Tópicos | ORÇAMENTO 2013

Finalmente foi aprovada nesta terça-feira (23), por unanimidade em primeira votação da segunda discussão, 77 emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) de Maceió.  Após ter sido adiada várias vezes, a sessão de hoje contou com a presença de todos os vereadores da capital. Estima-se a receita na ordem de R$ 1,7 bilhão para o exercício financeiro de 2013. A partir de agora, Zé Marcio (PSD), relator da peça orçamentária, tem cinco dias úteis para apresentar um novo relatório com as emendas aprovadas e publicadas no Diário Oficial.

Desses R$ 1,7 bilhão, o prefeito da cidade de Maceió, Rui Palmeira, terá 25% para poder aplicar como desejar.  A votação final será feita na próxima semana e voltará para a prefeitura da capital, a partir disso os projetos serão encaminhados à sanção do prefeito.

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Segundo o vereador Zé Márcio, em nenhum momento, desviou-se da responsabilidade em garantir o trâmite na Câmara de Maceió, mas por conta de problemas no Instituto de Previdência Municipal de Maceió (Iprev), segundo ele, foi adiado algumas vezes a decisão do Orçamento.

O Orçamento 2013 poderá ser votado nesta terça-feira (12), na sessão do Congresso Nacional marcada para as 19h. A proposta orçamentária já foi aprovada pelo Plenário da Câmara na semana passada, mas faltou consenso no Senado para a votação.

Isso porque a oposição no Senado defende que a matéria seja votada apenas depois da análise dos mais de três mil vetos pendentes. Os senadores ameaçam, inclusive, recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o Orçamento seja votado antes dos vetos.

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O texto que os deputados aprovaram contempla despesas de R$ 2,28 trilhões, sendo R$ 1,52 trilhão na esfera fiscal, R$ 650,82 bilhões na seguridade social e R$ 110,61 bilhões em investimentos das estatais. Os investimentos totais somam R$ 196,91 bilhões. Esse número inclui o valor disponibilizado pelas estatais, mais R$ 86,3 bilhões dos demais órgãos públicos federais, alocado nos orçamentos fiscal e da seguridade.

Com informações da Agência Câmara.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deu como aprovado o Orçamento da União, para 2013 e, por falta de quórum, convocou nova sessão do Senado para a próxima semana, a fim de os senadores analisarem o tema. O adiamento se deu em razão de um pedido de verificação de quórum feito pelo líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), na madrugada desta quinta-feira. A maioria dos senadores já tinha deixado o plenário após a votação do veto sobre a nova distribuição dos royalties, por isso não foi possível concluir a aprovação.

O líder tucano sustentou que não seria possível votar a proposta do Orçamento devido à pendência de votação de 3 mil vetos, o que, na visão dele, trancaria a pauta no Congresso. Para Aloysio, a derrubada da liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux permite apenas a votação de vetos sem respeitar a ordem cronológica, mas não de outras propostas, como o Orçamento. Ele ressaltou que foi a falta de parlamentares da base aliada que impediu a votação. "Nós, da oposição, temos apenas 14 dos 81 senadores".

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Como o Orçamento não foi votado no ano passado, a presidente Dilma Rousseff editou uma Medida Provisória em dezembro para garantir alguns dos investimentos previstos na peça. Além de poder executar recursos empenhados em anos anteriores, o governo pode ainda executar ao longo deste período despesas com gastos com custeio previstas na proposta original enviada ao Congresso em agosto de 2012.

A não aprovação, porém, começa a gerar problemas para algumas pastas do Executivo, além de ter feito com que algumas categorias que só aceitaram os reajustes de 5% propostos após o envio do Orçamento ficassem sem receber o aumento até agora. Para atender a essas categorias, aliás, foi preciso aprovar uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013 permitindo a concessão de reajuste mesmo com envio posterior. Entre os beneficiados estão os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles passarão a receber R$ 28 mil, que passa a ser o novo teto do funcionalismo público.

O governo encaminhou ao Congresso Nacional um adendo à proposta de Orçamento deste ano, incluindo mais R$ 10,5 bilhões de previsão de abatimento da meta fiscal com desonerações. Em dezembro do ano passado, a União já havia encaminhado uma previsão de R$ 10,1 bilhões de desonerações. Com o adicional incluído nesta terça-feira, o valor previsto pelo governo de perda de receitas com desonerações será de R$ 20,6 bilhões.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia anunciado no mês passado que o governo encaminharia ao Congresso uma solicitação para que fosse permitido um abatimento da meta de superávit fiscal no valor de R$ 20 bilhões referentes a novas desonerações que poderão ser realizadas neste ano como, por exemplo, a mudança nas regras para a cobrança de PIS e Cofins, redução de tributos para a cesta básica e inclusão de novos setores na desoneração da folha de salários. Com isso, o abatimento do governo da meta fiscal pode chegar a mais de R$ 65 bilhões, já que há uma previsão de investimentos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) de R$ 45 bilhões.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou problemas no Projeto de Lei Orçamentária de 2013. "Identifica-se a necessidade de determinar à SOF (Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento) que insira, nas Informações Complementares ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, as medidas de compensação que dão suporte às renúncias concedidas", cita relatório do TCU sobre o caso.

"No anexo 'Informações Complementares', o Projeto da Lei Orçamentária de 2013 detalha as desonerações instituídas em 2012 (R$ 14,73 bilhões), em 2013 (R$ 27,29 bilhões) e em 2014 (R$ 24,34 bilhões), que somam R$ 66,35 bilhões nos três exercícios. Entretanto, no campo destinado a especificar as medidas compensatórias, não foram indicadas as informações necessárias", destaca o voto da relatora do caso, a ministra Ana Arraes.

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"Ao analisar as Informações Complementares ao PLOA 2013, verificou-se que nenhuma informação foi posta no campo destinado às medidas de compensação. Apenas identificou-se a legislação que permite a alteração da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Frise-se que, com relação a esses tributos, não há a necessidade de informar as medidas de compensação", cita o material do TCU.

Essa exigência de especificar as compensações está estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a Lei Complementar 101/2000, esclarece o tribunal. Diante desse quadro, o texto determina que a Secretaria de Orçamento Federal "adote medidas com vistas à inserção, nas Informações Complementares ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, das medidas de compensação que dão suporte às renúncias de receitas concedidas, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes".

Após a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ter votado pela derrubada da liminar que paralisou as votações no plenário do Congresso desde o fim do ano passado, o relator do Orçamento de 2013, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a proposta deve ser votada na próxima semana.

"Recebemos com satisfação a decisão do Supremo. O Orçamento é uma peça importante e a ideia é votar na próxima semana", disse Jucá.

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O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), afirmou, porém, que antes do Orçamento o Congresso deve votar o veto ao projeto dos royalties. "Estávamos discutindo a votação do veto dos royalties quando o Supremo deu a liminar, agora voltamos ao status quo e vamos dar continuidade a essa votação. Primeiro os royalties, depois o Orçamento".

O STF ainda está julgando o recurso contra a liminar do ministro Luiz Fux que impôs ao Congresso a votação dos vetos presidenciais pela ordem cronológica de apresentação. No entanto, a maioria já votou favoravelmente pela derrubada da liminar.

O impasse político no Congresso Nacional para a votação dos vetos presidenciais e do Orçamento 2013 pode acabar nesta quarta-feira (27). É que nesse dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá analisar a ação relativa aos vetos. Além disso, os ministros devem dar a palavra final sobre a possibilidade de votação da proposta orçamentária.

A inclusão da questão dos vetos na pauta do Supremo foi confirmada na última sexta-feira (22). A ação é o nono item da pauta da reunião marcada para as 14h. Se não houver tempo de a Corte apreciar o caso, ele entrará automaticamente na pauta do dia seguinte.

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Essa questão se prolonga desde dezembro. Após o veto parcial da presidente Dilma Rousseff à lei que redistribui os royalties do petróleo, parlamentares quiseram colocar o veto em análise para tentar derrubá-lo. Mas uma liminar do ministro Luiz Fux determinou que os vetos presidenciais devem ser analisados em ordem cronológica, ou seja, outros 3.210 vetos pendentes precisam ser apreciados antes do veto à lei dos royalties.

A ação causou discussão entre parlamentares e acabou inviabilizando a votação do Orçamento 2013. Isso porque a oposição sustenta que, com base na Constituição, os vetos trancam a pauta, impedindo que qualquer outra matéria seja analisada. Já governo defende que um veto tranca apenas os demais vetos e não todas as matérias.

Luiz Fux chegou a dar uma declaração afirmando que a liminar não impede a votação do orçamento. Mesmo assim, governo e oposição preferem esperar a deliberação do STF, para evitar insegurança jurídica, com uma possível corrida ao Supremo caso o governo conseguisse a votar o orçamento.

Sem acordo no Congresso Nacional para votar o Orçamento, os líderes na Câmara do PSDB, Carlos Sampaio (SP), do DEM, Ronaldo Caiado (GO), do PPS, Rubens Bueno (PR), e da Minoria, Nilson Leitão (PSDB/MT) terão reuniões no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (20)  para apresentar a posição deles sobre as votações dos vetos e da proposta orçamentária. Eles defenderão que os vetos presidenciais sejam votados antes do Orçamento. Os encontros serão com os ministros Celso de Melo e Marco Aurélio.

O impasse político para votação das matérias ocorre desde o ano passado, depois que parlamentares tentaram derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff sobre a distribuição dos royalties do petróleo. Uma liminar do ministro Luiz Fux determinou que Congresso analisasse os 3.210 vetos pendentes em ordem cronológica. Segundo ele, a liminar não impede a votação de outras matérias, mas há divergências, já que a oposição defende que o veto tranca a pauta.

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Para evitar insegurança jurídica, com uma possível corrida ao STF caso conseguisse a votação do orçamento, os líderes de governo no Congresso querem aguardar um posicionamento do plenário do STF sobre a questão. O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), teme prejuízos para o funcionalismo público e problemas com repasses de verbas para estados e municípios.

Já o deputado Carlos Sampaio propõe que o Legislativo não dependa da decisão do STF. "Em razão da autonomia que dispomos, não faz sentido a Câmara aguardar a decisão do Supremo para só então manifestar-se. A Constituição é bastante clara: enquanto os vetos não forem apreciados, as demais proposições ficam sobrestadas. E isso inclui o Orçamento”, disse.

De toda forma, a questão só deve ser decidida em março, segundo anunciado nesta terça-feira pelo governo.

Mesmo com reunião sobre o orçamento 2013 marcada para a noite desta segunda-feira (18), o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), garantiu que a votação da proposta orçamentária não deverá ocorrer na sessão do Congresso Nacional convocada para esta terça-feira (19). Na verdade, isso já era esperado, diante do impasse político que envolve a questão.

A falta de acordo entre governo e oposição se estende desde o ano passado e envolve os vetos presidenciais. É que o Congresso Nacional sinalizou a intenção de derrubar o veto parcial da presidente Dilma Rousseff à lei que redistribuiu os royalties do petróleo. Mas uma liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu que os parlamentares devem analisar os 3.210 vetos em ordem cronológica.

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A oposição defende que o veto tranca a pauta do Congresso, impedindo que qualquer outra proposta, inclusive orçamentária, seja votada. Já o ministro Luiz Fux chegou a esclarecer que a decisão dele não afetaria o Orçamento, apenas os vetos. Para evitar insegurança jurídica, o governo aguarda um posicionamento do plenário do STF, para então encaminhar a votação do orçamento.

Às 19h, desta segunda-feira, os líderes do governo terão uma reunião com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e com o advogado-geral da União, Luís Adams. Estarão presentes os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), além dos líderes do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE); no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM); e na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Também vão participar os líderes do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), e na Câmara, Eduardo Cunha (RJ); os líderes do PT no Senado, Wellington Dias (PI), e na Câmara, José Nobre Guimarães (CE); e o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF).

Antes, às 15h30, os presidentes do Senado e Câmara se reúnem para discutir a pauta da sessão do Congresso Nacional.

Os líderes do governo no Congresso devem se reunir nesta segunda-feira (18) na Casa Civil da Presidência da República para discussões sobre o Orçamento 2013 e vetos presidenciais. A preocupação dos parlamentares é um impacto nas contas públicas com a possível derrubada dos vetos e a insegurança jurídica em torno da votação do orçamento.

Existe a possibilidade de o orçamento ser discutido e votado ainda nesta semana. Mas há uma resistência no Congresso Nacional para fazer a apreciação antes dos 3.210 vetos presidenciais que aguardam análise dos parlamentares. Seguindo a ordem cronológica, os deputados e senadores podem também analisar o veto parcial da presidente Dilma Rousseff na Lei dos royalties no petróleo.

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Os parlamentares aguardam, ainda nesta semana, um parecer do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a liminar do ministro Luiz Fux que estabelece que o orçamento pode ser votado antes dos vetos e que esses deveriam ser examinados na ordem cronológica. Os aliados do governo preferem aguardar a decisão do STF, para que não haja insegurança jurídica.

Isso porque a oposição sustenta que, com base na Constituição, os vetos trancam a pauta, impedindo que qualquer outra matéria seja analisada. Já governo defende que um veto tranca apenas os demais vetos e não todas as matérias.

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), teme prejuízos para o funcionalismo público e problemas com repasses de verbas para estados e municípios. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), o rombo com a eventual derrubada de vetos pode passar de R$ 1 trilhão — só os retroativos seriam R$ 470 bilhões. O governo pede que a ordem cronológica valha para vetos que ainda estejam dentro do prazo para exame (30 dias), ficando todos os demais automaticamente acatados.

Congresso
O presidente do Congresso nacional, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para esta terça-feira (19) uma sessão do Congresso Nacional para tentar votar a proposta orçamentária de 2013.

Além do novo Orçamento, a sessão conjunta de deputados e senadores deve analisar o projeto que modifica a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), também de autoria do Executivo (PLN 55/12). A proposta viabiliza o reajuste de categorias de servidores públicos que fecharam acordo com o governo em dezembro. O texto recebeu uma emenda do senador Romero Jucá (PMDB-RR), com apoio do governo, que amplia de R$ 45,2 bilhões para R$ 65,2 bilhões o abatimento que pode ser feito para atingir a meta de superávit primário deste ano, que é de R$ 155,9 bilhões para o conjunto do setor público (União, estados e municípios).

Para o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a votação vai depender da capacidade dos líderes de chegarem a um consenso.

Com informações do Jornal do Senado e do Jornal da Câmara.

Após o recesso de Carnaval, os parlamentares terão temas polêmicos para apreciar. Orçamento 2013, pacto federativo, royalties do petróleo. Os temas são muitos e as discussões também prometem causar discussões até o consenso na Câmara e no Senado.

O primeiro passo do Congresso Nacional será a votação do Orçamento 2013(PL 24/2012), marcada para o dia 19 de fevereiro. O projeto prevê um investimento na ordem de R$ 196,9 bilhões referente à União. A votação, entretanto, esbarra na resistência de alguns parlamentares em desvincular a votação da matéria dos mais de três mil vetos presidenciais que aguardam exame do Congresso Nacional.

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Outras 23 medidas provisórias estão tramitando nas duas casas, sendo uma no Senado e 22 na Câmara. Entre os assuntos estão a compensação pela Lei Kandir, contribuições previdenciária e sociais das empresas industriais e de serviços e créditos extraordinários.

Os parlamentares precisam ainda formar comissões mistas para analisar as MPs, conforme determina a Constituição.

Um dos assuntos mais polêmicos é a questão das mudanças no sistema de distribuição dos royalties do petróleo. O texto aprovado no Congresso vincula o pagamento às regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE), incluindo todos os contratos de exploração. O texto foi vetado parcialmente pela presidente Dilma Rousseff, que preservou os contratos em vigor e as receitas dos estados produtores.

Para derrubar o veto, parlamentares de estados não produtores tentaram sem sucesso votar em bloco os mais de 3 mil vetos pendentes de análise, após liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, determinando que as matérias sejam analisadas em ordem cronológica e impedindo que o veto ao projeto dos royalties “furasse fila” e fosse analisado antes dos demais.

O assunto também está relacionado ao FPE. Os atuais critérios foram considerados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que o parlamento encontrasse uma nova fórmula até dezembro do 2012. Como o Senado não entrou em acordo, o presidente em exercício, o ministro Ricardo Lewandowsky, estendeu o prazo por mais 150 dias.

Os atuais critérios dão tratamento preferencial às Regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que recebem 85% do total, ficando 15% para estados do Sul e do Sudeste.

O Plano Nacional da Educação, a reformulação do Código Penal e o sistema de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) também estão em discussão.

Com informações da Agência Senado.

O orçamento 2013 será apreciado nesta terça-feira (5), a partir das 17h. A convocação foi feita pelo presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), no final da sessão solene de abertura do ano legislativo, nesta segunda-feira (4).

Esse agendamento já havia sido antecipado pelo relator-geral da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), segundo vice-presidente do Congresso Nacional. Segundo ele, governo e oposição concordaram em votar o projeto nesta terça.

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O governo garantiu o uso de parte dos recursos através da medida provisória 598/2012, que abriu crédito extraordinário no valor líquido de R$ 42,5 bilhões em favor de diversos órgãos e empresas estatais.

Outros temas importantes da esfera federal devem ser discutidos no Congresso neste ano. Os royalties do petróleo é um deles. Estados produtores e não-produtores, governo e oposição assumem posições contrárias quanto ao uso dos recursos de antigos e novos contratos. No ano passado, os parlamentares tentaram derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff. O impasse envolveu até o Supremo, que determinou que a análise do veto sobre os royalties deveria seguir os critérios dos demais vetos, ou seja, entrar na fila após os mais de três mil vetos que aguardam apreciação.

Discussões sobre a diminuição das alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a compensação pelas perdas causadas por esse novo arranjo também irão ocorrer, além do pacto federativo e mudanças nas regras do Fundo de Participação dos Estados.

Esses assuntos foram destacados em discursos nas sessões de eleição das mesas diretoras da Câmara e Senado.

O Orçamento 2013 deve ser votado na próxima semana, após o início do ano legislativo na segunda-feira (4). De acordo com o relator-geral da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), governo e oposição concordaram em votar o projeto na terça (5).

Enquanto isso, o governo garantiu o uso de parte dos recursos através da medida provisória 598/2012, que abriu crédito extraordinário no valor líquido de R$ 42,5 bilhões em favor de diversos órgãos e empresas estatais.

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Outros temas importantes da esfera federal devem ser discutidos no Congresso neste ano. Os royalties do petróleo é um deles. Estados produtores e não-produtores, governo e oposição assumem posições contrárias quanto ao uso dos recursos de antigos e novos contratos. No ano passado, os parlamentares tentaram derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff. O impasse envolveu até o Supremo, que determinou que a análise do veto sobre os royalties deveria seguir os critérios dos demais vetos, ou seja, entrar na fila após os mais de três mil vetos que aguardam apreciação.

Discussões sobre a diminuição das alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a compensação pelas perdas causadas por esse novo arranjo também irão ocorrer.

MPs - Várias medidas provisórias enviadas pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso Nacional aguardam a formação de comissões para analisá-las. Em março de 2010, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que as MPs terão que, obrigatoriamente, ser apreciadas por comissões mistas formadas por senadores e deputados. Entre as matérias, estão textos importantes para a economia do país e para a ampliação dos programas sociais realizados pelo governo federal.

O relatório geral do orçamento de 2013 foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na manhã desta quinta-feira (20). Ainda assim, o governo não poderá fazer novos investimentos, já que a matéria precisaria passar por sessão do Congresso Nacional, o que não ocorrerá mais este ano. Dessa forma, só poderão ser executadas despesas obrigatórias, gastos limitados a 1/12 do que determina a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), enviada em agosto, além dos restos a pagar, que garante a continuidade de obras já em andamento.

Relator da proposta, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) anunciou um acordo para resolver questões que geraram impasse e vinham impedindo a votação do relatório. "Estamos retirando do cálculo da saúde o saneamento, o Programa Academia de Saúde, a Agência Nacional de Saúde (ANS) e os gastos com resíduos sólidos". Jucá manteve os gastos com hospitais universitários e com uma fábrica da Hemobrás, e prometeu incluir cerca de R$ 3,5 bilhões para gastos com média e alta complexidade hospitalar e com o Piso de Atenção Básica.

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Nenhum dos 199 destaques apresentados foi aceito pelo relator. O deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), que se colocou contra a votação, insistiu na votação de seis destaques de sua autoria em separado, mas todos foram rejeitados. O vice-líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), também questionou a votação do parecer após o acordo que suspendeu as sessões do Congresso este ano. O presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), disse que isso não impede os trabalhos da comissão.

Pimenta convocou a reunião mesmo após o acordo de ontem entre líderes do Senado e da Câmara dos Deputados para não votar nenhuma pauta conjunta até que seja definida a votação dos vetos presidenciais. Ele voltou a criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de obrigar a votação de todos os vetos presidenciais para que se pudesse votar os relativos a royalties. "Ele não imaginou que isso inviabilizaria tanta coisa importante para o País".

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, listou, em entrevista ao site do PT, a aprovação do Orçamento de 2013 e a Medida Provisória que trata da renovação das concessões do setor elétrico como as prioridades do governo nas votações do Congresso. A ministra, que concedeu a entrevista na segunda-feira (03), disse ainda que a proposta que altera as regras de exploração do petróleo e a que unifica a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do comércio eletrônico são outros dois temas importantes no acompanhamento do governo dos trabalhos do Legislativo.

Ideli Salvatti afirmou que o ideal é votar o Orçamento do próximo ano até o dia 21 de dezembro, portanto antes do recesso dos parlamentares. Contudo, ela ponderou que mesmo se o texto não for aprovado isso não inviabiliza o funcionamento da máquina pública. Isso porque o Executivo pode se valer do duodécimo, que são um doze avos de recursos para custeio de despesas a cada mês. "As obras do PAC também têm garantia de continuidade mesmo sem aprovação do projeto", destacou.

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A ministra disse também que o melhor cenário para o governo é aprovar parte da MP que renova as concessões de energia até antes do recesso. Para ela, seria importante votar a matéria, pelo menos, na comissão mista de admissibilidade da proposta e no plenário da Câmara dos Deputados, deixando a apreciação da proposta no Senado para fevereiro. Na entrevista, Ideli lembra que naquele mês há eleição para composição das mesas diretoras da Câmara e do Senado e ainda tem o carnaval. Para Ideli, a medida é de "interesse da população" porque vai reduzir a tarifa energética em torno de 20% e aumentar a competitividade do produto brasileiro.

Ideli citou ainda como importantes para o Executivo a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da unificação do ICMS do comércio eletrônico e a discussão e aprovação do novo critério de rateio de recursos dos royalties do petróleo. O primeiro, segundo ela, propiciaria o fim da concentração do imposto nas mãos de poucos Estados e o segundo garante mais recursos para a educação. "Talvez o grande ganho (da nova lei) é de que os recursos do royalties da participação especial e também do rendimento do fundo social advindo da exploração vão para a educação, que é a grande alavanca do desenvolvimento de um país", enfatizou.

O valor do salário mínimo previsto para entrar em vigor a partir de janeiro de 2013 será R$ 674,95, um ganho de R$ 4 em relação à expectativa anunciada anteriormente de R$ 670,95. O reajuste se deve à atualização macro dos parâmetros econômicos enviados nessa quarta-feira (21) pelo Executivo para o Congresso.

Os cálculos do governo elevaram de 5% para 5,63% a previsão de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para 2012, um dos índices usados para o cálculo do reajuste do valor do mínimo.

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O novo índice será usado na proposta orçamentária para 2013 em análise na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Pelos cálculos do Ministério do Planejamento, a elevação de 0,63 ponto percentual do INPC terá impacto de R$ 1,243 bilhão nos gastos com benefícios previdenciários e assistenciais vinculados ao salário mínimo, como aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), seguro-desemprego e abono salarial.

A atualização manteve o crescimento real do produto interno bruto (PIB), para 2013, em 4,5%, mas rebaixou de 3% para 2% o crescimento deste ano. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece que o Executivo envie a atualização dos parâmetros da economia. Os números são usados na avaliação da despesa e da receita para o próximo Orçamento.

Na semana da posse do ministro Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal Federal o Executivo venceu o lobby do Judiciário na primeira votação do projeto do Orçamento de 2013. O parecer preliminar do senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi aprovado da forma como defende o Planalto, com reajuste de 5% para o funcionalismo dos três Poderes. Barbosa chegou a pedir pessoalmente para a presidente Dilma Rousseff, semana passada, a ampliação do reajuste, mas o governo alega não ter como fazer a concessão.

A votação do parecer preliminar ocorreu por acordo, apesar dos protestos da oposição pela baixa execução de emendas parlamentares. O prazo de emendas ao Orçamento foi aberto e o calendário regimental permite a votação neste ano. A oposição promete obstruir a votação se o governo não liberar mais recursos.

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Jucá, relator do projeto, disse que acatará decisão do ministro do STF Luiz Fux, que obriga o Congresso a analisar a proposta original do Judiciário, de reajuste de 7,12% no salário dos ministros da Corte, hoje em R$ 26.700.

Jucá disse que o tema será analisado nos relatórios setoriais e em seu parecer final, mas adianta que só ampliará o reajuste com anuência do Planalto.

Ele destacou que o valor nominal do Orçamento teve acréscimo de 1,2% e que a reestimativa de receita feita pelo Congresso é inferior à dos últimos anos. "Temos menos recursos e teremos de fazer um esforço para compatibilizar as demandas com o cumprimento da responsabilidade fiscal." A proposta do governo para o funcionalismo é repetir o aumento de 5% em 2014 e 2015.

O Judiciário argumenta a necessidade de aumento maior porque os servidores não recebem aumento desde 2006.

Mesma reivindicação é feita pelo Ministério Público da União. A resposta do governo para as duas categorias, porém, é que devido à crise internacional não é possível ampliar gastos com pessoal. Tal argumento é repetido pelo relator, ao tratar da questão dos aposentados que recebem acima de um salário mínimo. Emendas nesse sentido também foram rejeitadas na votação desta terça-feira (20), mas devem voltar.

Críticas

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski e dirigentes de entidades representativas de juízes criticaram nesta terça a decisão da Comissão Mista de Orçamento. "São seis anos sem aumento", disse Lewandowski, que assume a vice-presidência do STF nesta quinta-feira (22).

O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Nino Toldo, afirmou que o reajuste de 5% está abaixo das expectativas. "A magistratura já tem perdas acumuladas de quase 30%. O que se pretende é uma recomposição do valor."

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, afirmou que a entidade já comunicou ao ministro Luiz Fux, do STF, sobre a decisão da comissão de não seguir a proposta do Judiciário. Recentemente, Fux determinou ao Congresso que apreciasse a proposta de orçamento do Judiciário para 2013. Segundo Calandra, descumprir essa regra desrespeita a Constituição. "Já denunciamos esse episódio. Deve sair decisão em breve sobre isso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A pouco mais de um mês para o Congresso Nacional entrar em recesso, o parecer preliminar do Orçamento Geral da União de 2013 (OGU) ainda não foi votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO). A demora na apreciação pode atrasar a votação final da proposta orçamentária do ano que vem. Para acelerar o processo, o presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), convocou sete reuniões entre terça-feira e quarta-feira da próxima semana.

A expectativa dos parlamentares é conseguir finalmente aprovar o parecer preliminar do senador Romero Jucá (PMDB-RR), para que seja aberto o prazo para apresentação das emendas ao texto. Poderão ser apresentadas emendas individuais, de comissões e de bancadas. Depois, todas essas emendas deverão ser divididas para serem apreciadas por relatores setoriais de diversas áreas.

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Os relatores setoriais serão encarregados de subsidiar o relator geral com sugestões de investimentos em diversas áreas, tais como agricultura, educação, saúde, entre outros. Por isso, os relatórios deles devem ser apreciados e votados antes que o relator Romero Jucá produza seu parecer final. Tudo isso deveria acontecer até o dia 18 de dezembro, quando está previsto o início do recesso legislativo no Congresso.

Os parlamentares (deputados e senadores), entretanto, já admitem que poderão precisar prorrogar o prazo para 21 de dezembro porque não será possível concluir tudo a tempo. Para isso, eles trabalham com a hipótese de acelerar os trabalhos de apreciação da proposta orçamentária para que ela seja aprovada na comissão e no plenário do Congresso Nacional antes do Natal. Se isso não ocorrer, a presidenta Dilma Rousseff poderá  iniciar o terceiro ano de seu mandato sem ter o Orçamento de 2013 aprovado.

Paralelamente ao trabalho em torno da proposta orçamentária, os parlamentares do Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves (COI) ainda precisam emitir um parecer sobre a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que devem ser suspensos os repasses de recursos públicos para 22 obras do governo federal. Na avaliação do TCU, esses empreendimentos têm indícios de irregularidades graves e devem ser paralisados para que os problemas sejam sanados.

Como os ministros do TCU fazem uma avaliação puramente técnica sobre os problemas nas obras públicas, cabe aos parlamentares a decisão política sobre a suspensão do repasse de verba para os empreendimentos.

Apostando no crescimento econômico e no aumento da massa salarial, o relator de Receitas da proposta de Orçamento para 2013, deputado Cláudio Puty (PT-PA), reestimou nesta quinta-feira (25) que a arrecadação no próximo ano terá um acréscimo de R$ 23,8 bilhões. A estimativa anterior era de R$ 22 bilhões.

Do montante, R$ 1,85 bilhão vai para os fundos de participação de estados e municípios (FPE e FPM). Essa transferência é obrigatória, de acordo com a arrecadação do Imposto de Renda. O restante – R$ 22 bilhões – será usado para a apresentação de emendas que compensem os estados perdas provocadas pela Lei Kandir. Com o acréscimo, as receitas federais devem somar R$ 1,25 trilhão em 2013.

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No relatório, o deputado manteve a previsão do projeto do Executivo de crescimento econômico de 4,5% em 2013, mas reviu o de 2012 de 3% para 2%. A arrecadação federal deverá ser de R$ 40 bilhões amenos que o prevista na lei orçamentária de 2012, devido à queda do Produto Interno Bruto (PIB).

Já para 2013, a reestimativa de receitas foi positiva devido à previsão de aquecimento da economia. Os R$ 22 bilhões saíram, em grande parte, da perspectiva de aumento na arrecadação de tributos e de contribuições previdenciárias.

Na terça-feira (30), a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, irá à Comissão de Orçamento para falar sobre a proposta orçamentária. O relatório deverá ser votado na quarta-feira (31).

Com informações da Agência Câmara.

O governo de Pernambuco anuncicou nesta sexta-feira (5) o orçamento do Estado para 2013, que será de aproximadamente R$ 31 bilhões. O anúncio da Lei Orçamentária Anual (LOA) foi feito na sede da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) e seguirá para aprovação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O maior investimento feito será nas obras de infraestrutura, com um valor aproximado de R$ 1,4 bilhão, com foco de investimento para o porto de Suape, no Litoral Sul. “Um dos nossos objetivos é viabilizar a consolidação do setor industrial naval e todas as indústrias que vão se instalar próximas a Suape”, disse o secretário executivo de Orçamento e Captação da Seplag, Edilberto Xavier.

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As ações na educação, segurança e saúde, juntas, somam R$ 839 milhões, com destaque para a construção das novas UPA’s e novas escolas de referência. Do valor total, cerca de R$ 24 bilhões serão gastos com as despesas obrigatórias do governo, como a folha de pagamento e o repasse para os municípios. As ações prioritárias so governo receberão R$ 5,7 milhões. “Economicamente, Pernambuco cresce acima da média do Brasil. Para que isso continue acontecendo mais investimentos precisam ser feitos”, afirmou Xavier.

O setor de mobilidade tem previsão de R$ 1,1 bilhão em investimentos, principalmente em obras como o Corredor Norte–Sul e Leste-Oeste, além da Via Metropolitana Norte. Água e esgotamento sanitário vão ter a aplicação de R$ 951 milhões, com preferência para o  projeto da Adutora do Agreste.

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