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O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) decidiu, na última quinta-feira (24), pelo encerramento da greve de professores das escolas municipais. Os profissionais pleiteavam um reajuste salarial de 6,81% para toda a classe com retroativo desde janeiro, além da construção de mais escolas e creches, aprimoramento estrutural das que já existem e melhores condições de trabalho. 

O encerramento do movimento grevista foi definido após uma reunião de negociação com representantes da prefeitura. De acordo com uma publicação feita na página oficial do Simpere no Facebook, “o governo se manteve intransigente a respeito do retroativo” e apresentou uma proposta de reajuste parcelado a partir de agosto ou pago em parcela única no mês de outubro, com retroativo apenas para os professores que recebiam salários menores que R$ 2455,35, definido em lei federal. Também foi oferecido um reajuste de  2,95% do vale-refeição e reposição dos dias de aula será organizada por cada escola. 

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Depois de uma nova assembleia, o sindicato decidiu pelo encerramento da greve aceitando a proposta da prefeitura, optando pelo pagamento parcelado a partir de agosto. No entanto, o sindicato também afirmou que, para eles, a proposta aceita não é a ideal e que “ vamos à luta jurídica pelo retroativo e continuar as denúncias em defesa da educação”. 

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Os professores e demais trabalhadores em educação de Jaboatão dos Guararapes, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), decidiram pela deflagração de uma greve geral por tempo indeterminado após uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Jaboatão dos Guararapes (Sinproja), na última quarta-feira (16), quando também foi feito um ato pelas ruas do bairro de Prazeres. 

A paralisação das aulas começará a partir da próxima segunda-feira (21) e tem por objetivo obter reajuste salarial de 10,46% na carreira, retroativo a janeiro deste ano e extensivo as gratificações.

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Além disso, o sindicato também aponta, entre as reclamações junto à prefeitura, um déficit de profissionais e professores em relação ao número de alunos. Segundo eles, Jaboatão dos Guararapes dispõe de 2200 professores e 600 trabalhadores em educação para atender a 71.434 estudantes. 

De acordo com o sindicato, a pauta de reivindicações foi entregue à prefeitura no dia 1º de março e desde então o poder público municipal não recebeu nenhuma proposta considerada satisfatória desde então. 

Segundo o presidente do Sinproja, Ronildo Oliveira, o ofício que decreta a greve foi protocolado na quarta-feira e os representantes da prefeitura se comprometeram a apresentar uma nova proposta em breve.

“Estamos aguardando agora este posicionamento por parte do governo municipal, mas manteremos nossa greve geral. Teremos uma nova Assembleia Geral na próxima quarta-feira (23), onde iremos rediscutir e fazer uma avaliação de todo o movimento”, ressaltou o presidente.

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Os professores da rede municipal de ensino do Recife estão realizando um protesto na manhã desta quarta-feira (16), na área central do Recife. A categoria está em greve desde a última segunda-feira (14), reivindicando que o prefeito Geraldo Júlio reajuste os salários de todos os professores de acordo com a lei federal do piso salarial e com a lei municipal que criou o plano de cargos e carreiras. 

Os cerca de 2 mil professores que participam do ato travaram o trânsito por alguns minutos no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, junto à Ponte Duarte Coelho. A via, neste momento, já está liberada e o ato seguiu em caminhada até a sede da Prefeitura do Recife, no Cais do Apolo, que fica na região central da cidade.

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De acordo com as afirmações feitas pela a coordenadora geral do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), Marina Presbítero, ao LeiaJá, a proposta do poder executivo municipal é reajustar apenas o salário dos profissionais que têm o magistério. Todos os demais, segundo ela, não têm nenhum percentual de reajuste. 

Ela também afirmou que a categoria reivindica melhorias nas escolas para aprimorar as condições de trabalho, uma vez que, segundo Marina, muitas escolas municipais funcionam em casas adaptadas e outras que têm sede própria têm problemas de estrutura. Ela citou como exemplo de problemas o mofo, incêndios e desabamento do teto de escolas recém-construídas. 

Servidores

Além dos professores, os servidores municipais do Recife também estão em greve e têm realizado protestos em prol do reajuste de salários e melhores condições de trabalho. Também na manhã desta quarta-feira (16), o sindicato dos servidores está reunido em assembleia com o objetivo de discutir a continuidade de sua paralisação.

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Os professores da rede municipal de ensino do Recife deflagraram greve nesta segunda-feira (14), quando as escolas foram fechadas por tempo indeterminado. O motivo da greve, de acordo com o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), é a falta de aumento salarial para a categoria, que solicita reajuste de 6,81%. 

A decisão pela deflagração da greve foi tomada em uma assembleia realizada na última sexta-feira (11). Na manhã desta segunda (14) os professores estão nas escolas debatendo assuntos relativos ao movimento grevista e buscando convocar docentes que foram trabalhar a também paralisarem suas atividades. 

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Também está sendo organizado um ato, marcado para a próxima quarta-feira (16), provavelmente pela manhã, ainda sem trajeto definido, porém terminando em frente à sede da Prefeitura do Recife, de acordo com o diretor financeiro do Simpere, Carlos Elias. Ele também explicou que há uma assembleia marcada para a próxima sexta-feira (18). 

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Carlos contou que a proposta da prefeitura para a carreira do magistério é repassar o reajuste salarial apenas para os professores que ganham abaixo do piso salarial de R$ 2.455, determinado pela Lei nº 11.738, que também estabelece que o mesmo percentual de reajuste para toda a carreira do magistério. 

Carlos também explica que a falta de reajuste para todos os professores desrespeita a lei municipal de cargos e carreiras, achatando os salários desde 2017. O diretor financeiro do sindicato também afirmou que, de acordo com um estudo encomendado pelo Simpere Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese), a Prefeitura do Recife fechou as contas do último ano longe do limite prudencial de gastos com pessoal determinado pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), com dinheiro para pagar os reajustes salariais dos servidores de todas as categorias, ainda sobrando recursos. Carlos também afirmou que, em 2018, a prefeitura está com mais dinheiro em caixa, o que tornaria ainda mais fácil reajustar os salários sem que haja nenhum problema fiscal.

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A Prefeitura de Guarulhos anunciou um reajuste de 3% no salário de todos os servidores públicos a partir deste mês de maio. A informação foi divulgada após negociações do prefeito Guti (PSB) com o sindicato dos funcionários da categoria.

No projeto de lei que será enviado à Câmara Municipal nos próximos dias, a prefeitura prevê também um reajuste de 6,52% no valor do Vale Alimentação e Vale Refeição, que devem passar para R$ 495. Já o Vale Cesta Básica será reajustado em 15% subindo para R$ 115.

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A administração da cidade informou que o aumento corresponde a um ganho real de 0,43% em relação aos 2,57% apurados pelo Índice do Custo de Vida (ICV) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no acumulado do último ano. 

 

Professores e trabalhadores em educação de Pernambuco realizaram um protesto, na tarde desta quinta-feira (22), pelas ruas do centro do Recife. Entre as reivindicações dos profissionais está o repasse do reajuste de 6,81% no piso salarial. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), o valor, que hoje é de R$ 2.298,80, deve ir para R$ 2.455,35 e deveria ter sido repassado desde o dia primeiro de janeiro, mas isso ainda não aconteceu. Ainda de acordo com o Sintepe, o reajuste dos profissionais da Educação obedece à Lei nº 11.738.

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O Sindicato reivindica, também, que esse reajuste repercuta dentro da profissão. “Discutimos a importância de reajustar o piso e repercutir esse reajuste por toda a carreira, mas o governo insiste em só reajustar o piso e deixar o restante da carreira congelado, e isso não concordamos”, explicou o presidente do Sintepe, Fernando Melo. Outra solicitação dos manifestantes é de que o Governo de Pernambuco responda uma lista de reivindicações com mais de 30 itens que foi entregue pelos profissionais em dezembro. “Nós entregamos a pauta ao Governo no dia 23 de dezembro, e até agora ninguém deu nenhuma resposta”, reclamou Melo.  

O Sintepe informou, ainda, que o Governo de Pernambuco marcou uma reunião com os trabalhadores em educação para o dia 9 de março, mas o Sindicato discorda. “Por conta da Lei eleitoral, nós temos que fechar todo o processo de negociação até o início de abril, então só temos praticamente março para negociar e o Governo marcou a primeira reunião justamente para o mês de março. Então, por isso, nós estamos aqui hoje para pedir agilidade no processo”, revelou o presidente. 

A manifestação começou às 15h com uma assembleia na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), no bairro da Boa Vista, aréa central do Recife. De lá, os participantes seguiram em caminhada até o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado. No local, um grupo de 8 pessoas - entre professores e funcionários da educação- foi recebido por um representante do Governo. De acordo com o Sintepe, cerca de 600 pessoas participaram do ato.

Em nota, o Governo de Pernambuco informou que o grupo foi recebido por Marcelo Canuto, secretário executivo da Casa Civil. O Governo disse, ainda, que no encontro ficou marcada uma nova reunião com os representantes do Sindicato para o dia 8 de março. 

Servidores públicos já se articulam para recorrer à Justiça ou até mesmo paralisar serviços caso o governo leve a cabo a proposta de adiar os reajustes salariais já aprovados para 2018 e que custariam R$ 22 bilhões. A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou ontem que o estudo da medida está em linha com o objetivo da área econômica de revisar gastos obrigatórios. A medida não teria impacto neste ano, mas é uma alternativa para fechar as contas do Orçamento do ano que vem, que precisa ser apresentado até o fim de agosto e já traz dor de cabeça para o governo.

"O que pode ser feito é a postergação de reajustes em alguns meses, mas é preciso ver as bases legais para se fazer isso", afirmou Ana Paula. Nos bastidores, a secretária manteve uma postura crítica à concessão dos reajustes e hoje tem sido uma das maiores defensoras da revisão dos acordos, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

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Ontem, Ana Paula ressaltou que a decisão do presidente Michel Temer de dar os aumentos foi tomada "com base na interinidade e nas negociações anteriores". Grande parte dos reajustes foi aprovada quando Temer ainda era presidente em exercício, antes do impeachment de Dilma Rousseff. Agora, Temer pode recorrer a expediente semelhante ao adotado pela antecessora, que em setembro de 2015 adiou aumentos para agosto do ano seguinte.

A indicação de que o governo planeja adiar os reajustes deve acirrar ainda mais os ânimos do funcionalismo em um momento já de ebulição por conta da restrição de recursos federais. A Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP) disse que entrará com ação na Justiça para impedir a postergação, caso a medida seja de fato anunciada.

O presidente da CNSP, Antonio Tuccilio, afirmou que o governo não foi transparente durante as negociações dos aumentos, uma vez que não ponderou sobre a situação delicada das contas públicas. "Falta gestão. A outra parte (governo) tinha de ter colocado o problema na mesa", disse. "Uma vez que o aumento foi decidido, ele tem de ser cumprido."

Mobilização

Os auditores fiscais da Receita Federal vão se reunir hoje para discutir o tema. A categoria foi uma das mais mobilizadas pelo reajuste, com paralisações e greves que afetaram desde o desembaraço de mercadorias em aduanas até a divulgação de dados sobre a arrecadação federal. "Certamente as entidades não ficarão paradas", disse o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco), Claudio Damasceno.

O adiamento dos reajustes pode ser um dos instrumentos do governo para tentar cumprir a meta fiscal estipulada para 2018, de déficit de R$ 129 bilhões. A capacidade da área econômica em atingir esse objetivo no ano que vem já tem sido questionada, na esteira da pressão crescente por alteração da meta de 2017, para rombo superior aos R$ 139 bilhões fixados hoje.

A mudança na meta fiscal deste ano tem sido discutida internamente por técnicos da área econômica diante das incertezas que cercam uma série de receitas previstas pelo governo. A maior insegurança está nos R$ 25,7 bilhões esperados com concessões. Desse valor, R$ 19,3 bilhões ingressarão nos cofres da União apenas em novembro e dezembro, o que diminui a capacidade de ação do governo em caso de frustração. Foi essa constatação que levou o Tribunal de Contas da União a emitir alerta à equipe econômica sobre a chance real de descumprimento da meta neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os servidores da Prefeitura do Recife cruzam os braços na próxima quinta-feira (27). O Sindicato da categoria, Sindsepre, também agendou uma assembleia para às 9h do mesmo dia na sede da prefeitura.

Entre as reivindicações da categoria estão: reajuste salarial de 14,77% para quem recebeu 5% no ano passado, e 20,51% para quem não recebeu; vale-refeição de R$ 20; vale-transporte em dinheiro; implementação dos Planos de Cargos, Carreira e Vencimentos aprovados; convocação dos concursados; reajuste da insalubridade de acordo com a remuneração; e abertura de novas adesões ao programa Saúde Recife.

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O sindicato alega que a prefeitura vem protelando as negociações, além de apresentar nenhum reajuste. "Os trabalhadores não aceitam o argumento de crise econômica, pois a PCR teve aumento de arrecadação no primeiro quadrimestre e concede várias isenções fiscais a empresas", diz em nota.

A greve deve atingir todas as secretarias da prefeitura, inclusive o setor de Finanças, Controle Urbano, Fiscalização, serviços das Farmácias, Assistência Social, creches, CAPS, setores administrativos, fundações e autarquias municipais como URB, Emlurb, Csurb, CTTU e Fundação da Cultura.

A Prefeitura do Recife respondeu estar aberta a negociações com as categorias e destacou que há um encontro marcado para avançar as discussões para a próxima quinta-feira (27). "No último encontro, foi apresentado aos representantes dos servidores dados e números que mostram a situação financeira do município, inserido na grave crise econômica que afeta o Brasil, há três anos, a maior de toda a história do país", afirma a prefeitura. 

Insatisfeitos com a gestão do prefeito Geraldo Julio, professores da rede municipal do Recife ocuparam setores da sede da Prefeitura, área central da cidade. Entretanto, na tarde desta terça-feira (25), a categoria decidiu desocupar o local, mas manteve o protesto sob a alegação de que os educadores não receberam reajuste salarial. Os docentes ainda alegam que chegaram a ficar trancados em alguns pontos da Prefeitura.

De acordo com o diretor do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), Carlos Elias, apesar da desocupação, o protesto da categoria continuará. “Os professores estão desocupando a Prefeitura por conta da situação de cárcere que foi criada, privação de banheiro e outras instalações. O esgotamento fez com que a categoria deixasse o local, mas não houve diálogo com a Prefeitura”, alegou o diretor, em entrevista ao LeiaJá.

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Ainda mostrando indignação e alegando falta de valorização dos professores das escolas municipais, Carlos Elias revelou que estão previstos alguns encontros. “Duas reuniões serão realizadas. Quinta-feira haverá uma mesa geral e sexta-feira deverá ocorrer uma reunião com a Secretaria de Educação do Recife”, explicou o diretor do Simpere.

 

Durante o ato que teve início ontem e também contou com atividades nesta manhã, os professores reforçaram o discurso de que ficaram trancados em alguns setores e que não tiveram acesso a alimentos e água. Rebatendo a alegação, a Prefeitura do Recife negou as denúncias e divulgou uma nota à imprensa. No texto, a gestão municipal diz que mantém o diálogo com os professores e que uma reunião deve ser realizada na próxima quinta-feira (27) 

"No entanto, a gestão foi surpreendida, na tarde da segunda-feira (24), com a invasão pelo Sindicato dos Professores do Recife (Simpere) da recepção do 9º andar do edifício-sede, onde ficam localizadas diversas secretarias e o gabinete do prefeito. A invasão tem atrapalhado o funcionamento e os serviços deste andar. Durante todo o período da invasão, os manifestantes tiveram e continuam tendo acesso ao elevador e à escada caso queiram sair do prédio. Ou seja, o grupo pode deixar o edifício quando quiser", diz parte da nota da Prefeitura do Recife.

Com informações de Elaine Guimarães 

 

A Câmara Municipal de Guarulhos votou hoje (6) sobre o reajuste salarial dos servidores públicos.

Após horas de discussão, os servidores e os vereadores chegaram a um acordo. O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), Carlos Husek, sugeriu a aplicação do índice percentual de inflação medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese) nos próximos 12 meses. A partir da aprovação desse índice percentual, fica garantido aos servidores 2,26% de reajuste no próximo salário. Os outros 0,5% virão em novembro e mais 0,5% em dezembro. Além do percentual aprovado, os servidores terão direito a R$ 100 revertidos em cesta básica e 3,26% de aumento no vale-refeição a partir deste mês.

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A proposta, enviada pelo Executivo, precisa ainda da aprovação de 18 parlamentares para que os servidores possam contar com o reajuste em seus respectivos vencimentos. O PL será avaliado pelos vereadores em três sessões que serão agendadas em caráter de urgência. 

Manifestantes participam, no início da tarde desta terça-feira (16), da sessão na Câmara dos Vereadores de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Organizado pelo Movimento Olinda Imortal (MOI), o protesto é contra os benefícios recebidos pelos parlamentares durante o mandato. A manifestação foi impulsionada após a aprovação de um reajuste de 6,58% no salário dos vereadores e o aumento de 80% na verba de representação do presidente da Casa, Jorge Federal (PR). 

O grupo está no local desde às 9h, quando iniciou o ato em frente à Câmara. A intenção, de acordo com o coordenador do MOI, Tiago Batista, é de pressionar os vereadores a cumprirem com a sinalização de revogação dos aumentos. De acordo com Batista, a Mesa Diretora da Casa anunciou que vai abrir uma audiência pública extraordinária após a sessão para que líderes do movimento argumentem sobre o assunto. 

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“Vão dar a oportunidade, após muita pressão, para alguns representantes do movimento se pronunciarem, mas o presidente da Câmara está tentando cansar os manifestantes. Deu sete minutos para cada um dos vereadores na tribuna. Isso vai levar um tempão e é para dispersar”, reclamou. “Na audiência vamos afirmar que eles estão informando para imprensa que reduziram os custos, mas enganam. Eles informaram que reduziram R$ 41 mil por mês, mas com a criação do 13º para os vereadores, o aumento de 80% da verba de representação e o reajuste dos vereadores o valor gasto por eles ficou igual, não mudou nada", acrescentou. 

Desde a semana passada eles coletam assinaturas para endossar o pedido e prometem, caso a Mesa Diretora da Casa não cumpra com a promessa, ingressar com uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a medida. 

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Motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo pretendem paralisar o serviço nesta terça-feira (16) das 14h às 17h.

A categoria entrará em greve por não aceitar a proposta das empresas de ônibus: o pagamento do reajuste salarial de 3% parcelado em duas vezes. Os profissionais também reivindicam Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

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A Secretaria de Transportes e Mobilidade pediu aos profissionais que continuem as negociações com suas respectivas empresas, mas que não paralisem as linhas de ônibus. Em resposta, o Sindmotoristas (sindicato da categoria) afirmou que haverá bloqueio nos terminais de ônibus da cidade caso não cheguem a um acordo. 

As empresas mais afetadas serão a Sambaíba, na zona norte, e Ambiental, na zona leste, incluindo os trólebus.

Os professores da rede municipal de ensino de Caruaru, município do agreste pernambucano, decretaram estado de greve e reduziram o tempo de aula como forma de protesto contra a prefeitura, devido aos reajustes para adequação piso salarial determinado pelo Ministério da Educação (MEC) para o ano de 2017. Uma nota oficial divulgada pela prefeitura na última terça-feira (25) afirma que está havendo negociação com os professores, que as férias e salários em atraso já foram pagos e que o piso salarial está sendo pago a todos os educadores do município. No entanto, o coordenador do Sindicato de Trabalhadores em Educação de Caruaru (Sindetuc) Fred Santiago contesta a versão oficial da prefeitura. 

Para Fred, a afirmação de que a prefeitura pagará o piso salarial a todos os professores é falsa, pois apesar do reajuste para os concursados que recebiam menos que o mínimo determinado pelo MEC, há professores com contratos temporários recebendo um salário mínimo.

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“Existem em torno de 1200 professores em Caruaru trabalhando com contratos temporários e recebendo um salário mínimo, sem reajuste para o piso de R$ 2.298,80 para uma jornada de 200 horas/aula por mês  no início da carreira”. 

Além disso, Fred também afirma que o salário dos professores que já ganham esse valor não tiveram nenhum reajuste salarial nos últimos quatro anos e apenas parte dos professores tiveram aumento, o que causaria prejuízos ao plano de cargos e carreiras. 

Fred afirma, também, que a mesa de negociação criada pela prefeitura não está atendendo às expectativas do sindicato. 

“A prefeitura criou uma mesa de negociação com representantes das secretarias de Fazenda, Finanças, Administração, Planejamento e Procuradoria do município. A Secretaria de Educação não esteve em nenhuma das reuniões, o que pra nós é estranho já que o debate é com professores. Não sai nada de concreto mesmo depois de duas reuniões”.

Mobilização e protesto 

Os professores decretaram estado de greve e, segundo Fred Santiago, a categoria paralisará as atividades na greve geral da sexta-feira (28) e na próxima semana haverá uma assembleia em que pode acontecer a deflagração da greve. 

No momento, a aula que dura 50 minutos está sendo reduzida para 30 minutos por dia como forma de protesto. Fred também afirma que além da nota da prefeitura não refletir a realidade, está acontecendo perseguição. “Acontece forte perseguição e assédio moral contra os professores que estão fazendo as mobilizações, essa nota é ofensiva à inteligência dos professores porque não tem tido negociação nem valorização mas a nota diz o contrário”, diz ele. 

Confira a íntegra da nota divulgada pela prefeitura de Caruaru: 

"A Secretaria de Educação informa que 127 das 137 escolas da rede municipal de ensino funcionaram normalmente nesta terça-feira (25), com os mais de dois mil professores em sala de aula. A Prefeitura comunica aos pais e responsáveis que está adotando as medidas necessárias para que as aulas permaneçam acontecendo normalmente, sem prejuízo para os alunos, e convoca todos a estarem juntos neste propósito. A Prefeitura reafirma o compromisso em garantir os direitos dos professores, entre eles o piso, que já é pago aos servidores efetivos, de acordo com a Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008".

Sindicatos e associações de profissionais da área de saúde realizam um protesto na manhã desta quinta-feira (20) em frente à unidade da Academia da Cidade da avenida Beira Rio. Os representantes de trabalhadores de Odontologia, Enfermagem e Educação Física se queixam da falta de negociação da Prefeitura do Recife, que não apresentou nenhuma resposta às propostas e contrapropostas dos trabalhadores em nenhuma das três mesas setoriais que foram realizadas com a categoria. 

Os profissionais pedem a realização de concurso público para a área da Educação Física, reajuste no salário e nos tickets para cobrir as perdas da inflação e melhores condições de higiene, trabalho e segurança nas unidades de saúde e Academias da Cidade. 

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A presidente da Associação dos Profissionais de Educação Física de Pernambuco, Liana Lisboa, reclama da postura da prefeitura e afirma que as atuais condições de trabalho desanimam os trabalhadores. “Nas reuniões com os representantes das secretarias de Saúde e de Finanças, a gente apresenta proposta, contraproposta e eles só mostram os números da economia e dizem que não têm dinheiro. Na última mesa foi dito que nenhuma negociação financeira seria realizada até o mês de julho. É desanimador, de causar desalento de tentar atender, se empenhar e as condições não condizem com o esforço de trabalho da gente”.

Paralisações e estado de greve

Durante a semana foram feitas paralisações em unidades de saúde em diferentes distritos sanitários do Recife, também em protesto contra a atuação da prefeitura. Os sindicatos e associações também realizarão assembleias para decidir as próximas ações do movimento de reivindicação. De acordo com Liana, a Associação dos Profissionais de Educação Física de Pernambuco fará uma assembleia na tarde desta quinta-feira, após o ato, para deliberar sobre a decretação de estado de greve. 

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco, Berenice Garcês, afirmou que a categoria participará da paralisação nacional do próximo dia 28 e, após a data, também discutirá a possibilidade de decretar estado de greve. 

Posição semelhante foi dada pela vice-presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado de Pernambuco (Soepe), Roberta Souza. “A prefeitura culpa os trabalhadores pela crise, mas teve dinheiro para contratar médicos e diz que não tem para o nosso reajuste. Eu suponho que após a assembleia que faremos depois de participar da paralisação do dia 28, a gente deve decretar estado de greve e depois greve, pois não tem diálogo, o governo só mostra números e diz que não tem dinheiro enquanto a estrutura está ruim e não tem segurança”. 

Através de nota, a prefeitura se posicionou sobre a reivindicações dos profissionais de saúde. Confira a íntegra da resposta:

"A Secretaria de Saúde do Recife informa que tem mantido permanente diálogo com a categoria por meio dos espaços da mesa Geral de Negociação e Setorial de Saúde. A Prefeitura do Recife vem cumprindo todos os acordos discutidos com as categorias. O Recife, desde 2013 contratou 1917 novos profissionais de Saúde, aprovados por concurso.

O Programa de Academia da Cidade (PAC) atualmente tem 42 polos implantados no Recife. Destes, 32 foram requalificados e três novos foram entregues na atual gestão.  Cerca de 52 mil usuários são atendidos pelo PAC. Quanto à segurança, a Secretaria informa que está realizando o aumento de rondas da guarda municipal nos polos da Academia da Cidade e proximidades."

Após quase quatro horas reunidos em assembleia geral, 1.288 professores da Rede Municipal de Ensino do Recife, juntamente com o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), votaram pela paralização da classe no próximo dia 15 de março. A reunião teve início às 8h desta terça-feira (21), e foi realizada no Auditório GII da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

Segundo Simone Fontana, coordenadora do Simpere, a votação foi realizada com quase unanimidade. "Nós ainda vamos avaliar como vai ser essa greve, se vai ser por tempo indeterminado, ou quantos dias vão ser. Mas com certeza dia 15 vai ser um dia de greve nacional que a categoria vai participar". 

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Fora a avaliação da greve nacional, ainda foi discutido na Assembléia o piso nacional (um dos motivos da greve), a campanha salarial de 2017 e as aulas de atividades dos professores. De acordo com Simone, o reajuste estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) no piso nacional foi de 7,64% em cima do salário dos professores ingressos recentemente na categoria. Já para os mais antigos, o reajuste foi de 0%. "O correto seria um reajuste linear, para todos da classe. Mas o MEC vai aplicar apenas para os professores novatos. Então, no dia 15 vamos nos juntar para reinvidicar esse reajuste e lutar pela valorização dos nossos profissionais", reafirma a coordenadora. Ainda nesta quarta-feira (22), os profissionais da Rede Estadual realizarão uma reunião para discutir esses assuntos às 9h, no Teatro da Boa Vista.

Após uma audiência pública de conciliação na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), nesta quinta-feira (26), os profissionais de Tecnologia da Informação (TI) de empresas particulares de Pernambuco permanecem em greve. O movimento paredista começou desde a última segunda-feira (23).

“Houve um avanço, mas não chegamos a um consenso”, explica Sheyla Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática, Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de Pernambuco (Sindpd-PE).

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A questão mais discutida - do pagamento do retroativo de setembro de 2016 - ainda não foi acertada. Segundo Sheyla Lima, os patrões querem pagar um valor muito abaixo. Não há consenso também sobre o reajuste do tíquete alimentação.

A categoria realizará uma assembleia na próxima segunda-feira (30) às 18h na Avenida Rio Branco, no centro do Recife. Os profissionais e patrões já acertaram um reajuste salarial de 8,57%. 

Em publicação realizada no Diário Oficial, o governo de Pernambuco autorizou o aumento de salários e promoções para as polícias civil e científica. As mudanças já entram em vigor neste mês de janeiro. Já em 2018 outras novidades salariais serão implantadas para a categoria. 

Apesar da negociação com a Polícia Militar e Bombeiros, o governo fez o anúncio de reajuste salarial para a Civil, cujos delegados especiais, por exemplo, passam a ganhar pouco mais de R$ 19 mil. Na publicação ainda há informação de que em 2018 haverá outro aumento de 6% no salário bruto, este saltando de quase R$ 15,5 mil para mais de R$ 17,7 mil. 

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Há também a determinação que em dezembro do próximo ano ainda haja mais um reajuste de 5% a 10%, ou seja, contemplando a categoria com três aumentos em dois anos. A publicação pode ser vista no Diário Oficial do último sábado e contempla aumento para agentes de polícia, escrivães, auxiliar de legista, perito papiloscopista, operador de telecomunicações e motorista policial, além dos delegados.

Após quatro meses de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon), um acordo foi firmado durante reunião no Ministério do Trabalho e Emprego, na última quinta-feira (3). O reajuste salarial da campanha 2016/2017 foi estabelecido em 9,15%, a partir 1º de outubro. 

De acordo com o Marreta, o aumento será de 5% em outubro e, a partir de janeiro, terá um acréscimo de mais 4,15%. Com isso, o piso salarial do profissional da construção civil passa a ser de R$ 1.388,31 a partir de outubro, subindo ainda para R$ 1.444,18, no início de janeiro. Enquanto isso, para o servente, passou a vigorar o valor de R$ 1.046, tendo um aumento de R$ 41,35, a contar de janeiro de 2017.  

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De acordo com a categoria, também foram garantidas outras melhorias salariais como o adicional de hora extra, manutenção e melhorias no café da manhã e almoço dos operários e não ampliação de jornada de trabalho para os sábados.

Com o envio do projeto de lei sobre o reajuste dos servidores da Receita Federal ao Congresso Nacional, o sindicato da categoria pretende reavaliar a paralisação iniciada no último dia 14, afirmou o presidente do Sindifisco, Cláudio Damasceno. A mobilização gerou transtornos em aeroportos, aduanas, impactou o comércio exterior e a arrecadação e ameaçava se estender até o período dos Jogos Olímpicos. Qualquer decisão, porém, só será tomada na próxima semana, após análise do texto. "Estamos fazendo análise para ver se está de acordo", disse Damasceno.

O projeto de lei encaminhado pelo Executivo prevê um reajuste de 21,3% ao longo de quatro anos, além de um bônus por eficiência. Esse bônus, no entanto, sofreu ajustes no texto para "evitar perdas" aos servidores.

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Antes, a previsão era de que os auditores receberiam uma bonificação fixa mensal de R$ 3 mil até o fim do ano, que se estende inclusive a servidores inativos. A partir de janeiro do ano que vem, essa valor passaria a ser calculado a partir de índices de eficiência.

Agora, o PL prevê que os auditores receberão R$ 5 mil por três meses após a entrada em vigor da lei. Para analistas, o valor será de R$ 3 mil. A partir de janeiro de 2017, haverá um pagamento mensal de R$ 3 mil aos auditores e de R$ 1,8 mil aos analistas até que o cálculo do bônus variável seja regulamentado - o que deve ocorrer em até 60 dias após a edição da lei.

"Foi uma solução encontrada pelo governo como compensação, já que foi enviado um projeto de lei, e não uma medida provisória", disse Damasceno. O Sindifisco pedia uma MP porque tem vigência imediata, ao contrário do PL, que precisa passar primeiro pelo Congresso. Os auditores argumentavam que o acordo foi selado em março e deveria produzir efeitos já em agosto, o que não será mais possível devido ao atraso no encaminhamento do projeto de lei.

O impacto do reajuste, segundo cálculos do governo, será de R$ 290,8 milhões neste ano, R$ 604,9 milhões em 2017, R$ 603,4 milhões em 2018 e R$ 598,8 milhões em 2019.

Já os impactos da implantação dos bônus foram estimados em R$ 326,1 milhões neste ano, R$ 1,917 bilhão em 2017, R$ 2,044 bilhões em 2018 e R$ 2,191 bilhões para 2019.

O projeto prevê ainda que o pagamento do bônus será feito por intermédio da utilização da receitas com a arrecadação de multas tributárias e aduaneiras incidentes sobre a receita de impostos, taxas e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil e com recursos advindos da alienação de bens apreendidos, que compõem o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf).

Já em estado de greve, os professores das escolas privadas de Pernambuco ameaçam, nesta sexta-feira (3), deflagrar a paralisação no Estado. A categoria se reunirá em assembleia, a partir das 14h, na Praça do Derby, área central do Recife.

Os docentes cobram 15% de reajuste salarial, além de vale refeição, direito à cultura e lazer, entre outras reivindicações. Porém, os patrões ofereceram apenas 5% de aumento salarial. 

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Em 2015, o reajuste salarial dos professores da rede privada foi de 8,7%. Segundo o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), o Estado conta com 60 mil docentes atuantes em escolas particulares. Atualmente, a hora-aula dos profissionais de nível fundamental e ensino médio custa R$ 9,13.

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