Tópicos | médico Artur

Os réus Cláudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César foram condenados pela morte do médico Artur Eugênio de Azevedo. O julgamento foi encerrado na madrugada desta quinta-feira (13) no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante, foi condenado a 27 anos de reclusão por homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Jailson Duarte César, que seria o agenciador dos executores, recebeu uma pena de 22 anos de reclusão e dois anos de detenção mais 280 dias-multa por homicídio qualificado, por motivo torpe recurso que impossibilitou a defesa da vítima, praticado em concurso de pessoas e por dano qualificado.

##RECOMENDA##

O terceiro dia do júri popular começou com os debates orais do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e defesas dos réus. O MPPE exibiu mídias com depoimentos de testemunhas colhidos durante as audiências de instrução. Também foram mostrados trechos do depoimento de Carla Rameri, viúva de Artur Eugênio, do réu Cláudio Amaro Gomes, e do seu filho, Cláudio Amaro Gomes Júnior, que já foi condenado também por participação no crime. A defesa de Jailson Duarte César exibiu mídia com depoimento de Lyferson Barbosa, também já condenado, e da esposa dele.

Antes do resultado, família e amigos do médico Artur realizaram uma oração do lado de fora do plenário. Após a divulgação da sentença, tanto a defesa de Jailson Duarte quanto a de Cláudio Amaro Gomes recorreram da sentença.

O caso

Artur foi assassinado com quatro tiros, sendo um na cabeça e três nas costas, no dia 12 de maio de 2014. Conforme as investigações, o cirurgião foi sequestrado na entrada da própria residência em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Câmeras de segurança flagraram Cláudio Júnior monitorando o médico com outras duas pessoas.

A acusação afirma que o crime foi orquestrado por Cláudio Amaro devido a desentendimentos com Artur, inveja profissional e perdas financeiras por causa de ações tomadas pela vítima, como o fim da sociedade e a composição da própria equipe cirúrgica.

"Após Artur terminar uma sociedade com Cláudio, a renda de Cláudio diminuiu em torno de 75%. Além disso, foi criada uma câmara técnica de cirurgia torácica. Ideia de Artur. Cláudio era cirurgião cardíaco. Essa câmara iria acompanhar as cirurgias e poderia encontrar possíveis irregularidades nos procedimentos de Cláudio”, contou Daniel Lima à época do primeiro julgamento. As impressões digitais do filho do suposto mandante também foram encontradas em um recipiente com combustível encontrado no carro de Artur e utilizado para incendiar o veículo.

Foi entre 2008 e 2009 que Cláudio conheceu a vítima, após indicação de colega de turma de Artur, que trabalhava com Cláudio. O acusado chegou a viajar a São Paulo, onde Artur morava, para convencê-lo a trabalharem juntos no Hospital Português, localizado na área central do Recife. Inicialmente, Artur recusou, mas depois concordou em passar 15 dias no Recife e 15 dias em São Paulo porque a esposa, Carla Azevedo, não estava em condições de viajar.

Duas pessoas já foram julgadas pelo crime em setembro de 2016. Cláudio Júnior recebeu uma pena de 34 anos e quatro meses, já Lyferson Barbosa da Silva, apontado como executor, foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Um quinto réu, Flávio Braz, morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar no dia 8 de fevereiro de 2015. Cláudio Amaro Gomes, que está sendo julgado agora, já teve o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) cassado e não pode mais exercer a profissão.

LeiaJá também

--> Réus são condenados pela morte do médico Artur Eugênio

--> Um monstro: diz pai de Artur sobre médico mandante do crime

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

O julgamento dos acusados da morte do cirurgião Artur Eugênio de Azevedo chega ao terceiro dia nesta quarta-feira (12) no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). No segundo dia de júri popular, houve o interrogatório dos réus Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César.

No início da sessão do segundo dia, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) exibiu reportagens que duraram pouco mais de uma hora. Na sequência foi iniciado o interrogatório de Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante do crime.

##RECOMENDA##

Cláudio respondeu as perguntas da juíza, da promotoria, da assistência da promotoria, da defesa e dos jurados até as 21h30. Em seguida, houve o interrogatório do réu Jailson Duarte César, que seria o contratante dos executores. Ele optou por não responder as perguntas.

Na manhã desta quarta-feira, o julgamento continuará com os debates orais, em que acusação e defesa apresentam os seus argumentos. Cada lado terá até duas horas e meia para tentar convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada. Os jurados, então, serão isolados numa sala. A decisão pela absolvição ou condenação dos réus é tomada por maioria simples e a votação tem caráter sigiloso.

O acusado Cláudio Amaro Gomes está sendo julgado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já o acusado Jailson Duarte César responde por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, em concurso material com o crime de dano qualificado. Os outros dois acusados do crime, Claudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva, foram a júri popular em setembro de 2016. Já Flávio Braz, o quinto réu, morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar, no dia 8 de fevereiro de 2015.

O caso

Artur foi assassinado com quatro tiros, sendo um na cabeça e três nas costas, no dia 12 de maio de 2014. Conforme as investigações, o cirurgião foi sequestrado na entrada da própria residência em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Câmeras de segurança flagraram Cláudio Júnior monitorando o médico com outras duas pessoas.

A acusação afirma que o crime foi orquestrado por Cláudio Amaro devido a desentendimentos com Artur, inveja profissional e perdas financeiras por causa de ações tomadas pela vítima, como o fim da sociedade e a composição da própria equipe cirúrgica.

"Após Artur terminar uma sociedade com Cláudio, a renda de Cláudio diminuiu em torno de 75%. Além disso, foi criada uma câmara técnica de cirurgia torácica. Ideia de Artur. Cláudio era cirurgião cardíaco. Essa câmara iria acompanhar as cirurgias e poderia encontrar possíveis irregularidades nos procedimentos de Cláudio”, contou Daniel Lima à época do primeiro julgamento. As impressões digitais do filho do suposto mandante também foram encontradas em um recipiente com combustível encontrado no carro de Artur e utilizado para incendiar o veículo.

Foi entre 2008 e 2009 que Cláudio conheceu a vítima, após indicação de colega de turma de Artur, que trabalhava com Cláudio. O acusado chegou a viajar a São Paulo, onde Artur morava, para convencê-lo a trabalharem juntos no Hospital Português, localizado na área central do Recife. Inicialmente, Artur recusou, mas depois concordou em passar 15 dias no Recife e 15 dias em São Paulo porque a esposa, Carla Azevedo, não estava em condições de viajar.

Duas pessoas já foram julgadas pelo crime em setembro de 2016. Cláudio Júnior recebeu uma pena de 34 anos e quatro meses, já Lyferson Barbosa da Silva, apontado como executor, foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Um quinto réu, Flávio Braz, morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar no dia 8 de fevereiro de 2015. Cláudio Amaro Gomes, que está sendo julgado agora, já teve o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) cassado e não pode mais exercer a profissão.

LeiaJá também

--> Réus são condenados pela morte do médico Artur Eugênio

--> Um monstro: diz pai de Artur sobre médico mandante do crime

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

Está marcado para ocorrer nesta terça-feira (11), a partir das 8h, o segundo dia do julgamento de dois acusados pela morte do cirurgião Artur Eugênio de Azevedo. Os réus são Cláudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César. Artur foi assassinado no dia 12 de maio de 2014 e o corpo foi encontrado na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O julgamento começou na segunda-feira (10) no Fórum de Jaboatão dos Guararapes. O primeiro dia foi marcado pela ouvida de testemunhas.

##RECOMENDA##

O acusado Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante, está sendo julgado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já Jailson Duarte César, que seria o contratante dos executores, responde por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com concurso material com o crime de dano qualificado.

A primeira pessoa ouvida foi a médica Carla Rameri, viúva de Artur, e o pai da vítima, Alvino Luiz Pereira. Na condição de informante, foi convocado Cláudio Amaro Gomes Júnior, filho de Cláudio Amaro, que já foi condenado. A defesa de Cláudio Amaro Gomes decidiu pela desistência das demais testemunhas e informantes arrolados.

Nesta terça, com o término da ouvida de todas as testemunhas, haverá o interrogatório dos réus, além de possível exibição de mídia contendo provas. A fase seguinte é a de debates orais, em que acusação e defesa apresentam os seus argumentos.

Cada lado terá duas horas e meia para convencer os jurados de sua tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada. Os jurados, então, serão isolados numa sala. A decisão pela absolvição ou condenação dos réus é tomada por maioria simples e a votação tem caráter sigiloso.

O caso

Artur foi assassinado com quatro tiros, sendo um na cabeça e três nas costas. Conforme as investigações, Artur foi sequestrado na entrada da própria residência em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Câmeras de segurança flagraram Cláudio Júnior monitorando o médico com outras duas pessoas.

A acusação afirma que o crime foi orquestrado por Cláudio Amaro devido a desentendimentos com Artur, inveja profissional e perdas financeiras por causa de ações tomadas pela vítima, como o fim da sociedade e a composição da própria equipe cirúrgica.

"Após Artur terminar uma sociedade com Cláudio, a renda de Cláudio diminuiu em torno de 75%. Além disso, foi criada uma câmara técnica de cirurgia torácica. Ideia de Artur. Cláudio era cirurgião cardíaco. Essa câmara iria acompanhar as cirurgias e poderia encontrar possíveis irregularidades nos procedimentos de Cláudio”, contou Daniel Lima à época do primeiro julgamento. As impressões digitais do filho do suposto mandante também foram encontradas em um recipiente com combustível encontrado no carro de Artur e utilizado para incendiar o veículo.

Foi entre 2008 e 2009 que Cláudio conheceu a vítima, após indicação de colega de turma de Artur, que trabalhava com Cláudio. O acusado chegou a viajar a São Paulo, onde Artur morava, para convencê-lo a trabalharem juntos no Hospital Português, localizado na área central do Recife. Inicialmente, Artur recusou, mas depois concordou em passar 15 dias no Recife e 15 dias em São Paulo porque a esposa, Carla Azevedo, não estava em condições de viajar.

Duas pessoas já foram julgadas pelo crime em setembro de 2016. Cláudio Júnior recebeu uma pena de 34 anos e quatro meses, já Lyferson Barbosa da Silva, apontado como executor, foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Um quinto réu, Flávio Braz, morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar no dia 8 de fevereiro de 2015. Cláudio Amaro Gomes, que está sendo julgado agora, já teve o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) cassado e não pode mais exercer a profissão.

LeiaJá também

--> Réus são condenados pela morte do médico Artur Eugênio

--> Um monstro:diz pai de Artur sobre médico mandante do crime

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

Começou com algumas horas de atraso, no início da tarde desta segunda-feira (10), o julgamento de dois suspeitos de participarem do homicídio do médico Artur Eugenio, ocorrido no dia 12 de maio de 2014. Estão sendo julgados o médico Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante, e Jailson Duarte César, que teria contratado os executores. O júri popular ocorre no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A previsão inicial do advogado da família da vítima, Daniel Lima, era que o julgamento durasse até cinco dias. Três testemunhas, entretanto, foram dispensadas, o que deve reduzir o tempo do júri. A juíza da sessão é Inês Maria de Albuquerque Alves.

##RECOMENDA##

Duas pessoas já foram julgadas pelo crime em setembro de 2016. Cláudio Amaro Gomes Júnior, filho de Cláudio Amaro, e Lyferson Barbosa da Silva, executor, acabaram condenados. Cláudio Júnior recebeu uma pena de 34 anos e quatro meses, já Lyferson foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Um quinto réu, Flávio Braz, morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar no dia 8 de fevereiro de 2015.

O júri de Cláudio Amaro e Jailson Duarte não ocorreu na mesma época porque ambos entraram com recursos. Cláudio responde por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Jailson responde por homicídio duplamente qualificado em concurso material com crime de dano qualificado.

O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes. Ele foi alvejado quatro vezes, sendo uma vez na cabeça e três nas costas. Conforme as investigações, Artur foi sequestrado na entrada da própria residência em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Câmeras de segurança flagraram Cláudio Júnior monitorando o médico com outras duas pessoas.

A acusação afirma que o crime foi orquestrado por Cláudio Amaro devido a desentendimentos com Artur, inveja profissional e perdas financeiras por causa de ações tomadas pela vítima, como o fim da sociedade e a composição da própria equipe cirúrgica.

"Após Artur terminar uma sociedade com Cláudio, a renda de Cláudio diminuiu em torno de 75%. Além disso, foi criada uma câmara técnica de cirurgia torácica. Ideia de Artur. Cláudio era cirurgião cardíaco. Essa câmara iria acompanhar as cirurgias e poderia encontrar possíveis irregularidades nos procedimentos de Cláudio”, contou Daniel Lima à época do primeiro julgamento. As impressões digitais do filho do suposto mandante também foram encontradas em um recipiente com combustível encontrado no carro de Artur e utilizado para incendiar o veículo.

Foi entre 2008 e 2009 que Cláudio conheceu a vítima, após indicação de colega de turma de Artur, que trabalhava com Cláudio. O acusado chegou a viajar a São Paulo, onde Artur morava, para convencê-lo a trabalharem juntos no Hospital Português, localizado na área central do Recife. Inicialmente, Artur recusou, mas depois concordou em passar 15 dias no Recife e 15 dias em São Paulo porque a esposa, Carla Azevedo, não estava em condições de viajar.

LeiaJá também

--> Réus são condenados pela morte do médico Artur Eugênio

--> Um monstro:diz pai de Artur sobre médico mandante do crime

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

Após pouco mais de cinco dias de julgamento, os réus Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva foram condenados pela morte do médico Artur Eugênio de Azevedo. A sentença foi proferida pela juíza Inês Maria de Albuquerque Alves por volta das 3h35 desta segunda-feira (26).

Cláudio Amaro Gomes Júnior foi condenado a 34 anos e quatro meses. Foram 26 anos por homicídio qualificado consumado, por motivo torpe por “vingança” e recurso que impossibilitou a defesa da vítima; seis anos por furto qualificado mediante fraude; quatro meses por comunicação falsa de crime; e dois anos por dano qualificado pelo uso de substância inflamável. 

##RECOMENDA##

Já Lyferson Barbosa da Silva foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado, sendo: 24 anos por homicídio qualificado consumado, por motivo torpe por “promessa de recompensa” e recurso que impossibilitou a defesa da vítima; e dois anos e quatro meses por dano qualificado pelo uso de substância inflamável. 

A defesa dos dois réus decidiu recorrer da decisão. Ambos foram encaminhados as penitenciárias onde já se encontravam presos.

O julgamento de Cláudio Júnior e Lyferson Barbosa teve início na quarta-feira (21). Ao longo dos dias, foram realizados quatro depoimentos presenciais e apresentados 22 depoimentos gravados de testemunhas, além de questionamentos a três peritos. Os réus também foram interrogados. O quinto dia de júri, no domingo (25), começou com os debates entre a acusação e defesa por volta das 10h e entrou pela madrugada.

Já nesta madrugada, o Conselho de Sentença, formado por uma mulher e seis homens, se reuniu em sala reservada para análise de 27 quesitos, por exemplo: autoria do crime, materialidade, participação, qualificação, aumento de pena e teses debatidas por cada parte em plenário. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), esta reunião durou aproximadamente uma hora. Com base na decisão dos jurados, a juíza fez a pronuncia da sentença em plenário. O julgamento foi oficialmente encerrado às 4h30. 

Caso – O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. Segundo as investigações, o mandante do crime seria o médico Cláudio Amaro Gomes, pai de Cláudio Amaro Gomes Júnior, devido à desentendimentos com Artur, inveja profissional e perdas financeiras devido a ações tomadas pela vítima, como o fim da sociedade e a composição da própria equipe cirúrgica. 

O pai teria contado com a ajuda de Cláudio Júnior para executar o plano de homicídio. Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar os executores Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz.

Acusados – O réu Flávio Braz morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar no dia 8 de fevereiro de 2015. Os acusados Cláudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César recorreram da decisão de pronúncia, o que fez com que não participassem desse julgamento. O recurso já foi julgado e recusado, sendo assim, os dois acusados restantes também serão julgados por júri popular. A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão.

LeiaJá também 

--> Artur Eugênio: Réus começam a ser interrogados

--> Julgamento da morte do médico Artur chega ao segundo dia

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

--> "Sujaram as mãos com sangue de um anjo", diz mãe de Artur

--> "Cláudio Jr também é executor", acusa promotora

--> Julgamento do caso do médico Artur é adiado

--> Adiado para hoje, júri do caso Artur Eugênio começa às 9h

--> Começa julgamento de acusados da morte do médico Artur

--> Julgamento da morte do médico Artur chega ao segundo dia

--> Julgamento do caso Artur exibe vídeos de testemunhas

O júri do caso da morte do médico Artur Eugênio entrou no quarto dia neste sábado (24). A data marca o início da fase de interrogatório dos réus de Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva.

Cláudio começou a ser ouvido pela juíza Inês Maria de Albuquerque por volta das 16h. Ainda neste sábado Lyferson também deve ser interrogado. Antes disso, terminaram as exibições do último vídeo, de um total 22, de testemunhas no julgamento.

##RECOMENDA##

Cláudio está sendo julgado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável. 

Já Lyferson responderá por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com o crime de dano qualificado.

Caso 

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. 

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.

LeiaJá também 

--> Julgamento da morte do médico Artur chega ao segundo dia

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

--> "Sujaram as mãos com sangue de um anjo", diz mãe de Artur

--> "Cláudio Jr também é executor", acusa promotora 

--> Julgamento do caso do médico Artur é adiado

--> Adiado para hoje, júri do caso Artur Eugênio começa às 9h 

--> Começa julgamento de acusados da morte do médico Artur

--> Julgamento da morte do médico Artur chega ao segundo dia

--> Julgamento do caso Artur exibe vídeos de testemunhas

O segundo dia de julgamento de Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva, acusados da morte do médico Artur Eugênio, foi composto por exibição de vídeos de quatro testemunhas requisitadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). As mídias apresentadas tiveram duração total de 5h35 e a sessão começou às 10h e foi encerrada às 18h. A sessão volta nesta sexta-feira (23) às 9h.

Inicialmente, foi veiculado uma reportagem sobre o caso, com a duração de uma hora. O primeiro depoimento foi do médico Wolfgang William. Em seguida, veio o vídeo do médico Petrúcio Sarmento, que assumiu a sociedade com o médico Cláudio Amaro Gomes após a saída de Artur Eugênio, e Jesus Gandara, que foi a última pessoa a ver e falar com Artur, no Hospital Português, no dia 12 de maio de 2014.

##RECOMENDA##

A última exibição foi da médica Jurema Lima, colega da vítima no Imip e ex-aluna do médico Cláudio Amaro Gomes. Segundo a promotora de Justiça Dalva Cabral, cerca de 60% dos testemunhos são de médicos, tanto arrolados pelo MPPE como pela defesa dos réus. 

Ao todo, o julgamento vai exibir 24 depoimentos, com o tempo total aproximado de 35 horas. Após a fase dos depoimentos tem início o interrogatório dos réus. Depois, acontece a fase do debate, quando acusação e defesa apresentam seus argumentos. Cada lado terá duas horas e meia. Em seguida, começam réplica e a tréplica, que garantem mais duas horas para cada. Por fim, os jurados são isolados numa sala. A decisão pela absolvição ou condenação dos réus é tomada por maioria simples e a votação tem caráter sigiloso. 

O acusado Cláudio Amaro Gomes Júnior está sendo julgado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável. Já Lyferson Barbosa da Silva responde por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, em concurso material com o crime de dano qualificado.

Cinco pessoas são acusadas da morte do médico Artur Eugênio. O réu Flávio Braz morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar, no dia 8 de fevereiro de 2015. O cirurgião Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante, e Jailson Duarte César, suposto articulador, recorreram da decisão da pronúncia e por isso não estão sendo julgados atualmente. Os recursos foram negados na terça-feira (20), mas a defesa ainda pode recorrer da decisão. 

O crime – O médico Artur Eugênio de Azevedo, 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O crime teria sido motivado por inveja profissional e perdas financeiras do médico Cláudio Amaro devido a ações de Artur Eugênio, como o cancelamento da sociedade. 

LeiaJá também 

--> Julgamento da morte do médico Artur chega ao segundo dia

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

--> "Sujaram as mãos com sangue de um anjo", diz mãe de Artur

--> "Cláudio Jr também é executor", acusa promotora 

--> Julgamento do caso do médico Artur é adiado

--> Adiado para hoje, júri do caso Artur Eugênio começa às 9h 

--> Começa julgamento de acusados da morte do médico Artur

--> Julgamento da morte do médico Artur chega ao segundo dia

 

O julgamento de Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva, acusados da morte do médico Artur Eugênio, retoma para seu segundo dia nesta quinta-feira (22). Para esta data, está programado o início da exibição de vídeos dos depoimentos de 24 testemunhas requisitadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e pelo assistente de acusação, que foram ouvidas durante as audiências de instrução realizadas ao longo do processo.

Na quarta-feira (21), a sessão começou às 10h e terminou às 21h20. Durante esse período foram ouvidas três testemunhas de acusação, uma de defesa e três peritos do Instituto de Criminalística (IC). As testemunhas de acusação foram a viúva de Artur, Carla Azevedo; o delegado do inquérito, Guilherme Caraciolo; e o assistente técnico Arthur Lira. A defesa convocou a testemunha Flávisson José da Silva Lopes, que trabalhava no escritório de Cláudio Júnior.

##RECOMENDA##

Após os vídeos dos depoimentos das testemunhas, terá início o interrogatório dos réus. Depois será o início do debate, quando acusação e defesa explanam seus argumentos. Cada lado terá até duas horas e meia para apresentar a tese. Em seguida, começam a réplica e a tréplica, com mais duas horas para cada. Só depois os jurados são isolados numa sala. A decisão pela absolvição ou condenação dos réus é tomada por maioria simples e a votação tem caráter sigiloso.

O acusado Cláudio Amaro Gomes Júnior está sendo julgado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável. Luferson Barbosa da Silva responde por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, em concurso material com o crime de dano qualificado.

Outras três pessoas foram acusadas pelo crime. O réu Flávio Braz morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar, no dia 8 de fevereiro de 2015. O médico Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante, e Jailson Duarte César, apontado como responsável pela intermediação entre executores e contratantes, recorrem da decisão que definiam o júri popular. Os recursos foram julgados na última terça-feira (20) e foi mantido o julgamento dos réus pelo júri popular. A defesa ainda pode recorrer da decisão.

Entenda - O médico Artur Eugênio, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. Seu corpo foi encontrado na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). A denúncia aponta que Cláudio Amaro Gomes contou com a ajuda do seu filho para executar o plano de homicídio. O motivo, acusa a promotoria, seria inveja profissional e o fato de que Cláudio Amaro estaria perdendo seu poderio financeiro devido a decisões de Artur. 

LeiaJá também

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

--> "Sujaram as mãos com sangue de um anjo", diz mãe de Artur

--> "Cláudio Jr também é executor", acusa promotora 

--> Julgamento do caso do médico Artur é adiado

--> Adiado para hoje, júri do caso Artur Eugênio começa às 9h

[@#galeria#@]

Finalmente começou nesta quarta-feira (21) o julgamento de Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa, acusados de participação na morte do médico Artur Eugênio. A previsão é que o julgamento siga até o dia 27 de setembro no Fórum Desembargador Henrique Capitulino, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).  

##RECOMENDA##

Mais uma vez a família da vítima fez uma viagem de Campina Grande-PB até o Recife para acompanhar a sessão. "Continuamos com a mesma energia, trouxemos mais gente da família para reforçar essa corrente", conta a sempre emocionada Maria Evane de Azevedo, mãe do médico Artur. 

Já no início da manhã, o advogado da família e assistente da promotoria Daniel Lima acreditava que não ocorreria novo adiamento. "Se for adiado, corre o risco dos quatros acusados serem julgados juntos ao invés de apenas dois. A defesa não quer isso", avaliou Lima. 

Na última semana chamou a atenção a forma como o julgamento foi adiado. O advogado principal de Cláudio Júnior, Luiz Miguel, não compareceu alegando problemas de saúde. Os outros dois advogados assistentes, que poderiam dar seguimento ao processo, foram também destituídos, fazendo com que Cláudio Júnior não tivesse advogado para defendê-lo. 

Presente nesta quarta, o advogado Luiz Miguel criticou a forma como o adiamento foi tratado como armação. Sua explicação pode ser vista no vídeo abaixo.

[@#video#@]

O advogado de Lyferson reafirma que seu cliente não tem envolvimento no crime e que o único indício existente foi mal interpretado. "Há uma ligação entre Cláudio Júnior e um telefone cadastrado como de Lyferson. Só que esse número era da empresa, na qual meu cliente trabalhava para Cláudio Júnior. O chip estava registrado no nome do Lyferson, mas qualquer pode ter pego o telefone", explica Ricardo Bezerra de Menezes. 

Já para a promotora Dalva Cabral há um "acervo probatório" muito amplo. "A gente tem um circuito de provas Cintra Lyferson. Tem uma entrevista da sogra dele contando a agonia que passou Artur pedindo 'não me mate' e não teria outra forma dela saber isso. Também temos um depoimento de Lyferson dizendo que aquela é sua sogra". 

O júri foi composto através de sorteio, sendo selecionados seis homens e duas mulheres. A previsão é que os réus sejam ouvidos no final de semana. A defesa havia arrolado quatro testemunhas, mas permaneceu apenas com uma, o que pode agilizar o julgamento.

Caso 

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. 

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.

LeiaJá também

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

--> "Sujaram as mãos com sangue de um anjo", diz mãe de Artur

--> "Cláudio Jr também é executor", acusa promotora 

--> Julgamento do caso do médico Artur é adiado

--> Adiado para hoje, júri do caso Artur Eugênio começa às 9h

Adiado para esta quarta-feira (21), o júri popular do caso do assassinato do cirurgião Artur Eugênio de Azevedo, ocorrido em maio de 2014, está programado para começar às 9h. Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva serão julgados na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

O júri foi adiado na última quarta-feira (14) por questões de saúde do advogado de defesa de Cláudio Júnior. Luiz Miguel apresentou atestado médico relacionado a dores no joelho, que recomendava o afastamento do trabalho durante quatro dias. 

##RECOMENDA##

Coincidentemente, os outros dois advogados - Braz Neto e Anderson Flexa – foram destituídos do caso sob a alegação de que o acusado não queria mais ser representado por eles. Sem defesa, o júri foi adiado.

A previsão é que o julgamento dure entre seis a sete dias. Dos cinco acusados da morte do médico, nesta ocasião serão julgados apenas Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva. Flávio Braz morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar em 2015; Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César recorreram da decisão e só devem ser julgados após análise do pedido.

O júri será presidido pela juíza Inês Maria de Albuquerque. Serão ouvidas sete testemunhas, sendo duas arroladas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), uma pelo assistente de acusação e quatro pela defesa. 

Também serão ouvidos os esclarecimentos de três peritos, e os depoimentos em vídeo gravado de 24 testemunhas requisitadas pelo MPPE e pelo assistente de acusação que foram prestaram depoimento durante as audiências de instrução realizadas ao longo do processo. Em seguida, o interrogatório dos réus. 

Cláudio será julgado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável. Já Lyferson responderá por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com o crime de dano qualificado.

Caso 

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. 

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.

LeiaJá também

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

--> "Sujaram as mãos com sangue de um anjo", diz mãe de Artur

--> "Cláudio Jr também é executor", acusa promotora

“Nós estamos mais fortes ainda. Quarta-feira estaremos com mais amigos, mais familiares e a luta continua. Continuamos fortes, clamando por Justiça”, foi o que disse Maria Evane de Azevedo Pereira, mãe de Artur Eugênio, após o adiamento do julgamento dos acusados da morte do seu filho para a próxima quarta-feira (21).

Marcado para começar às 9h, o julgamento foi adiado por volta das 11h40. Em cima da hora, a defesa do réu Cláudio Amaro Gomes Júnior informou que o advogado Luiz Miguel dos Santos não poderia comparecer por motivos de saúde, com dor articular. O acusado possuía mais dois advogados assistentes, que curiosamente foram destituídos da função no mesmo momento. 

##RECOMENDA##

Para que algo parecido não volte a acontecer, o Ministério Público já está tomando medidas. “A Defensoria Pública designará um defensor para estar à parte do caso. Se o advogado não estiver presente na próxima quarta-feira, esse júri acontecerá patrocinado pela Defensoria Pública de Pernambuco”, informou a promotora Dalva Cabral.

O advogado da família e assistente da promotoria, Daniel Lima, classificou o adiamento como uma falta de respeito. “Existe a previsão legal de que o advogado que está doente não pode comparecer. Isso é normal. O problema é que existiam mais dois advogados, que foram destituídos. Enquanto advogado, eu sinto pela falta de respeito com os demais advogados de Cláudio Júnior, sinto pelos advogados do Lyferson, e isso só mostra a falta de respeito com toda a sociedade”, ele criticou.

Ansiosa por Justiça, a família vai ter que aguardar mais tempo decisão. O pai de Artur, Alvino Luiz Pereira, endossou o pensamento da companheira e acredita que haverá ainda mais apoio da próxima vez. “É mais uma semana que nós temos para nos fortificarmos, para que muitos amigos que não puderam comparecer venham na próxima semana. Hoje veio um ônibus, próxima quarta vão vir dois”.

Confira no vídeo o depoimento da família, da defesa do acusado Cláudio Júnior e da acusação após o adiamento do júri.

[@#video#@] 

LeiaJá também

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

--> "Sujaram as mãos com sangue de um anjo", diz mãe de Artur

--> "Cláudio Jr também é executor", acusa promotora

Marcado para as 9h desta quarta-feira (14), o júri popular do caso do médico Artur Eugênio, assassinado em maio de 2014, foi adiado. O julgamento de Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva foi remarcado para a próxima quarta (21).

O júri foi adiado por questões de saúde do advogado de defesa de Cláudio Júnior. Luiz Miguel apresentou atestado médico relacionado a dores no joelho, e por isso ficará afastado do trabalho durante os próximos quatro dias. 

##RECOMENDA##

Coincidentemente, os outros dois advogados - Braz Neto e Anderson Flexa – foram destituídos do caso sob a alegação de que o acusado não queria mais ser representado por eles. Sem defesa, o júri foi adiado.

O advogado Anderson Flexa falou sobre o adiamento. "Não da pra criar estratégia com problema de saúde. O doutor foi quem acompanhou todo o processo. Nós estávamos para reforçar a defesa", afirmou.

Caso 

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. 

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.

LeiaJá também

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

--> "Sujaram as mãos com sangue de um anjo", diz mãe de Artur

--> "Cláudio Jr também é executor", acusa promotora

Com informações de Jorge Cosme

[@#galeria#@]

Para a promotora Dalva Cabral, Cláudio Amaro Gomes Júnior também deve ser responsabilizado como executor do médico Artur Eugênio, e não como o mentor. "O articulador foi o Cláudio pai, que vai ser julgado em um outro momento", ela explica. 

##RECOMENDA##

"Hoje nós temos o julgamento de dois autores materiais do crime, de dois executores. Júnior estava no local do crime, verificou como tudo foi feito, se comunicou com o pai antes e depois do crime", cita a doutora. 

O segundo acusado presente no julgamento é Lyferson Barboza da Silva, apontado como um dos executores. "Ele foi visto momentos antes do crime em um posto de gasolina e também esteve no local do crime", detalha Dalva. 

Segundo o advogado da família de Artur, há provas técnicas apontando os culpados. "Não tenho a menor dúvida de que os dois estavam lá e participaram do crime. Por que Cláudio Júnior, que não conhecia Artur estaria esperando no hospital? Por que Lyferson estaria exatamente no local em que o médico foi assassinado? Há um telefonema entre Júnior e Lyferson quando Lyferson estava em Comportas, onde foi cometido o crime", resume Daniel Lima. 

Outra prova lembrada pelo advogado que pesa contra Cláudio Júnior é que sua digital foi encontrada em um vasilhame de gasolina encontrado próximo ao veículo carbonizado do médico assassinado. "Isso não são nem as testemunhas, são provas técnicas", ele conclui.

Confira o momento da chegada dos suspeitos de envolvimento na morte do médico Artur:

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

--> "Sujaram as mãos com sangue de um anjo", diz mãe de Artur

[@#galeria#@]

Começa nesta quarta-feira (14) o julgamento de dois acusados de participação na morte do médico Artur Eugênio de Azevedo, assassinado em maio de 2014. Parentes e amigos da vítima vieram ao Fórum de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), prestar uma homenagem e cobrar justiça. 

##RECOMENDA##

Bastante emocionada, a mãe de Artur, Maria Evane de Azevedo Pereira, de 65 anos, disse que não vai ser fácil encontrar com as pessoas que mataram seu filho. "Mas eu acredito que eu possa ter misericórdia dessas criaturas porque são tão pequenas que nem vale a pena ter ódio ou rancor. Quero apenas olhar nos olhos deles e dizer 'talvez Deus perdoe vocês porque sujaram as mãos com sangue de um anjo", disse. 

O pai de Artur, Alvino Luiz Pereira, de 65 anos, tem muita expectativa para o julgamento do médico Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante do crime, e que não será julgado desta vez por ter entrado com recurso. "Aquele que mandou tem mais culpa. Quem mandou deve pegar o dobro da pena", cobrou.

Dos cinco acusados da morte do médico, nesta ocasião serão julgados apenas Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva. Flávio Braz morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar em 2015; Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César recorreram da decisão e só devem ser julgados após análise do pedido.

Caso 

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. 

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.

LeiaJá também

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

--> Júri do caso do médico Artur começa nesta quarta (14)

 

Está marcado para as 9h desta quarta-feira (14) o início do júri popular do caso do assassinato do cirurgião Artur Eugênio de Azevedo, ocorrido em maio de 2014. A previsão inicial é que o julgamento termine apenas na tarde da próxima terça-feira (20).

Dos cinco acusados da morte do médico, nesta ocasião serão julgados apenas Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva. Flávio Braz morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar em 2015; Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César recorreram da decisão e só devem ser julgados após análise do pedido.

##RECOMENDA##

O júri ocorrerá na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), presidido pela juíza Inês Maria de Albuquerque. Serão ouvidas sete testemunhas, sendo duas arroladas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), uma pelo assistente de acusação e quatro pela defesa. 

Também serão ouvidos os esclarecimentos de três peritos, e os depoimentos em vídeo gravado de 24 testemunhas requisitadas pelo MPPE e pelo assistente de acusação que foram prestaram depoimento durante as audiências de instrução realizadas ao longo do processo. Em seguida, o interrogatório dos réus. 

Cláudio será julgado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável. Já Lyferson responderá por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com o crime de dano qualificado.

Caso 

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. 

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.

LeiaJá também

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur 

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular 

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso 

--> Polícia conclui inquérito que apura morte do médico Artur

 

--> Negado habeas corpus para suspeito de mandar matar médico

--> O motivo foi financeiro, diz família de Artur sobre crime

 

A família do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, assassinado no dia 12 de maio de 2014, convocou a imprensa para uma coletiva na manhã desta quinta-feira (1º). Em pauta, o julgamento de dois dos acusados pelo crime, previsto para começar dia 14 de setembro deste ano. 

Esta foi a primeira vez que a mãe de Artur, Maria Evane de Azevedo Pereira, de 65 anos, se pronunciou desde o assassinato. Ela não havia comparecido em audiências sobre o caso, ao contrário do pai. Veio de Campina Grande-PB para a coletiva. “Vocês não imaginam o quanto é difícil falar sobre esse caso. Era um bom filho, um bom profissional, uma pessoa muito humana, e de repente a gente acorda sabendo que ele estava morto numa beira de BR”, disse emocionada.

##RECOMENDA##

O advogado criminal Daniel Lima, assistente da promotoria, aponta com firmeza que a motivação do crime foi financeira. Preso por ser o suposto mandante do crime, o médico Cláudio Amaro Gomes estaria perdendo espaço por conta de medidas tomadas por Artur. “Não foi vaidade, foi o financeiro. Após Artur terminar uma sociedade com Cláudio, a renda de Cláudio diminuiu em torno de 75%. Além disso, foi criada uma câmara técnica de cirurgia toráxica. Ideia de Artur. Cláudio era cirurgião cardíaco. Essa câmara iria acompanhar as cirurgias e poderia encontrar possíveis irregularidades nos procedimentos de Cláudio”, conta o advogado. Além disso, a equipe cirúrgica de Cláudio estaria sendo preterida pela de Artur. 

Foi entre 2008 e 2009 que Cláudio conheceu Artur, após indicação de colega de turma de Artur, que trabalhava com Cláudio. O acusado chegou a viajar a São Paulo, onde Artur morava, para convencê-lo a trabalharem juntos no Hospital Português, localizado na área central do Recife. Inicialmente, Artur recusou, mas depois concordou em passar 15 dias no Recife e 15 dias em São Paulo porque a esposa, Carla Azevedo, não estava em condições de viajar.

Carla conta que desde aquela época Artur percebia alguns desvios de ética no comportamento de Cláudio. Em 2011, eles se separaram. “Até comentávamos que o que ele estava fazendo era coisa de polícia”, ela lembra. Carla cita, como exemplo dos tais atos questionáveis do cirurgião, que ele protelava cirurgias de pacientes com suspeita de câncer para que ele conseguisse arrumar um cirurgião torácico e fazer o procedimento, ao invés de fazer a transferência.  

Ao todo, cinco pessoas foram indiciadas pelo crime: Cláudio Amaro Gomes; Cláudio Amaro Gomes Júnior, filho do médico; Jailson Duarte César, que teria sido o responsável por aliciar os executores; Lyferson Barboza da Silva e Flávio Braz de Souza, que seriam os responsáveis pelos disparos. Flávio Braz foi morto em 2015 durante troca de tiros com a polícia. Os outros quatro suspeitos seguem preso.

O julgamento do dia 14 será apenas de Cláudio Júnior e Lyferson. O médico apontado como mandante e Jailson entraram com recursos e só devem ser enviados para julgamento após análise do pedido. 

“Nós acreditamos que todos os cinco são culpados, em especial o que arquitetou todo o plano. Ele estava possuído pelo demônio chamado dinheiro”, opina o pai de Artur, o religioso Alvino Luiz Pereira, 65. 

Confira o depoimento da mãe de Artur, pedindo que o corpo de jurados se sensibilize com o crime.

[@#video#@]

Resumo – Artur Eugênio de Azevedo foi assassinado com quatro tiros, um na cabeça e três nas costas. O corpo foi jogado às margens da BR-101 e seu carro foi encontrado carbonizado. 

Ele foi sequestrado na entrada da própria residência, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Imagens de câmeras de segurança flagram Cláudio Júnior monitorando o médico junto com outras duas pessoas. 

As impressões digitais do filho do cirurgião também foram encontradas em um recipiente com combustível encontrado no carro de Artur e utilizado para incendiar o veículo.  Outro elemento que a acusação irá utilizar são as ligações feitas entre o médico e seu filho.

“Pai e filho nunca trocaram telefonema durante a noite. Justamente no dia do fato há duas ligações. Uma às 20h17, Júnior ligou para o pai. A torre de comunicação que eles estavam indica que ele estava no Hospital Português [de onde Artur saiu para ir para casa]. Às 21h59, o pai liga para Júnior, que está no Brejo da Guabiraba, área onde o carro foi encontrado”, destaca o advogado. 

LeiaJá também

--> Pai e filho foram mandantes do assassinato do médico Artur

--> Acusados da morte do médico Artur vão a júri popular

--> Suspeito de matar o médico Artur é preso

A juíza Inês Maria de Albuquerque Alves, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, decidiu nesta quarta-feira (26) que os réus Cláudio Amaro Gomes, Cláudio Amaro Gomes Júnior, Lyferson Barbosa da Silva e Jailson Duarte César, acusados pela morte do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, vão a júri popular. A defesa dos réus pode recorrer da decisão.

O médico Cláudio Amaro Gomes responderá por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). O acusado Cláudio Amaro Gomes Júnior será julgado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) – em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável. Já os acusados Lyferson Barbosa da Silva e Jailson Duarte César responderão por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com o crime de dano qualificado.

##RECOMENDA##

Para a decisão de pronúncia, a juíza levou em consideração os laudos periciais dos fatos anexados aos autos, além da audiência de instrução e julgamento realizada em sete datas entre os dias 14 de outubro de 2014 e 10 de junho de 2015. Nas audiências foram interrogados os réus e ouvidas cerca de 60 testemunhas.

Caso – O médico Artur Eugênio de Azevedo, 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o crime teria sido motivado por desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira. Um quinto acusado, Flávio Braz, foi morto numa troca de tiros com a Polícia Militar, no dia 8 de fevereiro de 2015.

Da assessoria do TJPE

Para a Polícia, não há dúvidas. A morte do médico paraibano Artur Eugênio foi a trágica consequência de uma perseguição profissional cujos motivos transcendem a mera desavença pessoal. Na conclusão do inquérito, divulgada pela Polícia nesta terça-feira (29), informações sobre superfaturamento e falta de compromisso do cirurgião Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante do crime, deixam claro a motivação do assassinato. 

Segundo as investigações, Artur Eugênio já havia confessado que sofria perseguição do então chefe e pensava em processá-lo por assédio moral. A vítima chegou a trabalhar em uma sociedade com Cláudio Amaro Gomes; ao descobrir que, para uma cirurgia com custo médio de R$ 30 mil, os procedimentos cirúrgicos feitos pelo médico-chefe custavam mais de R$ 120 mil para o convênio, Artur Eugênio deixou de participar do grupo, por não corroborar com a “falcatrua de Cláudio”. 

##RECOMENDA##

Além das diversas evidências sobre a perseguição empreendida contra a vítima, como as baixas notas dadas nas avaliações feitas por Cláudio Amaro, a Polícia mostrou que imagens de câmeras de segurança registraram a ida de Cláudio Amaro Gomes Júnior, filho do cirurgião, ao Hospital do Câncer de Pernambuco, no dia da morte de Artur Eugênio. “Ele foi lá, garantiu que o Artur estava no Hospital e ficou esperando ele sair. Depois, por não conseguirem abordar a vítima, foram para o Hospital Português e, de lá, seguiram para a casa do médico, onde enfim o abordaram e levaram em seu próprio carro”, explicou o delegado Guilherme Caraciolo. 

No momento do crime, dois executores: Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz de Souza, sendo este último responsável pelos quatro disparos na nuca e nas costas da vítima. Ambos os acusados também participaram da tentativa de assalto a um carro-forte estacionado no Shopping Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, no dia 2 de junho. Lyferson já está preso por conta das investigações da investida no shopping; Flávio Braz foi indiciado pelos dois casos, mas ainda não foi preso. 

De acordo com o delegado Guilherme Caraciolo, um quinto homem teria participado da morte do médico Artur Eugênio. O comerciante Jailson Duarte Cesar, de 29 anos, teria feito o intermédio entre Cláudio Amaro Gomes Júnior e os dois executores do crime, Lyferson e Flávio. Jailson também não foi encontrado pela Polícia. Todos os três que já foram presos negam o envolvimento no crime. 

Digital de acusado é encontrada em garrafa

Após se desfazer do carro do médico, no bairro de Guabiraba, na Zona Norte do Recife, os criminosos tocaram fogo no veículo e impossibilitou o trabalho da perícia. Porém, a poucos metros do local onde o carro foi incendiado, os papiloscopistas encontraram uma garrafa plástica que exalava um forte cheiro de gasolina; após trabalhos periciais, foram detectadas as digitais do polegar esquerdo de Cláudio Amaro Gomes. 

Outras testemunhas, que tiveram as identidades preservadas, confirmaram ter visto Cláudio Amaro Gomes Júnior se encontrar com os executores e entregar uma quantia em dinheiro. Há a suspeita de que o valor varie de R$ 50 a 100 mil. Todos os cinco envolvidos serão indiciados pelos crimes de: sequestro, homicídio, roubo, associação criminosa, estelionato e comunicação falsa de crime. 

Histórico

Artur Eugênio foi assassinado no dia 12 de maio deste ano. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, em Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Inicialmente, a polícia chegou a cogitar um caso de latrocínio (roubo seguido de morte), pois o veículo da vítima só foi identificado no dia seguinte, no bairro de Guabiraba, na Zona Norte do Recife.

A versão foi logo descartada quando se viu a participação do médico Cláudio Gomes e seu filho. Após a prisão dos dois, no mês de junho, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou o pedido de habeas corpus para os suspeitos. Neste ínterim, o médico Cláudio Amaro emitiu uma carta através da qual negou veementemente o assassinato de Artur Eugênio. 

A Polícia Civil de Pernambuco concluiu o inquérito que investiga a morte do médico Artur Eugênio. As informações serão divulgadas às 9h, desta terça-feira (29), durante uma coletiva de imprensa.

O médico foi assassinado no dia 12 de maio deste ano. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, em Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

##RECOMENDA##

Inicialmente, a polícia chegou a cogitar um caso de latrocínio (roubo seguido de morte), pois o veículo da vítima só foi identificado no dia seguinte, no bairro de Guabiraba, na Zona Norte do Recife. Mas, durante as investigações, detectou-se que a vítima foi arrastada por dois homens na entrada do prédio onde morava, em Boa Viagem. 

Em junho, o cirurgião torácico Cláudio Amaro Gomes, de 56 anos, e o filho dele, o bacharel de Direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, foram presos apontados como os mandantes do crime. No mesmo mês, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou o pedido de habeas corpus para os suspeitos. O médico Claúdio Amaro chegou a divulgar uma carta negando o assassinato. 

No mês seguinte, policiais prenderam Lyferson Barbosa da Silva, de 26 anos. Ele é acusado de participar da execução do médico, além de integrar a quadrilha responsável pela investida no estacionamento do Shopping Guararapes, no dia 2 de junho. 

Na ocasião, a polícia adiantou que um segundo suspeito de participar da morte do médico, identificado como Flávio Braz de Souza, 32, o Boca de Lata, estava sendo procurado. A motivação da morte do cirurgião continua em sigilo.

A Polícia prendeu um dos suspeitos de executar o médico paraibano Artur Eugênio Pereira. O crime ocorreu no 12 de maio deste ano. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, em Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

O suspeito preso na última semana já estava sendo investigado pela polícia. Ele e outras quatro pessoas foram detidas sob suspeita de envolvimento no assalto ao carro forte no Shopping Guararapes, ocorrido no dia 2 de junho deste ano.

##RECOMENDA##

Na ocasião, uma mulher de 90 anos foi baleada e acabou morrendo. A troca de tiros entre os suspeitos e os vigilantes também deixou outros feridos.

Entenda o caso - Após ter sido dado como desaparecido, o médico Artur Eugênio foi encontrado morto na BR-101. A polícia chegou a cogitar um caso de latrocínio (roubo seguido de morte), pois o veículo da vítima só foi identificado no dia seguinte, no bairro de Guabiraba, na Zona Norte do Recife.

Durante as investigações, a Polícia detectou que a vítima foi arrastada por dois homens na entrada do prédio onde morava, em Boa Viagem. Em Junho, o cirurgião torácico Cláudio Amaro Gomes, 56 anos, e o filho dele, o bacharel de Direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, foram presos apontados como os mandantes do crime.

Artur era casado, tinha um filho e exercia a profissão em diversos hospitais da capital pernambucana.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando