Tópicos | Mudança de Partido

Com o fim da janela partidária, na última sexta-feira (1º), o PL se tornou a maior bancada da Câmara, com 73 deputados no momento. É mais do que o dobro do que o partido tinha na época da posse, quando contava com 33 deputados. 

A janela partidária permite que deputados federais e estaduais mudem de partido sem correr o risco de perder o mandato. Mesmo com o fim do prazo, os números ainda podem mudar, já que filiações registradas no sistema do Tribunal Superior Eleitoral até sexta-feira podem ser comunicadas posteriormente à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados.

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Grande parte dos novos deputados do PL veio do União Brasil, partido criado com a fusão do PSL e DEM. Antes da janela partidária, o União contava com 81 deputados, mas agora está com 47, atrás do PT (com 56) e PP (50). Outros partidos que cresceram foram o Republicanos, atualmente com 45 deputados, e o PSD, com 43.

Desde o início da legislatura até o momento, 123 deputados trocaram de partido. O número é menor em comparação com a legislatura passada, quando 154 deputados mudaram de sigla no mesmo intervalo de tempo (entre 1º de fevereiro de 2015 e 1º de abril de 2018). Veja neste link quem mudou de partido.

*Da Agência Câmara de Notícias

O senador Otto Alencar (PSD-BA) anunciou, nesta terça-feira (18), em Plenário, que o senador Antonio Anastasia, representante de Minas Gerais, passou a compor a bancada do PSD no Senado.

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Otto destacou a experiência e a capacidade profissional, administrativa e política de Anastasia, lembrando que ele colaborou com a constituinte mineira, em 1989; foi secretário-executivo do antigo Ministério do Trabalho e Ministério da Justiça; além de ter sido governador de Minas Gerais, chegando ao Senado em 2015, depois de conquistar mais de cinco milhões de votos nas eleições de 2014.

“Quero parabenizar vossa excelência por essa carreira promissora. Ao longo dela, traçou um caminho de respeito, de competência, de honra e de dignidade. Eu tenho uma grande admiração por vossa excelência, senador Anastasia, pelo o que o senhor representa e representou para Minas e para o Brasil. Eu digo sempre que é um político de nível nacional que poderia ocupar qualquer cargo e traria grandes contribuições para o nosso país”, ressaltou Otto Alencar.

Antes de compor a bancada do PSD no Senado, Antonio Anastasia era filiado ao PSDB.

 

*Da Agência Senado

 

 

O deputado estadual Álvaro Porto anunciou sua desfiliação do PSD e retorno ao PTB. O comunicado foi feito durante a reunião plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco dessa terça-feira (27). A mudança já era esperada, uma vez que mesmo fazendo parte de uma legenda da base governista de Paulo Câmara (PSB), o parlamentar não poupava críticas à gestão estadual. 

No PTB, Porto volta oficialmente a integrar a bancada de oposição. Durante o discurso, o deputado indicou que a volta à sigla pela qual se elegeu, em 2014, foi provocada pelo não cumprimento – por parte do Governo – de ações, projetos e obras no Agreste Meridional que motivaram seu ingresso no PSD em 2016. 

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Ao agradecer ao presidente do PSD em Pernambuco, deputado federal André de Paula, ele enfatizou que, mesmo na base do Governo, contou com autonomia para agir com independência, apontando falhas e limites da gestão e fazendo denúncias e cobranças.

“Encerramos um ciclo da nossa vida pública e iniciamos outro, tendo pela frente a perspectiva de mudanças e novos tempos para Pernambuco”, expressou.

Deputados federais, estaduais e vereadores têm até esta sexta-feira (18) para mudarem de partido sem sofrer punições. Isto porque o prazo de 30 dias, previsto pela chamada de janela partidária, encerra hoje. Desde 18 de março, iniciou em Pernambuco uma série de desembarques e ingressos em novos partidos. Alguns, inclusive, como estratégias para as eleições municipais que acontecem em outubro. 

Neste viés se enquadraram os deputados estaduais Raquel Lyra, Claudiano Martins, André Ferreira, Joel da Harpa e Silvio Costa Filho. Raquel deixou o PSB por falta de apoio a sua candidatura para o comando de Caruaru, no Agreste - o seu pai, ex-governador João Lyra Neto também deixou seguiu o mesmo caminho; já Claudiano optou por deixar o PSDB e ampliar a base do PP também na região, nos bastidores há a expectativa de que o neoprogressista seja candidato a prefeito de Garanhuns. 

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Também nos mesmos moldes, Silvio Costa Filho trocou o PTB pelo PRB, abrindo a prerrogativa para a legenda petebista possa apoiar o PT nas eleições deste ano no Recife; ainda para integrar o pleito na capital pernambucana, André Ferreira ingressou no PSC e abriu mão do PMDB. Já Joel da Harpa deixou o PROS para ingressar no PTN e disputar o comando da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Mudaram ainda de legenda os deputados estaduais Romário Dias, que deixou o PTB e ingressou no PSD; João Eudes, migrando do PRP para o PDT; Álvaro Porto trocando o PTB pelo PSD e Alberto Feitosa que deixou o PR e passou a integrar o Solidariedade. 

Na Câmara Federal, alguns parlamentares que compõem a bancada pernambucana aproveitaram o período. Os deputados federais Ricardo Teobaldo trocou o PTB pelo PTN e Pastor Eurico o PSB pelo PHS. 

Um fato curioso é que um político só, o deputado federal Adalberto Cavalcanti, mudou três vezes de legenda, terminando na sua de origem: o PTB. Ele deixou a sigla petebista para ingressar no PMB, mas antes de assinar a ficha de filiação optou por aceitar o convite do deputado federal Silvio Costa para presidir o PTdoB no estado. Nessa quinta (17) ele decidiu voltar atrás e retornou para o PTB, enquanto havia tempo. 

Já na Câmara do Recife a brecha na legislação também foi bastante aproveitada. A vereadora Marília Arraes aproveitou a oportunidade para finalmente se desfiliar do PSB e ingressar no PT; Henrique Leite (ex-PT), Marcos Menezes (ex-DEM) e Jadeval Lima ingressaram no PDT; além de Erivaldo da Silva que havia anunciado que deixaria o PTC para comandar o PTdoB, mas se filiou ao PSD. 

A regra da janela partidária valia apenas para aqueles que foram eleitos para cargos proporcionais. Os que ocupam cargos majoritários, no caso, senadores, governadores, prefeitos e presidente da República não foram afetados porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a fidelidade partidária não pode ser aplicada a eles.

De malas prontas para se juntar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), a senadora Marta Suplicy, ainda ligada ao PT de São Paulo, deverá manter uma postura independente dentro da legenda pessebista. A linha de atuação da parlamentar e a migração para o PSB foram comentadas nesta segunda-feira (23) pelo governador Paulo Câmara (PSB), após abertura do 2º Congresso Municipalista de Pernambucano, no Centro de Convenções, em Olinda.

O governador elogiou a senadora e relembrou a experiência política dela, ao longo de seus 70 anos de vida. “É um bom quadro. É um quadro que já foi uma prefeita, foi ministra é uma atual senadora e é uma pessoa que tem serviços prestados”, elogiou. 

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Paulo Câmara frisou também a aceitação de Suplicy em relação às normas do partido, comentou sua insatisfação com a atual gestão do País e revelou como será sua atuação política. “Que está entrando no partido com consonância com as diretrizes do partido, que confia na nossa forma de pensar e agir, e está insatisfeita com a atual condução dos destinos do país. E como o PSB, quer manter uma linha independente, contribuindo para o Brasil naquilo que for importante para o Brasil, e ao mesmo tempo, tendo uma posição crítica em relação a acordos que não estão indo bem”, divulgou o governador.

Marta Suplicy confirmou sua saída do Partido dos Trabalhadores (PT) na última sexta-feira (20), durante festa de aniversário de seus 70 anos. 

*Com informações de Giselly Santos

Aos 30 anos de idade e sete de vida política, a graduada em direito e vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), concedeu entrevista exclusiva a equipe do Portal LeiaJá e analisou o cenário da política local. A dissidente do PSB fez fortes críticas à gestão pessebista no Recife e em Pernambuco e demonstrou interesse político nas eleições 2016.

Com uma postura mais dura e discordante da atuação do PSB desde as eleições de 2014, quando retirou sua pré-candidatura a deputada e anunciou apoio à chapa encabeçada pelo ex-senador Armando Monteiro (PTB), Marília Arraes, prima do–ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos e neta de Miguel Arraes, está grávida de sete meses de seu primeiro filho com o também vereador Felipe Francismar (PSB). A parlamentar contou ao portal a pretensão de saída do PSB e as pretensões políticas para 2016, inclusive, se colocando à disposição para uma possível vaga a um cargo majoritário. Cofira a entrevista:

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LeiaJá -  O que mudou da Marília Arraes deste a decisão de criticar o PSB até agora?

Marília Arraes - Bem, na verdade, a mudança foi antes da decisão da gente se posicionar e vários fatores contribuíram para esta mudança. Desde então, a gente vem tomando uma atitude coerente da decisão que tomamos daquela época. Uma atitude critica. Uma mudança deste aquela época para cá. O que mudou na verdade foi antes disso e o que contribui foi exatamente o tempo que passei participando da gestão, e quando eu saí eu passei por um período de reflexão e vi que não tinha condições de continuar com aquele modelo de gestão que o partido prega. Então, não era mais um partido socialista, e inclusive, essa crítica não é somente minha aqui no Recife, é um reflexo nacional de algum tempo para cá.

LeiaJá - O fato ser da família do ex-governador Eduardo Campos influenciou na decisão de criticar a legenda?

Marília Arraes - Tanto eu, quanto o ex-governador, e o próprio Miguel Arraes, procuramos separar bastante a relação familiar da política, tanto no momento da união, quanto no momento de críticas, e todas criticas que fiz foram respeitosas e foram críticas políticas e essa atitude demonstra uma saída de uma zona de conforto que eu estaria. Mas claro que não é fácil, porque há algumas consequências no âmbito familiar, mas o que cabe é o respeito aos pronunciamentos que a gente faz.

LeiaJá - Como a senhora avalia o cenário atual da política no Recife e no Estado?

Marília Arraes - Eu vejo como um cenário atípico que o estado de Pernambuco nunca viveu, principalmente por falta de lideranças. Temos um governador diferente de outros, que é completamente apático. Vimos à crise penitenciária, demissões no setor comercial, industrial, em Suape, a criminalidade aumentando, o Pacto pela Vida ultrapassado, pagamentos atrasados do próprio governo do Estado e a dificuldade de buscar recursos no âmbito federal, não por perseguição, mas por que o governador está aquém e não colocou a cara para população. Então, a gente vive uma situação diferente de todos os gestores anteriores, em que o governador é totalmente apático e você vê um prefeito parecido com ele, mas com outra peculiaridade porque tem arrogância, se mostra como se fosse político há muito tempo, mas falta uma capacidade política. O Recife e Pernambuco estão acéfalos.

LeiaJá - Desde a sua decisão de criticar o PSB até agora, algum socialista lhe procurou para conversar?

Marília Arraes - Nunca. Nem antes, nem depois. Eu tinha procurado anteriormente um diálogo interno, mas a prova que não há diálogo é a própria escolha do governador, quando todos do partido ficam a espera de um nome. Quando não se escolhe entre as lideranças partidárias, mas ficam a espera, isso mostra que: ou você  obedece ou você é taxado de opositor. (...) Passei muito tempo querendo dialogar em relação à própria gestão porque eu ocupava um espaço totalmente voltado a questões sociais, e eu presenciava a situação da pasta que eu estava de busca pela justiça social. Gostaria de ter dialogado mais pelo partido, mas nunca fui ouvida, então a forma que eu encontrei de externar essas preocupações e essas críticas, foi da forma que eu fiz. 

LeiaJá  - Como a senhora avalia essa situação dentro do PSB?

Marília Arraes - Eu acho um pena porque o partido socialista tem uma história e quando se faz uma critica se vê como de forma pejorativa. Afirmaram que eu serei isolada no partido, então é por isso que eu digo: é muito difícil para mim que fui criada dentro partido, contribui muito mais com a formação do partido do que os atuais prefeito e governador e agora, tenho que sair do partido se devo continuar na vida pública.

LeiaJá  - Quando a senhora deixará o PSB e para qual partido?

Marília Arraes - A gente tem até setembro para articular, mas não há nada concreto, conversado. De acordo com as últimas declarações ditas na matéria do Diario de Pernambuco ficou claro que não tem condições de dialogar. Foi dito que eu não teria legenda ou concordaria com Geraldo Julio, mas como a lei me dá até setembro, então, quem tem prazo, não tem pressa.

LeiaJá - Como conciliar a vida pessoal com a vida política, principalmente agora, com a gravidez?

Marília Arraes - Eu acho que não é diferente da maioria das mulheres que se dedica a casa e aos filhos. Para mim está sendo muito tranquilo e se encaramos com naturalidade, dará tempo de fazer tudo. A visão é de quem educa e cria os filhos é a família, e tenho certeza que vou contar com o apoio da minha família, e do meu esposo. Estou com 29 semanas (sete meses), nascerá em junho, mas ainda não sei o sexo.

LeiaJá – A senhora faz parte atualmente da bancada da oposição da Câmara do Recife. Como é está do outro lado?

Marília Arraes - É muito natural. Uma das grandes razões para eu ter tomado uma decisão de uma postura crítica, foi ter feito parte do governo, e se você discorda de alguma coisa, você tem que externar. É natural e bastante honesto.

LeiaJá  - Irá fiscalizar como manda a oposição? 

Marília Arraes - Já estou contribuindo desde o ano passado. Já estamos analisando os projetos que chegam do Executivo. Já critiquei e me se posicionei.

LeiaJá - Vai sair como candidata em 2016?

Marília Arraes - Claro.

LeiaJá  - Como vereadora ou outro cargo? 

Marília Arraes - Vai depender da construção que a gente fizer neste período, mas estou à disposição para contribuir da melhor forma possível e levar o Recife para outros caminhos. Se for vereadora ou candidata de algum outro cargo, vou fazer o melhor possível, e lembramos que nunca houve prefeita ou vice-prefeita no Recife. Então, a gente está à disposição, mas não tenho nenhuma ambição pessoal, mas há possibilidade de construir um caminho diferente.

Apontado pela Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) como um dos parlamentares que mudou o partido sem justa causa conforme determinação da resolução nº 22.610/2007 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado federal Sílvio Costa (PHS-PE) demonstrou tranquilidade. O parlamentar disse a equipe do Portal LeiaJá, nesta sexta-feira (29), que não possui “zero de preocupação” e que está legalmente dentro do que pede a resolução do Tribunal.

A petição da PGE foi protocolada no TSE contra 13 deputados pela perda de mandato por desfiliação partidária sem justa causa. Segundo os pedidos, os parlamentares não comprovaram o cumprimento de nenhuma das hipóteses que autorizam o procedimento de desfiliação. Ainda no documento são apontadas quatro hipóteses de desligamento do partido por justa causa: incorporação ou fusão do partido; criação de novo partido; mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; e grave discriminação pessoal.

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De acordo com Sílvio Costa sua saída do PTB para o PHS foi em virtude de problemas de relacionamento e por isso, o deputado acredita se enquadrar na hipótese de grave discriminação pessoal. Costa contou que possui uma boa relação com o PTB em Pernambuco, mas nacionalmente pretendia assumir a liderança na Câmara Federal, cargo exercido pelo parlamentar Jovair Arantes (GO) há seis anos. 

“Arantes já é líder do partido pela sexta vez estabelecendo uma ditadura de liderança. Eu nunca achei razoável um partido que tem 20 parlamentares possuir um só líder por seis anos. Então agora em 2013, eu disputei a liderança contra ele e perdi e procurei à presidência do partido para tratar do assunto”, explicou.

Sílvio Costa alegou ter conversado com o presidente nacional do PTB, Benito Gama e depois da reunião recebeu um documento oficializando sua saída do partido. “Ele me deu uma carta reconhecendo que eu poderia sair do partido. Agora, em relação a isso (petição da PGE) vou esperar ser citado pelo Ministério Público e vou mandar o advogado resolver isso, mas é uma coisa muito natural”, disse afirmando não correr risco de maiores problemas. “O partido reconhece e eu estou incluso na discriminação pessoal”, confirmou.

Questionado se teme perder o cargo, o deputado demonstrou estar sossegado. “Estou muito tranquilo. Você acha que eu iria sair do partido para arriscar perder o mandato?”, questionou, explicando suas provas. “Vou constituir as testemunhas e não tenho zero de preocupação porque eu fiz tudo dentro do que estabelece a resolução da infidelidade partidária. Eu fiquei legalmente dento das condições”, garantiu Costa. 

A saída do vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto, do PDT para o PSB foi analisada na manhã desta terça-feira (28) pela sua filha e deputada estadual Raquel Lyra (PSB). A parlamentar considerou natural à decisão do gestor e confirmou que a atitude dele tem haver com a possível candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência da República em 2014.

“Eu vejo de uma forma muito natural com a perspectiva que há de o nosso governador Eduardo disputar um outro mandato e de desincompatibilizar do governo já no ano início do que vem. E, para que possa ser promovido um debate amplo no nosso estado e que seja promovido uma unidade para que possa ser discutido tanto o governo do Estado de modo tranquilo como um governo federal que deve estar se desenhando”, explicou a parlamentar.

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A filha de Lyra relembrou que é militante do PSB há cinco anos e deixou claro que seu pai seguirá ‘recebendo ordens de Campos’. “Que o vice-governador venha para o Partido Socialista Brasileiro, da qual sou militante desde 2007, para que possa fazer com muita tranquilidade e sobre a orientação do governador Eduardo Campos”, comemorou.

A deputada disse ainda que não sabe qual será o comportamento dos membros do PDT, sigla que João Lyra atua, já que ainda não se desfilou. “A gente não sabe como o PDT que é o partido que ele milita atualmente vai se portar em relação ao ano que vem, e isso é mais um ato de solidariedade ao projeto que traz o nome do governador Eduardo Campos para que possa manter também, o governo do Estado nas mãos do partido socialista brasileiro”, soltou a socialista.

Questionada se essa atitude representaria uma possível candidatura de João Lyra ao governo do Estado em 2014, ela esquivou-se, mas afirmou que ele estará inserido a todo o momento neste processo. “Isso é uma discussão que será feita ainda no ano que vem. Ele deve assumir o governo do Estado e é claro que vai participar da coordenação da sua sucessão, seja como candidato ou não. Mas é claro que participará de modo mais tranquilo se tiver alinhado, porque milita e quer eleger um governo que se firme com os compromissos e com um modelo de gestão que o governador implementou nesses últimos sete anos e que deu certo no estado de Pernambuco”, argumentou a deputada.

 

Políticos que forem se candidatar nas eleições de 2014 poderão trocar de partido até o próximo mês de outubro e, em Pernambuco, alguns detentores de mandato mudaram de time. Esse é o caso do deputado federal e Carlos Eduardo Cadoca (sem partido), que era o presidente estadual do PSC de Pernambuco e por problemas internos deixou a legenda. Cadoca deve voltar para o PMDB ou ir para PSL ou PCdoB.

O ex-vereador do Recife Josenildo Sinésio, que também se desfiliou do PT esta semana, tem conversado com várias legendas PSB, PP, PTB. O ex-petista deve anunciar a legenda que vai defender nos próximos 15 dias. Outro nome que tem sido vinculado ao PT é o do Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que poderá deixar o PSB para se candidatar a governador de Pernambuco.

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Especula-se que outros parlamentares como o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto e o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), Guilherme Uchôa, saiam do PDT e se filiem ao PSB. O motivo dessa saída envolve problemas com o atual presidente estadual e prefeito da cidade de Caruaru, José Queiroz (PDT).

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