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O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), reagiu nesta quarta-feira à mobilização de algumas alas do PT favoráveis ao retorno das alianças programáticas e ao rompimento com a sigla do vice-presidente da República, Michel Temer, para a sucessão presidencial de 2014. Apesar da tese ter sido barrada pela direção nacional do PT, a proposta gerou desconforto no principal aliado do governo Dilma Rousseff. "Essa aliança tem que ter os dois lados: o PT querendo e o PMDB querendo. O PMDB pode querer ou não, vai depender do seu momento apropriado para discutir. Neste momento ainda está querendo", respondeu.

Para o peemedebista, alguns petistas trabalham para "espantar o PMDB da aliança" e acabam adotando a estratégia de "gritar xô na hora de pegar o passarinho". Em sua avaliação, aliança política é como o casamento, "precisa ser cultivada e manter o clima". "Ninguém vai achar que vai ter aliado dando porrada. Se está difícil sem dar porrada, imagine dando porrada", afirmou.

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O texto final da resolução aprovada pelo PT retirou o trecho que impunha restrição à política de alianças para a sucessão presidencial. Cunha, no entanto, evitou comentar detalhes do documento. "Não cometeria essa indelicadeza de comentar o que os outros decidem ou deixam de decidir. Até porque na hora em que o PMDB quiser decidir alguma coisa e alguém comentar, a gente vai bater", justificou.

O deputado também rebateu o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), que teria declarado recentemente que o PMDB é "mais problema do que solução". "Ele (Tarso) não vive um bom momento no Rio Grande do Sul não, sabe? Acho que ele tem uma reeleição difícil lá. Acho que ele deveria se preocupar mais com o quintal dele lá, que me parece que não está bem", alfinetou.

A militância do PT de Pernambuco volta a se mobilizar. No próximo sábado (3) acontecerá o Encontro Regional dos Estudantes do Partido dos Trabalhadores (EREPT) que deve discutir temas voltados à área de educação. O evento está sendo organizado pela Secretaria Estadual de Juventude da sigla e será realizado na sede da legenda em Pernambuco.

Durante o encontro, estudantes, simpatizantes e militantes petistas debaterão os rumos da educação e os 10 anos do partido à frente do Governo Federal.

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Estarão presentes no evento os deputados federais Fernando Ferro (PT) e Pedro Eugênio e a deputada estadual Teresa Leitão.

O prazo de 30 dias determinado pela executiva municipal do PT, na cidade de Paulista, venceu semana passada sem ser acatada pelo filiado e secretário de Meio Ambiente da cidade, Fábio Barros (PT). No último dia 26 de junho a legenda comunicou oficialmente ser oposição no município e exigiu que os militantes petistas se afastassem de qualquer cargo público na cidade.

A discussão em Paulista surgiu desde as eleições 2012 quando o deputado Sérgio Leite (PT) foi concorrente do atual prefeito Junior Matuto (PSB). De lá para cá houve articulações e conversas e o socialista nomeou o ex-vereador Fábio Barros como secretário de uma das pastas.

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Os ânimos pareciam ter sido acamados até a executiva municipal se pronunciar depois de seis meses de gestão e se declarar oficialmente como oposição, além de exigir o desligamento dos petistas de qualquer função municipal.  “Eu não acatei. Primeiro que eu não reconheço uma decisão arbitrária, porque uma vez sendo encaminhada para a executiva estadual tem que esperar uma decisão. A decisão é arbitrária dentro do partido e esperamos que a executiva estadual resolva isso”, soltou o secretário.

De acordo com Barros, foi aberto um recurso na executiva estadual para analisar a decisão municipal e só depois da avaliação poderá ter uma decisão final. “Não vou me desligar, inclusive temos resultados que veem dando certo como a obra de contenção do mar. Vamos esperar uma decisão superior. O ritmo deles (executiva estadual) é avaliar e discutir, mas não foi definido prazos para isso”, explicou.

Na avaliação do petista das 11 forças existentes em Paulista todas estão a favor dele e apenas parte da força “Construir um Novo Brasil” do deputado Sérgio Leite deseja que haja a oposição. “Apenas parte de uma das forças não é favorável e as outras 10 tendências acompanham nossa posição”, argumentou.

O secretário do Meio Ambiente comentou que o assunto da oposição em Paulista já foi colocado quatro vezes em pauta nas reuniões estaduais, mas nenhuma chegou a evoluir devido a outras prioridades. Outra questão tocada pelo petista foi o apoio dado ao PSB a nível estadual. “Na Assembleia Legislativa Sérgio Leite apoia Eduardo Campos (PSB) agora em Paulista ele é contra o PT. Não se pode tratar a questão com dois pesos e duas medias. Essa é nossa concepção”, disparou Barros.

A liderança do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco realizada atualmente pelo deputado federal Pedro Eugênio foi criticada por um dos candidatos à presidência estadual e dirigente nacional da legenda, Gilson Guimarães.  O postulante iniciou as articulações em prol de suas propostas e questionou a falta de reuniões estaduais durante a gestão de Eugênio.

Para Guimarães a realidade do PT em Pernambuco é diferente de outros estados brasileiros. “Os Diretórios Municipais aqui estão sem estruturas de sede e sem espaços de reuniões e ficam muito a desejar da realidade do partido no Brasil”, analisou.

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Outro ponto apresentado pelo candidato e representante do Movimento Lutas e Massas do PT é a falta de debates internos não promovidos por Pedro Eugênio. “O diretório estadual em dois anos e um mês só teve uma reunião. Então, isso quer dizer que estamos dando autonomia para a executiva do partido. Estatutariamente ela não tem esse papel. Ela deve executar as políticas definidas pela sua direção e as decisões e encaminhamento das direções”, reclamou.

O fato de não ter existido encontros a nível estadual durante mais de dois anos, representa um erro, segundo Gilson Guimarães. “Isso é um erro político. Isso está acontecendo pela falta de discussão e de debate”, disparou.

Para as chapas do Processo de Eleição Direta (PED) 2013, que ocorrerá em novembro, os militantes petistas têm até o dia 12 de agosto para inscrever a candidatura. Em Pernambuco, além de Guimarães, possivelmente sejam candidatos o deputado federal Fernando Ferro e o atual presidente municipal Oscar Barreto.

 

Vereador pelo PSDB, André Régis afirmou que no mandato do PT no Governo Federal o índice de corrupção ascendeu consideravelmente. Para ele, os escândalos de corrupção nunca foram tão evidentes como nos últimos anos, diferentemente do mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que conseguiu diminuir os percentuais de desvio de dinheiro público. 

“Nos Governos de Lula e Dilma houve um retrocesso. Se pegar o ranking internacional de corrupção de 2012 a era do PT colocou o País numa situação vergonhosa. A melhor nota (no ranking) que o Brasil teve foi no Governo de FHC. A nota do Brasil hoje é a sexagésima nona posição. E a melhor nota que tivemos foi a trigésima sétima no Governo FHC. A gente vem caindo bastante”, explicou o tucano. 

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Por conta desses números, o parlamentar acredita que o PT não deve levar para as campanhas eleitorais o debate sobre a corrupção. “Qualquer discussão sobre isso vai desfavorecer (o PT). Essa discussão não vai ser levada para o debate político”, relatou o vereador. 

“Tem outro aspecto importante. A população cansou um pouco sobre essa discussão (da corrupção). O debate que vence hoje, na minha concepção, não vai ser no campo oral. Essa eleição presidencial vai trazer uma discussão ao campo econômico. Nós vamos retornar a um debate político econômico nas eleições. Não foi esse o debate em 2006 e nem 2010, era como se todo mundo tivesse contente com a economia, mas hoje é diferente”, completou. 

O vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), inicia nesta terça-feira um périplo pelo Paraná, Minas Gerais e Bahia em busca de apoio dos governadores desses Estados contra a liminar proferida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que suspendeu a criação de quatro Tribunais Regionais Federais (TRFs).

O primeiro encontro ocorre nesta terça-feira com o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). Nesta quarta, 31, o petista deve se reunir com outro tucano, o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia. No mesmo dia, a previsão é que vá à Bahia onde falará pessoalmente com o governador petista Jaques Wagner.

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Os três Estados e mais o Amazonas foram atingidos diretamente com a decisão de Barbosa proferida no último dia 17 após a Associação Nacional de Procuradores Federais (Anpaf) ingressar no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a criação dos tribunais aprovada por meio de uma Emendas Constitucional pelo Congresso. Com a determinação do presidente do Supremo, a criação dos TRFs nos Estados ficou suspensa até que seja julgado o mérito da ADI.

"Estamos articulando um manifesto para ser realizado no Congresso junto com os governadores e os parlamentares atingidos pela decisão. Queremos o fim da liminar", afirmou Vargas. "Ele (Joaquim Barbosa) vem militando contra a criação dos tribunais, que podem desafogar os processos a segunda instância", acrescentou.

Na liminar proferida, Barbosa questiona entre outros pontos os possíveis gastos com a criação das instituições. "A União também terá que despender recursos. Ao contrário do que estabelece a crença popular, a realização de gastos imprevistos ou determinados por fatores externos não é produtiva em termos econômicos, tampouco no plano social", diz o ministro em trecho de sua decisão.

Após reunião extraordinária realizada nessa segunda-feira (29), em São Paulo, os membros o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) chegaram a um entendimento e aprovaram algumas alterações das regras do Processo Direto de Eleição - PED 2013. Entre as mudanças foram definidas cotas para a participação de diferentes grupos da sociedade na liderança nacional, além de atividades partidárias, entre outras.

De acordo com o pernambucano e membro da direção nacional, Gilson Guimarães foram determinadas paridade de gêneros, raças e de público juvenil. “A direção deverá ser ocupada por 50% de homens e 50% de mulheres. Também se definiu a paridade de etnias sendo exigida a participação de 20% de negros ou índios e a inclusão geracional, ou seja, que insiram também na direção 20% de jovens com até 30 anos”, descreveu.

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Em virtude das alterações, Guimarães informou que há aproximadamente 10 cidades pernambucanas impossibilitadas de participar do PED por falta da quantidade exigida de jovens. “Em todo o Brasil são 1.000 municípios que não conseguirão cotas geracionais e no Estado são cerca de 10. Nesses casos os municípios serão transformados em comissão provisória e há um prazo de seis meses para que se articulem e tragam mais jovens para o partido”, explicou.

O fato, segundo o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, deve causar um prejuízo, ocasionado não só pela ausência dos municípios nas votações, mas também pela crise organizacional que vive o Partido dos Trabalhadores no Brasil. “Não é só deixar de participar uma cidade, duas ou três. O prejuízo maior hoje é a gente não encontrar um equilíbrio que responda as grandes questões partidárias e que sejam uniformes, uma hora se tem um regra e em outra esta já não vale mais”, criticou Barreto. 

Outra constatação é não a participação de mais de 20 municípios que não poderão participar do processo estadual e nacional porque são comissões provisórias. “Até o PED passado poderia se organizar e votar e nessa última regra definida não pode, justamente para forçar que não fique apenas com as comissões, mas se tornem um diretório municipal”, argumentou.

Além das mudanças apresentadas por Gilson Guimarães outros três pontos foram tratados e divulgados pela executiva nacional. São eles:

1) Prazo para pagamento das contribuições partidárias - O Diretório Nacional prorrogou para 30 de agosto o prazo para pagamento das contribuições partidárias individuais e para 16 de setembro o prazo para pagamento das contribuições coletivas.

2) Pré-ordenação das chapas - A ordenação será feita pelas chapas no período entre a votação e a proclamação do resultado do PED. A ordenação apresentada não poderá ser alterada posteriormente.

3) Atividades Partidárias - Passam a ser consideradas atividades partidárias, além daquelas já previstas no regulamento atual, a participação em uma chapa; a plenária para novos filiados e filiadas e a quitação financeira individual. Entre os dias 31 de agosto e 16 de setembro, os Diretórios Municipais poderão organizar atividades de arrecadação coletiva para efetuar o pagamento das contribuições partidárias de todos os filiados e filiadas que não puderam pagar sua contribuição partidária individualmente. Neste caso, para poder votar no PED, o filiado ou filiada deverá, em contrapartida, comprovar sua participação em um atividade partidária.

O Diretório Nacional também decidiu reorganizar a Comissão de Organização Eleitoral, que passará a contar com um representante de cada chapa, tendo um suplente em São Paulo ou Brasília.

 

Com colaboração de Giselly Santos

 

O clima de incertezas no Partido dos Trabalhadores (PT) sobre as eleições a governador de Pernambuco segue de mãos dadas com a observação dos passos e a decisão do governador Eduardo Campos (PSB). Enquanto o socialista não expõe publicamente, a possível candidatura à presidência em 2014, os petistas se articulam e buscam definir um nome para unificar a legenda ao mesmo tempo em que fortaleça o apoio a Dilma nos palanques pernambucanos.

Outro fato relevante para a escolha do representante do partido para administrar o Estado se dará em virtude às análises das manifestações ocorridas em todo o Brasil. Para o dirigente nacional do PT em Pernambuco, Gilson Guimarães, ainda há possibilidades de contar com o apoio de Campos, mas é fundamental levar em conta os protestos realizados no País.

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“Taticamente podemos construir uma aliança no momento, uma composição de chapa, mas essa conjuntura ainda não está definida, principalmente com as movimentações que tivemos nas ruas. Eu acredito que a eleição será muito diferente. De repente podemos ter uma sociedade se mobilizando e defendendo o voto nulo, por exemplo, mas isso não está definido ainda”, afirmou o petista.

Guimarães relembrou ainda as brigas internas do PT na eleição da capital pernambucana, em outubro de 2012, e tomou o fato como exemplo. “O que aconteceu no Recife nós temos que pegar como lição. Não podemos agora antecipar conjunturas e lideranças e lançar como alternativas. Como lição nós precisamos fazer esse debate internamente porque não significa que o nome de João Paulo pode ser o melhor. Pode ter outro nome. Precisamos saber qual o nome do PT pode unificar o partido e possa construir um palanque no fortalecimento de Dilma”, pontuou.

O dirigente nacional não acredita na candidatura de Campos à presidência da República e anunciou que até o mês de outubro seja construído um desenho no cenário estadual e nacional.

A maturidade do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), foi um dos motivos alegado pelo dirigente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) Gilson Guimarães para a não candidatura do socialista. O petista e candidato a presidência do PT em Pernambuco, opta por uma reflexão melhor do governo estadual e de seus assessores.

“Eu acho que Eduardo não é candidato. É um governador com 49 anos de idade já foi deputado estadual e federal, já foi ministro, está governando o estado por dois anos consecutivos e é um político com uma idade que força que ele reflita bastante a sua candidatura”, avaliou.

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A decisão de Campos ser ou não postulante a administração do Brasil influenciará a trajetória política do PT no caminho das eleições em 2014. “Se Eduardo definir apoio nacionalmente a Dilma significa que nós do PT aqui, naturalmente vamos caminhar com a candidatura que ele apresentar. Não vai ter outro palanque. Se ele confirmar a candidatura nós vamos construir a candidatura nossa aqui. Pode ser João Paulo, pode ser Humberto e pode ser qualquer outro companheiro nosso ou uma aliança com qualquer outro partido que apareça nome e que amplie a fortaleça”, explicou o candidato a presidência estadual do PT.

Guimarães também falou sobre a possibilidade de criação de uma chapa com o senador Armando Monteiro (PTB) e o deputado federal João Paulo. (PT). “Não podemos pensar que Armando identifique o PT como partido mais importante. Possa ser que ele se uma a Eduardo, então, temos que trabalhar com todos esses cenários: O PT sozinho, o PT junto com uma candidatura de um outro partido que fortalece a candidatura de Dilma no estado de Pernambuco ou o PT junto com a candidatura que Eduardo Campos apresentar”, apresentou.

O petista tem como principal objetivo o fortalecimento do palanque a nível federal para apoio da presidente. “A estratégia não é simplesmente local, é nacional”, frisou. 

Voltando a tocar no assunto da candidatura do governador de Pernambuco ele citou que nos últimos anos o Brasil não teve renovações nos nomes da política. “Se a gente vir o cenário nacional veremos pouca  renovação. Nós temos um Aécio mas que veio para política desde 1985 com Tancredo Neves, seu avó. O PT a gente mostra que não houve uma renovação, principalmente os companheiros que podiam ser candidatos e seria uma alternativa, mas esses companheiros tiveram processos junto ao Supremo Tribunal e tiveram resultados negativos. Tivemos o companheiro Lula e a companheira Dilma, então pode ser futuramente um Haddad, um Eduardo Cardozo, mas o PSB tem também que refletir sobre isso”, ratifica.

Um dos primeiros assuntos a ser tratado na volta das atividades legislativas no Senado Federal é o tipo de distribuição dos recursos adquiridos para  a saúde pública no Brasil. O relator da comissão da Casa que busca alternativas de financiamento para a Saúde, o senador Humberto Costa (PT), defende que tal distribuição de verbas no setor leve em conta o desenvolvimento regional. Para o petista, os investimentos na área devem priorizar as localidades mais carentes. O senador vai entregar o seu relatório sobre o tema já na primeira quinzena de agosto.

Um das propostas em debate é a que garante o investimento básico na saúde de parcela mínima das receitas correntes líquidas das receitas da União, que calcula tudo que o governo arrecada, menos aquilo que é repassado por meio de contribuições à seguridade e aos fundos constitucionais. Para o petista essa proposta se assemelha à reivindicação do Movimento Saúde Mais 10, que reúne profissionais do setor e conta com o apoio de outras organizações sociais.

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“O que nós vamos ver é o que corresponde aos mesmos 10%  da receita corrente bruta, em termos de receita corrente líquida. Na verdade, a grande discussão vai ser definir critérios para o gasto, tentar melhorar a gestão, tentar melhorar os controles; segundo se isso vai ser de uma vez ou se vai ser objeto de uma transição”, explicou Costa.

Líderes do Movimento Saúde Mais 10 devem ir ao congresso também no início de agosto para entregar projeto de iniciativa popular, com mais de dois milhões de assinaturas, pedindo a aplicação de 10% das receitas correntes brutas na saúde.

Segundo o senador, além de garantir mais recursos, é importante assegurar a qualidade do gasto que deve ser feito. “Essa é uma parte importante do relatório. Temos que encontrar uma solução que seja de entendimento sobre de onde sairão os recursos e também assegurar que eles serão usados corretamente”, defendeu o petista. O senador antecipou ainda que já apresentou a ideia ao governo e espera retomar o debate com representantes do Planalto já na próxima semana.

Humberto Costa é autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 174/2011, que prevê a criação da Lei de Responsabilidade Sanitária (LRS). Conforme essa proposta, um mecanismo legal, semelhante à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), serviria para estabelecer responsabilidades, metas e rotinas para gestores públicos municipais, estaduais e federais. A previsão é de que o PLS 174/2011 entre na pauta de votação Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no começo deste segundo semestre de 2013.

O dirigente petista Marcus Sokol, integrante da direção nacional do PT e candidato à presidência do partido, chamou, nesta segunda-feira, o vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, de "sabotador": "Michel Temer é um sabotador porque sabotou a tentativa da presidente Dilma de realizar o plebiscito (para a reforma política)", disse. "Eu defendo a ruptura da aliança nacional com o PMDB".

A afirmação do petista, que comanda uma corrente interna chamada O Trabalho, foi feita logo após uma reunião extraordinária da direção da legenda, na sede do PT, em São Paulo. Durante o encontro, o grupo majoritário suprimiu do documento oficial da legenda, que será divulgado daqui a dois dias, um trecho onde eram feitas ressalvas à política de alianças do partido.A direção petista está batendo cabeça sobre as regras do processo de eleição direta (PED) que definirá em novembro o novo comando da legenda.

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Apesar da supressão do trecho sobre alianças do documento oficial do PT sobre a conjuntura nacional, a reunião de hoje terminou com uma vitória para os grupos considerados mais radicais do partido. Ficou definido que 35% da verba de R$ 2 milhões destinada para a campanha interna serão divididos igualitariamente entre as correntes em disputa. O restante do valor será distribuído proporcionalmente à representação de cada corrente. A resolução anterior havia definido que o porcentual a ser dividido igualitariamente entre as correntes era de 20%.

O senador Aécio Neves (PSDB) declarou neste domingo (28), em sua página no Facebook que a presidenta Dilma Rousseff (PT) tem uma “obsessão” pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, fazendo questão de copiar iniciativas do governo tucano. 

No texto, o futuro presidenciável fez análise a algumas declarações dadas pela petista a Folha de São Paulo. Para Aécio, a gestão da chefe do executivo nacional chega ao fim de maneira prematura. “O sentimento que fica é de um governo incapaz de novas iniciativas, refém das circunstâncias que o cercam. Enfim, um governo que chegou ao seu final de forma extremamente prematura”, disparou.

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Na entrevista, Dilma afirmou que foram criados 4,4 milhões de empregos durante o seu mandato, ao contrário de FHC que no primeiro mandato do seu governo, criou pouco mais de 824 mil. Outro ponto destacado pela petista foi a inflação, segundo ela há dez anos se cumpre a meta,  enquanto na gestão do ex-presidente a meta foi desrespeitada em três de quatro anos. 

“Ao insistir em comparar o seu governo com a gestão do ex-presidente, a presidente Dilma zomba da inteligência dos brasileiros, ao tratar apenas de números absolutos, ignorando as gigantescas diferenças entre as conjunturas das duas épocas”, alfinetou o tucano.

Aécio criticou ainda o sigilo sobre os financiamentos oficiais oferecidos para obras no exterior e os que cobrem os cartões corporativos da presidência. “Ela perdeu a oportunidade de dar um passo concreto na direção do pacto pela verdade que disse querer propor ao país. Como a transparência é a principal aliada da verdade, o país continua esperando que sejam suspensos os sigilos decretados”, destacou.

Os participantes do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se encontrarão em reunirão extraordinária nesta segunda-feira (29), para debater o julgamento de recursos sobre as alterações no regulamento do Processo de Eleição Direta - PED 2013. A discussão será nesta manhã em São Paulo na sede nacional da legenda.

A pauta do encontro é referente à aprovação do Diretório Nacional ocorrida no último dia 20 de julho sobre o regulamento do PED. A eleição para escolha dos novos líderes da sigla está marcada para ser realizado no mês de novembro.

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A presidente Dilma Rousseff precisa "refazer" suas alianças para a eleição de 2014, mirando partidos de esquerda e centro-esquerda, se quiser "dar conta" dos avanços necessários ao País. A avaliação consta do documento intitulado "Para o PT liderar um novo ciclo da revolução democrática", produzido pela corrente Mensagem ao Partido, que, em 2005, no auge do escândalo do mensalão, propôs a "refundação" da legenda.

Integrada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, a corrente diz que os protestos de junho trouxeram um "elemento de imprevisibilidade" à disputa de 2014 e prega uma "aliança programática". O documento, redigido pela chapa que apoia a candidatura do deputado Paulo Teixeira (SP) à presidência do PT, afirma que as parcerias com "setores conservadores" são um "empecilho" para mudanças, como a instituição do imposto sobre grandes fortunas.

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"O novo quadro anuncia, neste momento, uma disputa mais complexa do que a anteriormente esperada para as eleições de 2014", diz um trecho da tese apresentada pelo grupo Mensagem ao Partido, a segunda maior força do PT. "Não parece mais bastar a divulgação dos enormes avanços dos dez anos do governo Lula e Dilma e a comparação com o período anterior", completa o texto, numa referência ao governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, sempre criticado por petistas.

Na avaliação do grupo, para que o Brasil avance, a partir deste novo momento, Dilma deve construir outras alianças, "voltando a dar prioridade a uma frente de partidos de esquerda e de centro-esquerda, e a organizações e movimentos sociais progressistas e libertários".

Mídia

A chapa também cobra de Dilma uma ação "urgente" para destravar o projeto de regulamentação da mídia e critica a atuação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que é filiado ao PT. "Nosso Ministério das Comunicações tem adotado neste governo uma política moderada, recuando de avanços que se anunciavam no final do segundo governo Lula", observa o texto. "É natural e legítimo que esse tema apareça nos debates do PT. Achei essa abordagem pertinente e também moderada", devolve Bernardo.

Em 2005, na crise do mensalão, a corrente Mensagem ao Partido chegou a pregar a "refundação" do PT, mas depois voltou atrás. Cardozo, hoje ministro, foi um dos autores do Código de Ética do partido, que prevê a expulsão de filiados envolvidos em corrupção e condenados em última instância pela Justiça. Agora, embora alegando ser preciso superar "erros cometidos", o mesmo grupo afirma que houve "manipulação" do julgamento do mensalão pela direita.

Com o argumento de que Dilma é "alvo de campanha sistemática de desgaste", a chapa de Teixeira prega a defesa da presidente e a mobilização em torno da ideia do plebiscito para a reforma política. Admite, porém, que "resistências conservadoras" podem inviabilizar a consulta popular. Diante desse quadro, o grupo tenta manter de pé a proposta de Constituinte exclusiva para mudar o sistema eleitoral, considerada inconstitucional pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB). Além de Teixeira e do atual presidente do PT, Rui Falcão, que concorre à reeleição, outros quatro candidatos disputam o comando petista. A eleição interna será dia 10 de novembro. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Durante a semana alguns assuntos foram destaque no cenário político pernambucano e nacional. Entre eles a investigação do possível superfaturamento nos contratos da empresa Idea Digital com o Governo do Estado. Segundo a gestão, os contratos foram cancelados, para Campos a denúncia não passa de intriga política. No entanto, o Tribunal de Contas do Estado apontou que existem indícios de fraudes nos contratos. O inquérito foi encaminhado pela Polícia Federal ao Ministério Público de Pernambuco, durante esta próxima semana tratemos mais informações sobre o caso. 

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Nesses mesmos dias, o ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), resolveu quebrar o silêncio de meses. Em suas declarações o petista falou sobre reforma política e a conjuntura nacional do PT, para ele se Dilma não for candidata à reeleição pela sigla estarão cometendo o mesmo erro de Recife, nas eleições para prefeito do ano passado.

No âmbito nacional Eduardo Campos apareceu, em pesquisa do Ibope/CNI, como o melhor governador avaliado de 11 estados. Para o socialista, o levantamento é resultado das suas boas ações e dá mais responsabilidade a sua gestão

Outro destaque da semana no Portal LeiaJá foram as prisões de vereadores pernambucanos. Em Caruaru, o parlamentar Jajá (PPS) foi detido acusado de usar documentos falsos e um carro roubado, o advogado dele já entrou com o pedido de habeas corpus, no entanto, Jajá ainda não foi liberado. Além dele, o também vereador Romeu Ataíde de Andrade (PT), mais conhecido como Romeu do Povo, foi preso acusado ser o mandante de uma tentativa de homicídio, no período eleitoral do ano passado. 

A semana também foi marcada pela perda de dois grandes nomes pernambucanos. Um ligado a música e que tem muita admiração dos políticos, o cantor Dominguinhos, que estava internado desde novembro do ano passado. Campos e o prefeito Geraldo Julio (PSB), além de outros parlamentares, lamentaram a morte do artista. Para Campos, Dominguinhos vai deixar a saudade que ele tanto cantou. A outra morte foi a do vereador do Recife por seis mandatos e comandou a classe taxista por anos, Gilberto Luna. O velório do ex-parlamentar contou com homenagens do filho, o vereador Aerto Luna (PRP) e de outros nomes da política recifense.

SALVADOR (BA) - Durante a comemoração dos 10 anos de governo do PT, na noite desta quarta-feira (24), o governador da Bahia Jaques Wagner comentou a proposta do PMDB, aliado à presidente Dilma Rousseff - mas oposicionista na Bahia -, sobre a redução da quantidade de pastas do Poder Executivo, para amenizar os gastos no governo.

“Queremos um Estado do povo. Não é reduzindo ministério que se dá crescimento. É preciso saber o que cada uma das secretarias representa, para entender a importância delas. A Secretaria de Promoção da Igualdade e a Secretaria de Política para as Mulheres, por exemplo. Nós sabemos quem foi excluído ao longo da história”, pontuou.

Na ocasião o governador também comentou os protestos ocorridos recentemente no país.“Não devemos ter vergonha dos nossos erros. Muitas vezes erramos querendo acertar. Que venha a rua, que ela vai encontrar um caminho”, disse. “Antes, era ‘manda quem pode e obedece quem tem juízo’. Hoje, organiza quem pode e participa quem quer mudar”, completa.

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Wagner encerrou o seu discurso dizendo que os 10 anos de governo do PT estão sendo brindados com a rua e que é preciso ouvir as vozes da rua para planejar mais 10, 20, 30 anos.

A nova lei do direito autoral, aprovada no Congresso Nacional no início desse mês, deve favorecer os artistas regionais, segundo o senador Humberto Costa (PT). O parlamentar declarou durante um evento promovido pelo ciclo de debates, Ambiente Criativo, na programação do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que a proposta vai se basear em três pilares "transparência, eficiência e modernidade". 

Segundo o petista, que foi relator do projeto no Senado, a mudança nos critérios de arrecadação e distribuição vai ajudar os compositores locais a receberem valores mais justos pela divulgação de suas obras. “Hoje a cobrança de direitos autorais é feita a partir de uma amostragem do que é executado em grandes emissoras de rádio e televisão do Brasil. Mas agora todos que utilizarem música terão que informar que fizeram o uso, de modo que cantores e compositores que não fazem sucesso nacionalmente, mas que fazem sucesso regional, poderão ser identificados nesses levantamentos e receber os seus direitos autorais”, disse.

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SALVADOR (BA) - Durante o o último seminário sobre os 10 anos de governo do PT, no Brasil, que aconteceu no Othon Palace, no bairro de Ondina, na noite desta quarta (24), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava acompanhado da presidenta, Dilma Roussef, afirmou que a oposição tenta fazer crer que as manifestações que ocorrem no Brasil mostram que o povo reprova o modelo petista de governar. “Prestem atenção, porque muita gente quer que as pessoas esqueçam o que fizemos nos últimos 10 anos. E não são poucas pessoas, não”, alertou.

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Ainda sobre os possíveis ataques direcionados ao governo do PT, Lula se direcionou a Dilma e afirmou que eles não dariam uma nova chance a um peão e não vão dar uma nova chance a uma mulher. “Eu achava que a imprensa não gostava de mim, mas eles não gostam mesmo é de você”, disse. O ex-presidente também comparou o Brasil com o Peru, onde recentemente recebeu o título de doutor honoris causa na Universidad Mayor de San Marcos, criada em 1551.

“No Brasil, a primeira universidade é de 1920. Os portugueses não queriam que a gente estudasse. Isso explica, porque o país foi o último a abolir a escravidão, a conquistar a independência. O que seria do Brasil se não fosse o PT? A CUT? O MST? A religião afro? O movimento popular? O que seria do Brasil sem nós?”, pontuo ao traçar a trajetória do partido durante os dez anos na presidência do Brasil e afirmar que que o período do governo do PT ainda é muito pouco. “O governo desses 10 anos tenta consertar os 20 anos anteriores”, disse.

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