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A CAIXA antecipou para a próxima terça-feira (9), o pagamento do Abono Salarial 2020/2021 para os trabalhadores nascidos em maio e junho, que receberiam os valores somente a partir do dia 17 de março. 

Com a antecipação do calendário, esses beneficiários receberão o abono juntamente com os nascidos em março e abril. Mais de 7,5 milhões de trabalhadores terão direito ao saque do benefício nessa etapa do calendário, totalizando mais de R$ 5,9 bilhões em recursos disponibilizados.

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Esses valores poderão ser movimentados pelo aplicativo CAIXA Tem, que segue disponível para mais de 105 milhões de brasileiros de maneira gratuita.

A plataforma oferece todas as funcionalidades e serviços bancários, como a possibilidade de enviar e receber depósitos por transferências ou Pix. Com recursos nas contas dos trabalhadores para serem movimentados, é possível fazer compras pela internet ou em estabelecimentos físicos, com pagamentos diretamente na maquininha.

Formas de recebimento do Abono

Caso possuam conta na CAIXA, os trabalhadores nascidos em março, abril, maio e junho poderão movimentar os valores com a utilização do cartão da conta ou ainda pelo Internet Banking CAIXA, pelo celular ou computador.

Para quem não possui, foram abertas de forma automática e gratuita Contas Poupança Social Digital que são movimentadas pelo CAIXA Tem.

Nos casos em que o valor do Abono Salarial não possa ser creditado em conta existente ou em Conta Poupança Social Digital, o trabalhador poderá realizar o saque com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e nos Correspondentes CAIXA Aqui, bem como nas agências, a partir do dia 11 de fevereiro.

Quem tem direito

Podem receber o Abono Salarial 2020/2021 os trabalhadores inscritos no PIS há pelo menos cinco anos e que tenham trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou eSocial, conforme categoria da empresa.

Recebem o benefício na CAIXA os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil.

O Festival de Cannes, que acontece tradicionalmente em maio, acontecerá em 2021, mas pode ser adiado para o fim de junho ou julho devido à pandemia, informaram os organizadores.

O principal festival de cinema do mundo, que não foi celebrado no ano passado por causa da crise de saúde, ainda levará um tempo para "avaliar a situação", afirmou uma porta-voz.

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Até o momento, o festival está programado para acontecer entre 11 e 22 de maio. "Mas estamos avaliando novas datas entre o fim de junho e o fim de julho, caso a pandemia exija o adiamento", acrescentou a mesma fonte.

No ano passado, outros festivais importantes, como a Berlinale e a Mostra de Veneza, foram organizados, apesar da Covid-19.

Mas este ano, o Festival de Berlim adiou o evento para março (normalmente acontece em fevereiro) e anunciou que a edição acontecerá em formato virtual.

Sem um plano federal convincente para vacinar os brasileiros, o governador Paulo Câmara (PSB) estendeu o estado de calamidade pública em Pernambuco até o fim de junho de 2021. A decisão foi publicada no Diário Oficial, nesta quinta-feira (17), um dia após o gestor participar da cerimônia de lançamento do plano nacional de imunização, em Brasília.

O decreto 49.959 alega a "inexistência de um cronograma definido de início e de conclusão do processo de imunização brasileira contra o coronavírus", como motivo para a manutenção das normas sanitárias e administrativas no estado.

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A determinação tem validade de 180 dias e vigora a partir do dia 1º. Antes, o primeiro decreto foi anunciado em março e renovado em setembro.

Nesta quarta (16), Pernambuco confirmou o agravamento da Covid-19 ao registrar 2.071 novos casos da infecção e 15 mortes. Desde o início das notificações em março, a região acumula 201.851 casos e 9.339 vítimas fatais.

A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (16) auxílio emergencial para 3,9 milhões de beneficiários nascidos em junho. O pagamento de hoje faz parte do ciclo 2, que começou pelos beneficiários nascidos em janeiro, no dia 28 de agosto. Essa etapa de pagamentos vai até 27 de outubro.

Neste ciclo, mais três grupos foram incluídos: trabalhadores que fizeram o cadastro nas agências dos Correios entre 2 de junho e 8 de julho; trabalhadores que fizeram a contestação pelo site da Caixa ou App Caixa Auxílio Emergencial de 3 de julho a 16 de agosto e foram considerados elegíveis; beneficiários que tenham recebido a primeira parcela em meses anteriores, mas que tiveram o benefício reavaliado em agosto. No caso das reavaliações, o benefício foi liberado novamente para 148 mil pessoas.

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Os recursos podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e fazer compras na internet e nas maquininhas em mais de 1 milhão de estabelecimentos comerciais.

O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta poupança social digital e de saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período de acordo com o mês de nascimento. Para os beneficiários nascidos em junho, os saques e transferências serão liberados no dia 6 de outubro.

Passado o choque decorrente da crise despertada pela pandemia do novo coronavírus, as vendas do varejo já retornaram ao patamar de fevereiro, antes do agravamento da disseminação da Covid-19. No entanto, a recuperação ainda não foi homogênea. O avanço está especialmente sustentado pelo segmento de supermercados, que continuou crescendo durante os meses de pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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"Como peso de hipermercados e supermercados é muito grande, acima de 50% (da pesquisa), ele acaba colocando o comércio varejista, no geral, acima do patamar de fevereiro", justificou Cristiano Santos, analista do IBGE. "O comércio volta ao patamar pré-pandemia por conta de supermercados. Supermercados nunca caíram (abaixo do patamar de fevereiro)", observou.

Para Cristiano Santos, analista do IBGE, a recuperação do varejo para o patamar pré-crise foi bastante rápida, mas não homogênea, por isso deve ser relativizada, por não ter sido disseminada. "A recuperação não é totalmente distribuída, é concentrada nessas atividades, e muito por conta de uma atividade considerada essencial, que ela não caiu, ela cresceu", ressaltou.

Já superaram o patamar pré-pandemia os segmentos de Material de construção (15,6% acima de fevereiro), móveis e eletrodomésticos (12,9%) e supermercados (8,9%).

Por outro lado, as vendas de veículos ainda estão 24,8% abaixo do patamar pré-pandemia, tecidos estão 45,8% aquém; livros e papelaria, 42,2% abaixo; combustíveis, 15,1% abaixo; equipamentos de informática 10,8% aquém; outros artigos de uso pessoal e doméstico, 5,3% inferior.

O comércio varejista chegou a junho 0,1% acima do nível de fevereiro, mas o varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, permanece 4,7% aquém da crise da covid-19.

As vendas do comércio varejista subiram 8,0% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio bem acima da mediana calculada pelo Projeções Broadcast, que era positiva em 4,90%, e dentro do intervalo que ia de uma alta de 0,87% a 19,80%.

Na comparação com junho de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 0,5% em junho de 2020. Nessa base de comparação, o resultado também veio muito melhor do que o esperado pelo mercado financeiro, quando se considera a mediana das estimativas. As projeções iam de uma queda de 7,50% a uma alta de 4,0%, com mediana negativa de 3,30%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 3,1% no ano e alta de 0,1% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 12,6% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. O resultado veio melhor do que o esperado pela mediana das projeções, que era de 7,10%.

O dado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um aumento entre 2,1% e 21,7%.

Na comparação com junho de 2019, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 0,9% em junho de 2020. Nesse confronto, o resultado veio igualmente muito melhor que a mediana das estimativas, que era negativa em 5,0%. As projeções variavam de uma redução de 10,2% a uma alta de 0,2%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 7,4% no ano e redução de 1,3% em 12 meses.

 Caixa credita nesta sexta-feira (7) auxílio emergencial para 3,9 milhões de beneficiários nascidos em junho. O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de Covid-19.

A Caixa tem disponibilizado o auxílio em uma poupança digital, acessível pelo aplicativo Caixa Tem. Pelo aplicativo é possível fazer compras online em estabelecimentos autorizados e pagar boletos.

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O saque em dinheiro do benefício, em uma agência do banco, é autorizado posteriormente, conforme calendário definido pelo governo, considerando o mês de nascimento do beneficiário. As transferências para outros bancos ou para contas na própria Caixa seguem o mesmo calendário de saque. Nesse caso, os recursos são transferidos automaticamente para as contas indicadas pelo beneficiário.

O crédito para os beneficiários nascidos em junho faz parte do Ciclo 1 de pagamentos do auxílio emergencial. Os saques e transferências estarão liberados no dia 22 de agosto.

No ciclo 1, o crédito na poupança social da Caixa está agendado para o período de 22 de julho a 26 de agosto, conforme o mês de nascimento. Os saques e transferências estão sendo feitos de 25 de julho a 17 de setembro. No total, o pagamento das quatro parcelas será feito para 46,4 milhões de pessoas.

Desbloqueio de contas

Os beneficiários do auxílio emergencial que tiveram contas bloqueadas preventivamente por inconsistência cadastral podem realizar o desbloqueio pelo aplicativo Caixa Tem. Para isso, basta seguir as orientações do aplicativo para enviar a documentação. O processo é digital e o desbloqueio ocorre em até 24 horas.

Os usuários que tiveram as contas bloqueadas por suspeita de fraude serão informados pelo Caixa Tem que devem procurar uma agência para o desbloqueio, de acordo com o calendário escalonado por mês de aniversário. Agora é a vez dos nascidos entre abril e maio.

Mesmo com as políticas de governo para reter empregos e socorrer as empresas em aperto financeiro na crise da Covid-19, o País extinguiu 8,9 milhões de vagas do primeiro para o segundo trimestre, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na primeira edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) a trazer os impactos completos da pandemia no mercado de trabalho.

Mais da metade das pessoas em idade de trabalhar, ou seja, acima de 14 anos, está sem emprego. A pandemia levou a um número recorde de pessoas sem ocupação ou com jornada abaixo do desejado: falta trabalho para 32 milhões de brasileiros. Segundo economistas, o quadro ainda vai piorar. A taxa de desemprego - que subiu de 12,2% no primeiro trimestre para 13,3% no segundo trimestre - continuará crescendo.

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O extermínio de vagas é verificado na queda de 9,6% na população ocupada na passagem do primeiro para o segundo trimestre, para 83,3 milhões. Os cortes atingiram especialmente os trabalhadores informais, que tradicionalmente têm rendimentos mais baixos. De todos os que perderam o trabalho no segundo trimestre, quase 70% atuavam na informalidade.

Foi o caso de Carla Roberta da Costa Couto, de 39 anos, que desde 2016 trabalhava vendendo "quentinhas" na orla de Copacabana, na zona sul do Rio. Desde a recessão de 2014 a 2016, vários pontos da capital fluminense foram tomados por carros, com os porta-malas abertos, vendendo refeições completas em embalagens para viagem, especialmente na hora do almoço. Com a pandemia, as ruas esvaziaram, derrubando a atividade.

"Vivo (da demanda) do trabalhador mais carente, que está na rua todos os dias, fazendo obra, vendendo água na praia", afirmou Carla, que ficou quatro meses parada, fora do mercado de trabalho, até a semana passada. "Antes, vendia 80 quentinhas por dia. Agora, vendo 25", completou a trabalhadora, que mora com a mãe e a filha. A família tem vivido com a pensão recebida pela mãe de Carla e com o auxílio emergencial do governo federal.

A taxa de desemprego não subiu ainda mais porque 10,5 milhões de brasileiros optaram por abandonar a força de trabalho - como ocorreu com Carla. Conforme padrões internacionais, o IBGE só considera desempregado quem está sem uma vaga e tomou alguma atitude para conseguir trabalho. Com a pandemia, num primeiro momento, quem perdeu o emprego ficou impedido de procurar uma nova oportunidade.

Recorde

Com isso, a população inativa - que nem trabalha nem procura emprego - alcançou o recorde de 77,8 milhões de pessoas. A força de trabalho potencial, que reúne os inativos que gostariam de trabalhar, também registrou recorde, com 13,5 milhões de pessoas. Foi a primeira vez que esse contingente superou o total de desempregados, de 12,8 milhões. Parte expressiva dos que não buscaram emprego apontaram a pandemia como empecilho.

"A pessoa alega que não está procurando trabalho por causa da quarentena da covid-19, porque tem medo de pegar a doença, porque o comércio está fechado por causa da pandemia", disse Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Não fosse a desistência de buscar trabalho, a taxa de desocupação teria escalado para 22,8% no segundo trimestre, calculou o Goldman Sachs.

"A volta das pessoas para a força de trabalho, por um lado, e a continuidade das demissões, por outro, devem continuar pressionando pela piora dessa taxa", afirmou o economista João Leal, da Rio Bravo Investimentos.

Como consequência do fechamento de vagas concentrado em ocupações que tendem a pagar menos, a renda média dos trabalhadores que permaneceram ocupados cresceu ao maior patamar da série histórica, R$ 2.500 por mês. Só que, com menos gente trabalhando, a massa de salários em circulação na economia foi desfalcada em mais de R$ 12 bilhões. (Colaboraram Gregory Prudenciano e Thaís Barcellos)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,3% no trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 13,0% e 14,0%, e muito perto da mediana, de 13,2%.

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Em igual período de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,0%. No trimestre até maio de 2020, a taxa de desocupação estava em 12,9%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.500 no trimestre encerrado em junho.

O resultado representa alta 6,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 203,519 bilhões no trimestre até junho, queda de 4,4% ante igual período do ano anterior.

A produção industrial subiu 8,9% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta desde 2,3% a 10,4%, com mediana positiva de 7,8%.

Em relação a junho de 2019, a produção caiu 9,0%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de uma queda de 17,2% a 6,0%, com mediana negativa de 9,90%.

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A indústria acumula queda de 10,9% no ano de 2020. Em 12 meses, a produção acumula queda de 5,6%.

Cerca de 5 milhões de trabalhadores nascidos em junho começam a receber nesta segunda-feira (3) o crédito do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 1.045. Serão liberados R$ 3,2 bilhões nas contas poupança digitais abertas pela Caixa Econômica Federal em nome dos beneficiários.

Instituído pela Medida Provisória 946 , o saque emergencial do FGTS pretende ajudar os trabalhadores afetados pela pandemia do novo coronavírus. Ao todo, o governo pretende injetar R$ 37,8 bilhões na economia, beneficiando cerca de 60 milhões de trabalhadores.

O valor do saque é de até R$ 1.045, considerando a soma dos valores de todas contas ativas ou inativas com saldo no FGTS. Cada trabalhador tem direito a receber até um salário mínimo (R$ 1.045) de todas as contas ativas e inativas do fundo.

Nesta fase, o dinheiro poderá ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite o pagamento de boletos (água, luz, telefone), compras com cartão de débito virtual em sites e compras com código QR (versão avançada de código de barras) em maquininhas de cartão de lojas parceiras com débito instantâneo do saldo da poupança digital.

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Liberação para saque

O dinheiro só será liberado para saque ou transferência para outra conta bancária a partir de 3 de outubro, para os trabalhadores nascidos em junho. O calendário de crédito na conta poupança digital e de saques foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador.

Até agora, a Caixa creditou o saque emergencial do FGTS para os trabalhadores nascidos de janeiro a maio.

O pagamento está sendo realizado conforme calendário a seguir:

Orientações

A Caixa orienta os trabalhadores a verificar o valor do saque e a data do crédito nos canais de atendimento eletrônico do banco: aplicativo FGTS, site e telefone 111 (opção 2). Caso o trabalhador tenha direito ao saque emergencial, mas não teve a conta poupança digital aberta automaticamente, deverá acessar o aplicativo FGTS para complementar os dados e receber o dinheiro.

O banco alerta que não envia mensagens com pedido de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links nem pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.

Cancelamento do crédito automático

O trabalhador poderá indicar que não deseja receber o saque emergencial do FGTS até dez dias antes do início do seu calendário de crédito na conta poupança social digital, para que sua conta do FGTS não seja debitada.

Caso o crédito dos valores tenha sido feito na poupança social digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 30 de novembro de 2020, os valores corrigidos serão retornados à conta do FGTS.

Em meio ao processo de reabertura gradual da economia, na esteira da pandemia do novo coronavírus, as concessões dos bancos no crédito livre subiram 12,3% em junho ante maio, para R$ 284,7 bilhões, informou nesta quarta-feira (29) o Banco Central. No primeiro semestre, o avanço acumulado foi de 5,4% e, nos 12 meses até junho, de 11,2%.

Esses dados, apresentados nesta quarta-feira pelo BC, não levam em conta ajustes sazonais. Os números são influenciados pelos efeitos da pandemia, que colocou em isolamento social boa parte da população e reduziu a atividade das empresas, em especial nos meses de março e abril.

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Em meio à carência de recursos, famílias e empresas aumentaram a demanda algumas linhas de crédito nos bancos. No entanto, seguem as reclamações, em especial entre empresas, de dificuldades de acesso a crédito neste momento de crise.

O BC não divulga dados sobre o quanto a procura por crédito aumentou - mas apenas o quanto foi concedido.

Em junho, no crédito para pessoas físicas, as concessões subiram 14,3%, para R$ 144,1 bilhões. Em 12 meses até junho, há alta de 7,2%.

Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões avançaram 10,3% em junho ante maio, para R$ 140,6 bilhões. Em 12 meses até maio, o avanço é de 15,7%.

Depois de quatro meses de pandemia, as empresas começam a sucumbir à falta de caixa e à incapacidade financeira para honrar todas suas dívidas. No mês passado, o número de pedidos de recuperação judicial cresceu 44,6% e o de falências decretadas, 71,3% em relação a igual período de 2019, segundo levantamento da Boa Vista SCPC. A má notícia é que o movimento está apenas no começo e, segundo especialistas, deve se acelerar ao longo deste semestre tanto no número de recuperações judiciais como no de falências.

A diferença entre os dois processos é que a recuperação judicial, instrumento criado em 2005, representa uma chance de a empresa se recuperar sem que a falência seja decretada pelo juiz, ou seja, sem que a companhia encerre suas atividades. Nos dois casos, o volume de pedidos vinha arrefecendo no início deste ano, mas com a pandemia do novo coronavírus voltou a crescer, afirma o economista da Boa Vista, Flávio Calife.

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Segundo especialistas, essa primeira onda de processos judiciais envolve empresas que já vinham tendo problemas financeiros antes da pandemia. "O coronavírus foi a gota d’água para aquelas companhias que ainda tentavam se recuperar das crises de 2008 e 2014", diz o sócio fundador da DASA Advogados, Carlos Deneszczuk. Ele representa a rede de roupas masculinas Fatto a Mano, que entrou em recuperação judicial no fim do mês passado.

Com uma dívida de cerca de R$ 40 milhões, a empresa vinha sendo pressionada pelos credores quando praticamente perdeu todo o seu faturamento na quarentena. Para continuar operando, optou pela proteção judicial, diz o advogado. Atualmente, ele trabalha em outros oito novos pedidos de recuperação judicial. "No cenário atual, há perspectiva de quadruplicar o número de pedidos de recuperação até o fim do ano."

Piora

Na avaliação do sócio-diretor da consultoria Alvares & Marsal, Eduardo Seixas, o avanço dos processos judiciais ainda está baixo comparado ao tamanho da crise. Para ele, uma das explicações é que os credores estão mais sensíveis à situação provocada pela pandemia e estão evitando recorrer a execuções de garantias - um dos fatores que acabam levando as empresas à recuperação judicial.

Além disso, muitas companhias aguardam a aprovação de um projeto de lei (de n.º 1.397) que está no Senado e que daria um pouco mais de tempo para as empresas equalizarem suas contas. Esse texto, diz ele, permitiria que as empresas deixassem de pagar a dívida por 30 dias e depois entrassem em negociação com os credores. Nesse processo, mais barato que o de uma recuperação judicial, elas ganhariam quatro meses, comenta o executivo. "De qualquer forma, o cenário judicial vai piorar e piorar muito."

O advogado Flavio Galdino, do escritório Galdino & Coelho, também tem a mesma percepção. Ele conta que a recomendação que tem dado aos clientes que o procuram para reequilibrar suas contas é para esperar e não entrar agora em recuperação judicial. É preciso aproveitar que os credores não estão apertando e jogar um pouco para frente. "Além disso, não sabemos qual é a dívida total neste momento. Quando for entrar numa recuperação judicial, é preciso colocar todos os prejuízos."

Ele afirma que em mais um mês e meio será possível saber melhor o que virá pela frente. "Na minha avaliação, a onda maior virá em setembro e outubro." Para Galdino, os setores que mais correm risco de irem para recuperação judicial são os de turismo e de varejo. "Esses setores já cortaram despesas e já demitiram. Agora, tem de reequilibrar as contas."

Na avaliação de economistas, a saída da crise atual é uma incógnita. Ninguém sabe quanto tempo vai demorar para voltar aos níveis pré-pandemia. Em alguns setores, a dúvida é ainda mais latente, como as áreas de entretenimento e restaurantes, por causa do comportamento da população ao fim do isolamento.

O advogado Sergio Emerenciano, da Emerenciano, Baggio & Associados, lembra que algumas atividades já voltaram, mas as vendas continuam estagnadas. "As empresas estão funcionando, a dívida aumentou, mas o caixa não voltou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A companhia aérea Azul informou nesta terça-feira (7) que a demanda consolidada em junho, medida pelo tráfego de passageiros (RPKs), aumentou 43,6% em relação a maio de 2020, frente a um crescimento de 37,1% na oferta, medida pela capacidade (ASKs). Com isso, a taxa de ocupação no mês passado atingiu 75,5%, um aumento de 3,5 pontos porcentuais em relação a maio.

Nos voos domésticos, a demanda em junho cresceu 47% sobre maio, enquanto a oferta avançou 43,9% no mesmo intervalo. A taxa de ocupação em junho chegou a 75,7% (contra 74,1% em maio). Já nos voos internacionais, a demanda em junho foi 27,8% maior que em maio, enquanto a oferta cresceu 9,7% no período. A taxa de ocupação nos voos para o exterior ficou em 74,3% no mês passado, frente a 63,8% em maio.

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"Encerramos o mês com 168 voos diários em dias de pico, para 57 cidades, e manteremos esse ritmo nos próximos meses", disse John Rodgerson, principal executivo da Azul, em comunicado. "Em julho, esperamos fazer 240 decolagens em dias de maior demanda, para 72 cidades, e em agosto teremos 303 decolagens em dias de pico, para 80 cidades", afirmou.

O Brasil fecha o mês de junho com o maior número de focos de queimadas na Amazônia dos últimos 13 anos. São dados oficiais, do próprio governo federal. Foram registrados 2.248 focos de calor neste último mês, um volume que não era atingido desde 2007 e que representa um aumento de 19,57% em relação ao registrado em junho de 2019, quando 1.880 focos foram detectados.

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

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Os números alarmantes colocam em xeque as medidas que o governo tem adotado para evitar que se repita o cenário catastrófico ocorrido no ano passado. O que tem ocorrido, porém, é uma devastação ainda pior.

O controle do desmatamento saiu do Ministério do Meio Ambiente e migrou para o chamado Conselho Nacional da Amazônia, liderado pelo vice-presidente Hamilton Mourão.

Numa tentativa de dar uma resposta à situação, o governo iniciou, em 11 de maio, a operação militar "Verde Brasil 2". Os resultados da operação, porém, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, estão inflados, embutindo em seu balanço operações de combate ao desmatamento que não tiveram nenhuma ligação com o apoio militar.

O decreto 10.341/2020, que autorizou o emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), criando a operação Verde Brasil, tem custo mensal de R$ 60 milhões, o equivalente a quase 80% do orçamento anual de fiscalização do Ibama, mas a resposta aos altos índices de desmatamento não chegou.

"As queimadas contribuem simultaneamente para as crises globais do clima, da biodiversidade e com a catástrofe sanitária na região. O Brasil precisará fazer mais, muito mais, se quiser detê-las, fortalecendo os órgãos de controle, com planos permanentes e metas claras, e não de operações pontuais e custosas", diz Rômulo Batista, da campanha e Amazônia do Greenpeace.

Na avaliação do especialista, os próximos três meses poderão ser catastróficos ao País. "É difícil nutrir esperança de que a catástrofe ambiental que vimos no ano passado, marcada por uma série de queimadas criminosas, seja menor em 2020. Afinal, a contenção do colapso está nas mãos de um governo que joga contra o meio ambiente e vem se mostrando incapaz de combater a destruição do maior patrimônio de todos os brasileiros, a Amazônia", afirma Rômulo.

Na semana passada, um grupo formado por quase 30 instituições financeiras em todo o mundo divulgou uma carta na qual exige que o governo brasileiro freie o crescente desmatamento no País. A informação foi noticiada pelo jornal britânico Financial Times.

Para o grupo, a continuidade da prática criou "uma incerteza generalizada sobre as condições para investir ou fornecer serviços financeiros ao Brasil". "É provável que os títulos soberanos brasileiros sejam considerados de alto risco se o desmatamento continuar", escreveu o grupo, conforme reproduziu o jornal.

O assunto foi comentado pelos presidentes dos bancos Bradesco e Itaú. A questão ambiental é, na opinião do presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, o principal "perigo" que ameaça o Brasil. "No momento em que a sociedade se percebe frágil, a gente deve olhar para outros perigos. As consequências ambientais podem até vir de uma maneira mais lenta do que as da saúde como a covid-19, mas são mais duradouras e difíceis de reverter", declarou.

O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, destacou que "todo mundo falava de sustentabilidade, de problema com o Planeta, de aquecimento global, reflorestamento, derrubada, de qualidade do ar, da água, todo mundo falava sobre isso, mas de fato nós temos de reconhecer que fizemos muito pouco em relação a isso".

As carteiras de estudante dos alunos de escolas públicas e privadas de Pernambuco terão validade até o próximo dia 30 de junho, segundo a Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE-PE). O pedido da versão 2020 da identificação estudantil deve ser feito no site do Grande Recife Consórcio ao custo de R$ 13,50.

O Grande Recife adiou por duas vezes o prazo final de validade da Carteira de Estudante 2019 por conta da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus e a paralisação dos serviços essenciais. O documento que não seria mais aceito no fim do mês de março, teve a validade prorrogada primeiro para o dia 30 de abril e, em seguida, até o fim de junho.

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Para fazer a solicitação da nova carteirinha, os estudantes devem acessar a página virtual do Consórcio e clicar em "Carteira de Estudante". Em seguida, devem escolher a área de “Acesso para o Estudante” e informar o nome completo e a data de nascimento do aluno. Após isso, é importante conferir os dados que aparecem na tela e, se desejar, alterar a foto.

Caso as informações estejam corretas, é só emitir o boleto e efetuar o pagamento numa agência da Caixa Econômica Federal ou correspondente (agências lotéricas, internet, autoatendimento e Caixa Aqui). Caso algum dado precise ser modificado, o aluno deve entrar em contato com a instituição de ensino antes de gerar o boleto.

Os estudantes que tiverem a carteirinha em mãos poderão fazer o download do aplicativo CIE PE (Carteira de Identificação Estudantil de Pernambuco), nas plataformas Android e IOS, e ter também uma versão digital do documento.

Nome social - Quem desejar ter o nome social na carteira de estudante deve fazer o requerimento no setor de Carteira Estudantil do Grande Recife, localizado no Parque de Exposições do Cordeiro, no endereço Avenida Caxangá, 2200, mesmo prédio onde já funcionou a Secretaria da Agricultura e Reforma Agrária – SARA.

A Carteira de Estudante garante o direito de utilização da meia passagem, através da aquisição de créditos para o Vem Estudantil e o pagamento de meia-entrada em eventos culturais e esportivos.

Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações os usuários podem entrar em contato com o Grande Recife, ligando para a Divisão de Concessão de Abatimento e Gratuidade (3182-5800), por meio da Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

A secretaria de Educação do Paulista, na região metropolitana do Recife, anunciou que antecipará o recesso escolar a partir do dia 15 de junho. A medida, tomada em prevenção à disseminação do novo coronavírus, atinge mais de 19 mil alunos da rede municipal e valerá até o dia 29 de junho. A volta às aulas presenciais continua sem data para acontecer.

De acordo com a prefeitura, inicialmente, o recesso era previsto para ocorrer entre os dias 04 e 19 de julho, mas “os profissionais da área da educação optaram por antecipar para que o planejamento das ações fosse elaborado com foco na retomada das atividades pedagógicas presenciais ou remotas na rede municipal de ensino”. A secretaria de Educação espera que a mudança no calendário colabore para que ajustes na área administrativa sejam realizados, bem como seja feito o planejamento de futuras atividades de compensação de aulas que foram suspensas.

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Algumas das consequências do recesso serão a redução na produção de conteúdo digital para os estudantes, a reprogramação das atividades de formação para as equipes gestoras e a suspensão das sugestões de indicação de espaços de formação para os docentes. A prefeitura informou ainda que “irá disponibilizar mais um bloco de atividades para os alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA)”. Embora as aulas estejam suspensas desde março, os estudantes vêm realizando atividades online.

Após muita polêmica nas últimas semanas, a Áustria anunciou nesta quarta-feira (10) que reabrirá a fronteira com a Itália no próximo dia 16 de junho. A partir de terça-feira, o governo austríaco permitirá viagens envolvendo 31 países europeus, mas manterá os bloqueios para turistas de Espanha, Portugal, Reino Unido e Suécia. "Hoje abrimos uma grande janela para a livre circulação" disse o ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg.

Viena vinha resistindo à ideia de reabrir a fronteira italiana, alegando que os dois países não vivem ainda uma situação epidemiológica semelhante. Todas as suas fronteiras terrestres, com exceção da Itália, foram desbloqueadas no último dia 4 de junho. Na ocasião, o chanceler italiano, Luigi Di Maio, afirmou que individualismos "violam o espírito comunitário", e a Comissão Europeia disse que os Estados-membros não deviam fazer "discriminações baseadas na nacionalidade".

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    Apesar do anúncio da reabertura, o governo austríaco ainda recomenda cautela para viagens à Lombardia, epicentro da pandemia do novo coronavírus na Itália.
    "Diversas regiões italianas superaram alguns estados austríacos graças ao duro trabalho feito até agora. Até na Lombardia o andamento é positivo, e podemos rever o alerta entre duas e quatro semanas", disse o ministro da Saúde da Áustria, Rudolf Anschober. 

Da Ansa

A astronomia reserva atrações especiais em junho para os admiradores dos fenômenos celestes. O calendário do sexto mês do ano prevê eventos como a aparição do planeta Mercúrio, o eclipse da Lua e o surgimento da dupla composta pelo maior satélite da Terra com Vênus.

De acordo com Gustavo Rojas, físico e colunista da Revista Galileu, todos poderão ser vistos a olho nu no Brasil, mas o mau tempo pode atrapalhar a contemplação em algumas regiões. Veja:

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4 de junho - Mercúrio no fim da tarde e início da noite

O primeiro planeta do Sistema Solar pode ser observado uma hora antes do pôr do sol e logo após o Astro-Rei se pôr. Os especialistas recomendam que os espectadores olhem à direita da estrela Betelgeuse, no horizonte Oeste.

5 de junho -  Eclipse lunar na sombra

A Lua vai atravessar a parte menos escura da sombra projetada pela terra no espaço. Com isso, ocorre o eclipse denominado penumbral. Considerado leve pelos astrônomos, ele fica perceptível pela Lua Cheia não ser tão brilhante. O ápice da visualização do fenômeno deve ser entre 16h25 e 18h, por isso é possível que os brasileiros vejam apenas a última parte do evento nas regiões em que o céu não estiver nublado.

19 de junho - Lua e Vênus na madrugada

A partir das 5h, o par Lua Minguante e Vênus estará visível aos admiradores a Leste. O planeta já havia aparecido na última semana do mês de maio, junto ao vizinho Mercúrio. Para apreciar o fenômeno, basta torcer para que o céu esteja limpo pouco antes do nascer do Sol.

Ainda em junho, o dia 20 marca a chegada do inverno ao Hemisfério Sul do mapa às 18h43.

 

Em função da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a organização da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) decidiu estender de novo, agora até o final de junho, as inscrições para a 23ª edição. O prazo prorrogado anteriormente venceria no domingo (31). As inscrições podem ser feitas no endereço www.oba.org.br.

O adiamento da data final das inscrições vale também para a Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog). 

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O objetivo, segundo o coordenador nacional dos dois eventos, professor João Batista Garcia Canalle, astrônomo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), é permitir que um número maior de escolas públicas e privadas possam inscrever seus alunos.

No ano passado, a olimpíada bateu o recorde de participantes na história, com 884.979 estudantes de 9.965 escolas de todos os estados e do Distrito Federal, além de duas do Japão. Canalle disse que, em geral, em torno de 20 mil escolas se inscrevem a cada ano mas, no final, na hora de aplicar a prova, apenas a metade acaba participando da OBA. 

“Este ano, já tem um pouquinho mais de 20 mil escolas inscritas”, informou o coordenador. “Com o tempo de inscrições sendo prorrogado, isso facilitou um acréscimo maior de escolas que acabam sendo informadas”.

Data

Não foi definida ainda a data para a realização da olimpíada, diante da pandemia da covid-19. “É prematuro. Temos que aguardar as escolas voltarem ao [funcionamento] normal”. Ele disse que quando as escolas retornarem às aulas, a organização da OBA poderá marcar uma data adequada, “pelo menos para a maior parte das escolas participantes”.

Embora as escolas públicas sejam maioria entre os participantes da OBA, com 80% do total, Canalle disse que as escolas privadas estão ganhando espaço, percentualmente, mas de forma lenta. “Elas estão vendo que isso é interessante também, porque permite ao aluno se destacar, leva o nome da escola junto quando o aluno recebe medalhas, os pais também preferem que os filhos participem da olimpíada porque isso acaba sendo uma avaliação externa à que é feita na escola. Está crescendo [a participação], felizmente”, disse o professor.

Olimpíada

Realizada em fase única e voltada para todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio, a olimpíada, em seus 23 anos de existência, já superou a marca de 10 milhões de participantes. Anualmente, são distribuídas cerca de 50 mil medalhas.

A olimpíada é dividida em quatro níveis, sendo os três primeiros dirigidos a alunos do ensino fundamental e o quarto para o ensino médio. A prova é composta por dez perguntas, sendo sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível.

Os melhores classificados na OBA representam o Brasil nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2021 (OLAA). Os participantes da edição 2020 da OBA concorrem ainda a vagas nas Jornadas Espaciais que acontecem em São José dos Campos (SP), onde recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.

O professor João Batista Canalle disse que o objetivo da OBA é levar “a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula, despertando o interesse nos jovens”.

Alunos e professores podem se preparar para a prova por meio do aplicativo Simulado OBA, disponível para celulares, tablets, e computadores, e pelo site da olimpíada, que fornece vídeos explicativos, provas e gabaritos das edições anteriores.

Foguetes

Também organizada pela OBA, a 14ª Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog) prorrogou as inscrições. Voltada para alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país, a mostra avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet, tubo de papel ou de canudo de refrigerante.

Estudantes que já concluíram o ensino médio também podem participar, desde que representando a instituição na qual se formaram e com a concordância da mesma. O evento acontece dentro da própria escola e tem quatro níveis. A novidade deste ano é que professores também poderão construir e lançar foguetes de papel, mas sem concorrer a prêmios. 

Em 2019, a Mobfog contou com 154.578 alunos. Para essa edição, são esperados mais de 200 mil alunos.

Organização

A coordenação da OBA é exercida por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB) do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Universidade Paulista (UNIP).

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