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Após reivindicações salariais e paralisações, os instrutores e agentes de trânsito que atuam no Recife serão beneficiados por acordo coletivo, firmado entre a Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Norte e do Nordeste (Feconeste) e a Serttel, empresa terceirizada que presta serviços à Prefeitura do Recife (PCR). A decisão foi registrada no Ministério do Trabalho e Emprego desde o dia 28 de novembro e, na última quarta (3), foi apresentado, por meio de audiência, ao Ministério Público do Trabalho. 

Com o acordo, os “amarelinhos” terão um reajuste salarial baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os trabalhadores também conquistaram a redução da jornada de trabalho, passando de oito para seis horas diárias, sem redução dos salários; R$12 de tíquete de alimentação; fornecimento gratuito de equipamentos de proteção individual (EPIs) e fardamentos; seguro de vida e intervalo de 15 minutos. 

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“O acordo firmado já está valendo para o mês de dezembro e a data base da categoria passa a ser 1º de abril”, explica o advogado da Feconeste, João Murinelli, ainda sem saber qual o percentual de reajuste dos funcionários da Serttel. “O índice oficial do INPC deve sair até o dia 10 e, aí então, saberemos de quanto será o reajuste. E, na data-base, voltaremos a negociar novo reajuste com ganhos reais", finaliza Murinelli.

Apesar de valer para este mês, o acordo não foi reconhecido por representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic), responsáveis pelos agentes de trânsito que prestam serviço à PCR. O Stealmoaic não participou da reunião de apresentação do acordo na última quarta (3) e, segundo a diretoria, o caso ainda estaria na Justiça. “Até agora, não nos passaram nada. Tínhamos entrado com um processo no Ministério Público do Trabalho, mas desconhecemos esse acordo”, afirma Márcio Fernando, vice-presidente do Stealmoaic. 

CATEGORIA – A Serttel disponibiliza cerca de mil funcionários para atuar no trânsito da capital pernambucana.  Destes, 680 são instrutores  e orientadores de trânsito – os demais fiscalizam a ciclofaixa de lazer e o monitoramento de câmeras.

Depois de nove dias de paralisação da categoria dos trabalhadores, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon) chegaram a um acordo de reajuste salarial. A decisão determina aumento de 9,6% nos salários dos trabalhadores, além de tíquete refeição nas empresas que não oferecem café da manhã e almoço aos funcionários. As empresas também irão pagar pelos dias de greve. 

Segundo a presidente do Marreta, Dulcilene Morais, a união da categoria foi fundamental para o reajuste. “Mais uma vez o Marreta conquista o maior percentual de reajuste salarial dos sindicatos de construção do Brasil”, comemora. O acordo foi feito após dez rodadas de negociação entre o patronal e a classe trabalhadora. 

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A partir desta terça (4), o piso salarial do profissional vai passar de R$ 1.097,80 para 1.203,40. Para os serventes, o piso foi de R$ 827,20 para R$ 906,40. Segundo Jefferson Gregório, diretor do Marreta, outras reivindicações como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) serão discutidas posteriormente. Além disso, o recebimento das horas extras aos sábados não sofreram reajuste.

MANIFESTAÇÕES – Durante os oito dias da greve, deflagrada no dia 27 de outubro, a categoria realizou protestos no Centro do Recife. Na última segunda (4), a categoria se reuniu em frente à sede da Prefeitura (PCR), na Avenida Cais do Apolo. 

 

Aeroviários e aeronautas reivindicam um reajuste de 11% na campanha salarial que se inicia este mês. A data-base das categorias é 1º de dezembro e os representantes dos trabalhadores já apresentaram a pauta, que também conta com outras demandas, ao Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA). A primeira rodada de negociação está marcada para o dia 20, em São Paulo.

Além do reajuste do salário com ganho real, os trabalhadores pedem que os mesmos 11% também sejam aplicados nos demais itens econômicos (diárias, pisos, vale alimentação e seguro); defendem a criação de um piso para agente de check-in; plano de previdência privada para aeronautas; fim da limitação de tripulantes para o uso do passe livre na hora do embarque; novo número mínimo de folgas mensais para aeronautas e remuneração das horas de solo, entre outros direitos. Fazem parte da campanha cerca de 70 mil trabalhadores em todo o País, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil filiada à Central Única dos Trabalhadores (Fentac/CUT).

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A entidade destaca alguns números da evolução do setor aéreo para defender que as companhias aéreas teriam condições de atender aos pleitos, como a expansão da receita serviços de transporte aéreo, de 14% no primeiro semestre e de 15,9% nos últimos 12 meses, findos em junho. Também salienta o crescimento da demanda por transporte aéreo de passageiros nos últimos anos, acima da expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Para a federação, os dados mostram que "a aviação civil no Brasil vive uma boa fase".

Além disso, a Fentac/CUT afirma que, no primeiro semestre de 2014, 93% das negociações de reajustes salariais coletivos na indústria, comércio e serviços tiveram aumento acima da inflação. "Os trabalhadores na aviação têm que acompanhar os ganhos e avanços das empresas aéreas", afirma o presidente da entidade, Sérgio Dias, em nota.

Para marcar o início da campanha, a federação e os sindicatos filiados realizam ato no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Também estão programadas manifestações nos aeroportos no Recife, Salvador, Guarulhos, Rio de Janeiro, Campinas e Porto Alegre.

Após nova rodada de negociação o Sindicato dos Bancários conseguiu um aumento de proposta salarial por parte da Federação dos Bancos (Fenaban). O reajuste oferecido foi de 8,5% contra 12,5% pedido pela categoria nacional. O piso também teve aumento de proposta para 9%. A negociação ocorreu em São Paulo nessa sexta-feira (3), junto com representantes dos sindicatos de todo o Brasil. 

>> Bancários e Fenaban tentam acordo nesta sexta (3)

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O Comando Nacional dos Bancários vai avaliar as propostas e a decisão sobre o fim da greve pode ser tomada na próxima segunda-feira (6). Uma nova assembleia da categoria em Pernambuco está marcada para 18h, na sede da categoria situada no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. 

“O reajuste oferecido acima da inflação representa o maior ganho real não escalonado dos bancários nos últimos 20 anos. Também conseguimos garantir o atendimento de reivindicações importantes, como a valorização do piso e da PLR, além de um reajuste histórico no vale-alimentação”, informou Jaqueline Mello, presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

>> Veja como realizar serviços bancários durante a greve

A Fenaban ofereceu ainda 12,2% de reajuste no vale-refeição, que passa de R$ 23,18 para R$ 26 ao dia. O vale-alimentação passará de R$ 397,36 ao mês para R$ 431,16, mesmo valor da 13ª cesta. De 610 agências, 499 estão fechadas para atendimento de clientes em todo o Estado, totalizando 82% de paralisação.

Os bancários de Pernambuco decidem, na noite desta quinta-feira (25), se irão deflagrar greve no Estado. A assembleia está prevista para acontecer às 19h, na sede do Sindicato dos Bancários, localizada na Avenida Manoel Borba, bairro da Boa Vista, área central do Recife.

As reivindicações da categoria são inúmeras, de acordo com a assessoria de imprensa da classe. Os principais pedidos são: reajuste de 7% no salário, aumento no vale-refeição, além do direito de colocar os filhos em creches. Há dois meses os funcionários negociam os pedidos com os bancos, mas não obtém sucesso.

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Ainda de acordo com o setor de comunicação, a categoria também propôs a garantia de emprego para as bancárias que engravidam no aviso prévio, a proibição de enviar mensagens aos celulares particulares dos bancários e avanços nos direitos dos casais homoafetivos. 

Para a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, a greve ocorrerá dentro da legalidade. “Já publicamos a convocação da assembleia em edital. Depois da assembleia, vamos publicar o aviso de greve e veicular nas rádios um comunicado à população informando sobre a paralisação dos bancários. Além disso, vamos contratar carros de som para circular pelas ruas do Recife anunciando para as pessoas que os bancos estarão fechados a partir do dia 30”, disse. 

Com a paralisação dos bancários, os serviços das agências podem ser prejudicados apenas na parte interna dos bancos. Os caixas eletrônicos devem funcionar normalmente.

A decisão dos rodoviários em não recorrer à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi homologada nesta quinta-feira (18), em sessão realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE). A categoria acatou a ordem judicial e, com isso, obteve 10% de aumento salarial e mesma porcentagem de reajuste no vale alimentação. No início das paralisações, os profissionais exigiam 75% de aumento no tíquete-restaurante.

Durante a reunião, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) se comprometeu em não descontar dos salários dos rodoviários os dias não trabalhados por motoristas, fiscais e cobradores. Da mesma forma, o sindicato dos trabalhadores garantiu não mais promover paralisações ou entrar com novo recurso contra a decisão do TST.

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Com a decisão do TST, motoristas passam a receber R$ 1.765,50, fiscais, R$ 1.141,69, e cobradores, R$ 812,13. 

Com informações da assessoria

 

 

 

 

Os rodoviários de Pernambuco desistiram de recorrer à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que concedeu reajuste salarial de 10% e aumento de mesma porcentagem no tíquete-alimentação. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (16), durante uma reunião entre o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitanas da Mata Sul e Norte (STTRE-PE). 

Depois de ambos os sindicatos entrarem em acordo, a Urbana-PE também desistiu do dissídio marcado para o dia 18/09, que discutiria a abusividade das paralisações ocorridas nos últimos meses. Segundo o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) que proferiu a audiência, Pedro Paulo Nóbrega, o acordo deixa de lado uma possível paralisação da categoria. “

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“Devemos comemorar o fim do conflito entre as categorias dos rodoviários por aceitarem a proposta colocada pelo Tribunal para resolver o litígio, e quem ganha com tudo isso é a sociedade”, comentou o desembargador.

Com a decisão do TST, motoristas passam a receber R$ 1.765,50, fiscais, R$ 1.141,69, e cobradores, R$ 812,13. Na próxima segunda-feira (18), o Pleno do Tribunal deve se reunir para homologar o acordo da desistência. 

Com informações da assessoria 

O aumento de 10% exigido pelos rodoviários de Pernambuco está sendo pago por algumas empresas, informou o sindicato da categoria na manhã desta sexta-feira (6). No entanto, a instituição garante que, até às 12h de hoje, será realizado um balanço para apurar se, de fato, todos os patrões estão cumprindo o prometido.

Até o momento, a informação é que as empresas de ônibus Metropolitana, Caxangá e Vera Cruz realizam o pagamento com o reajuste salarial. Por esse motivo, nenhuma mobilização deve ser realizada ao longo do dia.

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Desde julho deste ano, a categoria luta pelo aumento dos salários e pelo reajuste no tíquete-alimentação. O segundo item, no entanto, ainda não foi obtido pelos trabalhadores. Porém, uma reunião da categoria com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) está marcada para próxima segunda-feira (8), em Brasília, para discutir a reivindidacação.

No Estado, uma assembleia deve ser realizada neste sábado (6) pela oposição do sindicato, para definir os próximos passos dos trabalhadores. O local da reunião não foi informado.

Entenda o caso – No último dia 21 de agosto, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O aumento salarial da categoria, que foi aprovado em 10%, desceu para 6%. Dessa forma, o salário de motorista passaria a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

Ainda na decisão, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez.

O próprio Tribunal voltou atrás, após uma paralisação da categoria. O órgão decidiu por manter os 10% de aumento salarial, porém, os outros reajustes continuaram os mesmos, o que deixou os trabalhadores insatisfeitos.

Em oito dias, os rodoviários da RMR realizaram três paralisações. Os atos deixaram cerca de dois milhões de usuários do transporte público sem ônibus.

Após cem dias de greve de professores e funcionários, o Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) - órgão máximo da instituição - aprovou nesta terça-feira (2) a criação de um Plano de Demissão Voluntária (PDV) e a proposta de concessão de reajuste salarial de 5,2%. O PDV prevê a aposentadoria antecipada de 1,7 mil funcionários para aliviar o orçamento da instituição.

O índice de reajuste proposto pela USP, no entanto, ainda precisa ser ratificado nesta quarta-feira (3), em reunião do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).

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O plano, segundo a USP, representará uma redução de 7% nos gastos da reitoria com a folha de pagamento - hoje os salários comprometem 105,5% dos recursos da universidade, que precisa recorrer à reserva financeira para fechar as contas. Os desligamentos, que serão incentivados com benefícios aos funcionários que aderirem, só começarão a ser realizados no próximo ano. Docentes não participarão do plano.

Segundo o reitor Marco Antonio Zago, a aprovação do PDV foi fundamental para que fosse fechada a proposta de reajuste. "Embora a economia só comece depois, já temos uma perspectiva de melhora", afirmou. Para ele, é preciso enxugar o total de servidores, além de fazer transferência interna entre as unidades. "O quadro (de funcionários) é exageradamente grande para o tamanho da USP", afirmou o reitor.

Em relação ao reajuste, a proposta é dividir o índice em duas etapas - uma a ser paga em outubro e outra em janeiro. O índice cobre apenas as perdas inflacionárias do último ano. Não haverá pagamento retroativo desde maio, quando começou a negociação salarial.

A proposta de reajuste será discutida com os reitores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além das entidades sindicais. Em maio, foi a situação financeira da USP que mais pesou na decisão de congelar os salários, o que levou docentes e funcionários a cruzarem os braços. As três universidades gastam praticamente toda a receita com as folhas de pagamento.

A proposta, no entanto, não agradou ao Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp). "É absurda. Praticamente não atende a nossas reivindicações", disse Magno de Carvalho, presidente da entidade. Ele também criticou o aval dado pelo Conselho Universitário ao PDV. "Aumenta o sucateamento da universidade", afirmou.

Mais de 500 grevistas fizeram ato na Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste da capital. Eles marcharam do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), onde foi realizada a reunião do órgão máximo da USP, até a Praça do Relógio, onde um palco foi montado para shows e debates.

Mais verbas

 

Apesar da grave crise financeira, Zago não pretende pedir neste ano mais verbas para a USP ao governo estadual, ideia defendida entre os grevistas. "Não em curto prazo", disse o reitor. Ele não descartou, porém, pleitear mais recursos no futuro.

Nesta terça, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) colocou a culpa do problema da USP na economia. "Ela é transitória a crise porque estamos com o PIB negativo, mas isso vai passar", disse. As universidades estaduais recebem cota fixa da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Justiça

Nesta segunda-feira (1°) a Justiça do Trabalho determinou o pagamento até hoje dos salários de julho dos grevistas. A reitoria havia decidido cortar o ponto dos trabalhadores que estão parados. Nos próximos dias, a Justiça definirá se a greve é abusiva e qual será o valor de reajuste para os servidores, parados há mais de três meses contra o congelamento salarial. (Colaborou Bárbara Ferreira Santos e Gustavo Lopes)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da Região Metropolitana do Recife. O ministro Barros Levenhagen acatou o recurso do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco, por entender que o reajuste concedido foi fora dos limites do poder normativo da Justiça do Trabalho.

Na decisão, o magistrado sustou a concessão do reajuste salarial de 10%, e manteve o de 6%, e também limitou o piso da categoria em 6% com validade a partir de 1º de julho. Dessa forma, o salário de motorista passa a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal será de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

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Ainda na decisão do ministro Levenhagen, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez. 

Com informações da assessoria 

Representantes do Sindicato dos Comerciários de Olinda (Seco) e do Sindicato dos Comerciários dos Municípios do Litoral Norte (Sindecom) estiveram reunidos em audiência na última terça-feira (19), na Superintendência Regional do Trabalho (SRT), no Recife, para definir um acordo coletivo para a categoria dos trabalhadores do comércio de Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Itamaracá. Os acertos no piso salarial e os acréscimos na cesta básica feitos durante o encontro são referentes a funcionários do comércio nas empresas de micro, pequeno e grande porte. 

Para os trabalhadores que ganham acima do piso salarial, o reajuste foi de 8%. Os que recebem apenas o piso terão um acréscimo de 10%, passando de R$ 800 para R$ 880 mensais. De acordo com os presidentes do Seco e do Sindecom, o ajuste é vigente de março de 2014 em diante. Sendo assim, os comerciários receberão, de forma parcelada, o pagamento retroativo referente aos meses anteriores. A cesta básica mensal também sofreu reajuste de 33,34%, passando de R$ 90 a R$ 120.

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Para Fábio Porto, presidente do Sindecom, os acordos firmados foram importantes para a categoria. “Mais uma vez conseguimos fechar as negociações de forma positiva para os comerciários”, comemora. Segundo o presidente do Seco, Oziel Marcelino, o acordo alcançou um dos melhores percentuais da Região Metropolitana do Recife (RMR). “O trabalhador além de um ganho real no seu salário acima da inflação, teve um significativo reajuste na sua cesta básica, o que eleva sua renda. Nas próximas convenções estaremos avançando nas cláusulas sociais”, afirmou. 

Os bancários decidiram reivindicar um reajuste salarial de 12,5% (reposição da inflação projetada e aumento real). A pauta de reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2014 foi definida entre esta sexta-feira, 25, e este domingo, 27. A categoria reuniu-se na 16ª Conferência Nacional dos Bancários. Foram 634 delegados eleitos em todo o País, que aprovaram os itens da pauta que será enviada aos bancos, informou o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. A reunião foi realizada em Atibaia, a 70 quilômetros da capital paulista.

Os trabalhadores também pedem participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 6.247,00, piso de R$ 2.979,25 (salário mínimo previsto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Dieese), além de 14º salário. A categoria decidiu ainda pedir um valor de um salário mínimo mensal (R$ 724,00) para cada um dos itens: vale-refeição, vale-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche ou babá.

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As mulheres contratadas no País no primeiro semestre recebem salários maiores que o homens, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que registrou a criação de 588.671 vagas de janeiro a junho.

Entre os trabalhadores contratados, o salário das mulheres foi 2,17% maior no semestre passado em relação ao intervalo de janeiro a junho de 2013. O salário dos homens cresceu 1,81%.

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Na média geral, o aumento do foi de 1,84% na comparação dos semestres. Os salários médios subiram de R$ 1.152,73, em 2013, para R$ 1.173,90.

JOÃO PESSOA (PB) - A Prefeitura de João Pessoa (PMJP) anunciou, nesta quinta-feira (26), a concessão de reajuste linear para os servidores municipais. Os salários receberão um acréscimo de 6,5%, segundo informou a Secretaria de Comunicação Institucional (Secom).

De acordo com a Secom, o percentual é superior à inflação registrada nos últimos 12 meses, que foi de 6,08%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Este é o segundo reajuste com ganhos acima da inflação concedido pelo governo municipal em um ano e meio.

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Com o reajuste, mais R$ 1,2 milhão serão injetados na economia. A Prefeitura definiu ainda uma nova data base para reajustes, fixada para o dia 30 de junho.

Trabalhadores da área de Tecnologia da Informação (TI), de São Paulo, terão o reajuste salarial julgado na próxima segunda-feira (30). O agendamento do dissídio coletivo foi deliberado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), após greve dos profissionais.

De acordo Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), foram fechados mais de 500 Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) diretamente com as empresas de TI. "Com esses mais de 500 acordos assinados conseguimos provar que o sindicato patronal estava errado quando dizia que as empresas de TI não poderiam arcar com melhores salários e benefícios para os trabalhadores", disse o presidente do Sindpd, Antonio Neto, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Segundo representantes sindicais, os ACTs já beneficiaram milhares de empregados com reajuste de 7,5% nos salários, 8% nos pisos, VR de R$15; obrigatoriedade de apresentação de proposta de PLR, com a participação da comissão de empregados. Também houve manutenção das demais cláusulas econômicas e sociais do acordo anterior.

Quando se está no mercado de trabalho há vários desafios durante a carreira profissional. Assumir um cargo de liderança é um deles. Também surgem o desejo de mudar de profissão e de obter um aumento salarial. Porém, nem todo mundo que pede aumento é bem correspondido.

No estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) com 624 entrevistados, foram questionados a satisfação profissional, o desejo de mudar de emprego, a insatisfação com a remuneração e se foi obtido sucesso quanto à solicitação de aumento salarial. Foram entrevistados homens e mulheres, de várias classes sociais e de poder aquisito variado, residentes no Recife e em regiões adjacentes. Dos trabalhadores que pediram aumento salarial, 95,7% não alcançaram o objetivo.

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Diferente da situação dos entrevistados, o publicitário Michell Anderson Barbosa afirma que conseguiu o aumento pretendido. “Estava no período de experiência. Nesse tempo mostrei as minhas qualidades. Após o tempo de experiência previsto na carteira, falei com a direção. Apresentei que o salário não estava de acordo com o mercado e eles perceberam o meu desempenho e mudaram o meu cargo e remuneração”, conta Barbosa.

Já o assistente financeiro, Alberison Luiz da Silva, não teve êxito. “Tentei em duas empresas diferentes e não tive sucesso. Na primeira estava sobrecarregado e solicitei o reajuste, porém, não fui atendido. Na segunda vez, eu estava muito tempo na empresa sem receber um aumento e também não consegui", relata.

De acordo com a psicóloga e consultora de Recursos Humanos, Marisol Tarragô, primeiramente, o profissional precisa definir o que ele almeja para sua carreira. “A pessoa deve traçar um foco, conhecer a empresa e acompanhar a política interna dela. A partir daí, ela vai avaliar se a corporação atenderá as suas expectativas e se existe possibilidade de crescimento internamente, que acontece normalmente através dos planos de cargos e carreiras.”, explica Tarragô.

Mas, para quem pensa que basta isso, se engana. A situação não é tão simples como parece. Segundo a consultora, mesmo que algumas empresas não possuam plano de cargos e carreiras, o funcionário não deve esperar que os gestores percebam a sua atuação e as qualificações. “O trabalhador precisa se mostrar, através do marketing pessoal. Informar que fez um curso novo, que criou um projeto e que está contribuindo para o crescimento da organização”, aconselha. “Quando os ‘pontos’ estiverem devidamente estabelecidos, o trabalhador vai pensar, estrategicamente, qual o momento e maneira de pedir aumento de salário”, completa.

Para orientar os trabalhadores, Marisol ainda pontua as formas mais corretas de se pedir aumento. “Pesquisar como está a faixa salarial do seu cargo, realizar um projeto inovador, a partir dos seus esforços e superar as expectativas do seu cargo, são algumas delas”, diz. Ela ainda lembra, caso a organização tenha plano de cargos e carreiras, o funcionário pode buscar qualificação e apresentar o seu diferencial na função.  

Já as formas erradas são inúmeras. “Inventar que recebeu uma nova proposta de emprego, com melhor remuneração, e fazer pressão na empresa, por exemplos, são bem comuns. Mas caso a empresa descubra que o colaborador mentiu, ele pode ser demitido”, alerta. Tarragô também exemplifica uma estratégia normalmente utilizada quando há a troca de liderança. “Nesse caso, o funcionário demonstra ser outra pessoa, inclusive moldando o seu desempenho laboral para ganhar a confiança do chefe e atingir o seu propósito, o aumento salarial”, conclui.

Constituição Federal e CLT

 

Além dos aspectos corriqueiros apresentados, o trabalhador deve ficar atento sobre o está previsto na Constituição Federal, em relação ao Direito do Trabalho, e o quê concerne a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Para o especialista em direito público, privado e trabalhista, Giovanne Alves, é conveniente delimitar as diferenças, no âmbito público e privado, acerca do aumento de salário. “Os direitos dos trabalhadores, do setor privado, são regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e o reajuste anual é concedido através da Convenção Coletiva de Trabalho, prevista no Art. 7 da Constituição Federal”, diz Giovanne.

O assessor jurídico ainda afirma que a Convenção Coletiva possui muito poder para a classe trabalhadora. “Através dela os colaboradores e os patrões negociam o reajuste anual, condições de trabalho e as reivindicações pautadas”, explica. Ele ressalta também que há um entendimento errôneo sobre o dissídio e o reajuste salarial. “Ambos são distintos. Só existe dissídio quando as partes, no caso os patrões e os trabalhadores, não entram em acordo. Quando isso ocorre, a justiça intervém e define o reajuste - este é intitulado, dissídio -”, completa.

 

Já no âmbito público, dependendo do órgão, o direito do trabalhador é previsto pela lei 8.112, do estatutário e da CLT. Em relação aumento salarial Alves diz o que por lei só é garantido o reajuste anual. “Esse aumento é negociado através da Convenção que é realizada anualmente ou bienalmente. Fora isso só existe o reajuste por mudança de cargo, função, qualificação ou gratificação, mesmo assim a empresa precisa ter o plano de cargos e carreiras”, finaliza.

Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão de braços cruzados nesta terça-feira (27). A categoria informou que só atenderão serviços de emergências, como acidentes com vítimas ou solicitação para retirada de algum veículo estacionado em local proibido. 

A Prefeitura do Recife, através da Guarda Municipal, informou que está tomando providências para que a situação seja resolvida. O órgão também informou que os orientadores de trânsito, cerca de 460 profissionais, estão trabalhando normalmente nas ruas, orientando o trânsito na cidade. 

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Os agentes e os demais servidores da Prefeitura deflagraram estado de greve na última sexta-feira (23), em busca de melhores condições de trabalho e reajuste salarial. 

 

 

 

 

Servidores da Prefeitura do Recife (PCR) realizaram um protesto em frente à sede do órgão, no Cais do Apolo, área central do Recife, em busca de melhores condições de trabalho e reajuste salarial. O ato foi encerrado por volta das 13h, desta sexta-feira (23), e o trânsito no local já está liberado.

Por conta da inadimplência da Prefeitura com os funcionários, a categoria decidiu deflagrar estado de greve.  De acordo com o guarda municipal Ricardo Silva, a categoria está insatisfeita com o que recebe por mês. “Queremos um reajuste de 12,8% em cima do atual salário”, declara Silva. 

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Ainda de acordo com o guarda, uma nova assembleia será realizada na próxima segunda-feira (26), também na Prefeitura do Recife, para resolver a situação dos servidores públicos. Hoje os funcionários prometem não retornar mais ao trabalho.

Segundo a Polícia Militar de Pernambuco, cerca de 500 manifestantes participaram do ato. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) também estiveram presentes no local, para orientar os motoristas.

Os servidores públicos da cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), decretaram greve nesta quinta-feira (8). No entanto, a paralisação começa a valer na próxima segunda-feira (13). 

A categoria cobra ao Governo reajuste salarial referente ao ano de 2014, além do cumprimento de leis municipais referente aos planos de cargos e carreiras. 

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A greve abrange escolas municipais, serviços de saúde, no hospital e maternidade, postos de saúde e atendimentos de Agentes Comunitários de Saúde, além do trânsito - que é municipalizado.

 Com informações da assessoria 

 

 

JOÃO PESSOA (PB) - Os funcionários técnico-administrativos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) iniciaram, nesta segunda-feira (17), uma greve por tempo indeterminado. Com isso, alguns serviços estão suspensos, mas as aulas continuam.

São, ao todo, 4.200 pessoas que paralisaram as atividades em protesto contra o governo federal. Os trabalhadores reivindicam o reajuste salarial aprovado em 2012, mas que, segundo o sindicato, não foi concedido na prática.

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Dos serviços administrativos dos campi de João Pessoa, Rio Tinto, Bananeiras e Areia funcionam apenas os considerados essenciais, a exemplo do fornecimento de alimentação a alunos residentes da UFPB pelo Restaurante Universitário e o atendimento do Hospital Universitário Lauro Wanderley.

Já os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) discutem a possibilidade de greve em assembleia marcada para a próxima quarta-feira (19). Caso seja aprovada, oito campi pelo estado não terão aulas.

O movimento ganhou apoio das escolas públicas municipais e estaduais paraibanas. Desta segunda até a quarta, as instituições irão parar e mais de 900 mil estudantes matriculados da educação básica devem ser prejudicados.

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