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Mais um parlamentar é preso em Pernambuco. Agora foi a vez do vereador da cidade de Vicência, na Zona da Mata Norte do estado, Romeu Ataíde de Andrade (PT), mais conhecido como Romeu do Povo. A prisão aconteceu nesta quarta-feira (24),

A Polícia recebeu um mandado expedido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que acusa o vereador de tentativa de homicídio. O petista foi retido no centro do município e encaminhado para a Delegacia de Goiana. 

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Segundo o delegado Diego Pinheiro, o parlamentar não resistiu à prisão. No inquérito constam as informações de que um segurança de Romeu esfaqueou, em setembro de 2012, um candidato a vereador de Vicência, rival político do petista. E de acordo com as investigações o parlamentar é mandante do crime. 

Em depoimento o acusado negou ter envolvimento com a tentativa de homicídio. “Ele disse não ter nada haver com isso. Negou todas as acusações”, infrmou o delegado. O petista já foi encaminhado para a Cadeia Pública de Vicência e está a disposição do TJPE.

Após seis meses do início da gestão do Pastor Marcos (PT), em Abreu e Lima, o Partido Popular Socialista (PPS) decidiu voltar atrás e consentir o direcionamento nacional de não se aliar ao PT. 

Segundo a presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque, a decisão foi tomada só agora porque eles estavam tentando dialogar com o prefeito, no entanto acordos não foram firmados, pois o petista teria “sumido”. 

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“Houve o descumprimento de todos os compromissos políticos assumidos pelo prefeito para com o PPS. Realizamos várias tentativas de retomar o entendimento, mas não houve nenhuma sinalização por parte do prefeito. O nosso partido não coligava com o PT, mas no local abrimos uma exceção. Não temos mais o que fazer, pois ele se esquiva. Nem Raul Jungmann ele atende”, esclareceu. 

O partido elegeu dois vereadores na cidade e agora, segundo Débora, eles deverão estudar a conjuntura local para iniciar o direcionamento político de oposição e fiscalização. 

Confira abaixo o texto encaminhado ao diretório do PPS em Abreu e Lima:

O PT já admite que a presidente Dilma Rousseff pode não vencer a eleição de 2014 no primeiro turno, ao contrário do que previa o marqueteiro João Santana. Proposta de resolução levada ao Diretório Nacional, no sábado, 20, diz que o partido enfrentará "intensa luta política e ideológica, incluindo aí dois turnos de eleições presidenciais". Para os petistas, é preciso que a autoridade de Dilma seja "preservada e defendida" com mais ênfase porque os protestos de rua geraram uma "nova situação política".

Em debates internos, os petistas, ao avaliar o significado dos protestos de junho, reconheceram "graves equívocos políticos na prática do PT" e a necessidade de "reorientação" e "reconstrução das bases sociais e dos vínculos populares" do partido diante dos "sinais de fadiga da velha ordem institucional".

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"Sabemos (...) que, para estar à altura destes desafios, nos caberá analisar o novo quadro, reconhecer com humildade os erros cometidos e reciclar nosso programa, estratégia e condutas", destaca o documento. O texto ainda não foi aprovado. A corrente majoritária do PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB), está rachada e não houve acordo para a votação da resolução, que ainda pode ser alterada e só passará pelo crivo da Executiva Nacional em agosto. As divergências foram acentuadas com pressões de alas à esquerda do PT para que o tom de críticas ao governo Dilma - que enfrenta dificuldades na economia e queda de popularidade - fosse acentuado.

A versão preliminar da resolução afirma que o principal porta-voz da "trava ao desenvolvimento" está nos monopólios de comunicação. Além disso, os petistas veem uma "barricada de interesses" - formada pela "hegemonia conservadora sobre as principais instituições do Estado, como Congresso e Justiça" - erguendo obstáculos para a ação da presidente Dilma.

Eduardo Campos

Em outro documento, intitulado "O Brasil quer mais e melhor", a chapa que apoia a reeleição do deputado estadual Rui Falcão (SP) à presidência nacional do PT pede cuidado com os "porta-vozes dos capitais" na disputa de 2014. Mesmo sem citar o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, o texto faz referência indireta a ele ao argumentar que "os neoliberais e neoconservadores" querem outro bloco social no poder e podem buscar novas opções. "Seus porta-vozes, hoje, são o consórcio DEM, PSDB, PPS, o que não quer dizer que não busquem alternativas futuras para candidaturas avulsas ou de partidos que abriguem seus interesses", ressalva a tese do grupo de Falcão. Provável candidato à sucessão de Dilma, Campos adotou o slogan "é preciso fazer mais e bem feito".

Os dois textos do PT combatem a chamada ditadura do marketing político e eleitoral. A chapa de Falcão faz uma autocrítica das ações do PT e diz que o governo Dilma ainda não cumpriu todas as tarefas. "(...) Tudo o que foi feito não é suficiente para colocar o universo das políticas públicas em diálogo permanentemente fértil com as grandes causas de nosso tempo", destaca o documento, que contém 48 tópicos.

A tese foi apresentada pela CNB, tendência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com as correntes Novo Rumo e PT de Lutas e de Massas (PTLM). As eleições que vão renovar a cúpula do PT estão marcadas para 10 de novembro. Falcão é o favorito para continuar no comando do partido.

Correção de rumo

Embora a tese do grupo trate Dilma como "uma estadista, uma líder que tem ouvido o País" e destaque que o Brasil viveu, nos últimos dez anos, "o melhor momento de suas políticas públicas", há várias linhas com apelos para correção de rumo. "Para atualizar o projeto para o País é preciso discutir os rumos do desenvolvimento sustentável que defendemos. As orientações da política econômica que, guiada pela perspectiva da distribuição de renda, combine equilíbrio fiscal, controle do câmbio e crescimento com condições de ampliação do financiamento do Estado", afirma o texto.

Se Falcão ganhar a eleição, o documento norteará a ação do PT para os próximos quatro anos e servirá de parâmetro para a construção do programa de reeleição de Dilma. "A distribuição de renda e o acesso ao consumo não bastam para impulsionar a emancipação das pessoas, construir um desenvolvimento em bases sustentáveis e formar maiorias que sustentem as reformas sociais e políticas defendidas pelo PT", diz o texto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

As especulações de que o PT pode trocar a candidatura de reeleição da presidenta Dilma Rousseff em 2014, pelo retorno de Lula para chefiar o executivo nacional, recordou ao ex-prefeito do Recife, João da Costa, o cenário político local vivido em 2012. A reeleição do então prefeito, foi substituída pela candidatura do senador Humberto Costa, que terminou perdendo a eleição e tirando os petistas de 12 anos consecutivos na administração da capital pernambucana.

Para Costa os problemas enfrentados por Dilma precisam ser eliminados com o apoio do PT, para evitar que aconteça o mesmo erro do Recife. “Se repetirem o que fizeram aqui no Recife é um erro e uma derrota anunciada. Cabe discutir agora não alternativas (de sucessão), mas a recuperação desse processo político. Se o PT ficar divido nessas posições é um novo erro político. O PT errou no Recife e eu avisei”, lembrou em entrevista a uma rádio local. 

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Quanto ao possível rival de Dilma, o governador Eduardo Campos (PSB), Costa afirmou que o socialista não é um adversário, mas aliado. “Nós somos historicamente aliados. Estamos em um momento onde ainda não se sabe qual é a conjuntura política de 2014, principalmente depois de junho. Não tem para que ter precipitação, se não tinha antes, muito menos agora que se retomou o diálogo”, destacou.

O petista enfatizou ainda que Eduardo deve somar forças ao PT. “Esse é um processo político e é bom ter no nosso campo de forças um governador como Eduardo Campos, que pode somar a nós. É ruim quando não se tem alternativas no campo popular, aí você vira refém no PMDB”, destrinchou. Sugerindo ainda um rodízio partidário na administração.  

O ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), tem quebrado o silêncio nos últimos dias. E nesta segunda-feira (22), o petista se declarou, em entrevista a uma rádio local, ser a favor da Reforma Política e da participação popular através do plebiscito. 

“Quem não concorda é quem está satisfeito com o sistema atual. (...) O ideal é uma constituinte, como propôs Dilma, fora isso para que a população tenha uma voz ativa é preciso um plebiscito. Está claro que a sociedade não quer mais a representação política que e se tem hoje no Brasil”, enfatizou Costa. 

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O ex-prefeito afirmou ainda ser favorável ao financiamento público das campanhas eleitorais e ao sistema de voto distrital misto. “O voto distrital misto, que é o que eu defendo, já tem uma base no país e é preciso que se faça uma reforma que mude os partidos no Brasil, alguns parece até que tem dono”, revelou. 

Os principais partidos de Pernambuco já especulam os nomes para concorrerem ao posto de governador do Estado no próximo ano. Por mais que alguns representantes da classe política tentem despistar sobre o assunto, eles acabam insinuando suas preferências para o pleito de 2014. Com tantas especulações, o Portal LeiaJá preparou uma série de reportagens sobre os possíveis postulantes ao cargo majoritário.

Senador desde 2011, Armando Monteiro foi deputado federal por três mandatos. Nascido em 24 de fevereiro de 1952, o petebista é filho do ex-ministro de Agricultura do Governo João Goulart, Armando Monteiro Filho, e foi presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Antes de seguir carreira no Partido Trabalhista Brasileiro, o parlamentar militou pelo PSDB e pelo PMDB. 

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Desde as eleições municipais de 2012, o petebista já externava a sua vontade de ser candidato ao Governo Estadual. O seu partido foi o primeiro a se aliar a ideia do PSB de lançar um nome para concorrer a Prefeitura do Recife. Os dois partidos se juntaram a outras siglas e formaram uma nova Frente Popular que resultou na vitória de Geraldo Julio (PSB).  

Com os socialistas a frente da Capital, o parlamentar petebista espera que o governador e presidente do PSB, Eduardo Campos (PSB) apoie sua candidatura ao Governo de Pernambuco. Contudo, nos bastidores é forte o indício de que o PSB não vai abrir mão de ter um postulante ao cargo.  

A decisão do líder socialista em lançar ou não seu nome para concorrer à Presidência da República dificilmente impedirá o partido de lançar um sucessor ao cargo majoritário estadual. O prefeito do município de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB) foi o primeiro partidário a afirmar que a legenda deve ter candidato no pleito. Daqui para frente outros correligionários devem seguir o mesmo discurso do gestor. 

O senador despista, mas os petebistas devem estar apreensivos com a postura de Eduardo Campos. “Não é segredo que o PTB, que estando na aliança (da Frente Popular) pode ter um candidato. Então esperamos, não estamos apressados”, declarou Armando Monteiro.  

“Contudo, não há candidatura ainda. Meu nome é lembrado porque fui eleito senador, tive uma votação considerável, meu nome se estabilizou nas diferentes regiões do Estado. Mas não há candidatura, ainda, porque estamos em uma conjuntura que o mediador é Eduardo Campos, não estou fazendo candidatura porque estou inserido nesse conjunto”, disse.

Com o possível lançamento de um candidato do PSB, o cenário político no Estado pode ter uma reviravolta. Há quem diga que uma aliança entre o PTB e o PT seria possível. O nome do deputado federal João Paulo (PT) surge forte para compor a chapa encabeçada pelo senador petebista. Nessa nova conjuntura, haveria uma dança das cadeiras na oposição do Estado. O Partido dos Trabalhadores e o Partido Trabalhista Brasileiro estariam no lado contrário dos socialistas. E, com isso, o poder de Eduardo Campos no Estado seria colocado em xeque. 

 

Dirigentes do PT rejeitaram a moção sugerida contra o coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Política na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP), que nesta semana anunciou que a proposta a ser apresentada em 90 dias pelos parlamentares não valerá para as eleições de 2014. Ontem, a bancada do PT na Casa divulgou uma nota dizendo que as posições do petista não representam a opinião do partido. "O diretório entendeu que a nota da bancada era suficiente", anunciou o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão neste sábado (20), após reunião dos líderes petistas em Brasília.

Pela manhã, um grupo de petistas trouxe cartazes para a sede do Diretório Nacional pedindo a saída de Vaccarezza do grupo e ressaltando que o deputado não os representava. De acordo com Falcão, Vaccarezza se comprometeu a trabalhar para coletar assinaturas favoráveis ao decreto legislativo do plebiscito.

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Apesar de haver "unidade, mas não unanimidade" em torno do tema na sigla, Falcão afirmou que os dirigentes nacionais fecharam acordo para defesa do plebiscito da reforma política e dos pactos propostos pela presidente Dilma Rousseff. O presidente do PT defendeu que o plebiscito produza regras para as eleições de 2014, principalmente para a questão do financiamento privado das campanhas eleitorais.

O encontro de hoje terminou sem uma resolução. O texto final da resolução será submetido à Executiva do partido.

Em sua conta no Twitter, o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães, anunciou que o Diretório Nacional do PT apoiou a nota divulgada ontem pela bancada do partido na Casa onde afirma que as posições do coordenador do Grupo de Trabalho da reforma política, deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP), não representa o partido. Vaccarezza foi escolhido pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), para coordenar os trabalhos, embora a sigla tenha indicado o gaúcho Henrique Fontana. Hoje, dirigentes do partido estão reunidos em Brasília e a reforma política é um dos temas em discussão.

Na primeira reunião do Grupo de Trabalho da reforma instalado nesta semana, Vaccarezza disse que as propostas, a serem apresentadas em 90 dias, não valerão para as eleições de 2014. Guimarães divulgou em nota que as declarações do coordenador "não expressam o pensamento nem da bancada na Câmara nem do Partido dos Trabalhadores".

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Em nota também divulgada ontem, Vaccarezza disse ter se comprometido com o PT a trabalhar para coletar assinaturas necessárias para a aprovação de um decreto legislativo convocando o plebiscito para reforma política, proposta esta defendida pelo PT. "Reafirmo publicamente meu compromisso pessoal com a viabilização para a aprovação do plebiscito na Câmara dos Deputados", enfatizou Vaccarezza.

De acordo com o petista, seu grupo facilita a realização de uma consulta popular. "Ao contrário do que pregam, o Grupo de Trabalho - e minha atuação como seu coordenador, facilita e agiliza a realização da consulta popular e a busca do entendimento necessário para a concretização da reforma política que a sociedade clama", afirma o texto.

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), saiu em defesa do coordenador do Grupo de Trabalho da reforma política na Casa, o petista Cândido Vaccarezza (SP), alvo de críticas de colegas do PT. Em sua conta no Twitter, Cunha afirma que a polêmica envolvendo a escolha de Vaccarezza no lugar do deputado Henrique Fontana (RS), o escolhido pelo PT, mostra que os críticos "não querem debater outra proposta". "Essa postura mostra que Fontana e quem o apoia não querem votar nada e querem insistir na tese absurda de só votar a sua proposta", concluiu.

Segundo o líder peemedebista, ao escolher Vaccarezza, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), não quis interferir na representação do PT. "O presidente Henrique quis constituir um grupo, onde todos participariam, inclusive Fontana, mas coordenado por alguém mais isento do processo", justificou Cunha.

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Fontana desistiu de integrar o grupo ao saber que Alves não abria mão de Vaccarezza, a quem chamou de parlamentar "mais conciliador". "Todos sabem na Casa que a postura do Fontana, apesar de ser legitima, inviabilizou qualquer votação", acrescentou Cunha, se referindo ao período em que Fontana relatou a última proposta de reforma política na Câmara.

Para Cunha, se Fontana fosse o coordenador "seria difícil alguém participar". "O PMDB por exemplo não participaria", escreveu. "E acho que outros também, não por nenhuma posição contraria a ele, mas porque ele teve dois anos de chance e inviabilizou", emendou.

O racha no PT em torno da condução da reforma política marcou neste sábado a reunião do diretório nacional do partido. Munidos de cartazes com os dizeres "Sou PT e quero plebiscito - Vaccarezza não me representa", dez militantes petistas postaram-se diante da sede da legenda desde cedo e pediram a saída do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) da comissão de reforma política.

Do lado de dentro, em uma reunião tensa, com fortes críticas a Vaccarezza - que deixou clara a impossibilidade de mudanças no sistema político valerem para as eleições de 2014 -, o ex-presidente do PT José Eduardo Dutra foi um dos poucos que saiu em defesa do parlamentar.

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"Não dá tempo de aprovar até outubro deste ano uma reforma política com efeitos para as eleições de 2014. Nem plebiscito nem comissão da Câmara produzirão resultados agora", disse Dutra. Ex-senador, ele defendeu a proposta da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que prevê proibição de doações por parte de empresas e eleição em dois turnos para deputados. "Precisamos ter foco para viabilizar alguma mudança para 2014. O Ficha Limpa foi aprovado no Congresso em um mês", argumentou.

Nos últimos dias, Vaccarezza e a bancada do PT protagonizaram um bate-boca público sobre a reforma política. Na sexta-feira, o líder do partido na Câmara, José

Guimarães (PT-SP), divulgou uma nota dizendo que as opiniões de Vaccarezza "não expressam o pensamento nem da bancada na Câmara nem do PT". Outros 39 dos 89 deputados do PT assinaram manifesto em solidariedade a Henrique Fontana (PT-RS), que deixou a comissão da reforma política depois que Vaccarezza assumiu.

Criticado por seus pares por dizer que o plebiscito popular defendido por Dilma e pelo PT não tem condições de produzir resultados agora, Vaccarezza não compareceu neste sábado à reunião do partido. Em nota, ele afirmou que não se pode transformar a discussão da reforma política em uma "arena" política. "Reafirmo publicamente o meu compromisso pessoal com a aprovação do plebiscito na Câmara", escreveu.

Para Eduardo Valdoski, um dos militantes do PT que neste sábado levantou cartaz de protesto contra Vaccarezza, o deputado deveria deixar o partido. "Ele tem mais perfil de deputado do PMDB", provocou. Foi o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quem indicou o petista para o comando da comissão de reforma política. A indicação foi avalizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contrariou Dilma e a bancada petista.

A primeira presidente mulher do Brasil é também considerada uma gestora de gênio difícil e até rígido. Nascida em Belo Horizonte em 1947, Dilma Vana Rousseff (PT) é vista por correligionários como uma pessoa de pulso firme, mas nos bastidores a ‘firmeza’ é encarada como indelicadeza, teimosia e até atos grosseiros como um possível chute a um elevador, fato não confirmado até então. Por sua forma de agir, há até quem satirize seu jeito como a página no Facebook chamada de ‘Dilma Bolada’.

Por ter uma postura mais direta e decisória já circula no cenário político uma possível ruptura com o ex-presidente Lula (PT). Nos bastidores, interlocutores afirmam que a decisão de propor uma constituinte foi avaliada como 'barbeiragem’ pelo petista devido Dilma não ter ouvido o vice-presidente Michel Temer (PMDB) sobre o assunto. Outra hipótese levantada é referente à redução de ministério solicitado por Lula e não acatada por ela, que inclusive tem aumentado o número de pastas nos últimos meses. 

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Em agosto de 2012, um fato curioso tornou-se público e questionável sobre a postura da chefe do executivo. Durante as negociações em torno do Código Florestal, a petista demonstrou irritação por exigir esclarecimentos das ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Na época, ela disse não saber de um suposto acordo com a comissão mista que analisava o assunto.

A indagação chamou atenção após a presidente ter escrito um bilhete à mão e entregue às ministras por um funcionário do cerimonial, durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. No papel, a mensagem era direta e questionadora: "Por que os jornais estão dizendo que houve um acordo ontem no Congresso sobre o Código Florestal,  e eu não sei de nada?". O registro do manuscrito foi feito pelo fotógrafo Belo Barata, da Agência Estado. A resposta, escrita por Izabella, negava qualquer acordo: “Não houve acordo com o governo”.

Na rede social, a presidente também não escapa. De forma irônica e por vezes humorada, o Facebook ‘Dilma Bolada’ cita a ‘delicadeza’ da petista. Porém, governistas analisam como uma postura afirmativa. “Ela é uma pessoa firme, não tem duas conversas e muitas vezes ela fala coisas que, na política normal, falaria para ficar calada, mas ela é muito direta e afirmativa eu acho isso uma virtude e um estilo próprio”, analisa o deputado federal Fernando Ferro (PT).

Para o parlamentar há quem compare ela com Lula, mas cada um tem seu jeito próprio. “Algumas pessoas acham que ela deveria ser como Lula. Lula é Lula e ela é ela. Ela tem estilo próprio e é bom que seja assim. Eu vejo isso como uma coisa positiva. Considero isso um mérito dela. Algumas pessoas acham que fazer política é ter a malemolência de tipo não me toque. Tem pessoas que são mais cuidadosas no sentido de evitar um enfrentamento direto e não ser mais incisivo. Ela tem um estilo muito próprio, afirmativo e corajoso e as pessoas tem que se acostumar com isso”, disse.

Ferro acredita não ver problemas na postura de Dilma e acha que não é necessário um modelo para fazer política. “Não tem que ter jogo de cintura, porque, às vezes, passa como malandragem e intolerância. Não vejo isso como nada demais. Criam um estereótipo da política”, soltou Ferro.

Já no dia a dia, os jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto já estão acostumados com o jeitão da presidente. "Ela é bem direta e diz o que tem que dizer, sem rodeios. Algumas vezes, ela interrompe um questionamento e já vai respondendo. E também não gosta de ficar repetindo algo que já explicou", diz o repórter, que trabalha em Brasília há dois anos. "Não diria que ela é grossa, ignorante. Esse é o jeito dela, que é bem semelhante ao da maioria dos políticos. O lado bom é que ela não é cínica, nem fica de insolação. Ela tem pulso firme e defende o governo. Se não fosse assim não seria respeitada", considera.

Outra repórter ressalta o modo de falar de Dilma. "Ela sempre usa aquele tom pesado, chamando o repórter de 'meu querido' antes de responder. Mas não acho que os repórteres hesitam em perguntar até porque esse é o nosso trabalho", diz. A crítica maior é para a assessoria de imprensa do Planalto, alvo de grande reclamação por não facilitar as coberturas da imprensa. "Eles adotam um modelo de trabalho que, na minha opinião, é uma extensão do modelo de trabalho da presidente". Ela conta que, no dia da chamada reunião de emergência, após os protestos em todo país, a piada na sala de imprensa era que os repórteres iriam protestar por uma assessoria "padrão Fifa". "Naquele dia, ninguém dava informação alguma. E, depois que o ministro Gilberto Carvalho deu depoimento, foi desautorizado. Ministro falar uma coisa em um dia e desmentir horas depois. De onde mais pode partir a ordem senão da presidente?", questiona.

Com a colaboração de Dulce Mesquista

O diretório nacional do PT avalia, hoje, sem a presença da presidente Dilma, a conjuntura nacional. Que, diga-se de passagem, não anda nada favorável para o partido, que detém o controle do poder central. Ao cancelar sua ida ao debate interno da legenda, Dilma mostrou mais uma vez que atravessa um momento de extrema fragilidade.

O que se pode inferir é que, diferentemente de Lula, não tem o controle do PT nem uma articulação fácil. O que pode, no entanto, ter levado a presidente a desistir do encontro é o cada vez mais crescente movimento do Volta Lula.

As viúvas do ex-presidente andam angustiadas com as recentes pesquisas apontando que Dilma praticamente se inviabilizou e que a salvação da lavoura para o PT ainda continua sendo Lula.

O Ibope, segundo pesquisa do Estadão, confirma essa tendência, mas existem outros ingredientes que podem complicar Lula, como a condenação dos mensaleiros, que tende a respingar na cabeça de Lula.

Dilma enfrenta o seu inferno astral, que tende a se prolongar por muito mais tempo diante da sua intolerância para o contraditório e a forma autoritária de governar.

A presidente, o que é mais grave, não dá nenhum sinal de que pode mudar seu estilo arrogante, o que pode complicar mais ainda a sua situação, favorecendo o caminho irreversível do movimento Volta Lula. Quem planta vento, colhe tempestade!

CANDIDATÍSSIMO – Com o título “Segurando a tropa”, o companheiro Ilimar Franco, de O Globo, noticiou, ontem, em sua coluna: “O presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), garantiu aos deputados e senadores do partido que é candidatíssimo a presidente. E que as conversas com o ex-presidente Lula não tratam de sua desistência”.

Prefeito trapalhão – O prefeito de São José do Egito, Romério Guimarães (PT), fez mais uma trapalhada, ontem, mas se deu mal: rifou a banda Recantos e cantos, do poeta Antônio Marinho, com quem rompeu, e viu o MP aplicar-lhe uma multa de R$ 50 mil depois de obrigar a manter a atração na programação.

Mudanças no radio jornalismo– Com a CBN indo para um novo canal no Recife, a Globo FM 97.1, a partir de setembro, o sistema Jornal do Commercio resolveu preencher o espaço da JC FM com a mesma programação da JC AM. Já a Bandnews, que faz, hoje, o maior sucesso no eixo Rio-São Paulo, garantiu sua presença em Pernambuco numa emissora FM no Recife. 

Mais médicos– Prefeitos pernambucanos interessados em aderir ao programa nacional “Mais médicos”, lançado pelo Governo Federal, estão sendo convocados pelo presidente da Amupe, José Patriota, para uma reunião na sede da instituição na próxima segunda-feira, às 9 horas. Na ocasião, o secretário do Ministério da Saúde, Mozart Sales, vai tirar as dúvidas sobre o programa.

Cara-de-pau– O ex-prefeito de Toritama, Flávio Lima (PSD), por pouco não foi linchado, ontem, ao sair de uma emissora de rádio naquele município. Tudo porque, na maior cara de pau, foi bater no prefeito Odom Ferreira (PSB). Ele pensa que o povo é bobo e esqueceu que deixou duas folhas de pessoal em aberto, além de um rombo fenomenal nas contas da Prefeitura.

CURTAS

EMENDAS– Os governistas também estão contra o programa Mais médicos. Jandira Feghali (PCdoB) fez emendas para derrubar o estágio obrigatório do SUS. Quer ainda criar uma espécie de Revalida para os médicos estrangeiros, que se habilitarem ao programa e ainda que os brasileiros contratados tenham carteira assinada.

ESTRESSE– Em entrevista à revista Veja desta semana, o ministro Moreira Franco, da Aviação Civil, confirma as dificuldades de relacionamento do Governo com o Congresso e a antecipação da corrida eleitoral fizeram os partidos “brigarem em casa”. Ressalta que os partidos aliados estão estressados com Dilma.

Perguntar não ofende: O PSB entrega os cargos que ocupa no Governo Dilma em outubro?

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, o líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE), tentou desvincular as declarações do coordenador do grupo de trabalho da reforma política na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), da posição da bancada petista sobre o tema. Na primeira reunião do grupo instalado nesta semana, Vaccarezza disse que as propostas, a serem apresentadas em 90 dias, não valerão para as eleições de 2014. Guimarães disse que as declarações "não expressam o pensamento nem da bancada na Câmara nem do Partido dos Trabalhadores".

Segundo o líder, o PT mantém "posição unitária em defesa do plebiscito" e vai insistir na mobilização dos aliados para conseguir as 171 assinaturas necessárias para apresentação de um Decreto Legislativo ao plenário para a convocação da consulta popular. "A realização de uma reforma política que elimine as distorções produzidas pelo poder econômico é uma bandeira empunhada há anos pelo PT. Não temos medo de ouvir o povo, por isso entendemos que o plebiscito é o instrumento mais adequado para responder às vozes que clamam por mudanças no sistema de representação do País", justifica o texto assinado por Guimarães.

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O partido da presidente Dilma Rousseff trabalha para que as regras da reforma política que forem aprovadas este ano tenham validade já em 2014.

Curto-circuito

A indicação de Vaccarezza para a coordenação provocou, nas palavras do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), um "curto-circuito" na maior bancada da Casa.

O deputado Henrique Fontana (RS) era o preferido dos petistas por ter sido o relator da última proposta de reforma política em tramitação na Câmara, mas Alves insistiu no perfil "conciliador" de Vaccarezza. Fontana então desistiu de participar do grupo como mero representante do partido e o PT o substituiu por Ricardo Berzoini (SP) a quem, segundo a nota, caberá defender as posições da sigla no grupo de trabalho.

Uma das reações imediatas dentro de setores do PT com a queda nos índices de popularidade da presidente Dilma Rousseff nas últimas pesquisas foi o surgimento do "volta, Lula" para as eleições de 2014.

Apesar da discussão ainda estar sendo feita intramuros e, na avaliação de fontes ligadas ao governo, se tratar de uma hipótese descartada veemente pelo próprio ex-presidente, integrantes da base aliada já fazem os devidos cálculos políticos e se movimentam em torno da possível mudança no tabuleiro eleitoral para o próximo pleito.

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O Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, procurou lideranças das legendas aliadas PMDB, PSB, PDT, PR, PP e PSD para conversar sobre o tema. Se por um lado a maioria diz acreditar que o eventual retorno de Lula é algo indefinido, por outro essa sinalização de setores do PT é considerada uma demonstração de fragilidade da gestão Dilma.

"O 'volta, Lula' defendido defendido por alguns do PT é um absoluto sinal de fracasso do governo atual, é isso que me parece. Não é uma discussão nossa, mas estão fazendo uma condenação do atual governo", avaliou o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS). Para ele, dificilmente o ex-presidente vai alimentar essa discussão internamente. "O Lula é um grande líder e não vai fazer esse papel", acrescentou o deputado.

Outras lideranças consultadas pela reportagem ponderaram que seria difícil encontrar uma justificativa plausível para a eventual retirada do nome de Dilma numa disputa natural à reeleição. Fora os impactos que isso poderia ter junto ao eleitorado, essas lideranças alertaram para o fato de que essa discussão pode fragilizar a presidente da República, num momento de instabilidades econômica e política, podendo até mesmo criar uma situação irreversível para o governo.

"O 'volta Lula' é incerto e os reflexos disso podem causar impactos irreversíveis para a base do governo porque pode ser entendido como a confirmação de que a aposta dele em Dilma não deu certo. E qual será a leitura da sociedade disso tudo?", questionou o secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz.

"É verdade que cria uma insegurança dentro da base muito grande. Hoje encontrar dentro do PT quem não defenda a volta do Lula está difícil", atesta o presidente de uma das legendas da base aliada, que pediu para não ser identificado. "Mas se fragilizar demais a presidente Dilma, acho que nem o Lula dá jeito. É um risco muito grande essa estratégia", advertiu.

O silêncio de Lula

Em meio ao momento de incerteza disseminado dentro da base e da discussão sobre qual cenário irá prevalecer no pleito de 2014, não faltam teses de que a movimentação de setores do PT pelo "Volta Lula" teria o respaldo do próprio petista. "O silêncio do Lula neste momento é uma forma de se gritar pelo retorno dele", diz um parlamentar da base aliada. E ironiza: "O processo (do volta Lula) começou quando o próprio ex-presidente lançou a Dilma."

A disputa do PT por um espaço maior dentro do atual governo é vista também como um dos motivos dos ataques à Dilma. "É simples: querem o 'volta, Lula' porque querem recuperar o poder que perderam com Dilma. É assim que o jogo é jogado", resumiu o vice-líder do PMDB, Danilo Forte (CE). O presidente de honra do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), foi na mesma linha: "É uma tentativa de tentar ter mais espaço." Contudo, Dornelles acredita que "não tem clima" para o 'volta, Lula'.

PT da oposição

A retaliação à presidenta por parte de setores do PT também vem sendo percebida em pequenos gestos políticos do dia a dia de Brasília. "Os deputados e senadores petistas nem foram ao evento dos prefeitos no dia do discurso da Dilma. Nenhum deles. Zero. Quer um recado maior do que esse?", ponderou um integrante da cúpula do PMDB, numa referência à 16ª da Marcha dos Prefeitos, realizada na capital federal, na semana passada.

Em meio ao ambiente político controverso, um dos caminhos sugeridos para tirar parte do PT da "oposição" ao governo é o de Dilma ampliar a interlocução com a base. "Se a presidente Dilma encontrar um caminho para arrumar a base, dando mais poderes a Ideli Salvatti (ministra de Relações Institucionais), ou a qualquer outro integrante do partido na articulação, duvido que o PT vai fazer oposição", afirmou um senador aliado.

A presidente Dilma Rousseff desistiu de ir a reunião do Diretório Nacional do PT que ocorrerá neste sábado, 20, em Brasília. O encontro será coordenado pelo presidente da legenda, Rui Falcão, e debaterá a "conjuntura nacional".

Uma equipe "precursora" do Planalto chegou a visitar na quinta-feira, 18, a sede do PT, em Brasília, para vistoriar o local. Esse trabalho só é feito quando a presidente planeja ir a algum evento, embora muitas vezes ela cancele, depois, sua programação, alterando a agenda de compromissos.

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A assessoria de Dilma alega, porém, que ela foi convidada para a reunião do PT, mas nunca confirmou presença. No programa Roda Viva, veiculado na segunda-feira pela TV Cultura, o presidente do PT, deputado Rui Falcão, disse que Dilma iria ao encontro de sábado.

Dirceu e Genoino comparecerão ao encontro. Ali, a cúpula do PT vai bater na tecla de que Dilma não está isolada e conta com o aval de seu partido na corrida pelo segundo mandato. Em conversas nesta semana com deputados, senadores e governadores do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva brecou a pregação do "Volta, Lula" e chegou a chamar a estratégia de "burrice", conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo. Além disso, em artigo no "The New York Times", Lula pediu a "profunda renovação" do PT.

A eleição que vai escolher a nova cúpula do PT, com voto dos filiados, ocorrerá no dia 10 de novembro. Rui Falcão é o favorito para continuar no comando. Além dele, outros cinco candidatos disputarão a presidência do partido: Paulo Teixeira, Renato Simões, Valter Pomar, Markus Sokol e Serge Goulart. Nove chapas foram inscritas e cada uma delas apresentará 110 nomes para o Diretório Nacional. Pelas normas já aprovadas no PT, 50% das cadeiras de direção devem ser destinadas às mulheres, 20% aos jovens e outras 20% às cotas raciais.

Mensalão

Condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e os deputados federais José Genoino e João Paulo Cunha não integrarão mais o Diretório Nacional do PT, a partir de 2014. O nome dos três foi excluído pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) da chapa que apoia a reeleição do presidente do PT, Rui Falcão.

"Eu não tenho preocupação em sair da chapa, mesmo porque não queria estar na direção desde que deixei a presidência do PT. Nunca reivindiquei nada e acho isso absolutamente normal", afirmou Genoino. Dirceu e João Paulo não se manifestaram.

O Processo de Eleições Diretas (PED) para o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores tem gerado inúmeras especulações entre os políticos pernambucanos. Um dos nomes mais citados para assumir a presidência da sigla em Pernambuco é Oscar Barreto, além dele outros petistas como Dilson Peixoto, Gilson Guimarães e Alexandre Medeiros devem estar na disputa. 

O Portal LeiaJá conversou com o atual presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, que avisou não ser concreta a sua candidatura. “Aparece o debate com o meu nome, mas não é nada absoluto. Outros nomes também estão sendo lançados e as opiniões vão ser negociadas”, disse.

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Quanto às especulações de que é a pessoa indicada pelo governador Eduardo Campos (PSB), apesar da conjuntura nacional de provável oposição, Barreto desconversou e disse que o PED do PT é muito abrangente, apesar de ter perdido as eleições por culpa da tendência do senador Humberto Costa (PT). “O PT de PE tem muita importância, apesar da derrota que o grupo do senador nos levou a ter. Todo mundo fala, discute, então, na realidade vamos colocar o nome na hora certa. Ainda está cedo”, despsitou. 

A escolha dos novos dirigentes petistas acontece no dia 10 de novembro, das 9h às 17h, em todo o Brasil. 

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), tem enfrentado dificuldades para modificar e sugerir novas obras para o Orçamento Participativo (OP), uma das principais marcas da gestão petista. O socialista afirmou nesta sexta-feira (19) ao Portal Leia Já, que vai dar prioridade as 1.045 obras aprovadas pelo povo na administração de João da Costa (PT).

“Ao invés de aprovar novas obras, vamos executar as que já existem. É uma quantia grande, vai demorar para terminar, mas é a prioridade”, destacou Geraldo. O prefeito disse ainda que antes da execução das obras, os delegados do OP vão precisar fazer os projetos de 80% delas que já deveriam estar prontos desde a gestão petista. 

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De acordo com Geraldo, o modelo aperfeiçoado do OP vai aumentar a participação popular. “Nós vamos ampliar a participação da população no governo, com os seminários, os fóruns e outros instrumentos como a interação digital”, revelou.

Confira as declarações do socialista na íntegra: 

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Membros do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) discutirão a conjuntura nacional neste sábado (20), em Brasília, a partir das 10h. A reunião faz parte do calendário de reuniões trimensais do diretório da legenda e contará com a presença do presidente nacional Rui Falcão (PT). 

Segundo informações da própria executiva nacional do PT a expectativa é que o encontro dure todo o dia. Há especulações também que a presidente Dilma Rousseff (PT) marque presença, mas o Palácio do Planalto ainda não divulgou sua agenda oficial.

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Em Pernambuco integra o diretório petista o senador Humberto Costa e possivelmente comparecerá ao evento. Outros líderes no Congresso Nacional são o senador Wellington Dias (PI) e o deputado federal José Guimarães, líder do partido na Câmara.

 

O assessor chefe da Assessoria Especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, aproveitou sua participação na Conferência Nacional 2004-2013: Uma Nova Política Externa para rebater críticas, especialmente vindas da oposição, segundo as quais nos últimos dez anos a política externa do governo petista "instalou a cizânia no País e dividiu a sociedade".

De acordo com Garcia, os críticos da atual política externa do Brasil erram ao afirmar que antes havia um consenso. "Isso é uma mentira deslavada", protestou o assessor da Presidência. Em seguida ele emendou: "Mas é bom que a política externa divida mesmo a sociedade porque não é bom que uma sociedade pense numa mesma direção", contemporizou Garcia.

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Ainda de acordo com ele, a ideia de que a política externa praticada hoje é uma continuidade do governo de Fernando Henrique Cardoso "é uma mentira frívola". Para Garcia é normal que governos sucessivos se vinculem porque isso garante a continuidade das políticas de Estado, citando entre elas a Educação.

Ainda na avaliação de Garcia, mesmo nestes casos há rupturas naturais que definem as trocas no poder pelo instrumento das eleições. "Não há que se orgulhar de que há continuidade. Mas governos sucessivos se vinculam pela continuidade de políticas de Estado, como a de Saúde", concluiu.

O secretário executivo do Foro de São Paulo (FSP) e membro do Diretório Nacional do PT, Valter Pomar, atribuiu nesta terça-feira aos empresários brasileiros a adoção de uma postura de enfrentamento contra a presidente Dilma Rousseff, ao encerrar a participação na Conferência Nacional 2003-2013: uma Política Externa, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP) .

Pomar fez a afirmação para responder criticas de que há uma clara mudança de perfil na passagem do governo Luiz Inácio Lula da Silva para o de Dilma, especialmente no tocante à condução da política externa. "Há sim uma mudança de perfil óbvia entre Lula e Dilma no tocante à política externa", disse.

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Mas a mudança, de acordo com ele, se deu na esteira de uma alteração dos ambientes externo e interno. "Quanto ao ambiente externo, o que o presidente Lula chamou de marolinha, a presidente Dilma chamou de tsunami", afirmou. Internamente, disse, houve uma mudança do ambiente "com os empresários adotando uma postura de enfrentamento contra Dilma". Ainda segundo Pomar, a "direita" regional adotou uma postura ofensiva contra o nível de crescimento econômico do Brasil.

"Como membro do Diretório Nacional do PT, minha avaliação é a de que melhoramos muito na gestão petista em relação ao que éramos antes e (estamos) melhor do que estaríamos se (José) Serra (ex-governador de São Paulo, do PSDB) ou (Geraldo) Alckmin (ex-governador do Estado, do PSDB) tivesse vencido as eleições", avaliou. No entanto, afirmou, "temos de melhorar mais até porque hoje temos uma janela de oportunidades e uma gama de instrumentos à disposição que nossos antecessores não tiveram."

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