pelas instituições financeiras. Confira: 

1. Cuidado com as suas senhas 

Não compartilhe sua senha com amigos e parentes ou encaminhe senhas por aplicativos de mensagens, e-mails ou SMS. Nunca utilize dados pessoais como senha (ex. data de aniversário, placa de carro etc.), nem números repetidos ou sequenciais (ex. 111111 ou 123456), nem anote senhas em papel, no celular ou no computador. 

2. Nunca clique em links desconhecidos 

Sempre confira a origem das mensagens ao receber promoções e e-mails que se dizem do banco. Nunca clique em links de promoções muito vantajosas ou que peçam sincronização, atualização, manutenção de token, app ou cadastro. O banco nunca envia e-mails informando que sua conta foi invadida e pede para enviar os seus dados. 

3. Cuidado em compras online 

Dê preferência a sites conhecidos e confira sempre se o endereço do site é o verdadeiro. Para garantir, não clique em links, digite o endereço no navegador. Sempre use o cartão virtual para realizar compras na internet. 

4. Cuidado com o que compartilha nas redes sociais 

Um simples post pode dar muitas informações sobre você para golpistas. O que você compartilha pode ajudar bandidos a conhecer seu perfil e comportamento. 

5. Cuidados com seu cartão 

Nunca entregue seu cartão a ninguém. Os bancos não pedem os cartões de volta, mesmo se houver a possibilidade de fraude ou defeito. Eles também não mandam um portador buscar seu cartão. 

6. Ative duplo fator de autenticação 

Sempre ative a função de segurança “duplo fator de autenticação” em suas contas na internet que oferecem essa opção: e-mail, redes sociais, aplicativos, sistemas operacionais etc. Golpistas têm convencido as vítimas, por ligação telefônica, a passarem os dados que facilitam a invasão do app, então é importante estar ciente de como recuperar a sua conta (leia mais abaixo).  

7. Confira seu cartão após uma compra 

Ao terminar de realizar uma compra na maquininha, verifique o nome no cartão para ter certeza de que realmente é o seu. Sempre confira o valor na maquininha antes de digitar a sua senha. E proteja o código de segurança. 

8. Cuidado nas operações bancárias 

Sempre confira o nome do recebedor ao pagar um boleto, realizar transferências ou Pix. 

9. Não fotografe ou filme a tela do caixa eletrônico ao usá-lo 

Nunca envie fotos, vídeos ou capturas de tela pelo celular. Se precisar de auxílio no caixa eletrônico, peça ajuda a um funcionário do banco devidamente identificado. 

10. Atenção com ligações 

Se receber contato em nome do banco solicitando para ligar para sua Central de Atendimento, ligue a partir de outro aparelho, assim evita que o golpista “prenda” a sua linha telefônica e nunca informe suas senhas. 

Conta roubada no WhatsApp - O que fazer? 

Nunca compartilhe seu código de registro do WhatsApp recebido por SMS com outras pessoas, nem mesmo com amigos ou familiares. Caso você tenha compartilhado seu código e perdeu o acesso à sua conta do WhatsApp, siga as instruções na página oficial de Ajuda do aplicativo ou entre em contato com support@whatsapp (e-mail). 

Se você suspeita que outra pessoa está utilizando sua conta do WhatsApp, notifique seus familiares e amigos, pois essa pessoa pode tentar se passar por você em conversas individuais e em grupos. Lembre-se de que o WhatsApp é protegido com a criptografia de ponta a ponta e suas mensagens são armazenadas em seu aparelho. Se alguma pessoa acessar sua conta de outro dispositivo, ela não poderá ler suas conversas. 

Golpes mais comuns, de acordo com a Febraban 

Golpe da falsa central de atendimento 

O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual ela tem um relacionamento ativo. Informa que sua conta foi invadida, clonada ou outro problema e, a partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima. E até mesmo pede para que ela ligue na central do banco, no número que aparece atrás do seu cartão, mas o fraudador continua na linha para simular o atendimento da central e pedir os dados da sua conta, dos seus cartões e, principalmente, a sua senha quando você a digitar. 

Golpe do falso motoboy 

O golpe começa quando o cliente recebe uma ligação do golpista que se passa por funcionário do banco, dizendo que o cartão foi fraudado. O falso funcionário solicita a senha e pede que o cartão seja cortado, mas que o chip não seja danificado. Em seguida, diz que o cartão será retirado na casa do cliente. O outro golpista aparece onde a vítima está e retira o cartão. Mesmo com o cartão cortado, o chip está intacto e os fraudadores podem utilizá-lo para fazer transações e roubar o dinheiro da vítima. 

Golpe do falso leilão 

Golpistas criam sites falsos de leilão, anunciando todo tipo de produto por preços bem abaixo do mercado. Depois pedem transferências, depósitos e até dinheiro via Pix para assegurar a compra. Geralmente apelam para a urgência em fechar o negócio, dizendo que você pode perder os descontos. Mas nunca entregam as mercadorias pagas. Além disso, os fraudadores podem se aproveitar para roubar informações importantes como CPF e número de conta das vítimas. 

Golpe no Whatsapp 

Os golpistas descobrem o número do celular e o nome da vítima de quem pretendem clonar a conta de WhatsApp. Com essas informações em mãos, os criminosos tentam cadastrar o WhatsApp da vítima nos aparelhos deles. Para concluir a operação, é preciso inserir o código de segurança que o aplicativo envia por SMS sempre que é instalado em um novo dispositivo. Os fraudadores enviam uma mensagem pelo WhatsApp fingindo ser do Serviço de Atendimento ao Cliente do site de vendas ou da empresa em que a vítima tem cadastro. Eles solicitam o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro. Com o código, os bandidos conseguem replicar a conta de WhatsApp em outro celular, tem acesso a todo o histórico de conversas e contatos. A partir daí, os criminosos enviam mensagens para os contatos, passando-se pela pessoa, pedindo dinheiro emprestado. Desconfie de pessoas pedindo dinheiro ou seus dados por aplicativos de mensagem. Geralmente os golpistas apelam para alguma urgência falsa e pedem depósitos e transferências via Pix para contas de terceiros ou então para pagar alguma conta. 

Golpe da troca de cartão 

Golpistas que trabalham como vendedores prestam atenção quando você digita sua senha na máquina de compra e depois trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Com seu cartão e senha, fazem compras usando o seu dinheiro. O mesmo pode acontecer com desconhecidos oferecendo ajuda no caixa eletrônico. Eles se aproveitam de alguma dificuldade sua no terminal eletrônico para pegar rapidamente o seu cartão e depois devolver um que não é seu, ao mesmo tempo que espiam sua senha. 

O pagamento instantâneo brasileiro (Pix), criado pelo Banco Central, se tornou um dos meios de pagamentos mais utilizados pelos brasileiros. Segundo dados da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), as modalidades de pagamentos mais utilizadas no país são o dinheiro, com 71%, e o Pix em segundo lugar, com 70%.

Por conta desse crescimento, alguns crimes contra usuários da modalidade foram desenvolvidos por fraudadores. Recentemente, algumas mudanças no sistema ocorreram para proteção e segurança dos usuários. O Procon Pernambuco, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, disponibilizou para os consumidores pernambucanos algumas medidas de proteção.

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-> Utilize apenas o site ou aplicativo do seu banco para fazer pagamentos, cadastrar seu Pix ou realizar qualquer transação. Evite clicar em links recebidos via SMS ou por e-mails;

-> Nunca compartilhe senhas, códigos de verificação ou tokens fora do aplicativo ou do site do seu banco;

-> Não use wi-fi de shoppings, bares ou qualquer outro tipo de local público para realizar suas transferências. Pode haver vírus que coloquem em risco seus dados;

-> Gerencie os limites do Pix junto com seu banco. O usuário pode escolher em que determinado período (diurno e noturno) poderão ter limites diferentes;

-> Caso precise enviar um Pix acima dos limites estabelecidos, o usuário pode cadastrar previamente as contas que receberão. O prazo da inscrição prévia é de no mínimo 24 horas.

Para outras orientações, o Procon Pernambuco oferece para os consumidores os seguintes canais de comunicação: telefone: 0800.282.1512; whatsapp: 81 3181.7000 e o e-mail: atendimento@procon.pe.gov.br.

Um turista do Rio de Janeiro foi esfaqueado no rosto na noite dessa segunda-feira (23), durante um assalto no Pina, na Zona Sul do Recife. O homem, de 44 anos, se recusou a entregar o celular ao criminoso, que desferiu os golpes e conseguiu fugir com o aparelho.

A vítima passava em frente a um estabelecimento comercial na Rua Atlântico, quando foi abordada pelo desconhecido, que desferiu os golpes após a recusa. Populares pediram ajuda a uma viatura do 19º Batalhão da Polícia Militar, que realizou buscas na área, mas não conseguiu localizar o suspeito.

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Devido aos ferimentos, o turista foi encaminhado ao Hospital da Restauração, na área Central da capital, onde recebeu atendimento médico. A Polícia Civil abriu inquérito e deve contar com o auxílio de imagens de câmeras de monitoramento de imóveis da região.

Outro crime na Zona Sul

Ainda na madrugada desta terça (24), um homicídio foi registrado pela Polícia Civil na Avenida Antônio Torres Galvão, em Boa Viagem. A vítima não identificada foi executada a tiros por volta das 00h55.

Segundo testemunhas, ela estava na avenida quando desconhecidos chegaram e realizaram os disparos de armas de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado, mas a vítima morreu antes da chegada do socorro.

Assassinado na França na noite de domingo (8), o padre católico Olivier Maire morreu após receber vários "golpes violentos" na cabeça - informou a Promotoria de La Roche-sur-Yon (noroeste) na terça-feira (10).

A necropsia revelou "seis lesões, todas na cabeça, causadas por golpes violentos", que provocaram uma morte "rápida", mas "não se pôde determinar qual foi a arma do crime", disse a Promotoria em um comunicado.

O suspeito do crime, um demandante de asilo ruandês à espera de julgamento por ter ateado fogo à Catedral de Nantes há um ano, encontra-se internado em um hospital psiquiátrico.

O exame psiquiátrico realizado no suspeito concluiu que seu "estado mental era incompatível com a detenção", explicou a Promotoria.

Emmanuel Abayisenga se entregou às autoridades na manhã de segunda-feira (9) e assumiu o assassinato do padre, de 60 anos, que o abrigava há meses em sua igreja.

O ruandês, de 40, chegou à França em 2012. Também é o suposto autor do incêndio na Catedral de Nantes, em julho de 2020.

Foi detido por este crime, em um primeiro momento, até ser solto sob controle judicial, enquanto aguardava seu julgamento. Ficou internado em uma instalação psiquiátrica por pouco mais de um mês, até receber alta, em 29 de julho. As autoridades descartaram que sua motivação seja "terrorista".

As autoridades estão atentas a disparada de vítimas de golpes virtuais desde o início da pandemia e alertam para a prevenção contra os estelionatários da internet. Diariamente, mais de 17 mil golpes financeiros são aplicados no Brasil, ressalta o grupo Ação Social que integra a Polícia Federal (PF).

Ainda de acordo com a organização, no ano passado houve o aumento de 400% de crimes dessa natureza em comparação a 2019. Só entre janeiro de 2020 e fevereiro deste ano, foi registrado o acréscimo de 340% nas queixas de golpes virtuais.

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O principal método para fazer novas vítimas é por meio do envio de mensagens falsas pelo WhatsApp, SMS ou outras plataformas de troca de mensagens, com intuito acessar informações pessoais e bancárias.

Caso tenha caído em golpes virtuais, a orientação é prestar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil mais próxima ou um boletim virtual no site da Secretaria de Defesa Social.

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O grupo Ação Social, ligado à PF, comentou sobre os três golpes mais recorrentes e deu dicas para evitar cair na ação de criminosos.

Falsa central telefônica - Nesse caso, o golpista finge ser funcionário de um banco ou empresa e entra em contato com o alvo para informar sobre irregularidades na conta. Ele reforça que os dados cadastrais estão incorretos e solicita informações pessoais e financeiras da vítima. Em posse das informações, o criminoso pode abrir contas correntes, ter acesso a cartões de crédito e realizar empréstimos em nome de terceiros.

Para não cair nessa prática é importante lembrar que nenhum dado pessoal ou financeiro deve ser repassado por ligação. O adequado é fazer contato direto com o banco ou empresa pelo telefone oficial do serviço de assistência ao cliente.

Falso motoboy - O golpista se passa por funcionário do banco, liga para o cliente e avisa que seu cartão foi clonado. Ele orienta que o cartão seja cortado no meio e pede que a senha seja digitada. Depois, o falso motoboy é enviado para recolher o cartão, com a desculpa de que vai ser periciado. Na verdade, mesmo com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto e habilitado para realizar transações.

A dica é nunca entregar seu cartão a quem quer que seja, nem repassar a senha e numerações por telefone. Nenhum banco pede senha ou manda motoboy buscar o cartão na casa do cliente.

Clonagem do WhatsApp - Os usuários do aplicativo recebem mensagens com promessas de prêmio com links maliciosos que levam a sites falsos com intuito de roubar informações da vítima.

Nesse caso, jamais passe seu código de ativação do WhatsApp para ninguém, pois trata-se de um recurso que serve para confirmar a instalação do App e evitar acessar links enviados por contatos desconhecidos.

Caso a mensagem seja enviada por um parente ou alguém próximo, o recomendado é fazer uma chamada de vídeo ou ligar para a pessoa para se certificar que o pedido foi realmente feito por ela.

Nessa quinta-feira (27), uma mulher foi presa em flagrante por aplicar golpes pelo sistema de transferência bancária Pix, no Alto do Moura, na cidade de Caruaru, agreste pernambucano. Na ocasião, a suspeita foi flagrada pela Polícia Civil com 55 peças de confecção, avaliadas em cerca de R$ 5 mil reais.

O dinheiro não foi repassado pela autuada, que, para praticar os crimes, valia-se da não conferência do comprovante do pagamento por parte dos beneficiários. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, esse documento era fraudado pela suspeita.

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Após a prisão, outras vítimas da mulher se apresentaram à 7ª Delegacia de Polícia de repressão ao Narcotráfico (DPRN). Dentre elas, o gerente de um hotel e donos de restaurantes do município. A suspeita foi autuada pelo crime de estelionato e outras fraudes.

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) divulgou, nesta terça-feira (11), uma ação integrada com a Polícia Civil do Rio Grande do Norte (RN), que resultou na prisão de Ítalo Rodrigues Alves, de 33 anos. Ele aplicava o “golpe do Don Juan”, onde se relacionava com as vítimas para conseguir dinheiro e bens.

O homem, que é foragido da Justiça do Estado de Rondônia, foi preso na última sexta-feira (7), em uma pousada na Praia de Iracema, em Fortaleza. Ele já é investigado pela prática de crimes de estelionato em diversos estados do Brasil.

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O homem aplicava o “golpe do Don Juan”, onde se relacionava com as vítimas para conseguir dinheiro e bens. Por apresentar desvio em um dos olhos, ele foi apelidado de “Don Juan Zarôlho”.

Com informações da Polícia Civil do Ceará

Eventuais golpes que ocorram por meio do Pix decorrem da manipulação de contextos sociais por fraudadores, não de falhas de segurança no sistema, advertiu nesta sexta-feira (30) o Banco Central (BC), no encerramento da campanha O Pix é novo, mas os golpes são antigos. Segundo a autoridade monetária, cabe ao usuário precaver-se para não ser lesado.

“Em situações de medo ou ganância, pare e pense no contexto e se faz sentido. Então, tome domínio da situação”, disse o chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, no painel de encerramento da campanha, transmitido ao vivo pela internet.

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Segundo os participantes do evento, o Pix representa apenas um meio de pagamento, que não está relacionado diretamente ao descuido de quem cai numa fraude. Os participantes do evento listaram os principais golpes: pedido de dinheiro por aplicativo de mensagem clonado (Whatsapp ou Telegram) de amigos e conhecidos; SMS, e-mail ou ligações que pedem atualização de cadastros com links para páginas falsas e lojas virtuais falsas que jamais enviam os produtos comprados.

Nessas situações, o Pix, informou o Banco Central, é mais seguro que os mecanismos tradicionais de transferência. Isso porque a ferramenta fornece as informações do receptor do pagamento, como nome completo e parte do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Cabe ao usuário conferir os dados de quem recebe a transferência.

Dicas

Os participantes do painel deram dicas para evitar cair em golpes. No caso de clonagem de aplicativos de mensagens, deve-se telefonar para a pessoa para confirmar o pedido de dinheiro. No caso de atualizações cadastrais que resultem na clonagem da conta bancária, o cliente jamais deve clicar em links enviados e deve ligar de volta para a instituição financeira para perguntar se os dados bancários estão em dia.

Em relação a lojas virtuais falsas, o usuário deve primeiramente verificar se o endereço da página, que se parece com o da loja original, tem alguma letra trocada e desconfiar de produtos e de serviços em condições supervantajosas. Por fim, o consumidor pode tentar navegar no site para ver se a página é verdadeira.

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fez mais um alerta à população, nesta quinta-feira (22), sobre novas tentativas de golpes em seu nome. Após denúncias de professores substitutos, agora usuários do Sistema Educacenso, estudantes e profissionais escolares estão recebendo ligações, em que pessoas ainda não identificadas solicitam seus dados para uma falsa atualização do Censo Escolar.

“A Autarquia reitera que a única forma de coleta de dados pessoais relacionados à pesquisa estatística ocorre por meio da declaração no Sistema Educacenso. Os dados são sigilosos e utilizados estritamente para fins estatísticos. Qualquer comunicação complementar ocorre, somente, via e-mail institucional direcionado às secretarias estaduais e municipais de Educação. Nesse sentido, o Inep orienta que as ligações sejam denunciadas às autoridades locais e comunicadas ao Instituto de Defesa do Consumidor (Procon)”, alertou o Instituto.

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O Educacenso é um sistema “de levantamento de dados do Censo Escolar utiliza ferramentas web para coleta, organização, transmissão e disseminação dos dados censitários, mediante o cruzamento de informações de cinco cadastros de dados: Escola, Turma, Aluno, Profissional e Gestor Escolar”.

O Censo Escolar, por sua vez, é um levantamento estatístico da educação básica, com a participação de escolas públicas e privadas. “A pesquisa coleta dados com base nos documentos administrativos das escolas e redes de ensino, por meio do Sistema Educacenso”, explana o Inep.

As propostas de empréstimo consignado a idosos não são uma novidade, mas podem ser ofertas corriqueiras e até incômodas por parte de instituições, que chegam a ligar várias vezes no mesmo dia. Em alguns casos, por trás da abordagem há um golpe, organizado por quadrilhas com acesso aos dados do beneficiário e que se aproveitam da pouca experiência e inocência da vítima para lhe roubar dinheiro.

O aposentado Francisco dos Santos, 68 anos, de São Paulo, recebe benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por invalidez. Em 2014, ele observou um desconto de R$ 840,54 no seu recebimento. Após recorrer ao INSS, Santos percebeu que o valor era referente a empréstimos consignados, um de R$ 22.000,00 com parcelas de R$ 573,38, e outro de R$ 7.000,00 dividido em 72 parcelas de R$ 183,33.

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O aposentado Francisco dos Santos, que teve descontos indevidos na aposentadoria | Foto: Arquivo Pessoal

Os empréstimos foram realizados por um desconhecido, que portava um RG falso de Santos e realizou todo o procedimento na Caixa Econômica Federal. "Perdi meu RG em uma determinada época, e quando registrei o boletim de ocorrência, solicitei uma segunda via", lembra. O banco se recusou a fornecer uma cópia do RG falso, e também negativou o nome de Santos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), e Serasa. Por conta de todo o ocorrido e prejuízo causado à vítima, o banco foi processado e condenado a pagar indenizações por danos morais e materiais.

Outro que também sofreu a tentativa de golpe do empréstimo consignado foi o radialista e aposentado Eli Correa, 68 anos, de São Paulo, que recebe inúmeras ligações de bancos e financeiras com propostas. Em muitas ocasiões, os atendentes tentam obter dados pessoais, como RG, endereço e CPF. "Na última semana, fui surpreendido com o crédito de um valor em minha conta. Após uma averiguação, descobri que alguém havia tentado contratar um empréstimo em meu nome, sem qualquer autorização", comenta.

O radialista e aposentado Eli Correa, que recebe inúmeras ligações de bancos e financeiras | Foto: Arquivo Pessoal

A advogada especializada em Direito Previdenciário Maria Faiock lembra que os aposentados podem bloquear as contratações de empréstimo consignados por meio do aplicativo "Meu INSS". Para isso, basta ir na sessão "Empréstimo" e ativar a opção "bloqueio". Quando for preciso contratar algum crédito, basta retornar ao software e clicar em "desbloqueio". Outra dica é acessar o site www.bloqueio.procon.sp.gov.br e cadastrar o número de telefone do beneficiário no sistema "não me ligue" do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Procon).

Para evitar possíveis golpes, a advogada orienta a não fornecer os dados pessoais ou senha de acesso ao sistema "Meu INSS" para estranhos, seja por telefone, WhatsApp ou email, e também evitar a ajuda de pessoas desconhecidas em terminais de autoatendimento. "Na hipótese de extravio, furto ou roubo de documentos pessoais, profissionais ou previdenciários, sempre registrar boletim de ocorrência para preservação de direitos", explica.

Para os aposentados que caírem em golpe, Maria recomenda registrar um boletim de ocorrência, comunicar a instituição financeira responsável e o INSS sobre o ocorrido, para impedir descontos indevidos no benefício, assim como a devolução de valores que depois serão descontados. "Em casos pontuais, observada a negligência da instituição financeira, o aposentado pode requerer indenização por danos morais e/ou matérias", orienta.

 Para aplicar golpes por meio de aplicativos de mensagem, um homem resolveu se passar pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. De acordo com o jornal Correio Braziliense, ele foi identificado por pessoas próximas a Guedes. Ainda segundo o jornal, o ministério já está ciente do caso e chegou a ser contactado pelo homem, que fez exigências em nome do gestor da pasta.

O suspeito teria utilizado contas falsas com nome e foto de Paulo Guedes, mas não teve acesso aos perfis oficiais do ministro. O governo acionou a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

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"Ressaltamos que o Ministério da Economia se comunica por meio de documentos oficiais e dos canais oficiais de comunicação", informou a pasta, através de nota. Em 2019, o celular de Guedes já havia sido invadido por um hacker, que chegou a criar um perfil com a linha do ministro, no aplicativo de mensagens Telegram.

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