Tópicos | luto

O escritor colombiano Gabriel García Márquez, falecido nesta quinta-feira, foi o mais conhecido e lido autor do realismo mágico latino-americano, a corrente que no século XX sacudiu a literatura em espanhol.

Nascido em 6 de março de 1927 no povoado de Aracataca, na zona do Caribe da Colômbia, García Márquez deixou uma extensa lista de contos e romances, tendo como obra-prima "Cem anos de solidão" (1967).

##RECOMENDA##

Ambientado na mítica aldeia de Macondo, "Cem anos de solidão" foi escrito em dias extenuantes na Cidade do México, onde sua família acumulava dívidas. Para enviar o original datilografado à Argentina, o escritor precisou penhorar até mesmo seu aquecedor elétrico, revelou seu biógrafo Gerald Martin.

Mas a recompensa chegou em 1972, quando recebeu pela obra o Prêmio Latino-Americano de Romance Rómulo Gallegos. Em 1982, foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura e é lembrado por ter ido à cerimônia em Estocolmo vestido de liqui-liqui, o tradicional traje caribenho.

Na época, em um discurso de intenso conteúdo político, definiu suas narrativas como "uma realidade que não é a do papel, mas que vive conosco e determina cada instante de nossas incontáveis mortes todos os dias, e que nutre uma fonte de criatividade insaciável, cheia de tristeza e beleza, da qual este errante e nostálgico colombiano não passa de mais um, escolhido pelo acaso".

Informal, amistoso e brincalhão, Gabo, como é carinhosamente chamado por seus amigos e leitores, foi criado com seus avós maternos Nicolás Márquez, um veterano da Guerra dos Mil Dias, e Tranquilina Iguarán, que o encheu de histórias fantásticas.

Embora sua vida tenha sido marcada pela literatura e pelo jornalismo - entre suas frases mais famosas figuram "escrevo para que meus amigos me amem ainda mais" e "o jornalismo é a melhor profissão do mundo" -, García Márquez esteve sempre próximo da política.

Amigo de Fidel Castro, de Omar Torrijos e de Bill Clinton, defendeu a revolução cubana e a sandinista, defendeu os exilados das ditaduras do Cone Sul e foi membro do Tribunal Bertrand Russell contra crimes de guerra.

García Márquez esteve em Cuba como jornalista pela primeira vez em janeiro de 1959, às vésperas da revolução, e foi correspondente da agência cubana Prensa Latina em Bogotá, nesse mesmo ano, e em Nova York, em 1960.

Sua amizade com Fidel começou em meados dos anos 1970 e lhe valeu as críticas de muitos intelectuais. Mas o colombiano nunca escondeu sua admiração pelo líder cubano, a quem visitou até 2008 na ilha.

"Nossa amizade foi fruto de uma relação cultivada durante muitos anos, na qual o número de conversas, sempre amenas, para mim, somaram centenas", comentou Castro naquela ocasião.

García Márquez saiu da Colômbia em 1954, quando sua crônica no jornal "El Espectador" sobre um naufrágio, publicada anos mais tarde como "Relato de um náufrago", irritou o regime do general Gustavo Rojas Pinilla e os diretores do jornal decidiram enviá-lo para a Europa.

Viajou então para Genebra, Roma e Paris, onde concebeu e concluiu "Ninguém escreve ao coronel", em um apartamento do Quartier Latin.

Em 1961, junto com sua mulher Mercedes Barcha, chegou à Cidade do México, onde viveu a maior parte de sua vida. Na capital mexicana, tornou-se amigo do escritor mexicano Carlos Fuentes, seu parceiro na escrita de vários roteiros para cinema que não tiveram sucesso.

Depois da publicação de "Cem anos de solidão", mudou-se para Barcelona (Espanha), onde conheceu o peruano, também Nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa. Os dois tiveram uma importante amizade desfeita abruptamente em 1976, com uma briga que os distanciou não apenas no campo pessoal, mas também nas posições políticas.

Os motivos desse incidente foram alvo de especulação por quase 40 anos, mas nenhum dos dois chegou a esclarecer o que ocorreu. "Vamos deixar esta pergunta sem resposta. É um acordo que García Márquez e eu temos. Vamos deixar para que nossos biógrafos, se os merecermos, investiguem a questão", declarou em 2012 o Nobel peruano.

Nos últimos anos, García Márquez esteve afastado da vida pública, devido ao seu estado de saúde. Seu último romance publicado foi "Memórias de minhas putas tristes", em 2004.

Além de sua riquíssima obra literária, deixou como legado a Fundação do Novo Jornalismo em Cartagena (Colômbia) e a Escola de Cinema de San Antonio de los Baños (Cuba).

Rodeado de parentes e amigos, morreu na tarde desta quinta-feira (17), na Cidade do México, o escritor colombiano Gabriel García Márquez. Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1982, o escritor e jornalista morreu em casa, aos 87 anos. A notícia foi confirmada pelo Conselho Nacional da Cultura e das Artes, pela rede de televisão venezuelana Telesur e pelo jornal espanhol El País.

Nascido em Aracataca, na Colômbia, no dia 7 de março de 1927, García Márquez, que era também jornalista, vivia atualmente no México. Entre seus livros mais conhecidos, destacam-se Cem Anos de Solidão e O Amor nos Tempos do Cólera.

##RECOMENDA##

*Com informações das agências Notimex e Télam

O ex-senador pernambucano Jarbas Maranhão faleceu nesta quinta-feira (10) no Rio de Janeiro. O ex-parlamentar morreu com 98 anos de idade. Seu enterro será na próxima sexta (11), no bairro do botafogo, no Estado carioca.

Ele foi deputado federal durante a constituinte de 1946. Foi senador de 1955 a 1960 e conselho do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) nas décadas de 70 e 80.

##RECOMENDA##

De acordo com o senador Humberto Costa (PT), Jarbas Maranhão atuou em vários momentos da história política brasileira, desde a constituição de 1946, passando pela Ditadura Militar e a redemocratização. Segundo o petista, o ex-parlamentar era conhecido por suas ideias fortes e de esquerda, sendo ainda “um grande orador que sempre lutou por um mundo mais justo”. Em nota Humberto relatou que “Jarbas marcou a história política de Pernambuco e do nosso País e deixará saudades”.

Frankie Knuckles, pioneiro da house music, morreu aos 59 anos, informou a imprensa americana. A morte do homem considerado o 'pai' da house music de Chicago foi confirmada pelo sócio de Knuckles, Frederick Dunson, segundo o jornal Chicago Tribune. A causa da morte de Knuckles não foi divulgada até o momento.

Além de desenvolver o som e a cultura da house music, Knuckles mixou gravações para artistas como Whitney Houston, Michael Jackson e Depeche Mode, entre outros. Depois de iniciar a carreira como DJ em Nova York, Knuckles se mudou para Chicago no fim dos anos 70 e ganhou fama como um dos artistas mais influentes da dance music na cidade. No fim dos anos 80, Knuckles e vários colegas eram estrelas da cena rave na Europa.

##RECOMENDA##

A cidade de Manaus decretou luto oficial de três dias após a morte de 16 pessoas em um acidente de trânsito envolvendo um caminhão a serviço da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) e um micro-ônibus de transporte público ocorrido na noite dessa sexta-feira (28), por volta das 20h (horário local), na avenida Djalma Batista, zona centro-sul. Entre as vítimas estão uma grávida, o bebê que não sobreviveu ao parto de emergência e uma criança de um ano e seis meses.

Na manhã deste sábado, 29, o marceneiro aposentado Domingos Messias de Souza, de 60 anos, faleceu no Hospital Pronto Socorro João Lúcio, na zona leste. Ele foi uma das sete vítimas encaminhadas ao João Lúcio, outras seis pessoas estão internadas no pronto socorro 28 de Agosto na zona centro-sul. A Secretaria Estadual de Saúde (Susam) emitiu nota pedindo que a população evite os hospitais onde as vítimas estão sendo atendidas e procurem outros Serviços de Pronto Atendimento (SPA) da capital.

##RECOMENDA##

Segundo informações preliminares da Polícia Militar (PM) colhidas com testemunhas o caminhão estava em alta velocidade na pista contrária, perdeu o controle, ultrapassou o meio-fio e na contramão chocou-se com o micro-ônibus. Cinco peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil (PC) estiveram no local para colher informações sobre o acidente. Ainda não há previsão de laudo.

A Seminf ainda não sabe dizer qual o serviço o caminhão estava realizando no momento do acidente. Segundo a Secretaria de Comunicação de Manaus (Semcom) o prefeito Artur Neto (PSDB) chegou à Manaus por volta das 3h da manhã e está visitando os hospitais locais para prestar apoio aos sobreviventes e familiares. Toda a despesa com funerária e enterro das vítimas serão custeadas pela prefeitura de Manaus.

"Todos nós ficamos chocados com o que aconteceu. É uma mistura de emoção com revolta. Ainda não temos as causas do acidente, mas queremos dar toda a ajuda necessária aos familiares destas pessoas que foram atingidas por um acidente tão trágico", disso o prefeito Arthur Virgílio Neto.

Na madrugada deste sábado (29) o IML divulgou lista com os nomes das vítimas: Rosangela Cardoso Costa (39), Robert da Cunha Moraes (26), Adriane da Silva Fernandes (20), Lincoln Oliveira de Souza (21) Ricardo Oliveira (idade não confirmada), Ozaias Costa de Almeida (idade não confirmada), Quézia Guedes de Souza (24), Clarice Gomes Pires (58), Luis Miguel Guedes de Souza (1 ano e 6 meses), João Jorge Duarte Pires (56), Carlos Alberto da Silva Silveira (50), Tânia Mara da Rocha (50), Sebastião Alves de Araújo (50), e Gabriela Teles Messias (26). Grávida, o bebê de Gabriela não sobreviveu ao parto de emergência.

O cantor Mick Jagger esteve cercado de amigos e familiares nesta terça-feira, em Los Angeles, na cerimônia fúnebre íntima de sua namorada, a estilista L'Wren Scott, que se suicidou na semana passada. O enterro aconteceu sob um rígido esquema de segurança, no cemitério Hollywood Forever, onde estão os restos mortais dos atores Jayne Mansfield e Douglas Fairbanks, entre outros famosos. Jagger chegou ao cemitério em um grande 4X4 de vidros escuros.

Na semana passada, o cantor foi encontrar as filhas em Los Angeles, depois de cancelar a turnê dos Rolling Stones pela Austrália e pela Nova Zelândia. "Um pequeno número de familiares e de amigos próximos assistiu hoje à cerimônia fúnebre de L'Wren Scott", informou o porta-voz do cantor dos Stones.

##RECOMENDA##

Durante a cerimônia, que durou cerca de uma hora, Mick Jagger e o irmão de L'Wren Scott, Randy Bambrough, tomaram a palavra, acrescentou o assessor Bernard Doherty. A filha mais velha do cantor, Karis Jagger, e a atriz Ellen Barkin leram poemas. Outra filha do astro, Jade, e dois de seus netos, Mazie e Zak, leram salmos.

L'Wren Scott, de 49, enforcou-se em 17 de março em seu luxuoso apartamento de Chelsea, em Nova York. A ex-modelo não deixou nenhuma nota que explicasse sua decisão. Ela vivia com Jagger desde 2001.

Um show da cantora americana Christina Aguilera previsto para o fim de semana na Malásia foi cancelado para respeitar o luto dos familiares do avião desaparecido no dia 8 de março, anunciaram os organizadores nesta terça-feira.

O show da cantora de origem equatoriana era organizado por vários patrocinadores do Grande Prêmio de Fórmula 1, que será disputado no próximo domingo no circuito Sepan de Kuala Lumpur.

##RECOMENDA##

No show, previsto para acontecer nas Torres Gêmeas de Kuala Lumpur, também eram esperados o cantor sul-coreano Rain e o intérprete inglês de R&B Craig Davis.

"É realmente uma tragédia. Estamos profundamente tristes pela tripulação e pelos passageiros do voo MH380", afirma um comunicado da empresa Petronas, principal patrocinadora do show.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou na segunda-feira que o voo da Malaysia Airlines desaparecido no dia 8 de março caiu no Oceano Índico e nenhum de seus 239 ocupantes sobreviveu.

O cantor Mick Jagger publicou nesta terça-feira (18) em seu site que está "lutando para entender" o suicídio de sua namorada, a estilista americana L'Wren Scott, "seu amor e sua melhor amiga". "Ainda estou lutando para entender como meu amor e minha melhor amiga pôs fim a sua vida de uma maneira tão trágica. Nós passamos muitos anos maravilhosos juntos e aproveitamos a vida", escreveu o vocalista do Rolling Stones em seu site, embaixo de uma foto em preto e branco de sua namorada.

"Ela era ótima e seu talento era admirado, não apenas por mim. Nunca a esquecerei", acrescentou Jagger, que se disse emocionado com as homenagens e mensagens de apoio. L'Wren Scott foi encontrada morta na segunda em seu apartamento em Nova York. O caso fez com que os Stones cancelassem um show previsto para quarta em Perth, na Austrália.

##RECOMENDA##

Segundo a imprensa americana, uma assistente encontrou a ex-modelo e estilista, de 49 anos, enforcada. Ela mantinha um relacionamento com Mick Jagger, de 70 anos, desde 2001. L'Wren Scott era uma estilista conhecida nos Estados Unidos, com criações que vestiram estrelas como Madonna, Angelina Jolie, Nicole Kidman e Michelle Obama.

Sua marca estava presente em lojas do mundo inteiro. Mas sua empresa, a LS Fashion Limited, estava cheia de dívidas e registrava um prejuízo de US$ 5,9 milhões (R$ 13,9 milhões) em 31 de dezembro de 2012. Em 2011, as perdas foram de US$ 4,1 milhões (R$ 9,7 milhões).

A presidente Dilma Rousseff divulgou nesta quinta-feira (13), nota de pesar pela morte do ator Paulo Goulart, que faleceu hoje aos 81 anos de idade, em decorrência de câncer. Dilma lembrou grandes momentos da carreira do ator e disse que a cultura brasileira está mais pobre com sua morte. "O governo e o povo brasileiros receberam consternados a notícia da morte do ator Paulo Goulart", escreveu. Segundo a presidente, Goulart era um grande expoente das artes e brilhou nos palcos, teatros e na tela da TV.

A presidente lembrou a trajetória do ator - que em 62 anos de carreira participou de 40 novelas, 27 filmes e 9 minisséries. "Neste momento de dor, quero transmitir meus sentimentos a seus familiares e amigos", afirmou Dilma.

##RECOMENDA##

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também emitiu uma nota de pesar. "Paulo Goulart deixa na memória dos brasileiros uma brilhante trajetória em favor da nossa cultura de teatro, cinema, rádio e TV. Sentiremos muita falta de sua atuação, seus personagens marcantes, seu caráter e sua generosidade", escreveu. O governador lembrou ainda da viúva de Goulart, a também atriz Nicette Bruno. "Para Nicette Bruno, familiares e amigos, transmito meus sentimentos e orações neste momento difícil", escreveu o governador.

No final de 2013, o ator havia sido internado para tratamento de um câncer na região dos pulmões, dois anos após se tratado por um câncer nos rins. O corpo do ator deve chegar às 23h30 no Teatro Municipal de São Paulo, onde será velado até as 13 horas de amanhã; o enterro será realizado às 14 horas no Cemitério da Consolação.

Personalidades e atores franceses que trabalharam com o cineasta Alain Resnais participaram nesta segunda-feira, em Paris, de uma cerimônia de adeus ao monstro sagrado do cinema, que morreu no começo do mês.

Um famoso retrato de Resnais, com camisa vermelha e cabelo branco, foi colocado na entrada da igreja de São Vicente de Paulo da capital francesa, que estava repleta de flores brancas.

##RECOMENDA##

Durante a cerimônia, que aconteceu antes do sepultamento do diretor, foram exibidos trechos de filmes e tocadas músicas que agradavam Resnais, incluindo 'O Gordo e o Magro'. Também foram exibidos vídeos de Resnais por trás das câmeras.

Os atores que mais trabalharam com ele - como Sabine Azema, esposa de Resnais, André Dussolier e Pierre Arditi - também homenagearam o diretor de filmes como "Hiroshima, Meu Amor", "O Ano Passado em Marienbad", "Ervas Daninhas", "A guerra acabou", entre outros.

"Com Sabine Azema, selecionamos momentos do cinema nos filmes que ele valorizava, (que eram) um pouco como seu jardim secreto. Quando era adolescente, exibia filmes do Gordo e Magro para os amigos", declarou à AFP o ator Bruno Podalydes.

O primeiro-ministro francés Jean-Marc Ayrault e a ministra da Cultura, Aurelie Filippetti, compareceram à cerimônia.

Vários atores carregaram o caixão para dentro da igreja, lotada de personalidades do cinema francês.

Na edição mais recente do Festival de Berlim, em fevereiro, o cineasta foi homenageado por seu último filme, "Aimer, boire et chanter" ("Amar, beber e cantar"), uma fantasia sobre o teatro e o cinema.

No festival, ele recebeu o prêmio Alfred Bauer, atribuído "a um filme que abre novas perspectivas".

Nonagenário, ele ainda filmava sobre temas como o amor, a memória e a morte.

Há dois anos ele declarou no Festival de Cannes que fazia os filmes para ele mesmo, em um esquema "faça você mesmo".

"É como um laboratório de experimentos, no qual você mistura coisas sem saber o resultado que vai obter", disse.

A filha do deputado Sérgio Guerra (PSDB), que faleceu na última quinta-feira (06), vítima de um câncer no pulmão, foi a porta voz da família durante o velório e a missa do corpo presente do seu pai nesta sexta (07). Ela acreditava que o líder tucano venceria a luta contra a doença. 

“O sobrenome Guerra faz jus à figura do meu pai porque em todos os momentos a gente achava que ele ia conseguir”, disse Helena, que foi lembrada por líderes partidários como possível sucessora do seu pai.

##RECOMENDA##

Segundo a filha do tucano, o pai sempre teve uma saúde frágil, mas conseguiu vencer vários momentos difíceis da doença.

“Ele estava lúcido até dois atrás quando a infecção voltou com bastante gravidade. Mas eu conversei com ele durante esse tempo, lia jornal para ele, e o que ele sempre quis foi que a gente mantivesse nossa família unida, que cuidasse do nosso irmão pequeno e que defendesse o legado dele”, contou.

Para Helena Guerra, “seu pai era uma referência, o norte que a gente já tinha”. “Ele lutou bravamente e a gente tem muito orgulho disso. Orgulho do pai, do avô, do político que ele é porque o legado dele permanece em Pernambuco. Hoje recebi tantas manifestações de pessoas que vieram de tão longe para falar com ele, não me refiro apenas aos políticos mas a gente do povo. Isso fica, permanece. É isso que fica para a gente, o legado dele de defesa da democracia e de Pernambuco”, disse.

A missa de corpo presente do deputado Sérgio Guerra (PSDB), realizada no Cemitério Morada da Paz, no município do Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta sexta-feira (07), foi marcada pela emoção dos entes familiares do líder tucano, de figuras públicas e também da classe política. O parlamentar faleceu na última quinta (06) vítima de um câncer no pulmão. 

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

De acordo com o governador Eduardo Campos (PSB), não é todo dia que surge um quadro político como Sérgio Guerra. Segundo o gestor, o tucano tinha uma capacidade considerável de reunir pessoas. “Lembro ele como líder estudantil, Sérgio (Guerra) coordenando as eleições de Tancredo Neves depois dos movimentos das Diretas Já. Um movimento belíssimo. E ele convencendo as mesmas lideranças estudantis que lutaram pelas Diretas Já de lutarem pelo doutor Tancredo”, relatou o líder do PSB, logo depois da missa do corpo presente. 

“Nós torcemos muito para ele vencer essa batalha contra essa doença terrível que é o câncer. Eu nunca o vi nesses dois anos se queixando da vida, ou se entregando a doença. Ele lutou como pode e foi para nós um exemplo”, completou.

Segundo o deputado Bruno Araújo (PSDB), Sérgio Guerra fazia política “24 horas por dia”. “Você perde alguém grande, do ponto de vista político, que faz política com prazer. E quem faz com prazer faz com competência. Ele tinha participação importante nos mais diversos episódios envolvendo nosso partido”, lamentou o tucano.

Para o deputado Eduardo da Fonte (PP), a morte do tucano foi uma perda muito grande para Pernambuco. “É um momento muito triste para Pernambuco e o Brasil. Guerra foi um dos amigos que construí na política. Uma pessoa que tive oportunidade de conviver intensamente esse anos. (...) Nós conversamos muito sobre o cenário nacional, sobre os rumos das eleições. (...) Antes dele se internar, nós conversamos até quatro vezes por semana”, ressaltou.

A cerimônia de cremação foi restrita apenas à família do deputado, a cerimônia ocorreu no final da tarde desta sexta (07).

 

Parlamentares tucanos lamentaram a morte do presidente estadual do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PSDB), nesta quinta-feira (06). O parlamentar faleceu vítima de um câncer nos pulmões e estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, há mais de vinte dias. Nos depoimentos, os correligionários destacam a habilidade política do líder da sigla no Estado.

De acordo com a deputada Terezinha Nunes (PSDB), Sérgio Guerra deixa grande lacuna na política nacional e pernambucana. “Que Deus e Nossa Senhora de Fátima de quem ele era devoto o protejam agora que ele descansou do grande problema de saúde que o acometeu há pouco mais de um ano. Político hábil foi, reconhecidamente, um dos maiores presidentes nacionais do PSDB e deixa uma grande lacuna na política nacional e estadual. Nós todos do PSDB sentimos que perdemos um verdadeiro líder”, lamentou a parlamentar. 

##RECOMENDA##

Segundo o deputado Betinho Gomes (PSDB), as divergências no campo político não foram suficientes para afetar a amizade entre ele e o líder tucano. “(...) sempre tive o deputado Sérgio Guerra na conta de um grande líder e também de um grande amigo. Pernambuco e o Brasil perdem um grande quadro político. Em um momento tão doloroso como esse, gostaria de expressar o meu desejo de força e conforto à família e aos amigos”, disse.

No Twiiter, o deputado Daniel Coelho (PSDB) também lamentou a morte de Guerra. “Sergio Guerra é uma grande perda para todos nós. O PSDB, PE e o Brasil vão sentir sua falta”, relatou o tucano.

Na opinião de Aline Mariano, Sérgio Guerra “foi um político com talento especial para articulação”. “Sua capacidade de liderança foi sempre reconhecida e admirada entre aliados e opositores. Como pernambucano, sempre defendeu os interesses de nosso estado e trabalhou pelo desenvolvimento da nossa terra com competência e comprometimento.

Pessoalmente, perdi um grande amigo e aliado. Transmito meus sentimentos a todos os seus familiares e amigos. A liderança de Sérgio nos fará muita falta”, declarou. 

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), divulgou nota em que lamentou a morte do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB). O parlamentar faleceu nesta quinta-feira (06) vítima de um câncer nos pulmões. 

Confira a nota na íntegra:

##RECOMENDA##

“Perdemos hoje uma grande liderança nacional. Deputado e senador de destaque, Sérgio Guerra dedicou sua vida à causa pública e aos brasileiros. Sentiremos muita falta de sua personalidade agregadora, de sua visão de país e de sua capacidade de dialogar com todos os segmentos da sociedade. O Brasil se despede de alguém que entendia nossa nação e que usou toda sua energia para melhorar o país.”

O senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), comparecerá ao velório do deputado Sérgio Guerra (PSDB), na próxima sexta-feira (07). O líder tucano chegará ao Recife por volta de 13h e seguirá até o velório do parlamentar na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O neto de Tancredo Neves deve ficar até a cremação do corpo no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Além do senador, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), o vice-presidente do PSDB Alberto Goldman e o líder do partido no Senado, Aloysio Nunes Ferreira estarão presentes no velório. O ex-ministro José Serra (PSDB) ainda não confirmou presença.

##RECOMENDA##

O deputado federal Sérgio Guerra faleceu nesta quinta (06) vítima de um câncer nos pulmões e estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, há mais de vinte dias.

A família do deputado Sérgio Guerra (PSDB), que faleceu nesta quinta-feira (06), divulgou uma nota de pesar. O parlamentar era presidente estadual do PSDB e morreu vítima de um câncer nos pulmões e estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, há mais de vinte dias.

O corpo de Guerra será velado na próxima sexta (07), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), das 11h às 16h, de onde sairá para cremação no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

##RECOMENDA##

Confira a nota na íntegra:

Com profundo pesar e consternação, comunicamos o falecimento do nosso amado pai, irmão, avô Sérgio Guerra ocorrido na cidade de São Paulo na manhã de 6 de março de 2014. 

Sérgio dedicou sua vida às grandes causas do estado de Pernambuco e do Brasil, honrando através de sua trajetória pessoal as tradições políticas da sua família e do povo pernambucano.

A presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) divulgaram notas de pesar devido ao falecimento do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE). Vítima de câncer nos pulmões, ele estava internado há vinte dias em São Paulo.

Na breve mensagem, Dilma disse que foi com pesar com tomou conhecimento do ocorrido e se solidarizou com os amigos e familiares “neste momento de dor”.

##RECOMENDA##

Henrique Alves exaltou a trajetória política do pernambucano e lamentou a morte. "A Câmara dos Deputados lamenta o falecimento do deputado Sérgio Guerra, ocorrido nesta quinta-feira (6). Economista, pecuarista e professor, o parlamentar estava em seu quarto mandato na Câmara dos Deputados. Sérgio Guerra foi, durante todo o período em que esteve no Legislativo, como deputado ou senador, uma contribuição importante para o debate político e parlamentar do País" escreveu. "Assim, é com grande tristeza que compartilho o momento de dor pelo qual familiares e amigos passam com a perda desse grande homem público", completou.

Parlamentares devem fazer menção ao falecimento de Sérgio Guerra nas sessões não-deliberativas marcadas para esta quinta-feira (6), no Senado e na Câmara.

Nesta quinta-feira (6), políticos pernambucanos estão usando as redes sociais para lamentar a morte do deputado federal Sérgio Guerra. O tucano faleceu nesta manhã, vítima de câncer nos pulmões. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, há 20 dias.

A deputada Terezinha Nunes, secretária-geral do PSDB-PE, exaltou o trabalho do ex-líder do partido. "Lamentando profundamente o falecimento do grande amigo Sérgio Guerra. Um grande líder do PSDB que dirigiu o partido e o conduziu de forma exemplar". O deputado estadual Daniel Coelho (PSDB-PE) também fez menção à atuação de Guerra. "Sergio Guerra é uma grande perda para todos nós. O PSDB, PE e o Brasil vão sentir sua falta. Todos vamos sentir falta do amigo e do líder. Meus sentimentos a família desse grande homem".

##RECOMENDA##

Em nota, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) destacou o perfil político do tucano. "Pernambuco perde um político de dimensão nacional. Sérgio Guerra sempre revelou atributos de liderança e grande capacidade de articulação. Quero neste momento apresentar a toda a sua família a expressão de meu pesar e solidariedade". Mesmo sendo oposicionista, o senador Humberto Costa (PT-PE) destacou a relação cordial com Guerra. "Sempre mantive com Sérgio Guerra uma relação de cordialidade e respeito. Minhas condolências a família e os amigos nesta hora difícil".

A trajetória política também foi lembrada pelo deputado estadual Eduardo Porto (PSDB-PE). "Sérgio Guerra exerceu os mais altos cargos da República sempre com retidão, dignidade e, acima de tudo, espírito público. Tornou-se, por essas razões, um exemplo para todos os políticos brasileiros. Nas fileiras do PSDB, participou intensamente  dos momentos mais difíceis que atravessou o nosso País. Trazia em si o espírito guerreiro de Pernambuco, e representou como poucos o nosso Estado. Por sua obra inatacável, Sérgio Guerra merece o respeito e o agradecimento de todos brasileiros. O Brasil e Pernambuco sentirão a sua falta. Neste momento de dor, quero transmitir meus sentimentos a seus familiares e amigos".

Aos poucos, vários políticos fazem registros nas redes sociais. "O PSDB perdeu um dos seus maiores lideres nacionais Sérgio Guerra, e eu um grande amigo e aliado", escreveu a vereadora do Recife, Aline Mariano (PSDB-PE). "Lamento profundamente à morte do grande líder tucano, Sergio Guerra. Perdi um companheiro de partido e amigo", considerou o deputado estadual tucano Betinho Gomes.

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB-PE) também fez um comentário nas redes sociais. "Lamento a morte do deputado Sergio Guerra. Atuamos juntos na bancada de oposição na Assembleia Legislativa 1983-87 e fomos sempre amigos".

O Facebook anunciou que irá mudar suas políticas em relação aos perfis de pessoas mortas que continuam ativos na rede social. Antes, a companhia alterava as configurações de privacidade do usuário assim que tinha conhecimento que ela havia falecido e, desta forma, somente amigos podiam visualizar sua página. A partir de agora, serão mantidas as opções de privacidade que o internauta falecido escolheu, permitindo que outras pessoas também acessem seu perfil.  

Além disso, entes queridos ou amigos de um usuário falecido que ainda possui perfil ativo poderão solicitar para que a rede social disponibilize um “vídeo retrospectiva” com os melhores momentos da pessoa no Facebook. A medida foi baseada no pedido de John Berlin, pai que pediu a empresa para que sua família tivesse acesso ao recurso “Look Back” do seu filho, morto em 2012. Para requerer o recurso, é necessário preencher este formulário.

##RECOMENDA##

“Mudanças como esta são parte de um esforço contínuo para ajudar as pessoas quando elas enfrentam desafios difíceis, como o luto no Facebook”, ressaltou a empresa em comunicado oficial. 

Um dos fundadores do PT, o engenheiro mecânico Bruno Maranhão, morreu neste sábado (25), no Recife, aos 74 anos. Seu corpo foi cremado na manhã de hoje, no Cemitério Morada da Paz, no município metropolitano de Paulista.

Ele estava hospitalizado havia duas semanas e morreu por falência múltipla dos órgãos. Passou os últimos dias sedado e respirava com ajuda de aparelhos. Militante histórico da esquerda política, Maranhão pertencia a uma tradicional família de usineiros da zona da mata pernambucana, mas desde jovem passou a defender a causa popular e teve sua vida misturada à ação pela reforma agrária.

##RECOMENDA##

Militante do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro (PCBR) no final da década de 60, lutou contra a ditadura militar, foi exilado - morou na França - e no seu retorno, em 1979, se dedicou à fundação do PT e do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), uma dissidência do MST (Movimento dos Sem-Terra).

O espírito de luta, a coragem, a coerência e a determinação de Bruno Maranhão foram destacadas por políticos e militantes de diferentes partidos, no velório. "Fui visitar Bruno na sua casa, há pouco mais de um mês, e ele, já muito debilitado, mal falava", contou o deputado federal e ex-presidente do PT-PE Pedro Eugenio, que, antes de deixar a residência, recebeu dele a recomendação: "segure firme". "Isto era Bruno, este era o seu espírito de luta".

O dirigente do MST, Jaime Amorim, destacou a dedicação de Maranhão a uma causa oposta a da sua família, dona de terras e de plantações de cana de açúcar. "Ele abdicou das vantagens da sua classe para dedicar sua vida à causa da reforma agrária, o que foi muito nobre", afirmou. Juntos, participaram da invasão da Usina Salgado, uma das mais produtivas de Pernambuco, em 2007, exigindo desapropriação por desrespeito ao meio ambiente.

Em junho de 2006, Maranhão foi um dos protagonistas da invasão de movimentos sem terra à Câmara dos Deputados, que resultou na sua prisão e de 40 integrantes do MLST. A principal reivindicação era a votação imediata da PEC do Trabalho Escravo.

"Ele formulava e executava", observou o vice-presidente do PT-PE, Bruno Ribeiro, advogado da reforma agrária por mais de 20 anos. "Tínhamos uma boa relação e admirava nele a junção de militante partidário e de defensor da causa social, o que é raro na política hoje".

Sua última atuação pública ocorreu em 2011, quando participou da Marcha da Reforma Agrária do Século 21, realizada pelo MLST, que percorreu 250 quilômetros entre Goiânia e Brasília. A marcha, iniciada em 21 de agosto, foi encerrada no dia 5 de setembro e reivindicava a implementação de empresas agrícolas comunitárias como alternativa ao modelo de reassentamento de reforma agrária no País.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando