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A ministra do Turismo indicada por Lula (PT) acumula uma série de acusações envolvendo irregularidades eleitorais, nepotismo, envolvimento com milicianos e uma assessora na folha de pagamento secreta da Fundação Ceperj. Daniela Carneiro, conhecida como Daniela do Waguinho (União Brasil), votou em Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e mostrou alinhamento com a ideologia bolsonarista em seu mandato na Câmara. 

Formada em Pedagogia, Daniela Carneiro atuou na Secretaria de Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro e foi nomeada em 2017 para a Secretaria de Assistência e Cidadania de Belford Roxo. Na ocasião, o prefeito do município já era Wagner Carneiro, o Waguinho, seu marido e responsável pelo apadrinhamento político que batizou suas candidaturas. O Ministério Público do Rio (MPRJ) chegou a ajuizar uma reclamação a nomeação feita pelo marido. 

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Nas eleições de 2018, Daniela fez campanha ao lado do miliciano Juracy Alves Prudêncio, o "Jura". Na época, ele cumpria regime semiaberto, mas conseguiu autorização da Justiça para sair da prisão e foi nomeado Diretor do Departamento de Ordem Urbana na Prefeitura comandada por Waguinho. 

Após a Prefeitura de Belford Roxo ser alvo de uma operação do MPRJ que resultou no afastamento de Waguinho por 40 dias, a então secretária se elegeu como a deputada federal mais votada do estado em 2022. Mais da metade dos votos foram do município comandado pelo marido. Seus opositores chegaram acusar Waguinho de dificultar a realização de comícios. 

Depois de eleita, ela foi condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral a pagar uma multa por propaganda irregular e derramamento de santinhos no dia da votação, próximo a zonas eleitorais. Daniela Carneiro também se envolveu no escândalo da lista de funcionários fantasmas da Fundação Ceperj. Uma das suas assessoras teria sido contratada pelo centro no mesmo mês que começou a receber na Câmara dos Deputados. O Globo publicou uma matéria sobre o caso de dupla remuneração e, no mesmo dia, a deputada exonerou a funcionária do seu gabinete. 

Um dos ex-assessores mais próximos ao ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), foi encontrado morto nesta quarta-feira (6), em Aimorés, Minas Gerais. Haissander Souza de Paula tinha 33 anos e foi um dos envolvidos no escândalo das candidaturas laranjas que derrubou o ministro.

Marcelo deixou a pasta após ser indiciado pela Polícia Federal no esquema de candidaturas de fachada do PSL para desviar recursos públicos do fundo eleitoral. No esquema, após destinar o dinheiro às campanhas fantasmas, os candidatos tinham que devolver parte da verba para uma empresa ligada a outro assessor.

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Até o momento, o ex-ministro e atual deputado não se pronunciou sobre a morte do ex-assessor.

Mãe relata 'alucinações' de Haissander

A mãe relatou às autoridades que o filho "estava tendo alucinações, era hipertenso e ultimamente estava se automedicando com remédios para dormir".

Ela conta que Haissander passou mal na tarde da quarta (5), queixando-se de dores no braço e sofrendo novas alucinações. Ele foi encaminhado ao hospital e liberado à noite. Na manhã seguinte, seu corpo foi encontrado sem marcas de violência em um colchão.

Últimos atos

No sábado (1º), Haissander Souza de Paula foi detido por extorsão na BR-116, em Governador Valares. Ele teria furtado o celular de um homem que cochilava em um carro e marcado encontro para a devolução com a entrega condicionada à recompensa de R$ 600.

O ex-assessor chegou armado ao local marcado e disse que era delegado federal. A vítima estava acompanhada de um amigo, que desconfiou e chamou a Polícia Militar. O carro de Haissander foi abordado e foi verificado que a arma se tratava de um simulacro. 

O ministro do Turismo, Gilson Machado, reforçou nesta quarta-feira (30) o apoio ao presidente Jair Bolsonaro. "Sou soldado do presidente Bolsonaro, não estou pensando em eleição de 2022", afirmou em entrevista à CNN Brasil. Segundo ele, seu objetivo atual é recuperar o setor do turismo dos impactos negativos da pandemia de Covid-19.

"É o setor que mais tem potencial de crescimento", avaliou Machado. "Estou focado no turismo, essa é a minha missão". O ministro classificou que o turismo nacional ainda é "travado", em especial pelo alto valor das passagens aéreas. No entanto, para ele, diante dos novos incentivos ao setor e retomada da economia, "o turismo vai ser tão importante para a matriz econômica do Brasil quanto o agronegócio".

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Ainda na avaliação do ministro, o turismo de sustentabilidade é a "solução" para o desenvolvimento da região da Amazônia. "A gente tem que dar valor ao nosso país", disse, e acrescentou que "o mundo todo luta contra o Brasil".

Questionado sobre a realização da Copa América no País, Machado avaliou que qualquer evento que divulgue o Brasil para o exterior "é benéfico".

O Ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, 'atribuiu' o cancelamento do Carnaval deste ano à 'justiça divina'. Em sua conta no Twitter, ele compartilhou uma foto do desfile da escola de samba Gaviões da Fiel, no qual aparece um homem fantasiado de demônio arrastando o personagem Jesus. A postagem tenta associar a pandemia do novo coronavírus ao um suposto ato de 'blasfemia'.

"Dá para entender quem manda? Ou tenho que desenhar? Não sou contra o Carnaval, sou músico. Sou contra tripudiar e blasfemar o nosso pai", disse o ministro. A imagem mostra que o desfile aconteceu em 2020, no entanto, a agremiação trouxe a peça no Carnaval de 2019. 

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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio cumpre agenda, nesta quarta-feira (19), no Sítio Histórico de Olinda, na Região Metropolitana do Recife. 

De acordo com a Prefeitura de Olinda, na cidade, o ministro e sua comitiva farão um passeio, acompanhados de representantes da Prefeitura de Olinda, para conhecer a Catedral da Sé, O Museu dos Bonecos Gigantes, a Ruína do Senado e o Palácio dos Governadores (sede do Governo Municipal). A visita ocorre um dia antes da abertura oficial do Carnaval de Olinda.

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Até o momento a agenda não foi anunciada pelo Ministério do Turismo. No site do Ministério consta que Marcelo Álvaro não cumprirá compromissos oficiais nesta quarta.  

 

Apesar das declarações controversas e das críticas de ambientalistas em meio à crise do desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, vai permanecer no Novo, se assim desejar. As principais lideranças da legenda defenderam o titular da pasta e disseram que ele cumpre com as obrigações dos filiados.

"O que a gente pode exigir dos filiados é que eles sejam ficha limpa e que paguem a contribuição, que são R$ 30 por mês. Mas a nossa ingerência sobre a atuação dos filiados é limitada, temos 48 mil membros", disse ao Estado o presidente do Novo, João Amoedo, durante o 5.º encontro nacional da legenda, ontem, em São Paulo. Salles não participou do evento. Segundo Amoedo, a pauta do meio ambiente gerenciada pelo ministro não é necessariamente a pauta do Novo, mas a do governo Bolsonaro. "A pasta dele do Meio Ambiente não tem nenhuma ingerência (nossa), a gente sabe das coisas pelo jornal."

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Salles não foi uma indicação do partido para assumir o Ministério. Depois que ele já estava à frente da pasta, o diretório nacional do Novo emitiu resolução determinando a suspensão de filiados que ocupem cargos públicos sem que tenham sido apontados pela legenda. A regra, porém, não tem efeito retroativo e, portanto, não se aplica a Salles. Atualmente, o ministro não participa de atividades partidárias e não tem cargo no partido.

Em agosto, em meio à crise das queimadas na Amazônia, alguns membros do Novo protocolaram um pedido para que Salles tivesse a filiação suspensa.

Alguns dos correligionários de Salles ouvidos pelo Estado tecem críticas sobre as declarações explosivas do ministro, mas não sobre a sua atuação.

"A pauta ambiental que ele tem tocado tem muito a ver com os valores do Novo", disse o deputado federal gaúcho Marcel van Hattem, líder da bancada na Câmara. "A abertura para a iniciativa privada, por exemplo, de parques nacionais é importantíssima e no Rio Grande do Sul nós temos alguns que estão abandonados pelo poder público."

Perguntado sobre as falas controversas, o deputado fez uma ressalva à atuação de Salles: "Acredito que essa retórica, tanto dos ecoxiitas, como são conhecidos, como muitas vezes do próprio ministro, que de fato acaba extrapolando, não contribui para um ambiente de discussão com base em fatos".

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, disse que não é apto a avaliar a atuação do ministro à frente da pasta. "Estou tão ocupado apagando incêndios em Minas que eu não posso dizer. Tive todo o apoio dele por ocasião da tragédia de Brumadinho", afirmou. "Essa questão do petróleo eu não tenho tido condições de acompanhar", acrescentou, sobre as ações de monitoramento e retirada do óleo encontrado nas praias do Nordeste.

Zema defendeu a condução da questão ambiental "com racionalidade e sem extremismos e emoções". "Precisamos basear tudo em estudos científicos, porque achismo é o que mais se tem", concluiu.

Paulo Ganime (RJ) e Tiago Mitraud (MG) também dizem não ver motivos para punição, mas creem que as declarações polêmicas deveriam ser evitadas. Vinicius Poit (SP) se limitou a lembrar do post que publicou no início da crise das queimadas. Lá, ele disse que a pressão popular sobre Salles era importante, mas que não iria tratar do tema "como bode expiatório só pra fazer oposição".

A defesa mais contundente do ministro ficou a cargo de Adriana Ventura (SP): "Quanto a ser muito explosivo, ele realmente tem muita personalidade. É uma pessoa que fala as coisas diretamente e tem pessoas que não aceitam isso bem". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), cumpre agenda em Pernambuco nesta sexta-feira (25). O auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PSL) vem ao Estado para avaliar os pontos atingidos pelas manchas de óleo que atingiram, até hoje, 10 cidades pernambucanas.

Pela manhã, às 9h, o ministro chega ao Recife e segue, de helicóptero, até o município de Ipojuca, realizando antes um sobrevoo pelos litorais Norte e Sul do Estado. Por volta das 10h, Marcelo Álvaro Antônio pousa no heliporto do hotel Nanai Resort e segue de micro-ônibus até Porto de Galinhas, onde visita as piscinas naturais. 
Em seguida, o ministro do Turismo retorna para hotel, onde se reúne com representantes do segmento pernambucano. Às 14h30, ele, juntamente com a Marinha, Ibama e outros representantes do governo pernambucano, concede entrevista coletiva sobre o desastre ambiental na Capitania dos Portos, em Recife. 

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Na última quarta-feira (23), Marcelo Álvaro Antônio recebeu parlamentares e o secretário de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, em Brasília para tratar do assunto. A expectativa é de que haja o anúncio de repasse de verbas para o setor, uma vez que diversas praias atingidas são cartões postais do Estado.

O ministro é o quarto que desembarca em terras pernambucanas esta semana. Na terça-feira (22), os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles; da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; e do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, vieram ver de perto o impacto do vazamento de óleo que atinge as praias estaduais. O Governo de Pernambuco tem reclamado da morosidade federal em ações de combate a proliferação das manchas.

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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, deve prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) sobre as denúncias de candidaturas-laranja no PSL. Ele depõe na terça-feira (22) na condição de convocado, depois de faltar a uma primeira reunião para qual havia sido convidado. O autor do requerimento é o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Marcelo Álvaro Antônio é presidente licenciado do PSL em Minas Gerais. Segundo Randolfe, o ministro deve explicações sobre o caso conhecido como “Laranjal do PSL”, investigado pela Polícia Federal. Em junho, foram presos Mateus Von Rondon, assessor do ministro; Haissander Souza de Paula, ex-assessor; e Roberto Silva Soares, ex-assessor e primeiro-secretário do diretório do PSL em Minas Gerais. Segundo a Polícia Federal, Roberto Silva Soares é suspeito de negociar a devolução de dinheiro recebido por candidatas do partido.

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No requerimento, Randolfe esclarece que sete candidatas de Pernambuco e Minas Gerais receberam recursos do PLS, mas obtiveram poucos votos nas últimas eleições. Para o senador, isso "é um forte indicativo de que foram candidaturas laranjas". Ou seja: concorreram apenas para cumprir a lei que destina 30% do dinheiro dos partidos para a participação feminina.

Uma das candidatas é Cleuzenir Barbosa, que concorreu ao cargo de deputada estadual por Minas Gerais. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ela afirmou que o PSL promoveu um esquema de lavagem de dinheiro e que o atual ministro do Turismo sabia da operação. Em março, Marcelo Álvaro Antônio já havia sido convidado a participar de audiência pública na CTFC, mas não compareceu. “É importante que o ministro coloque às claras o obscurantismo que ronda as eleições do PSL, esclarecendo à República sobre o que tomou parte neste processo eleitoral, dando a sua versão dos fatos”, afirma Randolfe.

Denúncia do MPMG

No início de outubro, o Ministério Público de Minas Gerais indiciou o ministro e mais dez pessoas pelo caso das candidaturas-laranja nas eleições de 2018. A PF afirma que o então presidente do PSL em Minas Gerais tinha controle sobre o repasse de recursos do fundo partidário. Ele foi indiciado por suspeita de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa. Em nota enviada à imprensa, o Ministério do Turismo afirmou que a inocência de Álvaro Antônio será comprovada durante a investigação.

O audiência pública será realizada no plenário 2 da Ala Senador Nilo Coelho, do Anexo II, e terá caráter interativo, com a possibilidade de participação popular. Dúvidas, críticas e sugestões poderão ser enviadas por meio do portal e-Cidadania ou pelo telefone do Alô Senado (0800 612211).

De Isabela Graton, sob supervisão de Paola Lima

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe:

http://bit.ly/audienciainterativa

Portal e-Cidadania:

senado.leg.br/ecidadania

Alô Senado (0800 612211)

*Da Agência Senado

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) reagiu a uma denúncia feita em reportagem do jornal Folha de São Paulo apontando que a campanha dele e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que concorreu à Câmara dos Deputados em 2018, teriam sido beneficiadas com o esquema de candidaturas laranjas do PSL de Minas Gerais. 

A informação foi publicada nesse domingo (6). De acordo com a reportagem, um depoimento do ex-assessor parlamentar de Álvaro Antonio, Haissander Souza de Paula, dado à Polícia Federal (PF) e uma planilha apreendida em uma gráfica sugerem o suposto desvio. Haissander, que ficou preso por cinco dias, disse à PF que "acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro".

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Já sobre a planilha, o jornal observa que uma nomeada como "MarceloAlvaro.xlsx", há referência ao fornecimento de material eleitoral para a campanha de Bolsonaro com a expressão "out", o que significa, segundo os investigadores, pagamento "por fora".

O presidente negou as acusações e disse que a Folha de São Paulo “avançou a todos os limites, transformou-se num panfleto ordinário às causas dos canalhas” e “com mentiras, já habituais, conseguiram descer às profundezas do esgoto”.

“Não usei dinheiro do fundo partidário. Foram R$ 1,7 bi distribuídos aos partidos. Arrecadei na internet R$ 4 milhões e usei apenas a metade. Tentei doar a sobra de R$ 2 milhões para a Santa Casa de Juiz de Fora, mas a legislação não permitiu”, explicou em publicação nas redes sociais. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, também usou o Twitter para defender o presidente. “O presidente Jair Bolsonaro fez a campanha presidencial mais barata da história. Manchete da Folha de São Paulo de hoje não reflete a realidade. Nem o delegado, nem o Ministério Público, que atuam com independência, viram algo contra o presidente neste inquérito de Minas. Estes são os fatos”, escreveu.

Ainda de acordo com a Folha, a PF sugeriu a abertura de uma segunda investigação sobre as candidatas laranjas do PSL, agora especificamente sobre as contas de campanha do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. O auxiliar do presidente foi indiciado, na semana passada, sob a suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu manter o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, no cargo. Marcelo foi indiciado pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (4), sob a suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa. 

“O presidente da República aguardará o desenrolar do processo. O ministro permanece no cargo”, disse o porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, ao site G1. 

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O indiciamento foi no caso do suposto esquema de candidaturas laranjas do PSL, mesmo partido do presidente, em Minas Gerais. O ministro é apontado como o líder do esquema que desviou recursos públicos. Cabe agora ao Ministério Público decidir se acata ou não o indiciamento e, caso sim, oferecer a denúncia à Justiça. 

As candidaturas laranjas no PSL em Minas Gerais foram reveladas por uma matéria do jornal Folha de São Paulo, de fevereiro deste ano. De acordo com a reportagem, a direção nacional do partido repassou R$ 279 mil para quatro candidatas do Estado, a pedido de Marcelo Álvaro Antônio. 

Contudo, mesmo estando entre as 20 que mais receberam recursos do partidos, elas juntas conquistaram pouco mais de 2 mil votos. As quatro já foram indiciadas pela Polícia Federal. O ministro já chegou a negar qualquer irregularidade.

A Polícia Federal indiciou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por envolvimento em um suposto esquema de candidaturas laranjas do PSL de Minas Gerais. O auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é apontado no relatório da PF apresentado ao Ministério Público como o líder do esquema. 

Marcelo Álvaro Antônio foi indiciado sob a suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa. 

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O relatório da PF foi entregue nesta sexta-feira (4) e agora cabe ao MP decidir se oferece ao não a denúncia à Justiça. O ministro do Turismo ainda não se pronunciou sobre o assunto. 

A denúncia do esquema de candidaturas laranjas em Minas Gerais no PSL foi feita em uma matéria do jornal Folha de São Paulo, em fevereiro deste ano. De acordo com a reportagem, a direção nacional do PSL, após indicação da direção do partido em Minas - presidido na época pelo ministro - repassou R$ 279 mil para quatro candidaturas de mulheres no Estado. 

Contudo, mesmo estando entre as 20 que mais receberam recursos do partidos, elas juntas conquistaram pouco mais de 2 mil votos. As quatro já foram indiciadas pela Polícia Federal. O ministro já chegou a negar qualquer irregularidade. 

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados de busca e apreensão, nesta segunda-feira (29), em Minas Gerais como parte da investigação do inquérito que apura um suposto esquema de candidaturas-laranjas do PSL nas eleições de 2018. A sede do partido em Belo Horizonte é alvo dos agentes federais.

As investigações apontam que o ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro (PSL), Marcelo Álvaro Antônio, seria o líder desse esquema. Ele é presidente do PSL no Estado. Apesar disso, há informações de que ele não é alvo direto das ações desta segunda. A PF cumpre sete mandados.

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A Justiça de Minas Gerais investiga, desde fevereiro, as eventuais irregularidades no repasse das verbas do Fundo Especial de Financiamento de Campanha pelo PSL para ao menos quatro candidatas. Elas receberam um montante expressivo para bancar suas candidaturas, mas votações pouco expressivas.

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Após afirmar que o PSL está cada vez mais parecido com o PT e exigir a demissão do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por ameaçar uma deputada federal, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL) disse estar recebendo conselhos para se limitar as atividades de parlamentar em São Paulo e expôr sua opinião sobre outros assuntos da conjuntura nacional.

Em publicação no Twitter, Janaína disse que recebia “os conselhos” com humildade, mas garantiu que seguirá trabalhando. “Só gostaria de lembrar duas coisinhas: 1- Se eu tivesse ficado no meu devido lugar, quando ainda nem era ‘apenas uma deputada estadual’, o PT estaria no poder. 2- Os aplausos reiterados levaram Lula à prisão!”, argumentou.

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“Então, sob as costumeiras pedradas, seguirei trabalhando (como sempre trabalhei) pelos netos de todos! E não faço isso por ser uma deputada estadual, faço isso por ser uma cidadã brasileira! Cidadã é o maior título que uma pessoa pode ter. Pensem nisso!”, acrescentou.

A agora deputada estadual pelo PSL ficou conhecida no país por ter sido uma das autoras do pedido que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ela, inclusive, foi a parlamentar mais votada do país em outubro de 2018.

Janaína disse que as mensagens “apontando que deveria limitar” ao seu “devido lugar” e destacando que ela é “apenas uma Deputada Estadual” iniciaram no último sábado (13). O dia que nas redes sociais ela expôs as contestações partidárias e ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi exonerado do cargo pelo presidente Jair Bolsonaro. O decreto com o desligamento do ministro foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (6) com data da véspera. Antônio, cujo nome de batismo é Marcelo Henrique Teixeira Dias, foi reeleito deputado federal pelo PSL de Minas Gerais no ano passado, com a maior votação do Estado: 230.008 votos.

O decreto não traz justificativas para a medida, e a gestão Bolsonaro não deu detalhes sobre a exoneração do ministro. Antônio está sob pressão desde segunda-feira (4), quando uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que ele supostamente participou de um esquema de lançamento de candidatas laranja com o objetivo de desviar recursos eleitorais do Fundo Partidário e beneficiar empresas relacionadas ao seu gabinete.

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No dia 1º, Bolsonaro exonerou temporariamente três ministros que possuem mandato na Câmara para que votassem na eleição à presidência da Casa: Onyx Lorenzoni (DEM-RS), da Casa Civil, Tereza Cristina (DEM-MS), da Agricultura, e Osmar Terra (MDB-RS), da Cidadania. Imediatamente após a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao comando da Câmara, os ministros foram reconduzidos a seus cargos. O ministro do Turismo, no entanto, não foi envolvido na operação.

Em sua conta no Twitter, Antônio afirmou, na segunda-feira, que foi "alvo de uma matéria que deturpa os fatos e traz denúncias vazias". "Reforço que a distribuição do Fundo Partidário do PSL cumpriu rigorosamente o que determina a lei. Todas as contratações da minha campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral", acrescentou.

Após ser citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu hoje (16) demissão do cargo. A informação foi confirmada pela Assessoria de Imprensa da Presidência da República.

O ex-presidente da Câmara Henrique Alves teria recebido, segundo Machado, R$ 1,55 milhão em doações eleitorais com recursos ilícitos.

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Ele é o terceiro ministro, após pouco mais de um mês do governo interino de Michel Temer, depois de denúncias relacionadas à Operação Lava Jato. Romero Jucá, que foi ministro do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, Fiscalização e Controle, saíram dos cargos após divulgação de trechos da delação de Machado, em áudio, em que eles criticavam a operação.

Alves enviou uma carta com o pedido de demissão a Temer, mas o teor não foi divulgado. Na noite de ontem (15), o ministro esteve no Palácio do Planalto reunido com o presidente interino.

O sigilo dos depoimentos de Sérgio Machado à força-tarefa da Operação Lava Jato foi retirado pelo ministro do Supremo Tribunal Federall (STF) Teori Zavascki, relator dos inquéritos da operação na Corte. Machado citou o presidente interino Michel Temer e mais de 20 políticos, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Romero Jucá (PMDB-RR), além do ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT) e do ex-presidente José Sarney (PDMB-AP). Os políticos negaram as acusações.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), recebeu recursos desviados da Petrobras em troca de favores com a empreiteira OAS. A informação é do jornal Folha de São Paulo. No despacho encaminhado ao STF, o jornal afirma que Janot pontuou também a participação do presidente da Câmara dos Deputados afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nas negociações com o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro.

De acordo com o periódico, a propina teria sido utilizada para abastecer a campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. Baseada nessas informações, a Procuradora pediu a abertura de inquérito para investigar os três, documento foi encaminhado ao STF no fim de abril. O ministro e Eduardo Cunha atuaram no Congresso Nacional para beneficiar empreiteiras.

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"Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que tidos políticos realizavam em benefício da OAS", escreveu Janot. "Tais montantes [ou, ao menos, parte deles], por outro lado, adviriam do esquema criminoso montado na Petrobras e que é o objeto do caso Lava Jato", completou.

Janot pontua ainda que Cunha recebeu valores indevidos em forma de doações oficiais e o mesmo teria ocorrido com Henrique Eduardo Alves. Na prestação de contas de Alves, há o registro do recebimento de R$ 650 mil da OAS.

O pedido de inquérito também cita nomes de outros ministros, como Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Moreira Franco, secretário-executivo de Programa de Parcerias de Investimento.

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