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A realidade para quem mora nos Estados Unidos já pode ter suas mudanças sentidas por quem vive no país. Um exemplo disso é o casal de imigrantes sírios residentes no local por motivo de estudo e cuja separação se deu de forma dolorosa e inesperada. 

Diante da ordem executiva do presidente dos EUA, Donald Trump, que determina o impedimento de cidadãos de sete países muçulmanos a entrarem em território americano, o casal teve má sorte. Muhamad Moustafa havia ido à Síria com sua esposa Nabila para visitar sua mãe, doente de câncer. Após a determinação do governo, os dois tentaram antecipar a viagem de volta para a América, mas não adiantou. 

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Ao chegarem nos EUA, Muhamad teve seu acesso aceito, pelo visto de estudos acadêmicos, no entanto, Nabila foi barrada na alfândega. De lá, foi deportada em um avião de volta ao Catar duas horas depois de chegar em terras americanas. 

Enquanto estava presa na alfândega, seu marido a esperava do outro lado do aeroporto, mas não conseguiu mais ver a esposa. Ela conta que ainda pediu para concederem seu acesso para ver Muhamad, mas não foi possível e, por conta da situação, perdeu a calma e as lágrimas que estava segurando não conseguiu mais conter. Os dois ficarão separados até o término dos estudos no país, afinal, se sair do território, ele não poderá mais voltar.

  

 

Donald Trump prometeu e cumpriu. Em menos de uma semana de governo, o presidente dos Estados Unidos assinou, nesta quarta-feira (25), uma ordem executiva para início da construção de um muro na fronteira com o México. Nessa terça (24), por meio do Twitter, ele já tinha avisado: “Nós vamos construir o muro”. 

O republicano também assinou uma ordem executiva com o objetivo de bloquear fundos federais para as “cidades-santuários”, que seriam as responsáveis por proteger imigrantes sem documentos de deportação. Os fundos serão bloqueados para as cidades que não forneçam informações, se necessário, às autoridades federais sobre a situação de imigração da pessoa detida. 

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Trump, após assinar a polêmica ordem, discursou no Departamento de Segurança Interna. Justificou a necessidade do muro dizendo que “uma nação sem fronteiras não é uma nação”. Ele também disse que milhares de vidas serão salvas. “A partir de hoje, os Estados Unidos tomam de volta o controle de suas fronteiras. Acabo de assinar duas ordens executivas que vão salvar milhares de vidas, milhões de empregos e bilhões e bilhões de dólares”, argumentou. 

O presidente ainda afirmou que sente uma grande admiração pelos mexicanos. “Quero enfatizar que vamos trabalhar com nossos amigos do México para melhorar a segurança e as oportunidades econômicas nos dois lados da fronteira. Tenho uma grande admiração pelo povo mexicano e espero me reunir de novo com o presidente do México. Faremos isso em breve”.

Na última segunda (23), ele assinou uma ordem na qual proíbe o governo americano de financiar grupos que apoiem ou pratiquem o aborto no exterior.

O venezuelano Arturo Sosa Abascal foi eleito nesta sexta-feira Superior Geral dos jesuítas, cargo popularmente conhecido como "Papa Negro", anunciou a ordem em um comunicado.

"A 36ª Congregação Geral da Companhia de Jesus escolheu o padre Arturo Sosa Abascal, da província da Venezuela, Superior Geral", afirma o comunicado da ordem, à qual também pertence o papa Francisco.

Sosa, 67 anos, sucede no cargo o espanhol Adolfo Nicolás, de quem era conselheiro geral e que renunciou ao posto no início de outubro.

Formado em Filosofia e com doutorado em Ciências Políticas, Sosa também atuava até agora como delegado para a Cúria e as casas e obras interprovinciais da Companhia de Jesus em Roma.

O novo superior dos jesuítas, que fala espanhol, italiano, inglês e compreende francês, tem uma longa trajetória na docência e pesquisa. Sosa publicou diversas obras, algumas delas sobre história e política venezuelana.

Um tribunal de apelação sueco manteve nesta sexta-feira a ordem de detenção internacional contra o fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, pelas acusações de estupro que pesam sobre ele desde 2010.

O tribunal de apelação de Estocolmo anunciou em um comunicado que Assange, refugiado desde 2012 na embaixada do Equador em Londres, seguirá "detido in absentia", acrescentando que compartilhava a avaliação do tribunal do distrito (a instância inferior) de que Assange "ainda é suspeito de estupro" e de que existe o "risco de que escape de um processo judicial ou de uma condenação".

Pela oitava vez em seis anos, um tribunal sueco rejeitou um recurso de Assange para evitar a extradição do Reino Unido à Suécia. O australiano e sua defesa pedem que a ordem de detenção seja retirada, ao considerar que, se for executada, ele será extraditado aos Estados Unidos para ser julgado pela divulgação de centenas de milhares de documentos secretos através do WikiLeaks.

O ex-hacker nega firmemente as alegações contra ele, denunciando uma manobra dos Estados Unidos. A decisão do tribunal de apelação de Estocolmo pode ser recorrida, por sua vez, ante o tribunal supremo da Suécia, se ele aceitar tramitá-lo.

Mais um caso de violência ligado à facção identificada como "Sindicato do Crime" - que desde o final do mês de julho vem coordenando ataques e ações de vandalismo no Rio Grande do Norte - foi registrada. Na noite da última quinta-feira, 11, um grupo de adolescentes infratores ateou fogo em colchões no interior do Centro Educacional de Nazaré, na zona oeste de Natal. A ação foi confirmada pela Secretaria de Justiça e Cidadania no final da manhã desta sexta, 12. Não há registros de feridos.

Segundo funcionários do Ceduc, os próprios menores informaram que haviam recebido a ordem de integrantes da facção. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público. Desde o início da onda de violência, no último dia 28 de julho, já foram registrados 113 ataques, em 40 cidades. Pelo menos 110 pessoas já teriam sido presas sob suspeita de participar das ações.

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De acordo com o diretor Fundação da Criança e do Adolescente do RN, Ricardo Cabral, existe a possibilidade de um dos internos ter recebido algum tipo de ordem pessoalmente. "Não há acesso a celulares dentro do Ceduc, mas parte dos menores tem autorização para circular, durante o dia, fora da instituição, seja para estudar ou exercer alguma atividade como menor aprendiz. Por isso não descartamos um contato pessoal. O que sabemos é que não houve motim e sim uma desobediência pontual", destacou Cabral.

Pelo menos três jovens participaram da ação. Segundo relatos da administração da unidade, eles queimaram um colchão e meio. O fogo foi controlado pela segurança do local em poucos minutos. O grupo foi levado para uma delegacia. Dois retornaram à unidade horas depois, mas o terceiro, que completou 18 anos há pouco, permanecia na delegacia até o início da noite desta sexta.

Prorrogação

Nesta tarde, o governador Robinson Farias formalizou o pedido de prorrogação da permanência das forças armadas no Estado. O documento foi encaminhado ao Ministério da Defesa. A força-tarefa formada por mais de 1,2 mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica começou a atuar na semana passada no patrulhamento de ruas, corredores de transporte e pontos turísticos de Natal, região metropolitana e interior.

A previsão inicial era de que os militares ficariam no RN até o próximo dia 16. A nova solicitação é para que a permanência dos militares seja autorizada por pelo menos mais um mês.

O presidente americano, Barack Obama, assinou nesta segunda-feira uma ordem executiva que obriga as empresas contratadas pelo governo federal a conceder a seus funcionários uma licença remunerada por enfermidade de até sete dias por ano.

A medida, que beneficiará cerca de 300.000 pessoas, se aplica aos novos contratos a partir de 2017 e dá aos trabalhadores uma hora de licença por cada 30 horas trabalhadas por doença própria ou de um familiar.

Obama assinou a ordem executiva durante a celebração do dia do trabalho nos Estados Unidos, antes de reunir-se com líderes sindicais em Boston.

Segundo Obama, cerca 40% dos trabalhadores do setor privado -44 milhões de norte-americanos- atualmente não têm direito a licença remunerada por doença.

Obama garante que uma de suas prioridades é aumentar os benefícios de licenças remuneradas para os trabalhadores por razões familiares.

"Neste momento somos a única nação avançada na Terra que não garante o pagamento de licença maternidade", afirmou.

Brasília - O Exame Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) terá novas regras a partir da próxima edição. O candidato que for reprovado na segunda fase, na prova seguinte, não precisará fazer a primeira fase. A alteração foi aprovada na terça-feira (1º) por unanimidade pelo Pleno do Conselho Federal da OAB e divulgada nessa quarta (2) na página do conselho.

O coordenador nacional do Exame de Ordem, Leonardo Avelino Duarte, explica que a medida não vai facilitar o exame, mas assegurar o direito daqueles que mostraram conhecimento na primeira fase de estudarem um pouco mais. "A primeira fase é teórica, não há muita alteração na legislação de um exame para outro. A dificuldade dos candidatos é serem aprovados na segunda fase, a prático-profissional, que verifica a capacidade de exercer a atividade. Não vemos motivos para um candidato aprovado repetir a primeira fase em um curto período de tempo", diz. A aprovação automática valerá uma vez e apenas no exame seguinte.

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Além dessa mudança, o Conselho Pleno aprovou a publicação dos nomes daqueles que supervisionam as questões que podem cair no Exame de Ordem. Segundo Duarte, trata-se de uma demanda antiga que vai conferir mais transparência à provas.

Outra alteração foi feita para adequar os dispositivos do exame ao ensino do direito no país. O dispositivo dizia que os alunos do nono e décimo semestre poderiam prestar o exame. A existência, no entanto, de cursos de seis anos, fazia com que não concluintes fossem considerados aptos. Agora a redação foi alterada para estudantes que cursam o último ano.

O Google recorreu à Primeira Emenda perante uma corte secreta de fiscalização na tentativa de conseguir permissão para dizer mais sobre seu envolvimento nos esforços de fiscalização do governo.

Nesta terça-feira, 18, o Google desafiou uma ordem que impedia a divulgação de uma série de pedidos de fiscalização feitos pelo serviço de inteligência dos Estados Unidos, sob o argumento de que a proteção à liberdade de expressão fornece à empresa o direito de falar.

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"Há muito tempo trabalhamos pela transparência para que os usuários possam entender melhor a extensão do que o governo quer com seus dados", afirmou o porta-voz da empresa em comunicado. "Entretanto, a transparência precisa ser maior."

Outras empresas, incluindo a Apple e o Facebook, revelaram no agregado uma série de números sobre os dados pedidos pelo governo, incluindo pedidos relacionados à segurança nacional e a crimes.

O Google alega que, devido às ordens estritas de silêncio feitas pelo governo, não é capaz de limpar sua reputação após a revelação sobre o programa Prism, no qual a Agência Nacional de Segurança recebe dados de empresas de internet.

"A reputação do Google e seus negócios está ameaçada pelas reportagens falsas e erradas na mídia", afirmou a empresa. O Departamento de Justiça dos EUA não fez comentários sobre o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a empresa Google Brasil cumpra ordem judicial de quebra de sigilo das comunicações de seu serviço de e-mail, o Gmail, em comunicações feitas por investigado de crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa, fraude à licitação, lavagem de dinheiro, advocacia administrativa e tráfico de influência.

De acordo com o STJ, a empresa tem um prazo de dez dias para cumprir a decisão. Caso a quebra de sigilo não seja atendida, ela pode receber multa diária de R$ 50 mil.

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Segundo a ministra Laurita Vaz, relatora do inquérito, com a quebra do sigilo, há razoável expectativa de se obter importantes elementos de prova a partir da comunicação estabelecida por mensagens de e-mail entre os investigados. Segundo ela, a demora no cumprimento da ordem judicial representa um obstáculo inaceitável ao bom andamento das investigações.

Em sua defesa, o Google declarou que não será possível cumprir a ordem de quebra de sigilo das comunicações porque os dados em questão estão armazenados nos Estados Unidos e, por isso, estão sujeitos à legislação daquele país, que considera ilícita a divulgação. No entanto, a empresa indicou a via diplomática para a obtenção dessas informações.

Em seu voto, a ministra Laurita Vaz disse que o fato de estarem armazenados em qualquer outra parte do mundo não transforma esses dados em material de prova estrangeiro, que necessitem da utilização de canais diplomáticos para sua transferência. A relatora destacou ainda que o Google Brasil foi constituída em conformidade com as leis brasileiras e deve se submeter à legislação do país, não podendo invocar leis americanas para se esquivar do cumprimento de requisição judicial.

“Não se pode admitir que uma empresa se estabeleça no país, explore o lucrativo serviço de troca de mensagens por meio da internet – o que lhe é absolutamente lícito –, mas se esquive de cumprir as leis locais”, declarou a ministra. 

Google no Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, ainda não se manifestou sobre a decisão do STJ.

Em épocas de eleições para as seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, é possível observar intensas mobilizações dos colegas advogados em prol de alguma justificativa ideológica que lhes credenciem ao prestigioso múnus de assumir a representatividade da OAB em suas respectivas regiões. Com o decorrer dos anos, a disputa eleitoral na OAB ganhou contornos político-institucionais, em alguns casos, muito mais amplos do que algumas eleições municipais, demonstrando a importância deste pleito.

Como advogado sediado em Brasília, embora com escritórios em outras regiões do país, pude constatar, ao longo da minha carreira profissional, que essa disputa é vista sob dois pontos de vista aparentemente antagônicos: com entusiasmo, muitas vezes cego e acrítico, ou por meio de uma atitude de total indiferença. Os entusiastas geralmente estão inseridos na composição de alguma chapa e os indiferentes estão voltados exclusivamente para os seus escritórios. Independentemente da opção, ambos estão ligados pela importância que a OAB representa para a sociedade.

No entanto, quando o advogado se depara com determinados embates eleitorais em algumas seccionais, depara-se também com situações que lhe impõem assumir uma posição de ostracismo, eis que algumas campanhas são guiadas pelo cabedal meramente econômico e pessoal. Nessas campanhas, não se busca uma coesão para a advocacia, tão fustigada no quotidiano forense, mas a coesão para um projeto pessoal ou mesmo político. A OAB, por intermédio de suas seccionais, se transforma em um trampolim profissional para ambições políticas, conforme se pode constatar nas recentes eleições municipais, assim como ocorreu no município de São Paulo.

Na esmagadora maioria das seccionais da ordem, porém, pode-se observar que as disputas são marcadas por um dualismo quase inexistente, ou seja, as propostas e as ideias praticamente não se divergem, pois são alçadas como plataformas comuns: transparência, gestão participativa, atenção aos interesses dos advogados, defesa das prerrogativas, etc. As pequenas diferenças entre os projetos, a exemplo da recorrente proposta de diminuir o custo da contribuição de interesse da categoria (anuidade), se afigura como uma migalha que jamais deveria ser considerada como uma proposta de fato. Parece o leilão de quem dá menos, o que jamais deveria ser objeto de consideração pelo advogado.

Como o dualismo de propostas e ideias é praticamente inexistente, a disputa então sai da esfera institucional e entra na esfera moral. O advogado passa a ser vasculhado em sua vida profissional e pessoal, sendo moralmente interpelado por aquilo que fez ou deixou de fazer no contexto profissional. Até mesmo o critério ético é invocado quando da escolha de um membro da composição de chapa, sob o vetusto argumento calcado no provérbio bíblico: “diz-me com quem tu andas e eu te direi que és.” Nesse caso, o candidato é avalizado até mesmo pelo que não fez.

Concomitantemente, as mídias sociais também passaram a ser utilizadas como instrumentos eleitoreiros no pleito das seccionais da OAB, assim como acontece nas demais campanhas para cargos públicos no país. Ao contrário da liberdade que se supõe a um cidadão em plena campanha para o pleito ao legislativo municipal, por exemplo, com a utilização de alcunhas por vezes jocosas, o advogado deve ter responsabilidade e a consciência sobre a extensão daquilo que divulga nas mídias sociais. No entanto, não é isso que se observa na prática.

O que se pode constatar é que as mídias sociais vêm sendo utilizadas pelos advogados, em suas respectivas campanhas, como uma forma de conspurcar a imagem do opositor imediato, desabonando as boas qualidades do profissional em face do pleito. O candidato utiliza-se do Twitter para desejar bom dia e boa noite aos eleitores, além de escudar-se em vários partidários para propagar qualquer tipo de informação, verídica ou não. O e-mail de todos os advogados do Brasil sofre com a enxurrada de spans dos candidatos, sem ao menos dar a oportunidade para o advogado se manifestar sobre a intenção de recebê-los, o que valeria uma atitude volitiva por parte do Conselho Federal da OAB. O Facebook é utilizado para a pretensa divulgação da plataforma eleitoral, mas muitas vezes perde até o sentido.

Em Brasília, por exemplo, há um grupo de discussão no Facebook intitulado “OAB/DF”, com um moderador e com mais de três mil convidados, cujo objetivo seria discutir propostas entre todos os candidatos que concorrem no pleito local. No entanto, o que se pode extrair do referido grupo de discussão é a existência de achincalhamentos pessoais, inclusive de advogados que nada têm a ver com o pleito, além do marketing pessoal mais rasteiro e de discussões filosóficas sem qualquer sentido. A ideia é extremamente válida, mas alguns advogados distorcem o mecanismo justamente porque têm interesse eleitoreiro no funcionamento enviesado desta mídia social.

O advogado, na qualidade de profissional eminentemente político, haja vista que, no seu ministério privado, presta serviço público e exerce função social , tem o dever de assumir uma posição valorativa dentro do contexto eleitoral nas respectivas seccionais da OAB. A discussão moral em torno de um pleito representativo em alguma seccional da OAB se consubstancia em uma discussão moral sobre a própria atuação do advogado, prodigalizando a imagem do mesmo em face de uma única virtude e salvaguarda, a sua própria honra, prevista no art. 31 da Lei n.° 8.906, de 4 de julho de 1994, o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil.

Em outras palavras, a disputa eleitoral para as seccionais da OAB muitas vezes é procedida de forma que desqualifica o advogado como merecedor de respeito e também não contribui para o prestígio da classe e da advocacia, assim como disciplina o dispositivo supracitado. Se o próprio advogado candidato revela temor, insegurança, insatisfação moral e até mesmo desprezo para com o seu oponente imediato, evidentemente que passa a demonstrar certo anseio ou aflição aos princípios que permeiam a atuação do outro profissional e, por via de consequência, da própria profissão. Não imagine que a sociedade esteja alheia a esses fatos.

A predominância da percepção negativa acima corrói e reduz os fundamentos que atribuíram à advocacia um ideal de excelência profissional em prol da sociedade, o que contribui para a desvalorização do advogado e da advocacia. Nesse sentido, no campo das práticas morais e das formulações éticas correspondentes, vive-se o domínio e o incentivo à exclusividade da individualidade. Esta muito tem fascinado as pessoas, conduzindo-as prioritariamente à busca de soluções de seus problemas . Talvez seja justamente esse o grande dilema em torno de algumas disputas eleitorais para as seccionais da OAB.

O mandato para a representação local da OAB, enquanto múnus público, assume o papel norteador de toda forma de conduta do advogado em cada seccional, devendo o advogado compreender que ele representa muito mais do que um mero ente representativo, mas que também que faz parte de um corpo moral e coletivo esperado por toda sociedade, dotado de prerrogativas que visam a defesa do cidadão e do Estado Democrático de Direito. Por essa razão, a disputa eleitoral na OAB deve ser objeto profundas reflexões para que o pleito não venha a macular a imagem do advogado e da advocacia.

A representação da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil se constitui como a expressão do altruísmo que todos os advogados deviriam ter em benefício da própria profissão, assim como na lição de Nietzsche: “a nossa fé nos outros revela aquilo que desejaríamos crer em nós mesmos.”  Nesse sentido, advogar em prol do respeito, do bom senso, da acuidade e do zelo no processo eleitoral na OAB é advogar para a própria advocacia, eis que, independentemente do ganhador, a representatividade da ordem será espelho de nós mesmos.

Um funcionário do governo dos Estados Unidos disse que o tio do presidente dos EUA, Barack Obama, recebeu de um juiz a ordem de deportação e precisa deixar o país após ter vivido na América do Norte durante quase duas décadas. O tio de Obama, Onyango, de 67 anos, foi detido na semana passada pela polícia em Massachusetts após ser flagrado por uma patrulha rodoviária enquanto dirigia embriagado. Onyango é natural do Quênia.

O funcionário, que falou sob anonimato, disse que uma ordem de deportação foi emitida contra Onyango Obama, o qual vive nos EUA como imigrante clandestino desde 1992.

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Onyango é meio-irmão do falecido pai do mandatário americano. Onyango declarou-se inocente da acusação de dirigir embriagado e agora está encarcerado em um centro de detenção para imigrantes clandestinos. O advogado do idoso não quis comentar o caso. A Casa Branca também não fez comentários.

As informações são da Associated Press.

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