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O governo da ilha da Sardenha, na Itália, aprovou um programa que chega a transferir € 15 mil (cerca de R$ 75,7 mil na cotação atual), para quem se mudar para a região.

O destino, que atrai milhares de turistas no verão europeu, é a segunda maior ilha do Mar Mediterrâneo e uma das áreas com mais pessoas centenárias no mundo, segundo o livro dos recordes. Passado o verão, no entanto, o lugar fica praticamente isolado e o fato dos jovens buscarem emprego em outras partes da Itália contribui para a diminuição da população que, ao todo, é cerca de 1,6 milhão de habitantes. Para reverter este cenário, a Ilha da Sardenha reservou € 45 milhões (cerca de R$ 226 milhões na cotação a atual) para custear a chegada de novos moradores, segundo informações da Euronews.

Contudo, para participar do programa existem algumas exigências, sendo uma delas a necessidade de mudar para um dos municípios da Sardenha com população inferior a três mil pessoas e utilizar a quantia para comprar ou reformar uma casa.

Outro requisito que precisa ser cumprido é a obrigatoriedade de morar na nova propriedade em tempo integral e se registrar como moradores permanentes em até 18 meses após chegar a Sardenha.

Por Joice Silva

O governo da Sardenha começou nesta segunda-feira (8) a aplicar testes rápidos para Covid-19 em todas as pessoas que chegam à ilha, que é a única das 20 regiões da Itália no regime menos restritivo de regras contra a pandemia.

Os exames já estão sendo efetuados em passageiros dos barcos e aviões que chegam a cidades como Cagliari e Olbia. São dispensados de fazer o teste apenas aqueles que apresentam comprovante de vacinação ou de negatividade para a Covid-19.

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O contingente de viajantes que chegam à Sardenha é formado sobretudo por trabalhadores, já que deslocamentos entre regiões na Itália estão permitidos apenas em casos essenciais. "O controle não é um problema, pelo menos assim ficamos tranquilos", disse um passageiro no porto de Olbia.

Os viajantes só são liberados em caso de resultado negativo para a Covid-19, e a Sardenha já estuda estender a medida para a temporada de verão na Europa, a partir do fim de junho, quando o turismo iniciar sua retomada.

A ilha é a única região italiana na "faixa branca", que permite a reabertura de academias e atendimento presencial em restaurantes durante a noite. Além disso, deixa de valer o toque de recolher noturno entre 22h e 5h, embora o governo sardo tenha mantido a restrição a partir das 23h30.

Até o momento, a região contabiliza 41.745 casos e 1.183 mortes na pandemia, enquanto a Itália inteira tem pouco mais de 3 milhões de contágios e quase 100 mil óbitos. 

Da Ansa

A ilha italiana da Sardenha, região que tem o turismo como um dos pilares de sua economia, pretende exigir um certificado de negatividade ou de vacinação contra o novo coronavírus para permitir a entrada de visitantes na próxima temporada de verão na Europa.

O plano foi revelado pelo governador Christian Solinas em entrevista ao jornal local L'Unione Sarda. Segundo ele, a gestão regional já trabalha para implantar a medida, o que pode provocar um novo embate com o governo nacional.

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"Quem entrar na Sardenha deverá apresentar um certificado de negatividade ou de vacinação. O sistema de controles começará bem antes do início da temporada de verão [que vai de junho a setembro]", disse Solinas.

De acordo com o governador, a situação atual exige um "modelo que proteja a saúde dos sardos e das atividades econômicas, constituído justamente sobre as certificações sanitárias".

"Devemos nos defender de todos os modos das variantes do vírus", ressaltou.

A ideia de exigir um "passaporte sanitário" para turistas já havia sido ventilada por Solinas antes do verão boreal de 2020, mas, na época, o governo italiano, então chefiado por Giuseppe Conte, definiu a ideia como "inconstitucional".

Além disso, Roma contestou na Justiça um decreto do governo da Sardenha que previa testes obrigatórios para Covid-19 em todos os turistas que entrassem na ilha sem um certificado de negatividade, inclusive italianos.

Até o momento, a região contabiliza 40.207 casos e 1.066 mortes na pandemia, enquanto a Itália inteira tem 2,72 milhões de contágios e 93.577 óbitos.

Da Ansa

Pelo menos três pessoas morreram em inundações e deslizamentos na ilha da Sardenha, sul da Itália, neste sábado (28).

O balanço de vítimas foi fornecido pela Proteção Civil da região, e todas as mortes foram registradas em Bitti, cidade de 2,7 mil habitantes situada na província de Nuoro. Uma pessoa ainda está desaparecida.

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Um homem morreu ao ser atingido por um deslizamento de terra enquanto dirigia uma picape, e um idoso faleceu por afogamento em sua própria casa. As circunstâncias da terceira morte ainda não foram divulgadas.

Bitti também está isolada por causa das enchentes. Em declaração enviada à ANSA, o governador da Sardenha, Christian Solinas, expressou solidariedade às comunidades atingidas e garantiu "intervenções imediatas" da região para recuperar as áreas afetadas.

Da Ansa

O ex-terrorista italiano Cesare Battisti, de 65 anos, iniciou uma greve de fome na cadeia para protestar contra o regime de isolamento diurno ao qual está submetido desde o início de 2019.

Condenado por quatro homicídios cometidos na década de 1970, Battisti cumpre pena de prisão perpétua em uma penitenciária na ilha da Sardenha desde que foi entregue pela Bolívia às autoridades italianas, em janeiro do ano passado.

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"Tendo exaurido todos os meios para fazer valerem os meus direitos, me encontro obrigado a recorrer à greve de fome total e à rejeição de tratamentos", afirma o ex-terrorista confesso em uma carta divulgada por seu advogado, Davide Steccanella.

A defesa de Battisti alega que o isolamento diurno estava previsto para durar apenas de seis meses. Desde que voltou à cadeia depois de cerca de 40 anos de fuga, o italiano já entrou na Justiça para tentar diminuir sua pena, pediu prisão domiciliar por causa da pandemia do novo coronavírus e reclamou da comida no cárcere.

Em sua carta, Battisti diz que todas as suas solicitações foram sempre "obstinadamente negadas". "A Cesare Battisti, não é sequer permitido se surpreender se, no seu caso, algumas leis forem suspensas. É o que me foi passado, sem meios-termos, por diferentes autoridades", acrescenta o ex-terrorista.

Além do "isolamento forçado", o italiano também reclama de "atendimento médico insuficiente" e da "retenção arbitrária de textos literários". Battisti cobra sua transferência para um centro de detenção que "facilite suas relações com a família" e as "conexões profissionais voltadas à sua reinserção" na sociedade.

"Peço também que seja revista minha classificação no regime de alta segurança para terroristas, já que não existem mais as condições de risco que a justifiquem", conclui.

Já o advogado Steccanella afirma, em um pedido enviado recentemente às autoridades penitenciárias, que os "mínimos direitos humanos do detento" devem ser garantidos "até para Cesare Battisti", para que a "legítima execução de uma pena não assuma os contornos de um vingativo sepultamento tardio de um indivíduo 40 anos após os fatos cometidos".

A defesa alega que a atual condição do ex-terrorista impede a visita de seu filho brasileiro de quase seis anos de idade.

Battisti pertencia ao grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.

Após ter passado quase 40 anos foragido e alegando inocência, Battisti admitiu, em março de 2019, ter sido o autor material de dois homicídios e seu envolvimento nos outros dois.

Os crimes

A primeira vítima de Battisti foi Antonio Santoro, um marechal da polícia penitenciária de 52 anos. Ele vivia uma vida tranquila com a mulher e três filhos em Údine, mas, em 6 de junho de 1978, foi morto pelo PAC, acusado pelos terroristas de "perseguir presos políticos".

Segundo os investigadores, os assassinos o esperaram na saída da prisão e o balearam. A Justiça diz que Battisti e uma cúmplice foram os autores dos disparos, e os dois teriam trocado falsas carícias até o momento do atentado.

Em 16 de fevereiro de 1979, o PAC fez uma ação dupla, assassinando o joalheiro Pierluigi Torregiani, em Milão, e o açougueiro Lino Sabbadin, em Veneza. Tanto Torregiani quanto Sabbadin haviam matado ladrões a tiros em tentativas de roubo, e os atentados teriam sido uma vingança.

No primeiro caso, Battisti diz ter participado do planejamento, mas que não estava presente no momento do crime; já no segundo, ele afirma ter feito a cobertura dos assassinos. O açougueiro também era militante do partido neofascista Movimento Social Italiano (MSI).

A quarta vítima foi o policial Andrea Campagna, morto por Battisti a sangue frio em 19 de abril de 1979, em Milão. Em sua confissão, o italiano afirmou que acreditava lutar uma "guerra justa" e que mais tarde reconheceria a "loucura dos Anos de Chumbo". 

Da Ansa

O italiano Cesare Battisti, que cumpre pena de prisão perpétua em uma penitenciária da Sardenha por quatro homicídios cometidos na década de 1970, reclamou da qualidade da comida servida no cárcere.

A notícia foi antecipada pelo jornal local Unione Sarda e confirmada à ANSA pelo advogado Gianfranco Sollai, que defende o ex-terrorista.

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"A comida influencia o nosso estado de saúde, que é um princípio garantido constitucionalmente. Meu cliente se encontra em estado de isolamento e pode comer apenas alimentos dados pela administração, enquanto os outros detentos podem cozinhar a comida levada por parentes ou comprada", disse.

Battisti pediu ao Tribunal de Vigilância de Cagliari, capital da Sardenha, acesso a mais alimentos de melhor qualidade na cadeia. "Também solicitamos análises e exames para verificar seu estado de saúde", acrescentou Sollai.

Recentemente, Battisti também pedira progressão para o regime domiciliar devido à pandemia do novo coronavírus, alegando ter hepatite B e infecção pulmonar, mas a solicitação foi rejeitada pelo Tribunal de Vigilância Penal de Cagliari.

Extraditado pela Bolívia em janeiro de 2019, o italiano de 65 anos cumpre prisão perpétua na penitenciária de Oristano, em regime de isolamento. Ele pertencia ao grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.

Após ter passado quase 40 anos foragido e alegando inocência, Battisti admitiu, em março de 2019, ter sido o autor material de dois homicídios e seu envolvimento nos outros dois. Ele transcorreu boa parte de seu período de fuga no Brasil e tem um filho nascido no país.

Da Ansa

 A polícia de Carbonia, pequena cidade que fica na Sardenha, na Itália, está investigando o roubo de cerca de 1,2 mil máscaras destinadas ao hospital Sirai, informou a própria entidade nesta terça-feira (17).

O caso foi descoberto nessa segunda-feira (16), quando um funcionário da unidade hospitalar percebeu que uma das embalagens com os itens estava danificada. Ao contabilizar as peças, o profissional verificou que faltavam 1,2 mil máscaras cirúrgicas e uma dezena daquelas que tem um visor de plástico. Além disso, a nota fiscal não foi entregue no ato.

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Segundo os carabineiros, a empresa que fabricou os itens confirmou que o carregamento saiu completo de sua unidade. Agora, eles investigam onde, quando e como elas sumiram e se as peças estão sendo vendidas de maneira online.

A Itália enfrenta a epidemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) há semanas e o material é fundamental tanto para equipes médicas como para as pessoas infectadas pela doença. Ao todo, o país contabiliza 27.980 casos, sendo 23.073 ainda ativos, e 2.158 mortos. 

Foto: Gov Ch

Uma moradora de Milão, na Itália, devolveu depois de 40 anos mais de 10 quilos de areia que haviam sido retiradas de praias da Sardenha.

Casada com um sardo, a mulher visitou constantemente a famosa região italiana durante os anos 1980 e levava para casa diversos sacos com areia e conchas da costa oeste da ilha.

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No entanto, por conta da campanha internacional realizada pela Sardenha contra os "roubos" de areia, conchas e pequenas pedras, a mulher optou em devolver o que retirou das praias da região. A história dela foi contada pela associação Sardenha Roubada e Saqueada.

"Me sinto infinitamente culpada, porque tenho em casa jarros de vidro com areia e conchas. Falo dos anos 1980, não tinhamos a impressão de estar fazendo algo errado. Naqueles anos, frequentava San Giovanni di Sinis e a costa oeste da ilha. Agora, eu gostaria de levar elas de volta ao seu lugar", escreveu a mulher para a associação.

De acordo com a entidade, a turista lombarda recebeu conselhos de um geólogo e os materias voltaram para seus locais de origem com o auxílio de ativistas.

Essa não foi a primeira vez que pessoas se arrependeram de levar areia ou conchas das praias para casa. Em setembro, um turista veneziano, natural de Fossò, devolveu após 30 anos a areia rosa que "roubou" em La Maddalena, na ilha de Budelli.

Conhecidas por serem paradisíacas e um dos destinos favoritos dos turistas que vão à Itália, as praias da Sardenha recebem milhares de visitantes ao longo do ano. E é uma prática comum levar de "lembrança" os itens proibidos pela lei aprovada pelo Conselho Regional.

A medida foi tomada para evitar grandes danos no patrimônio ambiental das praias, que agora vão contar com uma rígida inspeção das autoridades locais. Quem for pego "roubando" ou comercializando areia, conchas, pedras da costa ou do mar sem uma autorização, poderão ser multados em 3 mil euros (cerca de R$ 13,7 mil).

Da Ansa

A região da Sardenha oferecerá sorvetes de graça para as pessoas que recolherem os resíduos plásticos deixados nas praias da famosa ilha italiana.

A iniciativa será válida entre os dias 12 e 18 de agosto, das 18 às 20 horas (horário local). Para participar, basta pedir um balde em uma das cinco praias participantes e coletar os objetos plásticos do local.

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Após encher o balde, ele será recolhido e estará pronto para ser reciclado. Com este simples gesto, o participante ganhará um gelato de graça da empresa sarda Bolmea.

Além disso, a iniciativa acontecerá no meio do Ferragosto, principal feriado de verão na Itália, celebrado no dia 15 de agosto.

Entre as praias que participarão do projeto estão San Pietro, em Valledoria; Li Feruli, em Trinità d'Agulto; Ira, em Porto Rotondo; Terza Spiaggia, em Porto Istana; e Baia Cea, em Tortolì.

"Com esta iniciativa, queremos promover o respeito pelo meio ambiente e nosso território entre nossos parceiros e consumidores", explicou o fundador da Bolmea, Marcello Muntoni.

Conhecidas por serem paradisíacas e um dos destinos favoritos dos turistas que vão à Itália, as praias da Sardenha recebem milhares de visitantes ao longo do ano.

Da Ansa

O ex-secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, é suspeito de ter usado uma mansão na ilha da Sardenha como parte da recompensa por ter dado os direitos de TV a investidores do Catar. A informação foi revelada pelo jornal italiano Il Messaggero um dia depois de um anúncio de que Valcke e o empresário do Catar, Nasser Al Khelaifi, estão sendo investigados por corrupção.

Conforme o Estado revelou, uma megaoperação ocorreu na quinta-feira, com buscas e apreensões em quatro países. Valcke é acusado de ter recebido propinas em troca de direitos de TV para os Mundiais de 2018, 2022, 2026 e 2030. Um dos suspeitos de ter pago subornos foi Al Khelaifi, representante do Catar, controlador da rede BEIN e do Paris Saint-Germain.

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Entre os locais da operação esteve Porto Cervo, uma das praias mais exclusivas da ilha italiana. A mansão de luxo, avaliada em 7 milhões de euros (cerca de R$ 26 milhões), seria um "meio de corrupção" de Al Khelaifi para Valcke.

A polícia italiana, ao lado de representantes suíços, esteve no local. A casa, segundo a suspeita, está "à disposição de Valcke". O jornal ainda revela que um tribunal de Cagliari deu uma ordem de embargo da propriedade. Ao jornal L'Equipe, Valcke declarou que "nunca recebeu nenhuma recompensa de ninguém". A BEIN também rejeitou qualquer tipo de irregularidade e diz estar cooperando com as investigações.

Mas o caso vai muito além da relação entre os dois suspeitos. Procuradores fora da Suíça admitiram ao Estado com exclusividade que a investigação e a operação permitem a abertura de uma brecha inédita para que mergulhem na relação entre o Catar, o futebol europeu e a Fifa. Na quinta, a sede da BEIN foi alvo de uma operação policial na França, com o confisco de computadores de sua cúpula. "Vamos começar a puxar o fio da meada", disse um deles, na condição de anonimato. Para procuradores, Khelaifi é apenas um dos representantes de Tamin bin Hamad Al Thani, o emir que decidiu usar o futebol como instrumento de influência.

Se os contratos para a Copa estão na mira, o que os investigadores querem é saber o que existe de fato entre o Catar e eventuais compras de votos para obter o evento de 2022 e outras suspeitas de injeção de recursos. Uma das suspeitas já em fase de inquérito é de que a compra do PSG pelo Catar teria feito parte de um acordo entre o emir e o então presidente da França, Nicolas Sarkozy. Em troca do dinheiro ao clube e outros negócios, os votos do francês Michel Platini e de outros europeus iriam ao Catar na eleição na Fifa.

Agora, a esperança dos investigadores é de que o confisco dos e-mails, celulares e outros documentos do cartola possa começar a dar uma dimensão da real influência nos bastidores envolvendo o Catar no futebol internacional, um assunto que vem gerando polêmica há uma década. O caso ainda ocorre num momento em que dirigentes questionam como o time de Paris encontrou 222 milhões de euros para levar Neymar do Barcelona e diante de uma pressão diplomática sem precedentes pela Arábia Saudita contra o Catar. Há apenas uma semana, líderes no Oriente Médio chegaram a apontar que bastava o Catar abandonar o Mundial de 2022 que os bloqueios hoje existentes contra o país seriam repensados.

A região da Sardenha, na Itália, anunciou que vai multar quem "roubar" areia, conchas ou pequenas pedras de suas praias, com sanções que variam entre 500 euros e 3 mil euros.

Conhecidas por serem paradisíacas e um dos destinos favoritos dos turistas que vão à Itália, as praias da Sardenha recebem milhares de turistas ao longo do ano. E é uma prática comum dos visitantes levar de "lembrança" os itens proibidos pela nova lei aprovada pelo Conselho Regional.

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"O fenômeno de furtos nas praias segue sem ser incomodado visto que na temporada turística em curso não resulta que o Corpo Florestal regional esteja empenhado em combater isso", disse o conselheiro regional Cesare Morriconi.

A lei não vale somente para turistas. Quem for visto comercializando alguma quantidade de areia, conchas, pedras da costa ou do mar sem uma autorização ou licença emitida pelas autoridades, também está sujeito a pagar a multa.

A medida foi tomada para evitar grandes danos no patrimônio ambiental das praias, que agora vão contar com uma rígida inspeção das autoridades locais.

A Itália declarou estado de emergência nesta terça-feira na ilha de Sardenha, depois de enchente repentinas terem matado 17 pessoas, dentre elas 4 brasileiros, e terem feito com que centenas de pessoas buscassem abrigos emergenciais.

Os quatro brasileiros - um casal e dois filhos - são da mesma família e foram encontrados no interior de um apartamento localizado no subsolo, onde moravam, em Arzachena, região norte da ilha.

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Várias pessoas ainda estão desaparecidas e equipes de resgate tentavam chegar a áreas rurais mais baixas afetadas pelas fortes chuvas e ventos de segunda-feira, quando muitos rios transbordaram.

"Decidimos convocar uma reunião de gabinete para declarar estado de emergência, o que vai ajudar a impulsionar as operações de resgate e alocar recursos. A prioridade é salvar vidas humanas", disse o primeiro-ministro Enrico Letta. "Este é uma tragédia inacreditável", afirmou ele.

A cidade portuária de Olbia, popular destino de férias nos meses de verão, ficou praticamente embaixo d'água. O número de vítimas subiu para 17 de várias pessoas estão desaparecidas", disse o governador regional Ugo Cappellacci ao canal de notícias SkyTG24.

"A operação para atender às necessidades básicas para os desalojados está em ação. Pretendemos restaurar o fornecimento de eletricidade, começar a bombear a água de áreas inundadas e limpar as ruas", afirmou Cappellacci.

Gianfranco Galaffu, diretor da agência de proteção civil, disse à agência France Presse que "cerca de 20 mil pessoas" foram afetadas pela inundação na Sardenha.

O chefe da agência de proteção civil, Franco Gabrielli, disse que a ilha estava "despreparada" para a inundação e que muitos moradores locais usaram mídias sociais para reclamar que não receberam advertências suficientes sobre previsões meteorológicas.

Gabrielli disse que caíram 440 milímetros de chuva na ilha nas últimas 24 horas, muitas vezes mais do que a média para esta época do ano.

O jornal local L'Unione Sarda informou que um policial, que ajudava a escoltar uma ambulância, morreu quando o carro que dirigia ficou submerso após o desabamento de uma ponte em Dorgali. Em Gallura, três pessoas morreram depois que o carro onde estavam ter sido levado pelas águas após o colapso de outra ponte. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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