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A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou uma nota nesta segunda-feira, 18, afirmando que a continuidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aprovado no domingo pela Câmara dos Deputados, não pode impedir os processos de combate à corrupção no País e que os magistrados de todo o Brasil ficarão "vigilantes para combater quaisquer tentativas de interferência".

"Com a aprovação pela Câmara dos Deputados do prosseguimento do processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) alerta que os desdobramentos da decisão não podem impedir os processos de combate à corrupção no País e defende a continuidade das investigações da Operação Lava Jato", afirma a nota.

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A entidade destaca a defesa do prosseguimento da Lava Jato, operação iniciada em Curitiba, que revelou um megaesquema de corrupção e desvios envolvendo as maiores empreiteiras do País, ex-funcionários e executivos da Petrobras e contratos da estatal e de outras áreas do governo federal.

"Em tempos decisivos para o cenário político e econômico do Brasil, a independência e autonomia do Poder Judiciário devem ser garantidas, principalmente, no que diz a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) na condução dos processos dos réus com foro privilegiado", afirma a nota, assinada pelo presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, João Ricardo Costa.

"Os magistrados de todo o País permanecerão vigilantes para combater quaisquer tentativas de interferência e para que as investigações prossigam de forma transparente e com a devida celeridade", afirma o texto da entidade, divulgado um dia após a Câmara aprovar a continuidade do processo de impedimento da presidente.

Votação

No domingo, 17, a Câmara concluiu o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Por 367 votos a favor, 137 contra, além de sete abstenções e duas ausências, os deputados aprovaram o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à admissibilidade da denúncia apresentada à Casa pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale e Janaina Paschoal.

O pedido teve como base o argumento de que Dilma cometeu crime de responsabilidade por causa do atraso nos repasses a bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais, as chamadas pedaladas fiscais. Os autores do pedido também citaram a abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso. A autorização da abertura do processo de impeachment seguirá agora para análise do Senado.

Chegou a 752 o exército de magistrados que declara apoio ao juiz federal Sérgio Moro. A adesão foi atualizada até esta segunda-feira, 21, e continua crescendo. Segundo a juíza federal Diana Maria Wanderlei da Silva, do Distrito Federal, "o manifesto ocorreu de forma espontânea, sem qualquer tipo de direcionamento partidário, tudo através das redes sociais, por grupos fechados que agregam uma parcela dos magistrados". "Em dois dias de publicidade, conseguimos adesão expressiva dos integrantes do grupo", destaca Diana Maria.

A magistrada ressalta. "O juiz federal Sérgio Moro, além do brilhante trabalho que vem realizando, também conseguiu unir os juízes em prol do fortalecimento da magistratura. Esse abaixo assinado é uma dentre as várias outras mobilizações que estão sendo realizadas pelos juízes de todo o país apoiando o trabalho do Juiz federal Sérgio Moro, e pela manutenção da independência do poder judiciário, longe de inferências outras."

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Na semana passada, a lista de juízes que saem em defesa pública de Moro, divulgada pela assessoria da Justiça Federal no Distrito Federal, indicava a adesão de 471 magistrados. Mas a lista continha nomes repetidos, o que reduziu o apoio a cerca de 280 magistrados.

Alertados, os juízes federais fizeram a recontagem. E descobriram que não são apenas 280, mas 752 os apoiadores de Moro, por enquanto.

A solidariedade foi declarada a Moro após ele se tornar alvo de duras críticas da presidente Dilma Rousseff e do PT depois que levantou o sigilo, na quarta-feira, dia 16, do acervo de grampos telefônicos da Operação Aletheia, que mira o ex-presidente.

Tal medida, a publicidade dos autos, já havia sido igualmente adotada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, no caso da gravação que incriminou Delcídio Amaral, ex-líder do governo - ele foi gravado pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró -, e, mais recentemente, no caso da escuta que pegou conversa entre o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e um assessor do próprio Delcídio.

O alvo da interceptação decretada por Moro era o ex-presidente Lula. Assim, quem ligou para ele caiu na malha fina do Guardião, ferramenta do grampo da força-tarefa. Na sexta-feira, 18, Dilma disse que "é crime mandar grampear o presidente da República".

No manifesto, os 752 magistrados declaram "irrestrito apoio às decisões que foram proferidas, em Curitiba, pelo juiz federal Sérgio Moro’.

"Ao atuar de maneira firme, comprometida e alinhada à Constituição Federal, Sérgio Moro reflete o ideal de um Poder Judiciário independente e autônomo, que não se curva a condutas ilícitas e antirrepublicanas", diz o texto. "A banalização da corrupção e a cultura da impunidade devem ser página virada em nosso País. Sigamos vigilantes e firmes!"

Para o juiz federal Clécio Alves de Araújo, do Maranhão, "o ponto crucial, que se reflete na defesa da autonomia e da independência da atuação do juiz federal Sérgio Moro, é a preservação do próprio Poder Judiciário, enquanto função estatal independente".

"O ato de apoio a Moro reafirma as prerrogativas da magistratura nacional e demonstra o compromisso dos juízes brasileiros em enfrentar com firmeza e, com amparo na Constituição, o mal histórico que é a corrupção."

Vestindo toga sobre o terno, cerca de 200 membros da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (Amaerj) se reuniram na tarde desta segunda-feira, 14, em frente ao Museu da Justiça, no Centro do Rio, em apoio ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. Além da solidariedade ao colega, os juízes defenderam a independência do Poder Judiciário para tomar decisões.

A presidente da Amaerj, Renata Gil de Alcântara Videira, afirmou que a categoria não admite que decisões judiciais sejam discutidas. "A independência judicial é um pilar do Poder Judiciário, que é pilar do Estado Democrático de Direito", afirmou. A juíza argumentou que o conteúdo de decisões judiciais devem ser reavaliadas pelas cortes superiores. "Por isso existe duplo grau de jurisdição", afirmou.

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Renata Gil considerou natural a manifestação na imprensa de doutrinadores do Direito, a respeito de algumas decisões dos magistrados. "Agora, discutir o conteúdo de decisão judicial de fato proferida viola a independência do Poder Judiciário", alegou.

No dia 4 de março, a entidade já havia se manifestado a favor das decisões tomadas por Moro. Naquele dia, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram a 24ª fase da Lava Jato, denominada Operação Aletheia, cujo alvo principal foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Amaerj, na ocasião, divulgou nota de apoio à decisão de Moro em determinar a condução coercitiva de Lula. A nota foi lida no ato público desta tarde, assim como a resposta enviada por Moro, que se disse "tocado" com o apoio dos colegas do Rio.

"O juiz não é livre para decidir. Está vinculado às provas, aos fatos, à lei e à Constituição. Para condenar ou para absolver. Fora disso, qualquer interferência é indevida", escreveu Moro, em mensagem aos magistrados fluminenses.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), maior e mais influente entidade de juízes do País, considera "inadmissível" a iniciativa do Sindicato dos Advogados de São Paulo em protocolar pedido de processo disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz Sérgio Moro, que preside a Operação Lava Jato.

Para a AMB, o Conselho Nacional de Justiça não pode ser encarado como uma "instância recursal ou como caminho para cercear a autonomia da magistratura".

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"Tal medida evidencia mais uma forma de intimidação dos juízes em suas atividades estritamente jurisdicionais e indica possível tentativa de impedimento à atuação do juiz que está à frente das investigações da Lava Jato."

A representação disciplinar foi requerida pelo advogado Roberto Teixeira, que coordena o núcleo de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Sindicato dos Advogados, o juiz da Lava Jato teria insinuado que Roberto Teixeira forjou a escritura do sítio Santa Bárbara, localizado em Atibaia, interior de São Paulo - a propriedade seria do ex-presidente, o que é negado por seus defensores.

Em nota pública, assinada por seu presidente, João Ricardo Costa, a AMB destacou: "A magistratura brasileira reafirma a sua confiança nas instituições, sobretudo no Poder Judiciário, e reitera que não se furtará diante de ações e manobras que venham a tentar paralisar o trabalho dos juízes no combate à corrupção."

A Associação dos Juízes Federais reagiu nesta quinta-feira, 4, ao manifesto dos deputados que criticaram o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, e lhe atribuíram "crime de responsabilidade por ter omitido intencionalmente trecho de dispositivo do Regimento Interno da Câmara dos Deputados durante sessão de julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 378".

A ADPF 378 foi ajuizada contra normas que disciplinam o processo de impeachment do presidente da República.

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Em nota de apoio a Barroso, os magistrados federais avaliam que o manifesto dos parlamentares 'representa um ataque indevido à jurisdição da Suprema Corte e seu conteúdo é incompatível com a leitura que qualquer pessoa de boa-fé possa fazer da exposição dos argumentos utilizados pelo ministro'.

"A deliberação colegiada é, no mais das vezes, permeada por apartes e intervenções que constroem, em conjunto, a decisão coletiva", assinala a nota dos juízes federais, subscrita pelo presidente da entidade, Antônio César Bochenek. "Seria uma conclusão por demais simplista admitir que, no julgamento em questão, os ministros foram induzidos pela leitura entrecortada de um artigo, já que puderam estudar detidamente o processo antes da sessão pública. Pensar diferentemente seria menosprezar a capacidade dos ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal."

Ao final do texto, os juízes federais mandam um recado aos deputados e àqueles que criticam a atuação da toga. Segundo eles, "não serão admitidos, sem a devida reação, ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao Poder Judiciário, tampouco que informações inverídicas sejam divulgadas à sociedade com o intuito de macular a imagem de seus membros".

O operador de um fórum da internet não pode ser considerado responsável judicialmente dos comentários injuriosos ou grosseiros desde quando não contenham discursos de ódio ou incitação à violência, declarou nesta terça-feira (2) a Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH).

Em uma sentença sobre um litígio diante da Justiça húngara, os juízes europeus definiram a jurisprudência fixada em junho passado a propósito dos sites da internet com relação aos comentários publicados nos fóruns. 

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Nesta sentença, haviam destacado que os operadores eram responsáveis pelas mensagens injuriosas escritas por internautas que incluíam expressões manifestas de ódio e ameaças flagrantes publicadas em seus fóruns.

Ao contrário, nesta terça-feira (2), a Corte determinou que os tribunais húngaros não deveriam responsabilizar os portais da internet por propósitos contra sites de anúncios imobiliários, porque embora injuriosos e inclusive grosseiros, este comentários não eram de fato declarações difamatórias, mas a expressão de um juízo de valor ou de opiniões, e portanto não constituíam propósitos claramente ilícitos.

Neste caso, dois portais húngaros haviam apresentado um processo diante da CEDH porque consideravam que a decisão da Justiça húngara os obrigava a moderar o teor dos comentários deixados pelos internautas, o que, segundo eles, vai contra a liberdade de expressão da internet. 

A CEDH lhes deu a razão destacando que os portais haviam instalado uma opção para marcar conteúdos inapropriados, de forma a poder suprimi-los.

Os juízes europeus destacaram também que, assim tal qual, a sentença da Justiça húngara poderia incentivar os demandantes a suprimir completamente a possibilidade de que os internautas deixem comentários online, o que manifestadamente constituiria um obstáculo à liberdade de expressão.

Juízes da Vara de Infância e Adolescência do Fórum Regional da Leopoldina, em Olaria, na zona norte do Rio, internaram provisoriamente desde esta terça-feira, 22, 28 adolescentes envolvidos nos arrastões do último fim de semana. No total, 29 foram apreendidos por praticar furtos e agressões nas praias da Zona Sul, mas em um caso o Ministério Público decidiu não representar contra o jovem.

Nesta quarta-feira, 23, foram ouvidos 16 adolescentes na audiência de apresentação. Desse total, somente dez menores estavam acompanhados dos pais. Todos os internados serão encaminhados para unidades do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). Em outubro, ocorrerá uma nova audiência para cada um dos casos.

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Por meio de nota, o TJ informou que "a Justiça decidiu pela internação provisória dos adolescentes ao identificar indícios de autoria considerando a gravidade do fato, com fundamento no parágrafo único do artigo 108 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)".

Na terça-feira, outros 13 menores, também com envolvimento nos episódios, passaram por audiências de apresentação, sendo que 12 foram internados. Apenas oito estavam acompanhados dos responsáveis.

Em julho deste ano, 371 dos 863 juízes do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado do Rio receberam, entre salários e benefícios diversos, valores superiores ao teto constitucional do funcionalismo público, que é de R$ 33.763 mensais. Cinco deles registram no valor líquido depositado um total superior a R$ 100 mil. O maior pagamento foi de R$ 143.074,77.

Ainda em julho, cinco servidores obtiveram vencimentos superiores ao teto. Um deles recebeu R$ 76.892,14. As informações constam no portal da transparência do TJ, que mostra que, no mês anterior, quando os magistrados receberam o adiantamento do 13.º salário, apenas 13 deles

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tiveram vencimentos abaixo do teto.

Os totais recebidos em julho superam os salários porque o pagamento é complementado por uma série de auxílios, como ajudas de custo para transporte, mudança, auxílio-alimentação, gratificações e abono permanência. A juíza que recebeu R$ 143 mil, por exemplo, obteve R$ 124.799,39 somente em "vantagens eventuais", que são gratificações, férias, abono permanência e acumulação, entre outros. Já a servidora com o maior salário ganhou R$ 52.422,69 em "indenizações"- referente a auxílios como vale-alimentação, creche e transporte.

O benefício mais recente aprovado para os magistrados na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) foi o auxílio-educação de até R$ 2,8 mil para custear os estudos dos filhos de juízes e servidores do TJ. O valor financiará despesas de até três filhos entre 8 e 24 anos: R$ 953,47 para cada um.

Aprovado no primeiro semestre de 2015, o projeto foi proposto pelo próprio tribunal e tem como fonte de custeio o Fundo Especial do TJ, mantido pelas taxas e custas processuais. O fundo possui atualmente R$ 1 bilhão em caixa.

Enquanto o Poder Executivo faz diversos cálculos para fechar as contas do orçamento de 2016, o TJ se ampara no fundo. Criado pela Lei 2.524/96, editada durante o governo Marcello Alencar (1995-1998), o fundo entrou em operação na gestão de Anthony Garotinho (1999-2002).

A norma garante ao TJ a administração direta do dinheiro proveniente das taxas recolhidas pelas partes em litígio (custas judiciais), além de receitas menores que, antes, iam para o Tesouro do Estado. Só nos primeiros seis meses de 2015 o montante arrecadado chegou a R$ 465 milhões.

O dinheiro do fundo é usado, basicamente, para bancar obras de construção e reforma de imóveis do TJ. Entre 2000 a 2010, o tribunal registrou despesas históricas de R$ 2,9 bilhões (sem correção). Um quarto foi para a construção e reforma de prédios. O auge de gastos foi em 2010, quando o fundo registrou empenhos de mais de R$ 740 milhões, incluídas obras, serviços de pessoas jurídicas e outras finalidades, segundo dados do Sistema de Administração Financeira de Estados e Municípios (Siafem).

A comparação entre os gastos gerais deste ano com os do mesmo período de 2014 mostra que o TJ já gastou R$ 10 milhões a mais em 2015.

O TJ informou por meio de nota que "possui disponibilidade financeira de cerca de R$ 1 bilhão, que decorre do uso racional dos recursos oriundos do fundo especial desde a sua criação há 20 anos". Sobre os vencimentos pagos a juízes e servidores que ultrapassam o teto constitucional, o TJ divulgou que "decorrem obrigatoriamente do cumprimento de lei ou de decisão judicial".

Segundo a nota, R$ 396 milhões foram gastos em obras nos últimos quatro anos. Estão em construção três novos fóruns nos municípios de Nilópolis (Baixada Fluminense), Teresópolis (Região Serrana) e Iguaba Grande (Região dos Lagos). Também seguem em andamento duas reformas no prédio principal, no centro carioca.

O Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, no Mato Grosso, no Centro-Oeste do Brasil, divulgou a abertura do concurso público para provimento de cargos de juiz do trabalho substituto. Os interessados podem se inscrever a partir das 10h do dia 22 de junho até às 14h do dia 21 de julho pela internet

São seis vagas disponíveis para os profissionais jurídicos, que terão remuneração de R$ 27.500,17. A seleção será feita em cinco etapas, todas na cidade de Cuiabá, envolvendo provas discursivas, subjetivas e orais, além de exames médicos e conferência dos requisitos necessários. A taxa de inscrição é de R$ 275. Mais informações podem ser obtidas do edital de abertura, disposto no Diário Oficial da união desta quinta-feira (18).

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O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, usou o Twitter na noite desta terça-feira (19) para criticar a possibilidade de políticos nomearem juízes. Na visão do advogado, a situação pode privilegiar para a escolha de amigos e ex-colegas de parlamentares. 

“Alguém se lembra de quando eu disse numa entrevista: "o foro privilegiado é a racionalização da impunidade"? Pois bem. Não satisfeitos com o foro privilegiado, agora os parlamentares querem ter a prerrogativa de "nomear" juízes para os tribunais!!!”, alegou Barbosa na rede social.

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Contrário à proposta, o ex-presidente do STF viu a possibilidade como um desastre. “Nomeação de juízes por parlamentares: se isso vier a acontecer, será um desastre para o Brasil. Por quê? Não raro, quando têm a prerrogativa de indicar ou nomear, os parlamentares escolhem ex-colegas, amigos, estafetas, lacaios. Queremos isso?”, questionou Joaquim Barbosa. 

Comissão - As críticas de Barbosa referen-se a uma PEC que tramita na Câmara dos Deputados e tenta trazer à tona a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que altera o processo de indicação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e cria mandato de 11 anos para os magistrados da mais alta Corte do país. A proposta, que acaba com o poder exclusivo do presidente da República de indicar os ministros, é criticada por integrantes e ex-integrantes do STF. O intuito da PEC é impedir que Dilma nomei cinco ministros do STF até o término de seu mandato.

 

Proposta de projeto de lei que será apresentada pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) ao Congresso Nacional nos próximos dias prevê alterações no Código de Processo Penal que, na prática, reduz o uso dos recursos de defesa como forma de impedir a prisão de condenados sentenciados por crimes graves, em primeira instância. O texto estipula punição de multa para quem lançar mão desses instrumentos como forma de protelação dos processos criminais.

Em artigo publicado neste domingo, 29, no jornal O Estado de S. Paulo, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato, e o presidente da entidade, Antônio Cesar Bochenek, criticam a "perpetuação na vida pública de agentes que se sucedem nos mais diversos escândalos criminais".

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Para os juízes, "o problema da legislação atual é o de supor como geral o erro judiciário e, como consequência, retirar toda eficácia da sentença judicial, transformando-a em mera opinião, sem força nem vigor".

A proposta dos juízes federais ganhou força nas reuniões da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2014, em meio ao escândalo de corrupção na Petrobrás desmontado pela Operação Lava Jato. O documento foi elaborado com propostas de alterações que atribuem "maior eficácia às sentenças condenatórias no processo penal, evitando a eternização dos processos via recursos".

O Código de Processo Penal prevê hoje (artigo 397, parágrafo 1º) que "o juiz pode na sentença decretar a prisão preventiva ou impor medida cautelar". A Ajufe considera redundante a redação do dispositivo.

"Não é razoável transformar a sentença condenatória, ainda que sujeita a recursos, em um 'nada' jurídico, como se não representasse qualquer alteração na situação jurídica do acusado. A efetividade do processo penal, que é uma reclamação da sociedade nacional, exige que seja conferida alguma eficácia à sentença condenatória, ainda que sujeita a recursos", informa documento.

A entidade de maior influência dos juízes federais destaca também que "não é razoável que ela implique automaticamente na imposição de prisão do condenado, que era a previsão originária do Código de Processo Penal, mas também não é razoável estabelecer como regra absoluta o apelo em liberdade."

Por isso, a proposta estabelece critérios tanto para se decretar essa prisão na sentença de primeiro grau, como os casos em que o recurso de liberdade deve ser atendido.

Nas justificavas da proposta, a Associação dos Juízes Federais afirma que "no Brasil, chegou-se ao extremo de também retirar-se a eficácia imediata do acórdão condenatório dos Tribunais, exigindo-se um trânsito em julgado que, pela generosidade de recursos, constitui muitas vezes uma miragem distante".

"Na prática, isso estimula recursos, quando não se tem razão, eterniza o processo e gera impunidade."

Os juiz federais defendem que a melhor solução é a de "atribuir à sentença condenatória, para crimes graves em concreto, como grandes desvios de dinheiro público, uma eficácia imediata, independente do cabimento de recursos".

"A proposição não viola a presunção de inocência."

Para a ENCCLA, "não é razoável transformar a sentença condenatória, ainda que sujeita a recursos, em um "nada" jurídico, como se não representasse qualquer alteração na situação jurídica do acusado".

"A efetividade do processo penal, que é uma reclamação da sociedade nacional, exige que seja conferida alguma eficácia à sentença condenatória, ainda que sujeita a recursos. Não é razoável que ela implique automaticamente na imposição de prisão do condenado, que era a previsão originária do Código de Processo Penal, mas também não é razoável estabelecer como regra absoluta o apelo em liberdade."

Nos últimos dias de 2014, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou uma resolução que permite que cada um sete ministros titulares do Tribunal conte com um juiz auxiliar em seus gabinetes. A existência desses magistrados em si é uma prática comum nos tribunais superiores, a exemplo do que acontece no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Contudo, a resolução 23.418, publicada em 22 de dezembro no Diário de Justiça Eletrônico do TSE, inova ao permitir que os juízes que forem deslocados para a Corte eleitoral em Brasília possam manter o recebimento de auxílio-moradia no local de origem e acumular até 2,5 diárias semanais no local de destino.

De forma inédita, ao serem deslocados para Brasília, os juízes podem escolher entre o recebimento de auxílio-moradia ou diárias. No caso da primeira opção, o magistrado teria de abrir mão do benefício no local de origem. Já no segundo caso, é possível acumular ambos. Em nenhuma outra Corte superior os juízes auxiliares têm direito a fazer essa escolha e nem de receber diárias mensalmente, já que o benefício é pago apenas no caso de viagens, incluindo despesas com hospedagem, deslocamento e alimentação.

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Pela peculiaridade, o pagamento de diárias chegou a ser questionado pela Secretaria de Gestão de Pessoas do órgão, que encaminhou sugestões de alteração no texto da resolução ao Secretário-Geral da Presidência do TSE, o juiz Carlos Vieira Von Adamek. Em minuta apresentada em 3 de dezembro de 2014 ao presidente da Corte, o ministro Dias Toffoli, Adamek afirmou que não havia necessidade de fazer alterações. "Se não forem criados mecanismos como forma de minorar esses prejuízos (segundo ele, provocados pelo deslocamento dos magistrados de seu tribunal de origem), em breve não mais se encontrarão juízes dispostos a assumir tais encargos", escreveu o juiz na minuta, que foi aprovada sem as alterações solicitadas pela secretaria.

Além das diárias, os magistrados que forem convidados a auxiliar os ministros do TSE terão seus salários igualados aos dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) - hoje em R$ 32 mil mensais, a exemplo do que acontece com os magistrados que vão para o STF e o STJ. No caso do TSE, a diferença é que o total a ser recebido, levando em conta as diárias, poderá chegar a R$ 37.830,00. O valor ultrapassa o salário dos ministros da Suprema Corte, de R$ 33.763,00 mensais, considerado o teto do Judiciário brasileiro.

Questionado, o TSE disse que a criação de cargos de juízes auxiliares "é comum, a exemplo do que acontece no STF". O Tribunal acrescentou ainda que, na gestão da ministra Ellen Greice, esse procedimento foi criado para "dar vazão aos processos acumulados". A Corte não soube informar qual o valor das diárias que serão pagas aos ministros, mas esclareceu que "os custos estão dentro do orçamento previsto para o Judiciário".

Embora o TSE não tenha informado à reportagem o valor das diárias pagas a juízes auxiliares, informação publicada no Diário Oficial de Justiça da Corte em 15/01/2015 mostra que um juiz recebeu uma diária de R$ 583,00 para uma viagem nacional de um dia. Com base nesse valor apresentado, um juiz auxiliar poderia receber até R$ 5.830,00 mensais em diárias, já que a resolução prevê a limitação de 2,5 diárias por semana, um total de dez por mês. Outra vantagem de receber a diária em vez do valor ser acrescido no salário é que, por ser considerada verba indenizatória, esse valor não é tributável.

'Milhagem'

Outro ponto questionado pela Secretaria da Corte diz respeito à quantidade de passagens aéreas que cada juiz auxiliar terá direito. Em seu parecer, o departamento questiona o fato de o benefício ser superior a concedido para magistrados do Supremo. Enquanto os juízes do STF têm direito a apenas uma passagem (de ida e volta) por mês, os auxiliares do TSE terão direito a duas (ida e volta), que poderão ainda ser acumuladas caso não sejam utilizadas no mês em que o benefício foi concedido. Em parecer enviado à presidência do TSE, Adamek também rebate o questionamento dizendo que "o Tribunal Superior Eleitoral, porque dotado de autonomia administrativa plena, pode regulamentar a matéria de forma diversa daquela atualmente em vigor no Pretório Excelso, quanto a essa particularidade", escreve.

Até dezembro, apenas o presidente do TSE contava com magistrados em seu gabinete. Com a resolução, a presidência passará a ter direito a dois juízes e o Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral e cada um dos sete ministros, com um. Já o STJ limita em até sete juízes para a Corte, cujos serviços ficam a cargo da presidência. No caso STF, é permitido que cada um de seus onze ministros conte com o auxílio de um magistrado, à exceção do presidente, que tem direito a dois. A presidência do CNJ, ocupada pelo presidente do STF, o ministro Ricardo Lewandowski, também tem direito a magistrados para auxiliarem o trabalho. Em todos os casos, os salários dos juízes são igualados ao dos ministros do STJ, de R$ 32 mil mensais.

Por determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), juízes e promotores serão submetidos a detectores de metais em varas, seções judiciárias, fóruns e tribunais de todo o País. A decisão foi tomada após a apresentação de dois pedidos de providências relativos ao órgão. Em um deles, um advogado do interior de São Paulo questiona o esquema de segurança de uma subseção judiciária da Justiça Federal.

Especializado em Direito Previdenciário, Marcos Alves Pintar se queixou do fato de magistrados, promotores, advogados públicos e servidores usarem uma porta de acesso lateral da subseção de São José do Rio Preto sem nenhum controle, enquanto advogados eram submetidos ao detector de metais. O julgamento do pedido foi iniciado em março de 2013 e concluído anteontem no CNJ.

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"Existe um incômodo porque precisa ficar passando por essa situação constrangedora (do detector de metais). Mas o que mais incomoda mesmo é não valer para todo mundo. É algo segregador", afirmou Pintar. Os aparelhos foram instalados em prédios forenses em 2010 por determinação também do CNJ.

O presidente do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3), o desembargador federal Fábio Prieto de Souza, declarou apoio à decisão do CNJ. "Não há razão para que, em São José do Rio Preto, os magistrados não se submetam ao detector de metais. Trata-se de simples critério de racionalidade", afirmou Souza.

Apoio

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), Marcos da Costa, elogiou a decisão. Ele afirmou, em nota, que o órgão "sempre insistiu que submeter apenas advogados aos atuais procedimentos de revista feria o princípio de isonomia entre todos os agentes de Justiça, uma vez que não há hierarquia nem subordinação".

A Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), o Ministério Público do Estado (MPE) e a Associação Paulista do Ministério Público (APMP) não comentaram a decisão.

Ex-presidente da Associação Brasileira de Magistrados (AMB) e desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Henrique Nelson Calandra afirmou que juízes e promotores não passam por detectores de metais porque têm direito de portar armas.

"Não muda nada. É uma deliberação que agrada a alguns setores que acham que devem ser tratados igualmente. Mas o princípio da isonomia diz que situações desiguais devem ser tratadas de forma desigual."

O TJ-SP afirmou que não teve acesso à íntegra da decisão do CNJ, mas informou que cumpre as resoluções de 2010. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) regulamentou, no início da tarde desta terça-feira, o pagamento do auxílio-moradia a todo o Judiciário brasileiro. O tema entrou em pauta após o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder liminares estendendo o pagamento - que já era feito a alguns magistrados estaduais e ministros de tribunais superiores - a todos os magistrados nos Estados, aos juízes federais e às Justiças do Trabalho e Militar.

Pela decisão do CNJ, todos os membros da magistratura nacional têm direito a receber até R$ 4.377,73, o mesmo valor a que teriam direito os ministros do Supremo. Os ministros do STF, no entanto, não fazem uso do benefício, pois possuem residência oficial à disposição.

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O CNJ determinou que todos os juízes passem a receber o auxílio-moradia, restringindo o benefício apenas ao juízes que possuírem residência oficial à disposição, ainda que não utilizem; aos inativos; licenciados sem receber o subsídio ou àqueles que já possuem em casa alguém que receba o mesmo benefício de qualquer órgão da administração pública. Pela regra, portanto, não há restrição para que juízes que possuem casa própria ou já residam no local onde trabalham recebam o benefício. Os números mais recentes do CNJ apontam a existência de um total de 16.429 magistrados no País.

A resolução aprovada na manhã de hoje pelo CNJ e assinada pelo presidente do conselho e do STF, ministro Ricardo Lewandowski, leva em conta a "unicidade da magistratura", a previsão legal da ajuda de custo aos juízes e o pagamento de forma "díspar" por alguns tribunais, o que acarreta "injustificável tratamento diferenciado entre magistrados". Ainda nesta tarde, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também se reúne para deliberar sobre o pagamento do auxílio-moradia para promotores.

Juízes do Fórum Advogado José Barbosa de Araújo, localizado no prédio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no bairro do Engenho do Meio, farão uma paralisação de advertência nesta quinta-feira (8). No local, funcionam 23 Varas do Trabalho e a crítica sobre a estrutura do local é geral. 

Segundo os profissionais, há falta de segurança, os elevadores estão quebrados e a infraestrutura, precária, põe em risco todos que lá trabalham. Os juízes já solicitaram vistorias técnicas de urgência para o Corpo de Bombeiros e para a Defesa Civil, e também exigiram obras estruturais imediatas. 

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O ato de reivindicação será realizado a partir das 9h. "Não há condições de se continuar nesse local sem uma ação imediata. Em caso de acidente, por exemplo, sequer temos rota de fuga. O risco é iminente e não podemos compactuar com isso", afirma o presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra VI), André Machado.

Diariamente, as Varas do Trabalho recebem aproximadamente 3 mil pessoas; todas as audiências e acordos programados para o dia esta quinta-feira serão remarcados para o dia mais próximo na agenda do Fórum. Em assembleia, porém, os juízes alertaram para a possibilidade de paralisação por tempo indeterminado, caso as obras estruturais não sejam retomadas no prazo máximo de 15 dias. 

Os profissionais também criticam a situação do Fórum do Trabalho de Olinda, no qual é apontada a necessidade de obras de drenagem e retaludamento da encosta, que está prestes a cair, segundo os juízes. O local fica na PE-15, na Cidade Tabajara. 

Nada é mais subjetivo no futebol do que a tal da mão na bola ou bola na mão. É mais fácil mensurar a dor de uma paixão, clubística ou não, do que ter a real certeza da intenção de um atleta ao ter o objeto principal de um jogo tocado em seus membros superiores.

Sem querer e querendo o lance, como sempre, causou polêmica e neste final de semana. Um no jogo do Santa Cruz, onde a bola bate no braço do zagueiro do Icasa após chute de Léo Gamalho em direção ao gol e o juiz não marcou infração. Diferente do pênalti assinalado contra o São Paulo no clássico com o Corinthians, onde zagueiro Antônio Carlos toca a bola com o braço quando a bola seguia o caminho oposto do gol.

Curiosamente as jogadas ocorreram poucos dias após a CBF divulgar recomendações aos árbitros sobre esse tipo de acontecimento. Segundo o vídeo, que tem mais de quatro minutos e as instruções da ex-bandeirinha e musa, Ana Paula de Oliveira, em qualquer contato da mão com a bola dentro da área é para ser marcado o pênalti. 

Nas duas jogadas citadas no segundo parágrafo deste texto, decisões diferentes foram tomadas partindo do mesmo princípio. O que já não era fácil de entender parece ter ficado mais difícil ainda.

Em outros esportes praticados com bola e que trocam os pés pelas mãos na condução da mesma, a utilização dos outros membros também gera discussões. Ainda hoje no basquete é terminantemente proibido os pés tocarem a bola laranja, acidentalmente ou não. O vôlei também utilizava a mesma recomendação, mas recuou e hoje os pés são utilizados principalmente em lances de defesa.

No futebol mais do que a intencionalidade do jogador em colocar a mão na pelota vale a predisposição do homem do apito em marcar tal infração. 

Subjetividade é o que faz parecer real aquilo que não está claro, assim como amores platônicos, convicções políticas e bolas nas mãos.

3 dentro

- Ronaldinho Gaúcho. O craque está mudando a rotina no futebol mexicano. Um esquema especial de segurança teve de ser montado no hotel que Querétaro, time do brasileiro, estava hospedado em Guadalajara. Dentro de campo o meia marcou um gol e deu passe para outro na vitória da sua equipe por 4 a 1 contra o Chivas.

- Robinho. Apagado em suas últimas temporadas na Europa, a volta do camisa 7 ao Santos está fazendo com que ele reencontre o bom futebol. As lembranças nas convocações desde o retorno de Dunga à seleção brasileira também ajudam no bom momento do atacante.

- Cruzeiro. Há quem diga que a sorte sempre está ao lado dos campeões. Partindo deste princípio o time azul de Minas Gerais está cada vez mais perto da taça do Campeonato Brasileiro deste ano. Mesmo com os recente tropeços da Raposa, os rivais não conseguem encostar no líder da competição, que mantém uma distância de sete pontos para o segundo colocado.

3 fora

- Everton Sena. Ele não é o principal culpado pelas falhas no sistema defensivo do Santa Cruz, mas preocupa a irregularidade e a instabilidade emocional do jogador nas últimas partidas. Passes curtos e coberturas na marcação estão sendo constantemente feitos de forma errada pelo zagueiro.

- Palmeiras. O tradicional clube paulista vive mais uma via crucis a caminho da segunda divisão. A cada rodada a caminhada vai sendo mais dolorosa. A goleada sofrida por 6 a 0 contra o Goiás humilhou os palmeirenses e os colocaram na lanterna da Série A.

- Racismo. Depois de brincar no Twitter com a derrota do Manchester United, o atacante italiano Mario Balotelli sofreu uma onda de mensagens racistas através da mesma rede social. A polícia britânica abriu investigação para punir os autores dos ataques contra o jogador do Liverpool.

Diante de gastos anuais milionários do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com passagens e diárias, o presidente interino do órgão Ricardo Lewandowski baixou nesta semana uma regra determinando que reuniões de trabalho devem ser feitas preferencialmente por meio de videoconferência. Pela instrução normativa 59, viagens poderão ser realizadas apenas nos casos em que for imprescindível o deslocamento físico.

De acordo com informações de assessores do CNJ, no ano passado os custos do órgão com passagens e diárias ultrapassaram R$ 3 milhões. E no primeiro semestre de 2014 a conta foi de R$ 1,5 milhão. No documento que regulamenta o uso preferencial do sistema de videoconferência, Lewandowski afirma que os dados orçamentários "demonstram o elevado dispêndio de recursos no exercício financeiro de 2013 e no primeiro semestre de 2014, representados pela concessão de diárias e passagens no âmbito do CNJ".

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Com posse na presidência do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) prevista para setembro, Lewandowski está desde meados de julho como interino, sucedendo Joaquim Barbosa, que se aposentou. A eleição de Lewandowski está marcada para o dia 13. Na instrução normativa, o ministro afirma que estão disponíveis equipamentos que permitem a realização das reuniões por meio de videoconferência. Ele acrescentou que a jurisprudência do STF reconhece a constitucionalidade da lei que autoriza o uso de videoconferência para realização de interrogatórios.

Conforme a nova regra, o sistema de videoconferência deverá ser utilizado nas reuniões de grupos de trabalho, comissões, comitês, audiências, oitivas e outras atividades que envolvam a participação de pessoas de diferentes localidades. "Nos casos de imprescindibilidade de deslocamento físico de pessoas, os quais demandem gastos com diárias e passagens, a solicitação formal e justificada deverá ser encaminhada por memorando à Presidência do CNJ, com antecedência mínima de 30 dias da data prevista para a viagem", estabelece a instrução.

Pela regra, os eventos promovidos pelo CNJ que impliquem a participação de conselheiros, juízes auxiliares e servidores deverão ser realizados preferencialmente em Brasília. Os eventos que envolvam o CNJ, mas sejam de interesse de tribunais ou outras entidades e que não permitam o uso da videoconferência, deverão ser custeados pelos interessados. "Membros e servidores do CNJ convidados para participar de eventos externos, seja como ouvintes ou palestrantes, terão suas diárias e passagens custeadas pelo órgão ou entidade promotora do evento, salvo situações especiais, condicionadas à análise das justificativas pela Presidência do Conselho", diz a instrução.

Um contingente de 45 juízes punidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com aposentadoria compulsória - a mais grave das penalidades administrativas aplicada à categoria - continua recebendo rotineiramente pagamentos mensais, na média de R$ 25 mil cada. Com 39 deles o Tesouro já desembolsou R$ 44,6 milhões, valor estimado a partir dos números do contracheque, do tempo de serviço e dos meses sem trabalhar. Para os demais não há apurações sobre o valor desembolsado.

As aposentadorias foram decretadas a partir de fevereiro de 2008. A lista de acusações é diversificada e envolve desde violação ao decoro e conduta incompatível com o exercício da função até suspeitas de corrupção e incompatibilidade entre rendimento e movimentação financeira. Há casos também de busca de "favores íntimos" para proferir decisão, apropriação de arma recolhida nos autos, conluio com advogados, interferência na distribuição de processos, embriaguez e até incentivo e colaboração com a exploração sexual de adolescente.

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A perda definitiva do cargo só pode ocorrer por meio de ações judiciais. Raramente, porém, elas são instauradas, porque os tribunais não comunicam os casos ao Ministério Público. Quando abertas, arrastam-se durante anos.

Enquanto isso, os magistrados continuam desfrutando da remuneração, que, no caso dos 45 da lista do CNJ, bate no teto constitucional. A relação inclui juiz de primeiro grau, desembargador federal, desembargador estadual e até um ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Paulo Medina foi aposentado do STJ em 2010, por unanimidade, acusado de vender sentenças e ter recebido cerca de R$ 1 milhão para beneficiar empresas de máquinas caça-níqueis. Calcula-se que o ex-ministro recebeu R$ 1,18 milhão desde que foi para casa. Uma ação penal contra ele arrasta-se no Supremo Tribunal Federal desde novembro de 2008.

O defensor de Medina, o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que essa situação transformou o cliente em "um morto vivo". "O doutor Medina quer ser julgado, não interessa que o processo se prolongue indefinidamente", afirmou Kakay. "Não há provas, nada que incrimine o ministro. É um processo turbulento."

O aposentado mais antigo é um juiz de Rondônia. Afastado há 77 meses, ele já recebeu R$ 1,94 milhão nesse período. O Estado com maior número de aposentados é Mato Grosso, com dez togados: três desembargadores e sete juízes de primeira instância, suspeitos de terem desviado R$ 1,2 milhão do Tribunal de Justiça para uma cooperativa de crédito ligada a uma loja maçônica.

Banco de dados

Uma resolução apresentada na sexta-feira no CNJ pelo conselheiro Fabiano Augusto Martins Silveira pretende encerrar situações como as dos 45 listados pelo CNJ. A proposta é criar de um banco de dados para reunir ações judiciais nas quais é requerida a perda de cargo do magistrado aposentado compulsoriamente.

Essas informações integrariam o programa Justiça Plena, com inserção no Sistema de Acompanhamento de Processos de Relevância Social. Fora isso, a Corregedoria Nacional de Justiça poderá celebrar acordos ou convênios com o Ministério Público e órgãos de advocacia pública para facilitar a troca de informações, o que aceleraria as ações contra os juízes infratores.

Silveira defende também um índex aberto à consulta pública. "O controle social é a ferramenta mais poderosa", diz. "A sociedade não entende e não aceita mais esse tipo de privilégio." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Joaquim Barbosa, não quis comentar se o resultado do Censo do Judiciário poderia abrir um debate no órgão sobre a adoção de cotas para ingresso na magistratura.

O Censo mostrou que apenas 1,4% dos juízes brasileiros são negros. "Não sei, não sei, não sei. Estou de saída (ele vai se aposentar neste mês). 'Es ist mir ganz egal' (expressão em alemão que, em português, significa 'para mim, tanto faz'). Não estou nem aí", completou.

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Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que a maioria dos juízes brasileiros é formada por homens brancos. Conforme o Censo dos Magistrados, 64% dos juízes são do sexo masculino. Os que se declararam brancos somam 84,5%. Somente 14% se consideram pardos, 1,4%, negros e 0,1%, indígenas. A jornada média diária de trabalho é de 9 horas e 18 minutos. A idade média dos juízes é de 45 anos. Do total dos pesquisados, 80% afirmaram ser casados ou viver em união estável. Um por cento disse que a união é com pessoa do mesmo sexo.

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