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O documento sobre a resolução política aprovada pelo Diretório Nacional do PT é mais uma tentativa do partido de se aproximar dos anseios da população. Com os recentes protestos que acontecem em todo o País, a legenda elencou várias propostas para retomar a credibilidade que está caindo desde o começo das manifestações. 

Entre as várias propostas do texto estão a democratização dos meios de comunicação, a luta pela reforma tributária progressiva, o aumento do emprego e renda, a melhoria da educação e da saúde, além da resolução dos problemas das grandes cidades do País. Para ter sucesso nesse seu programa democrático, o PT quer englobar outros partidos de esquerda, movimentos sociais e coletivos autônomos.

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O diretório nacional também declarou no documento que apoia os cinco pactos propostos pela presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o plebiscito. A legenda deve promover algumas audiências para debater o projeto e organizar campanhas de mobilização pela reforma política através do próprio plebiscito. A utilização das redes sociais deve ser utilizada para discutir o tema.

Com essas propostas o PT está querendo seguir uma nova linha política, resta saber como será feito isso na prática. A história recente do partido mostra que os petistas têm discursos diferentes, se os correligionários não tiverem um discurso único à aproximação com o povo pode ficar cada vez mais distante.

Mesmo depois da presidente Dilma Rousseff (PT) vetar 85 pontos do Projeto de Lei, limitando a liquidação dos débitos, os produtores de cana do nordeste ainda podem ter a esperança de renegociar as dívidas federais. O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) falou à União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e suas associações filiadas, e às Federações da Agricultura da Paraíba e de Alagoas, que o Congresso Nacional vai avaliar os itens retirados para tentar restabelece-los. 

A Casa Legislativa tem até o dia 20 para apreciar os vetos. Um grupo de parlamentares já está avaliando a questão. A pauta vai diretamente para apreciação do Plenário do Congresso, independente de ser enviado um parecer dessa Comissão Parlamentar. Se não for votado no prazo limite, ficará trancada a pauta do Congresso Nacional. 

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Os agricultores também foram convocados a se mobilizarem junto aos parlamentares dos estados nordestinos. Neste sentido, a Unida, junto com suas associações de produtores, prepara uma operação de sensibilização dos deputados e senadores para votar favorável à derrubada dos vetos. De 13 a 15, os dirigentes estarão buscando apoio ao pleito no Congresso. Dez dos 85 pontos vetados prejudicam diretamente os plantadores de cana. Dentre eles, o veto ao artigo 8º, impedindo que o produtor negocie suas dívidas parceladamente até o final de 2014. 

Um dos fundadores do PT, o deputado federal Domingos Dutra (MA) anunciou nesta segunda-feira que deixará o partido no dia 4 de outubro. Dutra justificou sua saída dizendo ser contrário à aliança do PT com o senador José Sarney (PMDB-AP). "Disse (ao partido) que se o PT deixasse de apoiar o Sarney, não sairia, mas o partido continua no curral do Sarney. E não vejo perspectiva de mudança, por isso anunciei a saída", afirmou. "Saio até o dia 4 de outubro", emendou.

O anúncio de Dutra foi feito durante a edição do movimento Diálogos pelo Maranhão no município de Milagres do Maranhão. O deputado chegou a se emocionar quando confirmou a saída da sigla.

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Desde fevereiro deste ano, Dutra tem ajudado Marina Silva na construção do seu partido, a Rede Sustentabilidade. Desde então, ele disse ter dado uma série de indicativos de que deixaria o PT. Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele lembrou já ter afirmado que caso não houvesse o rompimento com o clã Sarney, estaria de "malas prontas" para sair. "Agora, estou ajudando a criar a Rede", ressaltou.

Apesar de ter anunciado a decisão, Dutra disse que é "difícil" romper sua história com o PT. "Estou sendo obrigado a isso. Não é fácil romper a história de três décadas de construção do partido. É incompatível a minha permanência com o PT subjugado à essa oligarquia", afirmou.

Em conversa com a imprensa durante sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na tarde desta segunda-feira (5), o deputado André Campos (PT) revelou que ainda não foi definido o candidato da ala liderada pelo ex-prefeito João da Costa. De acordo com o parlamentar, três nomes estão sendo analisados no pelotão do ex-prefeito do Recife, são eles: o do deputado federal Fernando Ferro (PT), da deputada estadual Teresa Leitão, e do presidente do PT em Recife, Oscar Barreto.

“Ainda não tem nada decidido, está entre esses três nomes. Teremos reunião na próxima quarta-feira à noite para chegarmos a um consenso”, relatou André Campos. 

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Questionado pela demora na divulgação do candidato, o parlamentar declarou que o partido não é acostumado a resolver as questões internas em um curto espaço de tempo.

“Vocês já viram alguma coisa do PT ser decidida em duas reuniões? Tem que ser umas oito!” opinou.

A queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) nas últimas pesquisas foi analisada e defendida pelo deputado estadual, Sérgio Leite (PT). Segundo especialista, os índices não definem ainda, um decréscimo nas eleições em 2014, mas caso as demandas da população não sejam acatadas poderá ocasionar problemas futuros na gestão do governo federal.

Para o parlamentar existe uma demanda na população que há muitos anos não tinham os seus serviços públicos nem os seus direitos e vivia numa situação extremamente difícil. “Uma parcela da população mudou de classe social e começou a ter alguns direitos e naturalmente as pessoas querem mais, e esse mais não é exclusivo da presidente, mas foi focado principalmente na presidente quando se tem demandas que são dos municípios, que são dos estados e que naquele momento inicialmente focaram na presidente”, contextualizou.

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Repassando os problemas para os órgãos estaduais e municipais o petista criticou os prefeitos em geral. “Nos municípios cada um vai caindo a ficha e vendo que o problema da saúde muitas vezes está relacionado com a falta de iniciativa, de vontade dos prefeitos de fazer o atendimento básico de sua comunidade, em colocar medicamento no posto de saúde, em contratar médicos. Muitas coisas que são demandas da população são obrigação do governo municipal e estadual”, disparou o parlamentar.

Os resultados de declínio de Dilma não desanima Sérgio Leite. Ele acredita que as opiniões dos brasileiros sobre a popularidade da chefe do executivo nacional seja passageira. “Agora é o momento de o governo mostrar os benefícios que trouxe para a população brasileira e tenho certeza que essa questão de pesquisa é momentânea e vai ser superada tranquilamente”, anseia.

Defendendo Dilma e fazendo uma comparação, o deputado relembrou o mensalão explodido na época da reeleição do ex-presidente Lula. “Nós tivemos na reeleição de Lula um caso mais grave do que esse. Foi a questão do mensalão que foi bombardeado pela população achando que aquilo ia acabar com o PT. Quando o cidadão caiu na real analisou que entre aquilo que foi colocado e a melhoria da sua qualidade de vida a maioria da população escolheu a melhoria da qualidade de vida colocada pelo governo federal”, disse o petista citando em seguida a importância de a população fiscalizar e reivindicar com o intuito dos governantes melhorarem os serviços prestados na sociedade.



Os desentendimentos do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco estão ligados a problemas pessoais, acredita o candidato à presidência estadual da legenda, Gilson Guimarães. Recentemente, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, a executiva municipal tomou uma decisão rígida e se declarou oposição na cidade, fato não acatado por todos os filiados. Outro caso quem traz à tona as brigas internas é o Processo de Eleição Direta (PED) 2013, marcado para ocorrer em novembro, mas que já movimenta os militantes.

Desde as eleições de 2012, quando o ex-prefeito João da Costa (PT) não pôde ser candidato e foi lançada uma chapa com o senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo, o partido parece estar com as pernas bambas no sentido de alinhamento e falta de unidade.

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Devido às brigas na época a legenda tomou uma posição. “A lição que nós tiramos, tanto a direção nacional quanto a estadual e municipal, do problema que aconteceu no Recife, a direção nacional reconheceu que quem estiver na cadeira de prefeito terá o direito de tentar a sua reeleição. Nós identificamos que ele era o único representante na disputa que poderia defender o projeto e não fazer a troca. Nós identificamos isso depois do resultado”, contou Guimarães.

Para o petista, o grande problema do PT ainda são os desentendimentos pessoais. “No meu entender, a divergência é muito mais no campo pessoal do que no campo político. A divergência foi ampliada e elevada ao poder, muito mais no campo pessoal”, avalia. 

Ele também relembrou a vinda do representante nacional a Pernambuco, e relatou não ter havido êxito. “O Paulo Teixeira esteve aqui como secretário geral do PT para tentar construir o entendimento. Porque ele não conseguiu? Porque ele foi procurar fazer reuniões em escritórios dessas lideranças. No escritório de Humberto, de João Paulo, de João da Costa e nós nos negamos participar, porque se ele veio para fazer o debate de tentar encontrar um consenso de unificação para colhermos do resultado ele precisaria fazer isso dentro da sede do partido e ele não fez”, criticou.

O postulante à liderança estadual do PT acha que a militância, os filiados e parte da direção têm uma disposição de construir um entendimento, mas as lideranças ainda possuem problemas pessoais. “Eu acho que o partido e a direção têm que tomar uma posição coletivamente, definir sua estratégia, sua tática, como é que nós vamos nos construir em Pernambuco daqui para frente, como é que nós vamos fazer a campanha da companheira Dilma e enquadrar essas lideranças. As lideranças não podem ser maiores que o partido e essas lideranças não podem estar num processo de atrito público que desgasta ainda mais a imagem do partido e desgasta o nosso projeto nacional  do PT”, opinou.

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A escolha de um candidato para concorrer a um cargo majoritário do PT em Pernambuco nunca é feita de maneira tranquila. Os líderes políticos do partido no Estado dificilmente chegam a um denominador comum. O consenso parece que não faz parte do vocabulário político do Partido dos Trabalhadores. Com essa turbulência cotidiana é praticamente impossível fazer uma previsão sobre o postulante ao Governo de Pernambuco em 2014. O Portal Leia Já conversou com algumas lideranças da legenda e constatou que um clima mais ameno no PT está longe de acontecer.

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Um dos poucos nomes citados para concorrer ao cargo de Governador é o deputado federal João Paulo (PT). Quando esteve à frente da Prefeitura do Recife (entre 2001 e 2008), o parlamentar teve um índice de aprovação significativo. Candidato a vice-prefeito na eleição passada, o petista não foi protagonista no pleito. Sem ter a imagem desgasta como a de outros correligionários, a quem aposte no sucesso do ex-prefeito na campanha.

“Existiu um cenário que meu nome apareceu muito bem para disputar junto com o senador Armando Monteiro (PTB), e outro que Humberto (Costa – PT) disse que meu nome é o melhor. Mas é importante ter calma, prudência nas decisões. As eleições ainda são no próximo ano. O partido vai ter tempo suficiente para discutir sobre a candidatura”, despistou João Paulo.

De acordo com o deputado federal Fernando Ferro (PT), antes de lançar um possível candidato, os petistas do Estado precisam se unir. Para o parlamentar, muitas pessoas ainda se recusam a discutir temas importantes dentro da legenda. “Em Pernambuco o PT está disperso. Mal acompanhado. Tem dificuldade de realizar um debate. É inconcebível um partido que teve a frente da Capital por três gestões não sentar para conversar sobre o saldo desses governos”, criticou.

Segundo o senador Humberto Costa (PT), a principal preocupação do partido em Pernambuco é construir um palanque para ajudar na reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). “O quadro estadual é muito complexo. O nacional também. Mas o importante é ajudar na candidatura da presidente (Dilma Rousseff). Se é necessário a gente ter um ou três palanques a gente vai discutir lá na frente. Mas o mais importante é ter espaço para a presidente aqui no Estado”, ressaltou o petista.

As inscrições dos candidatos às eleições do PED do PT encerram no próximo dia 12, no entanto, apenas a candidatura de Bruno Ribeiro foi lançada. Os petistas irão às urnas em novembro.

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na noite desta sexta-feira que um partido que chega ao poder não pode cometer o erro de perder sua relação com o povo. A explícita autocrítica do PT, repetida por Lula desde que eclodiram as manifestações de junho, foi feita em discurso no 19º Encontro do Foro de São Paulo. O petista afirmou também que os partidos de esquerda da América Latina ainda fazem política "da forma antiga".

"O poder é uma coisa mágica (...) Há uma tendência de chegar ao poder e o povo que antigamente era bonito e extraordinário já não é mais", afirmou o ex-presidente. Lula criticou os partidos de esquerda europeus que, segundo ele, "estão definhando" e perderam o discurso porque ficaram semelhantes à direita. Sobre a esquerda na América Latina, afirmou que seus dirigentes foram "ficando velhos" e, agora, se perguntam 'cadê a juventude dos nossos partidos?'.

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O Foro de São Paulo reúne organizações de esquerda latino americanas e caribenhas, em sua grande maioria partidos políticos. Cerca de 1,1 mil pessoas se inscreveram para participar da 19ª reunião do Foro, que este ano ocorre em São Paulo.

Lula fez diversas críticas aos países ricos, muitos elogios ao ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez - morto neste ano -, afirmou que o Foro foi a melhor coisa criada na América Latina, e disse que sem ele os partidos de esquerda não teriam chegada ao poder no continente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Unidade, reconstrução, hegemonia, respeito e inovação foram alguns dos adjetivos elencados pelos petistas nesta sexta-feira (2), durante o lançamento da candidatura de Bruno Ribeiro para concorrer à dirigente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), no processo de Eleições Diretas (PED) 2013. O nome, aclamado por diversos correligionários, tem sido visto como o protagonista de uma nova etapa da legenda em Pernambuco, que deve enfrentar grandes desafios para reorganizar o partido.

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"Só deve dirigir este partido quem estiver compromissado e Bruno tem a responsabilidade de costurar a unidade no partido, vai pegar o tecido esgarçado e refazê-lo. Existem cicatrizes do passado e feridas que devem ser curadas. Por isso da nossa parte haverá um PED respeitoso e obedecendo as regras nacionais", frisou o senador Humberto Costa, recordando o cenário político vivido nas eleições do ano passado. "Quem pensa que o PT terminou em 2012 esta errado, não somente vamos reconquistar o nosso lugar tanto no partido quanto em Pernambuco, como também vamos redefinir o nosso caminho", prometeu Costa. 

Segundo o deputado federal João Paulo, o PED 2013 será o mais difícil de toda a história da sigla no estado. "Temos o melhor projeto político do partido, que saí fruto de um entendimento completo. Não através de arranjos, mas de muita conversa. E com certeza nós vamos enfrentar a eleição mais dura que o PT no estado já teve e a conjuntura política que vivemos ajuda mais ainda", constatou o petista.  

"O PED está inserido em um processo de conflitos, mas nós estamos construindo ele como firmação partidária. Queremos ser mais amplos e democráticos, construindo uma hegemonia dentro do partido e para isso indicamos Bruno Ribeiro. Que é a materialização de compromisso social, transformações e capacidade de diálogo. Tenho certeza de que ele dará uma grande contribuição ao PT como um todo",destacou o atual presidente do PT em Pernambuco e deputado federal, Pedro Eugênio.

Já para Dilson Peixoto, um dos nomes citados anteriormente para a disputa, o candidato lançado vai ampliar o leque de forças entre os petistas. "Não queremos só vencer, mas garantir ao PT autonomia e construir uma nova hegemonia. Bruno vai galvanizar as nossas energias e garantir um novo Partido dos Trabalhadores", afirmou.

 

A bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) iniciou a coleta de assinaturas para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de formação de cartel entre empresas que participaram de licitações do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre 1997 e 2013.

O objetivo, segundo nota emitida à imprensa pela assessoria do PT, é investigar a responsabilidade e/ou a omissão de agentes públicos e políticos no processo. Além disso, eles pretendem investigar se há relação entre essas denúncias e o incêndio ocorrido no dia 9 de julho do ano passado que destruiu documentos do metrô.

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Paralelo a essa coleta, a bancada busca assinaturas para que seja permitida a tramitação de uma sexta CPI na casa, já que pelo regimento interno são permitidas apenas cinco CPIs funcionando simultaneamente, número já preenchido.

Segundo o líder do PT, Luiz Claudio Marcolino, o partido já tem um pedido de CPI protocolado para apurar esse caso desde outubro de 2011, no entanto, a previsão de instalação é para maio de 2014. "O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado não apuraram nada apresentado a eles. Essa é uma denúncia grave e deve ser apurada pela Assembleia", afirmou o parlamentar.

As correntes Construindo um Novo Brasil (CNB), Articulação de Esquerda (AE), Consciência Socialista (CS), Coletivo PT para Todos (CPT) e Esquerda Popular Socialista (EPS) do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco lançaram, nesta sexta-feira (2), a candidatura do advogado Bruno Ribeiro para assumir o comando da sigla no estado, disputando o Processo de Eleições Diretas (PED). 

Apoiado por nomes petistas como o senador Humberto Costa, os deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio, além do deputado estadual Sérgio Leite, Bruno afirmou que sua candidatura segue não apenas sendo mais um nome – como esteve criticando alguns correligionários – mas com um projeto idealizador ao crescimento da sigla. "Mais importante do que um simples nome, nós temos uma plataforma de ideias", destacou. O grupo lançou também nesta sexta um manifesto com 13 propostas para "reestruturar" o PT. Entre elas a superação da fragmentação atual da sigla, a criação de fóruns com os petistas eleitos e a construção de uma nova maioria política estadual.

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Uma dos assuntos mais enfatizados pelo postulante ao cargo foi a retomada da unidade partidária, que segundo Bruno já está sendo reencontrada com a unificação de fortes tendências em torno da sua candidatura. "Estamos reencontrando a consciência e o equilíbrio. A luta vai ser difícil porque estamos juntos, mas também vamos vencer porque já estamos juntos", disse. Ele acrescentou que após o PED o partido estará mais forte para discutir "de que maneira e com quem vamos andar em 2014".

Desde que foi anunciado, no início da semana, o nome de Bruno Ribeiro vem sendo vinculado a parlamentares pernambucanos como coadjuvante do cenário político sem muitos destaques, quanto a isso Ribeiro fez questão de afirmar o desejo de ser associado a tais personalidades. “Quero ser vinculado a Humberto, João Paulo, Lula, Eduardo Campos, Miguel Arraes, a advocacia da FETAPE e de outros órgãos. Isto me orgulha e não me constrange. Foi esta caminhada que me fez ser surpreendido com tal convocação”, pontuou. 

Quanto ao período de campanhas internas e com relação às criticas dos outros candidatos e possíveis postulantes, Ribeiro afirmou que sua candidatura será sem desentendimentos e tem o objetivo de unificar o PT. “Só brigam dois, quando dois querem e eu não vou responder as críticas. Não devolverei as pedras que jogarem em mim. Os grupos que não concordam com a minha candidatura serão tratados com respeito. Não teremos agressão nem no PED nem depois dele”, prometeu. Revelando ainda que “nunca acumulou divergências no partido” e está pronto para “construir respostas e diálogos para o crescimento do partido”.

Confira as declarações de Bruno Ribeiro:

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O deputado estadual Sérgio Leite (PT) revidou as declarações de seu correligionário e secretário de Meio Ambiente de Paulista, Fábio Barros (PT), sobre o fato de ele assumir uma postura governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e ser oposição em Paulista. Leite afirmou que uma coisa não tem haver com a outra e confirmou apoiar o PSB na Casa Joaquim Nabuco.

Na resolução divulgada no último dia 26 de junho a executiva municipal do PT exigiu a saída de membros petista da gestão socialista. A decisão não foi acatada por Fábio Barros. Em entrevista ao LeiaJá, o secretário disse que há um recurso sobre o caso no Diretório Estadual e que ele não sairá da gestão de Junior Matuto (PSB). Outra declaração de Barros refere-se ao fato do deputado Sérgio Leite assumir uma postura a nível municipal e outra na Alepe.

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 “Eu sou oposição de Paulista não é de hoje não. Eu sou oposição no governo de Ives todinho. E sou oposição há muito tempo e mesmo sendo o PT aliado do PSB estadual e nacional isso não tem nenhum problema e aqui nós temos vários casos na Assembleia e em todo o Brasil, onde os deputados são aliados de governos mais tem diferenças políticas de município. O município é uma questão local e a população não concorda com o tipo de gestão que está lá. Quem assistir televisão e ouvir rádio vai ver. É um caos. Então, como é que eu vou concordar com o que é nocivo para a população?”, questionou o parlamentar.

Leite informou não saber da resolução citada pelo secretário petista e acredita que as providências necessárias serão tomadas em breve. “A decisão de oposição já estar definida e as providências administrativas estatutárias deverão estar sendo tomada pela direção municipal. Não tem nenhum recurso. Até hoje ninguém tomou conhecimento de nenhum recurso, nem a executiva municipal nem a estadual tomou conhecimento de nenhum recurso”, negou o conhecimento.

Depois de não reconhecer recurso sobre o assunto e ratificar ser oposição, o deputado estadual falou abertamente apoiar o governo de Eduardo Campos na Assembleia Legislativa e demonstrou não desejar mudar de ideia. “Apoio o governo aqui na Assembleia porque não tive nenhum motivo para romper com o governo. Agora, minha posição é respeitada por todos porque eu sou oposição lá pelo o que aconteceu na campanha, pela gestão que é, e pela coerência da gestão, e respeito acima de tudo aos eleitores da cidade que votaram com mais de 51 mil votos em mim, sem ter uso de máquina, sem ter nada. O cara saiu de sua casa sozinho e votou em mim. Essa é a realidade”, disparou.

O Governo Federal publicou, nesta sexta-feira (2), no Diário Oficial da União, a lei que determina o atendimento obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS), para as mulheres vitimas de violência sexual.  A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a lei, sem vetos, nesta quinta (1). 

Segundo a lei, todos os hospitais públicos devem oferecer serviços como a “profilaxia da gravidez”, descrita pelo Ministério da Saúde, como o método da pílula do dia seguinte. 

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Comunidades religiosas pediam o veto na lei por entender que o termo "profilaxia" abre brechas para a prática do aborto. No entanto, a presidente deve enviar ao Congresso um projeto esclarecendo, expressamente, que o termo "profilaxia da gravidez" não significa aborto. 

Mudanças

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o governo vai enviar um novo projeto de lei ao Congresso com nova redação dos trechos polêmicos para corrigir "imprecisões técnicas" no texto, que foi aprovado pelos parlamentares por unanimidade na Câmara e no Senado.

Com a alteração, o governo afirma que a “atitude correta para se evitar a gravidez de mulheres vítimas de estupro é oferecer medicação em tempo adequado, até 72 horas”,  detalhou Padilha.

Com relação à definição de violência sexual, que passaria de “qualquer forma de atividade sexual não consentida” para “todas as formas de estupro", o Executivo argumenta que o texto aprovado no Congresso "é vago e deixa dúvidas quanto à extensão dos casos que seriam abrangidos pela lei". Padilha esclareceu que a alteração protege pessoas com deficiência mental e crianças.

Uma aliança entre os segmentos do Partido dos Trabalhadores (PT), liderados pelo senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo, e Partido dos Trabalhadores do Brasil (PTB), liderado por Armando Monteiro está sendo articulada, independente da Frente Popular, segundo o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto. 

"Estão construindo um pacto, um acordo político já de algum tempo com o PTB de Armando Monteiro, tanto para o PED do PT, quanto para 2014", revelou Oscar, completando ainda que "João Paulo é a coluna auxiliar de Armando Monteiro" e que os líderes políticos deixaram de dialogar com os outros partidos da coligação. 

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O pacto, segundo Barreto, foi iniciado após os correligionários romperem com o PSB, após as eleições de 2012, afirmando que o governador Eduardo Campos (PSB) seria "inimigo" dos petistas. "Eles tem um relacionamento promíscuo com os aliados da frente. Foram no limite e romperam a relação do PT, e deles, com o PSB", disparou. 

 

 

As tendências do Partido dos Trabalhadores Construindo um Novo Brasil (CNB), Articulação de Esquerda (AE), Consciência Socialista (CS), Coletivo PT para Todos (CPT) e Esquerda Popular Socialista (EPS) realizam nesta sexta-feira (2), às 14 horas, na sede estadual do partido, o lançamento oficial do nome de Bruno Ribeiro para concorrer presidência estadual do PT, dentro do Processo de Eleição Direta (PED).

O evento contará com a presença de deputados estaduais Manoel Santos, Sérgio Leite, Isabel Cristina e Odacy Amorim, do secretário de Transportes e deputado licenciado, Isaltino Nascimento, dos deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio e do senador Humberto Costa. Na ocasião, segundo a assessoria de imprensa, também será distribuído pelas forças políticas um manifesto em que explicitam os compromissos do grupo para com o PED, o PT e Pernambuco.

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Votação - A escolha dos novos dirigentes será realizada em todo o território brasileiro onde o PT está organizado, das 9h às 17h no dia 10 de novembro. Segundo Souza, o partido está organizado em 98% dos municípios do Brasil. Nas cidades que possuem mais de 500 mil filiados haverá o auxílio de urnas eletrônicas. Já nos municípios menores, a votação seguirá através de cédulas, como é feito tradicionalmente.

Assim como o dirigente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco (PT), o deputado Pedro Eugênio, afirmou ao Portal LeiaJá que a dissolução da aliança entre o PT e o PMDB é especulação sem fundamento, a direção nacional da sigla divulgou uma nota oficial reafirmando a parceria entre os partidos. 

No texto, o presidente Rui Falcão, disse continuar "firme disposição de reeditar, em 2014, a chapa que nos levou à vitória em 2010, com a presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer". E elencou como "prioritária" a aliança eleitoral e governamental com o PMDB.

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O prazo para a oficialização das chapas que vão concorrer ao Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) chega ao fim no próximo dia 12, e pelo visto ainda existem muitas indecisões entre as lideranças partidárias, que buscam um nome para substituir o atual dirigente estadual da sigla, o deputado federal Pedro Eugênio.

Um dos mais citados entre os petistas é o atual presidente da legenda no Recife, Oscar Barreto, que em conversa com o Portal LeiaJá disse não ser certa a sua candidatura. “Particularmente não tenho vontade de ser candidato”, revelou.  

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Segundo Barreto, o grupo petista está em articulação para decidir qual o nome será lançado ao pleito, que vai acontecer diante de uma crise partidária, onde a legenda precisa de um dirigente capaz de reorganizar o partido.

“Temos problemas políticos e a direção do PT não consegue reagir, nem nacionalmente, nem em Pernambuco. Aqui com o agravante de termos perdido as eleições para a Prefeitura do Recife”, afirmou. O PT perdeu todas as gerências administrativas das capitais do Nordeste, exceto a de João Pessoa, na Paraíba.

O petista acrescentou ainda que a organização partidária da legenda está em maus lençóis. “Não se seguem as regras determinadas para o PED, uma hora elas valem outras não, estão mudando constantemente o calendário, exigências são retiradas. E tudo isso demonstram que o PT tem problemas políticos e organizacionais”, criticou.

Algumas correntes internas do partido já estão lançando prováveis candidatos. Os nomes de Gilson Guimarães, da mesa diretória nacional e o de Bruno Ribeiro – que tem o apoio da corrente Construindo um Novo Partido (CNB) de Humberto Costa, e das alas da Mensagem ao Partido, do deputado federal João Paulo (PT), e Articulação de Esquerda –, já estão na disputa. Além dos já citados, como Isaltino Nascimento, Cláudio Ferreira, Dilson Peixoto e outros.

Para Barreto esta avalanche de candidatos, já testados por João Paulo e Humberto, não serve para modificar o PT. “Estamos falando no PED inserido em um cenário político, que precisa de um projeto e não de um nome. Quem fala em eleger a, b ou c não tem a dimensão da importância histórica do PT. É preciso que o partido todo ganhe e massacrar para a vitória não resolve, nem ajuda a sairmos desta crise”, apontou. 

Há rumores de que o dirigente municipal do PT é a indicação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para ocupar a presidência da sigla no Estado, o que de acordo com Barreto não é verdade. “Eles inventaram que Eduardo é inimigo do PT e eu discordo, aí eles dizem isso, que eu sou indicado”, retrucou.  

De acordo com Oscar, até o dia 10 de agosto deve ser oficializada a candidatura, que será apoiada por ele, pelo ex-prefeito João da Costa e a corrente Democracia Socialista, para a disputa.

Confira no vídeo as principais propostas que estão sendo discutidas pelo grupo, que pretende “reestruturar” o Partido dos Trabalhadores, segundo Barreto. 

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O PT pernambucano não conseguiu, ainda, apesar das admoestações da cúpula nacional, construir a unidade. A divisão está nítida mais uma vez na eleição para escolha do novo presidente da executiva estadual. Sabendo que a unidade é quase impossível, devido às feridas não cicatrizadas da eleição passada, o senador Humberto Costa resolveu lançar o militante Bruno Ribeiro para substituir o atual presidente Pedro Eugênio.

Bruno não tem história com o partido e nem estatura para, num momento como este, liderar um movimento pela reconstrução da legenda no Estado. Faltam a ele trânsito e cabelos brancos, além de liderança, evidentemente.  Mas Humberto e João Paulo pensam diferentes. Acham que Bruno está talhado para a função e ponto final.

A corrente do ex-prefeito João da Costa vai para o enfrentamento, porque, segundo o presidente do diretório municipal do Recife, Oscar Barreto, não sentiu disposição do grupo adversário de estender a mão para um entendimento. O problema da corrente de Costa é que falta a ela, como também a de Humberto, um nome que inspire confiança e credibilidade.

Traduzindo: por falta de quadros, o PT pernambucano tropeça. Nem mesmo a acachapante derrota sofrida no Recife fez com que as lideranças petistas se conscientizassem da necessidade de rever o partido, de construir pontes para a sua salvação.

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO– Da mesma forma que Fernando Henrique, Sarney, Collor e Lula, a presidente Dilma recorreu à política do é dando que se recebe, inspirada na oração de São Francisco de Assis, para garantir a aprovação de projetos de interesse do Governo em tramitação no Congresso. Está liberando R$ 6 bilhões em emendas parlamentares para os deputados que ameaçam votar contra as matérias mais urgentes na Casa.

Governo derrotado– Protestos de médicos e estudantes de Medicina em todo o País nas últimas semanas levaram o Governo a recuar na proposta de tornar obrigatório o período de dois anos de permanência no SUS para a obtenção do diploma de graduação na carreira.

Dinheiro a rodo – De uma tacada só, a presidente Dilma liberou, ontem, em São Paulo, R$ 8 bilhões para obras na capital. São R$ 3 bilhões para mobilidade urbana, R$ 1,3 bilhão contra enchentes, R$ 2,2 bilhões para recuperação de mananciais e R$ 1,5 bilhão para a construção de 20 mil moradias populares. Já para o Recife, nenhum tostão! O prefeito Haddad é do PT. Está explicado!

Risco Brotas– O presidente da Compesa, Roberto Tavares, aceitou reforçar o mutirão para o desassoreamento da barragem de Brotas, em Afogados da Ingazeira, anunciado pelo prefeito José Patriota (PSB). Mas está receoso. “Temos que ter muito cuidado para não comprometer a qualidade da água com dejetos da área seca”, adverte.

Gato escaldado– O ex-prefeito João da Costa gostaria de disputar a presidência do PT estadual contra o militante Bruno Ribeiro, lançado pela corrente de Humberto e João Paulo, mas teme que sua candidatura possa ser uma espécie de segundo turno do episódio vivenciado para viabilizar sua reeleição e acabou esmagado pela cúpula nacional.

CURTAS

TORCIDA EMPRESARIAL– Grande parte dos empresários presentes à entrega do título de “Empresário do ano”, anteontem, no JCPM, ao caruaruense Douglas Cintra, manifestou forte inclinação e torcida pela candidatura do senador Armando Monteiro Neto a governador em 2014.

DISTRIBUIÇÃO– O governador inaugurou, ontem, o polo de distribuição de cana-de-açúcar para ração animal em Bodocó. Tem potencial para fornecer 2,9 mil toneladas de cana para os rebanhos bovinos. É a primeira do Sertão e beneficiará 40 mil cabeças na região.

Perguntar não ofende: Dilma vai dar às demais capitais da Copa o mesmo tratamento dispensado a São Paulo? 

O ex-candidato à deputado estadual, Bruno Ribeiro (PT), será lançado à presidência do partido em Pernambuco, no Processo de Eleição Direta (PED) na próxima sexta-feira (2). O petista vai contar com nomes de peso na chapa como o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT). O secretário Estadual de Transportes, Isaltino Nascimento (PT) e o vereador Luiz Eustáquio (PT) também devem subir no mesmo palanque. O pleito está marcado para novembro.

Além da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada por Humberto Costa, Bruno Ribeiro deve ter o apoio da Articulação de Esquerda e outros correntes menores do PT.  “Nós estamos em um processo muito bom. Temos várias correntes. Vários grupos. E eu, junto com outros companheiros, optei pelo nome de Bruno Ribeiro”, afirmou João Paulo.

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A candidatura de Bruno Ribeiro é a primeira oficializada pelos petistas. Nos bastidores, os nomes do presidente municipal do Recife, Oscar Barreto (PT), e um dos membros da direção nacional, Gilson Guimarães (PT), surgem como possíveis postulantes ao cargo de presidente estadual.  

Para concorrer aos diferentes cargos, os petistas devem estar atentos às mudanças do PED. Estão incluídas nas novas regras a exigência de cotas para a participação de diferentes grupos da sociedade na liderança nacional e a paridade de gênero, “raças” e públicos juvenis nas direções. As bancadas devem ser ocupadas por 50% de homens e 50% de mulheres, com 20% de jovens com até 30 anos e a participação de 20% de negros ou índios.





Enquanto as brigas internas do Partido dos Trabalhadores (PT) em Recife parecem ter dado um tempo, na cidade de Paulista, Região Metropolitana, as discussões estão a todo o vapor. Após determinação da executiva municipal de se declarar oposição na cidade, correligionários não acata decisão de desligamento com a prefeitura e presidente lança desafio.

No dia 26 de julho foi divulgado oficialmente uma determinação solicitando o desligamento dos petistas ao órgão municipal da cidade no prazo de 30 dias e definindo-os como oposição. Porém, em entrevista ao portal LeiaJá o secretário de Meio Ambiente, Fábio Barros (PT), disse nesta quarta-feira (31), que não obedecerá a determinação porque o caso foi passado para a executiva estadual.

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Já o presidente municipal do PT em Paulista negou a interferência estadual da legenda e desafiou Barros. “Não cabe ao diretório estadual. Ninguém recorreu. Não conheço nenhum recurso. Quero que ele (Fábio Barros) me mostre”, provocou Nickson Monteiro (PT).

 

De acordo com Monteiro, o prazo vencido desde o dia 26 de julho seguirá para análise da Comissão de Ética do PT de Paulista. “Não há prazo determinado, mas eles vão avaliar e podem punir com a suspensão, afastamento ou até expulsão do partido”, explicou.

 

 

 

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