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Motoristas paulistas que estourarem 20 pontos em multas de trânsito perderão a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) agora pelo prazo de seis meses. A regra passa a valer a partir desta quarta-feira (1º). Antes, o limite mínimo era de apenas um mês. O tempo máximo sem habilitação continua sendo de 12 meses.

O aumento da punição ocorre em um momento de alta no número de motoristas infratores no Estado de São Paulo. Entre janeiro e setembro deste ano, 424.625 motoristas entregaram a CNH por excesso de multas. No mesmo período de 2016, foram 377.341. O aumento é de 12,5%. Um dos motivos que teriam impulsionado a alta é a automatização das suspensões.

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Desde novembro, mudanças na legislação também agravaram alguns tipos de infração, como uso do celular ao volante, que passou do grau médio, de 4 pontos na carteira, para gravíssimo, com 7 pontos.

A mudança de prazos para suspensão da CNH já havia sido estabelecida em uma lei federal aprovada em novembro do ano passado. Segundo a regra, se o motorista é reincidente, o limite mínimo de punição passa para oito meses - até agora, era de seis meses.

"Quem for notificado sobre a instauração do processo e acumular pontuação de infrações cometidas antes de 1º de novembro de 2016 ainda receberá penalidade de acordo com a regra anterior, partindo de um mês de suspensão", informou o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de São Paulo, em nota.

O órgão também explica que prazo total é estipulado de acordo com o histórico do cidadão e da gravidade das infrações que constam no prontuário.

Processo. A punição de suspensão vale para motoristas que atingem 20 pontos em multas no intervalo de 12 meses. Se a pontuação é alcançada, o motorista infrator é notificado pelo Detran sobre a instauração do processo.

Quando a permissão de dirigir é revogada, o condutor precisa ir até um posto do departamento de trânsito e entregar o documento, que é devolvido só após o prazo de suspensão correr e depois que o motorista apresentar um certificado de conclusão de um curso de reciclagem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O motorista que estourar 20 pontos em multas de trânsito perderá a Carteira Nacional de Habilitação (CHN) agora pelo prazo de seis meses. A regra valerá a partir desta quarta-feira, dia 1.º de Novembro. Antes, o limite mínimo era de apenas um mês. O tempo máximo continua de 12 meses.

O aumento da punição ocorre em um momento de alta no número de motoristas infratores no Estado de São Paulo. Entre janeiro e setembro deste ano, 424.625 motoristas entregaram a CNH por excesso de multas. No mesmo período de 2016, foram 377.341. O aumento é de 50%.

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A mudança de prazos havia sido estabelecida em uma lei federal aprovada em novembro do ano passado. Se o motorista é reincidente, o limite mínimo de punição passou para oito meses - até agora, era de seis meses.

"Quem for notificado sobre a instauração do processo e acumular pontuação de infrações cometidas antes de 1º de novembro de 2016 ainda receberá penalidade de acordo com a regra anterior, partindo de um mês de suspensão. O prazo total é estipulado de acordo com o histórico do cidadão e da gravidade das infrações que constam em seu prontuário", informa o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), em nota.

A punição vale para motoristas que atingem 20 pontos em multas no intervalo de 12 meses. Quando a pontuação é alcançada, o infrator é notificado pelo Detran sobre a instauração do processo. Quanto a permissão de dirigir é revogada, o condutor precisa ir até um posto do departamento de trânsito e entregar o documento, que é devolvido só após o prazo de suspensão correr e depois que o motorista apresenta um certificado de conclusão de um curso de reciclagem.

Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (27), estabelece como devem ser os procedimentos para aplicação de multas por infração de responsabilidade de pedestres e ciclistas.

Na Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os artigos 254 e 255 estabelecem regras as quais os pedestres e ciclistas estão sujeitos, assim como penalidades para seu descumprimento.

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Segundo o Contran, o infrator que desobedecer as regras será autuado no ato da infração, mediante a abordagem, através de identificação pelo nome completo, RG, CPF e endereço.

De acordo com a resolução, os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) têm seis meses para adequar os procedimentos e implementar o modelo para infrações de quem caminha ou anda de bicicleta.

Ainda de acordo com o Contran, os valores das multas não foram estabelecidos.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) autorizou órgãos como Detrans, prefeituras, Polícia Rodoviária, Der e Dnit a receberem o pagamento de multas de trânsito e demais pendências relativas ao veículo através de cartão de débito ou parceladas no cartão de crédito.

A Resolução nº 697, que já está em vigor, foi publicada nesta quarta-feira, 18, no Diário Oficial da União. Segundo a nova norma, caberá a cada órgão de trânsito implementar a medida. O Detran-SP informou que está se adequando para efetivar a resolução.

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Segundo o Ministério das Cidades, o objetivo é reduzir a inadimplência relativa ao pagamento das multas de trânsito e demais débitos relativos ao veículo junto aos diversos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). Antes da resolução publicada nesta quarta, somente as multas aplicadas em veículos registrados no exterior poderiam ser arrecadadas com cartões de débito ou crédito.

De acordo com o diretor do Departamento Nacional de Trânsito e presidente do Contran, Elmer Vicenzi, a medida aperfeiçoa a forma de pagamento. "Com essa digitalização do serviço público é mais que natural incorporar os cartões de débito e crédito, é mais uma facilidade", explica.

Em entrevista, o diretor disse que o parcelamento das multas e pendências do veículo gera um compromisso financeiro entre o titular do cartão e a administradora do Cartão de Crédito. Já a dívida do proprietário do veículo com o órgão de trânsito, é quitada a partir de momento que a operadora do cartão comunica o pagamento aos órgãos e entidades do SNT.

A atriz Fernanda Lima não poderá mais dirigir durante um tempo. O motivo? A apresentadora da Globo teve sua carteira de habilitação suspensa por excesso de multas. De acordo com o jornal Extra, a loira foi parada em uma blitz na Gávea, Zona Sul do Rio, e terminou recebendo uma multa que acumulou mais pontos em sua carteira, chegando a 28.

Na ocasião, Fernanda teve o carro apreendido no local e precisou que Rodrigo Hilbert, seu marido, fosse até o local para retirar o veículo. No dia 15 foi registrado o bloqueio da sua carteira no Detran, o que significa que ela não poderá mais ser pega em nenhum blitz nem cometer nenhuma outra infração de transito, se não perderá o direito de dirigir por até dois anos.

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A rede social americana Facebook terá que pagar uma multa de 1,2 milhão de euros na Espanha por obter dados sem o consentimento dos usuários e não informar claramente o uso que dá às informações, anunciou a Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD).

"A agência declara a existência de duas infrações graves e uma muito grave da Lei de Proteção de Dados e impõe ao Facebook uma multa total de 1,2 milhão de euros" (1,4 milhão de dólares), afirma um comunicado da AEPD. O Facebook tem dois meses para recorrer contra a multa.

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Após uma investigação, a agência constatou "que o Facebook compila dados sobre ideologia, sexo, crenças religiosas, gostos pessoais ou navegação sem informar de forma clara sobre o uso e a finalidade que vai dar aos mesmos".

A rede social usa dados "especialmente protegidos com fins de publicidade (...) sem obter o consentimento expresso dos usuários como exige a norma de proteção de dados". Além disso, utiliza dados obtidos em páginas de terceiros "que não são do Facebook e que contêm a opção 'curtir'", destacou a agência.

Por último, a rede não elimina os dados dos usuários quando deixam de ser úteis, nem sequer quando solicitam explicitamente sua eliminação, segundo a AEPD.

As montadoras se esforçam para que seus produtos superem os anteriores em desempenho e economia e, se possível, também galguem posições no ranking de vendas. Mas um Ford Escort 1996 bateu um recorde inusitado na capital paulista: o de veículo com o maior valor acumulado em infrações de trânsito.

O malconservado hatch somou R$ 17.662.127,17 em multas e foi apreendido na semana passada em São Paulo. Seu proprietário rodava com ele pela Avenida Aricanduva, na zona leste, e foi abordado por policiais militares do Comando de Policiamento de Trânsito. Constatadas as irregularidades, o carro foi confiscado e encaminhado ao pátio do Detran.

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Boa parte das 1.788 infrações que recaem sobre o Escort diz respeito a excesso de velocidade. O "recordista" anterior, um VW Gol 2007 confiscado pela PM em 2016 na mesma avenida, tinha um saldo devedor de R$ 16,2 milhões, formado por 2.118 autuações relativas a desrespeito ao rodízio municipal, circulação em faixa exclusiva de ônibus e também excesso de velocidade.

O dono do Escort deverá sofrer um processo administrativo. Em casos desse tipo, o carro apreendido costuma ser levado a leilão e o valor obtido com o bem praceado é usado para amortizar parte do saldo devedor - o restante da dívida continua recaindo sobre o motorista infrator.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo apreendeu na capital paulista um veículo com mais de R$ 17 milhões de multas de trânsito. O veículo acumulava 1.788 infrações. O carro do modelo Ford Escort foi apreendido nesta segunda-feira (24).

O motorista trafegava pela Avenida Aricanduva, na zona leste da cidade, quando foi abordado por policiais militares do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), equipe do setor de buscas do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran).

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A apreensão foi feita após informações de que o veículo estaria com irregularidades. As infrações do carro totalizavam R$ 17.662.127,17 em multas.

Segundo a Polícia Militar, o Escort foi apreendido e encaminhado para o pátio. O motorista irá responder administrativamente.

Em dezembro do ano passado, um carro modelo Gol com mais de R$ 16 milhões em débitos, entre multas e impostos, também foi apreendido na Avenida Aricanduva.

O veículo tinha 2.118 multas municipais, a maioria por desrespeito a rodízio, circulação em faixa exclusiva de ônibus e excesso de velocidade.

O Supremo Tribunal de Justiça determinou que as lojas virtuais tenham em seu contrato uma cláusula prevendo o pagamento de multas por atraso na entrega de produtos. A decisão foi tomada, em primeira instância, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, motivada por ações de consumidores contra as administradoras das redes varejistas Casas Bahia e Ponto Frio.

De acordo com o site Reclame Aqui, o atraso na entrega de produtos adquiridos em lojas virtuais foi a causa de 60 mil reclamações nos cinco primeiros meses do ano, o que representa um aumento de 28,7% nas queixas, em relação ao mesmo período do ano passado.

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Em audiência, os representantes das lojas alegaram que a multa não tem previsão contratual e, portanto, não seria legal, além de colocar a rede em desvantagem em relação aos concorrentes. O relator do processo, ministro Paulo de Tarso Sanseverino não aceitou os argumentos da defesa e disse que há inúmeras queixas e ações contra outras empresas do ramo, o que deve abrir um precedente para que o consumidor fique mais amparado e, consequentemente, melhorando as relações de consumo.

O Procon notificou esta semana 35 empresas por conta de ligações telefônicas indevidas. De acordo com a Lei de Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telemarketing (Lei 13.226/08), as empresas terão que responder por sua conduta e estão sujeitas a receber multas no valor de até R$ 9.123.604,00.

Os consumidores que não quiserem receber ligações que ofereçam produtos ou serviços podem incluir seus dados em um cadastro de bloqueio disponibilizado no site do Procon (http://www.procon.sp.gov.br/bloqueiotelef/). O serviço está disponível desde 2009 e leva em torno de 30 dias para que seja ativado. Após esse período, só são permitidas ligações de empresas de cobrança, instituições filantrópicas ou que tenham autorização por escrito.

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Entre as empresas que terão que responder à Justiça estão os grandes bancos, empresas de crédito e diversas operadoras de telefonia móvel. Nos oito anos de funcionamento, a Fundação Procon recebeu quase 1,5 milhão de solicitações de bloqueio. Em 2017, foram mais de sete mil reclamações registradas por consumidores de ligações indevidas feitas por empresas de telemarketing.

Em entrevista coletiva concedida à imprensa nesta terça-feira, 6, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), comentou o fato de ter ficado com a Carteira Nacional de Habilitação Suspensa (CHN). Ele disse ser "vítima" do excesso de multas aplicadas pela administração anterior.

Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, Doria teve o direito de dirigir suspenso entre 13 de janeiro e 12 de março deste ano por ter acumulado mais de 20 pontos na carteira. A maioria das infrações teria sido cometida por excesso de velocidade e o prefeito continua sem a permissão para dirigir porque precisa participar de curso exigido de reciclagem. Ao mesmo jornal, por meio de assessoria de imprensa, a Prefeitura de São Paulo disse que "sobre as multas relativas a 2015 e aos demais anos", o "empresário João Doria" não "costumava" dirigir os veículos e que esta tarefa era repassada a "motoristas profissionais".

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Na entrevista à imprensa nesta terça, o prefeito de São Paulo declarou que vai fazer o curso e o exame exigidos para a reciclagem da habilitação. "Vou cumprir minha obrigação, como todos aqueles que já foram também vitimados pela pontuação", disse Doria. "A quantidade de multas que a Prefeitura aplicou no passado foi em caráter exorbitante, mas não tem problema nenhum, vamos seguir e fazer o que todo cidadão deve fazer", comentou.

O tucano participou nesta terça-feira da abertura do 27.º Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras - Ciab Febraban 2017.

Após usar recursos públicos do Fundo Partidário para bancar viagens de jatinho, regar jantares a vinho e arcar até com despesas pessoais de dirigentes, as legendas agora pressionam o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pagar, também com dinheiro público, eventuais multas decorrentes de gastos questionados pela corte. Os partidos alegam falta de caixa para justificar a destinação do fundo para saldar possíveis penalidades por despesas não comprovadas.

As legendas argumentam que os recursos minguaram após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar inconstitucionais as doações de empresas para campanhas. "Não foram os partidos que mudaram a regra, mas o STF. Logo, a regra para multas precisa mudar também. Se não temos recursos próprios, vamos pagar como? Não somos empresa, não temos receita própria. O fundo é a receita da democracia", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), integrante da Executiva Nacional do PMDB.

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Pareceres dos técnicos do TSE sobre as contas partidárias de 2011, que serão julgadas até o dia 28 deste mês, pedem que as siglas devolvam R$ 35,6 milhões à União, gastos de forma não comprovada - se as contas forem julgadas irregulares, além de devolver o dinheiro, aplicam-se multas. "Estabeleceu-se um impasse. Se as multas forem pesadas, elas serão impagáveis. Esse questionamento será feito pelo conjunto dos partidos", afirmou o senador José Agripino (RN), presidente do DEM.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou no dia 12 do mês passado, em razão das irregularidades nessas despesas, apenas três - PSD, PV e PRB - dos 29 partidos em funcionamento há seis anos receberam pareceres pela aprovação de suas contas. Até a data do julgamento, as legendas podem evitar as multas, caso apresentem documentos para comprovar os gastos.

Dirigentes e parlamentares, porém, já expuseram o problema em conversas informais com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, e pretendem em conjunto apresentar uma consulta ao tribunal. "Acredito que ele (Gilmar) buscará com sensibilidade entender o momento", disse o deputado Alex Manente (SP), integrante da direção nacional do PPS. "O partido não pode mais arrecadar pelo sistema antigo, que era por doações de empresas. E, pela crise econômica, temos muita dificuldade para poder ter filiados fazendo doações, mesmo que pequenas."

Pressão

A pressão sobre o TSE ocorre após a Câmara dos Deputados ter engavetado projeto que proíbe a corte de punir partidos em virtude de contas rejeitadas e no momento em que o relator da reforma política, deputado Vicente Cândido (PT-SP), tenta criar um fundo de R$ 2,2 bilhões para bancar as campanhas eleitorais.

Entre 2011 e 2016, as siglas receberam R$ 3,57 bilhões em recursos públicos. O uso do dinheiro é uma caixa-preta, uma vez que a fiscalização é feita de forma lenta pelo TSE.

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, defendeu que o TSE não seja mais o responsável por julgar as contas. "Temos de levar as contas dos partidos ao Tribunal de Contas da União. A Justiça Eleitoral é muito politizada. O TSE joga para a opinião pública e cria problema com tudo só para mostrar sua importância", afirmou.

A expectativa é de que os próximos julgamentos sejam mais rápidos porque o TSE vai digitalizar as prestações de contas. Isso preocupa os partidos, que temem que os pagamentos de multas drenem recursos para financiar campanhas em 2018. Segundo o vice-governador de São Paulo, Márcio França, responsável pelas finanças do PSB, poucos partidos, como PCdoB, PT e PSB, exigem uma contribuição via desconto em folha de seus parlamentares e filiados. "Em anos sem eleição, o único recurso disponível é do Fundo Partidário", disse.

Contraponto

A ideia de usar o fundo para pagar multa, porém, não é unânime. O presidente do PHS, Eduardo Machado, considerou a proposta "uma afronta à legislação". "Já vi vários julgados serem radicalmente contra uma multa por malversação do Fundo Partidário ser paga usando o Fundo Partidário. Sou contra."

Machado disse que vai incentivar filiados a fazer doações para quitar multa de R$ 200 mil. "Isso é possível no nosso caso, que é pequeno. Agora, como os partidos grandes vão fazer para pagar multas de milhões de reais eu também estou curioso para saber", afirmou Machado.

As contas de 2011 precisam ser julgadas até o fim deste mês para evitar a prescrição. O procedimento de cobrança segue o roteiro de dívidas judiciais e os débitos são executados pela Advocacia-Geral da União (AGU). Os partidos podem até ter os bens bloqueados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após uma denúncia chegar até a Vigilância Sanitária do Recife, a entidade fiscalizou, nesta terça-feira (14), duas clínicas localizadas nos bairros do Vasco da Gama e Afogados, Zona Norte do Recife. Os estabelecimentos funcionavam sem licenciamento sanitário e apresentaram diversos outros problemas. Ambos foram interditados por tempo indeterminado. 

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Segundo o órgao fiscalizador, os espaços ofereciam atendimentos clínicos (como dearmatologia e consultas odontológicas), mas nenhum tinha licença da Vigilância, documento obrigatório para funcionamento. Os responsáveis também não apresentaram Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 

As questões higiênico-sanitárias se mostraram problemáticas nas duas clínicas. Segundo a gerente da Vigilância Sanitária, Danielle Feitosa, a esterelização dos materiais era feito inadequadamente. "As salas de raio-x estão sem higiene nenhum. Inclusive, em uma delas, a câmara escura fica dentro do banheiro. Para lavar alguns instrumentos, eles utilizavam detergente doméstico", explica. 

Amostras de sangue e urina estavam agrupadas dentro de um isopor, sem garantia de temperatura adequada. As duas unidades, pertencentes ao mesmo dono, responderão a processo administrativo-sanitário e poderão pagar multa de até R$ 400 mil. 

Os estabelecimentos só voltarão a funcionar depois que todas as exigências forem cumpridas. O Conselho Regional de Odontologia realizou interdição ética, pois, de acordo com o órgão, não havia comprovação de dentista responsável pelo consultório.

Com informações de assessoria

Após tentar aprovar a anistia ao caixa 2 em campanhas, a Câmara dos Deputados vai tentar agora emplacar uma anistia financeira aos partidos com débitos pendentes no Tribunal Superior Eleitoral. Com o fim da doação de empresas, que aumentou a dependência das siglas em relação ao Fundo Partidário, a Comissão da Reforma Política vai colocar em pauta um projeto para perdoar as multas impostas pela Justiça Eleitoral às legendas.

O projeto será uma das prioridades da comissão, que retomará os trabalhos nesta terça-feira (14). "Como não tem mais doação privada, é razoável a anistia destas multas", afirmou o relator da comissão, Vicente Cândido (PT-SP). Ele defende o perdão ao que chama de "exageros" da legislação e lembra que a fonte de recursos das legendas hoje é, majoritariamente, composta pelo Fundo Partidário, e não por doações de pessoas físicas. Entretanto, recursos do fundo não podem ser usados para sanar os valores devidos ao TSE.

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Cândido vai sugerir a criação de uma sub-relatoria para tratar do assunto e deve indicar o deputado Édio Lopes (PR-RR) para apresentar um parecer sobre o tema. "Isso tem incidência sobre os partidos, sob pena de cassação do registro", disse.

Atualmente, partidos e candidatos são multados, por exemplo, por fazer campanha antecipada, propaganda irregular, conduta vedada, divulgação de pesquisa irregular, compra de votos e gasto acima do permitido. As penalidades variam de R$ 5 mil a R$ 105 mil. As legendas também estão sujeitas a multa se for verificada irregularidade na prestação de contas e, neste caso, podem pagar 20% do valor apontado como irregular pela Justiça Eleitoral.

Também custa alto para os partidos a punição para doação acima do limite de 10% do valor da renda do doador. Neste caso, as siglas podem ter de desembolsar de 5 a 10 vezes o valor extrapolado. As multas normalmente são pagas com os recursos da própria campanha e depois são assumidas pelos partidos.

‘Lógica’. O presidente da comissão, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), disse que a anistia às multas é necessária diante das dificuldades financeiras vividas pelos partidos. "É um problema posto e a proposta tem lógica. Como não pode usar o recurso (do fundo para pagar multa), como o partido vai fazer?"

Só no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou R$ 81 milhões em multas. O valor arrecadado ajuda a compor o Fundo Partidário, que por sua vez é distribuído aos partidos. A sigla que pagou a multa não participa do rateio do valor pago à Justiça eleitoral, mas participa da divisão da multa de outras legendas.

Cândido vai apresentar amanhã um novo cronograma de trabalho com as prioridades que serão discutidas na comissão até 2018. O financiamento de campanha deve ser o centro dos debates nos próximos meses, além das mudanças na pré-campanha, a criação de um pré-registro de candidatura (com prazo para análise de inelegibilidade pela Justiça e concessão do registro definitivo de candidato) e a unificação do prazo de desincompatibilização de cargos públicos. O petista deve incluir propostas para entrar em vigor nos próximos dez anos.

2018. Vieira Lima ressalta que, para valer para as eleições de 2018, as mudanças precisam ser aprovadas no Congresso um ano antes do pleito. Por isso, ele tem pressa para aprovar as principais propostas até maio deste ano. À medida que os temas forem aprovados na comissão, os projetos serão levados ao plenário da Casa. "Temos de nos debruçar no que efetivamente tem de vigorar para 2018", afirmou o peemedebista.

O deputado lembra que a anistia ao caixa 2 pode, eventualmente, reaparecer em forma de emenda parlamentar na reforma. Porém, afirma que o tema já se exauriu. "Não acredito que esse debate venha à discussão por causa da forma como foi colocado. O tema já está contaminado", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma empresa que administra estacionamentos nos EUA está pagando as pessoas que “dedurarem” motoristas que estacionam de forma inconveniente. A Car Park Management, lançou um aplicativo que paga cerca de R$ 40 para quem fizer fotos de carros ocupando duas vagas, ou parado em local proibido, por exemplo. A companhia é responsável por administrar estacionamentos das redes McDonalds, Tesco e NHS.

Para reportar o motorista “ruim de braço” é necessário baixar o aplicativo da empresa e fazer o upload da foto do “flagrante”. Também é preciso anotar a placa do carro e inserir alguns dados, como data, hora e local da ocorrência. Depois de examinado, o reporte pode render cerca de R$ 235 de multa para o infrator, valor que pode passar para R$ 400 caso não seja pago em duas semanas.

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A princípio, o aplicativo está disponível somente para os proprietários de imóveis no Reino Unido, para que possam denunciar, além das pessoas que param de forma errada em vagas de estacionamento, param em frente às suas casas. Pessoas contrárias ao aplicativo disseram que ele pode gerar uma série de denúncias dúbias, apenas com o intuito de receber o valor prometido pela empresa.

Com 33 artigos alterados em 2016, o Código Brasileiro de Trânsito (CTB), que entrou em vigor em 21 de janeiro de 1998, completa hoje (22) 19 anos. Com o intuito de regulamentar as atividades de planejamento, administração, licenciamento de veículos, formação, habilitação e educação de condutores e futuros condutores, a legislação de trânsito brasileira está cada vez mais rigorosa.

A adequação mais recente foi em 1° de novembro do ano passado, quando entrou em vigor a Lei Federal 13.281 que, dentre outras medidas que visam a diminuir o número de acidentes e de vítimas do trânsito, reajustou o valor das multas.

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A punição para infração leve subiu de R$ 53,20 para R$ 88,38 e para infração média, de R$ 85,13 para R$ 130,16. Os valores cobrados de quem comete infração grave e gravíssima também subiram. No primeiro caso de R$ 127,69 para R$ 195,23 e no segundo de R$ 191,54 para R$ 293,47.

Além disso, a classificação de algumas infrações também mudou. O uso de celular ao volante, até então considerada média com multa e perda de quatro pontos na carteira, tornou-se infração gravíssima com perda de sete pontos.

A recusa em fazer o teste do bafômetro, que não era considerada infração, passou a ser infração gravíssima, com o valor multiplicado por 10. Ou seja, quem não fizer o teste poderá ser autuado em R$ 2.930. O motorista também terá a habilitação apreendida pelo prazo de 12 meses.

No entanto, para o Coordenador-Geral de Educação do Denatran, Francisco Garonce, apesar do esforço em adaptar e modernizar a legislação, ainda há muito trabalho a ser feito para  tornar as vias do país seguras.

"O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) tem atuado em diversas frentes, que vão desde o apoio a campanhas educativas e ações para melhorar os processos de formação de condutores até ações voltadas para a segurança nas estradas, nas ruas e nos próprios veículos”, diz Garonce.

Quem nunca levou uma multa de trânsito não sabe o quanto dói no bolso o deslize. Mas você sabia que as suas penalidades podem se tornar apenas advertências? Isso é possível em algumas situações, de acordo com o artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro. O condutor deve estar atento às restrições e estará sujeito à avaliação dos Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRAN) e, a depender do caso, o requerimento deve ser solicitado a outros órgãos autuadores.

A alternativa só é possível em casos de infrações de natureza leve e média e o motorista não pode ter cometido a mesma irregularidade nos últimos 12 meses. Se encaixando nesses perfis, o condutor deve realizar uma solicitação por escrito ao Detran, ficando a critério do órgão avaliar o prontuário do infrator. O pedido está passivo a rejeição.

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A presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-PE), Simiramis Queiroz, aponta para o tempo de reivindicação. O condutor deve fazer o requerimento no período de autuação, isto é, durante os 30 dias após o recebimento da multa. “Este pedido não pode ser feito depois que a autuação vira penalidade, pois não fica mais a cargo da autoridade de trânsito”. 

No entanto, mesmo realizando o processo no prazo estipulado, não há garantia de consentimento do pedido. “A resolução explica que a multa poderá ser convertida em advertência, mas não é obrigatório a autoridade ceder ao pedido, cabe ao órgão julgar, através da avaliação do histórico do condutor e da qualidade da infração – se apresentou riscos -, por exemplo. Tem todo um contexto diferenciado”.

A presidente ainda aponta para a situação em que “muitos pedem, mas nem todos conseguem essa liberação. Tem crescido o número de condutores a realizarem o requerimento, mas com o intuito de protelar o seu pagamento, mesmo sabendo que não tem direito por já haver infração nos últimos 12 meses”.  Segundo a Queiroz, conseguir o consentimento do Detran tem sido um feito restrito, por conta deste cenário de muita procura. 

A Polícia Militar e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) apreenderam na sexta-feira (25)  mais um veículo com mais de R$ 9 milhões em débitos, entre multas e impostos. O carro, do modelo Fiat Uno Mille, foi apanhado durante fiscalização por volta das 16h30 na Avenida Senador Teotônio Vilela, na zona sul da capital paulista.

Este foi o quarto veículo com pendências milionárias apreendido em menos de um mês no Estado. De acordo com o Detran, o carro está registrado na capital e pertence a uma empresa. Ao todo, ele tem R$ 9.038.872,87 em pendências, sendo R$ 9.037.147,79 em multas de competência das prefeituras. Foram 1.614 infrações de trânsito municipais, a maioria delas por excesso de velocidade e avanço de semáforo.

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O Detran explicou que boa parte dos débitos ocorreu porque a pessoa jurídica proprietária do veículo não indicou o condutor que cometeu as infrações.

"Nesse caso, a legislação federal de trânsito prevê que uma multa com o valor multiplicado pelo número de vezes que aquela mesma infração se repetiu nos últimos 12 meses", disse o órgão, em nota. "Ou seja, se o veículo foi multado por avançar o sinal vermelho dez vezes no último ano, será aplicada um multa por não indicação de condutor no valor de R$ 2.934,70 - o valor original de R$ 293,47 multiplicado por dez."

Com a apreensão, o veículo deve ir a leilão. O valor arrecadado será descontado do total de débitos, ficando o restante da dívida em nome do proprietário.

Apreensões milionárias

No dia 8, a equipe de fiscalização apreendeu um Fiat Fiorino com R$ 2,7 milhões em débitos. No dia 18, foi a vez de um Peugeot Hoggar Escapade com R$ 9,1 milhões em pendências ser apanhado. E, no dia seguinte, um GM Ipanema com R$ 1,5 milhão.

Juntos, os quatro carros totalizam R$ 22,3 milhões em multas, taxas e impostos e mais de 5.200 infrações municipais cometidas. Todos eles foram apreendidos por falta de licenciamento anual.

Foi iniciada, na última terça-feira (22), a instalação de placas informativas sobre o uso do farol baixo em rodovias durante o dia, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os procedimentos começaram na PE-07, em Jaboatão dos Guararapes, e já foram finalizados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) Pernambuco, órgão vinculado à Secretaria de Transportes.

A totalidade das intervenções devem ser concluídas até 30 de dezembro. Após essa etapa, será realizado um trabalho educativo para, em seguida, dar início às penalidades. A aplicação das multas será realizada, provavelmente, apenas em 2017, para as rodovias sob jurisdição do DER. 

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No total serão instaladas 153 placas de sinalização em 25 rodovias estaduais da RMR, em cumprimento à Lei Federal Nº 13.290/2016. Para o caso de infração, pelo não uso do farol durante o dia em todas as rodovias, a penalidade será de quatro pontos na Carteira de Habilitação e o pagamento de multa de R$ 130,16.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quarta-feira (23) a legitimidade do Ministério Público na execução das multas de réus condenados no processo do mensalão. O julgamento foi interrompido depois de pedido de vista do ministro Edson Fachin.

Na sessão extraordinária do STF, os ministros do STF discutiram quem é a autoridade competente para a execução de multa decorrente do processo do mensalão - o Ministério Público ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

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"O fato de a lei se referir à dívida de valor não retirou o caráter de pena, ela também é dívida de valor, mas é essencialmente uma pena de natureza criminal, e por isso eu penso que é prioritária a legitimação do Ministério Público para a sua cobrança", disse Barroso, relator das execuções penais do mensalão no STF.

Em seu voto, Barroso sustentou que o Ministério Público é o órgão legitimado para promover a execução da pena de multa perante a vara de execução criminal. No entanto, caso o titular da ação penal devidamente intimado não proponha a execução da multa no prazo de 90 dias, o juiz da execução criminal deverá dar ciência do feito ao órgão competente da Fazenda Pública, para a respectiva cobrança na própria vara de execução fiscal.

Estratosférico

Até agora, já foram recolhidos R$ 12 milhões em multas de réus do mensalão, segundo Barroso. "Em outros tempos pareceria dinheiro relevante, hoje em dia não impressiona. Os números da Operação Lava Jato são tão estratosféricos que nada parece relevante hoje em dia", comentou o ministro, ao comparar a quantia arrecadada com as multas aos valores desviados no esquema de corrupção instalado na Petrobras.

No julgamento, o ministro Dias Toffoli acompanhou o entendimento de Barroso, enquanto que Marco Aurélio Mello abriu a divergência, defendendo a competência da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Não há previsão de quando a discussão será retomada no STF.

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