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O sábado de Carnaval não foi de folia para América-RN e Sport. Os times se enfrentaram na Arena das Dunas, em Natal, pela Copa do Nordeste e ficaram no 1 x 1, no jogo que marcou o retorno de Daniel Paulista como técnico do Leão. O resultado não foi lá grande coisa para nenhum dos dois. O clube potiguar segue em quinto no Grupo B e os pernambucanos em quarto no Grupo A. Ambos estão com seis pontos em cinco rodadas.

O JOGO

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O Sport mandou no primeiro tempo. Aos 10, Hernane Brocador deixou Leandro Barcia na cara do gol, mas o uruguaio bateu em cima do goleiro Ewerton. No rebote, Rithely quase chegou. O mesmo Brocador quase marca de cabeça, aos 32. Os donos da casa só assustaram aos 47, com Wallace Pernambucano batendo cruzado e Luan Polli pegando.

Já a segunda etapa, começou com o América abrindo o placar aos 4 minutos. Após uma falha bizarra de Adryelson, Dione tomou a bola e serviu Tiago Orobó, que dominou, e soltou a bomba sem defesa para o goleiro rubro-negro. E o segundo gol só não saiu aos 13, porque Luan Polli fez um milagre em um chute de Wallace Pernambucano.

Mas, o Leão não desistiu. E, nos acréscimos, Hernane Brocador foi derrubado na área. Ele mesmo partiu para cobrança e fez o seu primeiro gol na Copa do Nordeste, deixando tudo igual. E o camisa 9 rubro-negro quase vira, acertando a trave de cabeça, mas a reação parou por aí.

FICHA DE JOGO

Competição: Copa do Nordeste

Local: Arena das Dunas (Natal)

América-RN: Ewerton; André Krobel, Edmar, Édson e Juninho; Renan Luis, Tiago Orobó (Wilson), Felipe Cordeiro e Dione; Cesinha (Romarinho) e Wallace Pernambucano. Técnico: Roberto Fernandes

Sport: Luan Polli; Raul Prata, Rafael Thyere, Adryelson e Sander; Willian Farias, Rithely (João Igor), Lucas Mugni (Pablo Pardal) e Ewandro (Yan); Leandro Barcia e Hernane Brocador. Técnico: Guto Ferreira

Gols: Tiago Orobó (AMÉ); Hernane Brocador (SPO)

Arbitragem: Denis Serafim (AL)

Assistentes: Esdras Mariano (AL) e Brigida Cirilo (AL)

Cartões amarelos: Ewerton, Dione, Juninho e Felipe Cordeiro (AMÉ); Adryelson, Sander, Pablo Pardal e Yan (SPO)

Bastou dois dias de trabalho para que Daniel Paulista montasse o primeiro esboço do possível time titular do Sport. A atividade desta terça-feira (18) não contou com as presenças de Rithely, poupado, e de Marcão e Luan, lesionados. Cobrando e incentivando os atletas em todos os momentos, o comandante dirigiu sua terceira atividade a frente do Leão. A atividade iniciou com um trabalho de passes curtos.

Logo depois, Daniel montou uma espécie de ataque contra defesa e deu sinais do que pode ser a equipe titular. No gol, foi Luan Polli quem treinou deixando Maylson de fora, realizando outra atividade. A defesa teve Raul Prata, Sander, Adryelson e Rafael Thyere. À frente dos zagueiros, o volante Willian Farias. Na equipe, com 12 jogadores, tinha ainda João Igor, Betinho, Lucas Mugni; Leandro Barcia, Ewandro e Hernane. 

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A estreia de Daniel Paulista no comando do Sport acontece no sábado (22). A equipe viaja até Rio Grande do Norte para enfrentar o América-RN pela quarta rodada da Copa do Nordeste. A partida acontece às 18h, na Arena das Dunas.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quarta-feira, 13, uma denúncia contra José Agripino Maia (RN), senador e presidente do DEM, em um inquérito aberto para investigar recebimento de propina relacionada a obras da Arena das Dunas, estádio em Natal que foi palco de jogos na Copa de 2014.

A investigação foi aberta em 2015 para apurar se o senador recebeu propina da OAS em troca de auxílio político à construtora para facilitar a liberação de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A empreiteira venceu a licitação da obra na gestão de Rosalba Ciarlini (DEM) no governo potiguar.

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O relatório da Polícia Federal sobre o caso, finalizado no mês passado, atribuiu o recebimento de propina de R$ 2 milhões da OAS ao senador. A PF vê envolvimento do empreiteiro José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, da OAS.

Os crimes investigados em relação a Agripino Maia eram corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No entanto, como a denúncia ainda não está disponível para visualização no Supremo Tribunal Federal, não é possível verificar se a acusação se deu por uma ou pelas duas acusações. A assessoria de imprensa da PGR afirmou não poder confirmar porque a denúncia foi enviada sob sigilo. No STF, o caso tramita sem sigilo.

De acordo com o relatório da PF, o recebimento das vantagens ilícitas se deu tanto por meio de doações eleitorais oficiais como por repasses em espécie, que transitaram por contas do próprio investigado e também por contas de parentes, entre 2012 e 2014, totalizando pelo menos R$ 2 milhões.

A investigação baseou-se no resultado da análise de mensagens de texto extraídas do celular de Léo Pinheiro, bem como nas informações colhidas na delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do carregador de malas Rafael Angulo Lopez.

"Diante dos suficientes indícios de materialidade e autoria, foram então imputadas as condutas de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro ao senador José Agripino Maia; lavagem de dinheiro a Raimundo Alves Maia Júnior; corrupção ativa a José Aldemário Pinheiro Filho; além de crime de prevaricação a Carlos Thompson Costa Fernandes, conselheiro do TCE-RN à época dos fatos", informou a PF.

Defesa

Em nota, o senador disse que "repudia" a acusação. "Em todos os depoimentos tomados e registrados ao longo do referido inquérito não consta nem sequer uma referência de pedido ou recebimento de valores em troca de qualquer tipo de retribuição ou vantagem." Agripino Maia disse que defende o combate à corrupção, mas "não aceita ações que generalizam e maculam a dignidade, a imagem e o capital político de homens públicos".

Uma vitória bastava para tirar os tricolores da zona do rebaixamento, mas o resultado positivo, de novo, não veio. Com o Santa estreando Marcelo Martelotte, a partida diante do ABC, na noite deste sábado (9), na Arena das Dunas, em Natal, acabou em um 0x0 ruim para os dois lados. Com o empate, ambos permaneceram na mesma colocação. O Santa segue como 18º colocado, com 24 pontos, enquanto o time potiguar afundou na lanterna, com 17 pontos.

Logo no começo do primeiro tempo, o Santa Cruz teve de cara, duas oportunidades. Aos 5 minutos, João Paulo lançou uma bola para Thiago Primão, que não alcançou. Em seguida, aos 7, João Paulo e Thiago Primão puxaram um bom contra-ataque, o meia escorou o passe de André Luís, a bola sobrou para Nininho, que acabou chutando desequilibrado e perdeu a chance de abrir o placar.

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Depois do susto, o ABC também chegou com perigo. Fabinho saiu na cara de Julio Cesar, chutou, mas o goleiro tricolor conseguiu salvar. No lance, Julio sentiu o joelho, foi imobilizado, mas continuou na partida. Ainda no primeiro tempo, os dois times perderam outras chances de abrir o placar. As oportunidades apareciam, mas nenhuma das equipes conseguiram finalizar com eficiência, mesmo com 4 minutos a mais para jogar.  

Na segunda metade do jogo, depois de uma boa troca de passes entre Grafite e André Luís, aos 6 minutos, a bola acha João Paulo sozinho na área, que pega mal na bola e manda pra fora. A resposta do ABC não demorou, aos 8 minutos, após uma falha de Tiago Costa, Gegê bateu de longe, mas Julio Cesar defendeu e mandou para escanteio.

E só deu o ABC no segundo tempo. Depois do intervalo o time potiguar criou mais chances e apareceu mais do que a equipe pernambucana. Porém, depois de ter um jogador expulso, o time da casa preferiu recuar, focando na marcação. O time tricolor ainda tentou, mas não conseguiu balançar as redes.

A partida foi até os 48 minutos, mas ficou no 0x0. Com uma grande pressão para ambos, os dois times sairam de campo vaiados.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 23ª rodada

Local: Arena das Dunas 

ABC: Edson, Bocão, Leo Fortunato, Marcio Passos e Levy; Anderson Pedra, Fabinho (Tatá) e Guedes; Gegê, Adriano Pardal (Berguinho) e Erivelton (Daniel Cruz). Técnico: Itamar Schulle

Santa Cruz: Julio Cesar; Nininho, Sandro, Anderson Salles (Wellington Cesar) e Tiago Costa; João Ananias (Augusto), Derley, Thiago Primão e João Paulo; André Luís (Julio Sheik) e Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte.

Arbitragem: Jean Pierre Gonçalves Lima - RS

Assistentes: Lúcio Beiersdorf Flor - RS / Leirson Peng Martins - RS

Cartões amarelos: Leo Fortunato, Bocão e Guedes (ABC) e Augusto (SCZ)

Cartão vermelho: Leo Fortunato

Público: 3.395

Renda: R$ 71.580

Ocupando a 18ª posição com apenas seis vitórias nesta Série B, o Santa Cruz precisa cada dia mais de uma vitória para fugir da zona de rebaixamento. Neste sábado (9), às 19h, o clube coral tem pela frente o ABC, laterna da competição. Segundo o meia tricolor Thiago Primão, embora a escalação ainda não esteja fechada, o elenco tem treinado com o foco total nesta partida.

"O Marcelo Martelotte vem fazendo experiâncias no time, mas ele ainda não definiu nada. Essas duas últimas semanas foram muito boas, a gente conseguiu dar uma intesidade no trabalho. Estamos tentando minimizar os erros que a gente vinha tendo, para a gente poder sair do jogo com uma vitória", disse.

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De acordo com Primão, o foco do Santa Cruz era conquistar o acesso à elite do futebol brasileiro, mas devido a atual campanha do clube, o momento é de focar em fugir da zona do rebaixamento. "O nosso objetivo inicial quando começou a Série B era conseguir o acesso, e o título era consequência. Infelizmente a gente não vem conseguindo bons resultados e isso acabou culminando da gente estar nessa situação delicada, o nosso título agora é a cada jogo. A gente precisa, com muita inteligência, ir para o jogo contra o ABC e conquistar os pontos para sair mais rápido possível dessa zona incômoda", declarou.

Para o meia, o jogo não será fácil por causa da atual situação dos dois times, e por isso a palavra de ordem é 'equilíbrio'. "A gente sabe que nesses momentos difíceis a pressão é muito grande, tanto aqui, quanto lá. Temos que ter uma estratégia muito boa para enfrentar o ABC lá, ter inteligência e fazer um jogo equilibrado. A gente tem que se preocupar bastante com a equipe deles. Fazer uma boa marcação e quando sair com a bola, sair com qualidade. Tentar minimizar os erros que a gente vem tendo, e nas oportunidades ser eficaz para matar o jogo", explicou.

"Precisamos equilibrar os nossos dois tempos, nos outros jogos começamos o primeiro tempo na frente, e acabamos pecando no segundo. Equilibrar mais o nosso time, para fazer dois tempos bons e sair com a vitória", concluiu.

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O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ofereceu denúncia contra dois ex-secretários de estado, um representante do Comitê Organizador Local (COL), um arquiteto proprietário de uma empresa de consultoria e ainda servidores públicos potiguares, por fraude em contrato relativo à Arena das Dunas, estádio construído em Natal que recebeu quatro jogos da Copa do Mundo de 2014. Na denúncia, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público pede ainda que seja reparado o total de R$ 2.674.822,85 aos cofres públicos. A denúncia foi acatada pelo juiz da 6ª vara Criminal de Natal.

A denúncia é resultado de um inquérito civil instaurado para apurar a regularidade da contratação, pela Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte (Setur), da empresa Stadia Projetos Consultoria e Engenharia Ltda para a prestação dos serviços especializados no desenvolvimento dos projetos básicos complementares relativos à Arena das Dunas. Essa contratação foi realizada mediante inexigibilidade de licitação em razão de uma suposta notória especialização da empresa, o que se mostrou direcionada, principalmente pelo fato de a Stadia ter sido constituída havia menos de um ano.

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O ex-titular da Setur Múcio Gurgel de Sá, o ex-secretário extraordinário para Assuntos Relativos à Copa do Mundo (Secopa) Fernando Fernandes de Oliveira, a ex-coordenadora da Assessoria Jurídica da Setur Adriana Andrade Sinedino de Oliveira, o principal sócio da empresa Stadia, Danilo Roberto de Carvalho, e ainda Carlos de La Corte, que foi membro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo 2014 (COL), foram denunciados pelo crime de inexigibilidade indevida, previsto no artigo 89 da Lei de Licitações.

Apesar da cláusula décima terceira do contrato colocar a subcontratação total ou parcial como causa para rescisão unilateral do acordado, foi constatado que a Stadia utilizou-se desse expediente na quase totalidade dos serviços a que se obrigou, com a anuência da Comissão de Recebimento dos trabalhos, composta por Adriana Oliveira, Carlos Alexandre Varella Duarte e Túlio Fernandes de Mattos Serejo. Por essa razão, eles e Danilo Roberto de Carvalho foram denunciados pelo artigo 92 da mesma Lei de Licitações.

Para o MPRN, Fernando Fernandes e Adriana Oliveira também cometeram o crime de falsidade ideológica, previsto no artigo 299 do Código Penal. Fernando Fernandes, por declarar que a Stadia era a única empresa apta ao serviço a ser contratado, a despeito de sua curta existência no mercado e do fato de haver outras firmas gabaritadas ao serviço. Adriana Oliveira, por declarar que as ressalvas da Procuradoria-Geral do Estado, que à época alertava para a necessidade de preenchimento de requisitos prévios à contratação, haviam sido cumpridas, sem que tal correspondesse à realidade.

Na denúncia, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público frisa que a documentação coletada no inquérito civil, juntamente com os autos de uma Tomada de Contas instaurada no âmbito do Tribunal de Contas do Estado (TCE) leva à conclusão de que os denunciados forjaram uma situação de excepcionalidade visando exclusivamente proceder à contratação direta da Stadia, o que decorreu de antiga parceria mantida entre Carlos de La Corte, representante do COL, e Danilo Roberto de Carvalho, sócio da empresa contratada.

A denúncia já foi acatada pela Justiça do Rio Grande do Norte. No documento, o MPRN pede ainda que os réus sejam condenados ao pagamento de R$ 2.674.822,85 a título de reparação dos danos causados, com base em relatório do corpo técnico do Tribunal de Contas do Estado.

Fonte: Ministério Público do Rio Grande do Norte

Alvo de críticas nos quesitos localização e mobilidade, a Arena de Pernambuco ainda não é frequentada pela torcida pernambucana da forma como se imaginava. Muitos torcedores apontam que o estádio é longe do Recife e ainda enfrenta gargalhos nas entradas e saídas do estacionamento. Além disso, vários esquemas de transportes coletivos precisam ser montados para conduzir o público até o estádio de São Lourenço da Mata, entretanto, há quem prefira ficar em casa a ir à Arena.

Outra cidade nordestina que recebeu a construção de um estádio para a Copa do Mundo foi Natal. Nessa quinta-feira (6), o LeiaJá acompanhou o jogo do Brasil diante da Bolívia, na Arena das Dunas, e constatou que, no geral, o estádio potiguar reserva pontos mais positivos do que a Arena de Pernambuco. O principal deles é, sem rodeios, a localização.

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Com capacidade para mais de 31 mil torcedores, a Arena das Dunas está localizada em uma área estratégica. Fica no centro de Natal, próxima a várias vias de intenso fluxo de veículos, além de ter por perto inúmeros corredores de ônibus. Entre os torcedores entrevistados pelo LeiaJá, a grande maioria disse gastar, no máximo, meia hora para chegar ao estádio, mesmo quem mora na Região Metropolitana de Natal. De acordo com a assessoria de imprensa do estádio, como a Arena está numa área central, não é necessário que seja montado esquema de transporte especial para atender o público de grandes jogos, tendo em vista que o serviço regular já atua de forma satisfatória.

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Seu Canidé Fernandes, taxista e morador de Natal, afirma que quase nunca enfrenta engarrafamentos para chegar ao estádio. Nessa quinta-feira, ele deixou alguns passageiros na Arena das Dunas e afirmou que todo o percurso ocorreu de forma tranquila. “Venho aqui em outros jogos e nunca tenho grandes problemas. Mesmo tendo muitos carros, o caminho flui tranquilamente”, disse o taxista.

De acordo com plano de segurança da Arena das Dunas, o estádio conta com 479 vagas no estacionamento interno, com direito a duas entradas. Já o externo possui 1649 vagas, com entrada principal pela via que liga as Avenidas Prudente de Morais e Salgado Filho. O bilhete para todos os veículos custam R$ 25 cada. O tempo médio de entrada registrado pelo LeiaJá foi de, no máximo, 15 minutos.

Faltou informação

Se por um lado a localização central da Arena das Dunas é positiva, o estádio potiguar perde para a Arena de Pernambuco nos quesitos sinalização e informação ao visitante, pelo menos levando em consideração o jogo do Brasil dessa quinta-feira. Para quem é de outras cidades e não conhece Natal, pode ser complicado ter acesso aos portões corretos. Nossa reportagem chegou a perguntar, por inúmeras vezes, aos funcionários do próprio estacionamento, mas muitos deles não sabiam informar os acessos conforme o ingresso comprado pelo torcedor.

Guardas municipais também foram consultados acerca dos setores de entrada do estádio, mas alguns não souberam responder, por exemplo, onde ficava o acesso da imprensa. Por outro lado, a Arena de Pernambuco, principalmente em jogos que demandam muitos torcedores, conta com colaboradores bem informados e atentos aos setores de entrada. 

Extremamente satisfeito com o resultado e o rendimento do time, Tite exaltou o trabalho de todos os jogadores e comissão técnica e se disse “desconfortável” com o canto dos torcedores em sua homenagem. O técnico brasileiro ainda cutucou a arbitragem, segundo ele, a responsável pelo comportamento que resultou no cartão amarelo de Neymar.

“Toda vez que eles cantavam eu ficava desconfortável e ia para o banco de reservas. Sou eu o escolhido, mas tivemos dificuldade porque atletas chegaram tendo jogado até mesmo na segunda-feira e com tempos de sono diferente. Então o trabalho da fisioterapia e da preparação foi fundamental para que a gente pudesse manter o ritmo que tivemos hoje”, explicou.

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Para Tite, o comportamento irritado de Neymar, que acabou lhe rendendo o cartão e a suspensão para o próximo jogo, foi resultado de erro de arbitragem. “Houve um número excessivo de faltas (em cima dele) para desequilibrar emocionalmente e acho que a arbitragem errou (ao permitir isso)”, disse o técnico.

Mesmo assim, Tite afirmou que vem conversando com Neymar para que ele evite esse tipo de problema. “Os adversários farão isso e ele tem que ter a maturidade para não cair nessa. Não o substitui no intervalo, mas conversei com ele e disse que voltaria, mas não iria reclamar de adversário e nem de árbitro. Só jogar. Ele levou uma falta e ficou quieto”, contou.

Entre as virtudes da seleção na goleada, Tite falou sobre a seriedade com quem os jogadores trataram o jogo. “A equipe mostrou maturidade. O clima era de já ganhou, mas os atletas deixaram isso de fora. Mantemos o respeito e não ficamos de toque de lado”, elogiou.

Características dos jogadores

“Os nossos jogadores não são mais de imposição física. Eles são móveis. Os nossos laterais são construtores. Sei que é cedo, que é prematuro, mas começa a se desenhar uma consolidação desse grupo”

Sem Neymar

“Vou contar uma coisa. Ele vinha numa sequencia de nove jogos consecutivos. O Luis Enrique queria tirar ele para ele não estourar (se machucar), mas o Messi se lesionou e não foi possível. O time tem que ser forte sem o Neymar e quando ele estiver, tem que ajudar na parte tática para fortalecer o grupo”

 

Aparentando tranquilidade, o treinador Guillhermo Hoyos adotou o discurso de que a goleada sofrida na Arena das Dunas não foi uma tragédia, mas um aprendizado. Hoyos disse que a noite não foi boa para a Bolívia, mas disse que já olha para o futuro, ou seja, o confronto contra o Equador daqui a cinco dias.

O técnico boliviano reconheceu a superioridade técnica da seleção brasileira. “O Brasil joga em um nível extraordinário e tem jogadores que fazem a diferença. Além disso, está, talvez, na sua melhor fase nestas eliminatórias”, afirmou Hoyos.

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Com um jogo importante contra o Equador à frente, Hoyos afastou a possibilidade de abatimento de sua equipe para a sequencia da competição. “Não vejo como uma tragédia, mas como um aprendizado. Não há crescimento sem adversidade. Os jogadores já fizeram uma reunião e temos agora que olhar para frente”, disse.

Por fim, o treinador reforçou que o resultado o desagradou, mas que não irá interferir nos seus planos para a seleção boliviana. “A goleada nos dói no coração, mas não na mente. Tiramos lições de hoje para saber onde temos que trabalhar para melhorar”, falou Guillermo Hoyos.

Mesmo erro de 2012 – Jornalistas bolivianos estavam, logicamente, insatisfeitos com o futebol apresentado pela sua seleção, mas principalmente com o esquema escolhido por Hoyos para o jogo. Segundo eles, o técnico comandava o Bolívar em 2012, quando fez a opção pelo 4-3-3 para enfrentar o Santos, de Neymar, na Vila Belmiro, e acabou goleado por 8 a 0. “Ele parece que não aprendeu nada com aquele jogo”, disse um deles, em reserva.

 

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Quando o Brasil enfrenta um adversário contra quem tem ampla vantagem técnica o que se espera é uma vitória. E ela veio com facilidade. Sem a mesma desenvoltura dos seus homens de meio campo, mas diante de um adversário frágil, o Brasil atropelou na vontade e na individualidade de Neymar. Os gols foram saindo naturalmente no primeiro tempo e no segundo, mesmo diminuindo o ritmo, o Brasil continuou mandando no jogo e ainda ampliou o já elástico placar.

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O Brasil volta a jogar, fora de casa, na próxima terça-feira (11), às 21h30, contra a Venezuela, na cidade de Mérida. 

Chuva de gols, mesmo sem atuação de gala

Os 45 primeiros minutos foram de domínio total da seleção brasileira. Sem a mesma criatividade dos jogos passados, mas com muita vontade, os comandados de Tite partiram para cima da seleção boliviana, acuando o adversário em seu campo. Se Philippe Coutinho e Renato Augusto não conseguiram organizar o time, Neymar chamou a responsabilidade e participou diretamente de três dos 4 gols da primeira etapa.

A primeira chance veio logo aos 6. Gabriel Jesus foi lançado em velocidade, invadiu a área e tentou tirar do alcance do goleiro. Mas ele estava desequilibrado e a bola foi pra fora.  Três minutos depois, veio o primeiro gol. Neymar aproveitou vacilo do capitão Raldes, roubou a bola e tocou para Gabriel Jesus. O palmeirense devolveu de primeira, deixando o camisa 10 livre para tocar para o gol, sem goleiro, e abrir o placar.

Tirando proveito da fragilidade do adversário o Brasil chegou ao segundo gol em uma tabela linda entre Giuliano e Daniel Alves. O lateral direito tocou de letra para Giuliano, dentro da área driblar um zagueiro e dar presente para Philippe Coutinho tocar no canto, sem chance para o goleiro.

Em time que Neymar joga, até Filipe Luís faz gol. Talvez o jogador menos badalado e até então reserva de Marcelo, o lateral esquerdo recebeu passe açucarado do craque brasileiro, que passou por dois e deixou o companheiro livre dentro da área. Filipe bateu firme, no canto esquerdo, ampliando o placar.

Já no fim do jogo, ainda havia tempo para Neymar brilhar novamente. Fernandinho roubou a bola ainda no campo de defesa e tocou para Gabriel Jesus. Ele lançou Neymar nas costas da zaga. O camisa 10 cortou dois defensores e devolveu em lindo passe para Jesus, já dentro da área, tocar por cima do goleiro Lampe e fazer 4 a 0.

Irritado - Apesar do bom futebol, Neymar chamou a atenção também pela impaciência e nervosismo em alguns momentos. Primeiro, após perder uma bola, ele reclamou de falta, levantou e correu para cima do boliviano com a bola. Depois que adversário já estava no chão e com falta marcada a seu favor, Neymar chutou no rosto dele, provocando a ira dos jogadores da Bolívia. Na sequencia, ele se envolveu em uma confusão com Azougue, discutiu, foi empurrado e acabou levando cartão amarelo, que o tirou do jogo contra a Venezuela.

Mais devagar, mas com “Safadão”

Como era de se esperar, o segundo tempo foi mais morno. Apesar de continuar dominando a posse de bola e sem correr riscos, o Brasil não forçou muito o ataque. Restou a Tite fazer substituições para testar a equipe sem a presença de Neymar. Willian foi o escolhido para o lugar o camisa 10.

O bom humor tomou conta das arquibancadas quando Roberto Firmino substituiu Gabriel Jesus. Com um penteado parecido com o do cantor Wesley Safadão, o atacante era saudado todas as vezes que tocava na bola com um “Vai Safadão”, que os fãs do músico conhecem bem. A festa ficou ainda maior quando Safadão, ou melhor, Firmino fez seu gol de cabeça em cobrança de escanteio. O estádio inteiro entoou o “grito de guerra”.

FICHA DO JOGO

BRASIL: Alisson; Dani Alves, Miranda, Marquinho e Filipe Luis; Fernandinho, Renato Augusto, Giuliano (Lucas Lima) e Phillipe Coutinho; Neymar (Willian) e Gabriel Jesus (Roberto Firmino). Técnico: Tite

BOLÍVIA: Lampe; Rodríguez, Raldes, Zenteno e Bejarano; Meleán, Azogue, Juan Arce (Rodrigo Ramallo) e Jhasmani Campos (Joselito Vaca) e Yasmani Duk (Pablo Escobar); Marcelo Moreno. Técnico: Guillermo Hoyos

Cartão amarelo: Meleán, Azogue (Bolívia); Neymar (Brasil)

Gols: Neymar, Philippe Coutinho, Filipe Luís, Gabriel Jesus, Roberto Firmino

Público: 30.013

Renda: R$ 4.307.145,00

Nem todos os 31 mil que chegam a Arena das Dunas para acompanhar Brasil e Bolívia pagou os "módicos" R$ 150 para assistir ao jogo. Há quem pague mais, muito mais, pelo programa de quinta à noite. No camarote Vila Mix, que inclui até show da banda Eva, buffet livre e open bar, o valor sobe para R$ 350.

E quem pensa que a crise econômica provocaria o esvaziamento desse setor, se engana. O Vila Mix “bombou” e a música ensurdecedora chegou a abafar o som do estádio em alguns momentos. Entre as atrações, Banda Eva e a dupla Pedro e Benício.

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No setor “menos nobre”, onde são pagos entre R$ 75 (meia) e R$ 150, torcedores enfrentaram filas para comprar água (R$3,00), refrigerante e cerveja (R$ 5,00). Quem chegou cedo, ainda conseguiu comprar pipoca, que acabou antes mesmo do jogo começar. 

 

Na última - e única - visita da seleção brasileira à capital potiguar, a Copa do Mundo de 1982 era a meta, a agora extinta Alemanha Oriental a adversária e o estádio em Natal conservava o nome da época da inauguração. Depois de 34 anos, longas negociações políticas viabilizaram o retorno da equipe à cidade.

A inclusão de Natal no roteiro era um planejamento antigo da CBF por dois motivos. Antes do começo das Eliminatórias, a entidade buscava o Nordeste por confiar que na região a equipe teria mais apoio da torcida. Além disso, trata-se de um projeto de dar mais ocupação às arenas da Copa de 2014.

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O presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), José Vanildo, contou que desde que assumiu o cargo, há sete anos, trabalhava para levar um jogo do Brasil ao Estado. Para ter direito à oportunidade, recusou a ideia de receber nos anos anteriores a seleção olímpica para amistosos.

"Eu nunca me habilitei para ter outros modelos de jogos, para não atrapalhar nossa vontade de ter a seleção em um jogo tão importante", disse. O sonho do dirigente era ter a presença da seleção em 2016 por ser o ano do centenário dos dois principais clubes de Natal: o América e o ABC.

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, participou dos preparativos para receber a seleção ao viajar à sede da CBF, em julho, para se reunir com a cúpula da entidade. Aliado do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, Vanildo será ainda o chefe da delegação do Brasil nestas duas próximas rodadas. Depois da Bolívia, a equipe embarca no domingo para Mérida, na Venezuela.

Em 102 anos de história, o Brasil já jogou com a seleção principal em 21 das 27 capitais do País. Destas por onde já passou, Natal é a que está há mais tempo sem receber partidas da equipe, desde janeiro de 1982.

Para o presidente da federação local, o problema da cidade era a falta de estádio. "Não tínhamos equipamento esportivo adequado. Talvez não fosse interesse das administrações anteriores abrigar um jogo desse porte", afirmou.

RUMO À ESPANHA - A seleção brasileira que não ganhou, mas teve campanha marcante no Mundial da Espanha, começou a se preparar para o torneio em Natal. A cidade recebeu no começo daquele ano o primeiro dos seis amistosos da equipe antes da Copa do Mundo. No compromisso contra a Alemanha Oriental, a seleção brasileira venceu de virada por 3 a 1 - gols de Paulo Isidoro, Renato e Serginho Chulapa.

"Foi o período em que o Brasil começou a se acertar em campo. Gostamos muito de jogar no Nordeste naquela vez, por ter mais apoio. Jogar em São Paulo era uma desgraça. Tinha vaia antes de começar a partida", relembrou o ex-atacante Mário Sérgio, titular naquele amistoso.

O jogo para o público de 48 mil pessoas foi no antigo estádio local, batizado naquela época ainda com o nome de inauguração. Entre 1972 e 1989, foi chamado de Castelão, até mudar para Machadão, em homenagem a um ex-presidente da FNF. A praça esportiva foi demolida em 2011 para dar lugar à construção da Arena das Dunas, que recebeu quatro partidas do último Mundial.

Os jogadores da seleção brasileira começam a chegar neste domingo em Natal para disputar na próxima quinta-feira uma partida em estádio onde o futebol é raridade. Na Arena das Dunas, local do jogo contra a Bolívia, pelas Eliminatórias da Copa de 2018, é mais comum ter evento de noivas, circo, feirões de automóvel e parque de diversões do que partidas que valham vaga no Mundial da Rússia.

A variedade de atrações na agenda é a estratégia dos gestores para compensar as poucas partidas no calendário. Se levado em consideração o período desde a inauguração do local, em janeiro de 2014, o estádio de R$ 400 milhões construído para a Copa daquele ano teve somente dois jogos de Série A, a menor quantidade entre as 12 sedes. Por isso, apesar dos atrativos turísticos do Estado, a visita do futebol é raríssima.

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Os gestores do estádio admitem que Natal vive uma situação peculiar. "Equilibramos bastante a receita de futebol com a de outros eventos. Isso é raro. Geralmente, o futebol é majoritário", explicou o presidente da Arena das Dunas, Mauro Araújo. "A ausência de times da Série A contribui para a necessidade de que a gente ative a arena para mais eventos". Nos últimos dois anos e meio, foram 150 eventos.

Seja com o gramado fechado para shows, a área externa cedida para feirões e o auditório preparado para palestras, a administração da arena garante que a operação é viável financeiramente. Araújo explicou que como todo o trabalho é feito pelos próprios gestores, é possível lucrar com a venda de alimentos e estacionamento sem precisar de empresas terceirizadas.

A volta da seleção para Natal após 34 anos fez os 31,5 mil ingressos se esgotarem em menos de seis horas. A partida contra a Bolívia deve ter o maior público do estádio desde a Copa de 2014. Neste ano, a Arena das Dunas recebeu 22 jogos de futebol profissional, principalmente da Série C, com sete compromissos sob o mando do América-RN. Somados, os públicos chegam somente a 35 mil pessoas.

A Arena das Dunas planeja usar a seleção brasileira como vitrine para atrair mais partidas. A meta é receber até seis jogos de Série A em 2017.

CHEGADA - Os jogadores começarão a chegar na tarde deste domingo à concentração em Natal. A primeira parte dos convocados terá na maioria atletas que atuam no Brasil. O restante da equipe, principalmente quem atua na Europa, se apresenta na tarde desta segunda-feira, pouco antes do primeiro treino, marcado para as 18 horas.

O primeiro dia de trabalho da equipe do técnico Tite em Natal será em atividade aberta ao público na Arena das Dunas. Os 10 mil torcedores que garantiram os bilhetes esgotaram a carga em cerca de três horas. A troca de alimentos por ingressos arrecadou 10 toneladas de mantimentos.

Dos 24 convocados, os três que atuam na China devem ser os primeiros a chegar à concentração. O zagueiro Gil, o volante Paulinho e o meia Renato Augusto estão no Brasil desde o começo da semana. O trio começou a treinar na última quarta-feira no CT do Palmeiras em turno contrário ao do elenco alviverde. Os jogadores da seleção trabalharam com a supervisão do auxiliar técnico Cléber Xavier e do preparador físico Fábio Mahseredjian.

Artilheiro do Remo no Brasileiro da Série C, com quatro gols, o atacante Edno comemorou o empate com o América-RN e o desempenho do time na partida. “O importante é que a gente somou um ponto. Claro que a gente gostaria de vencer, mas acho que a equipe lutou até o fim e teve oportunidade de vencer a partida”, disse.

O treinador Waldemar Lemos elogiou o rendimento do time, mas observou que os jogadores tiveram momentos distintos no jogo. “A gente pode dizer que foram dois tempos distintos. Infelizmente eles fizeram o primeiro gol. Depois a gente igualou no primeiro tempo. A gente vai lutar mais para ter o domínio do jogo. Aconteceu em partes pontuais do meio de campo”, disse.

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“Conversamos no intervalo e corrigimos no segundo tempo. Estivemos muito bem na partida e é importante se fazer presente. Mostramos que a gente vai batalhar muito tanto jogos como dentro de casa como fora”, afirmou o técnico.

Por Mateus Miranda. 

América-RN e Remo disputaram um dos melhores jogos da Série C do Campeonato Brasileiro. Com muitas chances criadas, defesas difíceis dos goleiros e emoção até o fim, Leão e Dragão empataram por 1 a 1 na tarde deste sábado (16), pela 9ª rodada, na Arena das Dunas, em Natal.

Os gols saíram no primeiro tempo. Logo aos seis minutos, Luiz Eduardo abriu o placar para o América-RN. Os azulinos reagiram aos 32 minutos, com o atacante Edno. A igualdade no placar manteve o time potiguar na sétima posição do grupo A1. Enquanto o Remo caiu para o quinto lugar, com 13 pontos.

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Com os ex-remistas Felipe Macena, Thiago Potiguar e Reis, o América começou a pressionar desde o início do jogo. Os azulinos Lucas Garcia e Michel Schmoller oscilavam na defesa, abrindo espaço para contra-ataques do time da casa.

O Leão tinha muitas dificuldades para trocar passes, mas evitou a derrota na base do “chutão”. O gol de empate começou em bola afastada pelo zagueiro Henrique. A defesa do América vacilou. Ciro dominou a bola e passou para Edno, que chutou de fora da área e contou com a colaboração do goleiro Camilo – outro ex-remista do Mecão.

América e Remo investiram no ataque em um segundo tempo emocionante. Os goleiros Camilo e Fernando Henrique se destacaram, mas as equipes perderam muitas oportunidades de gol.

O Remo enfrenta o Cuiabá na próxima rodada da Série C, na segunda-feira (25), na abertura do segundo turno. Já o América terá clássico potiguar contra o ABC, no sábado (23), no Frasqueirão. 

América-RN: Camilo, Everton, Cleber, Lucas Bahia, Richardson. Memo, Reis (Arthur Henrique), Felipe Macena, Thiago Potiguar. Raul (Júnior Mandacaru) e Luiz Eduardo. Técnico: Francisco Diá.

Remo: Fernando Henrique, Levy, Max, Henrique, Wellington Saci. Lucas Garcia (Allan Dias), Michel Shmoller, Eduardo Ramos, Héricles (Marcinho), Ciro (Ítalo) e Edno. Técnico: Waldemar Lemos.

Com informações de Mateus Miranda.

A Arena das Dunas será o palco da partida em que o Brasil vai receber a Bolívia pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. O confronto no estádio de Natal, no Rio Grande do Norte, será válido pela nona rodada do torneio classificatório, a última do primeiro turno, e ocorrerá em outubro.

O confronto com a Bolívia será o primeiro de uma rodada dupla que a seleção brasileira disputará em outubro - o outro confronto será com a Venezuela. A tabela básica divulgada pela Conmebol indica todos os jogos da nona rodada em 6 de outubro, mas isso poderá ser alterado.

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Antes disso, a seleção brasileira, agora sob o comando de Tite, fará dois jogos em setembro pelas Eliminatórias. A equipe vai visitar o Equador, em Quito, no dia 2, e depois receberá a Colômbia, em Manaus, na Arena Amazônia, no dia 6.

Sob o comando de Dunga, o Brasil teve um início ruim nas Eliminatórias, um dos fatores que provocaram a queda do treinador, anunciada após a eliminação da equipe na fase de grupos da Copa América Centenário.

A seleção ocupa apenas o sexto lugar, com nove pontos somados em seis jogos, o que o deixaria de fora da Copa do Mundo de 2018 - os quatro primeiros do torneio classificatório da Conmebol se garantem no torneio na Rússia e o quinto disputará uma repescagem.

A Arena das Dunas foi um dos palcos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. O estádio sediou quatro partidas, todas elas da fase de grupos, e nenhuma da seleção, que, assim, disputará em outubro o seu primeiro jogo no estádio de Natal.

A final do Circuito Brasileiro de League of Legends (CBLoL) 2016 será no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, no dia 9 de julho, mas os fãs do jogo que moram em Natal poderão acompanhar a transmissão de dentro do estádio Arenas das Dunas. O evento será produzido por uma parceria entre a SAGA Entretenimento, Yujô e Digicom, com apoio da Riot Games Brasil, produtora e distribuidora do título eletrônico. Os ingressos antecipados são limitados e estão com valor promocional de R$ 20.

Também estão sendo organizadas caravanas para levar fãs das demais capitais nordestinas e outras cidades próximas. Um convidado especial, ainda não revelado, vai interagir com os fãs do esporte, e o evento fará parte da transmissão ao vivo para todo o Brasil. Quem escolher acompanhar as partidas no estádio poderá curtir outras atrações, como o participar de um campeonato amador e ganhar brindes digitais e físicos.

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Os ingressos estão à venda no site Bilheteria Digital (www.bilheteriadigital.com) ou nos seguintes pontos de venda - Pittsburg Natal Shopping, Pittsburg Norte Shopping, Gracom - Escola de Efeitos Visuais e na Ovni Game Shop, no Midway Mall. O valor de R$ 20 é válido para meia entrada ou para aqueles que entregarem 1 kg de alimento não perecível durante acesso ao evento.

Novamente não deu para o Náutico nesta sexta-feira (21), pela penúltima rodada da Série B. Sem pretensões no torneio, o Timbu foi até Natal enfrentar o América-RN, na Arena das Dunas, e saiu derrotado por 1 a 0. O único gol da partida foi marcado - em posição de impedimento - por Rodrigo Pimpão. Com o resultado, o Mecão deixa a zona de rebaixamento por critério do saldo de gols, já que chegou aos 43 pontos e tem o mesmo número de pontos do Bragantino.

Mecão pressiona e abre placar com gol inválido

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O Timbu entrou em campo com a mentalidade defensiva. Se portou bem e conseguiu conter as tentativas do América-RN até os 15 minutos, quando o Mecão passou a apostar nos cruzamentos. Max chegou a tentar em quatro oportunidades. Em uma delas balançou as redes, mas o assistente Jackson Massarra dos Santos levantou a bandeira e invalidou a jogada.

O “desconto” foi dado quase dez minutos. Aos 27, o centroavante testou a bola e Júlio César fez grande defesa. Rodrigo Pimpão (em posição irregular) aproveitou o rebote e mandou um chute no canto esquerdo de dentro da pequena área. Indefensável.

Timbu busca empate, mas não marca

O técnico Dado Cavalcanti tentou jogar o Náutico para cima do América-RN. O Timbu buscou o gol principalmente em jogadas efetuadas pelo atacante Marinho. Mas ficou no quase. A melhor chance foi aos 30 minutos, mas o alvirrubro pernambuco chutou e mandou rente à trave, para fora.

Na próxima - e última - rodada, o Timbu enfrenta a Ponte Preta na Arena Pernambuco, no sábado (29), em rodada com jogos simultâneos às 15h20 (horário de Recife). O Mecão defende a permanência na Série B contra o Paraná, no Estádio Durival de Britto.

FICHA DE JOGO

América-RN 1
Andrey; Walber, Cleber, Edson Rocha e Wanderson; Márcio Passos, Fabinho, Daniel Costa(Neto) e Arthur Maia (Andrezinho); Rodrigo Pimpão e Max. Técnico: Roberto Fernandes

Náutico 0
Julio Cesar; Neilson, Renato Chaves, Luiz Alberto e Gaston Filgueira; João Ananias, Elicarlos (Luizinho Mello) e Vinícius; Marinho, Bruno Furlan (Cañete) e Sassá (Crislan). Técnico: Dado Cavalcanti

Local: Arena das Dunas (Natal)
Árbitro: Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ)
Assistentes: Jackson Massarra dos Santos (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Gol: Rodrigo Pimpão (27 do 1ºT)
Cartões amarelos: Fabinho - América-RN; Cañete e Crislan - Náutico

O Santa Cruz caiu novamente na falta de atenção e de marcação no inicio do jogo e foi derrotado pelo ABC, por 2x1, na tarde deste sábado (7), na Arena das Dunas, pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os gols do time potiguar foram marcados por Somália, aos 5 minutos do primeiro tempo, e Sueliton, aos 3 da segunda etapa. Leo Gamalho descontou para os tricolores. Com a derrota, o Santa Cruz está na 13ª colocação, com 27 pontos. Já o ABC, está com a mesma pontuação, mas na 12ª colocação. 

Na próxima rodada, os tricolores encaram a Portuguesa, no Arruda. A equipe potiguar entra em campo diante do Boa Esporte, no estádio Municipal de Varginha, no sul de Minas Gerais. 

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O JOGO

O ABC começou o jogo de forma eletrizante. Logo aos 3 minutos, Rodrigo Silva invadiu a área do Santa Cruz, ficou frente a frente com Tiago Cardoso, chutou e o goleiro coral praticou uma defesa milagrosa impedindo o primeiro gol do time potiguar. Entretanto, um minuto depois, Somália não desperdiçou. O volante ficou com o rebote e soltou uma bomba, de fora da área e abriu o placar.

Aos 20 minutos, surgiu a primeira chance do Santa Cruz. Keno recebeu a bola na entrada da área, aplicou um belo drible em Madson, mas abusou da individualidade e perdeu a redonda para Sueliton. Em seguida, Leo Gamalho fez boa jogada, mas foi prensado por Marlon e perdeu boa oportunidade.

Em seguida, mais chances para o time pernambucano empatar a partida. Emerson Santos tabelou com Keno, que mandou um chute forte em direção à meta do goleiro Gilvan e a bola passou muito perto do gol. A melhor oportunidade do Santa Cruz ocorreu novamente com Emerson Santos e Keno. O meia invadiu a área e tocou para o atacante, que saiu frente a frente com o goleiro, mas demorou para chutar e mandou em cima da zaga do ABC.

Santa Cruz leva gol no inicio e perde chance de empatar

O Santa Cruz repetiu a mesma falta de atenção do inicio do primeiro tempo e levou o segundo gol aos 3 minutos da segunda etapa. Sueliton recebeu a bola na área do time tricolor e chutou com muita categoria para ampliar o placar. Com mais posse de bola, os tricolores conseguiram criar mais oportunidades de gol após os 10 minutos. Keno recebeu a bola frente a frente com Gilvan e, com o goleiro praticamente batido, o atacante chutou nas mãos do adversário e perdeu a chance de abrir o placar.

Aos 27 minutos, Léo Gamalho recebeu ótimo passe de Danilo Pires, invadiu a área do ABC e mandou a bola no fundo das redes de Gilvan. Em seguida, Keno chutou firme para o fundo da rede. Porém, o assistente invalidou o lance e marcou impedimento. Nos minutos finais, Keno ainda perdeu mais uma chance de empatar a partida. O atacante recebeu um ótimo passe de Léo Gamalho e chutou muito mal por cima do gol de Gilvan.  

Já nos acréscimos, Madson invadiu a área do Santa e sofreu falta de Renan Fonseca. Pênalti. Dênis Marques cobrou no canto direito e Tiago Cardoso espalmou. Na sobra, a bola ficou nos pés do batedor e o goleiro abafou novamente.

Ficha do Jogo

ABC

Gilvan; Madson, Sueliton, Marlon e  Samuel; Fábio Bahia, Somália, Michel Benhami e Rodrigo Silva (Lucio Flávio); Dênis Marques e João Paulo (Xuxa). Técnico: Zé Teodoro.

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Nininho (Bileu), Éverton Sena, Renan Foneca e Renatinho; Éverton Hora (Danilo Pires), Memo, Emerson Santos (Pingo) e Natan; Keno e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes

Local: Arena das Dunas, Rio Grande do Norte

Cartões Amarelos: Michel, Somália, Gilvan e Marlon (ABC) Everton Sena e Keno (Santa Cruz).

Gols: Somália (aos 5 do 1ºT) Sueliton (aos 3 do 2ºT) Leo Gamalho (aos 27 do 2ºT)

Árbitro: Francisco de Paula dos Santos Silva Neto (RS)

Assistentes: Jose Eduardo Calza e Jorge Eduardo Bernardi (ambos de RS)

Público e Renda: 5.689 espectadores e R$ 111.085

Ao fim do turno da Série B, o técnico Sérgio Guedes analisou os jogos do Santa Cruz e definiu a estratégia para os 19 jogos da volta. O objetivo é ficar em vantagem nos confrontos. Para ser mais claro, de quem o Tricolor perdeu ou empatou, principalmente em casa, a meta é vencer ou, pelo menos, empatar. E neste sábado (6), diante do ABC-RN, na Arena das Dunas, às 16h10, a Cobra Coral já terá a chance de recuperar os pontos perdidos. Na estreia da competição, em casa, a equipe de Natal arrancou um empate por 1 a 1.

“Temos de ter vantagem nos confrontos. Essa é a minha analogia inicial para esta fase da Série B. Se empatamos no Arruda com o ABC, não podemos perder lá. A vitória é algo mais significativo, mas não podemos perder”, explicou Sérgio Guedes.

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As duas equipes estão próximas na classificação da Série B. O Santa Cruz é o 11º colocado com 27 pontos, enquanto o ABC tem 23 e é o 14º. Para não ver mais um adversário empatar na pontuação, o técnico coral escondeu a escalação e esperará pela definição do ABC-RN. Coincidentemente, do outro lado, a formação inicial só sairá momentos antes da partida.

Ainda assim, é possível fazer um esboço do que Sérgio Guedes deve mandar a campo. Sem Tony, Wescley e Sandro Manoel, suspenso, as escolhas não fugirão ao que faz constantemente. Não será surpresa se Nininho, Danilo Pires e Memo aparecerem na escalação antes da partida.

ABC-RN

A equipe potiguar é recheada de velhos conhecidos do futebol pernambucano. E, principalmente, dos tricolores. Zé Teodoro e Dênis Marques são os principais nomes do ABC-RN. O primeiro, como costuma fazer desde os tempos de Santa Cruz, não confirmou o time para a partida. Já o atacante sabe que comandará o setor ofensivo contra o ex-clube.

Ficha do jogo

ABC-RN

Gilvan; Madson, Suelliton, Madson e Samuel; Somália, Fábio Bahia, Daniel Amora e Xuxa; Dênis Marques e João Paulo. Técnico: Zé Teodoro

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Nininho, Everton Sena, Renan Fonseca e Renatinho; Memo, Everton, Danilo Pires e Natan; Keno e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes

Local: Arena das Dunas (Natal)

Horário: 16h10

Árbitro: Francisco de Paula dos Santos Silva Neto (RS)

Assistentes: José Eduardo Calza e Jorge Eduardo Bernardi (Ambos de RS)

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