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Após assembleia dos funcionários do Detran, nesta quarta (12) os funcionários voltaram a se reunir, desta vez com a direção do órgão para negociar os pontos de contestação dos funcionários:  adicional de produtividade, gratificação dos examinadores e a efetivação do plano de cargos e carreiras. A assembleia aconteceu na terça-feira (11) e resultou na abertura das unidade em horário fora do normal, por volta das 12h.

De acordo com Alexandre Bulhões, presidente do Sindetran-PE (Sindicato dos Servidores do Detran em Pernambuco), até o momento não está confirmada a paralisação, que aconteceria da quinta-feira (13) ao domingo (16). “Vamos conversar os pontos de interesse dos funcionários com o diretor do Detran. Se conseguirmos negociar, não haverá greve”, disse, logo antes de entrar na reunião.

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Na loja do Detran da unidade Shopping Tacaruna, no bairro de Santo Amaro, o atendimento segue normal. De acordo com a supervisora da unidade, Caroline Vera Cruz, nada está definido. “Eles estão em reunião e até agora não se comunicou nada, por isso o atendimento segue normal, das 9h às 21h”, afirmou.

Em frente a loja, uma grande fila se formava para pegar senha para o atendimento. Questionados sobre o conhecimento da possibilidade de greve, muita gente fez cara de surpresa. “Não sabia disso. Como vai ficar, se os Correios já estão em greve?”, questionava a aposentada Maria José da Silva. Junto a ela, o cabeleireiro Edvaldo Paulo também ficou preocupado. “Vim pagar a taxa do IPVA porque na loteria eu não consegui, espero conseguir resolver logo isso antes que eles entrem de greve”, finaliza.

O Ministério da Educação (MEC) informou nessa quarta-feira (29), oficialmente, o reajuste do piso salarial do magistério. O valor, que é reajustado anualmente, como determina a Lei do Piso (Lei 11.738/2008), aumentará 8,32%, chegando a R$ 1.697. 

Conforme a legislação vigente, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno, definido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) do ano passado, em relação a piso de 2012. O valor é a remuneração mínima do professor de nível médio com jornada de 40 horas semanais.

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O piso salarial passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do MEC. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451 e, a partir de fevereiro de 2013, passou para R$ 1.567. O maior reajuste foi o de 2012: 22,22%.

Além do valor do salário, a lei trata das condições de trabalho, estipulando, por exemplo, jornada de no máximo dois terços da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os alunos.

Pela terceira semana consecutiva, os profissionais de vigilância vão se manifestar no Recife. O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (Sindesv-PE), Cassiano Souza, confirmou ao Portal LeiaJá que, na próxima segunda-feira (27), a partir das 9h, a categoria se concentra em frente à Superintendência Regional do Trabalho, no bairro do Espinheiro. 

De acordo com o sindicalista, após a mobilização da segunda-feira (20), os militantes passaram a semana com trabalhos de conscientização, através de panfletagens nas agências bancárias e divulgação de vídeos sobre o protesto. “A expectativa é de mais gente mobilizada para discutir os miseráveis 3% e entender que isso precisa melhorar”, garantiu Souza, ao lembrar a porcentagem oferecida pelas empresas patronais, em contrapartida ao pedido de 20% de reajuste salarial dos trabalhadores. 

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Para Cassiano, a sugestão de 3% foi um “tiro no peito de todo mundo. Se for para dar 3% de reajuste, é melhor não dar nada”. Profissionais que aderiram aos movimentos das últimas semanas têm sido punidos, de acordo com o Sindesv-PE. O presidente explicou que, se as empresas prejudicarem os profissionais por participar dos protestos, o sindicato vai intervir junto às entidades para garantir os direitos dos vigilantes. “Só podem punir se o profissional for negligente no trabalho, nunca por ele estar lutando por seus direitos”. 

Greve – Em última instância, se um acordo não for definido entre as partes, o presidente disse que a hipótese de uma greve não está descartada. “Vai depender das negociações. E também depende da categoria, pode ser que tenham surpresas em cidades por aí pelo Estado”, afirmou Cassiano Souza. Municípios como Petrolina, Serra Talhada e Salgueiro também aderiram às reivindicações, segundo o gestor. 

O balanço anual do sindicato comprovou que, em 2013, 30 agências bancárias foram assaltadas em Pernambuco, com registro de um vigilante ferido (tiro no braço esquerdo). Questionado sobre alguma ação do Governo de Pernambuco, o presidente do Sindesv-Pe informou não ter havido qualquer participação do Estado nas negociações. 

A greve dos Trabalhadores da Construção Civil de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, terminou na noite desta quarta-feira (4), com reajuste de 9% para o piso salarial e 6,6% para a administração. Os dias de paralisação não serão descontados.

O anúncio foi feito pelo presidente do Sindicato, José Henrique, que informou ainda sobre a negociação com o Ministério do Trabalho, que garantiu ainda café regional para empresas com mais de 30 trabalhadores e feriado na sexta-feira de Carnaval.



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Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (31), o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) decidiu intensificar a paralisação iniciada na segunda-feira (28). Durante todo o dia, equipes do Marreta irão fiscalizar obras nos muncípios de Vicência, Goiana, Timbaúba, Gravatá, Palmares, Vitória e Paudalha, com o intuito de ampliar o número de obras interrompidas no Estado. 

Às 14h30, uma nova reunião está marcada no Ministério do Trabalho e Emprego e é aguardada uma nova negociação com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon) . Nessa quarta-feira (30), o reajuste salarial de 6% oferecido pelos patrões continuam sem satisfazer as reivindicações da categoria. A expecativa é a proposição de novos números para debate

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O Marreta solicita um reajuste de 18% no salário, vale-alimentação no valor de R$ 350, implantação do plano de participação nos lucros e resultados (PLR) e 100% de hora extra aos sábados, domingos e feriados. 

Em greve desde o dia 17 de setembro, os servidores dos Correios no Ceará aceitaram a proposta de reajuste salarial de 8% após a Seção Especializada em Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinar fim da greve na última terça-feira (8) e a retomada do trabalho pelos servidores até quinta-feira (10). Segundo o sindicato, os trabalhadores irão cumprir a decisão. Entre as reivindicações estavam um reajuste de 15% e mais segurança nas agências, além da redução da carga horária.

O caso foi analisado pelo TST em processo de dissídio, devido à falta de acordo entre trabalhadores e empresa, com os funcionários recebendo reajuste de 8% conforme acordo com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), sendo retroativo a agosto. O plano de saúde deve continuar como é atualmente. Os servidores terão de compensar os dias parados por duas horas diárias em até seis meses.

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A prefeitura de Riacho das Almas, município localizado no Agreste de Pernambuco, anunciou recentemente, um reajuste no salário dos 38 agentes comunitários de saúde do município. A partir deste mês, os funcionários que recebiam R$808 vão passar a receber R$950. O aumento foi definido por uma portaria do Ministério da Saúde e a categoria irá receber, ainda neste mês, o pagamento retroativo desde janeiro de 2013 – com os novos valores. 

Durante o evento, o prefeito aproveitou ainda para ouvir os agentes de saúde, em relação às melhorias que podem ser implantadas na execução do trabalho deles especificamente na zona rural e em áreas de difícil acesso. O presidente do sindicato dos agentes comunitários de saúde de Riacho das Almas Inaciéssio Barros comemorou o reajuste. “Esse aumento é um direito da categoria e vai proporcionar uma vida melhor para o agente comunitário de saúde”.

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Trabalhadores e executivos da Petrobras terão na próxima quinta-feira, 15, no Rio, a primeira de quatro reuniões do processo de negociação do reajuste salarial, com data-base em 1º de setembro. Haverá encontros ainda nos dias 19, 26 e 28, segundo o cronograma acordado entre a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Petrobras.

A pauta de reivindicações dos trabalhadores propõe reajuste real de 5%, além de recomposição da inflação com base no ICV/Dieese - segundo a FUP, a estimativa para a variação do índice até setembro é de 6,6%. No entanto, segundo João Antônio Moraes, coordenador geral da FUP, as principais reivindicações estão relacionadas a questões de saúde, segurança e condições de trabalho.

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"Também reivindicamos a equiparação das condições de trabalho dos funcionários terceirizados com as dos contratados. Os terceirizados são as maiores vítimas dos acidentes de trabalho", afirmou Moraes ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo a FUP, alguns pontos relacionados a essas questões foram incluídos na última negociação, mas estão pendentes e entrarão na pauta deste ano. No site da FUP estão listados esses pontos: "a implementação do fundo garantidor dos trabalhadores terceirizados, o cumprimento de uma série de compromissos e cláusulas acordadas em relação ao SMS, a apresentação da proposta das PLRs futuras, além de questões relativas à Petros, registro de frequência e acordos jurídicos (cláusula 167)".

O fundo garantidor, de acordo com Moraes, é uma forma de reduzir o risco de dívidas trabalhistas por parte de prestadores de serviços da Petrobras. A proposta dos trabalhadores é que os contratos - por exemplo, de construção civil - tenham embutidos um valor adicional para um fundo de reserva para eventuais dívidas trabalhistas.

Moraes disse ainda que a expectativa da FUP para a negociação deste ano é boa. O sindicalista chamou a atenção para a alta de 76,6% no lucro líquido do primeiro semestre da Petrobras, somando R$ 13,894 bilhões. "O setor está em franco crescimento e o pré-sal tem se revelado cada vez mais um bilhete premiado", disse.

Segundo Moraes, a entrega da pauta de reivindicações, no último dia 6, foi marcado por atos em todos os sindicatos integrantes da FUP. Por causa de reivindicações locais específicas, houve atos "mais contundentes", com paralisação de 24 horas, na Bacia de Campos, no norte do Estado do Rio, e na refinaria Repar, no Paraná. No primeiro caso, os trabalhadores locais pedem pagamento de horas extras e, no segundo, aumento do efetivo.

Já trabalhadores da Reduc, refinaria em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, fizeram um ato na manhã desta terça-feira, 13, na rodovia BR-040 (Rio-Brasília, passando por Juiz de Fora e Belo Horizonte), atrapalhando o tráfego. Segundo a FUP, não havia relação direta do ato em Duque de Caxias com a negociação salarial.

BAHIA - Conforme anunciado pelo Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindipoc), os policiais civis do estado iniciaram uma paralisação de 24h, nesta segunda-feira (6). A ação é uma reivindicação da categoria ao reajuste salarial de 5,84% retroativo a janeiro.

Os policiais realizam uma assembleia na manhã desta segunda, na Associação dos Funcionários Públicos da Bahia para avaliarem a negociação do reajuste com o governo e decidirem se vão manter o estado de greve a partir de terça e paralisar novamente as atividades nesta sexta-feira.

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A paralisação foi aderida por 70% da categoria enquanto os outros 30% continuam as atividades de levantamento cadavérico e condução de flagrantes para a polícia militar. Os policiais ameaçam greve geral caso a negociação não seja satisfatória para a classe.

A Câmara aprovou 12 emendas do Senado sobre o projeto de lei 4904/2012, que reajusta os salários de sete carreiras de servidores federais. De autoria do Executivo, a matéria concede aumento de 15% para as categorias que só entraram em acordo com o governo após o fim da rodada de negociações em agosto de 2012.

O projeto abrange os auditores fiscais da Receita Federal e do Trabalho, os analistas tributários da Receita Federal, os analistas e técnicos do Banco Central, os analistas e especialistas em Infraestrutura, os analistas e agentes executivos da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as carreiras e cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário. Além desses servidores, também serão contemplados bombeiros e policiais civis e militares dos antigos territórios federais, assim como pensionistas da polícia e da carreira de bombeiros militares do antigo Distrito Federal.

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De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o projeto beneficia 80 mil servidores. Como para as demais categorias, o reajuste será parcelado em três anos, concluindo em 2015. Quase 1,8 milhão de servidores negociou aumento de salários no ano passado, representando 97,5% da folha de servidores.

O PL segue agora para a sanção presidencial.

Com informaçòes da Agência Câmara de Notícias.

Nesta sexta-feira (15), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promove Assembleia Geral para discutir sobre reajuste salarial da categoria e a dinâmica que está sendo adotada pelo sindicato em relação às negociações. O encontro será realizado a partir das 14h, no Teatro Boa Vista. 

Em janeiro deste ano, o Ministério da Educação (MEC) divulgou o percentual de 7,97%, como o reajuste para o Piso Nacional. Com isso, o rendimento dos docentes passou para R$ 1.566,48. Na última terça-feira (12), a direção do Sintepe se reuniu com representantes do Governo do Estado para discutir o reajuste que será adotado pelo executivo estadual em 2013, porém o governo não apresentou uma contraproposta que atendesse os anseios dos educadores.

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O presidente estadual do PSOL em Pernambuco, Edilson Silva, vai realizar uma campanha nas ruas do Recife na intenção de aprovar um projeto de iniciativa popular. A iniciativa tem por finalidade a equiparação do percentual de aumento do salário dos vereadores ao dos servidores públicos do município.

Ao conceder entrevista a uma rádio local, Edilson defendeu a ideia e avaliou que será apoiado pela iniciativa. “Temos a certeza de que a população vai encampar essa ideia”, reforçou.

Os vereadores aprovaram no final de 2011, em uma sessão extra-pauta, o aumento salarial de 62%, saindo de R$ 9.287,57 e chegando a R$ 15.031,76. Para que o projeto seja encaminhado ao legislativo municipal é necessário o recolhimento de cerca de 50 mil assinaturas, o que representa 5% dos eleitores da cidade do Recife.

Edilson se candidatou a vereador do Recife e ficou em terceiro lugar obtendo 13.661 votos, mas por causa das coligações de sua legenda não conseguiu se eleger. Depois das eleições ele criou o Gabinete Cidadão para fiscalizar o parlamento e o executivo recifense.

O governo enviou ao Congresso projeto de lei alterando a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) para permitir a concessão do reajuste salarial de 12 categorias de servidores públicos que só aderiram ao acordo recentemente e aceitaram o índice de 5% de aumento em 2013 e outras duas parcelas iguais nos dois anos seguintes.

Para beneficiar os retardatários, o Congresso - quando a Câmara e o Senado se reúnem no plenário conjuntamente - terá de aprovar a mudança na lei, antes de votar o projeto de Orçamento de 2013. Com esse novo procedimento, a proposta orçamentária só será votada na quinta-feira (20). A votação do projeto de mudança da LDO está marcada para esta quarta-feira (19) às 19 horas.

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A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabeleceu uma trava para os aumentos salariais: o que não estiver previsto em projeto de lei encaminhado até o dia 31 de agosto ao Congresso não poderá ter recursos correspondentes incluídos no Orçamento para o ano seguinte. O projeto enviado hoje ao Congresso estende esse prazo até o dia 31 de dezembro. Outros dois projetos de lei com os reajustes, abrangendo as 12 categorias, deverão chegar à Câmara nos próximos dias, mas poderão ser votados a partir de fevereiro do próximo ano, quando termina o recesso do Legislativo.

Na nota técnica enviada à Comissão Mista de Orçamento do Congresso, o Ministério do Planejamento explica que serão incluídos recursos adicionais na reserva de contingência no valor de R$ 901 milhões para bancar esse reajuste. Entre as 12 categorias estão os analistas e técnicos do Banco Central, agentes da Polícia Federal, auditores da Receita e servidores de agências reguladoras.

Veto

Além do atraso para atender aos servidores, a votação do projeto de Orçamento foi contaminado nesta quarta pela disputa por receitas da exploração do petróleo - royalties e participação especial. Há divergências de interpretação que estão provocando uma grande confusão no Legislativo e levantando uma polêmica em torno da possibilidade legal de análise da proposta pelo plenário do Congresso. As interpretações são contraditórias. Setores consideram que a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), trancou a pauta de qualquer votação pelo Congresso.

Na segunda-feira passada, a pedido de parlamentares do Rio de Janeiro, o ministro Fux determinou que o veto feito pela presidente Dilma Rousseff em parte do projeto que muda as regras de distribuição dos recursos do petróleo só poderá ser votado depois dos demais 3.060 que estão cronologicamente na frente dele.

O artigo 66 da Constituição, que o ministro determinou que seja cumprido pelos parlamentares, define o prazo de 30 dias para que vetos feitos pelos presidentes a projetos aprovados pelos deputados e senadores sejam apreciados pelo plenário do Congresso. Esgotado o prazo, a Constituição determina que "o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final".

Parlamentares da Comissão Mista de Orçamento, interessados em aprovar logo o projeto, afirmam que a decisão de Fux só tranca a pauta de vetos e não de outras propostas. Líderes partidários se dividem, de acordo com seus interesses em votar ou não os vetos. A vice-presidente do Congresso, Rose de Freitas (PMDB-ES), chegou a declarar que nada poderá ser votado antes dos vetos, mas depois mudou de posição.

A queda do veto no projeto dos royalties significa restituir a regra de distribuição mais equilibrada dos recursos entre todos os Estados da federação, como foi aprovada pelos deputados e pelos senadores no projeto vetado parcialmente pela presidente. Atualmente, Rio e Espírito Santo ficam com cerca de 80% de todos os recursos do petróleo destinados aos Estados. A nova distribuição poderia acrescentar em torno de R$ 8 bilhões nas receitas dos Estados não produtores.

Os 1.500 operários que trabalham na construção da Arena das Dunas paralisaram os trabalhos nesta quarta-feira. Os trabalhadores reivindicam o aumento de 25% no salário e reajuste do vale-refeição, que é de 110 reais. O consórcio OAS, responsável pela obra, garante que vai tentar uma negociação para que a construção seja retomada.

O Consórcio disse, através da assessoria de imprensa, que "os diretores foram pegos de surpresa com a decisão dos trabalhadores, pois melhorias estão sendo negociadas com os operários há cerca de um mês e não havia necessidade de paralisação".

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O gerente de marketing da OAS, Arthur Couto, afirma que o mês de novembro será o período em que a empresa e os trabalhadores estão em negociação. Mas os operários afirmam que só irão voltar aos trabalhos quando as melhorias forem atingidas.

A Arena das Dunas fica no Rio Grande do Norte e terá capacidade para 42 mil pessoas. Natal receberá quatro jogos na primeira fase do Mundial, sendo um do grupo da Seleção Brasileira e outro envolvendo um dos cabeças-de-chave da competição. Atualmente, a arena está com 42% das obras concluídas.

Os bancários de todo o país entram em greve nesta terça-feira (18) por tempo indeterminado. Grande parte dos serviços – como pagamentos, saques, transferências e depósitos – pode ser feita nos caixas eletrônicos, em lotéricas e agências dos Correios, pela internet ou pelo telefone. Alguns serviços, como troca de senhas de cartões e contração de empréstimos de valor mais alto (para financiamentos ou compras de imóveis e automóveis) estão suspensos.

“A greve começou hoje pela irresponsabilidade dos bancos. Eles querem ver o tamanho da greve e vão se surpreender”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.

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Cerca de 500 mil funcionários devem deixar de trabalhar. Nesta terça, ocorrem assembleias em todos os estados para organizar o movimento. Na última paralisação da categoria, em 2011, aproximadamente 10 mil agências bancárias ficaram fechadas, segundo a Contraf.

De acordo com a confederação, que reúne 130 sindicatos em todo o país, ainda não há estimativa de quantas agências serão fechadas a partir de hoje. Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), há cerca de 35 mil agências bancárias no Brasil.

Os trabalhadores em greve pedem correção de rendimentos com base no piso salarial proposto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – de R$ 2,4 mil, R$ 1 mil a mais do que a base da categoria recebe atualmente –, maior participação nos lucros e nos resultados dos bancos, plano de cargos e salários, elevação do valor de benefícios, fim da rotatividade de mão de obra e mais segurança nos locais de trabalho.

“Estudos demonstram que bancários recontratados começam um novo emprego ganhando, em média, 7% a menos do que recebiam no emprego anterior. Atualmente, esse percentual chega a 35%. Os bancos estão usando essa rotatividade para reduzir custos e ampliar os lucros, em vez de aumentar os postos de trabalho e vender mais produtos”, explicou Carlos Cordeiro, da Contraf.

Desde agosto, a categoria vem negociando com a Federação Nacional de Bancos (Fenaban), que, segundo a Contraf, apresentou uma proposta de reajuste insatisfatória, correspondente a aumento real dos salários de menos de 1%, o que elevaria os rendimentos em cerca de R$ 500.

Em nota, a Fenaban informou que durante as negociações com a categoria foi oferecido aumento de 6% nos salários – que corrigiria salários, pisos e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) – e em benefícios, como auxílio-alimentação e auxílio-creche.

A federação ainda lamentou a decisão dos sindicatos de bancários de recorrer à greve, que seria um "incômodo à população", prejudicada pelas greves dos servidores públicos que ocorreram nos últimos meses.

Os ministérios da Educação e do Planejamento, Orçamento e Gestão reafirmaram nesta sexta-feira (24) que não haverá reabertura de negociações relativas à proposta salarial e de carreira docente apresentada pelo Governo Federal e já firmada pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). 

De acordo com a informação divulgada na página eletrônica do Ministério da Educação (MEC), na proposta, o Governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento proposto prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). O reajuste mínimo assegurado é de 13% a partir de março do próximo ano.

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Pela proposta, um profissional com doutorado recém-ingressado na carreira passaria a receber salário de R$ 8.439,77 durante o estágio probatório. Concluído esse período, chegará a R$ 10.007,24. Para o topo da carreira — professores titulares com dedicação exclusiva — o aumento proposto é de 40%, o que significa salários superiores a R$ 17 mil. Para a concessão do reajuste foram liberados recursos de R$ 4,2 bilhões.

O texto diz, ainda, que as entidades sindicais que não assinaram o acordo podem fazê-lo a qualquer momento, mas alerta que o orçamento do Ministério da Educação já foi encaminhado ao Ministério do Planejamento com a proposta negociada e está em processamento. Sendo assim, os ministérios reafirmam que não haverá possibilidade de reabertura de negociações ou de análise de qualquer outra contraproposta que altere o acordo já assinado.

Essa informação se deve à ida da presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva de Oliveira, ao Ministério do Planejamento, nessa quinta-feira (23). O objetivo foi protocolar uma contraproposta dos professores à pasta. O Governo Federal deu por encerradas as negociações com a categoria desde o dia 3 de agosto, quando foi assinado o acordo com o Proifes.

Uma assembleia com os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi realizada na manhã desta quarta-feira (22), no auditório da reitoria. Em decisão por 157 votos a favor, 15 contra e três abstenções, os servidores aceitaram a proposta de reajuste salarial do Governo Federal. O reajuste foi de 15% até 2015. Os servidores voltarão as suas atividades normais na próxima segunda-feira (27).

Já os professores rejeitaram a proposta e continuam em greve. Na tarde de hoje (22), a partir das 14h, haverá uma plenária dos docentes com os alunos no Centro de Vivência. E nesta quinta-feira (23), a categoria se reunirá com o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) para discutir sobre a possível suspensão do calendário acadêmico da UFPB. 

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Servidores do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) dicidiram parar por 24 horas, na manhã desta quinta-feira (15). Eles reivindicam reajuste salarial, sob a justificativa de que não recebem aumento há seis anos.

Eles realizam assembleia ainda nesta quarta-feira (15) para decidir os rumos do movimento.

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Cerca de 20 rodoviários estiveram reunidos no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, para discutirem sobre as reivindicações da categoria, que segundo eles não foram atendidas. Uma comitiva com cinco pessoas foi atendida pelo secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, que reclamaram sobre o reajuste salarial da classe de 7% decretada nesta quinta-feira (5) pela Justiça do Trabalho.

Moisés do Nascimento, motorista; Juscelino Pereira, motorista; João Batista, motorista; Clausida Ribeiro, representante da Central Sindical Popular (CSP); e Noélia Brito, advogada do PSTU e que está apoiando a categoria foram os escolhidos para falar com o secretário que se comprometeu em tentar intervir nos dias de greve que foram descontados do salário dos rodoviários pelas empresas. Canuto também afirmou que os grevistas não sofrerão retaliações quanto à demissão por justa causa.

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*Com informações de Tatyane Serejo

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Mais uma manifestação contra o reajuste salarial de 62% dos vereadores do Recife foi realizada neste domingo (3) na cidade. Coordenado pela Organização Pernambucana Contra a Corrupção (OPECC), jovens se reuniram, na Praça de Boa Viagem, com o intuito de informar a população sobre os altos valores que os parlamentares recebem e coletar assinaturas para uma petição a ser entregue ao Ministério Público. 

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O Decreto Legislativo n° 541/2011, que aprova o aumento na remuneração dos parlamentares que serão eleitos em 2012, foi aprovado no final do ano passado na “surdina” – como classificam os manifestantes – e só foi publicado no Diário Oficial no dia 27 de dezembro, com a Câmara já em recesso, de forma que não foi possível haver diálogo com a sociedade e impedindo qualquer tipo de manifestação contrária.

O aumento de 62% eleva o valor da remuneração dos vereadores de R$9.287,57 para R$15.031,7, o que na opinião dos protestantes é um aumento abusivo, que não condiz com a realidade brasileira e incompatível com o salário de trabalhadores comuns.

“A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) já ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no Tribunal de Justiça de Pernambuco contra o reajuste, contestando que o aumento salarial foi estabelecido por meio de decreto legislativo, quando deveria ter sido aprovado por Projeto de Lei, o que permite o controle do poder executivo”, afirmou um dos organizadores do OPECC, Karlos Bungenestab.  

Após a publicação do Decreto no Diário Oficial, a OPECC organizou uma petição pública que já conta com mais de 12.500 assinaturas da população que se mostra indignada com o alto valor salarial. “Eu acho um absurdo um vereador que recebe mais de R$ 5.000 mensais só de auxílio ter um reajuste de 62% enquanto a maioria da população tem que ralar muito pra ganhar um pouco mais de um salário mínimo”, comenta o vendedor, Pedro Santos. E, ao que parece, não é são só as pessoas mais velhas que se sentem revoltadas com o abuso dos políticos. 

O manifesto deste domingo, que já é o quinto nas ruas desde a publicação do Decreto, foi marcado pela forte presença de jovens estudantes, de 15 a 18 anos, que se mostram preocupados com o futuro do país. “A gente tá dando uma espécie de correção, fazendo valer os direitos do cidadão, para que as gerações futuras não sofram as consequências do que está acontecendo hoje”, declarou a estudante, Rafaela Azevedo, 17 anos. 

Entre faixas e cartazes, os manifestantes ocuparam um sinal da avenida Boa Viagem, na altura da Praçinha, aproveitando os carros parados para distribuir panfletos. Todos usavam nariz de palhaço, “uma alusão à palhaçada que os políticos fazem com os cidadãos”, lamenta Karlos Bungenestab. Quem passava pela avenida também entrou no clima de protesto e colocava os narizes distribuídos pelos manifestantes, em apoio ao movimento. 

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