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Os professores da rede privada de ensino de Pernambuco estão em estado de greve. Após assembleias realizadas nesta quinta-feira (19) em Caruaru e Petrolina, a categoria tomou a decisão e já marcou para a próxima quarta-feira (25) mais uma reunião que poderá deflagrar de vez a paralisação das atividades.

De acordo com o secretário de comunicação do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Wallace Melo, os docentes almejam um reajuste salarial de 15%, porém, ele afirma que os donos das escolas privadas ainda não sugeriram um aumento alegando os fortes efeitos da crise econômica que afeta o País. No ano passado, o reajuste foi de 8,7%.

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Levantamento do Sinpro aponta que a rede privada conta com aproximadamente 60 mil docentes. Atualmente, a hora-aula dos profissionais de nível fundamental e ensino médio custa R$ 9,13. Segundo Wallace, os trabalhadores estão empenhados nas assembleias e lutando para conseguir o reajuste. “A categoria não está apática. Queremos avançar”, declarou o secretário.

Além do aumento salarial, os professores cobram vale alimentação, acesso à cultura e lazer, entre outras reivindicações. Na assembleia da próxima quarta-feira, outros trabalhadores de diversos setores das escolas privadas, como porteiros e cozinheiros de cantinas, também participarão do encontro, marcado para ser realizado na Ponte do D´Uchôa, no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, a partir das 7h.

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Mais respeito, condições de trabalho e melhor remuneração. Milhares de policiais militares estão nas ruas do centro do Recife, nesta quarta-feira (27), mas não para proteger a população: reivindicam a reposição salarial para a categoria e tentam pressionar o governo do estado a acatar as exigências. A possibilidade de greve não é descartada. 

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Deputado estadual  que apoia a categoria, Joel da Harpa (PTN) discursou para os profissionais mobilizados. “Precisamos ir para a rua e buscar nossa reposição salarial. Senhor Paulo Câmara, pegue o dinheiro do PJES (Programa de Jornada Extra de Segurança) e coloque no nosso salário, porque esse dinheiro já está nos cofres públicos”, afirmou o parlamentar. Da Harpa diz que está há um ano e cinco meses na Assembleia Legislativa de Pernambuco e nunca houve aumento para a PM. 

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Áureo Cisneiros, está presente ao ato e mostrou apoio à causa. "Estamos aqui em solidariedade a vocês. Sonho um dia em entrar em um movimento em conjunto com vocês: PM, Polícia Civil e Bombeiros. Porque esse governo não quer dialogar, recebemos o menor salário da república", ataca. Uma reunião com o governo está marcada para esta tarde, a fim de debater a pauta de reivindicações da categoria.

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Ministério Público comenta possível greve

Em nota oficial, o Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) externou sua “preocupação em face das notícias veiculadas pela imprensa local”. Para o órgão, uma possível paralisação da PM “implicará considerável prejuízo à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, com um agravamento da criminalidade no seio da sociedade pernambucana”. 

O MPPE reconhece a necessidade de melhores condições de trabalho à categoria, mas cita os artigos 42 e 142 da Constituição Federal e manifesta-se para que “seja estabelecido um efetivo diálogo entre o Estado de Pernambuco e as associações militares”.

Com informações de Naiane Nascimento

A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) realiza uma assembleia na próxima quarta-feira (27). Na pauta, estará a possibilidade de deliberação de greve. A categoria está reivindicando um reajuste salarial de 25%.

Os policiais cobram 18,5% de recomposição salarial, referente a perdas por causa de inflação acumulada dos últimos dois anos. Os outros 6,5% correspondem ao aumento salarial. Os profissionais ainda solicitam melhores condições de trabalho.

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Segundo a Associação dos Cabos e Soldados, o valor de 18,5% foi alcançado após estudos técnicos de um doutor em Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Nós levamos a proposta ao governo no dia 31 de março, depois novamente no dia 13 de abril. Na semana passada, o secretário de Administração deu uma declaração transferindo para a polícia a responsabilidade da folha de pagamento do Estado e ainda chegou a dizer que nossa proposta não podia ser séria”, criticou o presidente da associação, Alberisson Carlos, após posicionamento do secretário Milton Coelho dizendo que autorizar o reajuste comprometeria o pagamento dos demais servidores do estado.

O Governo de Pernambuco convocou mais uma rodada de negociação para a quarta-feira (27). “Eles marcaram a reunião no mesmo horário da nossa assembleia, já para nos desmobilizar. Vamos ver com a categoria se vale a pena participar”, avalia Alberisson.

Em junho de 2014, os policiais militares de Pernambuco ficaram três dias em greve. O período de paralisação foi o suficiente para o registro de arrastões, assaltos e furtos. O Exército chegou a fazer as patrulhas no lugar dos policiais em greve. 

O piso salarial do magistério será reajustado a partir deste mês em 11,36%. O Ministério da Educação (MEC) está divulgando o novo valor para os profissionais do magistério público da educação básica (de acordo com a (Lei n° 11.738, de 16 de julho de 2008), que passará a ser de R$ 2.135,64.

O valor fixado para profissionais do magistério público da educação básica deve ser abaixo do qual a União, os estados e o Distrito Federal e municípios pagarão como vencimento inicial das carreiras para formação em nível médio e com carga horária semanal de, no máximo, quarenta horas. De 2009 a 2015, o crescimento real do piso salarial do magistério foi de 46,05%. Ministro da Educação, Aloizio Mercadante destaca que o aumento supera a inflação e ressalta: “Seguramente foi um dos melhores crescimentos salariais entre os pisos de profissionais”. Para discutir o alinhamento do investimento salarial para os professores com a receita dos entes federados, no último mês de novembro, foi instalado o Fórum Permanente para o Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica.

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Durante o ano 2015, os professores da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco decretaram greve justamente pelo reajuste salarial negociado ser voltado especificamente para os magistrados, excluindo assim os demais profissionais da clase. O piso salarial do magistério foi criado em cumprimento ao que estabelece a Constituição Federal, no artigo 60, inciso III, alínea e, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias:

“Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta emenda constitucional, os estados, o Distrito Federal e os municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições:

(...)

III — observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e IV do caput do art. 208 da Constituição Federal e as metas de universalização da educação básica estabelecidas no Plano Nacional de Educação, a lei disporá sobre:

(...)

e) prazo para fixar, em lei específica, piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica; (...).”

Os trabalhadores da Vale devem ficar sem reajuste salarial em 2015. As negociações travadas desde agosto não avançaram e a proposta da companhia de pagar apenas o abono tende a prevalecer.

Os sindicatos pediam a recomposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais um ganho real de 5% e aumento do vale alimentação. Para enfrentar o atual cenário de queda do preço do minério de ferro - cotado a US$ 37 por tonelada, piso dos últimos dez anos -, a Vale passa por um período de corte de custos, venda de ativos e redução do orçamento.

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O Sindicato Metabase de Itabira e Região, em Minas Gerais, aprovou a proposta da Vale em assembleia anteontem. Ela prevê o pagamento de um abono de R$ 4,6 mil, além de pagamento de R$ 1,2 mil relativos a alterações no plano de assistência médica. Outros sindicatos ainda deverão votar ao longo da próxima semana. A Vale não comenta as negociações em andamento.

"O trabalhador aprovou não por concordar com a proposta, mas por não ver alternativa. Fizemos quatro rodadas de negociações e resistimos ao máximo, mas a Vale diz que chegou ao seu limite", diz o diretor de comunicação do sindicato, Marcos dos Santos Oliveira.

Resultado

No terceiro trimestre, a mineradora brasileira registrou um prejuízo de R$ 6,6 bilhões - praticamente o dobro do que foi registrado no mesmo período de 2014. No segundo trimestre, a empresa tinha lucrado R$ 5,1 bilhões. A variação cambial fez com que a receita da Vale crescesse 8,8% do segundo para o terceiro trimestre, alcançando a cifra de R$ 23,7 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Cerca de 200 trabalhadores da construção civil de Pernambuco protestam, na manhã desta segunda-feira (23), em ruas do Centro do Recife. Neste momento, a categoria, comandada pelo seu sindicato, o Marreta, está em frente à sede da Prefeitura da capital pernambucana. Eles pedem reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra 100%, vale refeição de R$ 200, melhorias na segurança dos canteiros de obras, data base em 1º de outubro, além de combater a não ampliação do trabalho para os sábados.

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Segundo a presidente do Marreta, Dulcilene Morais, a concentração da categoria em frente à PCR é uma forma de protesto contra as obras tocadas por empresas que possuem vínculo com a Prefeitura. De acordo com Dulcilene, o sindicato patronal alega que as companhias de construção não estão recebendo verba da Prefeitura e por isso não reúnem condições de pagar o que os trabalhadores querem. Porém, a presidente do Marreta vai de encontro a essa alegação dos patrões e afirma que a PCR está repassando o dinheiro para as empresas.

Para Dulcine, se os patrões não podem pagar as reivindicações financeiras dos trabalhadores da construção civil, a Prefeitura do Recife não deve repassar nenhum recurso para as companhias que estão tocando obras. “Vamos pedir a Prefeitura para não pagar fatura a patrão safado”, declarou a presidente do Marreta.

Uma comissão de dez trabalhadores deve conversar com secretário executivo do governo, Gabriel Leitão. Em greve desde o dia 16 deste mês, os trabalhadores da construção recebem uma média de R$ 1200 mensais.

Com informações de Jorge Cosme

Apesar do reajuste salarial de 12% dado aos rodoviários do transporte público do Recife e Região Metropolitana, além dos quase 60% de aumento no vale alimentação, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) poderá recorrer da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Em entrevista a Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (16), o presidente do grupo sindical, Fernando Bandeira, declarou que nenhuma decisão foi tomada pelo patronato sobre os aumentos, porém, alegando ser uma “opinião pessoal”, Bandeira disse que os patrões deverão recorrer da decisão.

“Vamos nos debruçar nesses índices e só tomaremos uma decisão quando o reajuste for publicado. É preciso lembrar que o Brasil como um todo está vivendo um processo de retração. Nosso passageiro, por exemplo, reduziu 7%. Não sei se poderemos dar esse aumento. Minha opinião é que acredito que iremos recorrer à Brasília”, declarou o presidente da Urbana-PE. A previsão do Sindicato é que a publicação do aumento sai na terça (21) ou quarta-feira (22).

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Fernando Bandeira também derrubou as informações que, ocorrendo de fato a concretização do aumento, os preços das passagens irão subir. De acordo com Bandeira, “toda passagem só tem realinhamento em janeiro”, através de um valor próximo ao da inflação. Questionado sobre as críticas da população à qualidade dos ônibus em circulação, o presidente da Urbana-PE usou como argumento que as empresas estão melhorando cada vez mais os veículos em circulação. “Nós estamos melhorando gradativamente. Já existem mais de 200 carros com ar condicionado em circulação em várias linhas”, disse o presidente.

Com os reajustes determinados pelo TRT, o salário dos motoristas de ônibus passará de R$ 1.735 para R$ 1.976, enquanto as remunerações dos cobradores passarão de R$ 812 para R$ 909. O vale alimentação que antes custava R$ 188 agora será de R$ 300. 

Inconformados com o aumento oferecido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os metroviários realizarão, nesta terça-feira (16), uma assembleia geral para deflagrar estado de greve no Estado. De acordo com Diogo Moraes, presidente do Sindicato dos Metroviários (Sindmetro), o sentimento da categoria é de aderir a uma nova paralisação, já que a empresa patronal não atendeu à demanda dos trabalhadores. 

“Só não declaramos greve, porque ainda há uma outra rodada de negociação marcada e, portanto, talvez haja possibilidade de um novo acordo”, explicou Moraes. Ao pedido de aumento dos trabalhadores, a CBTU ofereceu um reajuste de 5%, o que para o Sindicato é impensável, “abaixo da inflação”. Segundo texto publicado pelo Sindmetro, os profissionais continuarão “mobilizados e firmes na luta em defesa de nossas condições de trabalho e contra o arrocho fiscal”. 

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A categoria se reunirá a partir das 18h, na Estação Central do Recife, denominada pelos metroviários de a “Praça da Greve”

A Secretaria de Administração informou, na tarde desta quarta-feira (3), que o Governo de Pernambuco não vai fazer uma nova proposta de reajuste salarial para os professores da Rede Estadual de Ensino. Segundo o órgão, por causa da crise econômica que afeta o Brasil e que “Pernambuco foi jogado dentro dela”, não é possível vislumbrar “fato novo capaz de modificar a proposta já amplamente negociada”.

O reajuste proposto pelo Governo é de 7,1%, distribuído entre este mês, julho e agosto. Por outro lado, os professores pedem um aumento salarial de 13,1% para todos os docentes. A Secretaria de Administração, apesar da vontade dos educadores, agora se segura nos “efeitos que estão largamente demonstrados no Relatório de Gestão Fiscal do último quadrimestre, que acaba de ser publicado”.

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O presidente do Sindicato dos Professores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, disse nessa terça-feira (2) que enquanto não existir um novo diálogo com o Governo em prol do reajuste de 13,1%, a greve não deve acabar. Uma nova assembleia será realizada pela categoria para decidir o futuro da paralisação. O encontro ainda não tem local e data de realização.

Leia também: Professores estaduais fazem ato na Zona Sul do RecifePolicial e professores quase brigam no Recife.

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), anunciou nesta sexta-feira, 15, o pagamento de reajuste salarial de 31,78% a professores da rede estadual e atacou, sem citar nome, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). "Em Minas Gerais, os professores são tratados com respeito, com dignidade" afirmou. "Assistimos espetáculos lamentáveis, chegando a agressões públicas ao professorado", acrescentou. A declaração se refere aos mais de 200 docentes agredidos pela Polícia Militar do Paraná no último dia 29, durante manifestação em Curitiba.

Em discurso com a presença de secretários e representantes do sindicato dos professores no Palácio da Liberdade, Pimentel afirmou que a categoria está em greve em outros Estados do País "por reivindicações diversas, parecidas com essas que nós estamos atendendo aqui". Um dos Estados é São Paulo, em que professores estão parados desde o dia 16 de março.

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O aumento prometido por Pimentel, de 31,78%, deverá ser pago em dois anos. A presidente da Central Única dos Trabalhadores em Minas Gerais (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, afirmou que a decisão do governador é uma conquista dos professores. "Precisamos pensar agora em políticas que valorizem ainda mais a nossa categoria", disse.

Ficou estabelecido o pagamento do piso nacional de R$ 1.917,78 para a categoria relativo à jornada de 24 horas semanais. O governo acabou ainda com o congelamento das carreiras dos servidores da educação e passou a permitir também o acesso à alimentação escolar de todos os trabalhadores nas escolas. Foi fechado acordo em que o Estado se compromete a nomear 60 mil servidores para a área da educação ainda nessa gestão. A expectativa é de que sejam 15 mil nomeações por ano.

Para os diretores de escolas, Pimentel anunciou reajuste de 10,25% na tabela utilizada como referência para a remuneração dos ocupantes do cargo. Todas as decisões anunciadas nesta sexta precisam ser aprovadas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Um projeto de lei será enviado à Casa em regime de urgência, segundo o governo do Estado.

A greve dos professores continua. Essa foi a decisão da categoria após assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (17). Cerca de 2500 professores e alunos da rede de ensino lotaram o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), um dos motivos que levou à manutenção da paralisação foi a ausência de articulação do Governo do Estado.

O Desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Jovaldo Nunes, notificou o Sintepe esta manhã, determinando o retorno imediato dos professores ao trabalho, sob pena de multa de R$30 mil por dia. Mas assessoria de comunicação da categoria informou que o Sintepe tem até a próxima sexta-feira (24) para recorrer da decisão e após esse prazo terá mais 15 dias para apresentar a defesa.

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Após a reunião, os profissionais da educação seguiram em passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, rumo à Vice Governadoria de Pernambuco, localizada em Santo Amaro, com o propósito de retomar as articulações com o Governo do Estado. “A categoria deseja reabrir o canal de negociações com o governo, que foi fechado sem explicação. Se eles continuarem com esse posicionamento, a categoria vai permanecer em greve por tempo indeterminado”, informou a assessoria de comunicação.

Dentre as reivindicações do movimento grevista estão o reajuste salarial de 13,01% para toda a categoria. Mas o governador Paulo Câmara anunciou que o reajuste de 10% seria implantado apenas nos benefícios dos profissionais com magistério, deixando de lado os professores com nível superior, que receberam aumento de apenas 0,1%.

A bancada da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) apresentou, nesta quinta-feira (9), um balanço dos 100 primeiros dias da gestão do governador Paulo Câmara (PSB), que se completam nesta sexta-feira (10). Durante a reunião, o líder da bancada, deputado Silvio Costa Filho (PTB), elencou deficiências da administração na economia, educação e segurança pública, além de ressaltar os imbróglios criados pelas Parcerias Público Privadas (PPPs) firmadas pelo governo para construir, por exemplo, a Arena Pernambuco e o presídio de Itaquitinga. 

Um dos itens questionados pelo líder da oposição na questão econômica foi a atual divida do Estado que, segundo ele, é a maior do Nordeste. “Em 2011 a divida era de R$ 5,6 bilhões e em pouco mais de quatro anos dobrou para R$ 10,6 bilhões. O Estado está dentro do limite, mas não tem a capacidade de pagar o endividamento. A gente observa um quadro profundamente preocupante”, afirmou, justificando que por isso a gestão não consegue angariar novos empréstimos para investimentos.  

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No quesito segurança pública, a crise do sistema prisional e a situação do programa Pacto Pela Vida foram o mote da explanação. Para Costa Filho, as rebeliões nos presídios e unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão “anestesiadas”, “mas a qualquer momento pode estourar novamente”. Corroborando o líder, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) pontuou a falta de ações do governo para modificar o quadro.

“Estamos vivendo o tempo que a retórica tem que se confrontar com os fatos. O sistema prisional hoje é um fato. O administrador do Estado que aí está não consegue dar conta da crise e o nosso sistema prisional é motivo de vergonha nacional”, disparou o psolista. Tanto Silva, quanto Costa Filho pontuaram que o maior anseio da população para destravar o sistema prisional é a dissolução dos problemas criados em torno da PPP para a construção do presídio de Itaquitinga.

Na área de educação, o reajuste salarial para os professores passou pelo crivo dos deputados da bancada de oposição. Posicionando-se contra a matéria aprovada na última semana pela Casa, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) observou a falta de diálogo da gestão com os servidores e mencionou “engodos e falhas” da proposta. 

“Temos 14 estados com o piso implementado na forma da lei. O que veio para esta Casa foi o reajuste de salário de determinados cargos e não para todos os professores. O governo tenta enganar a população em relação a isso. Detectamos todas as falhas e engodos que ele tem”, disse a petista.  “A sinalização de aumento é zero no governo. A gestão não se preparou para a valorização dos servidores nos próximos anos... Atingiu o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e isso impossibilita novos contratos e o reajuste dos servidores”, completou Silvio Costa Filho.

Além de analisar os 100 primeiros dias do governo Câmara, a Nova Oposição, como eles mesmos se intitulam, também apresentou um balanço da atuação da bancada. De acordo com o líder, foram feitos 14 pedidos de informação; audiências públicas, entre elas a de esclarecimento da situação financeira do estado; o grande expediente para debater o sistema prisional; fiscalização em obras paralisadas; conversa com servidores públicos e sindicatos; cobranças sobre um novo Pacto Pela Vida e o pedido para a liberação da senha do E-fisco.

Análise da postura política

Na questão da condução política da gestão estadual comandada pelo governador Paulo Câmara, o líder da bancada de oposição observou que existe um “déficit de liderança e falta de diálogo nacional”. “É um governo que não tem falado do futuro do estado. Temos visto que não é mais do mesmo e sim menos do mesmo. Esta existindo em Pernambuco um déficit de lideranças e falta de diálogo nacional”, disse.

“Pernambuco estava transformando-se no verdadeiro Leão do Norte, tínhamos uma economia pujante, era o centro de excelência dos investimentos e do pioneirismo, mas hoje somos o terceiro estado mais endividado do Brasil e com uma queda imensa na capacidade dos investimentos públicos”, acrescentou o deputado.

Sob a ótica da deputada Teresa Leitão, a gestão socialista deveria ter mais criatividade. Segundo ela, como o PSB desembarcou da base de governo do PT em 2013 colocando a culpa na crise internacional, deveria ter se articulado para não deixar que ela atingisse como tem feito com Pernambuco.

“Tudo o que acontece de ruim em Pernambuco, a culpa é do governo federal. Se chove a culpa é do governo federal; se tem seca, a culpa é do governo federal... Um governo de continuidade deveria ter um pouco mais de criatividade”, frisou. “O que é que está falhando nesse contexto? A condução política do governo que é equivocada. Estamos diante de 100 dias, não de um governo, mas de uma administração. Ele foi lançado como alguém que tinha todas as condições para dar continuidade ao governo de Campos e Lyra, mas não tem feito isso”, concluiu a petista.

Nesta segunda-feira (30), a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) votou, em sua maioria, pelo reajuste salarial de 13,01% para os professores da rede estadual que possuem o ensino médio, antigo magistério. A medida contempla cerca de quatro mil profissionais da educação, num todo de mais de 40 mil.

Segundo o Sindicato dos Profissionais da Educação de Pernambuco (Sintepe), os professores não vão aceitar a aprovação do reajuste. “A negociação que houve não foi favorável em nenhum momento para a categoria. Simplesmente pede um sacrifício dos professores.”, disse o presidente do Sintepe, Fernando Melo.

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Na tarde desta terça-feira (31), o sindicato vai realizar uma assembleia em frente à Alepe a partir das 14h. A reunião tem a expectativa de contar com a presença de mais de dois mil profissionais de todo o Estado. “Durante o momento também vamos entregar a pauta de reivindicações da campanha salarial de 2015 para o Governo. Ela contempla todos os segmentos da categoria e não apenas no âmbito financeiro.”, afirmou Melo. 

O presidente do Sintepe disse, ainda, que os professores podem realizar uma passeata durante a assembleia e que a possibilidade de greve é real. Os professores estão mobilizados e já realizaram um protesto no dia 23.

O projeto de lei que altera o piso salarial dos professores de Pernambuco será votado nesta quarta-feira (25) na Assembleia Legislativa (Alepe). No entanto, segundo a deputada estadual Teresa Leitão (PT), a proposta vai começar a ser apreciada sem um acordo prévio com o sindicato da categoria, o Sintepe. 

>>Professores criticam Governo de PE e anunciam paralisação

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A petista, que é presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alepe, afirmou que se posicionará contrária à votação. De acordo com a parlamentar, a matéria está sendo enviada para a Ordem do Dia do Plenário atropelando os prazos que as comissões têm para apresentar seus pareceres. “O projeto ainda não recebeu parecer das comissões de Finanças, Administração e Educação e Cultura”, afirmou.

Teresa Leitão pontuou que o texto, de autoria do Governo do Estado, “distorce a carreira do magistério, igualando os vencimentos entre professores com formação de nível médio e licenciatura plena (nível superior)”. Segundo ela, isso contraria a Lei Federal 11.738/2008 que institui o Piso Salarial do Magistério.

A petista apresentou, nessa terça-feira (24), uma Emenda ao projeto visando “corrigir confusões conceituais criadas pelo Projeto de Lei 79/2015”, mas o texto da deputada foi derrotado na CCJ.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promove nesta segunda-feira (23), a partir das 14h, no Teatro Boa Vista, Centro do Recife, a segunda assembleia da categoria. A atividade faz parte da campanha salarial de 2015 e obedece ao calendário de mobilização aprovado na última assembleia, no dia 13 de março. 

Os professores da Rede Estadual de ensino estão em estado de greve desde a sexta-feira (13). A decisão foi tomada depois que o Governo de Pernambuco encaminhou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um Projeto de Lei que reajusta o salário dos professores em 13,01%, mas apenas para os com ensino médio, antigo magistério. Já para os docentes com nível superior, o reajuste foi de 0,89%. Para as demais categorias, não houve reajuste salarial. Segundo os docentes, há a possibilidade de deflagração de greve após a assembleia de hoje.

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Uma audiência pública foi realizada na manhã desta quarta-feira (18) por cerca de 400 professores da rede estadual de ensino, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Centro do Recife. Os docentes discutiram o reajuste do piso salarial proposto pelo Governo de Pernambuco na última quinta-feira (12).

Durante a audiência, houve também um protesto em frente à Alepe, em que a categoria criticou o Projeto de Lei encaminhado pelo governador Paulo Câmara à Assembleia Legislativa do Estado, que cumpre a Lei nº 11.738/08, referente à Lei do Piso Nacional do Ensino Básico. O Projeto de Lei contempla com um aumento de 13,01% apenas 10% dos professores de Pernambuco.

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Os professores da rede estadual de ensino decretaram estado de greve desde a última sexta-feira (18), quando saíram em passeata pelas ruas do Centro da Cidade. Na audiência pública, houve a participação de dez deputados, a exemplo de Raquel Lyra e Edilson Filho. 

Foi com o mesmo argumento, durante a tarde desta terça-feira (13), que os parlamentares, da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), participaram da primeira discussão de quatro projetos da Casa Joaquim Nabuco. Entre eles, foram debatidos dois que foram encaminhados pelo poder Executivo, um do Ministério Público do Estado e outro da mesa diretora.

O mais polêmico refere-se ao subsídio dos deputados estaduais, que visa aumentar em aproximadamente 26% do salário dos parlamentares. Em números, esse percentual representa, e média R$ 5 mil a mais da atual remuneração, que é de R$ 20 mil. Justificando o seu pronunciamento na última terça-feira (12), o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, afirmou que o aumento não é 'imoral', mesmo tendo ciência que muitas classes assalariadas precisariam trabalhar, de 30 e até 60 meses para receber remuneração mensal de um deputado.

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"O aumento que hoje (13) foi aprovado, ele é muito inferior aos últimos quatro anos, que deu mais de 40% da inflação. Então nada mais justo do que exigir um comportamento sereno que de um parlamentar", comentou o líder da mesa. Confira a seguir, o áudio com o pronunciamento completo de Uchoa:

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Para os cofres públicos, essa alteração acarretará em um gasto total de R$ 250 mil, mensalmente, para o Estado e refletirá anualmente em R$ 3 milhões. O reajuste foi aprovado por unanimidade pelos deputados, porém seguirá para segunda discussão do plenário, nesta quarta-feira (14), para posteriormente ser feita a redação final. 

Nesta segunda-feira (12), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) abriu sessão extraordinária para realizar votação de quatro projetos. Entre eles estão: o reajuste de 26,31% dos salários dos deputados estaduais, a reforma administrativa interna para mudar a competência de alguns cargos e dois do Ministério Público de Pernambuco.

Durante a solenidade, o primeiro secretário iniciou a sessão e seguida, o presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PSB) instaurou o edital de convocação. Após adiamento de votação, em entrevista à imprensa, Uchoa tentou justificar o aumento dos parlamentares. “Não temos aumento de salário há quatro. Enquanto o mínimo sofreu alteração de 42%, nesse mesmo período”, apontou.

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Com a mudança, a remuneração dos deputados chegará ao piso de aproximadamente R$ 25 mil. Quanto à finalização da sessão, não existe previsão. “A duração da sessão legislativa depende término da votação dos projetos. Sendo assim não tem prazo pré-definido. Ela pode durar até 30 de janeiro se não for votada, a tramitação vai para o período ordinário”, concluiu.

A expectativa é que todas as votações sejam realizadas na tarde desta terça-feira (12), após as reuniões das comissões. 

O recesso parlamentar na Assembleia Legislativa de Pernambuco não será empecilho para uma discussão em especial: o reajuste dos salários dos deputados da Casa. Apesar de a Alepe ter encerrado as atividades na última segunda-feira (22) e só retornar em 1º de fevereiro, caberá aos parlamentares em exercício decidirem se haverá reajuste nos vencimentos dos deputados estaduais da próxima legislatura, assim como foi aprovado na Câmara Federal e Senado. 

De acordo com a Constituição pernambucana, os subsídios dos deputados estaduais podem chegar a 75% dos salários dos deputados federais, os quais votaram a favor do reajuste. Quando a proposta for promulgada, os parlamentares da Câmara dos Deputados passarão a receber R$ 33,7 mil. Logo, os vencimentos dos pernambucanos saltarão de R$ 20.042,35 para R$ 25.322,25.

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O projeto, que será encaminhado ao Senado e posteriormente à presidente, irá julgar as respectivas alterações salariais não só dos deputados federais, mas dos ministros de estado, dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do procurador-geral da República (PGR) e da presidente da República.

Favorável a proposta, o presidente da casa Joaquim Nabuco, deputado Guilherme Uchoa, afirmou que o caso será avaliado em janeiro. “O aumento é um direito constitucional. Vou convocar uma sessão extraordinária em janeiro para dar entrada no processo”, concluiu o presidente da Alepe. 

JOÃO PESSOA (PB) - Os procuradores municipais de João Pessoa terão um reajuste de 50% em suas remunerações a partir de março de 2015. O aumento foi aprovado de forma unânime nesta terça-feira (9), na Câmara Municipal da capital paraibana.

Em números reais isso quer dizer que os 20 procuradores da cidade receberão R$ 3 mil a mais em seus vencimentos, passando de R$ 6 mil para R$ 9 mil. Os valores representam um impacto orçamentário anual de R$ 780 mil. 

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A remuneração da categoria passa a ser constituída por um vencimento de R$ 3 mil e uma representação de R$ 6 mil. Além deste acréscimo, os profissionais já têm garantido um novo aumento de R$ 1 mil previsto para entrar em vigor em março de 2016, chegando a um salário de R$ 10 mil. 

O Projeto de Lei Complementar tramitou pela Câmara de Vereadores em caráter de urgência, após ser enviado pelo prefeito Luciano Cartaxo (PT).

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