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Os milhões de chineses formados que devem entrar no mercado de trabalho no mês que vem estão se preparando para uma situação difícil. Apesar da recuperação econômica, os jovens estão sem emprego. O governo informou esta semana que o índice de desemprego entre pessoas com as idades de 16 a 24 anos de 20,4% em abril. É o nível mais alto registrado desde que a China começou a anunciar essas estatísticas, em 2018. 

Acima da taxa pré-pandêmica, de 13%, o aumento foi surpreendente se comparado ao desemprego geral urbano, que caiu para 5% em abril. Com uma crescente base de jovens educados, a China não está criando uma quantidade suficiente de empregos de alto salário e alta qualificação que eles procuram. Assim, com as expectativas mais elevadas do que as gerações anteriores, em vez de aceitarem vagas com salários mais baixos, os jovens chineses estão preferindo esperar por mais oportunidades. 

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Para enfrentar o problema, o governo chinês está exigindo que as empresas estatais contratem mais graduados, além de incentivar os jovens a realizarem trabalhos braçais ou se mudarem para o interior. No entanto, os recém-formados parecem desinteressados nas ofertas e o mercado deve ficar ainda mais apertado. Neste verão no hemisfério norte, espera-se um recorde de quase 12 milhões de universitários pegando o diploma no país. 

O alpinista nepalês Kami Rita Sherpa alcançou nesta terça-feira (23) o topo do Monte Everest pela 28ª vez, o que representa o recorde, um dia após um compatriota ter igualado sua marca anterior.

"Kami Rita Sherpa chegou ao topo do Everest esta manhã. É a 28ª vez", declarou à AFP Thaneshwor Guragain, da empresa Seven Summit Treks, que organizou a expedição.

Na segunda-feira, Pasang Dawa Sherpa, de 46 anos, havia igualado o recorde estabelecido por Kami Rita Sherpa na semana passada ao escalar pela 27ª vez a montanha, de 8.849 metros.

Os dois já escalaram a maior montanha do mundo duas vezes na atual temporada.

Kami Rita Sherpa, um guia de 53 anos com mais de duas décadas de experiência e conhecido como "o homem do Everest", escalou a montanha pela primeira vez em 1994, quando trabalhava para uma expedição comercial.

Desde então, ele escalou o Everest quase todos os anos, geralmente liderando a primeira equipe que fixa as cordas para abrir o caminho até o topo do planeta para os demais alpinistas.

O Nepal tem oito das 10 maiores montanhas do mundo e a cada ano recebe centenas de alpinistas durante a temporada de escalada na primavera (hemisfério norte, outono no Brasil), com temperatura mais amena e ventos de menor intensidade.

As autoridades do país emitiram este ano 478 autorizações para alpinistas estrangeiros.

Como a maioria precisa de um guia local, especialistas calculam que mais de 900 pessoas, um recorde, tentarão escalar o Everest nesta temporada, que vai até o início de junho.

A indústria do alpinismo no Himalaia é baseada na experiência dos guias, geralmente nascidos nos vales do Everest.

Mais de 500 pessoas já escalaram o Everest, de acordo com os dados do Departamento de Turismo do Nepal.

Uma aventura que provoca várias mortes a cada ano. Na atual temporada, 10 alpinistas morreram tentando escalar o Everest, incluindo quatro guias.

O grupo americano de tecnologia Meta (proprietário do Facebook, Instagram e Whatsapp) recebeu multa de 1,2 bilhão de euros (quase 1,3 bilhão de dólares, 6,4 bilhões de reais) por violar as normas europeias de proteção de dados, na maior punição imposta na Europa para este tipo de infração.

A Meta, que pretende apresentar recurso, foi condenada por ter "prosseguido com a transferência de dados pessoais" de usuários do Facebook procedentes do Espaço Econômico Europeu para os Estados Unidos, explicou a Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (DPC).

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A comissão atua em nome da União Europeia (UE) para monitorar o cumprimento do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) da UE, porque a sede europeia do grupo americano fica na Irlanda.

A decisão também determina que a Meta "suspenda todas as transferências de dados pessoais para os Estados Unidos em um prazo de cinco meses" após ser notificada da decisão e que cumpra o RGPD em um prazo de seis meses, acrescentou a DPC.

A multa, a maior já aplicada por uma agência de regulamentação de proteção de dados na Europa, é resultado de uma investigação iniciada em 2020.

A Meta, porém, a considera "injustificável e desnecessária" e vai recorrer à justiça para tentar suspender a multa, informou a gigante das redes sociais em um comunicado.

"Milhares de empresas e organizações dependem da capacidade de transferir dados entre a UE e os Estados Unidos. Há um conflito jurídico fundamental do governo americano sobre o acesso aos dados e os direitos de privacidade europeus", acrescentou a empresa com sede na Califórnia.

- Terceira multa em 2023 -

A Meta espera que Estados Unidos e UE adotem um novo marco jurídico para a transferência de dados pessoais nos próximos meses, após um acordo de princípio alcançado no ano passado.

Esta é a terceira multa contra a Meta na UE desde o início de 2023 e a quarta em seis meses.

Em janeiro, a DPC anunciou uma multa de quase 400 milhões euros (2,15 bilhões de reais) por infrações no uso de dados pessoais com fins publicitários em seus aplicativos do Facebook, Instagram e WhatsApp. Em março, a multa foi de € 5,5 milhões (R$ 29,6 milhões) por infringir o RGPD com o serviço de mensagens WhatsApp.

Desde então, a Meta se comprometeu a mudar suas condições de uso na Europa para poder prosseguir coletando e processando os dados pessoais de seus usuários europeus.

As punições acontecem em um contexto de aumento dos controles e processos judiciais na União Europeia, assim como nos Estados Unidos, contra o grupo de empresas conhecido como GAFA (Google, Amazon, Facebook e Apple), e das medidas adotadas recentemente contra o chinês TikTok.

Em 2021, a Amazon foi multada em Luxemburgo em 746 milhões de euros (4 bilhões de reais) por violação do RGPD.

Uma Bíblia hebraica de mais de mil anos foi vendida nesta quarta-feira (17) pelo valor recorde de US$ 38,1 milhões (R$ 189 milhões) em Nova York, tornando-se o manuscrito mais valioso já vendido em leilão.

O Codex Sassoon, que data do fim do século IX ou começo do século X, é a Bíblia hebraica mais antiga e completa já descoberta, informou a Sotheby's. Ela foi vendida após uma disputa de quatro minutos entre dois licitantes.

A Bíblia foi comprada pelo ex-diplomata americano Alfred Moses, em nome de uma organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos, que irá doá-la ao Museu ANU do Povo Judeu em Tel Aviv, detalhou a casa de leilões.

"A Bíblia hebraica é o livro mais influente da História e constitui a base da civilização ocidental. Fico feliz em saber que ela pertence ao povo judeu", disse Moses, que foi embaixador dos Estados Unidos no governo Bill Clinton.

A venda ultrapassou os US$ 30,8 milhões pagos pelo manuscrito Codex Leicester, de Leonardo da Vinci, em 1994, como o documento manuscrito mais caro já vendido em leilão.

O documento histórico vendido pelo valor mais alto continua sendo uma das primeiras impressões da Constituição americana, que a Sotheby's vendeu por US$ 43 milhões (R$ 213 milhões) em novembro de 2021.

O Codex Sassoon é um dos dois únicos códices, ou manuscritos, que contêm os 24 livros da Bíblia hebraica que sobreviveram até a era moderna. Ele leva o nome de seu proprietário anterior, David Solomon Sassoon (1880-1942), que reuniu a coleção particular de textos judaicos antigos mais importante do mundo.

O documento foi leiloado pela primeira vez em mais de 30 anos, e tinha uma estimativa de venda de entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões.

Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 64% em abril ante o mesmo mês do ano passado, passando de 898 Km² para 321 km². O acumulado do ano é 38% menor do que o registrado nos quatro primeiros meses de 2022 segundo o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Por outro lado, no Cerrado, a devastação nos primeiros quatro meses deste ano cresceu 17% em relação ao mesmo período de 2022, chegando a 2.133 km². Assim, o acumulado é 48% maior que a média histórica para o bioma.

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Quando se considera só o mês de abril, o aumento é de 31% em relação ao mesmo mês de 2022, passando de 541 Km² para 709 km². Essa área é cerca de duas vezes maior do que o desmate registrado na Amazônia Legal.

As medições do Deter vão até o dia 27 para o Cerrado, para a Amazônia, até dia 28. Isso significa que os registros ainda podem ser revistos e aumentar. O Deter mede o desmatamento no Cerrado desde 2018 e na Amazônia desde 2015.

"No caso do Cerrado, os dados são alarmantes. Temos alertas de desmatamento entre janeiro e abril que superam os de todos os anos anteriores", afirma Rodrigo Castro, membro da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, entidade que reúne organizações ambientalistas e do agronegócio. "A aceleração principalmente pela atividade agropecuária é crítica.", diz ele, também diretor de país da Fundação Solidaridad.

No Cerrado, cerca de 80% dos alertas de desmatamento ocorreram nas áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), considerada a principal fronteira agrícola do Brasil. A taxa de desmatamento médio ali é cerca de 3 vezes maior que a da Amazônia. Quase metade da cobertura original já se perdeu.

Uma das medidas apontadas por especialistas como fundamental para reverter essa tendência é a análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) feito pelo proprietário rural ou posseiro. O CAR, não validado, é usado por infratores como instrumento para tentar legitimar ocupações fundiárias irregulares e a grilagem de terras.

Outra medida é garantir a ampliação e proteção dos territórios de povos e comunidades tradicionais e assegurar a expansão das áreas de unidades de conservação - que respondem por parcela muito pequena do Cerrado, com apenas cerca de 3% do bioma na categoria de proteção integral.

Tendência deve se manter na Amazônia?

A redução observada na Amazônia pode ser sinal de uma reversão na tendência de alta de desmatamento do bioma, porém ainda é cedo para afirmar que essa queda irá se manter, afirmam especialistas.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a presidência com a meta de zerar o desmate na Floresta Amazônica. Nos quatro anos anteriores, a gestão Jair Bolsonaro (PL) enfraqueceu os órgãos de combate aos crimes ambientais e foi alvo de críticas no Brasil e no exterior.

"Para a Amazônia, é muito cedo para dizer se essa tendência vai seguir ou não. Espera-se queda para os próximos meses, mas isso ainda por se confirmar principalmente porque temos muitos problemas relacionados à ocupação ilegal de terras, grilagem e às atividades ligadas a ela", afirma Castro

"Recebemos os números de abril como sinal positivo, mas infelizmente ainda não podemos falar em tendência de queda de desmatamento na Amazônia. Os números estão num patamar muito alto e a temporada da seca, favorável ao desmatamento, não começou", afirma Mariana Napolitano, gerente de Conservação do WWF-Brasil.

Segundo ela, medidas paralelas precisam ser tomadas para que a redução no desmatamento seja sustentável ao longo do tempo. "Outras iniciativas como o incentivo à economia verde, a criação de áreas protegidas e as demarcações de terras indígenas, como as que ocorreram recentemente, são necessárias", diz.

Entre as medidas que o governo federal prepara para combater o desmatamento está o relançamento, após revisão, do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento (PPCDAm). O programa foi o responsável pela queda nas taxas de devastação na primeira gestão do presidente Lula.

Em fevereiro, o novo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou ao Estadão que a meta do governo é reduzir, pela metade, o índice de desmatamento verificado no ano anterior. Ele disse que o Ibama voltou a atuar, após anos de paralisação, mas é preciso recuperar a estrutura do órgão, que foi esvaziada. O Ibama já chegou a ter 2 mil fiscais em campo. Atualmente, conta com menos de 350 agentes para fiscalizar o Brasil inteiro.

O trabalho de proteção e fiscalização ambiental, disse o novo chefe do Ibama, deve contar não só com recursos da União, mas também do Fundo Amazônia e outros órgãos que voltaram a bater na porta do órgão, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Global para o Meio Ambiente, (GEF, na sigla em inglês), um dos maiores financiadores de projetos ambientais do mundo.

O uso do Pix, sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), para compras e pagamentos de contas encerrou o primeiro trimestre com recorde. Em março, as transações de pessoas físicas para empresas corresponderam a 27% do total, informou nesta quarta-feira (26) o BC. 

Este foi o percentual mais alto da série histórica. Quando o Pix entrou em funcionamento, em novembro de 2020, apenas 5% das transações eram feitas de pessoas físicas para empresas. 

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Em março, 683,75 milhões de transações no Pix foram de pessoas físicas para empresas, categoria que abrange compras físicas, compras pela internet e pagamento de contas. Esse tipo de transação movimentou R$ 423,27 bilhões no mês passado.

A preferência no uso do Pix continua nas transações entre pessoas físicas, que responderam por 63% das transações em março. Em abril de 2021, o percentual estava em 76%.  Em março, a utilização total do Pix bateu recorde, superando pela primeira vez a marca de 3 bilhões de transações mensais. O valor movimentado também foi recorde, com R$ 1,28 trilhão transferidos no mês passado.

A CBF registrou faturamento recorde no ano passado e fechou 2022 com um total de R$ 1,214 bilhão em receitas. O superávit foi de R$ 143 milhões, o dobro do registrado no ano anterior (R$ 68,92 milhões). Cerca de metade do montante total veio com patrocínios: R$ 567 milhões.

Os números foram apresentados nesta terça-feira durante Assembleia Geral realizada na sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Além dos patrocínios, a entidade conseguiu registrar números consideráveis graças a revisões, readequações e encerramentos de contratos que estavam em vigor.

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"A CBF fez um trabalho de austeridade, não só no que diz respeito à evolução das receitas, com a valorização do seus ativos - a Copa do Brasil tinha direitos de publicidade que foram de R$ 13 milhões para R$ 150 milhões -, mas também com um trabalho de austeridade em que pudesse conter custos desnecessários e, principalmente, custos no que diz respeitos a compras", considerou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. "Com os mesmos produtos que eram comprados anteriormente, conseguimos uma redução de custos de mais de R$ 20 milhões."

Apesar do montante elevado, o balanço apresentado nesta terça ainda não incluí outros recursos já garantidos pela CBF, como a premiação dada pela Fifa pelo fato de a seleção ter chegado às quartas de final da Copa do Mundo do Catar (estimada em US$ 17 milhões, cerca de R$ 86,2 milhões na cotação atual) e a venda de duas aeronaves - um avião e um helicóptero, cujo valor somado US$ 11 milhões (R$ 55,8 milhões). Esses valores entrarão nos cofres da entidade ao longo deste ano e, por isso, irão constar apenas no balanço do próximo ano.

Do total arrecadado, mais da metade (R$ 702 milhões) foram investidos nas diferentes seleções e nas quatro divisões do futebol brasileiro.

O perfil oficial de Smite divulgou na última quarta-feira (4) que o MOBA registrou a marca de 40 milhões de jogadores simultâneos, após nove anos do lançamento.

O título foi lançado originalmente em março de 2014. Por isso, 2023 marca o 10º ano do jogo ainda em atividade. O Hi-Rez Studios celebrou a conquista, agradecendo aos jogadores que estão desde o lançamento e aos que chegaram depois.

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“Estamos orgulhosos de comemorar um grande marco com você hoje – 40 milhões de jogadores simultâneos! Se você está conosco desde o início ou se juntou a nós mais recentemente, não podemos agradecer o suficiente pelo seu apoio ao SMITE.”

Smite está disponível gratuitamente para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.

 

 

A nadadora canadense Summer McIntosh, de 16 anos, estabeleceu o novo recorde mundial dos 400 metros livre, durante a disputa das Seletivas Nacionais do Canadá, na noite de terça-feira. Ela encerrou a prova com o tempo de 3min56s08 e desbancou a australiana Ariarne Titmus, atual campeã olímpica e até então recordista com 3min56s40.

"Ao longo dos últimos anos, eu coloquei minha vida nisso", afirmou McIntosh. "Conquistar algo desse tamanho foi bastante inesperado. Não estava nem nos meus sonhos alcançar isso nesta noite ou mesmo dentro de alguns anos. Isso simplesmente explodiu minha cabeça", completou.

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Foi a primeira vez que uma nadadora canadense quebrou um recorde mundial de longa distância desde 2017, quando Kylie Masse, dona de dois bronzes e duas pratas olímpicas, completou a prova dos 100 metros costas em 58s10 durante a disputa do Mundial daquele ano, em Budapeste.

Summer McIntosh é esperança de mais medalhas para o Canadá nos Jogos Olímpicos de Paris e já mostrou que pode bater de frente com nomes como Titmus e a estrela americana Katie Ledecky, atual campeã mundial e medalhista de ouro no Brasil, em 2016. A canadense já participou da Olimpíada de Tóquio, em 2021, com apenas 14 anos e ficou em quarto lugar nos 400 metros livre.

As seletivas nacionais do Canadá, que estão sendo disputadas nesta semana, são o caminho para os nadadores conseguirem vaga no Mundial de Fukuoka, no Japão, assim como nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile.

Ela entrou para a história! Viih Tube era uma das participantes do Big Brother Brasil que chegou mais longe no jogo sem receber um voto, atingindo a marca de 55 dias, mas foi superada por Bruna Griphao. A sister entrou para o Top 3 das confinadas que conseguiram passar mais tempo sem ser alvo dos concorrentes.

Griphao conseguiu atingir o incrível número de 69 dias sem ser o alvo em formações de paredão do BBB23, mas teve a contagem interrompida no último domingo, dia 26, ao cair na berlinda pela primeira vez em mais de dois meses. A atriz está disputando o paredão com Aline Wirley e Gabriel Santana.

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Viih Tube ficou conhecida no BBB21 por sua estratégia de fazer amizade e aliança com diversos participantes da casa para fugir de paredões, e foi bem sucedida por quase dois meses. Apesar de ter protagonizado diversos embates, Bruna também conseguiu seguir ilesa por um bom período de tempo.

A dona de coroa de maior número de dias sem receber votos é Gabi Martins. A cantora passou 73 dias sem receber um voto sequer no BBB20 e será difícil ter seu recorde quebrado.

Mesmo atuando no pouco prestigiado futebol árabe e longe de exibir os desempenhos incontestáveis que já teve um dia, Cristiano Ronaldo continua batendo recordes. O mais recente foi alcançado na quinta-feira, durante a vitória por 4 a 0 de Portugal sobre Lichtenstein, pela primeira rodada das eliminatórias da Eurocopa, em partida que fez o craque português se isolar como o jogador de futebol com mais jogos por uma seleção, marca bastante celebrada por ele.

"Sensações tão boas por voltar a jogar e marcar pela nossa seleção, e num estádio tão especial para mim", afirmou em publicação nas redes sociais, referindo-se ao Estádio de Alvalade, pertencente ao Sporting, time no qual começou a carreira. "Orgulhoso por ser o jogador mais internacional de todos os tempos", completou.

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Ronaldo já era o atleta com mais partidas por seleções, mas estava empatado com o atacante Bader Al-Mutawa, do Kuwait. Ao entrar em campo em Alvalade, na quinta-feira, completou o 197º jogo por Portugal e colocou-se como único dono do recorde. Além disso, com os dois gols que marcou contra Liechtenstein, tornou-se o primeiro jogador a alcançar 100 gols em partidas oficiais por uma seleção.

O atacante ainda é uma das marcas mais poderosas do futebol, mas sua continuidade na seleção era incerta por sua idade e pelo fato de estar longe dos holofotes das principais ligas europeias. De qualquer forma, vem mantendo os bons números de sempre em sua experiência na Arábia Saudita, onde defende o Al-Nassr. Em dez jogos, marcou nove gols e deu duas assistências. Por isso, e também por sua experiência, foi convocado por Roberto Martínez, que assumiu o comando de Portugal após a saída de Fernando Santos.

Cristiano Ronaldo viveu um final de 2022 com doses de polêmica e frustração. Quando já havia se juntado à seleção portuguesa para se preparar para a Copa do Mundo, em novembro, rescindiu o contrato que tinha com o Manchester United, clube no qual teve desentendimentos com o técnico Erik Ten Hag por não ser tão utilizado quanto gostaria.

Durante a disputa do Mundial, foi titular ao longo de toda a fase de grupos e provocou uma situação desconfortável ao reclamar de ser substituído no jogo contra a Coreia do Sul, pela terceira rodada. Então, perdeu a posição para o jovem Gonçalo Ramos a partir do início do mata-mata.

Logo nas oitavas, viu Gonçalo marcar três gols na goleada por 6 a 1 sobre a Suíça e só entrou na segunda metade da etapa final. Nas semifinais, contra o Marrocos, começou no banco novamente, entrou no início do segundo tempo e não conseguiu evitar a eliminação com derrota por 1 a 0.

Ronaldo despediu-se da Copa com apenas um gol marcado, de pênalti, contra Gana, no primeiro jogo da fase de grupos. Depois da eliminação, publicou no Instagram um texto no qual mostrava não acreditar que teria condições de disputar outro mundial. "Colocar o nome do nosso país no patamar mais alto do Mundo era o meu maior sonho", disse em um trecho. "Infelizmente, o sonho acabou", completou em outro.

O site Metacritic, popular agregador de notas, divulgou o ranking das melhores publicadoras de games em 2022, com a Sony vencendo a disputa com um total de 338,4 pontos. O top 3 é completado por Paradox Interactive e Activision Blizzard.

Em 2021, a empresa, com franquias como The Last of Us e Marvel’s Spider-Man no catálogo, ficou na segunda colocação atrás da Microsoft. Já, em 2022, com o lançamento de God of War: Ragnarok, Horizon Forbidden West, Gran Turismo 7, entre outros, a Sony conquistou a ponta.

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Confira o top 20 do ranking:

1- Sony (338,4 pontos)

2- Paradox Interactive (322,7 pontos)

3- Activision Blizzard (304,8 pontos)

4- Focus Entertainment (304,5 pontos)

5- Take-Two Interactive (304 pontos)

6- Capcom (299,2 pontos)

7- Sega (294,6 pontos)

8- Annapurna Interactive (293,8 pontos)

9- Humble Games (287,9 pontos)

10- Devolver Digital (285,5 pontos)

11- Red Art Games (282,4 pontos)

12- Nintendo (280,4 pontos)

13- Aksys Games (275,8 pontos)

14- Atari (275,2 pontos)

15- WayForward (273,1 pontos)

16- Raw Fury (272,7 pontos)

17- Electronic Arts (269,5 pontos)

18- Digerati Distribution (268 pontos)

19- Plug in Digital (262,8 pontos)

20- Spike Chunsoft (261,3 pontos)

O próximo grande lançamento da Sony é Marvel’s Spider-Man 2, ainda em 2023 — rumores indicam setembro. O jogo será um exclusivo de PlayStation 5 e retornará ao mundo dos Aranhas.

 

A Cazé TV quebrou mais um recorde, desta vez foi a de maior live do futebol brasileiro. O jogo entre Vasco e Flamengo pela semifinal do Campeonato Carioca neste domingo (19), contou com 5 milhões de aparelhos, simultaneamente, assistindo à partida vencida pelos rubro-negros por 3x1.

Mas, para o influencer Casimiro e seu canal, esse é só mais um recorde guardado. Durante a Copa do Mundo, que pela primeira vez teve transmissão pelo Youtube, o jogo das quartas de final do Brasil contra a Croácia chegou a 6,6 milhões de espectadores.

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O número também valeu o recorde de maior transmissão esportiva em território brasileiro. Casimiro, desde que bateu o recorde de 3.3 milhões de pessoas em live, que eram da cantora Marília Mendonça, vem acumulando quebras e alcançando números inéditos.

Atualmente, na Cazé TV, ele transmite o Campeonato Carioca. Mas, para 2023, o influencer já tem acordos para alguns jogos do Brasileirão.

A primeira temporada de The Last of Us começou batendo recordes e terminou da mesma maneira. A série superou os próprios números no último domingo (12), além de atualizar os resultados gerais do HBO.

O episódio nove da produção foi assistido por 8,2 milhões de pessoas no lançamento, quase dobrando os resultados da estreia da série (4,7 milhões). Esse número de espectadores na primeira noite foi o mais alto de toda a temporada (com exceção do episódio cinco, que foi adiantado e soma as visualizações de três dias).

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E é válido lembrar que a final estava competindo com a transmissão do Oscar 2023.

The Last of Us teve um crescimento constante de visualizações durante as últimas semanas e se tornou o programa do HBO Max mais assistido de todos os tempos na Europa e na América Latina. De acordo com a HBO, a produção conquistou uma média de 30,4 milhões de espectadores nos primeiros seis episódios.

A íntegra da primeira temporada da série está disponível no catálogo do HBO Max. A Parte 2  já está confirmada, mas sem previsão de estreia.

 

 

Nunca o brasileiro deveu tanto - e não pagou. Em janeiro deste ano, 70,1 milhões de inadimplentes com bancos, empresas de cartão de crédito, financeiras, lojas e serviços de utilidades pública, como água e luz, acumulavam dívidas em atraso que totalizavam R$ 323,3 bilhões. Tanto o número de inadimplentes quanto o valor de débitos são recordes da série iniciada em março de 2016, apontam dados da Serasa.

Entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, entraram na lista do calote 5,3 milhões de pessoas, o equivalente à população da Noruega. No período, a dívida total cresceu cerca de 24% (R$ 62,6 bilhões), enquanto o valor médio por inadimplente avançou de R$ 4.022 para R$ 4.612.

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Juros altos e renda corroída pela inflação elevada foram os gatilhos para o aumento do calote, adormecido no auge da pandemia por conta das postergações da quitação dos atrasos.

O aumento no número de inadimplentes começou a partir de setembro de 2021, quando a inflação acumulada em 12 meses atingiu 10,23%. Até aquele mês, eles eram por volta de 62 milhões, uma marca já elevada, com total de dívida de R$ 245 bilhões. "A inflação fez um estrago gigantesco no orçamento das famílias, especialmente nas de baixa renda, o que gerou esse crescimento no número de brasileiros inadimplentes", afirma o economista-chefe da Serasa, Luiz Rabi.

Para esticar a renda e manter o padrão de consumo, as famílias buscaram o crédito mais fácil e mais caro, como cartão de crédito e cheque especial, mas a estratégia acabou não dando certo a médio prazo justamente porque a inflação não cedeu.

O cenário se agravou por causa da fraqueza do mercado de trabalho. Embora a ocupação tenha aumentado, o salário não teve ganhos reais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Gloria Marie estava grávida de LeBron James quando Kareem Abdul-Jabbar se tornou o maior pontuador da NBA em 5 de abril de 1984. Foram quase 39 anos até o posto ser ocupado por um novo dono. O atual astro do Los Angeles Lakers, que nasceu em 30 de dezembro daquele mesmo ano, ultrapassou os 38.387 pontos do ex-pivô no jogo contra o Oklahoma City Thunder, na madrugada desta quarta-feira.

Agora, LeBron ostenta 38.390 pontos em jogos de temporada regular. "Não pretendia fazer isso. Não era um objetivo meu quando entrei na liga", afirmou em entrevista à ESPN. "Eu nunca fui atrás de nenhum recorde ou fiquei pensando se conseguiria ultrapassar tal marca.... É uma das coisas que acontece e você nem pensa na possibilidade", disse o novo recordista de pontuação.

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Abdul-Jabbar estava no ginásio e viu sua marca ser quebrada. Ele entregou a bola do jogo a LeBron James, num gesto simbólico como se estivesse passando o bastão ao novo dono do recorde.

"O recorde de pontuação nunca passou pela minha cabeça porque sempre fui um cara que passa primeiro. Sempre adorei ver o sucesso dos meus companheiros de equipe", continuou. "Eu sei fazer cestas. Quando digo que não sou pontuador, digo no sentido de que essa nunca foi a parte do meu jogo que me define", completou.

MAIORES PONTUADORES

Apesar de ser o maior pontuador da história na temporada regular, LeBron ainda se posiciona atrás de Michael Jordan na média de pontos. O seis vezes campeão pelo Chicago Bulls anotou 32.292 pontos em 1.072 jogos na temporada regular, uma média de 30,1 pontos por partida.

MAIS RECORDES

LeBron James está com 38 anos e tem contrato com o Los Angeles Lakers até 2024/2025, com cláusula de "player option". Ou seja, tem condições de bater mais duas marcas de longevidade na NBA: maior número de jogos e de temporadas. Atualmente, Robert Parish, lendário jogador do Boston Celtics, ocupa o posto, com 1.611 jogos. LeBron já se posicionou entre os dez primeiros na lista, mas o caminho até o topo ainda é longo e vai depender das condições físicas e médicas do atleta.

Com 20 temporadas disputadas, LeBron precisa de apenas mais duas para igualar o recorde de Vince Carter, que disputou 22 temporadas na NBA por oito franquias diferentes.

"Eu literalmente tento preparar meu corpo, minha mente e minha alma para me manter jovem em um jogo de jovens", afirmou LeBron. "As pessoas sempre tentam falar algo contrário ou dizer que sou muito velho para fazer algo. Então todos os dias eu sou lembrado deste fato e faço questão de lembrar as pessoas que eu posso continuar a fazer o que eu sempre fiz em grande nível."

O astro dos Lakers não esconde que o seu objetivo é atuar com o filho Bronny antes de se aposentar. Ele tem 18 anos e está atualmente no último ano do ensino médio, na Sierra Canyon School, e não será elegível para jogar na NBA até a temporada de 2024/2025, segundo as regras atuais da liga.

"Preciso estar na quadra com meu filho", disse LeBron, que acrescentou que não precisa ser do mesmo lado. "Ou no mesmo time ou em uma partida contra ele. Não quero dizer como." Um vídeo do momento exato em que LeBron James faz os pontos que precisava para bater o recorde foi compartilhado pelo perfil oficial do Los Angeles Lakers, time onde joga o astro.

A geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis no ano passado alcançou a marca de 92%. O resultado, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) na última quarta-feira (1°), mostra que a participação das usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total de energia gerado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) foi a maior dos últimos 10 anos. No total, em 2022, foram gerados quase 62 mil megawatts médios por mês de energia.

Segundo a CCEE, o resultado se deu, entre outros fatores, a um cenário hídrico climático mais favorável, que contribuiu para a recuperação dos reservatórios de água e da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol.

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No ano passado, as usinas hidrelétricas responderam por 73,6% do total gerado (45.613 MW médio). As eólicas por 14,6% (9.066 MW médio). Já as demais fontes, como biomassa, pequenas centrais elétricas (PCH), solar e as centrais geradoras hidrelétricas (CGH) foram responsáveis por 11,8% (7.291 MW médio).

Com relação à geração hidráulica, as chuvas de 2022 contribuíram para um aumento de 17,1% na produção das hidrelétricas, para 48 mil MW médios.

Os estados que apresentaram o maior crescimento na produção de energia hidráulica em 2022 foram: Mato Grosso com aumento de 44 MW médio, São Paulo (219 MW médio), Tocantins (51 MW médio), Pará (599 MW médio), Goiás (194 MW médio ), Sergipe (176 MW médio), Rio Grande do Sul (366 MW médio), Paraná (1.728 MW médio), Minas Gerais (1.178 MW médio), Santa Catarina (545 MW médio) e Alagoas (484 MW médio).

“A reversão do cenário crítico de 2021 deixa o país em uma situação muito mais confortável para 2023. Hoje a capacidade instalada desta fonte é de 116.332 MW”, informou a CCEE

Já a geração solar centralizada foi o maior destaque. Este tipo de fonte teve o maior aumento de geração em 2022, de 64,3% na comparação com o ano anterior. Ao todo foram produzidos mais de 1,4 mil MW médios.

Fazendas solares

De acordo com a CCEE, a chegada de 88 novas fazendas solares ao SIN fez com que o segmento alcançasse 4% de representatividade na matriz nacional.

Os estados do Rio Grande do Norte (178 MW médio), da Bahia (666 MW médio) e do Piauí (340 MW médio) forma os que apresentaram aumento na geração por fonte eólica.

A geração eólica cresceu 12,6% no comparativo anual, fornecendo à rede elétrica mais de 9 mil megawatts médios. Atualmente, o país conta com 891 parques eólicos, que juntos somam mais de 25 mil megawatts de capacidade instalada.

A produção de energia a partir da biomassa, que tem como principal matéria-prima o bagaço da cana-de-açúcar, registrou um leve aumento de 0,3%. Com isso, este tipo de fonte entregou ao sistema quase 3 mil MW médios em 2022. Atualmente existem 321 usinas deste tipo, com capacidade instalada total de 14.927 MW.

Fontes não renováveis

Em relação à geração por fontes não renováveis foi de 5.373 MW médio, a maior participação foi por fonte térmica a gás, com 45,0% (2.419 MW médio), seguidp de fonte nuclear com 28,3% (1.522 MW médio), carvão mineral com 12,8% (690 MW médio) e as demais fontes (térmica, GNL, óleo, gás/óleo, importação e reação exotérmica) com 13,8% (743 MW médio).

O Estado de São Paulo registrou alta nos crimes de homicídio no ano de 2022, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26) pela Secretaria da Segurança Pública. Os assassinatos tiveram alta de 7,2% em relação a 2021 e superaram a quantidade registrada em 2019 (+4,7%), último ano que não sofreu efeitos do período da pandemia.

São Paulo teve 2.909 casos de homicídios dolosos registrados ao longo do ano passado, o equivalente a oito crimes por dia. Essas ocorrências resultaram nas mortes de 3.044 pessoas, já que um caso pode ter mais de uma vítima. É o maior número observado no Estado desde o ano de 2018, quando houve 2.949 casos com 3.106 vítimas.

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A maioria das pessoas assassinadas no Estado ao longo do ano passado era do sexo masculino (84,8%), branca (45,4%) ou parda (43,3%) e tinha entre 20 e 44 anos (51,4%). Os crimes aconteceram majoritariamente em uma via pública (57,2%) ou na residência da vítima (21,4%).

Ainda segundo os dados divulgados pela SSP, a maioria dos homicídios teve como motivação algum conflito interpessoal entre pessoas conhecidas ou desconhecidas (34,9%). "Quando a gente fala de conflitos interpessoais é o que chamamos de 'morte banal', que pode ser no bar, em casa, no trânsito… Mas se há indício de execução, já é diferente, porque foi um crime encomendado e foi premeditado", afirma Carolina Ricardo, diretora executiva do Instituto Sou da Paz.

"É possível que as armas estejam mais presentes nesses crimes. Vimos casos recentes dos CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), que acabam atirando sem querer e causando uma tragédia maior. Não é um índice causado única e exclusivamente por isso, mas ele torna os conflitos mais letais", diz.

Professor de Gestão em Segurança Pública na FGV, Rafael Alcadipani afirma que outro fator contribuinte para o aumento desse índice no Estado é o crime organizado: "Houve uma alteração nas dinâmicas de facções criminosas, que hoje têm visto disputas internas como não se via antes. É preciso que a polícia esteja empenhada em tirar essas armas, principalmente as ilegais, das ruas", diz.

Na capital, entretanto, a tendência foi inversa, mesmo que por pouco: foram 560 homicídios dolosos e 583 vítimas desses crimes, uma diferença de apenas três casos e 20 mortes a menos do que no ano passado. Assim, 2022 tornou-se o ano com menor índice dessas ocorrências ao longo da última década.

Resposta

"É muito importante investir na capacidade de investigação e solução desses crimes. Essa variação com pouca explicação sobre os índices abre um chamado para São Paulo. É preciso reduzir ainda mais e esclarecer um por um. Nenhum homicídio pode ficar sem resposta."

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirma que ampliou o policiamento no Estado com a Operação Impacto, lançada no último dia 11 "a fim de potencializar a percepção de segurança". Segundo a pasta, as forças policiais "utilizaram o reforço operacional de forma direcionada, com planejamento estratégico baseado no uso de inteligência policial e geoprocessamento de dados".

Roubos sobem, mas se mantêm abaixo do patamar pré-pandemia

O Estado de São Paulo registrou 245.900 casos de roubo ao longo do ano passado, segundo as estatísticas da Secretaria da Segurança. A quantidade representa uma elevação em relação a 2021, quando 225,7 mil roubos aconteceram nas cidades paulistas, mas fica abaixo dos 255,4 mil de 2019 (ano que não sofreu interferência das dinâmicas impostas pelo período da pandemia de covid-19).

Ao longo do ano passado, os roubos atraíram a atenção das autoridades de segurança pública após casos emblemáticos. Um jovem foi vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte) no Jabaquara durante um assalto. O caso desencadeou uma reforço no policiamento, medida adotada pelo então governador Rodrigo Garcia (PSDB).

A maioria dos roubos do Estado aconteceu na rua (22,53%) ou a veículos (15,16%). Os objetos roubados com mais frequência foram documentos, como cartão bancário e registro de identidade, ou celulares, presentes em 42,12% e 67,29% das ocorrências, respectivamente.

Os furtos, crime que se diferencia do roubo por não ser cometido com violência ou grave ameaça, dispararam. Foram 564.940 ocorrências, atingindo o maior patamar desde 2005, quando houve apenas 20 registros a mais. Os dados do ano passado indicam que houve mais de um furto por minuto no Estado ao longo de 2022. Em 2019, o número de furtos tinha ficado em 522,1 mil.

Crise

"Essa 'volta ao normal' faz os crimes voltarem ao 'normal' também. Acrescida ao momento econômico complexo e complicado que vivemos no Brasil, acredito que é o que leva esse índice (de furtos) ter chegado ao topo", diz o cientista político André Zanetic, associado do Fórum de Segurança Pública.

Ele afirma, entretanto, que esse movimento foi diferente entre áreas nobres e aquelas de maior vulnerabilidade social, principalmente na capital paulista. "Nos bairros mais pobres, houve queda menor (de ocorrências) e número maior de crimes ocorrendo, provavelmente porque as pessoas tiveram menos oportunidade de fazer isolamento social. Enquanto nos bairros ricos, como os Jardins, e nas áreas comerciais, a queda foi mais abrupta."

Na contramão desses aumentos, os registros de crimes como tentativa de homicídio e homicídio culposo, lesão dolosa e latrocínio foram maiores que os dos dois anos anteriores, mas ainda estão abaixo do patamar visto em anos pré-pandêmicos.

Nº de estupros atinge maior patamar desde 2001

O registro de estupros chegou em 2022 ao maior patamar da série histórica iniciada em 2001 no Estado de São Paulo. De acordo com dados divulgados ontem pela Secretaria da Segurança Pública, foram 12.615 casos, o equivalente a mais de um por hora nas cidades paulistas ao longo do ano passado.

O número de 2022 é 7,3% maior na comparação com o dado do ano retrasado, e 1,9% maior que os registros de 2019, último ano a não sofrer os impactos das dinâmicas da pandemia de covid-19.

Do total de estupros registrados em 2022, 77% foram contra vítimas vulneráveis, formadas por crianças menores de 14 anos ou qualquer pessoa incapacitada de consentir ou discernir o ato sexual por condição mental ou física. Em 2022, os registros desses crimes foram os maiores desde que o perfil das vítimas passou a ser detalhado pela Secretaria, em 2016.

Na capital, o padrão de alta se repetiu. Foram 2.448 casos no ano passado, crescimento de 4,7% em relação a 2021. Na comparação com 2019, o dado apresentou queda na cidade, com redução de 8.1%. Segundo dados da SSP, aconteceram 1.803 estupros de vulnerável nos bairros paulistanos ao longo do ano passado.

Nível de violência contra as vítimas tem sido maior, aponta especialista

"O que mais tem nos deixado assustados é a quantidade de mulheres que chegam com nível de violência maior. A gravidade agora é muito alta. Recebemos mulheres desde 2004, mas agora as agressões mais violentas", afirma Heloisa Melillo, coordenadora-geral do programa Bem Querer Mulher, que oferece acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica direto nas delegacias.

Heloísa diz que "a pandemia passou, mas a população além de doente está empobrecida", o que contribui para a violência doméstica. "Não dá para separar isso da questão com a mulher", afirma.

Apesar de admitir que os números de São Paulo são dramáticos e ainda há subnotificação, ela afirma que o contexto nacional é mais preocupante. "Em termos proporcionais, São Paulo é o Estado mais seguro para a mulher viver. A situação nacional é ainda pior", diz.

Esse movimento se refletiu no crescimento das denúncias de lesão corporal dolosa (casos de agressão, por exemplo), que chegaram a 52.672 no ano passado, maior que nos dois anos anteriores, mas ainda inferior aos períodos de pré-pandemia. O total de ameaças contra as mulheres, entretanto, atingiu o maior patamar da década com 75.248 ocorrências: mais de oito por hora.

A Secretaria da Segurança Pública foi questionada sobre os dados, mas informou que o secretário, Guilherme Derrite, vai se posicionar em entrevista coletiva hoje. Em seu site oficial, a pasta destacou "o compromisso em combater à criminalidade e iniciou os trabalhos para reduzir os índices criminais que estão em alta".

Apesar do aumento de crimes contra a mulher, Heloisa é categórica em afirmar que há uma mudança social em curso: "Vejo uma parcela maior da sociedade indignada com esses números, formada principalmente por uma parte considerável de mulheres. Elas estão mais informadas e denunciam mais do que antes."

Nacional

Os dados nacionais também estão em alta. No primeiro semestre do ano passado, o País registrou 29.285 vítimas de estupro, de acordo com levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Desse total, 74,7% foram cometidos contra vulneráveis. No acumulado de quatro anos, considerando apenas os primeiros semestres, 112 mil mulheres foram estupradas no País.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os dez primeiros dias de 2023 foram os mais frios registrados na capital paulista em 58 anos para um mês de janeiro. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que faz a medição da temperatura na cidade a partir do Mirante de Santana, na zona Norte de São Paulo.

As baixas temperaturas, que vão na contramão do que se espera da atual estação, o verão, têm sido sentidas pelos moradores paulistanos, que não conseguem se livrar das blusas para sair de casa desde a virada do ano.

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De acordo com o instituto, as médias das temperaturas máximas no município ficaram em 23,9 °C no primeiro decênio (período de dez dias) de 2023, que representa -4 °C em comparação com a média do período (1 a 10 de janeiro), levando em conta os anos de 1961 a 2022.

O atual frio registrado na capital paulista é o segundo mais rigoroso da série histórica e só perde para o de 1965, cujo decênio marcou uma média de 23,8°C nos termômetros da cidade. O terceiro ano que começou mais gelado para os paulistanos foi o de 1982, com 24 °C de média de temperatura nos dez primeiros dias.

Em relação às temperaturas mínimas, a média de 2023, até agora, foi de 17,6 °C, "-1,2 °C abaixo da média climatológica decendial para as últimas seis décadas", informou o Inmet. O valor é a décima menor marca desde 1961.

Parte das baixas temperaturas são explicadas também pelos dias nublados e de tempos encobertos. Pelos registros do instituto meteorológico, já foram acumulados 79,8 mm provenientes das chuvas neste início de ano, de 1 janeiro até a terça-feira, 10. A quantidade de precipitação está dentro da média da cidade no período, que é de 81 mm.

O clima mais chuvoso neste início de 2023 se deve à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que é resultado do encontro de ventos úmidos e frios do Oceânico Atlântico com ventos vindos da bacia amazônica.

Previsão

A previsão do tempo não indica aparecimento do Sol sem estar acompanhado de ao menos algumas nuvens até o dia 25 de janeiro na capital e no litoral. O que está no horizonte é tempo encoberto, pancadas de chuva e trovoadas.

A Climatempo adverte para uma mudança brusca de temperatura entre os dias 19 e 20. (COLABOROU LEON FERRARI)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O livro de memórias do príncipe Harry, Spare, chegou às prateleiras na terça-feira batendo recordes, com as vendas no primeiro dia excedendo alguns dos maiores sucessos do mercado editorial, incluindo outros best-sellers, como o de Barack Obama e o de sua mulher, Michelle.

Spare vendeu mais de 1,43 milhão de cópias em todos os formatos em EUA, Canadá e Reino Unido, incluindo pré-encomendas. O número marcou as maiores vendas no primeiro dia de qualquer livro de não ficção já publicado pela Penguin Random House, considerada a maior editora do mundo.

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A magnitude de suas vendas coloca Spare entre alguns dos livros de capa dura mais vendidos na memória recente. A Promised Land (Uma Terra Prometida), de Barack Obama, vendeu mais de 887 mil cópias em todos os formatos nos EUA e no Canadá em seu primeiro dia de publicação. O livro de memórias de Michelle Obama, Becoming (Minha História), também publicado pela Penguin Random House, vendeu mais de 725 mil unidades nos EUA e no Canadá no dia de lançamento.

No Reino Unido, Spare estabeleceu um recorde de vendas para o primeiro dia de um livro de não ficção, vendendo 400 mil cópias, incluindo pré-encomendas. "Os únicos livros que venderam mais rápido em um dia foram sobre o outro Harry, Harry Potter", disse Larry Finlay, diretor administrativo da Transworld Penguin Random House.

Crítica

A crítica reagiu de forma mista ao livro de Harry, com alguns críticos elogiando a prosa, mas questionando se o príncipe foi longe demais em expor queixas apontadas por alguns críticos como mesquinhas.

Harry disse no livro que seu irmão William o agrediu durante discussão sobre sua mulher, Meghan. Ele contou que matou 25 pessoas no Afeganistão e seu irmão o encorajou a se vestir como um nazista para uma festa à fantasia. O livro traz ainda, desde momentos prosaicos da família real, com detalhes da intimidade da rainha Elizabeth II e do rei Charles III, e como Harry conheceu sua mulher, Meghan.

Mas o trauma que passa por toda a obra é a morte da mãe do príncipe, a princesa Diana. As passagens mais comoventes do livro mostram o menino de 12 anos com dificuldade para viver o luto sob o escrutínio público. Ele só chorou uma vez, à beira do túmulo, e nunca mais. E passou anos aferrado à fantasia de que ela simplesmente estava escondida. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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