Tópicos | renuncia

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou nesta quinta-feira que renunciará ao cargo, mas disse que seguirá à frente do governo até que o Partido Conservador escolha um novo líder. O cronograma para o processo de sucessão deve ser anunciado nos próximos dias.

"É claramente o desejo do Partido Conservador no Parlamento que haja um novo líder", afirmou em discurso na porta da sede a sede do gabinete britânico, em Downing Street, número 10, Londres.

##RECOMENDA##

Johnson exaltou a maioria parlamentar conquistada nas eleições de 2019 e se disse "imensamente orgulhoso" das conquistas de sua gestão. Especificamente, o político citou o Brexit, como é conhecida a saída do Reino Unido da União Europeia, além da resposta ao coronavírus e a política econômica.

O premiê acrescentou que, nos últimos dias, tentou convencer aliados de que seria indesejável mudar a liderança do país em um momento de inúmeros desafios, entre eles a guerra na Ucrânia e a escalada da inflação. No entanto, reconheceu que não teve sucesso no pleito. "Na política, ninguém é indispensável", comentou.

Johnson disse ter nomeado um novo gabinete para garantir o funcionamento do governo até que haja novo comandante. Como os conservadores detêm folgada maioria no Parlamento, é prerrogativa do partido apontar um novo primeiro-ministro.

A renúncia encerra uma crise política que deflagrou a debandada de ministros e assessores do governo. Na terça-feira, 5, os chefes das pastas de Finanças, Rishi Sunak, e Saúde, Sajid Javid, entregaram os cargos após uma série de escândalos políticos que abalaram a gestão. Johnson já vinha sendo questionado há meses por festas de que teria participado durante a pandemia. No entanto, a gota d'água foi a resposta dele às denúncias de assédio sexual contra o parlamentar conservador Chris Pincher.

Johnson tomou posse em 29 de julho de 2019, após a antecessora, Theresa May, renunciar em meio a dificuldades na implementação do Brexit. Após uma histórica vitória nas eleições do final daquele ano, o primeiro-ministro enfrentou uma pandemia e coordenou uma das mais rápidas vacinações do mundo. Contudo, viu seu capital político ruir ao longo deste ano, quando foram reveladas festas ocorridas em Downing Street na época da quarentena.

Boris Johnson, de 58 anos, é jornalista e fez carreira nos principais veículos da imprensa britânica. Notabilizou-se como colunista político do jornal The Daily Telegraph e editor da revista The Spectator. Em 2001, foi eleito ao Parlamento, mas renunciou em 2008, quando tornou-se prefeito de Londres. A ascensão se completou em 2016, ao tornar-se figura proeminente na vitoriosa campanha pelo Brexit.

O líder conservador Boris Johnson renunciou ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido, nesta quinta-feira (7), em meio à grave crise política que levou à demissão de mais de 50 integrantes do governo nas últimas 48 horas. Johnson confirmou o fim do governo em um pronunciamento à imprensa em frente à sede do governo, no número 10 de Downing Street, em Londres.

Os principais veículos de comunicação britânicos já davam como certa a renúncia do premiê na manhã desta quinta. Jornais como The Guardian, The Times, The Independent e The Telegraph, além da rede britânica BBC, amanheceram nesta quinta afirmando que a queda era inevitável.

##RECOMENDA##

A BBC informou que Johnson renunciaria nesta quinta como líder do partido, o que significa que também deixará o posto de chefe de Governo. De acordo com o The Times, Johnson teria revelado a interlocutores que pretende anunciar a renúncia ainda nesta manhã, mas que pretende deixar o cargo apenas em alguns meses. "O primeiro-ministro disse aos aliados que quer ficar até a conferência do Partido Conservador em outubro, com um novo líder assumindo o cargo", escreveu o jornal.

Mais de 50 pessoas entregaram os cargos desde as saídas do chefe do Tesouro, Rishi Sunak, e do ministro da Saúde, Sajid Javid, que renunciaram na terça-feira (5), incluindo alguns dos nomeados por Johnson para ocupar os cargos recém-vagos.

O líder do Partido Trabalhista, principal força da oposição britânica, Keir Starmer, afirmou que a perspectiva de renúncia do primeiro-ministro é uma "boa notícia". "A única maneira de o país ter o recomeço que merece é se livrar desse governo conservador", escreveu Starmer.

Johnson é conhecido por sua capacidade de ignorar escândalos, mas uma série de acusações criminais o levaram à beira do precipício, e alguns de seus colegas parlamentares conservadores agora temem que o líder conhecido por sua afabilidade possa ser um risco nas eleições. Muitos também estão preocupados com a capacidade de um Johnson enfraquecido de governar em um momento de crescente tensão econômica e social.

Meses de descontentamento com o julgamento e a ética de Johnson dentro do Partido Conservador do governo explodiram com as renúncias, que começaram a acontecer poucas horas depois de o primeiro-ministro apresentar novas desculpas ao admitir que cometeu um "erro" por ter nomeado para um cargo parlamentar importante Chris Pincher, um conservador que renunciou na semana passada e reconheceu que apalpou, quando estava embriagado, dois homens, incluindo um deputado, em um clube privado do centro de Londres.

Depois de afirmar o contrário em um primeiro momento, Downing Street reconheceu na terça-feira que o primeiro-ministro havia sido informado em 2019 sobre acusações anteriores contra Pincher, mas havia "esquecido".

A isso se soma o fato de que, nos últimos meses, Johnson foi multado pela polícia e criticado pelo relatório de uma investigadora que aponta desrespeito às restrições contra a Covid-19 impostas a outros, o escândalo que ficou conhecido como "Partygate". 

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, sob pressão intensa depois de perder o apoio do Partido Conservador, está cada vez mais perto da renúncia.

A BBC informou que Johnson renunciará nesta quinta-feira como líder do partido, o que significa que também deixará o posto de chefe de Governo. E Downing Street anunciou que ele fará um discurso aos britânicos durante o dia.

##RECOMENDA##

O novo ministro das Finanças, Nadhim Zahawi, nomeado na terça-feira depois que Rishi Sunak anunciou sua demissão e provocou o início da pior crise do mandato de Johnson, se uniu nesta quinta-feira aos pedidos de renúncia do primeiro-ministro, depois que o chefe de Governo perdeu o apoio do Partido Conservador em meio a vários escândalos.

"Sabe em seu coração o que é o correto, saia agora", escreveu em uma carta publicada no Twitter.

Michelle Donelan, nomeada na terça-feira para o ministério da Educação para substituir Zahawi, apresentou o pedido de demissão apenas 48 horas depois de assumir a pasta.

Outro pedido de demissão veio do ministro para a Irlanda do Norte, o até agora leal Brandon Lewis, o que eleva a mais de 50 o número de renúncias no Executivo desde as saídas de Sunak e do ministro de Saúde, Sajid Javid, na tarde de terça-feira.

"Um governo decente e responsável se baseia na honestidade, integridade respeito mútuo", afirmou Lewis. "Lamento profundamente ter que deixar o governo porque acredito que estes valores não são mais respeitados", acrescentou.

Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista, principal força da oposição britânica, afirmou que a perspectiva de renúncia do primeiro-ministro é uma "boa notícia".

Ele considerou, no entanto, que não basta mudar o líder do Partido Conservador. "Precisamos de uma verdadeira mudança de governo", disse Starmer.

Johnson resistia

Para demonstra que não pretendia sair sem lutar, Johnson demitiu na quarta-feira à noite o ministro da Habitação e Governo Local, Michael Gove, seu braço direito na campanha de 2016 a favor do Brexit, que pediu sua renúncia pelo bem do partido e do país.

No fim da tarde de quarta-feira, um grupo de colaboradores próximos de Johnson, incluindo a ministra do Interior Priti Patel, compareceu a Downing Street para pedir que ele aceitasse que, sem o apoio do partido, não tinha condições de prosseguir no cargo.

De acordo com o jornal The Sun, Johnson disse a seus colegas que eles precisariam ter "sangue nas mãos" para removê-lo do cargo.

Mas na manhã desta quinta-feira, as manchetes da imprensa britânica destacam a situação insustentável do chefe de Governo.

O Daily Express, jornal favorável aos conservadores, cita a "última batalha" de Johnson e o Daily Telegraph afirmou que o primeiro-ministro estava "mortalmente ferido".

Sem governo funcional

As renúncias de Javid e Sunak aconteceram poucas horas depois de Johnson apresentar desculpas pela enésima vez, ao admitir que cometeu um "erro" por ter nomeado para um cargo parlamentar importante Chris Pincher, um conservador que renunciou na semana passada e reconheceu ter apalpado, quando estava embriagado, dois homens, incluindo um deputado, em um clube privado do centro de Londres.

Depois de afirmar o contrário em um primeiro momento, Downing Street reconheceu na terça-feira que o primeiro-ministro havia sido informado em 2019 sobre acusações anteriores contra Pincher, mas havia "esquecido".

Os britânicos esperam que o governo se comporte de maneira "competente e séria, e é por isto que peço demissão", escreveu Sunak em sua mensagem a Johnson. Javid afirmou que os britânicos precisam de "integridade por parte de seu governo".

Manobra contra Johnson

O primeiro-ministro sobreviveu no início de junho a um voto de desconfiança, uma iniciativa de rebeldes do partido para tentar afastá-lo do poder.

Apoiado por 211 dos 359 deputados conservadores, Johnson conseguiu permanecer no cargo, mas os 148 votos contra ele deixaram evidente o descontentamento interno.

As regras do partido estabelecem que este procedimento não pode ser repetido durante 12 meses, mas muitos conservadores querem uma mudança para voltar a tentar outra manobra contra Johnson.

Johnson está envolvido em polêmicas que vão do "partygate", o escândalo das festas em Downing Street durante as restrições sanitárias, ao financiamento irregular da reforma da residência oficial, passando por acusações de clientelismo.

Grande vencedor das legislativas de dezembro de 2019, quando conseguiu a maioria conservadora mais importante em décadas com a promessa de concretizar o Brexit, o primeiro-ministro perdeu grande parte da popularidade.

As pesquisas mostram que a maioria dos britânicos o considera um "mentiroso".

Johnson será investigado por uma comissão parlamentar para determinar se enganou de maneira consciente os deputados quando, em dezembro, negou as festas que violaram as regras anticovid.

E o fato de ter afirmado que não sabia das acusações contra Pincher quando muitos alegaram o contrário e de ter reconhecido o "esquecimento" reforça as acusações de que o primeiro-ministro brinca com a verdade.

Derrotas eleitorais recentes, como a de 23 de junho em duas legislativas parciais, convenceram um número crescente de rebeldes dentro do Partido Conservador de que Johnson não pode mais liderar o partido nas eleições gerais previstas para 2024.

O papa Francisco desmentiu os rumores sobre a possibilidade de renunciar ao cargo devido aos problemas de saúde e afirmou que em breve poderia visitar a Ucrânia e a Rússia, em uma entrevista divulgada nesta segunda-feira (4).

"Nunca passou pela minha cabeça. No momento não, no momento não. Realmente!", declarou o pontífice a respeito da renúncia durante uma entrevista concedida à agência de notícias Reuters no sábado em sua residência no Vaticano.

Nas últimas semanas, as fortes dores no joelho direito obrigaram o papa a adiar uma viagem ao continente africano, prevista para o início de julho, o que aumentou as especulações sobre uma possível renúncia, como fez seu antecessor Bento XVI em 2013, alegando falta de forças para desempenhar a função.

Francisco reiterou que renunciaria se a saúde o impedisse um dia de liderar a Igreja.

Questionado exatamente sobre isto, o pontífice respondeu: "Não sabemos. Deus vai dizer".

O pontífice argentino explicou que sofreu uma "pequena fratura" no joelho, que foi tratada com laser e terapia magnética.

O chefe da Igreja Católica também negou os boatos de que um câncer foi diagnosticado durante a operação para remover parte do cólon em julho de 2021 e denunciou o que chamou de "fofocas".

O papa disse ainda que é "possível" que viaje à Ucrânia "após o retorno do Canadá", previsto para o fim de julho.

"Eu gostaria de ir para a Rússia primeiro para tentar ajudar de uma forma ou outra, mas gostaria de ir às duas capitais, ou seja Kiev e Moscou".

O vice-presidente da área de Negócios no Atacado da Caixa, Celso Leonardo Derzie de Jesus Barbosa, renunciou ao cargo, informou o banco público por meio de fato relevante divulgado na noite de sexta-feira (1º).

A renúncia ocorre na esteira das acusações de assédio sexual que levaram o economista Pedro Guimarães a pedir demissão do cargo de presidente da Caixa, na última quarta-feira (29). O caso foi revelado pelo portal Metrópoles e é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF).

##RECOMENDA##

Um dos executivos mais próximos de Guimarães, Celso Leonardo Barbosa também foi citado em denúncias de funcionárias da Caixa que já prestaram depoimento aos investigadores. A renúncia dele foi aprovada pelo Conselho de Administração do banco.

Barbosa, que nega as acusações, também é alvo de denúncia por abuso sexual apresentada na ouvidoria da Caixa. O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal de Contas da União (TCU) também se debruçam sobre o caso.

A nova presidente da Caixa, a economista Daniella Consentino, assinou ontem (1º) o termo de posse e deve assumir o cargo na próxima terça-feira (5), em cerimônia no Palácio do Planalto.

O presidente-executivo da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (20), de acordo com anúncio da estatal. O agora ex-chefe vinha sofrendo pressões de diferentes frentes, como o Planalto e a Câmara. A renúncia ocorre após o reajuste nos preços do diesel e da gasolina, divulgados na última semana.  

“A Petrobras informa que o senhor José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente da empresa na manhã de hoje. A nomeação de um presidente interino será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras a partir de agora. Fatos considerados relevantes serão prontamente comunicados ao mercado”, informou a companhia no comunicado. 

##RECOMENDA##

 

Apesar de ter anunciado renúncia recentemente, o arcebispo de Recife e Olinda e presidente do Regional Nordeste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Fernando Saburido, segue ministrando as atividades arquidiocesanas, enquanto o processo de renúncia é avaliado pelos superiores do clero católico.

Ao LeiaJá, Saburido comentou o anúncio da sua renúncia, feito na última sexta-feira (10). “Eu renunciei no dia 10 de junho, meu aniversário de 75 anos. Mandei a carta para o Santo Padre e ele vai acolher a renúncia. Ou não. Depois, começa o processo da escolha do sucessor, mas daqui para a frente, eu não sei. Vai depender da Igreja. Se for comigo, será uma alegria, se não for, estarei presente como bispo emérito. Com muito prazer”, disse o líder religioso, momentos antes de presidir a solenidade de Corpus Christi no bairro do Recife, nesta quinta-feira (16).

##RECOMENDA##

O título de bispo emérito é conferido a um bispo diocesano cuja renúncia foi aceita. Normalmente o bispo diocesano apresenta a renúncia após completar 75 anos de idade. No Brasil, há mais de 160 bispos nessa condição. Eles continuam sendo bispos, uma vez que receberam a ordenação episcopal, e podem seguir ativos, mas já não têm propriamente um ofício para exercer, como o comando de uma diocese.

De acordo com dom Fernando, ele seguirá presidindo as atividades da Arquidiocese de Recife e Olinda normalmente, e deve estar à frente do Congresso Eucarístico deste ano, bem como da procissão fluvial, que devia ter acontecido neste dia de Corpus Christi.

“A preocupação foi realmente com o tempo, a previsão era de chuva, mas nós não desistimos da ideia, não. Acredito que lá para setembro, outubro, nós iremos fazer a procissão fluvial da Eucaristia, porque é uma coisa bonita. É algo que já aconteceu no Congresso Eucarístico de 1939, e que a gente quer repetir no Congresso que acontece em novembro”, continuou Saburido.

- - > LeiaJá também: ‘Dom Fernando celebra Corpus Christi no Recife Antigo’

O conselheiro do primeiro-ministro britânico Boris Johnson para a ética e o cumprimento do código de ética ministerial apresentou a sua demissão, mais uma "surpresa" no contexto do "partygate", o escândalo das festas realizadas em Downing Street durante o confinamento.

O líder conservador, sofrendo assim um novo revés, disse nesta quinta-feira (16) que "lamentava" ter recebido a carta de renúncia de Christopher Geidt, expressando sua "surpresa". Geidt explicou em sua carta que pensava que poderia continuar em sua posição após o escândalo do "partygate", mas decidiu renunciar depois de se encontrar em uma "posição impossível" por um novo pedido.

"Fui encarregado de aconselhar sobre a intenção do governo de considerar medidas que corram o risco de violar deliberadamente o código ministerial. Esse pedido me colocou em uma posição impossível e odiosa", escreveu ele. Não deu mais detalhes, mas considerou que a ideia de que o primeiro-ministro "poderia de alguma forma deliberadamente quebrar seu próprio código é uma afronta".

Johnson respondeu que "pedia seu conselho antes de tomar uma decisão" sobre qualquer assunto.

Geidt é o segundo conselheiro de ética ministerial a renunciar em três anos, depois de Alex Allan, que renunciou em 2020, depois que Johnson se recusou a aceitar suas descobertas sobre alegações de assédio trabalhista feitas contra a secretária do Interior Priti Patel.

A renúncia de Geidt, ex-diplomata que também foi secretário particular da rainha Elizabeth II por dez anos, é um novo revés para Johnson, que recentemente se livrou de uma moção de censura interna na qual mais de 40% dos deputados conservadores tentaram destituí-lo.

Embora tenha mantido o cargo e não possa ser alvo de outro voto interno de confiança por um ano, o líder conservador, cuja popularidade continua caindo, viu sua legitimidade minada pela magnitude da rebelião em suas fileiras.

O arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Antônio Saburido, fez aniversário de 75 anos nesta sexta-feira (10) e anunciou que vai deixar o posto de representante metropolitano da Igreja Católica. Ele explicou que a decisão foi baseada no preceito de idade máxima para o cargo, como determina pelo Direito Canônico.

No anúncio feito pelo religioso, ele informou que sua renúncia foi apresentada ao Papa Francisco em uma carta enviada ao Vaticano. “Conforme prescreve o código de direito canônico, o bispo que completa essa idade precisa renuncia ao cargo que ele vinha exercendo na diocese. Diante disso, eu devo hoje cumprir aquilo que o Direito Canônico determina", esclareceu.

[@#video#@]

Uma missa de ação de graças pelo aniversário será celebrada às 19h30, na Catedral do Santíssimo Salvador, no Alto da Sé, em Olinda.

##RECOMENDA##

Natural do Cabo de Santo Agostinho, Dom Fernando foi empossado arcebispo de Recife e Olinda em agosto de 2009, após uma vida dedicada ao catolicismo. Ele ainda não tem previsão para deixar o cargo, pois aguarda o aceite do Papa Francisco e a posse do seu sucessor, quando passa a se tornar arcebispo emérito.

O deputado estadual Arthur do Val (União Brasil), o Mamãe Falei, decidiu renunciar ao mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo. "Vou renunciar ao meu mandato em respeito aos 500 mil paulistas que votaram em mim, para que não vejam seus votos sendo subjugados pela Assembleia. Mas não pensem que desisti, continuarei lutando pelos meus direitos", disse o deputado, que se referiu a refugiadas ucranianas com falas machistas e sexistas. Os áudios foram divulgados e deram origem a um processo de cassação.

No dia 12, o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa decidiu, por unanimidade, acatar o relatório que pedia a cassação do mandato do deputado.

##RECOMENDA##

A renúncia anunciada por Arthur do Val não interrompe o processo.

O caso ainda será analisado pelo plenário da Assembleia. "Sem o mandato, os deputados agora serão obrigados a discutir apenas os meus direitos políticos e vai ficar claro que eles querem na verdade é me tirar das próximas eleições", disse Arthur do Val.

Ele afirmou ainda ter sido vítima de um processo "injusto e arbitrário" na Alesp.

Votado em regime de urgência no Conselho de Ética, a punição foi sustentada pelo relator, deputado Delegado Olim (PP), com base em três denúncias: captação irregular de recursos para uma entidade civil; confecção de coquetéis molotov e o envio de áudios depreciativos às mulheres ucranianas.

Os áudios de Arthur foram divulgados no início de março, quando o parlamentar estava na Ucrânia enviado pelo Movimento Brasil Livre (MBL).

Nas gravações, de teor machista, o deputado afirmou que as mulheres ucranianas eram "fáceis porque eram pobres". "São fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheia de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, mas eu colei em duas 'minas', em dois grupos de 'mina'. É inacreditável a facilidade. Essas 'minas' em São Paulo você dá bom dia e ela ia cuspir na sua cara e aqui são super simpáticas", disse.

O conteúdo também incentivava a realização de turismo sexual, já que o político afirmou que voltaria ao país após a guerra.

Nesta sexta-feira (1º), Will Smith revelou que renuncia como membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, por conta de toda a situação acerca do tapa que deu em Chris Rock durante a cerimônia do Oscar de 2022.

Segundo o New York Times, Will fez uma declaração na qual disse que traiu a confiança da Academia e que sua conduta foi chocante e sem desculpas.

##RECOMENDA##

Eu respondi diretamente ao aviso de audiência disciplinar da Academia, e irei aceitar integralmente toda e qualquer consequência por minha conduta. Eu privei outros indicados e vencedores de suas oportunidades de celebrar e serem celebrados por seus trabalhos extraordinários. Estou de coração partido.

O ator concluiu falando que não quer que algo assim aconteça novamente.

Mudanças levam tempo e eu estou comprometido a fazer minha parte para garantir que eu nunca permita que violência fale mais alto que a razão.

Ainda segundo a publicação, a renúncia de Will faz com que ele deixe de ter acesso a eventos da Academia e também não poderá votar nas premiações, mas ele ainda pode ser indicado em categorias pois isto independe de a pessoa ser membro ou não.

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), anunciou, na manhã desta segunda-feira (28), que, na próxima quinta-feira (31), irá renunciar ao mandato para disputar as eleições para o Governo de Pernambuco. A postulação de Ferreira garante um palanque majoritário para o presidente Jair Bolsonaro em Pernambuco, já que os dois são do mesmo partido.

A cerimônia de transmissão de cargo para o atual vice-prefeito, Luiz Medeiros (PL), vai ser feita às 16h no Complexo Administrativo da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, situado no bairro do Jardim Jordão.

##RECOMENDA##

A pedido do prefeito Anderson Ferreira, o Partido Liberal em Pernambuco realizou, na última semana, em todo a cidade, uma pesquisa para avaliar a opinião da população sobre a saída do líder do Executivo Municipal para seguir como pré-candidato ao Governo do Estado. Segundo os dados divulgados pela assessoria do prefeito, a desincompatibilização conta com o apoio e a confiança de 81% dos jaboatonenses.

“Esse era o último passo que precisava para tomar a decisão de renunciar ao cargo de prefeito porque fui reeleito para o cargo e só seguiria para esse novo desafio com a aprovação da população que me confiou dois mandatos para dela cuidar. Diante desse apoio de 81%, saio de cabeça erguida e pela porta da frente para atender a essa convocação, ciente de que não sou pré-candidato de mim, mas da vontade de um todo”, disse o prefeito Anderson Ferreira.

Ainda de acordo com o gestor, a solenidade vai ser feita de forma discreta, seguindo os ritos da Câmara Municipal e ao lado dos servidores da prefeitura. “Tenho uma trajetória marcada pela humildade e pelo respeito com quem nos ajuda a trabalhar para cuidar das pessoas, então não poderia sequer pensar em um mega evento em um momento tão importante como esse. Quero poder estar perto das pessoas e não em cima de um palco”, pontuou Anderson.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), vai deixar o cargo na próxima segunda-feira, 28, mas deve permanecer nas fileiras tucanas. Leite prepara o 'Dia do Fico' no PSDB em uma estratégia que prevê a possibilidade de um acordo com o MDB e o União Brasil para o lançamento de uma candidatura única à Presidência da República.

O impasse para o acerto político ainda é o governador de São Paulo, João Doria, que teve o nome aprovado em prévias do PSDB, em novembro, como candidato do partido à sucessão do presidente Jair Bolsonaro. Aliados de Leite, no entanto, avaliam que, como Doria não cresceu nas pesquisas de intenção de voto até agora, pode sair do páreo para dar lugar a Leite se houver um apelo desses partidos em nome de uma aliança que demonstre unidade.

##RECOMENDA##

A ideia do grupo é que Leite seja o candidato ao Palácio do Planalto e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), vice na chapa. Embora Simone e Leite também tenham baixíssimos índices nas pesquisas, apoiadores do gaúcho observam o alto patamar de rejeição de Doria. Dizem, ainda, que pesquisas mostram potencial de crescimento para o Leite.

Até a semana passada, o governador do Rio Grande do Sul estava inclinado a aceitar o convite do PSD do ex-ministro Gilberto Kassab para concorrer à Presidência e vinha dando todos os sinais nesse sentido. O temor de isolamento no partido de Kassab, no entanto, o fez repensar a troca de legenda, segundo interlocutores ouvidos pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

"Acredito que o governador do Rio Grande do Sul tende a ficar e trabalhar para ser o candidato da unidade da terceira via, filiado ao PSDB", disse o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) ao Estadão/Broadcast. Desafeto de Doria, Aécio faz articulações políticas para lançar Leite à Presidência no lugar do paulista.

Ex-presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) foi na mesma linha. "Eu diria que há 90% de probabilidade de Eduardo Leite ficar no PSDB", afirmou Tasso em entrevista à CNN. "Não o vejo candidato por outro partido. Dentro do PSDB, ele deve ser uma eventual alternativa."

Sinais trocados

Até agora, Leite vinha dando todos os sinais de que estava disposto a ingressar no PSD. O caminho para que ele disputasse o Planalto pela nova sigla ficou livre após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), desistir de lançar a candidatura à Presidência.

Kassab chegou a dizer que o gaúcho era uma "alternativa extraordinária" ao senador mineiro. Mas, desde que Leite recebeu uma carta na qual a cúpula do PSDB o elogia e pede sua permanência nas fileiras do partido, tudo mudou. O governador ficou mais recluso e tem evitado falar de política em público.

O principal argumento usado pela ala "anti-Doria" do PSDB para tirá-lo do páreo, quatro meses após as prévias, é o de seu alto índice de rejeição. No levantamento Datafolha divulgado nesta quinta-feira, 24, Doria aparece com 2% de intenção de voto e 30% de rejeição. Leite marca 1% e 14%, respectivamente.

"O Eduardo tem uma sensibilidade política que vai ajudar muito no caso de ele ser candidato", afirmou o ex-senador José Aníbal ao Estadão/Broadcast Político. Para Aníbal, a rejeição de Doria é "um peso a ser carregado" pelo partido.

Uma ala do PSDB, porém, rejeita o movimento para tirar Doria do jogo. Em entrevista ao Papo com Editor, do Broadcast Político, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) disse que discutir agora a troca de candidato na disputa pelo Planalto é "ficar sangrando em público". Na avaliação de Moreira, é preciso "dar uma chance" ao governador de São Paulo para que ele faça sua campanha.

A lei eleitoral determina que ocupantes de cargos públicos que desejam disputar eleições deixem os cargos até 2 de abril. Leite sairá antes, na próxima segunda-feira.

Em conversas com tucanos, o governador do Rio Grande do Sul tem avaliado que o PSD de Kassab é um partido muito dividido, com quadros que apoiam Bolsonaro, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior, e outros que preferem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso do senador Omar Aziz (AM). O próprio Kassab já fez acenos a Lula.

Mesmo quando citava a possibilidade maior de ir para o PSD, Leite ponderava que era preciso apoio político à sua eventual candidatura. "Não pode ser por vaidade. Eu não vou entrar numa disputa para fraturar uma já difícil terceira via, para dispersar ainda mais. Eu quero entrar se for, de fato, para ajudar a aglutinar e tentar ajudar a construir um projeto viável, não para facilitar a polarização", disse o governador, no último dia 16, na Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), em Porto Alegre.

Naquele mesmo dia, durante o ato de filiação da ex-senadora Ana Amélia Lemos ao PSD, Kassab disse torcer para que o gaúcho tivesse "boas inspirações" nos dias seguintes, numa referência à decisão sobre a troca de partido.

Presidente do Cidadania, partido que vai formar uma federação com o PSDB, Roberto Freire pediu a Leite que fique no ninho tucano. "Ele é uma grande liderança, jovem. É importante ele ficar junto conosco. Tudo indica que ele vai ficar", afirmou. Para Freire, as conversas com o MDB e o União Brasil para lançar uma candidatura única ao Planalto estão "muito positivas".

O presidente do gigante russo do setor de tecnologia, Tigran Judaverdian, renunciou ao cargo, após ser incluído em uma lista de sanções europeias.

"Tigran Judaverdian renunciou, com efeito imediato, de suas funções como diretor-executivo e vice-diretor-geral da Yandex", anunciou o grupo, em um comunicado divulgado na noite de terça-feira (15).

##RECOMENDA##

Conhecida como "Google russo", a empresa está registrada na Holanda e conta com filiais europeias, britânicas e americanas. Suas principais atividades se dão, contudo, na Rússia e em países de língua russa.

O pacote de sanções contra Moscou anunciado ontem à noite pela União Europeia (UE) foi o quarto adotado desde o início da ofensiva militar russa contra a Ucrânia.

Quinze "oligarcas", ou industriais, entre eles o bilionário Roman Abramovich, dono do clube de futebol inglês Chelsea, foram incluídos na lista negativa de russos com bens confiscados na UE.

A UE justifica suas sanções à Yandex, acusando a empresa de ser responsável por omitir do público de língua russa informações sobre o conflito ucraniano.

A Yandex reagiu, afirmando que tem "uma sólida equipe de gestão instalada" e que "o conselho de administração examinará a estrutura de gestão apropriada no futuro".

"Ficamos chocados e surpresos ao saber que Tigran foi incluído na lista de sanções da UE e lamentamos muito sua renúncia", declarou o presidente do conselho administrativo do grupo, John Boynton.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), voltou a indicar que deve aceitar o convite do ex-ministro Gilberto Kassab e se filiar ao PSD para concorrer ao Palácio do Planalto. "Eu não quero viver com o sentimento de que poderia ter feito algo, mas não fiz", disse o tucano nesta segunda-feira, 14, em entrevista à Rádio Gaúcha. Ele também declarou que renunciar ao mandato no Estado "dói mais" que eventualmente sair do PSDB.

Leite chegou nesta segunda, 14, ao Brasil após uma viagem aos Estados Unidos. O governador antecipou em um dia o retorno ao País para intensificar a articulação política em torno da eventual candidatura à Presidência, embora diga que a decisão ainda não foi tomada. O caminho no PSD ficou livre para o gaúcho após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), anunciar, na semana passada, que não vai disputar o Palácio do Planalto em outubro.

##RECOMENDA##

"Eu sou muito movido pelo desafio. E nesse momento está se apresentando um desafio no plano nacional, do qual eu e muitas pessoas sentem e me estimulam que eu possa dar uma contribuição", afirmou Leite na entrevista.

O tucano também voltou a descartar a possibilidade de concorrer à reeleição no Estado, mas disse que deixar o cargo de governador "dói mais" que sair do PSDB. Caso decida mesmo concorrer ao Planalto, ele deve renunciar ao mandato no RS nas próximas semanas.

"É algo extremamente dolorido, pois ao longo de três anos e três meses eu dei tudo que pude, morei no trabalho, me mudei para o Palácio (Piratini) para viver o governo diariamente", disse Leite. "E isso é o que mais dói, sem dúvida nenhuma. Embora uma eventual mudança de partido não seja algo fácil também, porque é onde eu construí a minha vida política."

Neste domingo, 13, durante cerimônia realizada no Rio de Janeiro para a filiação de Felipe Santa Cruz ao PSD, Kassab reafirmou que o partido terá candidato a presidente. "Espero que seja Eduardo Leite", reforçou. Pacheco, por sua vez, disse hoje que o PSD definirá a candidatura ao Palácio do Planalto "nos próximos dias".

Leite voltou a criticar a polarização eleitoral no País, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que lideram as intenções de voto. "Nas últimas semanas, eu comecei a ser provocado a uma mudança de partido para poder viabilizar, talvez, um projeto alternativo a essa polarização que está aí. O que eu estou buscando, nas conversas que estou mantendo, é justamente entender quem vem junto", afirmou o governador.

Nas últimas semanas, Leite vem recorrendo a uma expressão popular para indicar a disposição de concorrer a presidente. Em encontro com empresários na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), em 18 de fevereiro, ele disse que um "cavalo encilhado não passa duas vezes".

O cavalo encilhado é uma metáfora para se referir à possibilidade de disputar o Planalto, que passou na frente dele pela primeira vez nas prévias no PSDB, em novembro do ano passado. Na ocasião, contudo, o gaúcho foi derrotado pelo governador de São Paulo, João Doria. O convite de Kassab, agora, é a segunda oportunidade. Quando o cavalo está encilhado, é só montar.

Após a suada vitória diante do Vera Cruz, uma supresa no Arruda. O presidente Joaquim Bezerra renunciou ao cargo. Com isso, o presidente do Conselho Deliberativo, Marino Abreu, assume e convocará eleições nos próximos dias.

"O Santa Cruz Futebol Clube informa que o diretor-presidente, Joaquim Bezerra, acaba de renunciar seu cargo. Neste momento, Marino Abreu, presidente do Conselho Deliberativo, assume como presidente e irá convocar eleições para os próximos dias. Informamos que Joaquim Bezerra não concederá entrevistas sobre o assunto", informou o clube em nota oficial.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

 

 

 

 

 

Um novo grupo de pesquisadores da Capes, autarquia ligada ao Ministério da Educação (MEC), pediu renúncia dos cargos na última quarta-feira (24). Ao todo, 24 funcionários da autarquia assinaram uma carta alegando clima desconfortável. Com esses pedidos de desligamentos, a Capes contabiliza 138 renúncias.

"A matéria acumula vários elementos que nos atingem diretamente e cria um clima desfavorável para a construção de uma avaliação de qualidade, assim como a execução de outros processos de competência das Coordenações de Área e Colegiados", escrevem os cientista.

##RECOMENDA##

Por meio de nota, a Capes se diz surpresa com as renúncias de pesquisadores ligados ao departamento de zootecnia e recursos pesqueiros, sobretudo, porque todas as demandas apresentadas foram atendidas pela presidência da fundação", diz trecho do comunicado. Além disso, a autarquia salienta que é adepta ao diálogo.

"A presidência acredita e trabalha pela união de esforços em prol do fortalecimento da Capes e do Sistema Nacional de Pós-Graduação e reitera que, em prol do Sistema Nacional de Pós-Graduação, é hora de somar esforços e não de dividi-los".

Confira a nota na íntegra:

CAPES vê com surpresa a renúncia de pesquisadores ligados à coordenação da área de Zootecnia e Recursos Pesqueiros, conforme carta da área publicada nesta quarta-feira, 22 de dezembro, sobretudo porque todas as demandas apresentadas foram atendidas pela presidência da Fundação.

Em nenhum momento a presidência da CAPES abriu mão do diálogo. Tanto é verdade que é possível pontuar as seguintes ações da CAPES em resposta à demanda dos coordenadores de áreas de avaliação e do próprio Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES):

1) A publicação, no último dia 16, da Portaria nº 212/2021, com o novo calendário elaborado pelo CTC-ES para a Avaliação Quadrienal 2017-2020. O documento estabeleceu atividades até 9 de dezembro de 2022 e prorrogou os mandatos dos conselheiros para a mesma data, como sugeriram os coordenadores.

2) A publicação, também no último dia 16, da Portaria nº 213/2021, que revogou a Portaria nº 145, de 10 de setembro de 2021, que consolidava as disposições sobre o Qualis Periódicos, seus objetivos e finalidades. O Qualis Periódicos é o conjunto de procedimentos de classificação de periódicos, a partir de fatores de impacto, relacionados à produção intelectual dos programas de pós-graduação (PPG) stricto sensu no Brasil. Esses critérios são utilizados exclusivamente para subsidiar o processo de avaliação.

Em meio a essas ações, a diretoria da CAPES mantém o apoio à presidência. O pedido de demissão do então diretor de Avaliação se deu por motivos pessoais. Apesar de sua saída, os trabalhos prosseguem, inclusive com reunião do Conselho Superior da Fundação.

Desse modo, é digno de surpresa que novos pesquisadores renunciem às suas atribuições com argumento de que a CAPES poderia não cumprir promessas feitas a esse mesmos coordenadores e ao CTC-ES após a publicações das portarias que justamente materializaram o cumprimento do prometido.

Ressalte-se que as entrevistas concedidas pela presidente da CAPES, Cláudia Queda de Toledo, tiveram como objetivo esclarecer assuntos que têm sido amplamente divulgados pela imprensa. A presidência acredita e trabalha pela união de esforços em prol do fortalecimento da CAPES e do Sistema Nacional de Pós-Graduação e reitera que, em prol do Sistema Nacional de Pós-Graduação, é hora de somar esforços e não de dividi-los.

A palavra da presidência da CAPES é a mesma desde o início do mandato e foi explicitada em Carta de Intenções. A Avaliação Quadrienal é um compromisso da Fundação.

Trinta e um pesquisadores da área de Matemática, Probabilidade e Estatística (Mape) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes) anunciaram renúncia coletiva de suas funções na diretoria de avaliação do órgão. Em uma carta aberta, esses cientistas afirmam que não têm conseguido trabalhar seguindo padrões acadêmicos. Também dizem que a Capes não tem atuado para defender a avaliação dos programas de pós-graduação, suspensa pela Justiça.

A Capes é uma agência de fomento à pesquisa, ligada ao Ministério da Educação (MEC), que tem como missão avaliar os cursos de pós-graduação no Brasil e divulgar informações científicas. Desde abril deste ano, a Capes é presidida pela reitora do Centro Universitário de Bauru, Claudia Mansani Queda de Toledo.

##RECOMENDA##

"Gostaríamos de poder trabalhar com previsibilidade, respeito aos melhores padrões acadêmicos, atenção às especificidades das áreas e, principalmente, um mínimo respaldo da agência. Tais condições não têm se verificado nos últimos meses", afirmam os pesquisadores que assinam o documento.

Três deles são coordenadores da área de avaliação em Matemática, convocados pela Capes para trabalhar como consultores por quatro anos. E 28 são consultores ad hoc, também da área de Matemática. Durante o mandato, os três coordenadores ajudam a elaborar as regras dos programas de pós e também convocam os consultores ad hoc para fazer efetivamente a avaliação dos programas.

A avaliação quadrienal da Capes está paralisada após uma decisão judicial. "Assim como diversos colegas, acreditamos que a Capes não tem se esmerado na defesa da sua forma de avaliação. Isto ficou patente nas várias manifestações da presidência e contrasta fortemente com os posicionamentos favoráveis à retomada da avaliação vindos de diversas entidades", escrevem os coordenadores.

"Chama-nos a atenção que a recente tentativa de suspensão da liminar tenha sido apresentada pela Capes sem qualquer urgência, apenas depois de dois meses", continuam os pesquisadores. Para o grupo, "é quase impossível" que a avaliação quadrienal seja retomada no futuro próximo. "Tampouco nos é evidente que a avaliação, se de fato ocorrer, atenderá aos padrões de qualidade que a área preconiza."

Os coordenadores também dizem que houve edital para abertura de novos cursos, em meio à paralisação da avaliação quadrienal. Para Roberto Imbuzeiro, um dos coordenadores que assina o ofício com o pedido de renúncia, a avaliação deveria preceder a abertura de novos cursos. "Não temos tido abertura de cursos novos há anos, mas a avaliação é que forneceria subsídios para avaliar novos programas também. Temos de comparar os novos com os que já existem."

Segundo Imbuzeiro e outros coordenadores, a Capes também pediu para que o grupo refizesse a regulamentação do ensino a distância na pós em um prazo de dois dias. "No entanto, estabelecer parâmetros para a expansão com qualidade do EaD não é tarefa para uns poucos dias de trabalho", escrevem, na carta. Os pesquisadores pontuam, ainda, que o EaD não é a modalidade de ensino dos melhores programas de pós graduação no mundo.

"Meu medo é que sejam tomadas atitudes que, em vez de prezar pela qualidade da pós-graduação, sejam atitudes em prol da quantidade (de cursos), para universidades abrirem programas sem tantos critérios, abrirem programas a distância. Poderíamos ter, por exemplo, aumento das universidades particulares e vemos muitos programas que não prezam pelo mérito científico", diz Imbuzeiro, ao Estadão. "Me parece que o sistema está se tornando mais vulnerável a esse tipo de problema."

O ofício com o pedido de renúncia coletiva foi enviado nesta segunda-feira (29) à presidência da Capes.

Menos de oito horas após sua eleição pelo Parlamento, a nova primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, foi forçada a renunciar nesta quarta-feira (24) após o fracasso de seu orçamento e a retirada de seus aliados ecologistas do governo.

"Há uma prática constitucional segundo a qual um governo de coalizão renuncia quando um partido sai. Não quero liderar um governo cuja legitimidade esteja em questão", declarou a líder social-democrata, acrescentando que espera ser reeleita em uma votação futura.

Andersson havia se tornado a primeira mulher eleita para o cargo após vários dias de árduas negociações, mas sofreu um duro revés.

Na terça-feira à noite, esta economista e ex-nadadora de 54 anos, até agora ministra das Finanças no governo do primeiro-ministro em fim de mandato Stefan Löfven, chegou a um acordo de última hora com o Partido de Esquerda, o último apoio de que faltava para ela liderar o governo.

Porém, os problemas começaram quando o Partido de Centro anunciou que não apoiaria o orçamento do governo devido ao pacto com a formação de esquerda.

Resultado: o mesmo Parlamento que a elegeu pela manhã colocou sua proposta orçamentária em minoria à tarde, aprovando a da oposição de direita, preparada pela primeira vez com um partido de extrema direita.

Andersson disse que poderia lidar com a questão. Mas seu aliado verde, único partido da coalizão governamental minoritária, disse que era inaceitável governar com uma lei de finanças com a marca da extrema direita.

Pouco depois do fracasso orçamentário, o partido ecologista anunciou a saída do governo, o que obrigou Andersson a renunciar.

O presidente da Câmara, Andreas Norlén, indicou que aceitava sua renúncia e irá entrar em contato com os chefes dos partidos, antes de decidir na quinta-feira como proceder.

- Equilíbrios políticos -

Os equilíbrios políticos do Parlamento sueco, que fizeram com que as negociações demorassem quatro meses para a formação de um governo após as últimas eleições em 2018, não permitem uma alternativa a um primeiro-ministro social-democrata, segundo analistas.

Destituído por um voto de confiança em junho, Stefan Löfven teve que retornar ao cargo em julho. Após sete anos no poder, em agosto anunciou que renunciaria em novembro, a menos de um ano das eleições legislativas de setembro de 2022.

Conhecida por seu estilo direto, que lhe rendeu o apelido de "polivalente", Andersson havia tomado a frente do partido social-democrata no início de novembro.

A Suécia, embora tenda a liderar as listas de igualdade de gênero, nunca havia tido uma mulher como primeira-ministra, ao contrário de todos os outros países nórdicos.

Entusiasmada por ter sido a primeira mulher a chegar ao poder depois de 33 homens desde 1876, Andersson havia dito que esta quarta-feira era "um dia especial".

O presidente e fundador do Partido Democrata Constitucional (centro-esquerda), primeira força de oposição no Japão, anunciou nesta terça-feira (2) que renunciaria após os resultados decepcionantes de sua formação nas eleições legislativas de domingo (31).

Em muitos distritos eleitorais, o PDC se aliou a quatro outros partidos de oposição para tentar minar o Partido Liberal Democrata (PLD, direita nacionalista), que governa quase ininterruptamente há décadas.

Mas o partido da oposição obteve apenas 96 assentos na Câmara Baixa do Parlamento japonês, contra 110 anteriormente, de acordo com resultados ainda preliminares.

"É um resultado muito decepcionante", disse seu presidente e fundador Yukio Edano, de 57 anos, considerando-se o principal responsável pelo fracasso.

A coalizão governista do PLD do primeiro-ministro Fumio Kishida e a formação Kumeito (centro-direita) resistiu melhor do que o esperado e manteve a maioria absoluta de 293 dos 465 assentos, contra 305 anteriormente.

Segundo observadores, a aliança de oposição, que incluía o Partido Comunista Japonês, não conseguiu convencer muitos eleitores.

Yuko Edano foi porta-voz do governo durante o breve mandato da oposição no poder (2009-2012) e fez seu nome durante a catástrofe nuclear de Fukushima em 2011, realizando coletivas de imprensa dia e noite.

Em 2017 fundou o PDC, que em 2020 se fundiu com outro partido da oposição.

Além da coalizão governista, o outro vencedor das eleições foi o Partido Japonês da Inovação (PJI), uma formação populista que conquistou 41 cadeiras contra 11 em 2017 e se tornou a terceira força parlamentar.

Fundado na cidade de Osaka, o PJI clama por um poder mais descentralizado, redução de impostos, desregulamentação econômica e uma revisão da constituição pacifista do Japão, ponto em que concorda com o governo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando