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Mais de 40 organizações de defesa dos direitos humanos e da liberdade de imprensa pediram nesta sexta-feira (3) a libertação "imediata" de Julian Assange, detido no Reino Unido e solicitado pela justiça dos Estados Unidos, que deseja julgá-lo por acusações de espionagem.

O governo dos Estados Unidos quer julgar o fundador dos Wikileaks, que completa 49 anos nesta sexta-feira, pela divulgação a partir de 2010 de mais de 700.000 documentos confidenciais sobre suas atividades militares e diplomáticas, em particular no Iraque e Afeganistão.

Em uma carta ao ministro da Justiça britânico, Robert Buckland, os signatários pedem ao governo de Boris Johnson que liberte "imediatamente" Assange e impeça a extradição para os Estados Unidos, onde ele poderia ser condenado a até 175 anos de prisão.

Entre as signatárias estão a ONG Repórteres Sem Fronteiras, PEN International e a Federação Internacional de Jornalistas.

As organizações afirmam que a "perseguição" a Assange "contribuo para a deterioração da liberdade de imprensa no Reino Unido" e prejudica a imagem do país no cenário internacional.

Um tribunal britânico deve retomar em 7 de setembro a análise do pedido de extradição das autoridades americanas.

A onda de manifestos assinados por personalidades brasileiras de diferentes setores da sociedade em defesa da democracia e em oposição à retórica do presidente Jair Bolsonaro ganhou volume com a articulação de organizações da sociedade civil. Nessa terça-feira, 130 entidades subscreveram o documento "Juntos pela democracia e pela vida", que diz ser "preciso reconhecer de forma inequívoca que a ameaça fundamental à ordem democrática e ao bem-estar do País reside hoje na própria Presidência da República".

Entre os signatários estão grupos de renovação e formação política surgidos nos últimos anos; entidades formadas a partir do incremento do combate à corrupção no País; movimentos de transparência nas atividades partidárias e na administração pública; institutos de gestão da educação e outras áreas; organizações ambientalistas, contra o armamentismo, entre outras. O manifesto foi divulgado pelo Pacto pela Democracia, que abriga movimentos e grupos de diferentes espectros políticos e tradições - como RenovaBR, Raps, SOS Mata Atlântica, a ONG Sou da Paz, a Rede Nossa São Paulo, o Instituto Vladimir Herzog, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o Instituto Ethos.

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O manifesto foi lançado na esteira de iniciativas recentes como o Basta!, que reúne advogados e juristas, e o Movimento Estamos Juntos, que agregou centenas de personalidades - do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) - e o Somos 70%.

Segundo o sociólogo Ricardo Borges Martins, coordenador do movimento, o Pacto pela Democracia não definiu se vai defender o impeachment de Bolsonaro, mas pretende atuar em três frentes. "Somar vozes na sociedade, responder institucionalmente às falas e atitudes do presidente e suas bravatas, como dizer que tem provas de que a eleição de 2018 foi fraudada, e levar à série a nova dinâmica de produção de informação nas mídias sociais", disse Martins ao Estadão. O sociólogo reconheceu ainda que o "campo democrático" precisa avançar muito na dinâmica das redes sociais, universo em que os bolsonaristas conseguem exercer um diálogo de forma mais direta.

O grupo nasceu em 2017 com o nome Nova Democracia e, inicialmente, reunia apenas grupos de renovação política como Acredito, Agora!, RenovaBR e Ocupa Política. No ano seguinte, após a eleição de Bolsonaro, o coletivo arregimentou líderes de esquerda e direita, além de organizações para um movimento mais amplo, que nasceu em evento em junho daquele no ano no Masp, em São Paulo.

'Reação'

Atualmente, o Pacto Pela Democracia é uma organização com sede própria, sete diretores executivos remunerados e seis financiadores que pagam R$ 150 mil cada por ano. Entre os patronos estão Maria Alice Setúbal, Beatriz Bracher, Fundação Lemann e a National Environment for Democracy, ONG americana ligada ao Congresso.

"Quem defende a democracia estava muito calado enquanto eles ocupavam espaço. Os bolsonaristas são sempre bons de rede", disse o cientista político Luiz Felipe D'Avila, fundador do Centro de Liderança Pública (CLP), uma das ONGs que assinaram o manifesto do Pacto pela Democracia. Para D'Avila, o momento ainda é de defender os princípios violados da democracia.

Já o ambientalista Mário Mantovani, diretor do SOS Mata Atlântica, que também integra o pacto, acredita que um eventual processo de impeachment do presidente "está amadurecendo". "Estava na hora dessa reação. A luta era muito desigual, com robôs e um grupo muito violento. Houve uma falência múltipla do governo, que não entregou nada e só privilegiou grupos de interesse."

"A Presidência da República age em ataques graves e sistemáticos aos próprios fundamentos da vida democrática; pois, em lugar de união e paz na construção conjunta do País, dedica-se a afirmar a cisão, a discriminação, o racismo e o caos como pilares de seu projeto de poder", afirma o manifesto divulgado nesta terça. "O governo incita abertamente movimentos golpistas na sociedade, enquanto alicia as Forças Armadas e atores políticos corruptos para o avanço de um horizonte autocrático."

A reação de grupos e personalidades levou organizações tradicionais a reagir. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se reuniu com representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e das seis maiores centrais sindicais em videoconferência para articular um ato em defesa da democracia com a participação de diferentes setores da sociedade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Mediterrâneo atravessa uma "tragédia" sem testemunhas, ofuscada pelo coronavírus, com cada vez mais migrantes que tentam entrar numa Europa que fecha seus portos e sem navios humanitários para resgatá-los, denunciam organizações internacionais e ONGs.

Quando a Europa se tornou o epicentro global da pandemia, apenas dois navios de resgate continuaram suas operações, mesmo depois que a Itália e Malta fecharam seus portos devido ao coronavírus no início de abril: o "Alan Kurdi" da ONG alemã Sea-Eye e o "Aita Mari", fretado por uma ONG basca.

Nas últimas semanas, houve poucos desembarques de migrantes, como alguns dias atrás, quando 79 pessoas atracaram na Itália, onde a questão migratória é delicada.

Na vizinha Malta, o primeiro-ministro Robert Abela está sob investigação após a morte de migrantes no mar. O Exército e as autoridades são acusados de não os terem ajudado.

Mas desde a semana passada, todas as operações de resgate foram interrompidas.

A guarda costeira italiana imobilizou O "Alan Kurdi" e o "Aita Mari" devido a problemas "técnicos". As ONGs denunciam uma manobra injustificada para "interromper suas missões de primeiros socorros".

- Partidas aumentam 290% -

"Se não houver resgate no mar e os países enrolarem para socorrer e desembarcar as pessoas, acabaremos com situações humanitárias bastante sérias", lamentou Vincent Cochetel, enviado especial para o Mediterrâneo central da Agência de Refugiados da ONU, que estima que o número de mortes na região desde janeiro seja de 179.

Uma situação particularmente delicada porque as partidas da costa da Líbia aumentaram 290%, ou seja, 6.629 tentativas entre janeiro e o final de abril, em comparação com o mesmo período do ano passado, e 156% da Tunísia, detalhou Cochetel.

"A existência ou não de navios no mar não influencia de maneira alguma as partidas; este período de coronavírus demonstrou isso para nós", apontou.

"Cerca de 75% dos migrantes na Líbia perdeu o emprego desde as medidas de confinamento, o que pode causar desespero", acrescentou.

Duas imobilizações de navios, "uma após a outra, levantam questões sobre o porquê", denunciou Sophie Beau, diretora-geral da SOS Mediterranean, uma ONG francesa que fretou o "Ocean Viking", um navio humanitário que, segundo ela, retornará ao mar "o mais rápido possível", apesar da "criminalização" das ONGs.

"É realmente dramático (...) e contradiz o direito marítimo internacional que insta o socorro a qualquer pessoa em perigo o mais rápido possível. Agora, como não há testemunhas, não sabemos a extensão da possível tragédia que está ocorrendo" no Mediterrâneo, protestou.

- "Naufrágios invisíveis" -

O Mediterrâneo central "continua sendo a rota de migração marítima mais perigosa do mundo e, no contexto atual, o risco de naufrágios invisíveis aumentou aos olhos da comunidade internacional", alertou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"O período é muito complexo. Acumulamos dificuldades", diz Beau. "Gestão da epidemia, fechamento de portos e fronteiras... E além dessas limitações, a falta de um mecanismo coordenado", resumiu, referindo-se ao acordo entre os países europeus de distribuir migrantes após o desembarque, esboçado no final 2019 em Malta, mas que ainda não se materializou.

Em uma carta conjunta enviada à Comissão Europeia e à qual a AFP teve acesso, os ministros do Interior da França, Itália, Espanha e Alemanha pedem um "mecanismo de solidariedade" para "busca e salvamento" no mar.

Explicam que "atualmente um punhado de Estados-membros carrega um fardo excessivo, o que ameaça causar disfunção em todo o sistema".

Na pendência de um hipotético acordo europeu, e na ausência de navios humanitários, 162 migrantes estão atualmente bloqueados no mar em dois barcos turísticos.

A indicação do pastor evangélico e ex-missionário Ricardo Lopes Dias para chefiar a área de índios isolados da Fundação Nacional do Índio (Funai) levou a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), uma das principais ONGs do setor, a divulgar uma nota de repúdio contra sua indicação para o cargo.

Segundo a Coiab, o País estará sujeito a "crimes de genocídio e etnocídio que serão cometidos contra os nossos parentes isolados e de recente contato caso se concretize a nomeação de uma pessoa ligada às atividades de proselitismo religioso para o setor da Funai que atua com esses nossos parentes".

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À reportagem, Ricardo Lopes Dias confirmou que foi indicado para o posto, mas ainda aguarda a oficialização de seu nome pela diretoria da Funai e publicação no Diário Oficial da União.

A Coiab afirma que os indígenas "sofreram historicamente com a atuação de missionários proselitistas - muitos deles da Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB) - que fizeram contato forçado com nossos avôs e avós".

Ricardo Lopes Dias já foi ligado ao MNTB e atuava como missionário, evangelizando índios na região da terra indígena Vale do Javari, no Amazonas, uma das maiores terras indígenas demarcadas do País, com mais de 8 milhões de hectares e que concentra o maior número de registros de povos indígenas isolados em todo o mundo.

Segundo a Coiab, o contato forçado foi feito através de mentiras, violência e ameaças de morte. "Em outras investidas de contato para nos evangelizar nos ofereceram presentes para atrair e nos enganar, muitas vezes esses presentes estavam contaminados com doenças, o que levou muitos de nossos parentes à morte", declara a organização.

"Temos o direito de pensar e viver diferente da sociedade não-indígena. Temos o direito a nossos territórios! Não vamos deixar que tais igrejas e esses fundamentalistas religiosos façam com nossos parentes isolados o que fizeram com nossas famílias no passado!", conclui a Coiab. A Funai não se manifestou a respeito.

Protestos

Diversas organizações não governamentais emitiram notas de repúdio contra a indicação de Ricardo Lopes Dias para cuidar da área de índios isolados. "A atuação missionária nas aldeias tem sido nociva tanto quanto as doenças, pois causa a desorganização étnica, social e cultural dos povos indígenas", declarou a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) também protestou contra a escolha da Funai. "O governo Bolsonaro dá evidentes sinais de abandono à perspectiva técnico-científica, do respeito ao direito de existência livre desses povos, com seus próprios usos, costumes, crenças e tradições, em seus territórios devidamente reconhecidos e protegidos, para uma orientação neocolonialista e etnocida, de atração e contato forçados, com o uso do fundamentalismo religioso como instrumento para liberar os territórios destes povos à exploração por grandes fazendeiros e mineradores", afirmou.

O Instituto Socioambiental (ISA) declarou que a indicação de Dias "alarma indigenistas, que veem no nome um risco à política consolidada de não contato com essas populações e o respeito ao isolamento voluntário desses povos". Historicamente, os missionários procuram promover o contato com povos indígenas isolados e de recente contato para evangelizá-los, o que contraria uma política consolidada no Brasil, referência para as políticas públicas de países vizinhas, lembra o ISA.

A Defensoria Pública-Geral da União (DPU) cobrou explicações da Funai e também manifestou "preocupação com as movimentações que podem indicar mudanças nas políticas públicas de proteção aos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato".

"O risco de uma nomeação que não atenda a critérios técnicos é a morte em massa de indígenas, decorrente de doenças a partir do contato irresponsável ou dos conflitos flagrantes com missões religiosas, madeireiros, garimpeiros, caçadores e pescadores ilegais", declarou a DPU.

Sete organizações europeias de consumidores apresentaram nesta terça-feira (27) uma denúncia a organismos de regulamentação na qual acusam o Google de "espionar" seus usuários, o que violaria a nova norma de proteção de dados, anunciou o Escritório Europeu da União de Consumidores.

A denúncia foi apresentada na Noruega, Holanda, Polônia, Grécia, República Tcheca, Eslovênia e Suécia. A demanda tem como base um estudo do Conselho Norueguês dos Consumidores que afirma que o grupo americano "utiliza informações enganosas para que os usuários sejam constantemente vigiados".

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"Google utiliza os dados pessoais de forma muito detalhada e exaustiva sem uma base jurídica apropriada e os dados são obtidos através de uma manipulação técnica", afirmou Gro Mette Moen, diretora da organização norueguesa.

O Google também é acusado de monitorar as atividades dos usuários por meio do "histórico de localizações" e da "atividade na web e de aplicativos", presentes em todas as contas do Google.

"Os dados de localização podem revelar muitas coisas sobre uma pessoa. Por exemplo, a movimentação em tempo real, os locais que frequenta habitualmente, seus hábitos cotidianos, seus interesses, etc", lamenta a organização norueguesa na denúncia.

"O acompanhamento constante da localização e o acúmulo de dados de localização podem ser utilizados para fazer um retrato muito detalhado dos indivíduos, o que pode permitir conhecer suas crenças religiosas, tendências políticas e sua orientação sexual, entre outras coisas", afirma.

As organizações pedem o início de uma investigação para que o Google abandone as práticas "ilegais" e a aplicação de uma multa "dissuasória" contra a multinacional.

O Google respondeu que "trabalha constantemente para melhorar (seus) controles".

"O histórico de localizações está desativado inicialmente e a pessoa pode modificá-lo, apagá-lo ou interrompê-lo quando desejar. Se está ativado, serve para melhorar os serviços", afirmou o grupo americano.

A prisão, que deveria cumprir uma função ressocializadora, parece ser algo cada vez mais difícil no Brasil. O próprio ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante coletiva no Recife, disse que existe um “gravíssimo” problema que lhe tira o sono: a situação do atual sistema penitenciário brasileiro. 

“Todas as grandes organizações criminosas no Brasil surgiram dentro do sistema penitenciário brasileiro. O PCC surgiu lá dentro, o Comando Vermelho, o Terceiro Comando da Capita, todos, e eles continuam lá de dentro dando as ordens para quem está do lado de fora”, ressaltou. O ministro também citou o exemplo do traficante Nem que, mesmo cumprindo pena em um presídio de segurança máxima, em Rondônia, conseguia passar ordens. 

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Jungmann também falou que metade dos homicídios que ocorrem no país são praticados em apenas 2% das cidades brasileiras. “São 109 cidades que concentram metade dos 61 mil homicídios que nós temos”, contou afirmando que esse é o território onde é necessário agir. 

O auxiliar ministerial de Temer ainda ressaltou que é necessário focar na juventude vulnerável que não possuem “nem escola, nem trabalho”. Segundo ele, são cerca de 11 milhões de jovens nessa situação. “É preciso focar em uma política de prevenção social”, ressaltou. 

Elogios ao presidente Temer

Durante a coletiva, o ministro não poupou elogios ao presidente Michel Temer afirmando que o governo será reconhecido por tirar o Brasil da crise. Raul também disse que o emedebista retomou o desenvolvimento e o crescimento. "É um governo que aprovou leis muito importantes como a Lei do Teto e como a do Ensino Médio, que aliás foi tocada por um ilustre pernambucano, o ex-ministro Mendonça Filho", afirmou com convicção. 

A crise econômica e social na Venezuela levou mais de 12.000 pessoas a fugir para o Brasil em busca de alimentos e medicamentos, segundo um relatório da organização americana Human Rights Watch divulgado nesta terça-feira, que pede a Caracas para tomar medidas de alívio.

"Há um aumento notável no número de venezuelanos que fogem da Venezuela fundamentalmente por razões humanitárias, buscando alimentos e medicamentos que não estão disponíveis", disse o diretor para América de HRW, José Miguel Vivanco.

Muitos também fogem da insegurança no país, "onde a regra é a impunidade para as vítimas de crimes violentos, sejam eles cometidos por organizações criminosas ou por agentes do Estado", afirmou Vivanco.

Segundo a organização, mais de 12.000 venezuelanos entraram e permaneceram no Brasil desde 2014, principalmente no estado fronteiriço de Roraima. O fluxo anual quintuplicou nos onze primeiros meses de 2016, com 7.150 entradas.

O relatório traz testemunhos de migrantes venezuelanos e de autoridades brasileiras no estado de Roraima. O número de venezuelanos que migram e pedem asilo também aumentou em outros países como Argentina, Canadá e Estados Unidos, afirmou HRW.

Vivanco pediu aos países da região para implementar medidas de pressão sobre o governo venezuelano para que este implemente "mudanças e ajustes dramáticos", reconheça a crise e faça um pedido "aberto de ajuda" a entidades humanitárias internacionais, como a Organização Pan-americana de Saúde.

"Essas demandas devem ser formuladas pelos Estados-membros da OEA", a Organização de Estados Americanos, disse Vivanco.

Os episódios de antissemitismo aumentaram 36% no Reino Unido em 2016, atingindo um novo recorde, segundo um relatório de uma organização judaica, publicado nesta quinta-feira.

A fundação de segurança da comunidade (Community Security Trust, CST) informou ter registrado 1.309 episódios de antissemitismo no ano passado, enquanto em 2015 foram 960, e em 2014, ano do recorde anterior, foram 1.182. A maioria dos incidentes foram classificados como "comportamento abusivo", incluindo abuso verbal e mensagens escritas de ódio.

A CST atribuiu o aumento a uma série de fatores, como os debates acalorados sobre o suposto antissemitismo no Partido Trabalhista, o primeiro da oposição, e o referendo do Brexit.

A publicação destes dados coincidiu com declarações do secretário de Estado de Polícia de que os incidentes racistas e xenófobos voltaram ao nível anterior ao referendo sobre a permanência na União Europeia, de 23 de junho. No mês seguinte à votação, que foi marcada pelo tema da imigração, houve um aumento de 41% deste tipo de agressões.

A sétima edição do CODS (Colóquio Desenvolvimento, Organização e Sustentabilidade na Amazônia) será realizada nos dias 19 e 20 de outubro, no campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama). O tema é “A gestão das organizações em tempos de transição” e vai abordar, segundo o professor Sérgio Gomes, coordenador do curso na universidade, os processos gestores num momento de crise.

“Qualquer gestão feita em momento de bonança é relativamente simples, mas o desafio é fazer gestão em momento de crise. Como você se mantém no mercado, mantém lucratividade, nível de emprego, cria novos produtos, cria novas relações de mercado?”, diz ele. O objetivo do colóquio é olhar por várias frentes – desde o desenvolvimento sustentável, até as políticas públicas, de gestão social. “O estudo avança no sentido de observar a organização, suas práticas, como é constituída”, explica o professor. “No caso das empresas privadas, suas estratégias, suas linhas de atuação, marketing.” O colóquio também se volta para a aplicação de recursos públicos que buscam melhorar a condição de vida da população, com um foco na gestão.

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Toda a comunidade acadêmica está convidada para participar do colóquio. Apesar de ser um colóquio voltado para a área de administração, estudantes de outros cursos podem participar. “No próprio curso você encontra advogados, engenheiros, assistentes sociais, nutricionistas, pessoas que são de várias áreas, mas vivem a gestão. Gestão é que é o foco”, explica o professor.

Segundo Sérgio Gomes, as práticas de gestão são muito importantes em momentos de crise. Até mesmo a discussão sobre sustentabilidade precisa ser feita. “O governo brasileiro, por exemplo, se comprometeu a reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 38% mais ou menos. O governo combate o desmatamento, as queimadas, atividades produtivas poluidoras. Ele ataca sobre essas áreas como forma de reduzir o impacto na camada de ozônio. A sustentabilidade permeia tudo isso. Precisamos ser sustentáveis não apenas na fala, mas precisamos ter atitudes e comportamentos sustentáveis”, afirma o professor. Segundo ele, para conquistar esses avanços, é preciso haver informação sobre tais assuntos.

A região amazônica contribui com 5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Segundo o professor, eventos como esse ajudam a pensar sobre como a gestão está sendo feita na região e contribuem para a discussão da comunidade acadêmica da Amazônia, além de desenvolver práticas de gestão e formar profissionais melhores.

SERVIÇO:

VII CODS (Colóquio Organizações, Desenvolvimento e Sustentabilidade) – A Gestão das organizações em tempos de transição

Local: Campus Alcindo Cacela – Unama

19 e 20 de outubro de 2016

Inscrições no site unama.br até o dia 18/10.

Valor: R$25,00

PROGRAMAÇÃO

19 de outubro

14h Auditório Davi Mufarrej

Painel 1 – Eixo: “Práticas de gestão, inovação e competitividade” com o prof. Dr. Sérgio Castro Gomes e a profª. Dra. Marcia Athayde Moreira. Tema: Mesa redonda - práticas de gestão, inovação e competitividade para o desenvolvimento e a sustentabilidade

18h30 Auditório D-200

Cerimônia de abertura – Profª. Maria Betânia Fidalg; Profª. Marcovan Porto; Prof. Dr.Sérgio Castro Gomes; Prof. Dra. Regina Cleide Teixeira; Profª. Esp. Ivana Ribeiro Dragos.

19h Auditório D-200

Palestra de abertura – com a profª. Dra. Suzana Carla Farias Pereira. Tema: “A gestão das organizações em tempos de transição”.

20 de outubro

14h Auditório D-200

Apresentação dos artigos.

16h Auditório D-200

Painel 2 – Eixo temático 2. Governança ambiental, mercado e desenvolvimento com coordenação da profª. Dra. Cyntia Meireles. Palestrantes: prof. Dr. Antônio Cordeiro de Santana; Profª. Dra. Nírvea Ravena; Prof. Dr. Mário Miguel Amim Garcia Herreiros. Tema – Governança ambiental, mercado e desenvolvimento.

18h Auditório D-200

Apresentação de pôsteres e lançamento de livros.

18h30 Auditório D-200

Eixo temático 3. Eixo: Desafios para a gestão social com coordenação do prof. Dr. Mário Vasconcellos Sobrinho e profª. Dra. Ana Maria Albuquerque Vasconcellos. Os palestrantes são: prof. Ayrton Cardoso Cançado e prof. Fernando Guilherme Tenório. Tema: Desafios para a gestão social.

Cinco associações sem fins lucrativos foram escolhidas pelo Google para colocar em prática ideias de como utilizar o Google Glass para atingir seus objetivos beneficentes. Os ganhadores que vão participar do projeto do Google foram selecionados entre 1.300 propostas de organizações beneficentes dos Estados Unidos, e receberão da empresa 25.000 dólares cada um e orientação dos engenheiros da gigante da tecnologia.

As propostas vencedoras incluem o uso do Glass para que estudantes vejam por meio dos olhos de atletas paralímpicos, fomentando, assim, a empatia pelas pessoas com deficiência. Outras ideias são estimular as crianças a aprender matemática e ciências, e melhorar a comunicação com as pessoas com autismo, perda de audição ou problemas com a fala.

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O Google Glass -muito esperado por alguns e temido por outros- está à venda no mercado americano desde maio por 1.500 dólares. O fabricante tenta melhorar a imagem do dispositivo, que tem despertado preocupações relativas à privacidade, já que o dispositivo é capaz de registrar imagens e vídeo.

O Google Glass se conecta à internet por meio de pontos Wi-Fi, ou por smartphones, sem necessidade de cabos. As imagens ou vídeos captados pelo dispositivo podem ser compartilhadas pela rede social Google +.

A Fundação Estudar promoverá a primeira Conferência de Carreiras. O evento, que será realizado no mês de agosto, tem como proposta encontrar oportunidades profissionais para os jovens talentos. Serão selecionados 500 participantes com interesse na área de negócios, entre universitários e profissionais com até cinco anos de formação em qualquer curso de graduação. As inscrições deverão ser realizadas até o dia 6 de julho, através da página eletronica da Conferência.

O encontro oferecerá painéis, coaching com especialistas, bate-papos com grandes líderes e atividades para ajudar o jovem a traçar seu perfil profissional e conhecer como é trabalhar em algumas das empresas mais desejadas do Brasil. Profissionais de diversas áreas estarão presentes para compartilhar o dia a dia de suas funções nas áreas de marketing, finanças, Recursos Humanos, vendas, operações e consultoria.

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Além disso, os participantes ainda poderão entender como funciona, na prática, organizações com foco em bens de consumo, mercado financeiro, infraestrutura, saúde e educação, tecnologia, startups e outros segmentos. Outro boa oportunidade da Conferência é a realização do primeiro pitch de talentos do país.

Nos moldes dos pitches de investimento de startups, 100 destes jovens terão a oportunidade de apresentar suas conquistas e potencial para os recrutadores das empresas participantes da Conferência. O melhor pitch ainda receberá uma bolsa de R$ 20 mil para estudar no exterior. “Queremos auxiliar o jovem a potencializar o seu talento", explica gerente de desenvolvimento da Fundação Estudar, Thaylan Toth, segundo informações da assessoria de imprensa. 

Ambev, Bain & Company, BTG Pactual, Burger King, Facebook, Falconi, Google, LinkedIn, Localiza, Itaú, Itaú BBA, PDG, Rede D'Or e Votorantim são algumas das empresas confirmadas que vão buscar talentos. A Conferência é gratuita e será realizada no dia 4 de agosto, em São Paulo.

Fortalecer a cultura empreendedora, ligando, qualificando e inspirando aqueles que almejam ser empreendedores. Esse é um dos intuitos da Semana Global do Empreendedorismo (SGE) 2013, que inicia nesta segunda-feira (18) em todo o mundo. A ação tem como foco convidar pessoas e organizações envolvidas com o empreendedorismo a se tornarem parceiras, criando atividades sobre o tema. Quem quiser oferecer ações pode se inscrever por meio do endereço virtual da iniciativa.

Entre as atividades proposta pela SGE estão exposições, workshops, gincanas, desafios e palestras, até o final deste mês. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), integrante do Conselho Nacional da Semana, conseguiu, neste ano, juntar mais de 130 países e milhares de empresas. A previsão é que cerca de 2 milhões de pessoas participem do evento.

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“Capacitar-se é fundamental para ter sucesso ao empreender. Por isso, uma semana global voltada para esse tema é muito importante. Abre os olhos de quem sonha em ter o próprio negócio e estimula a pessoa a fazer isso da forma correta: planejando e buscando aprender com a experiência de outros empresários”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

A SGE é patrocinada pelo Instituto Redecard, Santander, além do Sebrae. Nomes importantes no cenário mundial apoiam a causa, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, príncipe Charles, da Inglaterra, bem como a secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Outros detalhes informativos sobre a Semana podem ser obtidos pela internet.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias  

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