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Pelo menos 220 tratamentos de um medicamento caro e essencial para pacientes com hepatite C, o sofosbuvir, perderam a validade antes de serem entregues. O prejuízo potencial é de mais de R$ 1,8 milhão para os cofres públicos.

O Ministério da Saúde não informou se tentará negociar com fabricante a substituição do produto. A possibilidade, porém, é remota, uma vez que o medicamento ficou meses guardado no armazém do governo federal. A compra havia sido feita em 2017.

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Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou em janeiro, os remédios foram distribuídos pelo Ministério da Saúde para vários Estados, pouco mais de um mês antes de o prazo de validade expirar - o que ocorreu em 28 de fevereiro. Somente o governo de São Paulo recebeu 2,2 mil. Diante do prazo apertado para a entrega nas cidades com pacientes cadastrados, o governo paulista chegou a cogitar a recusa do recebimento nos lotes. Mas, por causa da necessidade das pessoas que aguardavam na fila, montou uma distribuição de urgência.

Mesmo assim, cerca de 10% da remessa não foi usada, diante do pouco tempo disponível para a entrega. A exemplo de São Paulo, outros Estados, que inicialmente se mostraram resistentes no recebimento, também aceitaram montar uma operação de emergência.

O Ministério da Saúde não informou qual foi a perda total. Também não há definição sobre o que será feito com as drogas que agora não podem mais ser usadas pelos pacientes. A pasta informou que irá aguardar informações de todo o País para definir uma estratégia.

Pelas contas do ministério, cerca de 15 mil pessoas esperavam em 2018 o tratamento, que pode significar a cura da doença. Quando não tratada, a hepatite C pode levar à morte.

Desorganização

O prazo de validade tão curto para o sofosvubir foi atribuído a um descompasso na compra dos remédios usados no tratamento. O remédio havia sido adquirido há dois anos, dentro de uma compra maior e aguardava nos armazéns do Ministério da Saúde a chegada de outro medicamento, o daclastavir, usado na combinação para os pacientes. Por atrasos na licitação, no entanto, a compra somente foi feita em novembro passado, por meio de um pregão emergencial. Ao todo, foram comprados 15 mil tratamentos. Organizações ligadas a pacientes dizem que a compra foi num valor muito acima do praticado no mercado.

Pouco mais de um terço foi entregue para pacientes (5.337 tratamentos). Outros 5.666 chegaram ao ministério somente na semana passada e agora começarão a ser enviados para os Estados. A pasta não informou as causas da demora.

Os prazos do daclastavir também não são folgados. A primeira remessa tem de ser usada até maio. Diretor do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, Carlos Varaldo questiona os valores da última compra e pediu investigação no TCU. Pelo seu cálculo, o prejuízo do ministério foi de R$ 77 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi presa no interior de São Paulo a dentista Dayane Boechat, 23 anos, acusada de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra a saúde pública. Segundo a polícia, ela fazia parte de uma quadrilha que vendia remédios de uso controlado e outros cuja comercialização é proibida no Brasil.

A irmã de Dayane havia sido presa no dia 8 de novembro. A dentista foi presa em casa, na cidade de Registro, mas também foram cumpridas ordens de busca e apreensão em outros endereços, incluindo o consultório da mesma.

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A operação foi um desdobramento da Operação Eros, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que já havia prendido outras quatro pessoas, entre elas Bruna Medeiros Boechat, irmã de Dayane, e Antônio Sérgio Marsola, coronel da reserva da PM de São Paulo.

De acordo com a investigação, a quadrilha era responsável pela administração de um site de venda de medicamentos proibidos no Brasil. Entre os produtos oferecidos na página da internet, estão remédios como o Cytotec (abortivo) e Pramil (estimulante sexual). Além disso, a quadrilha também comercializava medicamentos de uso controlado, sem receita.

O site estava no ar desde 2006 e tinha clientes em todo o Brasil. As encomendas eram postadas em agências dos Correios de Niterói, município da Região Metropolitana do Rio. A atividade criminosa teria lucros de R$ 150 mil por mês.

O Ministério Público Federal (MPF) deu o primeiro passo para exigir que hospitais, clínicas e laboratórios cumpram uma regra que impede a obtenção de lucro no fornecimento de remédios e outros produtos de saúde para seus pacientes.

Pela norma existente, os estabelecimentos têm de incluir na conta enviada ao paciente ou às operadoras de saúde valores equivalentes aos que foram adquiridos. "Mas a prática é outra. Os abusos são corriqueiros", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o procurador da República Hilton Araújo de Melo.

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Em recomendações enviadas para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e para a Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (Cmed), o MPF solicita que a regra em vigor seja colocada em prática e estabelecimentos, fiscalizados e punidos em caso de abusos.

Até algum tempo atrás havia apenas a determinação da proibição de cobrança de preços mais altos. A norma é de 2009. Somente este ano, a Cmed publicou uma resolução prevendo as punições possíveis para hospitais, clínicas e laboratórios que cobrassem preços a mais de seus clientes por remédios ou materiais usados nos procedimentos.

"Agora, a Cmed tem a faca e o queijo na mão. Mas precisa cortar", resumiu o procurador. As diferenças de preços são muito significativas, de acordo com levantamento conduzido pelo MPF. Um medicamento adquirido por R$ 19, por exemplo, foi cobrado na conta do paciente por R$ 359. Um outro produto, adquirido por R$ 160, saiu na conta por R$ 4.795.

Estratégia

O procurador atribui as diferenças a uma estratégia dos estabelecimentos para driblar a concorrência. Em vez de cobrar honorários para procedimentos mais altos, a saída foi empurrar os valores para medicamentos e outros produtos de saúde.Mesmo nos casos em que o paciente é atendido por um plano, afirma ele, os valores indiretamente acabam caindo em seu bolso.

Advogada do Sindicato de Hospitais, Clínicas e Laboratórios (Sindhosp), Eriete Ramos Dias Teixeira diz que os valores mais altos estão longe de ser um abuso: "Há despesas de logística, armazenamento, distribuição e descarte desses produtos". Eriete afirma que o sindicato deve ingressar com uma ação para impedir que a prática seja punida. A Federação Nacional de Saúde Suplementar, por sua vez, defende uma mudança no modelo de remuneração, criando alternativas para a estratégia atual.

A ANS não comentou. O presidente da Cmed é o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. Também em nota, a câmara afirma que "adotará as medidas previstas nas normas existentes". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma regra editada há dez anos para dar mais segurança a medicamentos distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS) foi revogada pelo Ministério da Saúde. Com a mudança, fabricantes de remédios vendidos para o governo federal ficam desobrigados a apresentar o Certificado de Boas Práticas de Fabricação, documento fornecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em todos os processos de compra. Basta apresentar o registro do produto, também obtido na Anvisa.

O Ministério da Saúde afirmou que a iniciativa não altera a segurança do mercado ou de medicamentos distribuídos no SUS. Como justificativa, cita o fato de que o certificado de boas práticas já é exigido no momento em que o remédio é registrado na Anvisa. Não haveria, portanto, alteração nas exigências, apenas mais racionalidade. A pasta alegou ainda que a mudança atende a um pedido feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o tema.

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Presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini discorda. "A mudança afrouxa as exigências. Isso porque o certificado de boas práticas é renovado a cada dois anos. O registro, a cada cinco", disse.

Nesse raciocínio, indústrias que temporariamente estivessem em desacordo com as regras de fabricação poderiam participar das licitações.

A Anvisa, por sua vez, afirmou que é tarefa do registro comprovar a segurança e eficácia do remédio que será usado no País. O certificado de boas práticas, por sua vez, atestaria as condições de fabricação. Ele não é exigido para um medicamento específico, mas para linhas de produção.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou dois novos medicamentos: o Kisqali (succinato de ribociclibe), indicado para o tratamento de câncer de mama localmente avançado ou metastático em mulheres na pós-menopausa; e o Cinqair (reslizumabe), indicado como terapia adjuvante de manutenção em pacientes adultos com asma grave.

De acordo com a Anvisa, o Kisqali será comercializado na forma de comprimido revestido, com concentração de 254,4 miligramas (mg) de succinato de ribociclibe (200 mg de ribociclibe), fabricado pela empresa Novartis Singapore Pharmaceutical Manufacturing PTE. LTD, em Cingapura. A detentora do registro no Brasil é a Novartis Biociências S.A.

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Já o Cinqair (reslizumabe) está enquadrado na categoria de produto biológico novo e é indicado, por exemplo, quando o quadro clínico for inadequadamente controlado com o uso de corticosteroides inalatórios, em doses médias a alta, associado a outro medicamento para tratamento de manutenção.

“O Cinqair (reslizumabe) não deve ser utilizado para tratar os sintomas agudos da asma ou exacerbações agudas. Também não é indicado para o alívio de broncoespasmos agudos ou estado de mal asmático”, informou a agência. O produto será fabricado pela Lonza Biologicals Inc., nos Estados Unidos, e a detentora do registro no Brasil é a empresa Teva Farmacêutica Ltda.

Os remédios apreendidos com o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) na cela em que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda poderiam causar a morte do emedebista se ingeridos de uma só vez. A conclusão é de laudo do Instituto Médico Legal (IML) enviado à Justiça do Distrito Federal.

A juíza da Vera de Execuções Penais, Leila Cury, reproduziu trecho do documento em despacho publicado na terça-feira, 5, após solicitar uma apuração sobre centenas de medicamentos encontrados na cela do ex-ministro, sem que ele tivesse receita médica.

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Geddel está preso desde que a Polícia Federal encontrou em um apartamento em Salvador caixas e malas de dinheiro vivo, somando R$ 51 milhões. A fortuna é atribuída ao ex-ministro.

"O ilustre perito signatário do laudo e seu aditamento afirmou que 'se todas essas substâncias forem ingeridas em sua totalidade (todos os comprimidos encontrados de todas as substâncias), poderia causar a morte do periciando'", cita a juíza.

Os peritos informam que "alguns medicamentos possuem o mesmo princípio ativo, e, por isso, podem ser potencialmente perigosos se tomados em conjunto, a depender da posologia de cada um".

Outros transtornos potenciais levantados pelo laudo do IML são "hepatite tóxica medicamentosa, insuficiência hepática, insuficiência renal aguda, arritmia ventricular cardíaca (com potencial evolução para assistolia), síndrome de Stevensjohnson, síndrome convulsiva), hipersonia medicamentosa e insuficiência respiratória, entre outros".

O jornal O Estado de S. Paulo revelou, no fim de abril, que centenas de comprimidos haviam sido encontrados em posse de Geddel na Papuda e que ele se recusara a passar por um exame pericial de emergência, após ter sido visto com comportamento alterado por funcionários do setor de saúde do presídio. Os agentes penitenciários apreenderam centenas de comprimidos dos medicamentos antidepressivos, contra insônia, tranquilizantes, analgésicos e para tratamento gástrico, além de uma pomada.

A defesa de Geddel disse que os remédios foram repassados a ele pela equipe médica do Centro de Detenção Provisória (CDP) e que não procede que ele não possuísse autorização. "Os medicamentos são preceitos e dados pela penitenciária", disse o advogado Gamil Foppel à reportagem.

Na terça-feira, 5, a juíza determinou que a direção do CDP controle o acúmulo excessivo de remédios prescritos a Geddel, que está preso provisoriamente. Ela também afirma que o político pode ter necessidade de acompanhamento de psiquiatras.

"Embora Geddel não tenha sido submetido a exame psiquiátrico e, em razão disso, não tenha havido qualquer conclusão psicopatológica, resta inegável que a apreensão de diversos medicamentos e em quantidades que extrapolavam as respectivas ingestões diárias, requer cuidados, sobretudo quando uma das possibilidades resultantes de eventual de ingestão concomitante seria a morte", anotou Leila Cury.

"Além do mais, o quadro comportamental apontado pela equipe médica do CDP no sentido de que, ao ser abordado no dia dos fatos, Geddel 'estaria se portando de maneira estranha em razão de o mesmo estar sob efeito de alguns remédios', aliada ao conteúdo do laudo psiquiátrico e seu aditamento sinalizam no sentido de que pode haver necessidade de acompanhamento psiquiátrico."

A magistrada comunicou ao Ministério Público e à Ordem dos Advogados do Brasil sobre a conduta de um estagiário do escritório que atua na defesa de Geddel. Ele é apontado como responsável por orientar expressamente o ex-ministro a não se submeter ao exame pericial e psicopatológico de emergência, quando o flagrante ocorreu, em abril. Ela afirma que ele agiu como alguém que "tenta impedir procedimento médico que visa salvar vidas, por motivos religiosos".

Os preços dos remédios sobem até 2,84% a partir de hoje (31). A resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) foi publicada na quinta-feira (29) no Diário Oficial da União. O Cmed é um órgão do governo integrado por representantes de vários ministérios.

De acordo com o texto, dependendo do tipo de medicamento, há três níveis de reajuste: 2,09%; 2,47% e 2,84%. A resolução informa que o percentual de reajuste tem como base a inflação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado de 12 meses, de março de 2017 a fevereiro deste ano.

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Nove suspeitos foram presos nesta quarta-feira (31)por roubo e desvio de remédios de alto custo. A investigação é do Grupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado do Estado de São Paulo, do Ministério Público paulista, e começou em 2015.

O Gaeco identificou que o esquema furtava, roubava ou desviava medicamentos de alto custo de órgãos públicos e, em seguida, por meio de empresas de fachada, vendia os remédios a clínicas, hospitais e outros estabelecimentos de saúde. As transações eram feitas por meio de um escritório em Bauru, no interior paulista. Segundo o Gaeco, os líderes do esquema atuavam neste local.

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Os promotores afirmam que os medicamentos comercializados eram obtidos junto a pessoas físicas, e não perante distribuidoras regularmente autorizadas. Por isso, não estavam sujeitos à atividade do órgão fiscalizador, responsável pela qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos, que muitas vezes precisam de armazenamento com controle de temperatura.

Por meio das vendas desses medicamentos a clínicas e hospitais, públicos e particulares, afirma o Gaeco, o esquema teve um faturamento total de R$ 8.217.534,34 entre setembro de 2014 e outubro de 2015 e de R$ 8.294.888,87 entre novembro de 2015 e maio de 2016.

As ordens judiciais de prisões e de sequestro de bens foram cumpridas em Araraquara, Guarulhos, São Paulo, Brasília, Colatina, no Espírito Santo, e Goiânia, em Goiás. Em Bauru e Osasco, houve cumprimento de mandado de busca. Os investigadores apreenderam medicamentos em quatro endereços.

A Corregedoria-Geral da Administração, a Polícia Militar e os Gaecos do Distrito Federal, Goiás e Espírito Santo atuam em parceria com o Ministério Público de São Paulo nesta investigação.

A atuação conjunta da Corregedoria-Geral da Administração deu-se em razão do envolvimento de funcionário público estadual. Houve diligências de fiscalização junto a hospitais públicos.

Passo a passo

Após o início da apuração, em 2015, o Gaeco denunciou 15 investigados por organização criminosa, por crime contra a saúde pública e receptação dolosa qualificada. Os alvos moravam nas cidades de Piratininga, Bauru, São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e Goiânia (GO).

Na época, foram cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e efetuadas buscas em 37 endereços, além da execução do sequestro de bens móveis e imóveis.

Dor de cabeça, dor no corpo, febre… Com certeza você já sentiu pelo menos um desses sintomas e tomou um remédio para aliviá-los, não é mesmo? Usar medicamentos já está no consenso da sociedade para tratar sintomas e doenças diversas. Você sabe o que faria se não existisse paracetamol, dipirona, nimesulida, entre outros princípios ativos?

Para começar, é preciso entender que os remédios surgiram no período pré-histórico, mas não da forma como conhecemos. Eles eram substâncias extraídas das folhas por meio da mastigação. Quem estava doente mastigava folhas de certos tipos de plantas, que tinham poder de cura. Com o passar o tempo, houve a invenção da cerâmica, que permitia a realização de chás e preparos mais elaborados, fazendo assim com quem houvesse mais facilidade na hora de guardar os líquidos medicamentosos.

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Com a modernização da química, houve a possibilidade da retirada do princípio ativo das substâncias presentes em plantas. Com a ciência ainda mais avançada, não era mais necessário retirar o princípio ativo de componentes da natureza, mas se criou a possibilidade de produzi-los sinteticamente.

E nessa produção sintética de medicamentos, surgiram três tipos: de referência (conhecido popularmente como de “marca”), genérico e similar. Segundo uma pesquisa divulgada em 2013 pelo Instituto Datafolha, 68% das pessoas optam por comprar medicamentos genéricos. Mas você sabe a diferença entre cada um deles?

Referência

Como já dito, o medicamento de referência é conhecido como o de “marca”. O que o diferencia dos outros é basicamente a patente. Por exemplo, uma empresa passa anos produzindo um medicamento com um princípio ativo inovador no mercado, e assim gasta milhares de dólares nas pesquisas. Quando esse produto fica pronto, no Brasil, as indústrias farmacêuticas devem registrá-lo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), para que possam produzi-lo exclusivamente por 20 anos. Após esse período, outras indústrias têm o direito de obter as informações sobre a fórmula do remédio, antes superprotegida pela empresa fabricante original.

Genérico

E após todo esse processo de revelação da fórmula do remédio que uma outra empresa pode fabricar o medicamento genérico. Ele é genérico porque não pode ter logomarca tem nome fantasia; é via de regra ter uma tarja amarela com a palavra “genérico” escrita. O que precisa ser desmistificado é que esse medicamento não tem absolutamente nenhuma diferença do original, a não ser coisas estéticas da embalagem. Concentração, princípio ativo, composição… todas essas partes do remédio são idênticas ao medicamento original. O produto, assim como seu concorrente, também precisa ter aprovação da Anvisa. Além disso, o preço é, pelo menos, 35% mais barato, após o órgão decretar uma resolução que obriga as indústrias a fazerem essa redução de preço.

Similar

O remédio similar, por sua vez, também não possui diferença alguma em relação ao de referência, em questão de princípio ativo, concentração, via de administração, posologia, forma farmacêutica, e indicação terapêutica. Entretanto, essa classe possui a menor credibilidade entre as três porque, até 2003, a Anvisa não exigia que esse grupo apresentasse pesquisas comprovando que eram cópias verdadeiras dos medicamentos de referência. Desde que foi implantada a Resolução nº 134/2003, porém, os fabricantes de similares precisam apresentar estudos que garantem a bioequivalência em relação ao de “marca”. Esse tipo de remédio, geralmente, é mais barato do que o de referência.

Cuidado com as comparações

Mesmo o genérico e o similar sendo cópias do medicamento de referência, é preciso tomar cuidado em relação às comparações entre os medicamentos. Os estudos são apenas relacionados aos remédios de referência, portanto não se deve comparar um genérico com um similar.

Publicado originalmente em uninassau.edu.br

A África se tornou um centro neurálgico para os traficantes de medicamentos, de vacinas a antirretrovirais, um negócio muito lucrativo mas que provoca centenas de milhares de vítimas. O volume de negócios gerado por produtos médicos falsos é estimado em ao menos 10% ou 15% do mercado farmacêutico mundial.

Um valor que poderia chegar a 200 bilhões de dólares, segundo dados do Fórum Econômico Mundial (WEF), um número que quase triplicou nos últimos cinco anos. "Para vender medicamentos falsos é preciso ter clientela. E no continente africano há muito mais doentes pobres que no resto do mundo", explica à AFP o professor francês Marc Gentilini, especialista em doenças infecciosas e tropicais e ex-presidente da Cruz Vermelha francesa.

Segundo ele, as vacinas que há alguns anos foram distribuídas no Níger para frear uma epidemia de meningite — uma doença que a cada ano mata milhares de pessoas neste país pobre da região do Sahel — eram falsas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que um de cada dez medicamentos no mundo é falso, um número que pode alcançar sete em cada dez em alguns países, em particular africanos.

O tráfico está às vezes nas mãos de autoridades corruptas da saúde pública, que compram produtos falsos a bons preços na China e Índia, os principais fabricantes, e depois os revendem. Ao menos 100.000 pessoas morrem a cada ano na África por utilizar medicamentos falsos, segundo a OMS.

Só em 2013, 122.000 crianças de menos de cinco anos morreram nos países da África subsaariana por tomarem medicamentos falsos contra a malária, segundo o American Journal of Tropical Medecine and Hygiene. "É um crime duplo, de saúde e social, porque matam doentes e doentes pobres", afirma Gentilini.

Mais rentáveis que a droga

Em agosto de 2017, a Interpol anunciou o confisco de 420 toneladas de produtos médicos de contrabando em uma macro-operação em sete países (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Nigéria e Togo).

"O negócio da falsificação de medicamentos é o primeiro na lista dos tráficos ilícitos", explica Geoffroy Bessaud, diretor da coordenação antifalsificação do grupo farmacêutico francês Sanofi. Segundo o WEF, este negócio gera mais lucros que o tráfico de maconha.

"Um investimento de mil dólares pode gerar até 500.000 dólares, enquanto o mesmo investimento no tráfico de heroína ou de moedas falsas gera 20.000 dólares", acrescenta.

"Temos de tudo!"

Em maio de 2017, as autoridades da Costa de Marfim incineraram 40 toneladas de medicamentos falsos confiscados em um bairro de Abidjan, onde está instalado o maior mercado de medicamentos ao ar livre do oeste da África, que representa 30% das vendas de medicamentos no país.

Ao entrar no "Roxy", o apelido deste mercado clandestino, a primeira coisa que se ouve são as vendedoras assegurando que têm "de tudo". "Muitas pessoas vêm com suas receitas médicas para comprar aqui, e também os proprietários de clínicas privadas", explica Fatim, uma vendedora, sentada em frente a uma enorme bacia cheia de produtos farmacêuticos.

Embora se negue a dizer de onde procedem, assegura que as vendedoras têm um "sindicato" e que se reúnem para "regular" o mercado. "Os policiais nos incomodam, mas eles mesmos vêm comprar medicamentos", explica Mariam, outra vendedora.

Na Costa do Marfim, a primeira economia da África francófona, o setor farmacêutico legal sofre a cada ano perdas de entre 40 e 50 bilhões de francos CFA (entre 60 e 76 milhões de euros), segundo dados do Colégio de farmacêuticos do país. Diferentemente do tráfico de estupefacientes, a falsificação de medicamentos só é considerada um delito contra a propriedade intelectual, de modo que atrai muitos traficantes.

Enquanto grandes grupos, como o Sanofi, lutam contra o fenômeno - 27 laboratórios clandestinos foram desmantelados em 2016 -, os países pobres não têm meios suficientes para isso. Os governos africanos têm outras muitas preocupações e "não podem pôr agentes alfandegários e policiais para lançar um contra-ataque eficaz", ressalta Gentilini, chefe de serviço no hospital Pitié Salpêtrière de Paris.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que os medicamentos genéricos são a preferência do brasileiro na hora de comprar remédios. Segundo o Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico 2016, ao todo, 1,46 bilhão de remédios foram vendidos no ano passado, ou seja, 32,4% das unidades. As vendas geram um faturamento de R$ 8,58 bilhões, o equivalente a 13% do mercado.

Os remédios similares venderam 1,42 bilhão de unidades, seguido pelo novos, com 925,71 milhões.

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O estudo ainda revela que os medicamentos que são fabricados a partir da manipulação genética, também tiveram aumento significativo nas vendas no ano passado. Cerca de 213,2 milhões de embalagens foram vendidas. 

O governo da Venezuela iniciou neste sábado (25) a distribuição gratuita de medicamentos a 35.651 pacientes, em um plano estatal que visa a mitigar a aguda escassez de remédios no país, estimada em 95% pelo sindicato médico.

O presidente Nicolás Maduro relançou em outubro o sistema 0800SaludYa, para a solicitação de medicamentos por telefone. Quem fizer o pedido deve ter o 'Carnê da Pátria', um cartão eletrônico que dá acesso a programas sociais que a oposição denuncia como um instrumento de "controle social".

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"Estamos fazendo entregas em dez (de 24) estados, cobrindo 72% das solicitações", disse neste sábado o ministro da Saúde, Luis López, à emissora oficial VTV de um dos pontos habilitados para a distribuição.

A partir desta quarta-feira, anunciou López, o atendimento se estenderá ao restante das regiões.

O número de beneficiários, no entanto, está longe de satisfazer à demanda. Francisco Valencia, presidente da ONG Coalizão de Organizações pelo Direito à Saúde e à Vida (Codevida), disse à AFP que 300.000 pacientes crônicos são afetados pelo desabastecimento de medicamentos.

Valencia qualifica de "alarmante" a "ausência absoluta e prolongada" de remédios básicos para o tratamento de doenças como insuficiência renal, câncer ou esclerose múltipla.

Segundo a ONG, pessoas transplantadas correm o risco de perder seus órgãos.

Na segunda-feira passada, pacientes e seus familiares fizeram uma passeata até as embaixadas de Canadá, Costa Rica, Holanda e Peru para pedir que estes países pressionem Caracas para abrir "um canal humanitário" para a entrada de medicamentos no país. Isto, após a morte de dois transplantados devido à falta de remédios nas duas semanas anteriores.

Embora o governo negue a existência de uma "crise humanitária", Maduro denuncia que as sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos contra a Venezuela afetaram as operações para importar comida e remédios.

López asseverou que a iniciativa relançada do governo busca "romper o bloqueio que se quer implantar".

A escassez disparou desde 2014, com a queda a menos da metade dos preços do petróleo, fonte de 96% das divisas venezuelanas. O governo, em sérios problemas financeiros, cortou a importação de remédios e de insumos para produzi-los.

Pelo menos 13 medicamentos para doenças raras - não ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e obtidos por meio de medida judicial - estão com a distribuição atrasada há mais de dois meses, segundo levantamento realizado por associações de pacientes a pedido do Estado. Sem os remédios, pacientes já têm de lidar com a evolução de suas doenças, mas ainda não há prazo para o retorno da distribuição das doses. O Ministério da Saúde informou que está analisando as ações judiciais de solicitação das medicações e está em fase de compra dos remédios.

O atraso para receber o remédio Elaprase faz a estudante Aveline Cardoso Rocha, de 29 anos, temer pela saúde dos três filhos. Os meninos de 4, 5 e 11 anos, têm o diagnóstico de mucopolissacaridose tipo II, uma alteração genética que pode comprometer a parte cardíaca e a respiratória. O mais velho e o mais novo já enfrentam dificuldades.

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"O mais velho está com a síndrome do tubo do carpo: as dores no punho estão insuportáveis e ele não consegue dormir. O analgésico não responde e faz um mês que está assim. O mais novo vai fazer uma cirurgia para drenar a secreção que se instalou no tímpano em janeiro."

Aveline diz que o filho de 11 anos começou a tomar a medicação aos 5 anos e os outros dois antes de completar 1 ano. Este é o maior período de atraso no repasse que já enfrentou. "É um remédio muito caro, cada ampola custa R$ 9 mil. Os mais velhos tomam três por semana e o mais novo, duas."

Levantamento feito pelas entidades Instituto Vidas Raras, Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (Afag) e Associação Brasileira de Doenças Raras (ABDR) apontou 13 medicações cujo repasse não é feito desde setembro. Há casos de interrupções, porém, que começaram a ser feitas já no meio do ano, segundo as instituições. "Em torno de 1,5 mil pacientes estão sentindo a falta de medicamentos. O pânico está generalizado, porque algumas doenças são imediatas. Quando o paciente não toma o remédio, ela avança. Outras são mais silenciosas, mas é o remédio que traz o equilíbrio para a saúde", diz Regina Próspero, vice-presidente do Instituto Vidas Raras.

O filho de 9 anos da dona de casa Noeli Socorro Gonçalves, de 37 anos, tomava o medicamento Ataluren diariamente havia um ano para tratar a distrofia muscular de Duchenne, doença que causa fraqueza muscular. Ele está desde agosto sem o remédio. "Deu uma piorada. Está andando mais lento e se segurando nas coisas, afetou os movimentos."

Noeli conta que o filho tomava o remédio três vezes ao dia. "Estou deprimida, porque o medicamento não vem. Se tivesse como comprar, a gente daria um jeito, faria uma 'vaquinha'. Estamos esperando o Ministério da Saúde."

Evolução

A evolução da doença e a ocorrência de danos que não podem ser revertidos são os principais efeitos da interrupção do tratamento, segundo a médica geneticista Dafne Horovitz, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM). "Por tempo limitado, não leva a um risco imediato de vida, mas o que piora da doença no período não necessariamente vai ser revertido. Depende do paciente e do curso da doença", afirma Dafne.

Pacientes que têm Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) e Síndrome Hemolítico-Urêmica Atípica (SHUa) correm mais riscos de evoluir para quadros mais graves e até morrer. Nessas doenças, há a destruição dos glóbulos vermelhos e as pessoas correm o risco de ter anemia e complicações em órgãos como fígado e rins. "A principal preocupação é morrer da trombose", explica Rodrigo do Tocantins Calado, coordenador do Comitê de Falências Medulares da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.

O filho de 4 anos da agricultora Aline Parise Tofanin, de 29 anos, está sem tomar o medicamento Eculizumab, mais conhecido como Soliris, desde 12 de outubro. Diagnosticado com SHUa há dois anos e meio, o menino tomava duas doses da medicação por mês. "Ele está perfeito de saúde, mas não pode ficar sem tomar o remédio, porque corre o risco de voltar tudo. A minha maior preocupação é ele voltar a ficar doente. Essa síndrome pode levá-lo a óbito", diz a mãe.

Regularização

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o processo de compra dos medicamentos citados está em andamento, assim como o atendimento aos pacientes. A pasta disse que está analisando e confirmando cada ação judicial para fazer o repasse das medicações e destaca que a medida foi desencadeada após uma auditoria sobre o medicamento Eculizumab, o Soliris, neste ano.

"Dos 414 pacientes, 28 não foram localizados, 5 não residem no endereço informado, 6 recusaram a prestar informações e 13 já morreram. Além disso, cerca de metade não apresentou diagnóstico da doença para a obtenção do medicamento. O custo anual por paciente desse medicamento é de R$ 1,3 milhão. Em relação aos demais, a aquisição e a entrega dos produtos responde a decisões judiciais. A oferta é determinada por cada sentença. Cabe ressaltar que o número de ações judiciais não reflete o número de pacientes, pois existem ações coletivas."

Informa-se ainda que o ministério criou recentemente o Núcleo de Judicialização, que tem como função detectar fraudes, cumprir decisões e aprimorar o processo de aquisição dos medicamentos. "Em sete anos, a União destinou R$ 4,5 bilhões para atender a determinações judiciais de compra de medicamentos, além de depósitos judiciais. Até agosto deste ano já foram R$ 721,1 milhões do orçamento para atender a demandas de medicamentos. Até o fim deste ano, incluindo também Estados e municípios, a perspectiva é de que o gasto com determinações judiciais atinja R$ 7 bilhões. O Ministério da Saúde cumpre todas as decisões judiciais."

O ministério confirmou o envio de doses para o paciente Ricardo Ferreira de Souza e disse que o caso do filho de Noeli Socorro Correa Gonçalves está em "processo de cotação de fornecedor." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu cinco medicamentos de dois fabricantes internacionais. A medida foi adotada após a realização de inspeções internacionais feitas pela Anvisa nos locais de fabricação. 

Com isso, a importação, a venda e o uso dos medicamentos ficam suspensos até que os fabricantes corrijam os problemas identificados.

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Confira abaixo os medicamentos suspensos:

Medicamento: Flumazenil 0,1 mg/mL, solução injetável

Fabricante: Hameln Pharmaceuticals GMBH (Alemanha)

Importador: Instituto Biochimico Indústria Farmacêutica Ltda

Lote: RE 2.820/2017

Medicamento: BONAR (sulfato de bleomicina) pó liofilizado

Fabricante: Lemery S.A. de C.V. (México)

Importador: Biosintética Farmacêutica Ltda

Lote: RE 2.826/2017

Medicamentos: Tevableo (sulfato de bleomicina, pó liofilizado); Tevaetopo (etoposídeo, solução injetável); Tevairinot (cloridrato de irinotecano triidratado, solução injetável) e Tevavinor (tartarato de vinorelbina, solução injetável)

Fabricante: Lemery S.A. de C.V. (México)

Importador: Teva Farmacêutica Ltda

Lote: RE 2.823/2017

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A equipe da Pastoral da Acolhida do Círio 2017 necessita de doações para recepcionar romeiros da festividade, durante a quadra nazarena. No espaço da Casa de Plácido, localizada no Centro Social de Nazaré, centenas de romeiros são recebidos durante as procissões e caminhadas. Este ano, cerca de 1.200 voluntários atenderão os romeiros em setores como enfermagem, lava-pés, massagem, cozinha e curativos.

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A Pastoral da Acolhida realiza seus trabalhos durante todo o ano. Voluntários podem se inscrever para participar das atividades que ocorrem na Casa de Plácido durante do Círio de Nazaré. “O trabalho se intensifica durante o segundo semestre. Há um período de inscrições. São várias equipes que trabalham para que essa engrenagem funcione, para que a partir do dia 04 de outubro a gente possa receber o romeiro”, explica Brenda Batista, farmacêutica e voluntária da Pastoral da Acolhida.

Responsável pela farmácia e equipe de enfermagem, Brenda conta que começou a participar como voluntária por causa de uma promessa. “Eu sou voluntária há dois anos, como pagamento de uma promessa que eu fiz, e pretendo servir o resto da minha vida. Sou farmacêutica voluntária, faço parte da equipe de enfermagem”, conta Brenda.

Durante a quadra nazarena, milhares de romeiros são recebidos na Casa de Plácido. Este ano a estimativa é que 35 mil sejam atendidos durante as festividades. “No momento em que o romeiro chega, ele desce a rampa e é acolhido pela nossa equipe de atendimento, e a partir daí ele é direcionado para diversas etapas, de acordo com sua maior necessidade. Ele pode passar pela equipe de lava-pés, massagem, curativos, cozinha, de acordo com que ele mais necessita”, explica a voluntária.

A poucos dias de começar o ciclo de atendimentos na casa, a Pastoral da Acolhida necessita de doações de alimentos, remédios e materiais de limpeza para receber os romeiros. “A nossa equipe da saúde precisa de equipamentos, precisamos de hipertensivos, anti-inflamatórios, analgésicos, nas diversas formas farmacêuticas, injetáveis e comprimidos, estamos em falta desses medicamentos para os romeiros”, conta Brenda.

As doações podem ser entregues no Centro Social de Nazaré, na sala da Pastoral da Acolhida, de segunda a sexta, de 8 às 12 horas e de 15 às 21 horas; aos sábados, de 9 às 12 horas. A Casa de Plácido abre suas portas no dia 4 de outubro e permanece 24 horas aberta para atendimento de romeiros até o sábado da Trasladação.

Lista dos itens necessários para arrecadação

Equipe de Cozinha:

- Alimentos não perecíveis

- Achocolatado

- Leite em pó e liquido

- Carnes

- Bacon e charque

Equipe de Lava-pés:

- Sabonete líquido

- Hidratante

- Luva Descartável

- Bucha de Banho

- Toalhinhas

Equipe de Limpeza:

- Detergente

- Sabão em pó

- Bota

- Luva Látex

Equipe de Massagem:

- Óleo Mineral

- Hidratante

- Papel Toalha

- Álcool Gel

Equipe da Saúde:

- Hipertensivos

- Anti-inflamatórios

- Analgésicos

Por Ariela Motizuki.

Parece que Tom Cruise realmente possui uma crença muito forte na Cientologia. Segundo informações do site Radar Online, o ator, que sofreu um acidente nos sets de Missão Impossível 6 e teve o seu tornozelo quebrado em dois locais diferentes, estaria se recusando a tomar remédios por conta das tradições de sua seita.

- Tom não está tomando medicamentos para dor por conta de seu tornozelo quebrado. Ele espera que a Cientologia o cure. De acordo com a fé da seita, ele acredita que doenças e incidentes como este acontecem por um problema potencial na vida de alguém. Este problema se dá quando um membro está conectado a uma pessoa suprimida, que geralmente é alguém que saiu da seita ou que é um não-crente. No caso de Tom, existem inúmeras pessoas suprimidas em sua vida, como as ex-mulheres Nicole Kidman e Katie Holmes, ambas católicas que deixaram a seita. Mas a filha Suri é o maior problema, já que ela está agora morando em Nova York com a mãe e existem rumores de que ele não a vê há mais de três anos, comentou uma fonte ao portal.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (17), o registro de dois novos remédios: Strensiq (alfa-asfotase) e Soliqua (insulina glargina + lixisenatida).

O produto biológico Strensiq (alfa-asfotase) é composto pela enzima de reposição alfa-asfotase e é utilizado no tratamento de pacientes com hipofosfatasia (HPP) de início perinatal/infantil e juvenil.

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O Soliqua (insulina glargina + lixisenatida) é para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 (DMTV) e também serve para o controle glicêmico de diabéticos, fornecido em uma caneta aplicadora.

Hipofosfatasia

A hipofosfatasia é uma doença rara genética que afeta especialmente crianças, provocando deformações, fraturas e perda prematura dos dentes de leite. Essa doença é passada para os filhos na forma de herança genética e não tem cura.

A reposição da enzima TNSALP após tratamento com Strensiq (alfa-asfotase) reduz os níveis de substrato da enzima que ocasiona a inibição da mineralização dos ossos.

Quando os pacientes e usuários de remédios e medicamentos deixarem de encontrar os produtos nas prateleiras do mercado podem recorrer a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para saber o motivo da falta de abastecimento.

A agencia não obriga os fabricantes a continuarem oferecendo determinado produto. Porém, é dever das empresas alertar os consumidores que irá encerrar a produção, com seis meses de antecedência.

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No Brasil, há cerca de 25 mil medicamentos registrados. Pelo menos 12 mil foram comercializados em 2016, sem contar os homeopáticos, fitoterápicos, odontológicos e polivitamínicos.

A Anvisa disponibiliza uma lista de descontinuação de medicamentos, que os pacientes podem consultar para saber se os remédios ainda são fabricados. Para mais informações acesse: http://portal.anvisa.gov.br/descontinuacao-de-medicamentos

Uma nova regra prevista em Medida Provisória (MP) foi cancelada, conforme publicação no Diário Oficial da União. A questão tratava da possibilidade de mais de um reajuste no valor de medicamentos. A partir da divulgação do cancelamento, não será possível realizar o aumento nos preços de remédios mais de uma vez por ano. 

De acordo com a Agência Senado, a MP 754/2016 foi editada em 19 de dezembro pelo presidente Michel Temer. Ainda faltava a aprovação na Comissão Mista da MP, e depois nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. Porém, com o cancelamento, a legislação anterior à edição [o acréscimo dessa possibilidade de reajuste] voltará a vigorar, ou seja, o reajuste passará novamente a ser anual.

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Apesar disso, decisão sobre essa questão ainda cabe ao Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. O texto referente ao reajuste não era consenso entre autoridades, empresas da indústria farmacêutica e tampouco entre parlamentares. 

Um dos pontos apresentados para haver partes contrárias era manter as preocupações em relação à alta dos preços e a perda de equilíbrio do mercado. A contrariedade foi evidenciada durante audiência pública ocorrida em abril. 

A publicação do Diário Oficial também tornou a Medida Provisória (MP) 753/2016 sem eficácia. Ela tratava da regulamentação da distribuição dos valores das multas de repatriação de recursos do exterior. Ela garantia que o repasse seria feito imediatamente. Conforme a Agência Senado, o repasse dos recursos da multa foi resultado de um acordo entre os governadores e a União, para ajudar no equilíbrio orçamentário dos estados. A medida era considerada essencial, inclusive, para o pagamento de parcela do 13º salário dos servidores públicos. Porém, ainda faltava a aprovação da MP na Comissão Mista e nos Plenários da Câmara e Senado.

Essas MPs podem ser reeditadas, porém, apenas a partir do início de fevereiro do próximo ano, de acordo com o artigo 62 da Constituição Federal. 

O Diário Oficial da União publica nesta sexta-feira (31) resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizando os índices do reajuste anual de preços de medicamentos para 2017, que variam de 1,36% a 4,76%. O aumento começa a valer a partir desta sexta-feira.

De acordo com a resolução, o reajuste máximo permitido é o seguinte: nível 1: 4,76%; nível 2: 3,06; e nível 3: 1,36%. O Cmed é um órgão do governo integrado por representantes de vários ministérios.

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O Sindicato da Indústria Farmacêutica  (Sindusfarma) informou, por meio de nota, que os índices de reajuste não repõem a inflação passada, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado de 12 meses, de março de 2016 a fevereiro deste ano.

“Do ponto de vista da indústria farmacêutica, mais uma vez os índices são insuficientes para repor os custos crescentes do setor nos últimos anos”, diz a nota.

Segundo o Sindusfarma, o reajuste anual de preços fixado pelo governo poderá ser aplicado em cerca de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.

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