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O McDonald's firmou uma parceria com a empresa israelense UBQ para tornar suas lojas mais sustentáveis. Os restaurantes da franquia vão passar a substituir o plástico comum por um produzido com resíduos domésticos. O objetivo é diminuir o impacto ambiental de suas operações e contribuir com a preservação do meio ambiente. 

A novidade chega às lojas da franquia já no primeiro trimestre de 2020. O plástico especial, produzido com resíduos domésticos pela israelense UBQ, vai substituir o material utilizado nos restaurantes atualmente. O processo de fabricação desse novo material gera um balanço de emissões zero de gás carbônico, o que contribui para a diminuição do aquecimento global. 

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A iniciativa se soma a outras já aplicadas pela rede McDonald's, como a campanha de conscientização junto aos clientes para que evitem o uso de canudos plásticos durante as refeições, entre outras medidas que visam reduzir o uso de plástico nas lojas. 

Os vereadores de São Paulo aprovaram projeto de lei, em votação final, que proíbe bares, hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais de distribuírem utensílios de plástico de uso único. Assim, talheres, copos e pratos de plástico descartáveis não poderão ser mais usados e devem ser trocados por utensílios de material biodegradável ou reciclável. O texto vai para sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB).

O projeto havia sido aprovado em primeiro turno em abril e na segunda votação teve uma alteração: antes prevista para valer imediatamente, a regra agora só renderá punição ao comércio em janeiro de 2021.

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A alteração foi sugestão do próprio autor do projeto, vereador Xexéu Trípoli (PV), que já havia sido responsável pela lei que proíbe canudos plásticos. O entendimento foi o de que era preciso mais prazo para o mercado se adaptar às regras.

A lei prevê advertência para o estabelecimento que manter o fornecimento dos utensílios de plástico. No segundo flagrante, a multa prevista é de R$ 1 mil. O valor dobra na segunda autuação e vai progredindo até a sexta autuação, quando o estabelecimento pode sofrer fechamento administrativo.

As formas de fiscalização serão definidas pela Prefeitura, caso a lei seja sancionada, por meio de decreto municipal. Covas já havia sinalizado apoio à medida. Por intermédio de Trípoli, o prefeito assinou um compromisso internacional de banir esses materiais da cidade.

Em junho, a Prefeitura determinou a proibição de canudos plásticos em estabelecimentos comerciais. Medida semelhante foi tomada um ano antes pela prefeitura do Rio, primeira capital do País a adotar a restrição.

Procurada ontem, a Prefeitura de São Paulo não informou se vai ou não sancionar a lei.

Presidente da seção paulista da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Percival Maricato elogia a proposta. "Trata-se de um esforço válido pelo meio ambiente. O impacto econômico será muito baixo. Não será significativo. Além disso, a lei prevê um prazo razoável de adaptação, até 2021. Vai permitir que bares e restaurantes terminem com seus estoques e façam as adequações necessárias", afirma.

Na cidade. Mesmo sem a proibição, alguns estabelecimentos da cidade já aboliram o plástico. É o caso do Teva, restaurante vegano carioca que está em São Paulo há aproximadamente 6 meses. Desde sua inauguração, é um restaurante livre de plásticos. O estabelecimento não usa canudos de plástico nem garrafas de água (tanto a natural quanto a com gás saem filtradas da torneira). Pela mesma razão, não oferece cerveja, apenas chope. Na cozinha, o plástico também não é utilizado para separar alimentos. "Sem dúvida, há um aumento de custos e, por isso, não julgo outros restaurantes. Mas a gente precisa pensar no futuro, no meio ambiente e não só no business. Nossa postura gera uma admiração pela marca, um valor não tangível", disse o proprietário e chefe do Teva, Daniel Birion.

Magno Botelho, biólogo e especialista em meio ambiente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, faz ressalvas sobre os efeitos práticos da medida. "Sou ambientalista e a favor da redução do consumo de plástico, mas não podemos ter comportamento de manada. É preciso refletir sobre o tema. Neste caso, a proibição não é relevante para o meio ambiente. O problema do plástico é o seu descarte. A maioria dos restaurante já faz o descarte em aterros ou recicla o material", argumenta.

"Substituir o plástico por outro material vai gerar mais gastos com água e detergente para limpeza - e, consequentemente, causar impacto ao meio ambiente", diz Botelho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A região da Sardenha oferecerá sorvetes de graça para as pessoas que recolherem os resíduos plásticos deixados nas praias da famosa ilha italiana.

A iniciativa será válida entre os dias 12 e 18 de agosto, das 18 às 20 horas (horário local). Para participar, basta pedir um balde em uma das cinco praias participantes e coletar os objetos plásticos do local.

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Após encher o balde, ele será recolhido e estará pronto para ser reciclado. Com este simples gesto, o participante ganhará um gelato de graça da empresa sarda Bolmea.

Além disso, a iniciativa acontecerá no meio do Ferragosto, principal feriado de verão na Itália, celebrado no dia 15 de agosto.

Entre as praias que participarão do projeto estão San Pietro, em Valledoria; Li Feruli, em Trinità d'Agulto; Ira, em Porto Rotondo; Terza Spiaggia, em Porto Istana; e Baia Cea, em Tortolì.

"Com esta iniciativa, queremos promover o respeito pelo meio ambiente e nosso território entre nossos parceiros e consumidores", explicou o fundador da Bolmea, Marcello Muntoni.

Conhecidas por serem paradisíacas e um dos destinos favoritos dos turistas que vão à Itália, as praias da Sardenha recebem milhares de visitantes ao longo do ano.

Da Ansa

Canudos confeccionados em material plástico estão proibidos, a partir de hoje (13), em todo o estado de São Paulo. De acordo com a norma, publicada na edição deste sábado do Diário Oficial do estado, fica proibido o fornecimento do produto em hotéis, restaurantes, bares, padarias, clubes noturnos, salões de dança e eventos musicais de qualquer espécie, entre outros estabelecimentos comerciais.

Ainda segundo a legislação, os canudos plásticos devem ser substituídos por canudos de papel reciclável, material comestível ou biodegradável, embalados individualmente em envelopes hermeticamente fechados feitos do mesmo material. Em caso de descumprimento, o estabelecimento comercial poderá ser multado, sendo que o valor cobrado poderá ser o dobro em casos de reincidência.

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Entenda

"O canudo plástico é um dos maiores problemas ecológicos contemporâneos. Se cada brasileiro utilizar um canudo plástico por dia, em um ano, serão consumidos 75.219.722.680 canudos. Pesquisas mostram que mais de 95% do lixo nas praias brasileiras é de material plástico. E, assim como outros resíduos, todo esse material acaba invadindo o mar, prejudicando o habitat natural e a saúde dos animais que, com muita frequência, morrem por ingestão desse plástico descartado pelos humanos", afirmou o deputado estadual Rogério Nogueira (DEM), autor do projeto de lei que trata do assunto.

Na capital paulista, a lei que proíbe o forncimento de canudos de plástico está em vigor desde junho, mas com prazo de regulamentação de 180 dias.

Entre os dias 3 de julho e 4 de agosto, os bairros de Pinheiro e Vila Madalena, em São Paulo, estará tomado pela arte da fotografia. Através de exposições em galerias, lojas, restaurantes, escritórios de arte e muros autorizados, a 9ª edição da Mostra SP de Fotografia tem como foco apontar o impacto negativo que o plástico vem causando ao meio ambiente. Com mais de 600 trabalhos inscritos, o evento selecionou apenas um pernambucano: o fotojornalista Diego Nigro, com o trabalho intitulado “Mergulho no Absurdo”, em que flagrou o banho de um garoto no canal Arruda, repleto de lixo e garrafas plásticas.

A Mostra tem curadoria de Fernando Netto e Monica Maia e está ancorada na rede de endereços da qual dispõe. A Escola Britânica de Artes Criativas (Ebac), na rua Mourato Coelho, por exemplo, recebe dez retratos da gaúcha Luisa Dorr. Já o muro da loja Moro Furniture, na rua Medeiros de Albuquerque, tem estampada a foto “Engarrafamento no Rio Tietê, do paulistano Levi Blanco.

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Confira aqui os pontos que recebem a Mostra:

Floricultura A Bela do Dia: Rua Mourato Coelho, 1003, Pinheiros.

Sorveteria Pinguina: Rua Medeiros de Albuquerque, 337, Vila Madalena.

Restaurante Banana Verde: Rua Harmonia, 278, Vila Madalena.

Lojas Arteira: Rua Fidalga, 282, Vila Madalena.

Loja Basico: Rua Aspicuelta, 216, Vila Madalena.

Loja Fernanda Yamamoto: Rua Aspicuelta, 441, Pinheiros.

Loja Flávia Aranha: Rua Aspicuelta, 224, Vila Madalena.

Loja Juliana Bicudo: Rua Girassol, 170 – 174, Vila Madalena.

Loja Prototype: Rua Harmonia, 71, Sumarezinho.

Loja Uma: Rua Girassol, 273, Vila Madalena.

Mercado Casa Orgânico: Rua Fidalga, 346, Vila Madalena.

Mecânica Tório: Rua Fradique Coutinho, 967, Vila Madalena.

Livraria Casa Plana: Rua Fradique Coutinho, 1139, Pinheiros.

O ser humano ingere e respira dezenas de milhares de partículas de plástico a cada ano - revela uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (5).

Estes microplásticos procedentes da degradação de produtos diversos, como roupas sintéticas, pneus e lentes de contato, são encontrados nas superfícies aquáticas do planeta, desde as maiores geleiras até o fundo dos oceanos.

Pesquisadores canadenses cruzaram centenas de dados sobre essa contaminação com a dieta e os modos de consumo dos americanos.

Resultado dessas estimativas: um homem adulto ingere uma média de 52.000 micropartículas plásticas por ano. Se adicionarmos as partículas que estão no ar, o número aumenta para 121.000.

Os autores do estudo publicado na revista Environmental Science and Technology salientaram que os dados variam muito dependendo de onde as pessoas vivem e o que comem.

O impacto na saúde humana ainda precisa ser determinado, de acordo com os pesquisadores. As partículas mais finas "podem potencialmente atingir os tecidos humanos (e) gerar uma resposta imune localizada", acrescentam.

Para Alaistair Grant, professor de Ecologia da Universidade de East Anglia, que não esteve envolvido no estudo, nada prova que as partículas de plástico representam um "perigo significativo para a saúde humana".

Segundo Grant, é provável que apenas uma pequena parte dos elementos inalados atinja os pulmões.

Os autores defendem o fortalecimento da pesquisa sobre a quantidade de matéria que chega aos pulmões e ao estômago e seus efeitos sobre a saúde.

Enquanto isso, "a maneira mais eficaz de reduzir o consumo humano de microplásticos é, sem dúvida, reduzir a produção e o recurso" a esse material, acrescentam eles.

Mais uma baleia é encontrada morta com quilos de lixo plástico no estômago. Dessa vez, o jovem mamífero da espécie cachalote, de aproximadamente seis anos, foi localizado na praia de Cealu, na Sicília, região italiana.

O Greenpeace Itália foi acionado, na última sexta-feira (17), para auxiliar na limpeza e investigar a morte do animal. Em comunicado, uma das integrantes do grupo Giorgia Monti, declarou: "Como você pode ver pelas imagens que estamos compartilhando, muito plástico foi encontrado em seu estômago", e continuou, "uma sonda da morte da baleia já começou e ainda não sabemos se o animal morreu por causa disso, mas certamente não podemos fingir que nada está acontecendo”. Nas redes sociais, internautas lamentaram o ocorrido.

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 Depois de um copo de café da Starbucks aparecer no quarto episódio da última temporada de Game Of Thrones, da HBO, e viralizar na internet, agora foi a vez de uma garrafa de plástico ser esquecida no cenário e notada rapidamente pelos internautas. A gafe aconteceu no último episódio da série, exibida neste domingo (19).

A garrafa de água aparece nos pés de Samwell Tarly e de Ser Davos, na cena em que em que os personagens discutem o futuro de Westeros. Confira:

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O americano Victor Vescovo, 53 anos, é responsável pelo novo recorde de mergulho solo mais profundo da história e que possibilitou a descoberta de objetos plásticos no ponto mais profundo do oceano.

O explorador, que fez a viagem no dia 1º de maio, desceu 10.972 metros na fossa mais profunda do Oceano Pacífico, localizada nas Ilhas Marianas. "Vasculhei o fundo do mar à procura de formas de vida diferentes, formações geológicas únicas, objetos feitos por humanos. E sim, tentei descobrir se existia um ponto ainda mais profundo do que aquele descrito na década de 1960", disse Vescovo, ao canal CNN Travel.

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Além das sacolas plásticas e embalagens de doces, o pesquisador afirmou que o mergulho rendeu mais quatro descobertas possíveis de novos seres marinhos nunca visto até então.

por Rodrigo Viana

Na última semana um supermercado da Tailândia, o Rimping Supermarket, localizado em Chiangmai, trouxe uma alternativa inovadora e curiosa para reduzir o uso excessivo de plástico. As embalagens que envolvem e protegem as frutas e verduras foram substituídas por folhas de bananeiras.

As folhas representam um material 100% orgânico que é facilmente encontrado na natureza, além de apresentar bastante resistência em seu uso e sem poluir o meio ambiente. Segundo o site Mothership, a ideia logo viralizou na internet após um homem, identificado como Simon, tirar fotos da inovação e postar em suas redes sociais.

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A postagem teve mais de 11.000 compartilhamentos. A repercussão da ideia parece estar sendo bem positiva entre os internautas.  

 

Com 40 quilos de plástico em seu estômago, uma baleia da espécie bicuda foi encontrada morta no mar das Filipinas. Ao todo, 16 sacos de arroz, 4 sacos de plantação de banana e outros vários sacos de compras estavam na barriga do animal.

A imagem da baleia encontrada morta foi compartilhada no Facebook da D'Bone Collector Museum, organização que visa preservar o meio ambiente. Na publicação, a entidade diz que a baleia encontrada tinha mais plástico do que eles já tinham visto antes. "É nojento", Reforçou os ativistas.

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Até a tarde desta segunda-feira (18), a publicação da D'Bone Collector Museum já contava com mais de 5 mil reações e quase 8 mil compartilhamentos.



 

Uma baleia morreu de fome com 40 kg de resíduos de plástico em seu estômago depois que ela acabou encalhada nas Filipinas, anunciaram autoridades nesta segunda-feira.

Ambientalistas acusam as Filipinas de serem um dos países mais poluidores do mar devido ao uso generalizado de produtos plásticos descartáveis.

Este tipo de poluição, que também persiste em outros países do Sudeste Asiático, é regularmente responsável pela morte de baleias, tartarugas e outros animais selvagens.

O escritório de pesca e o Museu Coletor D'Bone fizaram uma necropsia no animal e encontraram cerca de 40 kg de plástico em seu estômago, de sacolas de compras a embalagens de arroz.

A baleia morreu de fome porque não conseguia se alimentar sozinha. Seu estômago estava cheio, disse Darrell Blatchley, diretor do museu.

"É repugnante, corta o coração", disse ele à AFP. "Nós praticamos autópsias em 61 golfinhos e baleias nos últimos dez anos e é uma das massas mais importantes (de plástico) que encontramos", disse ele.

O cetáceo, de 4,7 metros, acabou encalhado na sexta-feira na cidade de Mabini. As autoridades locais ajudadas pelos pescadores tentaram levá-la ao mar, mas a baleia retornou à costa.

"Não consegui nadar sozinho, estava fraco", disse à AFP Fatma Idris, diretora do escritório regional de pesca. "O animal estava desidratado, no segundo dia estava lutando e vomitando sangue."

Há algumas semanas, o grupo de associações e ONG Global Alliance for Incinerator Alternative publicou um relatório sobre as "quantidades "consternadoras de objetos de plástico para uso único nas Filipinas, incluindo cerca de 60 milhões de sacolas por ano.

A legislação sobre resíduos é rigorosa nas Filipinas, mas os ecologistas dizem que ela não é aplicasa.

A lei que proíbe o uso de canudos e copos de plástico em estabelecimentos comerciais em todo o Distrito Federal entrou em vigor nesta quinta-feira (7), e já foi contestada pelo Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (Sindhobar).

A partir de agora, restaurantes e bares deverão servir bebidas aos clientes usando somente canudos e copos fabricados com substâncias biodegradáveis ou feitos de materiais como vidro ou inox, sob pena de pagar uma multa que varia entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, conforme critérios a serem definidos em regulamentação própria. Em caso de reincidência, os estabelecimentos poderão ser punidos com o pagamento do dobro do valor da multa e a suspensão de suas atividades.

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Ouvido pela Agência Brasil, o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (Sindhobar), Jael Silva, disse ser favorável à iniciativas que visem à mitigação de impactos negativos ao meio ambiente, mas que o segmento não foi consultado pelos parlamentares Câmara Legislativa do Distrito Federal antes da aprovação da lei. Ele informou que pretende, como representante dos estabelecimentos, se reunir com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para pedir que reconsidere a decisão, e que pretende, inclusive, acionar a Justiça para tentar derrubar a nova regra, ainda esta semana.

"Somos a favor desse projeto? Somos. Nós buscamos, o tempo inteiro, o trato da sustentabilidade. Já fazemos isso [de implementar medidas sustentáveis] com alguns restaurantes. Muitos já tomaram algumas providências. Mas, se pegar o conjunto todo, somos mais de 10 mil bares e restaurantes. Tem as questões de delivery, de embalagens não biodegradáveis de grandes redes. Não pode, mais uma vez, o Estado interferir diretamente na gestão privada", disse.

Um dos pontos que o incomodou o dirigente do sindicato é o fato de a lei já passar a valer imediatamente, sem dar tempo para que os estabelecimentos se adequem e sem que se tenha especificado como o poder público irá conferir se estão cumprido com o que foi estabelecido. "Como uma lei pode entrar em vigor sem ter um regulamentação? Ela tem que ter um prazo para o empresário se adaptar e procedimentos e regras muito claras", defendeu.

Jael Silva também avalia que a nova medida trará prejuízos para os empresários, em longo prazo, porque, diante da restrição de material dos canudos e copos, terão que recorrer a determinados fornecedores de itens biodegradáveis, que, hoje, segundo ele, existem em pequeno número. "Há pouquíssimos fornecedores. E, a partir do momento em que todo mundo começa a fazer, aumenta a demanda e aumenta o preço. A regra gera insegurança jurídica para o empresário, porque multa de R$ 5 mil não é brincadeira, dependendo do tamanho do estabelecimento. Não se tem a quem recorrer e fica o prejuízo", avaliou.

A deputada distrital Júlia Lucy (Novo) manifestou opinião parecida, em reunião da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo, realizada nesta quinta-feira (7), na Câmara Legislativa. Conforme divulgou a assessoria de imprensa da Casa, ela ponderou que a medida pode inviabilizar uma série de negócios, de restaurantes a barraquinhas de cachorro-quente.

O presidente da comissão, deputado Eduardo Pedrosa (PTC), comunicou que levará a questão ao Colégio de Líderes, o mais rápido possível, unindo-se ao grupo favorável à revogação da exigência.

Fornecimento

O gerente da padaria Pães e Vinhos, Mário Rodrigues, disse que a administração, ao procurar, hoje, fornecedores de canudos e copos fabricados conforme os novos padrões exigidos pela nova lei, não teve sucesso. "Pedi para o setor de compras verificar, e a responsável [pelo setor], de manhã, disse que não tinha achado. Ficamos sabendo [da lei] pela mídia essa semana. Para mim, só estava valendo no Rio de Janeiro e fiquei sabendo tem dois dias. A gente começou a se adaptar de ontem (6) para cá, já pedi para tirarem das mesas", disse. "Copo [de plástico], a gente já não usa. Agora, canudo, realmente usava".

Rodrigues disse que os clientes da padaria chegam a consumir cerca de 4 mil canudos por mês. Ele disse que mudanças de hábito podem contribuir para se reduzir a poluição por plásticos, mas julga que apenas abandonar canudos e copos de plástico não trará resultado. "Acho que adianta, mas tem coisas piores, que é a sacola, a garrafa pet".

Poluição por plásticos

Ao longo de 2018, a Organização das Nações Unidas (ONU) reiterou, em diversos momentos, a importância de se diminuir a produção e a utilização de objetos de plástico em todo o mundo. De acordo com a entidade, estima-se que a população mundial faça uso de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas a cada ano e compre 1 milhão de garrafas plásticas por minuto.

Dados da ONU mostram que metade dos plásticos consumidos é usado apenas uma única vez, sem que se cogite seu reúso, o que contribui para que 13 milhões de toneladas de plástico invadam os oceanos, anualmente. Continuando nesse ritmo, alerta a ONU, haverá, até 2050, mais plástico nos oceanos do que peixes.

Entre as recomendações relacionadas a uma rotina mais sustentável, a ONU indica a substituição de garrafas plásticas por garrafas reutilizáveis; a troca de sacolas plásticas por ecobags; o uso de canudos metálicos ou de material biodegradável; usar recipientes para embalagem de alimentos como o isopor; e trocar a escova de dentes de plástico por uma de bambu.

A proibição do uso de canudos e copos plásticos foi adotada, pela primeira vez no país, no Rio de Janeiro.

Dados da ONU mostram que metade dos plásticos consumidos é usado apenas uma única vez, sem que se cogite seu reúso, o que contribui para que 13 milhões de toneladas de plástico invadam os oceanos, anualmente. Continuando nesse ritmo, alerta a ONU, haverá, até 2050, mais plástico nos oceanos do que peixes.

A Samsung está começando a abandonar as embalagens de plástico normalmente usadas para embalar e proteger seus dispositivos e aparelhos eletrônicos. A partir do primeiro semestre deste ano, celulares, tablets e outros produtos da maior fabricante de smartphones do mundo serão embalados em papel, moldes de celulose e plásticos de base biológica ou reciclados.

Em comunicado divulgado neste domingo (27), a Samsung informou que também irá alterar o design de seu carregador de telefone, substituindo o exterior brilhante com um acabamento fosco e eliminando os filmes de proteção de plástico.

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Uma porta-voz da empresa disse que a redução de plásticos de uso único nas embalagens vai progredir gradualmente, acrescentando que não há um cronograma para quando eles serão completamente eliminados.

Os sacos de plástico usados ​​para proteger a superfície dos eletrodomésticos grandes da Samsung - máquinas de lavar, geladeiras, TVs e aparelhos de ar condicionado - serão trocados por sacolas feitas de materiais reciclados e bioplásticos, que são feitos de materiais como amido ou cana de açúcar.

A empresa consumiu quase 590 mil toneladas de plástico em 2017, de acordo com seu último relatório de sustentabilidade. Os plásticos reciclados representaram pouco mais de 6% do consumo total deste material. A companhia vendeu cerca de 291 milhões de smartphones no ano passado, de acordo com dados da empresa de pesquisa de mercado IDC.

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Com seis quilos de resíduos plásticos no estômago, uma baleia foi encontrada morta e apodrecendo encalhada no Parque Nacional da Indonésia. A condição do animal era tão ruim que parte do seu corpo tinha sido levado pelo mar, o que impediu a realização da necropsia para descobrir a causa da morte.

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Dentre as coisas encontradas na barriga da baleia estavam copos, garrafas, sacos e até chinelos, tudo que havia sido descartado no oceano. A situação foi compartilhada pela organização de proteção animal WWF Indonésia. No Facebook, centenas de pessoas comentaram chocadas com a situação do animal marinho.

Usado no dia a dia de forma exagerada e descartado sem cuidado, o plástico pode estar literalmente envenenando os seres humanos. Um estudo inédito apresentado no 26º Congresso Europeu de Gastroenterologia, em Viena, revelou que estamos ingerindo regularmente pelo menos nove tipos diferentes de plástico, sem nem nos darmos conta do problema.

Pesquisadores da Universidade de Medicina de Viena e da Agência de Meio Ambiente da Áustria monitoraram um grupo de participantes de oito países diferentes (Finlândia, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Rússia, Reino Unido e Áustria). Os cientistas descobriram que todas as amostras de fezes coletadas nos mais variados pontos do planeta continham microplástico.

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O que os cientistas chamam de microplástico são partículas de plástico de menos de cinco milímetros. Esses resíduos são criados a partir do descarte e da degradação de pedaços maiores de plástico. Mas também são produzidas industrialmente para o uso em alguns produtos. O microplástico tem impacto na saúde humana, sobretudo no trato gastrointestinal, onde pode interferir na resposta imunológica do organismo.

O estudo foi feito com grupos de participantes de oito países. Cada voluntário manteve um detalhado diário de sua alimentação na semana que precedeu a coleta de amostra de fezes. Os diários alimentares revelaram que todos os participantes são expostos aos plásticos, seja pelo consumo de alimentos embrulhados em plástico ou por beberem líquidos em garrafas de plástico. Muitos também consumiram peixes.

As amostras de fezes foram testadas pela Agência Ambiental da Áustria para a presença de dez diferentes tipos de plástico. Até nove variantes foram detectadas, em tamanhos que variaram de 50 a 500 micrometros (um micrômetro equivale à milésima parte do milímetro). Os tipos de plástico mais frequentemente encontrados foram o polietileno e o PET.

"É o primeiro estudo deste tipo a comprovar o que suspeitamos há tempos: que os plásticos, no fim, acabam atingindo o intestino humano", afirmou o principal autor do estudo, Philipp Schwabl. "É particularmente preocupante no que tange aos pacientes com doenças gastrointestinais. Em estudos com animais, as maiores concentrações de plástico foram encontradas no intestino, mas também foram encontradas partículas menores capazes de entrar na corrente sanguínea, no sistema linfático, podendo ate alcançar o fígado. Agora que temos os primeiros indícios de microplásticos no organismo humano, precisamos de mais pesquisa para entender o impacto na saúde humana."

A produção global de plástico vem aumentando substancialmente desde o início dos anos 50. Estima-se que, por conta da poluição, de 2% a 5% de todo o plástico produzido no mundo acaba nos oceanos. Lá, eles acabam sendo consumidos por animais marinhos, entrando na cadeia alimentar humana.

Quantidades significativas de microplástico já foram encontradas em atum, lagosta e camarão. Segundo cientistas, é muito provável que haja também contaminação ao longo da cadeia de processamento de alimento e mesmo na embalagem.

O governo do Rio Grande do Norte aprovou a lei que proíbe o uso de canudos de plástico (exceto os biodegradáveis) em restaurantes, bares, quiosques, ambulantes, hotéis, entre outros, em todo o estado.

Os estabelecimentos terão o prazo de 180 dias para se adequarem à nova lei. Os comerciantes serão multados de acordo com o Código de Defesa do Consumidor em caso de descumprimento da norma. Em caso de pessoas com deficiência, os estabelecimentos poderão disponibilizar os canudos de plásticos.

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Os canudos de plástico podem demorar até 200 anos para se decompor na natureza.

 

O Restaurante Outback Steakhouse decidiu minimizar os danos que sua operação pode causar ao meio ambiente. A rede está deixando de oferecer oferecer canudos plásticos de forma proativa em suas unidades. A iniciativa começou a ser colocada em prática desde a última segunda (17). 

Quem for ao Outback, a partir de agora, não receberá mais, de forma espontânea, um canudo acompanhando sua bebida. Ao invés disso, o restaurante estará oferecendo uma versão biodegradável do produto mas apenas para os clientes que o solicitarem. O objetivo é diminuir o impacto do uso do plástico no meio ambiente. 

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Para oc aso de bebidas como milk-shakes e frozens, que têm consistência mais encorpada, serão entregues os canudos biodegradáveis. A medida já está em operação em todas as unidades da rede ao redor do Brasil. 

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A Lego pretende mudar a matéria prima de sua grade produtiva, substituindo o plástico fabricado com derivados de petróleo por materiais mais sustentáveis, à base de cana-de-açúcar, por exemplo, até 2030. O plano de mudança na matéria-prima faz parte de um esforço de combate à poluição, principalmente no ecossistema marinho.

O CEO da Lego, Niels B. Christiansen, disse em entrevista concedida à Exame que é difícil de precisar qual seria o impacto dessa mudança em termos financeiros para a empresa. “Não tenho certeza nem se atualmente podemos chegar à qualidade que desejamos. Mas esse é um plano que queremos impulsionar, um plano que tem nosso proprietário por trás. Queremos nos tornar líderes nisso”, disse ele. 

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Uma peixaria no Kuwait, no Oriente Médio, acabou sendo fechada pelo Ministério da Saúde do local após ser constatado que o estabelecimento enganava os seus clientes colocando olhos de plástico nos peixes para que eles parecessem frescos, quando na verdade o animal já estava passado.

A notícia rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, em especial o Twitter, por ser algo inusitado. As informações são do jornal Al Bayan, que ainda repercutiu o fato de outra peixaria, também do Kuwait, realizar o que chamou de "Fashion Boutique Fish", onde, em tom de brincadeira, foi divulgado que os peixes eram "sem cirurgia cosmética".

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Um tuíte feito pelo jornalista Mohamed El Dahshan sobre o caso alcançou 132 mil curtidas. Várias pessoas comentaram estarem chocadas com a capacidade do comerciante que tentou ludibriar os clientes.

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