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O México atingiu nesta terça-feira (16) a marca de 2 milhões de casos de Covid-19 e de 175.986 mortes em decorrência da doença. O país contabilizou 8.683 novos casos e 1.329 óbitos nas últimas 24 horas.

O país já registra o terceiro maior número de mortes pelo novo coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e do Brasil.

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Agora MC Mirella é uma mulher casada. A funkeira subiu ao altar no último domingo (14), com Dynho Alves. Os dois resolveram celebrar a união em Cancún, no México, na companhia de alguns bons poucos amigos. E a cerimônia foi cheia de detalhes e luxos, já que, segundo o colunista Leo Dias, foi avaliada em R$ 161 mil.

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O vestido a ex-peoa de A Fazenda 12 também foi todo luxuoso, já que era cheio de cristais, com uma tiara de cair o queixo - o que custou R$ 50 mil, ainda segundo o colunista.

Os dois ficaram emocionados na troca das alianças e na hora dos votos. Aliás, Dynho escolheu um blazer azul claro para o dia especial. E o tão esperado beijo depois de virarem marido e mulher também foi um momento encantador. Inclusive, o visual que serviu de pano de fundo para a cerimônia era de cair o queixo.

Em um dos cliques aparecem dois dos poucos convidados que estiveram presentes do casamento do casal. O pai da cantora, inclusive, relevou a Leo Dias o motivo de não ter ido ao casamento da filha.

"O casamento em Cancun é algo simbólico. Nós não conseguimos ir viajar e a gente preferiu ficar aqui por causa da pandemia também. Eu sempre apoiei o relacionamento da Mirella com o Dynho. Ele é um bom menino e sempre nos respeitou muito. Para a família, o que importa é a Mirella estar feliz. A gente dá muito apoio, sim. A gente aguarda eles voltarem para oficializar este casamento com todos presentes. Dos meus filhos, ela é a primeira que vai casar. Eu tenho certeza de que eles estarão muito felizes juntos", disse.

Os demandantes de asilo obrigados a permanecer no México enquanto aguardam a resolução de seu caso nos Estados Unidos começarão a ser admitidos em território americano a partir da próxima semana, anunciou nesta sexta-feira (12) o governo de Joe Biden.

No início de fevereiro, Biden instruiu o Departamento de Segurança Interna (DHS) a adotar ações para acabar com o polêmico programa Protocolos de Proteção ao Migrante (MPP em inglês) instaurado por seu antecessor, Donald Trump.

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A iniciativa obrigou dezenas de milhares de requerentes de asilo a permanecer na fronteira à espera da resolução de seus casos, o que gerou uma crise humanitária na região, agravada pela pandemia de Covid-19.

"A partir de 19 de fevereiro, o DHS vai começar a primeira fase de um programa para restaurar o processamento seguro e ordenado na fronteira", anunciou o Departamento em um comunicado no qual explica que a medida iniciará com pessoas que foram obrigadas a permanecer no México sob o MPP.

Para restabelecer o processo de pessoas na fronteira com o México, o DHS vai começar com os casos de quase 25.000 pessoas que, calcula, têm casos ativos no âmbito do programa MPP.

A ONG American Immigration Council calcula que de janeiro de 2019, quando o programa começou a ser implementado, a dezembro de 2020 pelo menos 70.000 pessoas foram devolvidas ao México sob os acordos MPP.

As autoridades americanas ressaltaram que estão trabalhando de maneira próxima com o governo do México e com organizações internacionais e ONGs na fronteira.

Devido à pandemia as pessoas transferidas aos Estados Unidos serão submetidas a testes de coronavírus, explicou uma fonte do DHS, que pediu para não ser identificada.

- "Não viajar à fronteira"-

O secretário do DHS, Alejandro Mayorkas, o primeiro latino e o primeiro imigrante a comandar o departamento, ressaltou que o governo dos Estados Unidos está comprometido a "reconstruir um sistema de imigração seguro, ordenado e humano".

"Esta última ação é outro passo a mais em nosso compromisso para reformar as políticas migratórias que não estão alinhadas com os valores de nosso país", afirmou Mayorkas em um comunicado.

O programa polêmico foi parte do plano de Trump para lutar contra a imigração irregular, após as grandes caravanas do fim de 2018 e início de 2019.

Trump tratou durante todo seu mandato a luta contra a imigração ilegal como uma das principais marcas de seu governo, o que incluiu seus esforços para construir um muro na fronteira e planos como a política de "tolerância zero" que separou milhares de famílias migrantes.

Depois de tomar posse em 20 de janeiro, Biden anunciou que se governo reverteria as medidas mais polêmicas e criou um grupo de trabalho para reunir as famílias que continuam separadas, uma política que chamou de "vergonhosa".

Ainda no dia da posse de Biden, o DHS anunciou a suspensão do programa MPP e pediu a todos os inscritos que "permanecessem onde estavam" para aguardar por informações sobre seus casos.

O governo americano informou nesta sexta-feira que os que aguardam "não devem tomar nenhuma ação no momento" e serão informados. Também advertiu que "os que não são candidatos para esta fase do programa devem aguardar novas instruções e não viajar à fronteira".

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 11, em comunicado, que decidiu encerrar um estado de emergência na fronteira com o México, que havia sido decretado em fevereiro de 2019 pelo então presidente Donald Trump. No texto, Biden afirma também que não haverá mais verba para a construção de um muro na fronteira, anunciando uma reavaliação sobre os fundos destinados a essa finalidade.

A comunicação foi feita em nota ao Congresso.

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O muro na fronteira sul era uma das principais bandeiras do governo Trump, com a justificativa de conter a imigração ilegal.

O México registrou 12.153 novos casos de Covid-19 e 1.707 mortes em decorrência da doença nesta quarta-feira (3). Com os números, o total de infecções contabilizadas no país subiu a quase 1,89 milhão. A contagem de óbitos desde o início da pandemia atingiu 161.240.

O governo mexicano aprovou o uso emergencial da vacina Sputnik V nesta terça-feira (2), mas ainda não conseguiu assinar um contrato de compra. As autoridades do país esperavam adquirir 400 mil doses do imunizante até o fim de fevereiro.

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O México já recebeu cerca de 766 mil doses da vacina desenvolvida pela Pfizer. Dessas, cerca de 686 mil já foram usadas. O próximo lote desse imunizante só deve chegar ao país em meados de fevereiro.

A Comissão de Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) do México, que regulamenta o uso de medicamentos, autorizou nesta terça-feira (2) o uso emergencial da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19, informaram as autoridades.

“A Cofepris acaba de conceder autorização para o uso emergencial da vacina Sputnik V”, anunciou Hugo López Gatell, subsecretário de Saúde e estrategista contra a pandemia, em coletiva de imprensa.

Uma vez autorizado o uso do Sputnik V, os russos têm “o compromisso de enviar 400 mil doses ao México em poucos dias", que serão injetadas em 200 mil pessoas por tratar-se de uma fórmula que necessita duas aplicações.

Ele explicou que o México já assinou o contrato de compra da vacina e que o documento é enviado à Rússia na mesma noite desta terça-feira para que os russos façam o mesmo.

Em 25 de janeiro, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, anunciou, após uma ligação com seu homólogo russo, Vladimir Putin, que o México havia concordado em comprar 24 milhões de vacinas Sputnik V.

O jornal médico The Lancet publicou nesta terça-feira que o Sputnik V tem uma eficácia de 91,6% contra a covid-19 em suas manifestações sintomáticas.

O México foi o primeiro país latino-americano a aplicar a vacina contra covid-19 no dia 24 de dezembro, seguido, no mesmo dia, pelo Chile e pela Costa Rica.

Até agora, só se utilizou a fórmula da parceria americano-alemã Pfizer / BioNTech, aplicada a profissionais de saúde de todo o país e a professores do sul do México.

A outra vacina já aprovada pelo Cofepris é a da AstraZeneca, desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford e que será embalada neste país após ser produzida na Argentina.

O México se junta a uma dezena de países que já aprovaram a vacina russa contra covid-19, incluindo Argentina e Venezuela.

Dias atrás, o México recebeu a primeira remessa do princípio ativo da AstraZeneca e a previsão é que a partir de março esteja disponível para uso local e para exportação para a América Latina.

O México, com 126 milhões de habitantes, acrescentou 1.874.092 infecções e 159.533 mortes de covid-19 até terça-feira.

O México contabilizou 1.506 mortes em decorrência da Covid-19 nesta quinta-feira (28). O total de óbitos atingiu 155.145, superando os 153.847 da Índia. Com isso, o país passou a ter a terceira maior contagem do mundo, atrás dos Estados unidos (432.971) e do Brasil (221.547).

O México também registrou 18.670 novos casos de covid. Desde o início da pandemia, o país contabiliza 1,82 milhão de infectados pelo novo coronavírus.

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Até agora, o governo mexicano conseguiu comprar apenas 760.000 doses de vacinas contra a Covid-19. O país deposita as esperanças no imunizante Sputnik V, fabricado na Rússia, mas que ainda não tem dados da sua efetividade nos testes de fase 3 disponíveis.

Na última celebração da temporada natalina, os mexicanos costumam vestir bonecos lembrando o "menino Jesus", mas este ano, uma versão inspirada nos médicos, tenta conscientizar as pessoas sobre os perigos do coronavírus.

É a festa da Candelária - ou de Nossa Senhora da Luz -, que os católicos celebram no dia 2 de fevereiro para comemorar o dia em que Jesus foi apresentado no templo por seus pais.

Todos os anos a imaginação voa para criar roupas marcantes. E a última moda é o "Menino Covid".

Trata-se de "homenagear os médicos e enfermeiros que estão na linha de frente desta pandemia (...), sensibilizando as pessoas para que compreendam que isto não é um jogo e que estamos passando por uma situação muito difícil", explica à AFP Felipe Garrido, gerente de uma loja no centro histórico da Cidade do México onde são vendidas essas peças.

Uma dezena de figuras de Jesus, quase do tamanho de um recém-nascido, exibem os trajes do "Menino Covid", que vão desde roupas simples de bebê com máscaras até macacões azuis completos com máscaras cirúrgicas, passando pelo clássico jaleco branco e estetoscópio.

Todos carregam o que parece ser uma embalagem de álcool gel em uma das mãos.

Embora o fluxo de clientes seja menor este ano, dezenas de pessoas de todo o país driblam o medo do contágio para comprar roupas nas lojas do centro, a preços de até 220 pesos (10,8 dólares).

“Vim comprar o 'Menino Covid' porque meu pai é médico, está ajudando muitos pacientes com covid-19 e eu estou o protegendo”, diz Aline Villegas, uma fisioterapeuta de 26 anos que segue essa tradição todo ano.

- Aglomerações -

Outros dos trajes mais solicitados são os do Sagrado Coração, San Judas Tadeu e o Menino de Atocha. Nos anos anteriores, os bonecos de Jesus foram vestidos até de jogadores de futebol, gerando críticas da Igreja Católica.

Na loja, o distanciamento social é rigorosamente observado e a entrada de clientes é controlada.

Porém, do lado de fora, uma verdadeira multidão - muitos sem máscaras - continua a visitar o tempo todo algumas ruas do centro histórico, onde a reabertura do comércio foi permitida apesar do vírus não recuar. O avanço já obrigou a suspensão de atividades não essenciais na capital em 18 de dezembro.

O próprio presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, relutante em usar máscara e em suspender suas viagens nacionais, está infectado com o vírus e permanece isolado desde o último domingo.

O Dia de Nossa Senhora da Luz também é motivo de encontros entre familiares e amigos no México.

A tradição indica que quem tirar "o menino" - pequena figura de plástico - na rosca do dia 6 de janeiro, Dia de Reis, deve convidar os demais para comer tamales e atole, pratos a base de milho.

Segundo autoridades da capital e de sua região metropolitana, a mais afetada pelo coronavírus, muitas das infecções que mantêm a ocupação hospitalar em 87% ocorreram nas festas de final de ano.

Devido à emergência de saúde, a Igreja Católica pediu aos fiéis para celebrar as festividades em suas casas.

Com 126 milhões de habitantes, o México registrou mais de 1.806.800 infecções até quarta-feira e ultrapassou 153.600 mortes pela covid-19, o que o coloca como o quarto país mais afetado pela pandemia em números absolutos, atrás dos Estados Unidos, Brasil e Índia.

A população do México aumentou em quase 14 milhões de pessoas na última década para alcançar o total de 126 milhões, segundo os resultados do censo nacional, realizado em março do ano passado.

O dado, publicado nesta segunda-feira (25), compara-se com os pouco mais de 112 milhões de habitantes registrados pelo censo em 2010.

"O México ocupa o 11º lugar na população mundial, abaixo do Japão e acima da Etiópia", disse em um comunicado o instituto de estatísticas, INEGI.

O instituto acrescentou que 51,2% da população total são mulheres e o restante, homens. Também informou que a idade média da população é de 29 anos, enquanto no censo de 2010 era de 26 anos.

O INEGI disse que o estado do México, vizinho à capital, é a entidade federativa mais populosa do país, com quase 17 milhões de habitantes.

Segundo o censo, a população residente no México e nascida em outro país chega a 1,2 milhão de pessoas. Destes, 797.266 são americanos, 56.810 guatemaltecos e 52.948 de origem venezuelana.

Além disso, destacou que a taxa de analfabetismo diminuiu de 6,9% em 2010 a 4,7% em 2020, enquanto a disponibilidade de celulares nos lares mexicanos cresceu de 65,1% para 87,5% no mesmo período.

O presidente do México, Andrés López Obrador, 67, anunciou neste domingo (24) que está infectado com Covid-19 e tem sintomas leves.

"Lamento informá-los que estou infectado com Covid-19", escreveu López Obrador no Twitter. "Os sintomas são leves, mas já estou em tratamento médico. Como sempre, estou otimista."

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O presidente mexicano disse que nomeou a secretária do Interior do país, Olga Sánchez Cordero, para representá-lo nas conferências que faz diariamente durante as semanas.

"Estarei ciente dos assuntos públicos do Palácio Nacional", afirmou. "Por exemplo, amanhã atenderei a uma ligação com o presidente [da Rússia] Vladimir Putin porque, independentemente das relações de amizade, existe a possibilidade de que nos enviem a vacina Sputinik V."

O México registrou novas máximas diárias dos números relacionados à pandemia do coronavírus nesta quinta-feira (21). O país contabilizou 22.339 novos casos de Covid-19 e 1.803 mortes em decorrência da doença.

O recente surto de casos tem pressionado o sistema de saúde. A Cidade do México, epicentro da pandemia no país, tem 89% de ocupação nos hospitais. Em nível nacional, a taxa é de 61%.

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O México é o quarto país do mundo em número de mortes em decorrência do coronavírus, com 144.371, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. O país registrou 1.457.944 casos de Covid-19, de acordo com a instituição.

O México registrou nesta terça-feira (19) 1.584 mortes em decorrência da Covid-19, um recorde novo recorde diário. O país contabilizou 18.894 novos casos da doença.

Os números levaram o total de casos a 1.668.396 e as mortes a 142.832, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. O México é o quarto país com mais mortes pela Covid-19 no mundo, atrás dos Estados Unidos (401.553), Brasil (211.491) e Índia (152.718).

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Até agora, o país recebeu cerca de 750 mil doses da vacina desenvolvida pela Pfizer. É o suficiente para imunizar aproximadamente metade dos trabalhadores de saúde mexicanos que trabalham na linha de frente.

O México espera receber da Argentina, na madrugada de quarta-feira (20), o princípio ativo para elaborar a vacina desenvolvida pelo laboratório britânico AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford - informou o subsecretário da Saúde, Hugo López-Gatell.

"Esta quarta-feira teremos o prazer de receber o primeiro desses embarques a granel, é um granel para aproximadamente um milhão de doses", disse o funcionário em entrevista coletiva.

O número de doses é inferior ao reportado anteriormente pelo chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, em mensagem via Twitter.

Horas antes, Ebrard considerou "verídicas" as informações veiculadas por uma mídia argentina sobre o embarque do insumo para fabricar seis milhões de doses.

O órgão regulador mexicano de saúde, Cofepris, autorizou em 4 de janeiro o uso emergencial da vacina, que estaria disponível em março.

O princípio ativo da vacina AstraZeneca/Oxford é produzido na Argentina pelo centro de biotecnologia mAbxience e será estabilizado e embalado no México pelo laboratório Liomont.

López-Gatell explicou ainda que os dois laboratórios vão produzir entre Argentina e México cerca de 200 milhões de doses para atender a demanda da América Latina, número inferior aos 250 milhões informados semanas atrás pelo governo mexicano.

No início de dezembro, o México assinou um acordo de pré-compra com a AstraZeneca para adquirir 77,4 milhões de doses.

- Vacina da Pfizer atrasada -

Os preparativos para desenvolver a vacina AstraZeneca/Oxford ocorrem depois que o governo mexicano anunciou um corte no fornecimento da vacina Pfizer-BioNTech, que acordou, em resposta a um pedido da ONU, que os países ricos compartilhem as doses extras que compraram com as nações mais pobres.

López-Gatell explicou que o México receberá nesta terça-feira a metade de um embarque previsto de 439.725 doses e que as entregas previstas para 25 de janeiro, 2 e 9 de fevereiro - entre 440 mil e 550 mil doses - chegarão somente em 15 de fevereiro.

Ele antecipou, porém, que a reposição das doses pendentes poderá ser antecipada, a depender de uma negociação entre o diretor da Pfizer e o secretário da Fazenda, Arturo Herrera, que ocorrerá nesta terça-feira.

A demora na entrega da Pfizer pode prejudicar a aplicação da segunda dose da vacina para quem já recebeu a primeira, reconheceu López-Gatell. Ele ressaltou, porém, que estudos recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelecem que a segunda dose pode ser administrada entre 21 e 28 dias depois, sem prejuízo de seu efeito protetor.

O México também tem acordos de compra com o projeto sino-canadense CanSinoBio, por 35 milhões de doses, e faz parte do mecanismo internacional COVAX. Este último lhe permite comprar 51,6 milhões de vacinas adicionais.

Na semana passada, o governo também anunciou um plano para comprar 24 milhões de unidades da vacina russa Sputnik V, assim que o Cofepris autorizar seu uso emergencial.

Com 128 milhões de habitantes, o México é o quarto país com mais mortes no mundo, devido à pandemia, com 141.248 óbitos, embora ocupe o 18o lugar em vítimas fatais por 100.000 habitantes, de acordo com dados da AFP baseados em fontes oficiais.

Oito países das Américas registraram a variante do novo coronavírus detectada no Reino Unido em meados de dezembro, enquanto dois relataram ter identificado a mutação localizada na África do Sul também no mês passado, disse a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) na quarta-feira (13).

Até as 12h de Brasília desta quarta, 13 de janeiro, Brasil, Canadá, Chile, Equador, Jamaica, México, Peru e Estados Unidos relataram a variante britânica, enquanto Brasil e Canadá encontraram a da África do Sul em suas amostras de laboratório, disse Sylvain Aldighieri , gerente de incidentes para covid-19 na OPAS, a repórteres.

“Queremos encorajar os países a aumentarem seu nível de alerta”, disse Aldighieri, pedindo a “implementação estrita” das medidas de saúde pública recomendadas.

Na mesma coletiva de imprensa, a Diretora da OPAS, Carissa Etienne, destacou que até agora não há evidências de que essas variantes afetem os pacientes de maneira diferente, mas sugerem que o vírus pode se espalhar mais facilmente, colocando em risco a resposta dos sistemas de saúde.

“Manter o distanciamento social, usar máscaras faciais em público e lavar as mãos com frequência ainda são nossa melhor opção para ajudar a controlar o vírus neste momento, em todas as suas formas”, disse ele.

- 2021 será pior que 2020? -

A Opas, escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), informou que a região das Américas registrou um recorde de infecções na semana passada desde o primeiro caso identificado no continente há quase um ano.

"Só na última semana, 2,5 milhões de pessoas foram infectadas com covid-19 em nossa região, o maior número de casos semanais desde que o vírus chegou à nossa costa", disse ele.

“Praticamente todos os países das Américas estão experimentando uma aceleração na disseminação do vírus”, acrescentou.

A expansão é mais expressiva nos Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia no mundo, com picos também no Canadá e no México. Na América Central, as infecções aumentaram na Costa Rica e Belize, enquanto houve um rápido aumento de casos em muitas ilhas do Caribe.

Na América do Sul, onde o verão meridional causa mais viagens e reuniões, todos os países relataram mais casos, mesmo aqueles como Chile e Argentina em que as infecções diminuíram.

Etienne disse que a trajetória do vírus depende da capacidade coletiva de cumprir as medidas para contê-lo.

“Se relaxarmos, não se engane: 2021 será muito pior do que 2020”, alertou.

- Politizar "poderia custar vidas" -

Diante dos desafios colocados pelo novo coronavírus, e enquanto a região inicia suas campanhas de vacinação, a OPAS pediu aos governos que atuem de maneira transparente e com base científica para controlar a pandemia, alertando que colocar a política acima do interesse público "pode custar vidas".

“Politizar vacinas e outras medidas de controle não é apenas inútil, mas pode alimentar o vírus e custar vidas”, disse Etienne. "Esta pandemia nos ensinou repetidamente que a liderança determina a eficácia da resposta de um país."

A organização Human Rights Watch denunciou nesta quarta-feira que no Brasil, segundo país do mundo mais atingido pelo covid-19, o presidente Jair Bolsonaro tentou "sabotar" medidas sanitárias para conter a pandemia, divulgando "informações erradas" ou tentando "Impedir que os estados imponham regras de distanciamento social".

Embora otimista sobre a disponibilidade de vacinas contra covid-19, Etienne pediu acesso equitativo aos recursos, priorizando os mais vulneráveis e defendendo a solidariedade entre os países.

“Os próximos dois anos serão críticos, visto que a vacinação da maioria da população não será realizada da noite para o dia”, afirmou.

O vice-diretor da Opas, Jarbas Barbosa, disse que seis países americanos já começaram a distribuir vacinas a partir de acordos bilaterais com laboratórios produtores: Argentina, Canadá, Costa Rica, Chile, Estados Unidos e México.

Mas ele ressaltou que a imunização ainda não é massiva: os Estados Unidos, que lideram os esforços até agora, vacinaram 3% de sua população, disse ele, enquanto o resto dos países estão abaixo de 1%.

Os Estados Unidos manterão suas políticas rígidas para interromper o fluxo de migrantes sem documentos, independentemente da chegada do democrata Joe Biden à presidência, alertou a embaixada americana no México nesta segunda-feira (11).

“As políticas de imigração implementadas nos últimos anos ainda estão em vigor”, disse em mensagem Edgar Ramírez, funcionário do Departamento de Segurança Interna da embaixada dos Estados Unidos no México.

Essas políticas incluem "restrições de passagem de fronteira, expulsões imediatas devido à Covid-19 e protocolos de proteção ao migrante", acrescentou.

Ramírez acrescentou que seu governo está ciente de que existem “rumores” de que “as políticas de imigração (dos Estados Unidos) vão mudar em breve” e garantiu que “não há como isso acontecer tão cedo”.

Os Protocolos de Proteção ao Migrante dos Estados Unidos estabelecem que os requerentes de asilo que chegam através de sua fronteira sul devem esperar em território mexicano pela resolução de seus casos, acrescentou a mensagem.

Cerca de 400 cubanos que aguardam o processo de asilo no México bloquearam por cerca de 8 horas entre 29 e 30 de dezembro uma ponte fronteiriça de Ciudad Juárez, exigindo que dessem seguimento aos pedidos nos Estados Unidos.

Cruzar ilegalmente a fronteira entre o México e os Estados Unidos de mais de 3.000 km representa "uma jornada mortal", continuou o diplomata.

Só em 2020, a Patrulha de Fronteira "recuperou mais de 250 corpos ao longo da fronteira" e, em 2021, duas pessoas já morreram "quando contrabandistas (de migrantes) abandonaram dezenas de migrantes em uma tempestade de neve no Texas", advertiu Ramírez.

Os migrantes que estão em cidades mexicanas na fronteira com os Estados Unidos comemoraram a vitória de Biden no dia 7 de novembro com a ilusão de que o democrata moderará as políticas de imigração.

Biden e o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, dialogaram por telefone em 19 de dezembro. O presidente eleito destacou a necessidade de promover o desenvolvimento do sul do México e da América Central como forma de evitar a migração, segundo o presidente mexicano.

Arnold Schwarzenegger pode ganhar companhia na lista de atores que se tornaram governadores. Após o ator governar a Califórnia, nos Estados Unidos, de 2003 a 2011, agora é a vez de Carlos Villagrán, o Quico da série Chaves, concorrer a um cargo semelhante, porém no México.

De acordo com a edição mexicana da revista Forbes, Villagrán anunciou sua pré-candidatura a governador do estado de Querétaro durante coletiva de imprensa realizada no último domingo, dia 10:

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- Depois de 50 anos fazendo as pessoas rirem, me encontro em outra plataforma, o que é uma grande honra para mim - disse o ator durante o anúncio. Ele irá concorrer ao cargo pelo partido Querétaro Independiente, criado em 2017. O prazo para escolha dos candidatos, e para saber se Carlos Villagrán realmente será candidato, se encerra no dia 8 de fevereiro.

Por enquanto, o ator ainda não se pronunciou sobre o assunto nas suas redes sociais. Porém, seu último post no Instagram, onde aparece com seu filho, Gustavo, dá uma suposta dica na legenda:

Gustavo Esteban Villagran e Carlos Villagran: pai e filho querem esse 2021 com soluções.

No México, o relacionamento amoroso de uma mulher com o vizinho acabou após o marido dela pegar o casal em flagrante dentro de um túnel construído pelo próprio amante. O rapaz, que executa serviços de pedreiro, foi o responsável pela obra que facilitava o acesso à casa ao lado e o retorno breve para o lar em que vivia com a esposa.

De acordo com a imprensa local de Tijuana, no estado de Bajo California, a passagem secreta foi construída no porão da casa de Alberto, o pedreiro, e terminava na sala da casa em que Pamela vivia com o marido, Jorge. O casal de amantes só foi descoberto quando o marido dela chegou em casa e flagrou os dois, que procuravam abrigo atrás de um sofá. A parte posterior do móvel dava acesso ao túnel. Ainda segundo a mídia mexicana, no momento do flagra, o operário pedia para que o marido da amante não gritasse, para não acordar a vizinha, ou seja, a mulher com quem era casado.

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Sem a intenção de atender ao pedido do pedreiro, Jorge agrediu Alberto e só foi contido com a chegada da Polícia Municipal de Tijuana (Otay).

O compositor mexicano Armando Manzanero, ícone do bolero, faleceu aos 86 anos, nesta segunda-feira (28), no hospital onde se encontrava internado por Covid-19 em estado grave - anunciou o presidente Andrés Manuel López Obrador.

"É algo muito triste, Don Armando Manzanero, um grande compositor, do melhor do país, além de um homem sensível também no social. Lamento muito seu falecimento", disse o presidente, em sua habitual entrevista coletiva matinal.

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Depois de exibir um vídeo de Manzanero interpretando "Adoro", López Obrador antecipou o fim da coletiva, visivelmente emocionado.

O prolífico compositor faleceu de uma parada cardíaca na madrugada desta segunda, após ter sido internado por Covid-19, confirmou seu agente à AFP.

O artista foi internado em 17 de dezembro, após testar positivo para o novo coronavírus e apresentar tosse e baixa oxigenação. Seis dias depois, foi intubado para receber suporte de ventilação mecânica "com pleno consentimento", ainda conforme seus agentes.

A notícia do óbito foi inesperada. No domingo, sua assessoria de imprensa informou que o quadro de saúde do músico avançava favoravelmente e que os médicos se preparavam, inclusive, para desentubá-lo esta semana.

Recentemente, o bolerista foi homenageado, presencialmente, pelo governo de seu estado natal, Yucatán (leste), com a abertura de um museu dedicado a sua vida e obra.

Ao retornar para a Cidade do México, Manzanero começou a apresentar tosse, de acordo com sua esposa, Laura Elena Villa, citada pelo jornal El Universal.

Manzanero era um dos compositores mais emblemáticos da música mexicana contemporânea, criador de "Somos novios" e "Contigo aprendí", interpretados por ele e por vários artistas, como Luis Miguel e Alejandro Fernández.

Manzanero é amplamente conhecido na América Latina. Em 2014, tornou-se o primeiro mexicano a receber um Prêmio Grammy honorário por sua trajetória.

O México recebeu neste sábado (26) um segundo lote de 42.900 doses da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela associação farmacêutica Pfizer/BioNTech, segundo imagens transmitidas pela televisão no aeroporto da capital mexicana.

A carga chegou às 11h45 de Brasília em um avião procedente da Bélgica, que era esperado na pista por diretores do Instituto Mexicano do Seguro Social (IMSS), da chancelaria mexicana e da Marinha.

Do total de imunizantes, 34.125 doses chegarão à capital mexicana, e 8.775 irão para a cidade de Monterrey (Nuevo León, norte) para serem aplicados na próxima segunda-feira (28) em um segundo ciclo de inoculação para pessoal médico, informou a Secretaria de Saúde.

"No dia de hoje, damos continuidade a um marco na saúde pública", disse à imprensa Miriam Veras, diretora-geral do Centro Nacional para a Saúde da Infância e da Adolescência.

Um primeiro lote de 3.000 doses da vacina desenvolvida pelas empresas americana e alemã chegou ao México na quarta-feira passada e um dia depois o país iniciou sua campanha de imunização.

O México assumiu, assim, a dianteira na vacinação de seu pessoal sanitário juntamente com o Chile e a Costa Rica, que na quinta-feira também começaram seu plano de imunização com a mesma vacina.

Com esta segunda remessa, o México chega a 45.900 doses das 34,4 milhões de que as farmacêuticas se comprometeram a entregar até o segundo semestre de 2021 em acordos com o governo.

A primeira fase da vacinação será concentrada no pessoal médico encarregado do combate à covid-19, que deixou 2.330 trabalhadores sanitários falecidos entre médicos, enfermeiras, maqueiros e funcionários de limpeza.

Em três semanas será aplicada a segunda dose, como requer o tratamento da Pfizer/BioNTech.

"É estratégico proteger aos que nos protegeram e continuam protegendo durante todo este ano", disse Zoé Robledo, diretor do Instituto Mexicano do Seguro Social (IMSS), durante a recepção das vacinas.

A partir de fevereiro de 2021 e até 2022 será estendida à população em geral, segundo sua idade e nível de risco.

A pandemia deixou 121.837 mortos e 1.372.243 contagiados no México, com 129 milhões de habitantes, segundo cifras oficiais divulgadas nesta sexta.

O país assinou convênios de 1,659 bilhão de dólares com diferentes laboratórios para comprar até 200 milhões de doses que permitirão imunizar, de graça, até 116 milhões de mexicanos entre 2020 e 2021, segundo a secretaria de Fazenda.

O México e o Chile começarão a vacinar a população contra a Covid-19 hoje após a chegada aos países das primeiras remessas da vacina desenvolvida pela parceria Pfizer/BioNTech.

No Chile, o anúncio do início da campanha foi feito ontem pelo presidente Sebastián Piñera. "Queremos dar boas notícias a todos nossos compatriotas, pois esta manhã, às 5 horas, saiu da Bélgica o avião que traz as primeiras 10 mil doses", disse.

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Segundo Piñera, a expectativa é que a segunda remessa da vacina, que será gratuita e voluntária para todos os chilenos, chegue na próxima semana - o governo espera receber nesse período mais 10 milhões de doses das parceiras americana e alemã.

No total, afirmou o presidente, está assegurada a distribuição de mais de 30 milhões de doses do imunizante - o país também tem um acordo com a chinesa Sinovac.

O Chile já registrou 590.914 casos de contágio, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, dos EUA. A covid-19 já matou 16.228 chilenos.

No México, o chanceler Marcelo Ebrard afirmou que o país deve receber da Bélgica 1,4 milhão de doses, das 34,4 milhões que as farmacêuticas prometeram entregar em um acordo já firmado com o governo.

O México, que possui 128 milhões de habitantes, registra 119.495 mortes e 1,33 milhão de infecções pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais. O país ocupa o quarto lugar com mais mortes em números absolutos no mundo - depois de Estados Unidos, Brasil e Índia - e o 15.º em óbitos por 100 mil habitantes.

O México também tem acordos preliminares de compra com o projeto sino-canadense CanSinoBio para 35 milhões de doses, e com a britânica AstraZeneca, para 77,4 milhões de doses, além de fazer parte do mecanismo internacional Covax, que permite comprar 51,6 milhões de vacinas adicionais. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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