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O senador Humberto Costa (PT-PE) livrou-se do risco de ser investigado por suspeita de envolvimento com o esquema do mensalão. "Não há autoridade com prerrogativa de foro", afirmou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao anunciar nesta sexta-feira que remeteria para a Procuradoria da República que atua na 1ª. Instância paulista o depoimento no qual Marcos Valério Fernandes de Souza fez novas revelações sobre o caso.

Além de ter dito que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conhecimento da existência do mensalão, Marcos Valério afirmou que Humberto Costa recebeu R$ 512 mil do esquema para bancar a sua candidatura ao governo de Pernambuco em 2002.

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Humberto Costa é senador e tem direito à prerrogativa de foro, mais conhecida como foro privilegiado. Ou seja, ele somente poderia ser investigado e processado perante o STF. Se Gurgel suspeitasse de algo contra o congressista, teria pedido a abertura de um inquérito no Supremo contra ele. Em viagem ao exterior, Costa não foi localizado pela reportagem.

A decisão do procurador-geral de não apurar as suspeitas lançadas por Marcos Valério contra Humberto Costa provocou alívio no governo. Se o senador virasse alvo, a avaliação no Planalto era de que havia a possibilidade de a eventual investigação contra Lula ser transferida para o STF, tribunal que em dezembro condenou 25 réus do processo do mensalão.

No Planalto, havia o temor específico de que uma investigação contra o senador no STF poderia se tornar uma espécie de "mensalão 2", caso ficasse a cargo do ministro Joaquim Barbosa, relator do processo original.

A percepção entre auxiliares da presidente Dilma Rousseff e petistas é que, fortalecido pela condução do julgamento do mensalão e agora investido no cargo de presidente da Corte, Barbosa poderia ir fundo nas investigações contra Lula, com repercussões políticas graves no PT e no atual governo.

A proposta do senador Humberto Costa (PT-PE) para limitar o número de alunos na sala de aula deve ser votada na Câmara dos Deputados nos próximos meses. Aprovado em decisão terminativa pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, o texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/1996).

De acordo com a matéria, o número máximo de estudantes nas turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental é de 25. Já os demais anos do  fundamental e ensino médio deve ter até 35 alunos por classe.

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De acordo com Humberto, o excesso de alunos em cada turma impede que os professores deem uma assistência mais adequada aos estudantes, prejudicando a qualidade da educação. "Não se pode tolerar o funcionamento de turmas com quarenta e mais alunos no ensino fundamental e sessenta  ou mais no ensino médio, muitas vezes com motivações de falsa “economia” nas redes públicas e de lucratividade acintosa nas escolas privadas", frisou.

Apesar de ter  defendido um PT independente em relação à gestão de Geraldo Julio (PSB) na Prefeitura do Recife, o senador Humberto Costa (PT/PE) parece que no meio do caminho irá rever seu posicionamento. O petista fez 17 indicações por meio de emendas individuais, no total de R$ 15 milhões para a elaboração do Orçamento Geral da União (OGU) de 2013. Ele decidiu priorizar a estruturação de unidades de atenção especializada em saúde na Região Metropolitana de Recife (RMR), com R$ 120 milhões.

O senador, nas destinações de recursos que propõe para o Orçamento de 2013, buscou atender solicitações encaminhadas ao gabinete, em Brasília, e ao escritório político, em Recife. Humberto também quis privilegiar investimentos que considera importantes para a melhoria da qualidade de vida da população de Pernambuco, de acordo com a experiência acumulada em quase 40 anos de vida pública.

Os parlamentares do Congresso Nacional trabalham agora na elaboração das emendas parlamentares. Na próxima semana, entre terça e quarta-feira, a Comissão Mista de Orçamento se reunirá para definição da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2013. Em seguida, a LOA seguirá para votação em plenário, em sessão que reunirá deputados e senadores – o recesso parlamentar só pode começar depois da aprovação dessa matéria.

O ministro da Integração nacional, Fernando Bezerra Coelho, ao participar de uma reunião, nesta terça-feira (11) com a Comissão Externa para Acompanhar os Programas de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco no Senado Federal, contou que as obras ficarão prontas em 2015. “Numa obra como essa surgem imprevistos, mas estamos a caminho de alcançarmos velocidade de cruzeiro para a conclusão da obra até 2015”, ressaltou Bezerra. Também participaram da reunião representantes do Ministério da Defesa e do Ministério do Planejamento.

Já o senador e relator da comissão, Humberto Costa (PT) afirmou que se as novas licitações ocorrerem sem maiores percalços, a obra será concluída parte significativa em 2014. “Estou certo que, nós do Senado, daremos uma contribuição importante para que, aquilo que está travado, vá adiante”, comentou o senador.

Segundo dados do Ministério da Integração Nacional, em julho de 2012, perto de 9 mil operários trabalhavam nos canteiros de obras do Projeto São Francisco. Hoje, esse número beira os 4 mil empregados, inclusive devido à suspensão completa da construção de trechos de canais e estações bombeadoras. “Acredito que, num novo auge, os trabalhadores cheguem a, no máximo, 7 mil homens”, contou Bezerra.

Nesta quarta-feira (12), os participantes da comissão se reuniram novamente, desta vez com representantes da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União. Técnicos das duas instituições mostraram aos senadores as conclusões dos trabalhos de acompanhamento da obra, conforme plano de trabalho apresentado por Humberto Costa.

O senador Humberto Costa (PT) divulgou uma nota se defendendo das acusações de ter recebido verba do mensalão para financiar sua campanha ao governo de Pernambuco em 2002. De acordo com o petista, o processo que está no supremo não citou o seu nome e as declarações do empresário Marcos Valério não correspondem à verdade. Os relatos do operador do mensalão ao Ministério Público dão conta de que ele teria repassado dinheiro para financiar a campanha de Costa ao governo de Pernambuco em 2002

 

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NOTA DO SENADOR HUMBERTO COSTA

O Senador Humberto Costa esclarece: 

- as contas de todas as suas campanhas, inclusive aquelas relativas à eleição de 2002, são de acesso público e foram devidamente aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE/PE), onde qualquer cidadão pode saber sobre a origem e a destinação dos recursos usados por Humberto Costa nas suas disputas eleitorais; - especificamente quanto à campanha de 2002, a participação de Humberto Costa naquele pleito eleitoral se encerrou sem nenhuma pendência, com todas as dívidas quitadas por meio do uso de recursos de origem legítima, conforme informado ao TRE/PE;

- o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios em nenhum momento cita o nome de Humberto Costa

- também no processo em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), a Ação Penal 470, não há qualquer referência a Humberto Costa.

Portanto, o Senador Humberto Costa refuta qualquer tentativa de envolvimento do seu nome com qualquer irregularidade que seja. E se coloca à disposição para contestar, por meio das suas prestações de contas, acusações absolutamente infundadas, como é o caso.

Na lista de beneficiários do mensalão, segundo o depoimento do empresário Marcos Valério, está o nome do senador Humberto Costa (PT-PE). O operador do esquema relatou ao Ministério Público Federal, no dia 24 de setembro passado, que passou dinheiro para financiar a campanha de Costa ao governo de Pernambuco em 2002. Na sua fala ao MPF, ele detalha o suposto valor exato do que foi depositado na campanha do petista: R$ 512.337,00.

O nome de Humberto Costa já havia sido mencionado no início do escândalo, mas acabou ficando de fora da ação penal do mensalão. Os recursos foram repassados, conforme o depoimento de Valério, para a tesoureira da campanha de Humberto Costa em 2002, Eristela Feitoza, que foi também uma das coordenadoras da campanha do petista quando ele concorreu, em outubro passado, à Prefeitura do Recife. Costa foi derrotado na disputa e, em declarações feitas após a apuração dos votos, disse ter perdido, em parte, por causa do julgamento do mensalão, que provocou rejeição à sua candidatura.

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Em 2005, Marcos Valério entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma lista com os sacadores dos recursos do mensalão. Nela constava o nome da assessora do senador petista e de Mauro Santos, proprietário da empresa Bandeirantes Outdoor, acompanhado de três depósitos que somavam R$ 300 mil. Humberto Costa, à época, confirmou que a empresa prestou serviços à sua campanha, mas negou qualquer relação com Valério e com os supostos repasses financeiros à sua campanha. Eristela negou que tenha feito essas operações.

O caso, no entanto, nunca seguiu adiante. Ex-ministro da Saúde de Lula e ex-secretário Nacional de Comunicação do PT, Humberto Costa não foi investigado pela CPI dos Correios e não foi denunciado pelo Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Humberto defendeu a independencia do PT em relação a gestão do prefeito eleito Geraldo Julio (PSB), em especial a câmara do vereadores do Recife. Em nota, o parlamentar afirma que a decisão não é um veto ao socialista nem um alinhamento com a direita e que o PSB na segunda gestão do ex prefeito João Paulo (PT) também adotou a mesma postura, entregaram os cargos da prefeitura, mas apoiavam os projetos importantes para a cidade.

Geraldo Julio venceu as eleições municipais do Recife no primeiro truno com 51,15% dos votos válidos. Humberto Costa (PT) que também se candiatou a prefeito, ficou em terceiro lugar obtendo 17,43% dos votos.


Nota dilvulgada por Humberto:

O senador do PT de Pernambuco, Humberto Costa, vem a público explicitar a sua posição contrária à participação do partido na futura gestão de Geraldo Júlio à frente da Prefeitura do Recife e apoiar uma posição de independência da bancada de vereadores do PT na Câmara Municipal, defendendo o que considerar positivo e questionando o que não for de interesse da cidade. 

A posição de Humberto não é de veto ao governo de Geraldo Júlio e muito menos o de alinhamento com a direita. Pelo contrário, o PT pode e deve ajudar no quer for preciso a cidade e a gestão. Assim como em outros momentos o PSB adotou postura semelhante para com o PT como no segundo governo João Paulo, em que os socialistas deixaram a gestão petista, mas apoiaram os projetos importantes. 

Não é só participando com cargos que se colabora com o governo e com o povo do Recife. O próprio Humberto já se comprometeu a elaborar emendas parlamentares para a capital e em defender os interesses da cidade e de todo o Estado no Congresso Nacional.

Humberto lembra que Geraldo Júlio venceu no Recife com um discurso de oposição, questionando pontos estruturais do projeto de 12 anos da gestão do PT no Recife, derrotando não apenas o candidato, mas o próprio partido.

O senador ainda destaca que vários pontos do programa de governo do PSB na capital são divergentes das posições políticas do PT em áreas como: participação popular, saúde, saneamento básico, educação, entre outros. Vale registrar ainda que o partido não fez nenhuma discussão programática sobre a sua adesão ao projeto do novo prefeito. 

O debate político sobre a participação do PT no governo de Geraldo Julio difere em tudo da posição do partido no Estado. Ao contrário do que aconteceu nas eleições deste ano – em que o PT foi excluído da Frente Popular do Recife -, o partido foi parte integrante do grupo que ajudou na vitória do governador Eduardo Campos, tanto na sua primeira eleição, como no seu segundo mandato, onde também ajudou a eleger dois senadores, sendo um deles do próprio PT.

O alinhamento vertical e automático, portanto, não é um argumento político válido. Se fosse, o PSB teria dado apoio ao PT nas eleições deste ano, já que a legenda comandava o Recife e contribuía para o bom equilíbrio entre as foças políticas no Estado.

O apoio puro e simples ao governo Geraldo Júlio significaria fechar os olhos para esta realidade e representaria uma postura de capitulação política. Com esta atitude, o PT pode deixar de se ser uma alternativa de poder no Recife, negando a sua história e a sua missão.





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Em pronunciamento nesta terça-feira (27), o senador Humberto Costa (PT-PE) defendeu um maior engajamento do governador Eduardo Campos (PSB) e de prefeitos-eleitos de Pernambuco em favor da nova divisão dos royalties do pré-sal. “Sinto falta, neste debate, dos representantes de Pernambuco. Muitos prefeitos já estiveram mobilizados aqui em Brasília, na primeira quinzena deste mês, mas ainda é preciso que os governadores se unam aos prefeitos para, juntos, marcarem posição em defesa da partilha de recursos que beneficie, com justiça, todos os brasileiros", declarou.

O senador acredita que o engajamento de todos garantirá que a presidenta Dilma Rousseff (PT) sancione o projeto aprovado no Congresso. “A sanção representará uma mudança significativa no crescimento e no desenvolvimento do Brasil, um incentivo na busca por um País mais igual, com unidades federativas efetivamente integradas”, afirmou. O petista lembrou que Pernambuco não tem qualquer ganho com a exploração do Petróleo e que a aprovação da nova divisão assegurará mais investimentos e desenvolvimento para a população. 

“No caso específico de Pernambuco, a sanção da proposta aprovada pelo Congresso Nacional tem evidente significância. O governador e os 189 prefeitos, que hoje nada recebem de royalties, zero, passarão a ter direito a 6,9% da parcela destinada aos estados e municípios”, contou o senador. O parlamentar argumentou ser um equívoco imaginar que os estados produtores de petróleo, como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, perderiam recursos com as novas regras. 

“A nova forma de partilha garantirá R$ 105 bilhões de reais para os dois estados brasileiros principais produtores, e para 30 municípios. Além de distribuir R$ 140 bilhões para o restante do país, até o final desta década”, disse Humberto baseando-se em dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

“Sem a sanção da presidenta Dilma, ainda conforme cálculos da CNM, esses dois estados e 30 municípios concentrarão, até o final da década, R$ 201 bilhões dos recursos de petróleo e todos os demais estados e municípios terão apenas R$ 17 bilhões”, reforçou.

A presidenta Dilma Rousseff tem até a próxima sexta-feira (30) para definir a questão. Nesta terça-feira (27), ela defendeu a utilização “responsável” dessa riqueza. "O petróleo do pré-sal é uma imensa riqueza que se destaca não só pelo tamanho, como também pela qualidade", disse a presidenta.

Ela acrescentou que a exploração do pré-sal vai significar mais encomendas de bens e serviços no Brasil, criando oportunidades de negócio, e concluiu: "usando de forma responsável os recursos dos royalties, teremos um passaporte para transformar o Brasil em um país muito mais desenvolvido e com mais oportunidades para toda a população."

O senador Humberto Costa (PT) subiu nesta quarta-feira na Tribuna do Senado para falar sobre as ações da Comissão Especial Externa, que acompanha os Programas de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco, instalada na semana passada no Congresso. Humberto, que é relator da comissão, lembrou que o projeto está entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas que existe um atraso no cronograma.

Até agora foi realizado 43% do total previsto para a conclusão da obra. Segundo o petista, "há lotes em que os trabalhos encontram-se estagnados". “O objetivo da comissão será identificar problemas e propor soluções para que os trabalhos possam avançar no ritmo que a sociedade brasileira deseja”, declarou o petista.

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Além do atraso no cronograma, o senador também disse que há uma preocupação com a questão ambiental. “Devemos ampliar o debate e propor soluções sobre a natureza dos recursos para a operação e manutenção da transposição de águas do rio”, defendeu.

Na próxima semana o senador irá apresentar o plano de trabalho da comissão, que irá ouvir representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria, do Ministério da Integração, entre outros. “O objetivo primordial da transposição é assegurar a oferta de água a mais de 12 milhões de pessoas em 391 municípios de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Essa é a maior obra de infraestrutura hídrica para usos múltiplos em execução pelo Governo Federal”, comentou Humberto.

O senador Humberto Costa comentou sobre a sanção da presidente Dilma Roussef (PT) ao projeto de distribuição dos royalties do pré-sal durante a Marcha dos Prefeitos, em Brasília. A matéria, já aprovada pelo Congresso Nacional, é uma das principais bandeiras defendidas pelos 2.000 gestores municipais que foram a Capital Federal.

“Acredito que a presidente terá a sensibilidade necessária para entender que o projeto de lei aprovado no Senado é aquele que melhor atende a necessidade da federação e atende melhor a União, estados, municípios e a população como um todo. O petróleo é uma riqueza de todo o povo brasileiro. Não pertence a dois ou a três estados. Temos que garantir que esta riqueza seja distribuída de forma efetiva”, defendeu o senador.

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Humberto ainda rebateu os argumentos dos estados produtores, como o Rio de Janeiro, que são contra a redistribuição. “Não há perda para produtores. Eles apenas deixam de acumular mais os recursos. É uma ação importante também para reduzir os desiquilíbrios regionais”, afirmou.

O senador defendeu também outra bandeira da Marcha dos Prefeitos, a compensação fiscal dos municípios por conta das perdas com a desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e a Cide (imposto sobre combustíveis). “Temos que pedir ao Governo Federal que estabeleça uma contrapartida. A situação das prefeituras hoje é muito difícil”, reforçou o petista.

O senador Humberto Costa (PT) foi acompanhar de perto a situação da seca em cinco municípios do Agreste pernambucano. Nos encontros com os prefeitos eleitos do PT e o senador discutiu sobre novas ações para o enfrentamento da estiagem no Estado. 

Para o petista, além de debater as questões emergenciais, é fundamental discutir como ficarão os pequenos produtores após o período de estiagem. “Fenômenos naturais, como este da seca no Nordeste, acontecem em todo o mundo. O importante é a gente estar preparado para ele e discutir o que vamos fazer após a seca”, pontuou.

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Algumas medidas como reconstrução de rebanhos e plantações foram mencionadas pelo senador como as questões que devem ser discutidas. “Os pequenos produtores vão precisar de ajuda para reconstruir os rebanhos e suas plantações. Precisamos discutir essa questão também com o Governo Federal. Essa pauta não pode ser só emergencial, mas permanente”, disse.

Segundo Humberto, o governo federal também já implementou programas que ajudam a população enfrentar a estiagem, tais como o Bolsa Família. “Os programas de distribuição de renda do Governo Federal são importantíssimos na região. A seca gera muitos problemas, mas hoje grande parte das pessoas contam com o Bolsa Família para se ajudar a se manter, principalmente nesse momento de dificuldade para todo o Nordeste”, avaliou.

Humberto visitou os municípios de Itaíba, Águas Belas, Garanhuns, Ibirajuba e Tupanatinga. Durante os encontros com os gestores, o senador esteve acompanhado do presidente do PT de Pernambuco, Pedro Eugênio. Nas próximas semanas, o senador deve visitar cidades da Mata Note.

O senador Humberto Costa (PT) passou a integrar, na manhã desta quinta-feira (8), a Organização Global de Parlamentares Contra a Corrupção (Gopac, sigla em inglês). Essa organização que existe desde 2002, reúne 170 parlamentares entre senadores e deputados e 400 observadores de diversos países, que se dedicam no combate à corrupção e no incentivo a práticas da boa governança.

Humberto aceitou o convite feito pelo vice-presidente da Gopac, o senador mexicano Ricardo Garcia Cervantes, que está em Brasília para participar da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção. O petista agora vai se juntar a parlamentares integrantes da instituição que compartilham experiências e o conhecimento de leis que possam ajudar no combate a corrupção.

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Nos dois primeiros anos de mandato, Humberto Costa apresentou 108 proposições , das quais nove  são relacionadas ao  combate à corrupção. São quatro propostas de emendas constitucionais e cinco projetos de lei que tramitam na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. No primeiro semestre de 2012, o petista foi o relator do processo que culminou com a cassação do senador Demóstenes Torres.


O senador e candidato a prefeito do Recife derrotado nesta eleições, Humberto Costa (PT), participou da primeira reunião realizada na noite desta quarta-feira (7), na Câmara dos Deputados, com o prefeito eleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e a bancada pernambucana.

O petista aproveitou a ocasião e debateu propostas para a cidade do Recife, principalmente a implantação de melhorias na rede municipal de saúde. Humberto, que tem atuado na busca de mais recursos para Pernambuco, recebeu as solicitações do novo prefeito e prometeu estudá-las.

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"Vamos fazer um esforço coletivo para contribuir com as propostas para a cidade. Recebi as demandas do prefeito do Recife, vamos analisá-las e contribuir com ideias e emendas", comentou o senador Humberto Costa.

O senador Humberto Costa (PT/PE) registrou, durante pronunciamento no plenário do Senado Federal nesta quarta, a prisão do assassino da estudante Maristela Just, morta há 23 anos em Pernambuco. No discurso, o petista disse que não era aceitável que casos como esses demorem tanto para ter um desfecho.

O senador fez questão de relembrar que acompanhava o caso desde a década de 1990. “Presidi a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa entre 1990 e 1993 e lutamos juntos com a família de Maristela neste caso. Também participei do Fórum de Mulheres de Pernambuco, quando realizamos várias ações de mobilização da sociedade pernambucana, pedindo justiça”, recordou Costa.

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“Finalmente, a justiça prevalecerá. Desde junho de 2010 esse réu confesso era procurado. Foi uma tragédia familiar que chocou a todos os pernambucanos. Não podemos aceitar que um crime brutal como esse demore tanto tempo para ser punido”, frisou Humberto, que também parabenizou o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de Pernambuco pela ação que culminou com a prisão de José Ramos Neto, autor do homicídio.

Humberto ainda mostrou indignação pelos casos de violência no Estado. “Não podemos deixar que mais mulheres sejam vítimas de violência. E me refiro não somente à violência física, mas também à violência moral, sexual, psicológica, patrimonial e do cárcere privado”, defendeu o senador. 

Segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, mais de 388 mil casos de violência contra a mulher foram registrados no primeiro semestre deste ano. Um aumento de 13% sobre o mesmo período do ano passado. As estatísticas mostraram que 70% dos casos de violência doméstica foram realizados pelos companheiros e cônjuges. Esse percentual sobe para 89% se forem incluídos os ex-maridos, namorados e ex-namorados.

Apesar das elevadas estatísticas, o senador Humberto Costa citou alguns avanços no país, como a aprovação da Lei Maria da Penha e o trabalho que vem sendo realizado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra a Mulher, que tem percorrido o país levantando informações para subsidiar novas políticas de proteção às mulheres e de igualdade de gênero.

O posto de assistente parlamentar do senador pernambucano Humberto Costa (PT) passará a ser ocupado pelo ex-coordenador financeiro da campanha do parlamentar, nas eleições deste ano, Dilson Peixoto (PT).

A nomeação de Dilson saiu através da portaria 3.462, publicada no dia 19 deste mês no Diário Oficial da União. O petista está lotado no gabinete de Costa e integra a corrente 'Construindo um Novo Brasil (CNB)', comandada por Humberto Costa em Pernambuco.

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Até agosto deste ano, Dilson Peixoto comandava a presidência da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), órgão do Governo do Estado. Durante as prévias do PT, no primeiro semestre do ano, Dilson integrou o grupo liderado pelo ex-deputado federal Maurício Rands.

Informações extra-oficiais indicam que Dilson Peixoto encabeçaria a chefia de gabinete do senador, em Brasília, no lugar do atual auxiliar de Humberto Costa, Pedro Clemente.

Após a turbulência das eleições 2012, o PT faz análise para uma faxina interna. Em reunião oficial, a primeira da Executiva estadual do partido, que durou quatro horas, realizada na última segunda-feira (28), grupos dividem-se em opiniões diferentes. Na conversa entre os 16 dos 18 membros do partido, a situação de João da Costa e o possível apoio ao PSB no Estado, estão em pauta.  

O senador Humberto Costa, o vereador Jurandir Liberal, o ex-vereador Dilson Peixoto, o deputado federal João Paulo e os vereadores não reeleitos Josenildo Sinésio e Múcio Magalhães, querem a expulsão de João da Costa do partido.

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Os defensores da aliança com o PSB e da realização das ‘pazes internas’, sem a exclusão do prefeito do Recife são o presidente do partido em Pernambuco, Pedro Eugênio, que afastou-se de Humberto Costa, com a justificativa de estar disputando a Prefeitura de Ipojuca (Região Metropolitana), onde foi duramente derrotado, acabando em quarto lugar nas urnas. No grupo de Eugênio estão o secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento, e o vereador Luiz Eustáquio. 

Conversas de bastidores apontam ser possível ainda que João da Costa torne-se o novo presidente estadual do PT. Resta saber quem apoiará essa decisão e o como repercutirá no Estado, já que o partido vem perdendo espaço no Recife. 

Como deputado federal e presidente estadual do PT, Pedro Eugênio levantou a bandeira do “amadurecimento”, antes do partido assumir qualquer posicionamento no debate sobre esses assuntos. Uma nova reunião do diretório estadual do partido está agendada para o início de dezembro. 

Após visitar no último fim de semana municípios do Sertão Pernambucano, o senador Humberto Costa (PT) subiu nesta terça-feria (30) à Tribuna para falar sobre o problema da seca. Segundo o petista, a situação do semiárido exige uma articulação entre o Congresso, os prefeitos e o governo federal. Entre as ações propostas por ele, se destaca a realização de um encontro entre os ministros que cuidam de ações relacionadas ao problema da estiagem.

“Nós, parlamentares, Governo Federal, governos estaduais, prefeituras e movimentos sociais devemos trabalhar em conjunto para buscar tanto soluções mais rápidas e eficazes, como um trabalho mais aprofundado com impacto duradouro na região”, discursou Humberto.

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Ele fez um relato sobre a situação no interior de Pernambuco, onde visitou recentemente os municípios de Custódia, São José do Egito, Tabira e Serra Talhada. Além de ver de perto a situação dos moradores, o senador recebeu de lideranças uma série de reivindicações, como a aceleração das obras da transposição do Rio São Francisco e da Adutora do Pajeú. “Não houve chuva praticamente durante todo este ano no Interior de Pernambuco. No período chuvoso, de outubro a março, as precipitações ficaram 75% abaixo da média esperada na maior parte do Sertão. Nas áreas onde houve mais chuvas, a queda no índice pluviométrico chegou a 50%”, afirmou o senador.

Segundo Humberto, a mobilização é urgente. “O que está em jogo é a vida de milhares de pessoas, além do desenvolvimento da Região. A falta de chuva não prejudica só a agricultura e a pecuária, já que a água, no interior de Pernambuco, é escassa até para o consumo humano”, declarou.

O petista lembrou algumas ações que o Governo Federal vem fazendo para amenizar o problema, e cobrou mais agilidade. “Medidas emergenciais são fundamentais. Mas precisamos imprimir um ritmo mais forte aos grandes projetos estruturadores em andamento, como a transposição das águas do Rio São Francisco”, reforçou.

O problema da seca no Brasil bateu recorde este ano. Dos 5.564 municípios existentes no País, 2.339 (ou 42%) tiveram as circunstâncias de vulnerabilidade das pessoas reconhecidas pelo Ministério da Integração Nacional, até o dia 22 de agosto, data da última atualização.

Em todo o Brasil, apenas três estados (Amapá, Roraima e Tocantins) e o Distrito Federal não possuem nenhum município com portarias de reconhecimento de situação de emergência – medida que serve de autorização para acesso a benefícios e créditos liberados pela União.

Em pronunciamento no Plenário do Senado Federal, nesta quarta-feira (24), o senador Humberto Costa (PT/PE) destacou a importância do início da fabricação da cola de fibrina, selante biológico produzido pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás).

Em Pernambuco, esse é o primeiro hemoderivado produzido pela estatal. Os hospitais brasileiros usavam exclusivamente cola de fibrina importada. Mas, em virtude do preço alto e da baixa oferta no exterior, a saúde pública não tinha acesso ao produto. Com o início da operação e distribuição da cola pela Hemobrás, passam a ter acesso ao recurso os cidadãos usuários  Sistema Único de Saúde (SUS).

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A cola de fibrina é desenvolvida a partir do plasma humano, um dos componentes do sangue. Ela tem alta eficácia no controle de hemorragias em diversos procedimentos, como nas cirurgias cardiovasculares, ortopédicas, neurocirurgias e plásticas de alta complexidade. Serve ainda para o controle das hemorragias digestivas altas, dentre outras situações.

Esta semana, a cola começou a ser distribuída para quatro hospitais públicos de Pernambuco: o hospital da Restauração, do Câncer de Pernambuco, Oswaldo Cruz e o Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (Procape). As entidades receberão, sem qualquer custo, 3,4 litros da cola, o suficiente para 680 cirurgias. A partir do próximo ano, a perspectiva é expandir esse fornecimento para todo o Brasil.

Durante discurso, Humberto Costa ressaltou a importância da Hemobrás para Pernambuco e para o sistema de saúde público brasileiro. “A Hemobrás tem uma grande importância para todo o País, pois será a maior fábrica de hemoderivados da América Latina e tornará o Brasil autossuficiente em hemoderivados”, destacou o senador.

A cola de fibrina é produzida em laboratório inaugurado pela Hemobrás numa área cedida pela Fundação Hemope. A perspectiva é transferir posteriormente essa produção para a fábrica da própria Hemobrás, que está  em construção na cidade de Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco. A unidade também produzirá albumina, complexo protrombínico, fatores VIII e XIX, imunoglobulina e fator de Von Willebrand.

Segundo informações divulgadas por um jornal local, o diretório municipal do PT no Recife, saldou uma dívida de campanha do senador e candidato a prefeito derrotado nessas eleições, Humberto Costa, no valor de R$ 30 mil. O débito refere a contratos firmados em relação a fornecedores de material gráfico, carros de som e despesas com o pessoal que trabalhou na campanha e pode chegar a R$ 500 mil.

O diretório local empenhou recursos próprios e quitou algumas despesas com cabos eleitorais, motoristas entre outros prestadores de serviços. Segundo o presidente municipal do PT, Oscar Barreto, houve um repasse de recursos para a conta de campanha de Humberto Costa e a transferência serviu para quitar gastos com pessoas. “Há duas semanas pessoas que trabalharam na campanha ameaçaram quebrar a sede municipal, fizemos o pagamento porque o PT não podia ser depredado”, contou Oscar a Folha de Pernambuco.

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Outro assunto abordado pelo presidente municipal diz respeito ao período pós eleição e a falta de alinhamento entre as tendências petistas que responsabilizam o prefeito João da Costa pela derrota nas urnas. De acordo com o Oscar, o senador Humberto Costa é uma lideranças importante, mas está perdida na política. “ O PT vai viver um grande crise por causa desse posicionamento de Humberto e  deputado federal João Paulo (PT). O povo deu uma resposta nas urnas e eles continuam com o mesmo posicionamento”, declarou Oscar.

Procurado pela reportagem do LeiaJá, o presidente municipal do PT, disse que não comentaria mais o assunto.

Com informações de Auzônio Silveira

“Esse resultado representa o desejo de mudança por parte da população”. Assim disse, na noite deste domingo (7) em seu comitê, no bairro do Parnamirim, no Recife, o candidato a prefeito da capital pernambucana pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Humberto Costa, que teve apenas 17,43% votos, que corresponde a 154.460 mil das votações.

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Humberto ainda falou que “reconhece a legitimidade da vitória de Geraldo Júlio (PSB) e que parabeniza a campanha de Daniel Coelho (PSDB), que foi limpa". Entretanto, o candidato petista criticou que muitos fatores prejudicaram sua campanha, tais como estrutura e os conflitos internos pelos quais o PT passou na briga para eleger um candidato no Recife.

O assunto da possível privatização da Companhia de Saneamento e Abastecimento de Pernambuco (Compesa), por parte do Governo de Pernambuco, também foi destaque no depoimento de Humberto. Ele garantiu que, como Senador, continuará a discutir o assunto. 

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