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O Brasil deve se tornar este ano o segundo maior mercado para jatos executivos no mundo, ultrapassando o México e ficando atrás apenas dos Estados Unidos, mas precisa melhorar a infraestrutura dos aeroportos para esse segmento. A cobrança foi feita nesta quinta-feira (27), em Sorocaba, pelo vice-presidente de Operações da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini, durante a inauguração do centro de serviços da empresa na cidade. "O jato executivo é uma ferramenta de produtividade e não existem muitos aeroportos executivos que permitam a utilização por esses aviões", disse.

Segundo ele, grandes aeroportos, como o de Congonhas, em São Paulo, têm limitações ao uso por jatos executivos, embora a aviação executiva seja indicador de crescimento econômico. "No Brasil são servidas 200 cidades hoje, mas temos 5 mil pistas que não são atendidas. A aviação executiva dá flexibilidade para os empreendedores, mas precisa de mais aeroporto, tráfego aéreo, pistas, instrumentação. É fundamental que o Brasil se desenvolva nesse setor, não só São Paulo, que é razoavelmente bem atendido, mas todo o território brasileiro precisa acomodar essa operação dos jatos", afirmou.

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Novo centro de serviços - O centro de serviços da Embraer para jatos executivos custou mais de R$ 50 milhões e vai gerar 250 empregos especializados nos próximos anos. Com 20 mil metros quadrados de área, possui dois hangares, sendo um dedicado a serviços de manutenção, reparo e revisão de componentes e outro voltado à operação de aeronaves executivas. O conjunto, instalado no Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz, conta com terminal de embarque e desembarque de passageiros, serviços de atendimento aeroportuário, salas de reunião e de descanso para as tripulações.

A empresa já tem um centro de serviços em São José dos Campos e outros autorizados em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Goiânia, atendendo principalmente sua frota de 160 jatos executivos Phenom e Legacy em operação no Brasil. O País tem 830 jatos executivos em operação, número igual ao do México, mas com maior potencial de crescimento. Os Estados Unidos têm, de longe, a maior frota, com 11.580 jatos.

A chegada da Embraer a Sorocaba reforçou o plano da prefeitura de internacionalizar o aeroporto local. Com esse objetivo, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) reuniu-se ontem com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco. Segundo o prefeito, o governo federal busca alternativas para ampliar os serviços dos aeroportos brasileiros e atender à demanda a ser gerada por grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo. O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), que administra o aeroporto, deve pedir à Receita Federal a instalação de uma aduana no local.

O senador Humberto Costa (PT) esclareceu o atraso na licitação das obras do Arco Metropolitano. Em entrevista a uma rádio local nesta terça-feira (25), o parlamentar disse que conversou pessoalmente com o ministro do Transporte, César Borges, e explicou que a suspensão se deu para corrigir erros de cálculo e de informações identificados no anteprojeto, executado por uma empresa de consultoria contratada pelo Governo do Estado. A iniciativa buscou evitar uma possível impugnação do edital ou até a futura suspensão da obra.

“O TCU (Tribunal de Contas da União) identificou inconsistências no anteprojeto. Como se trata de uma obra de mais de um bilhão de reais e que tem uma importância muito grande para o Estado, o Ministério agiu com cautela para não ter nenhum risco maior para a execução do projeto”, afirmou o parlamentar.

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Segundo o senador, a decisão foi firmada através de acordo entre o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) e o TCU. O petista acredita que já em maio uma nova licitação deve ser lançada. “O Governo Federal tem total interesse e compromisso com a obra do Arco Metropolitano por entender que ela é fundamental para a mobilidade e o desenvolvimento do Estado. Inclusive, esta obra faz parte do PAC e, por tanto, os recursos não serão contingenciados”, disse.

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Os recifenses não estão tão otimistas quando o assunto é o futuro das obras para a Copa do Mundo. Cerca de 56% deles não acreditam que as ações de infraestrutura prometidas para a Copa em Pernambuco serão realizadas até o torneio. Isso porque 52,6% afirmou que os governos Federal e Estadual não serão capazes de cumprir com os prazos estabelecidos. Esses números são da pesquisa “Os recifenses e a Copa do Mundo”, do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, realizada entre os dias 6 e 7 de março. Apenas 33,5% dos entrevistados afirmou confiar na conclusão das obras para a competição.

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Faltando exatamente 87 dias para o Mundial no Brasil, nesta segunda-feira (17), o projeto Pernambuco na Copa possui 19 obras viárias determinadas pela Matriz de Responsabilidade. O termo foi assinado pelas cidades-sede em janeiro de 2010. A intenção é determinar os compromissos da União e dos estados em realizar os projetos imprescindíveis para a Copa do Mundo. Do total, 13 já foram entregues e outras seis seguem em execução, com previsão de conclusão para o mês de maio. O investimento total está na ordem de R$ 1,5 bilhão. A maioria dos projetos é de responsabilidade do Governo do Estado, apenas cinco são desempenhados por outros órgãos, como por exemplo: Prefeitura do Recife, INFRAERO e Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

As primeiras obras concluídas foram finalizadas em 2012, entre elas, a duplicação da BR-408, os conectores do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre, o Terminal Integrado Aeroporto, a requalificação da Estrada da Batalha e o viaduto da Panordestina. No ano passado, mais oito projetos foram entregues. O Terminal Marítimo de Passageiros do Porto do Recife, o Terminal Integrado do TIP, a Estação Cosme e Damião do metrô, os viadutos na BR-408 (de acesso à Arena Pernambuco), nos Bultrins e em Ouro Preto. Além disso, o trecho interno do Ramal da Copa e a aquisição de seis novos trens.

As obras que ainda estão sendo desempenhadas e devem ficar prontas a tempo do Mundial são os corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, o Terminal Integrado Cosme e Damião, a passarela do Aeroporo Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre e o trecho externo do Ramal Cidade da Copa, além da Via Mangue.  

De acordo com o secretário extraordinário da Copa de 2014 em Pernambuco, Ricardo Leitão, as obras estão avançando dentro do cronograma previsto e serão finalizadas até o dia 22 de maio, prazo para entrega da Arena Pernambuco para a FIFA. “O novo sistema viário inclui implantação e duplicação de rodovias, junto à extensão do serviço de metrô, tendo por objetivo principal conectar o sistema existente ao oeste da Região Metropolitana do Recife, onde está a Arena Pernambuco. Apenas em obras de infraestrutura na RMR, estão sendo investidos de R$ 800 milhões para a Copa do Mundo”, disse.

Além das obras de mobilidade urbana, a Matriz de Responsabilidade também trata de outras áreas prioritárias para Pernambuco, como por exemplo, segurança, telecomunicações e turismo. Entre as principais ações de segurança pública, destacam-se a contratação de sistema e equipamentos para aprimorar a segurança nas estradas estaduais, a disponibilização dos números de efetivos, viaturas e equipamentos para garantir a segurança do evento conforme planejamento operacional.

Já na área de telecomunicações, a prioridade será a implantação da infraestrutura necessária para fornecimento de redes de fibra ótica metropolitana. No caso do turismo, três ações de infraestrutura foram criadas: a implantação e adequação dos Centros de Atendimento ao Turista (CAT); a instalação de sinalização nos pontos turísticos; e a garantia da acessibilidade nos atrativos de turismo.

Apesar de todas as obras e investimentos do governo, mais de 20% dos recifenses acreditam que a Copa do Mundo não deixará nenhum benefício para o Pernambuco após a realização do Mundial, mas a maioria (cerca de 23%) não soube responder o que ficará de importante. Entretanto, 10,6% acreditam que o torneio criará mais empregos para a população e 7,7% confiam que irá melhorar a economia do país.

Nesta sexta-feira (14), às 9h, o Conselho de Desenvolvimento Urbano do Recife (CDU) realiza uma reunião na Prefeitura. Entre as pautas em debate, a inclusão do Edifício Caiçara na lista de Imóveis Especiais de Proteção (IEP) é, talvez, a de maior destaque do encontro. Se a decisão for favorável à preservação do histórico imóvel, localizado na Avenida Boa Viagem, a Construtora Rio Ave, proprietária do edifício, será obrigada a manter as características originais do prédio. 

Em setembro de 2013, o Caiçara começou a ser demolido, mas a operação foi suspensa pela Prefeitura do Recife, após pressão popular por meio de protestos e uma petição pública com mais de 1.500 assinaturas. A gestão municipal multou a construtora por ter iniciado a obra de demolição mesmo com a suspensão da licença de 2011. A reunião contará com a presença de 30 representantes da sociedade civil e do poder público. 

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Durante a comemoração de aniversário do Recife, nesta quarta-feira (12), protestantes levaram cartazes com pedido de “Salve o Caiçara”, destinado ao governador Eduardo Campos. Questionado por um dos manifestantes se o edifício seria destruído, o presidenciável se posicionou contrário à iniciativa. “Se depender de mim, não. Sempre defendi o patrimônio histórico e vocês sabem disso”, disse. 

O deputado Antônio Moraes (PSDB) registrou, nesta quarta-feira (12), a necessidade de uma audiência pública sobre as dificuldades enfrentadas pela população dos municípios de Tamandaré, Itamaracá e São José da Coroa Grande, no período do verão.

De acordo com o parlamentar, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, o número de habitantes na região aumenta consideravelmente. Segundo o tucano, os municípios não possuem verba para oferecer infraestrutura como saúde, limpeza urbana e distribuição de água para todos. O parlamentar informou que, em Itamaracá, a população passa de 20 mil para 100 mil habitantes durante o verão.

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O deputado explicou que a ideia é buscar apoio junto ao Governo do Estado para que nesse período seja instalado um serviço de atendimento emergencial.  Ele ainda sugeriu uma pesquisa para aprofundar a situação dos municípios em relação à coleta de lixo, abastecimento d’água e outras questões de infraestrutura.

Na opinião de Moraes, a situação é crônica e a intenção é promover um encontro com os prefeitos, o secretário de Planejamento e o secretário da Fazenda, em busca de soluções.

 

Alvo de reclamações antigas da população de Olinda, a Rua Pedro Álvares Cabral receberá, a partir de segunda-feira (10), trabalhos para reposição de solo nos trechos mais críticos. Importante via de ligação do bairro de Jardim Atlântico à PE-15, a rua vai ter a troca no asfalto de um trecho de 600 metros, segundo a Prefeitura, além da limpeza da rede de drenagem local. 

Galerias, canaletas e caixas coletoras serão tratadas, a partir das 9h da segunda-feira. A Secretaria de Serviços Públicos informou que a drenagem da área precisa estar 100% para não comprometer o novo asfalto. Esta intervenção consistirá na retirada do asfalto deteriorado para a implantação de uma nova camada.

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O trecho recuperado será entre as ruas Palmares e Sirinhaém. A previsão, segundo a Prefeitura, é de que toda a obra esteja concluída em 30 dias, se não chover. Orçada em R$ 450 mil, a obra será realizada com recursos próprios do município. A Prefeitura não informou se vai haver alteração no tráfego de veículos durante a intervenção. 

O governador Eduardo Campos (PSB) utilizou mais uma vez as redes sociais para analisar a situação das infraestruturas do País. Desta vez, o líder do PSB criticou o sistema penitenciário brasileiro. Ele relatou que é preciso buscar soluções para resolver a estrutura carcerária. Uma das saídas apontadas pelo pessebista é a parceria pública-privada.

“É ingenuidade acreditar que a superpopulação carcerária do Brasil e a violência nas ruas do País não têm relação alguma. A estrutura carcerária no Brasil, hoje, não permite a recuperação de ninguém. Virou uma faculdade do crime”, disse o gestor,  nesta quarta-feira (8).

Segundo o presidente do PSB, a parceria pública-privada utilizada na administração de prisões no Estado, como no Presídio Itaquitinga, é um exemplo a ser seguido. “Em Pernambuco, acreditamos que a reabilitação se dá por meio da educação e do trabalho de quem cumpre pena, incentivados pelo poder público”, afirmou.

“Em Caruaru, por exemplo, os detentos têm a oportunidade de costurar para confecções locais, sendo pagos por isso. Além disso, cursos para confeiteiro, padeiro e costureiro industrial são ministrados dentro do presídio, resultado de uma parceria entre Senai e o Governo do Estado. 30% da população carcerária do Estado está matriculada nas escolas que funcionam dentro das unidades prisionais, enquanto a média nacional é de 11%”, completou.

Vale lembrar que o sistema carcerário de Pernambuco é conhecido pela sua superlotação. Em algumas penitenciárias, como a de Itamaracá, há casos até de mortes.

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A mudança oficial das secretarias Estaduais de Transportes e Recursos Hídricos, administradas anteriormente pelo deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) e por Almir Cirilo, respectivamente, ocorreu oficialmente nesta quarta-feira (8), no auditório Sede do Departamento de Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE), na Zona Norte do Recife. Durante a solenidade que marcou o início da gestão de João Bosco (PSB) a recém- criada pasta de Infraestrutura estavam presentes servidores e autoridades e o foco principal foi destacar as ações realizadas e enaltecer a gestão do governador Eduardo Campos (PSB).

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De despedida do Poder Executivo e de volta à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Isaltino Nascimento foi o primeiro a abrir os discursos elencando várias ações realizadas por ele durante a administração da pasta, anunciando iniciativas em andamentos e agradecendo a equipe de trabalho. 

“O sentimento é de dever cumprido. Nós conseguimos nesses três anos de gestão cumprir o plano previsto com integração. Executamos R$ 1,5 bilhão nesses três anos, tem mais R$ 500 milhões de investimentos para ser executados neste ano, cumprindo o compromisso de 2011 no plano com integração, fizemos quase mil quilômetros de malha viária, pavimentamos rodovias existentes e novas, e deixamos um banco de projetos em que todos os destinos no Estado hoje estão licitados”, descreveu o socialista anunciado ainda a possível realização de concurso público para a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI).

Nascimento também fez um agradecimento exclusivo ao governador Eduardo Campos por ter escolhido a gerir a pasta por três anos. “Agradecer a confiança do governador por nos ter delegado esta tarefa e estamos saindo aí com o dever cumprido”, disse, titulando sua experiência como “tridimensional” por ter participado de movimentos sociais e estudantis na juventude, Parlamento e Poder Executivo durante sua vida pública. 

Quem também se despediu da administração do primeiro escalão foi o ex-secretário de Recursos Hídricos Almir Cirilo. Ele deixa o cargo, mas segue na gestão com a função de Coordenação Geral de Infraestrutura. “Desde 2006 o governador teve nos Recursos Hídricos uma de suas grandes metas em função dos desafios e o desenvolvimento do Estado. Conversamos muito com o governador durante este tempo, tivemos algumas discussões e a decisão que foi tomada era a necessidade de diminuir o tamanho do Estado em função das quantidades de secretarias, mas houve um compromisso e está sendo cumprido”, destacou. 

Fechando os discursos oficias João Bosco que foi descrito anteriormente por Isaltino Nascimento como “um dos quadros técnicos mais valorosos do país” por ter passado pela “Seleção de Arraes, de Lula, Dilma e agora de Eduardo Campos”, falou da nova pasta e detalhou o convite feito por Campos. “O governador disse: “eu vou ter uma reunião executiva aqui e a gente vai sair do governo federal”, prontamente acompanhamos a decisão e quando saiu fui lá falar com ele. Saí do governo e vou tirar umas férias e quando voltei ele disse: “quero que você venha ocupar esse espaço aqui”, contou. 

Bosco também relembrou o início da gestão e garantiu concluir os trabalhos em andamento. “Nós estamos aqui para terminar um trabalho que foi desenhado em 2006 e que não precisa fazer nenhuma respectivamente porque todos sabem os esforços que foi feito por esse governo”, enalteceu. 

 

O novo secretário de Infraestrutura do Estado, João Bosco (PSB), assumirá oficialmente a administração da pasta nesta quarta-feira (8), no auditório do Edifício-Sede do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE), na Zona Norte do Recife. O ato será realizado às 10h e contará com a presença de servidores  e dos presidentes do DER, Carlos Júnior; da Compesa, Roberto Tavares, entre outros. 

Durante ato da chegada do novo membro a gestão de Eduardo Campos (PSB), o ex- secretário de Transportes e deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) fará saudação de despedida e transferirá o cargo ao socialista. João Bosco tomou posse oficialmente na última sexta-feira (3), juntamente com outros cinco secretários estaduais. 

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O novo secretário de Infraestrutura e ex-presidente da Chesf, João Bosco (PSB), prometeu dar prioridade na conclusão de barragens e de obras de algumas rodovias do Estado. O socialista retornou a gestão Eduardo Campos (PSB) na última sexta-feira (3), no Centro de Convenções, onde outros cinco nomes passaram a integrar as pastas do governo

De acordo com o novo representante da gestão estadual a partir de agora “a tarefa é executar o que estava planejado, o programa de trabalho que está estabelecido”, esclareceu. “É um trabalho que já passei por ele algumas vezes e agora com mais experiência e tranquilidade”, disse em relação ao retorno à gestão. 

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Sobre os principais trabalhos que deverão ser realizados em 2014, Bosco prometeu finalizar algumas ações já iniciadas. “Na minha área a conclusão das barragens do controle de cheias da Mata Sul. A conclusão da duplicação da BR do trecho Caruaru/Toritana e concluir os trabalhos da 408 (BR).  Tem vários passos importantes agora, principalmente depois de um ano muito ruim no ponto de vista de chuvas”, detalhou. 

O novo secretário também anunciou os investimentos da pasta e a participação de Parceria Público-Privada (PPP). “A pasta de recursos hídricos tem que administrar direta ou indiretamente R$ 18 bilhões em investimentos por parte do governo do Estado, parte do setor privado, através das PPP, mas no todo, nós temos ai que mobilizar todas as equipes nossas e de terceiros para realizar um programa de investimentos que é o mais alto na história de Pernambuco”, prometeu destacando em seguida que desde valor também está incluso as obras de transportes e R$ 12 milhões deverão ser investidos em barragens e adutoras e R$ 8 bilhões provém das PPP. 

Além de João Bosco também passaram a integrar a gestão de Campos os secretários de Turismo Adaílton Feitosa Filho, de Desenvolvimento Social, Bernardo D’Almeida, de Defesa Social, Alessandro Carvalho, de Trabalho Qualificação e Empreendedorismo, Murilo Guerra (PSDB) e de Cultura, Marcelo Canuto. Os novos gestores entraram no governo em virtude das vagas deixadas pelo PTB e PT e pela volta à Alepe dos deputados estaduais Alberto Feitosa (PR), Aluísio Lessa (PSB), Isaltino Nascimento (PSB) e Laura Gomes (PSB).

 

Depois de retornar de uma viagem à Ásia e Austrália em dezembro para promover investimentos no mercado de capitais brasileiro e nas concessões de infraestrutura, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Pablo Fonseca, afirma que, nos últimos dois anos, as debêntures de infraestrutura deixaram de gerar ceticismo e passaram a interessar aos investidores.

Fonseca reconhece que as debêntures, títulos de dívida oferecidos por empresas, não têm mercado "bem estabelecido" em nenhum país. O secretário acredita que a ferramenta ainda precisa ser mais conhecida e que é natural que o investidor estrangeiro queira, antes de entrar nesse mercado, esperar que ele cresça mais.

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Da visita que fez a investidores - acompanhado do diretor de política monetária do Banco Central, Aldo Mendes, do subsecretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, e de representantes da BM&F Bovespa, Cetip, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do Best (organização de bancos) - Fonseca voltou com a visão de que investidores asiáticos miram no longo prazo e querem diversificar suas aplicações. "Quem está na Ásia já está muito exposto à China, então é natural que eles olhem para o Brasil em uma estratégia de diversificação."

Segundo Fonseca, os estrangeiros apontam que, para investir em renda fixa privada no Brasil, as emissões devem ser superiores a US$ 500 milhões. Até agora, segundo ele, só a Rodovias do Tietê conseguiu o feito. Em 2013, foram emitidos R$ 10 bilhões em debêntures de infraestrutura no País.

Fonseca afirma que o próprio emissor ainda precisa se habituar ao mercado de capitais. As empresas brasileiras estão acostumadas a pegar empréstimo para investimentos junto ao BNDES ou para capital de giro nos bancos privados.

Entre os países visitados, Fonseca diz que foi na Austrália que os representantes brasileiros notaram mais interesse no investimento em infraestrutura. O interesse se deve à experiência do país no desenvolvimento de um programa de participação privada nos investimentos nos anos 90. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Graves deficiências de infraestrutura e abundância de recursos naturais: a China se deparou no Brasil com a combinação que havia servido de base para a sua bem-sucedida inserção na África. Com sua exuberância de capital, experiência em logística e mão de obra treinada e barata, os chineses organizaram a produção e escoamento de minérios e alimentos na África na década passada de maneira a sustentar seu crescimento econômico, que já exauriu seus recursos naturais. Agora, estão tentando aplicar esse modelo no Brasil.

Em sua penosa curva de aprendizagem, "os chineses estão entendendo que aqui não é a África", observa Marcelo Duarte Monteiro, diretor executivo da Aprosoja, que reúne os produtores de soja e milho do Mato Grosso. Ele esteve quatro vezes na China e perdeu a conta de quantas delegações chinesas recebeu em Cuiabá.

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Inicialmente, eles chegaram com a mentalidade de comprar terras e plantar soja, de maneira a assegurar seu abastecimento. Visitaram o sul de Goiás e o Mato Grosso, mas resolveram fixar-se no Oeste da Bahia. O governo baiano abriu escritório em Pequim em 2011.

Recuo

A compra de cerca de 20 mil hectares pela Universo Verde, filial brasileira da Chongqing Grãos, suscitou advertência da Advocacia Geral da União, e uma portaria interministerial, em setembro de 2012, regulamentando a aquisição de terras por estrangeiros. Enquanto eram obrigados a recuar de seu plano de adquirir terras, os chineses perceberam que os produtores locais têm não só uma longa experiência com a adaptação da soja à região - muito diferente das altas latitudes chinesas, de onde o grão é originário -, mas também capacidade de atender um aumento de demanda.

Passaram então a firmar parcerias com agricultores da região de Barreiras, no Oeste da Bahia. Agora seu capital está sendo aplicado na compra de sementes, fertilizantes e implementos agrícolas, que entram como moeda na venda antecipada da produção. Depois de ouvir a Associação de Irrigantes e Produtores da Bahia (Aiba), a Universo Verde decidiu investir em uma planta de esmagamento de soja em Barreiras. A terraplanagem da área onde ela será erguida já está feita. Arredios, os chineses preferem não falar do assunto.

A China tem excedente de capacidade de esmagamento. Comercialmente, faz mais sentido importar a soja em grão do que em óleo ou farelo. O projeto da planta de esmagamento indica o interesse de fornecer parte desses derivados para os mercados do Brasil e de outros países. As americanas Bunge e Cargill já têm plantas de esmagamento na Bahia. A da Universo Verde criará mais concorrência para os produtores venderem sua soja, aumentará o valor agregado na economia local e gerará entre 500 e 800 empregos diretos, de acordo com Jairo Vaz, superintendente de Política de Agronegócios da Secretaria de Agricultura da Bahia. "Os chineses estão mapeando o Oeste da Bahia para instalar silos e armazéns para captação de grãos e suprimento da fábrica."

Logística

Hoje, a produção do Oeste da Bahia segue em caminhões para os portos de Santos e Paranaguá, o que encarece muito o seu custo. Mas a expectativa é que daqui a alguns anos ela possa seguir no sentido contrário, por meio das novas ferrovias que interligarão o oeste e o leste aos portos do norte e nordeste, mais próximos dos mercados dos EUA, da Europa e da China. A Universo Verde prevê a construção de um "porto seco", que receberá os caminhões com os grãos, o óleo e o farelo.

A curva de aprendizagem na logística tem sido acentuada. Os chineses chegaram com a experiência da África, onde suas construtoras firmam contratos com os governos, trazem navios com seus operários, constroem rodovias, ferrovias e portos, vinculam esses investimentos com o fornecimento de minério de ferro, petróleo e outros recursos naturais. E pronto. No Brasil, encontraram um ambiente bem mais complexo: grandes construtoras com vasta experiência internacional, mão de obra local, decisões políticas descentralizadas em Estados e municípios, licenças ambientais e agências reguladoras.

"É muito difícil no Brasil", suspira Li Tan, do grupo chinês Hopeful, que planeja investir R$ 400 milhões em um terminal no porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. "Muito longo, muito complicado para aprovar. É muito mais fácil fazer isso na China." O projeto começou em 2007. Está na fase da licença ambiental. Depois de muitas revisões no prazo, a empresa espera que esteja pronto em dois anos. "É bom proteger o meio ambiente", diz. "A situação do meio ambiente na China é horrível. Pensar no meio ambiente no início é muito bom. Vocês devem fazer isso. Mas a papelada é muito difícil. Toma muito tempo para concluir o processo."

Li, que está baseado no Estado americano de Iowa, diz que "os Estados Unidos também têm essas regulações, mas o processo está se acelerando e é bem regulado". Em contrapartida: "Às vezes o mercado brasileiro não é bem regulado, você não consegue acompanhá-lo. Você prepara um documento, e dizem: não é esse, é aquele outro. Você faz o outro e dizem que também não é esse, mas um outro. Algumas coisas não são claras."

O negócio do grupo é esmagar soja importada dos EUA, Brasil e Argentina. Do Brasil, importa hoje 1,5 milhão de toneladas por ano. Seu terminal terá capacidade de 8 milhões de toneladas por ano. "Os chineses buscam o Brasil não mais para abastecer a China, mas como mercado consumidor importante, e plataforma de exportação para a região", diz Sergio Amaral, ex-ministro do Desenvolvimento e presidente do Conselho Empresarial Brasil-China. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quita-feira (2), a Academia Recife começa a funcionar 20 dias após sua inauguração. O novo espaço de lazer público é localizado no bairro da Imbiribeira, na Lagoa do Araçá, e funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 10h30 e das 17h às 21h. O local também estará aberto aos sábados no turno matinal, das 7h às 11h. 

São disponibilizados equipamentos para musculação, alongamento e ginástica localizada, além de monitoramento de profissionais de educação física. Para ter acesso às ferramentas, é preciso realizar cadastro, gratuito, na própria Academia, apresentando documento de identidade. De acordo com a Prefeitura, mais de 600 pessoas já estão inscritas para participar. Turmas de 30 minutos têm capacidade de 40 alunos na musculação e 20 na ginástica e sala de alongamento. 

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Aos que forem pela primeira vez, um questionário médico será entregue para diagnosticar possíveis doenças. Após preenchimento da ficha, o aluno se inscreve e recebe a carteirinha da academia, apto para iniciar os exercícios. O espaço tem 250 m², com uma equipe composta por dois professores, quatro estagiários, duas secretárias, dois auxiliares de serviços gerais e segurança (divididos em turnos).

Mais 12 academias com estas mesmas características estão previstas para serem instaladas em outros pontos do Recife. Na Orla de Boa Viagem, uma já está em processo de revitalização. O Parque Santana, em Santo Amaro, e a Praça Maria Sampaio Lucena, no Ibura, também vão ter as novas academias. 

Com informações da assessoria

A Caixa Econômica Federal anunciou o lançamento do seu primeiro fundo de investimento de crédito com objetivo de investir no setor de infraestrutura. O objetivo do banco é, conforme nota à imprensa, levantar R$ 100 milhões junto a investidores superqualificados, com investimentos superiores a R$ 1 milhão.

O fundo da Caixa, batizado de Caixa FI Crédito Privado Renda Fixa Infraestrutura I, visa aplicar os recursos captados em ativos que atendam às condições da lei 12.431/2011, que concede incentivos fiscais para investimentos em infraestrutura, principalmente, debêntures incentivadas de infraestrutura. Com isso, os investidores que aportarem recursos neste fundo poderão se beneficiar da redução da alíquota de Imposto de Renda sobre os rendimentos, que será igual a zero para pessoa física e 15% para jurídica.

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"A criação do Fundo permitirá ao investidor contribuir com o crescimento nacional, uma vez que os projetos serão destinados à melhoria de rodovias, portos, ferrovias, aeroportos, telecomunicações, saneamento e energia", avalia o superintendente nacional de Fundos de Investimentos Especiais da Caixa, Cassio Viana, em nota à imprensa.

A gestora de recursos da Caixa, com R$ 453 bilhões em recursos de terceiros sob sua administração, é a quarta maior do Brasil, conforme a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O Terminal Público de Álcool do Porto de Paranaguá está apto a operar cargas, seis anos após inauguração. O último documento pendente para o início das operações, o alfandegamento, foi emitido pela Receita Federal nesta semana, informa a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), do Paraná.

Inaugurado em 2007, o terminal apresentou vazamento em 2009 e desde então permaneceu inativo. Foram investidos R$ 13,7 milhões para a construção do terminal, que tem sete tanques com capacidade estática de 35 mil metros cúbicos de álcool. A capacidade de embarque é de 15 mil toneladas/dia e o terminal está apto a embarcar qualquer tipo de álcool.

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Foi prorrogado o prazo para as escolas públicas preencherem e enviarem questionários da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). A medida é direcionada para diretores e professores do terceiro ano do ensino fundamental, que podem enviar o formulário avaliando condições de estrutura, formação docente e organização pedagógica até o próximo dia 30.

O prazo foi esticado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que terminaria nessa segunda-feira (16). Os professores cadastrados pelos diretores das instituições de ensino recebem por email o login e a senha de acesso aos formulários.

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O questionário tem como intuito complementar a ANA, componete do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que avaliar conteúdos de leitura e escrita matemática dos estudantes do fim da alfabetização. Ao todo, 2,6 milhões de alunos de 55 mil escolas realizaram a avaliação entre os dias 11 e 21 do mês passado.

Com informações da Agência Brasil

O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton disse nesta segunda-feira, 9, que a América Latina se beneficiaria se houvesse um esforço do governo para facilitar o investimento do setor privado em infraestrutura. Clinton conduziu a sessão de abertura do Clinton Global Initiative Latin America, no Rio.

"O Brasil tem certas necessidades de infraestrutura que não foram atendidas ainda", lembrou Clinton, durante o debate com representantes de organismos e líderes do setor privado. Segundo ele, a Austrália conquistou uma política para conduzir o investimento privado em infraestrutura que beneficia muito a economia e a população.

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A secretária executiva da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe, Alicia Bárcena, disse que há diferenças dramáticas nas taxas de investimentos dos países da região. "O investimento é o novo paradigma na região. As taxas de investimento sempre foram muito baixas, agora estão em torno de 22%", apontou Alicia. "Acho que o setor privado não tem participado, muitas vezes pela falta de consciência. As pessoas estão com mais renda, compram mais coisas, mas ao sair para a rua não têm bens públicos", acrescentou.

Na avaliação de Ricardo Villela Marino, vice-presidente executivo do Itaú Unibanco, o Brasil ainda tem um caminho a percorrer, embora esteja no rumo certo. "Muito já foi feito nos últimos anos, reduzimos inflação, aumentamos salário. Temos uma parceria público-privado e sabemos que aumentar investimentos em infraestrutura é um ponto de amadurecimento aqui no Brasil. Ainda temos muito para aumentar nossa participação. A boa notícia é que o governo está lançando programas de reforma e regimes de concessão, financiados pelo BNDES e pelo setor privado. Com essa parceria nós podemos ajudar", apontou Marino.

A presença delas não chega a ser uma novidade. Desde os anos 90, as construtoras se organizam para atuar como prestadoras de serviços públicos. Mas, nos últimos leilões federais de estradas e aeroportos - e tudo indica que ocorrerá o mesmo nos de ferrovias e portos -, elas estão mais agressivas do nunca. Reinam absolutas.

Para os especialistas, mais do que um mero movimento para aproveitar a demanda por obras públicas - o negócio de sempre -, as empreiteiras vivem uma mudança no perfil de atuação, mudança essa que tende a levar o serviço público, sempre muito deficiente, a um novo patamar de qualidade.

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Segundo o economista Gesner Oliveira, a mudança é estrutural. Oliveira foi um dos coordenadores do livro Parcerias Público-Privadas - Experiências, Desafios e Propostas, que, apesar do nome, também contextualiza o impacto das privatizações e das concessões sobre a dinâmica da economia nacional. "Estamos saindo da era da infraestrutura como obra e transitando rumo à era da infraestrutura como serviço e boa operação", diz ele.

Isso significa que empresas, antes interessadas em apenas fazer a infraestrutura, estão cada vez mais organizadas para operar o serviço público. "É um movimento positivo porque, nesse processo, se adquire uma nova mentalidade: se você vai operar, você constrói da melhor maneira possível - mais barata, mais eficiente, mais rápida - e também se aproxima do cliente, se preocupa com a satisfação dele", diz Oliveira. "É um grande avanço se lembramos que durante décadas vimos muita inauguração de obra que não rendeu bons serviços."

Trabalhar com a prestação do serviço público inspirou, por exemplo, a criação, em 2010, da Odebrecht Transport, braço do grupo de mesmo nome voltado aos setores de rodovias, mobilidade urbana e logística. A empresa mostra que tem apetite. Venceu o leilão da BR-163, em Mato Grosso, com deságio de 52%, e levou a cobiçada concessão do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, pagando R$ 19 bilhões, um ágio de 252%.

"Entendemos que podemos ir além da fase de construção", diz Paulo Cesena, presidente da Odebrecht Transport. "O Brasil tem carência na qualidade de serviços públicos e a iniciativa privada, por natureza, tem agilidade e capacidade de inovação para contribuir."

O peso da Odebrecht Transport nos negócios do grupo dá uma dimensão da reformulação em curso. A empresa tem hoje 17 ativos (já incluindo os dois arrematados nos últimos leilões). Seu faturamento hoje gira na casa dos R$ 2 bilhões. Não é uma quantia inexpressiva, mas equivale a meros 2% do resultado do grupo, que fatura R$ 100 bilhões.

Os investimento da Transport, porém, contando a nova estrada e o aeroporto, já correspondem a 18% de toda a carteira de investimentos do grupo Odebrecht nos próximos três anos.

Nova rota

Em parte, o crescente interesse por concessões tem relação com o paulatino desgaste do segmento de obras públicas. "De um tempo para cá, as empreiteiras tentam reduzir a dependência das obras públicas porque elas são alvos de tribunais de contas, de ministérios públicos e ainda sofrem com os órgãos ambientais", diz Richard Dubois, sócio da consultoria PwC Brasil que atua na área de serviços públicos.

Os contratos de concessão também funcionam como uma espécie de proteção para as construtoras, explica José Antunes Sobrinho, um dos sócios da Engevix. "A construção civil é um negócio instável, sensível ao desempenho da economia e à intenção do governo", diz ele. "Com contratos de longo prazo, a receita é mais previsível."

A Engevix nasceu como prestadora de projetos de engenharia em 1965. Em 2011, criou uma empresa para administrar concessões, a Infravix. A companhia tem participações nos aeroportos de Brasília, São Gonçalo do Amarante e na concessionária ViaBahia, dona de 680 quilômetros de rodovias. Hoje, entre 5% e 7% da receita total do grupo, de R$ 3 bilhões, vem de concessões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na reunião da Comissão de Infraestrutura nesta quarta-feira (13), senadores fizeram cobranças sobre a subutilização do potencial do transporte hidroviário brasileiro. Uma pesquisa divulgada nesta semana pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostrou que dos 41.635 km de vias navegáveis, apenas 50,3% são economicamente utilizadas.

As principais reclamações são sobre a falta de eclusas - estrutura que permite a navegação em trechos de barragens. "Não dá para entender porque o governo continua errando. Deveria ser proibido fazer barragem em rio navegável sem eclusa. Há projetos tramitando no Congresso, inclusive um de minha autoria, para impedir que isso aconteça", disse o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

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De acordo com a CNT, o país precisa do investimento de R$ 50,2 bilhões para melhorar a infraestrutura das hidrovias no país. Mas, os recursos destinados para o setor não chegam nem perto das necessidades apontadas. De 2002 até junho de 2013, foram autorizados pelo governo federal R$ 5,24 bilhões para o setor, mas apenas R$ 2,42 bilhões foram aplicados.

Para o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), o maior investimento permitiria o fortalecimento da economia nacional. "Esse sistema de transporte gera redução nos custos da movimentação de cargas, aumentando, assim, a competitividade dos nossos produtos. Além disso, a utilização das hidrovias aumenta a segurança e reduz o consumo de combustíveis e a emissão de gases do efeito estufa", explicou.

A presidente Dilma Rousseff se encontrou hoje no Palácio da Alvorada com 15 ministros e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda. Na reunião, que durou cerca de sete horas, Dilma cobrou o cumprimento dos cronogramas executados pelo Governo Federal em projetos de infraestrutura e da área social.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou após o encontro que a presidente "está preocupada". Segundo ele, Dilma perguntou especificamente sobre programas como o Mais Médicos. "Ela [Dilma] não mudou nada do que tem de planejado. Só quer que as coisas aconteçam", disse.

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Questionada se a discussão está relacionada com a campanha presidencial, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que "tem a ver com resultado de governo". "O governo é eleito, organiza seus programas, faz compromisso com a população e tem que prestar contas. Estamos em momento de prestação de contas e entregas", afirmou.

A ministra não respondeu se havia uma prioridade entre as obras. "A presidente tem compromisso com todas as obras lançadas e de um empenho de ministros de todas as áreas", afirmou. Ela destacou, entretanto, que há "entregas importantes", ligadas às necessidades da população, como nas áreas de saúde e educação.

Segundo Gleisi, a equipe fez um balanço detalhado do andamento e das condições dos projetos. Entre os pontos tratados estavam educação, saúde, obras em estradas e aeroportos, além dos programas Pronatec, Brasil sem Miséria e Minha Casa Minha Vida. De acordo com a ministra, está prevista uma agenda de entrega de várias obras que serão executadas principalmente até o fim deste ano.

Antes do encontro, a presidente usou o Twitter para dizer que reuniria um grupo de ministros para discutir o cronograma de entrega das de obras federais pelo País. "Reuniões rotineiras como esta são importantes para coordenar os esforços do ministério", publicou na rede social. "Considero que governar é oferecer à população serviços públicos com cada vez maior qualidade e honrar a confiança em nós depositada."

Internet

Questionado sobre o marco civil da internet, que está em tramitação no Congresso Nacional, Paulo Bernardo disse que o governo é a favor da neutralidade da rede e da armazenagem de dados no Brasil. "Estamos dialogando com o Congresso", afirmou.

Participaram da reunião quinze ministros e o presidente da Caixa, Jorge Heredes. Estiveram no encontro os chefes das pastas dos Transportes, Cesar Borges, do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, da Educação, Aloizio Mercadante, de Minas e Energia, Edison Lobão, da Secretaria de Políticas para a Mulher, Eleonora Menicucci, da Secretaria de Portos, Antonio Henrique, da Integração Nacional, Francisco Teixeira, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, do Planejamento, Miriam Belchior, da Saúde, Alexandre Padilha, das Comunicações, Paulo Bernardo, além de Gleisi Hoffmann.

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