O nome do apresentador Luciano Huck vez ou outra aparece entre os eventuais candidatos à Presidência da República. Nesta sexta-feira (18), a revista Veja publicou uma pesquisa da FSB onde os cenários apontam que em uma hipotética disputa de segundo turno, Huck venceria o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e empataria, na margem de erro, com o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
O global só aparece em desvantagem quando o embate direto é contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
##RECOMENDA##De acordo com os dados, com Bolsonaro, o apresentador aparece com 39% e o presidente 43%. O que configura empate técnico, uma vez que a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Já contra Haddad, Huck venceria com 40% enquanto o petista é preferido por 29% dos entrevistados. Ele perderia contra Moro, por 49% a 32%.
Huck não é filiado a nenhum partido, mas integra movimentos de renovação política e já afirmou que gostaria de ingressar na atividade política.
Desempenho de Sergio Moro
Ainda segundo os cenários avaliados pela FSB, Sergio Moro seria, caso a eleição presidencial fosse hoje, uma aposta do eleitorado brasileiro. Entre os entrevistados pela pesquisa, na maioria dos cenários que o nome dele aparece como opção para o segundo turno ele vence.
Contra Haddad, Moro teria 52% e o petista 31% Haddad; já na enfrentando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-juiz receberia 50% e o líder político 37%. O menor percentual de votos para Moro aparece quanto ele disputa contra Bolsonaro. O presidente receberia 38% e o seu ministro da Justiça, 34%.
Primeiro turno
No principal cenário para o primeiro turno, Jair Bolsonaro aparece em vantagem, com 34% das intenções de voto; Fernando Haddad (PT) tem 17%; Luciano Huck 11%; e o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), 9%.
Ainda completam a lista João Amoêdo (Novo) que contabiliza 5% das intenções e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), preferido por 3% dos entrevistados.
A pesquisa foi feita por telefone com 2.000 eleitores de 11 a 14 de outubro de 2019 em todos os Estados.