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Cada vez mais ricos: os americanos com as maiores fortunas enriqueceram ainda mais este ano, salvo exceções, como o presidente Donald Trump, com cerca de US$ 600 milhões a menos - revela a nova lista da revista "Forbes".

À frente dos 400 americanos mais ricos estão três frequentadores habituais: o fundador da Microsoft, Bill Gates, hoje mais conhecido por sua fundação dedicada a temas de saúde e educação, com uma fortuna que chega a US$ 81 bilhões; o proprietário da Amazon, Jeff Bezos, que chegou a passar Gates por um dia em julho e, agora, volta para sua segunda posição, com US$ 67 bilhões; e o veterano dos investidores Warren Buffett, de 87 anos, que vem em terceiro com US$ 65,5 bilhões.

A fortuna média para entrar nesse clube não para de aumentar: US$ 2 bilhões este ano, uma alta de 18% em relação ao ano anterior.

No 248º lugar, aparece Trump, com fortuna estimada em US$ 3,1 bilhões, perdendo US$ 600 milhões, segundo a Forbes. Esse cálculo é superior ao da Bloomberg, que, recentemente, estimou a fortuna do magnata nova-iorquino em US$ 2,86 bilhões, com uma perda de US$ 200 milhões em comparação ao ano passado.

Sua fortuna é difícil de estimar, já que a corporação familiar - a Organização Trump - não é negociada na Bolsa, e o presidente se nega a divulgar o imposto de renda. A gestão empresarial ficará nas mãos dos filhos, enquanto Trump estiver na Casa Branca. Ele não se desvinculou totalmente da administração do grupo.

Segundo a revista, sua fortuna está relacionada diretamente com propriedades no coração de Manhattan, onde o preço dos imóveis de luxo caiu recentemente.

Mark Zuckerberg, do Facebook, e Larry Ellisson, fundador da Oracle, ocupam o quarto e quinto lugares, respectivamente. Esta é a primeira vez desde 2007 que Ellison não aparece entre os três primeiros, indica a "Forbes". Ainda assim, sua fortuna aumentou US$ 1,8 bilhão, chegando a US$ 49,3 bilhões.

Nenhuma mulher está entre os dez primeiros.

A primeira que surge, em 13º, é Alice Walton, filha do fundador da rede Wal-Mart, Sam Walton, principalmente dedicada à arte e que deixa os negócios nas mãos dos irmãos. Dispõe de uma fortuna estimada em US$ 38,2 bilhões, que inclui uma coleção de arte particular.

Na lista, há 22 estreantes, entre eles, o cofundador e CEO da Netflix, Reed Hastings. Desde o ano passado, 26 pessoas saíram do ranking.

Há quem acredite que os que possuem recursos financeiros têm mais possibilidades de ingressar em uma universidade pública tendo em vista ter mais condições de acesso a cursos de qualidade visando às disputadas vagas dessas instituições. Quem acredita nisso deverá torcer para que um projeto de lei do Senado que envolve o tema seja aprovado. 

O projeto nº 782/2015 estabelece que o estudante de instituição pública de ensino superior, cuja renda familiar seja superior a trinta salários mínimos, deverá pagar anuidade correspondente à média do custo per capita dos alunos matriculados no mesmo curso. 

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A matéria, que foi debatida pela última vez na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, aguarda designação do relator. Na consulta pública disponível no site do Senado, onde qualquer cidadão pode opinar sobre o tema, no entanto, a maioria não concorda com o projeto: 11.393 são contra e 7.688 votaram a favor da proposta [última atualização].

O tema rendeu uma grande polêmica nas redes sociais. “Tem que cobrar de quem tem renda elevada sim porque as universidades públicas estão cheias de pessoas ricas que tiveram cursinho particular, enquanto os pobres devem se contentar com as particulares. As universidades públicas deveriam ser para quem não pode pagar uma particular. Deveria ser para aqueles que estudam em escola pública e não para filhinho de papai”, opinou um internauta. 

Já outro disse não concordar. “Eu penso que não se deve pagar nada, pois todos os contribuintes já pagam por ela. A universidade é pública, não é universidade para pobre ou baixa renda. Por ser pública, todos independente da renda, devem ter o mesmo tratamento”, justificou.

Um dos primeiros a comentar a condenação de Lula de 9 anos e 6 meses de prisão, em primeira instância, nesta quarta-feira (12), foi o senador Lindbergh Farias (PT), um dos ferrenhos defensores do ex-presidente. Ele definiu a condenação como um “escândalo” e que as alegações finais são “ridículas”. Segundo Farias, é necessário a população organizar atos para se manifestar contra a decisão do juiz Sérgio Moro. “Não dá para ficar intimidado. É hora de vigor”, ressaltou. 

O petista também falou que a Justiça brasileira envergonha. “A Justiça brasileira sempre esteve ao lado dos mais ricos e sempre foram muito duros com os movimentos sociais, com os trabalhadores, com os pretos e agora com o PT. Lula não está acima da lei, mas também não está abaixo”, cravou. 

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Lindbergh ainda criticou o PSDB. “Tucano no Brasil não vai preso. Aécio [senador] disse que não tem provas contra ele, mas tem mala aí com 500 mil. Vão transformar o Brasil e uma República de banana. A indignação vai ser mundial e temos que reagir”. 

“É preciso que o povo brasileiro se levante porque não dá para aceitar. Não é Lula que querem prejudicar. São os mais pobres, o ataque aos trabalhadores. É isso que está por trás”, continuou o parlamentar ao também ressaltar que Lula “foi o maior presidente do Brasil” e que ele está sendo condenado pelo que ele simboliza. “Querem retirar direitos e destruir o legado de Lula”, lamentou. 

 

 

Na última quarta-feira, dia 10, a Forbes divulgou mais uma de suas listas surpreendentes. Desta vez, a revista elegeu os astros do rap mais ricas do mundo - e pasmem, Jay Z, marido de Beyoncé, não ocupa o posto de maior rapper milionário.

Sean Diddy Combs, que já foi conhecido como Puff Daddy, lidera a lista com um patrimônio acumulado em 820 milhões de dólares, pouco mais de 2,59 bilhões de reais. Além de fazer sucesso subindo aos palcos e no mundo da música, ele também é um empresário de sucesso. Para rechear a conta bancária, Puff Daddy ainda tem outros empreendimentos: como ser embaixador oficial da vodka Ciroc, da água alcalina Aquahydrate e da tequila DeLeon. Além de ser dono da emissora de TV Revolt, fundada por ele em 2013. Essa é a sétima vez que o rapper fica no topo da lista criada pelo veículo norte-americano.

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O maridão de Beyoncé está logo atrás, na segunda posição, com um faturamento de 810 milhões de dólares, cerca de 2,55 bilhões de reais. O rapper possui em seu currículo o serviço de streaming de música Tidal, concorrente do Spotify, contribuindo para sua conta bancária atingir a casa dos bilhões de reais. Na lista, que possui cinco posições, o rapper Dr. Dre ocupa o terceiro lugar como mais rico. Ele possui um patrimônio de 740 milhões de dólares, aproximadamente 2,33 bilhões de reais.

Em quarto lugar está o rapper Birdman, com um patrimônio avaliado em 110 milhões de dólares, cerca de 347 milhões de reais. Drake, o ex-affair de Rihanna e também de Jennifer Lopez, ocupa a última posição da lista, com 90 milhões de dólares, aproximadamente 284 milhões de reais. E se fosse o casal mais rico: Será que Beyoncé e Jay Z conseguiriam ocupar esse trono de ouro?

Nem todos os 31 mil que chegam a Arena das Dunas para acompanhar Brasil e Bolívia pagou os "módicos" R$ 150 para assistir ao jogo. Há quem pague mais, muito mais, pelo programa de quinta à noite. No camarote Vila Mix, que inclui até show da banda Eva, buffet livre e open bar, o valor sobe para R$ 350.

E quem pensa que a crise econômica provocaria o esvaziamento desse setor, se engana. O Vila Mix “bombou” e a música ensurdecedora chegou a abafar o som do estádio em alguns momentos. Entre as atrações, Banda Eva e a dupla Pedro e Benício.

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No setor “menos nobre”, onde são pagos entre R$ 75 (meia) e R$ 150, torcedores enfrentaram filas para comprar água (R$3,00), refrigerante e cerveja (R$ 5,00). Quem chegou cedo, ainda conseguiu comprar pipoca, que acabou antes mesmo do jogo começar. 

 

Os países ricos acolheram apenas uma pequena parcela dos quase cinco milhões de refugiados procedentes da Síria, indicou a ONG britânica Oxfam em um relatório divulgado nesta terça-feira (29). No texto, a ONG pede aos países ricos que façam um esforço e que aceitem pelo menos 10% dos 4,8 milhões de refugiados sírios registrados na região.

Hoje, os países ricos reinstalaram apenas 67.100 pessoas, ou 1,39% dos refugiados, segundo a organização. A Oxfam publicou seu informe na véspera de uma conferência internacional promovida pela ONU em Genebra, quando os países têm de prever lugares para reinstalar os refugiados sírios.

A grande maioria permanece nos países próximos quando o conflito chega a seu sexto ano. O objetivo da conferência da ONU é conseguir "compartilhar a responsabilidade global" derivada da crise dos refugiados, provocada pela guerra nesse país. Já são mais de 270.000 mortos.

Segundo a Oxfam, apenas três países ricos - Canadá, Alemanha e Noruega - fizeram mais do que lhes cabia em matéria de acolhida permanente de refugiados. Outros cinco países - Austrália, Finlândia, Islândia, Suécia e Nova Zelândia - também se comprometeram a fazer 50% mais do que sua parte. Já os 20 países restantes examinados pela Oxfam estão abaixo das expectativas.

Os Estados Unidos se comprometeram com 7% dos quase 171.000 considerados sua parte. Até agora, o governo americano reinstalou 1.812 refugiados sírios e indicou que assumirá mais 10.000. Holanda também beira os 7%; Dinamarca, 15%; e Grã-Bretanha, 22%, segundo a Oxfam.

De acordo com a diretora da Oxfam, Winnie Byanyima, "os países com economias fortes, serviços eficazes e infraestruturas desenvolvidas, podem reinstalar de imediato meio milhão de refugiados, se assim decidirem". Byanyima destacou que, no Líbano, um em cada cinco habitantes é um refugiado sírio e, na Jordânia, um em cada dez.

Um apartamento de R$ 8 milhões no Leblon a poucos metros da praia, quadros de Di Cavalcanti, Cândido Portinari e Iberê Camargo, R$ 67 milhões na conta do banco e até um time de futebol na primeira divisão estadual. Esses são alguns dos bens que compõem a polpuda lista de patrimônio dos suplentes de senador, os candidatos mais ricos desta eleição. Na média, os primeiros-suplentes declararam ter fortuna de R$ 7,3 milhões - mais de 15 vezes o patrimônio médio de todos os 25 mil candidatos registrados para concorrer neste ano-.

Os suplentes compõem a chapa do candidato a senador e exercem o mandato caso o titular seja afastado por motivos de saúde ou peça licença para concorrer a outro cargo público (como o governo de um Estado) ou assuma um ministério, por exemplo. A explicação de por que razão eles são tão mais ricos que a média está na ponta da língua dos políticos. "O primeiro-suplente normalmente é um cara muito rico porque é quem banca a campanha do senador. Ele tem o voto e o primeiro-suplente costuma ser o cara que tem o dinheiro. É uma regra geral", diz Saulo Queiroz, secretário-geral do PSD, sigla com os dois suplentes mais ricos desta eleição: Ronaldo Cezar Coelho (PSD-RJ) e Joel Malucelli (PSD-PR). Ambos têm patrimônio maior que R$ 200 milhões.

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Para testar essa hipótese, o Estadão Dados analisou os números da eleição de 2010. Eles mostram que, quanto mais rico foi o suplente do candidato naquele ano, maior foi a chance de a chapa ser eleita. Na média de todos os suplentes, não houve correlação entre o seu patrimônio e o sucesso eleitoral da candidatura. Mas quando são analisados apenas os suplentes com patrimônio maior que R$ 4 milhões, o índice de sucesso foi de quase 85% - 20 das 24 chapas com suplentes ricos assim foram eleitas.

Isso significa que o patrimônio dos suplentes provavelmente se relaciona com a vitória nas eleições no caso dos megarricos, embora não impacte definitivamente o resultado da eleição para o candidato médio. Uma das possíveis explicações para esse fenômeno estar concentrado na ponta é a de que os possíveis suplentes mais ricos escolham participar de chapas que tenham mais chance de ganhar, ou seja, que tenham um candidato conhecido ou já eleito anteriormente como cabeça.

Seria uma via de mão dupla: o partido quer um suplente rico que ajude a bancar a campanha e o suplente, um candidato com boas chances de ganhar. "A quantidade de recursos próprios que o candidato aporta para a campanha é uma das variáveis que impacta a possibilidade de sucesso eleitoral. Essa relação existe para deputados estaduais e federais", diz Bruno Speck, professor de Ciência Política da USP e estudioso do assunto.

Ele diz que o mecanismo de montagem de uma chapa ao Senado ainda é pouco estudado e que são necessárias mais pesquisas nesse sentido. "Mas me parece razoável crer que há o impacto do patrimônio nas eleições para senadores."

Evidência

Os dados de 2010 parecem apontar nesse sentido. Todos os 24 candidatos a senador que tinham suplentes com fortunas maior que R$ 4 milhões já haviam ocupado cargos eletivos de destaque. César Maia (DEM-RJ), titular do suplente mais rico de 2014 e do segundo mais rico de 2010, já foi prefeito do Rio por 12 anos.

Outros estavam concorrendo à reeleição em 2010, como Delcídio Amaral (PT-MS), Romeu Tuma (PTB-SP) e Demóstenes Torres (DEM-GO), todos com suplentes entre os dez mais ricos daquele ano. E ainda havia os que foram eleitos deputados em 2006 com grande votação - caso de Ciro Nogueira (PP-PI), cujo suplente era o mais rico de 2010.

As doações de suplentes para as campanhas também são relevantes. Dos 24 mais ricos de 2010, 19 deram contribuições a candidatos, comitês ou partidos naquele ano. A maior foi de R$ 960 mil, feita por Raimundo Lira (PMDB-PB) ao titular da chapa, Vital do Rêgo (PMDB-PB), eleito senador. Se vencer a disputa ao governo da Paraíba em outubro, Lira assume a vaga no Senado em definitivo.

Escala

Após os suplentes, o cargo que concentra os candidatos mais ricos é o dos próprios senadores, com média de R$ 4,9 milhões. Já os mais pobres são os que concorrem a deputado estadual (R$ 305 mil), distrital (R$ 318 mil) e federal (R$ 557 mil).

O que mais chamou a atenção do governo do Estado na divulgação dos resultados da Pesquisa de Mobilidade 2012 foi uma "distribuição de renda" no uso transporte coletivo. Enquanto houve uma diminuição de 2% nas viagens por modo coletivo entre as pessoas que ganham até R$ 1.244 e entre R$ 1.244 e R$ 2.488 por mês, a pesquisa mostrou crescimento de 6% nas viagens por transporte público feitas por quem ganha mais de R$ 9.330 por mês - e 1% de aumento entre quem ganha entre R$ 4.976 e 9.330.

Houve aumento de 44% no uso de metrô no centro expandido da capital (onde a renda média é maior) contra crescimento no uso do transporte no norte, noroeste e oeste da Região Metropolita (que cresceu, em média, 22%).

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"Esse aumento nas classes mais altas, no entanto, não foi suficiente para fazer o porcentual do transporte coletivo crescer mais, porque as classes menos favorecidas usaram mais o transporte individual", disse o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. "É um indicativo importante para nós porque mostra que, se o transporte for acessível e melhorar, as pessoas migram para o transporte coletivo", ressaltou o secretário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (11) que investir em creche é a chance que o país tem de enfrentar “na raiz” o problema da desigualdade entre ricos e pobres. Ela anuncia na segunda-feira (14), em cerimônia no Palácio do Planalto, ações nas áreas de saúde e educação, como vagas em creches, além da ampliação do Programa Bolsa Família.

“ Na creche você vai garantir acesso aos melhores estímulos. Lá, a criança vai ter estímulos pedagógicos, vai ser despertada nela a curiosidade, todas aquelas qualidades que depois vão ser impontantes para ela enfrentar a disputa no mercado de trabalho”, disse, hoje (10), em Betim (MG), durante cerimônia para inauguração de uma escola de educação infantil. No domingo (13), Dia da Mães, a presidenta fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV.

No discurso em Betim, Dilma destacou o papel das creches na criação de melhores oportunidades. “Um país tem que ser medido pelo que ele faz pelas suas crianças, dando oportunidades iguais a elas. O grande caminho da inclusão é a educação e ai a creche é o grande vestibular no qual a criança entra e garante uma vida de oportunidades maior.”

Além do lançamento de uma escola de educação infantil do Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), do governo federal, a cerimônia marcou também a entrega de 1.160 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida. Ao falar sobre o Minha Casa, Minha Vida, Dilma disse que, sem o programa, as pessoas que ganham um salário mínimo não conseguiriam adquirir uma casa própria. "Era impossível alguém comprar casa nesse Brasil se ganha até um salário mínimo, porque a equação não fecha.”

O Proinfância tem como meta a construção de 6 mil creches até 2014. Segundo o Ministério da Educação, foram firmados mais de 1,5 mil convênios no ano passado, no entanto, as creches ainda não estão prontas. Atualmente, menos de 20% das crianças até 3 anos estão matriculadas em creches, sejam elas públicas ou privadas.

O novo governo do Japão seguirá em breve os Estados Unidos e a França no aumento de impostos aos mais ricos, em meio às continuas preocupações com a grande dívida pública do país.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, atraiu atenção global com promessas de ousados estímulos econômicos, incluindo um pacote que será anunciado na sexta-feira, e com pressão sobre o Banco do Japão (BoJ) para relaxar a política monetária. Mas, nos bastidores, o governo vem trabalhando em uma legislação para aumentar os impostos dos mais ricos e aqueles que incidem sobre propriedades de maior valor, segundo informaram nesta quinta-feira autoridades do governo.

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A medida deve ser anunciada oficialmente ainda este mês, mas precisa ser aprovada pelo Parlamento antes de se tornar lei. O aumento de impostos sinaliza que, apesar de o Partido Liberal Democrático (PLD) de Abe ser geralmente definido como "conservador", o debate sobre políticas econômicas no Japão é diferente do que é feito nos Estados Unidos, onde os republicanos se opõem a qualquer tipo de aumento de impostos.

As propostas de aumentos de impostos para os mais ricos gerariam 200 bilhões de ienes (US$ 2,3 bilhões) ao ano, uma parcela pequena comparada ao tamanho do déficit anual de mais de 40 trilhões de ienes do país. Segundo as autoridades, a taxa de imposto para a parcela mais rica da população subiria de 45% para 40%. As informações são da Dow Jones.

A Assembleia Nacional da França aprovou hoje a cobrança de uma alíquota de 75% de imposto de renda para contribuintes com renda anual superior a 1 milhão de euros. A medida era uma promessa de campanha do presidente François Hollande e foi criticada por legisladores conservadores.

A nova alíquota deve ficar em vigor por apenas dois anos. Cerca de 1.500 pessoas devem ser atingidas pela nova lei. A expectativa é de que a alíquota renda aos cofres públicos franceses cerca de 210 milhões de euros por ano. As informações são da Dow Jones.

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Uma elite global de super-ricos escondia pelo menos US$ 21 trilhões em paraísos fiscais no fim de 2010, revela estudo elaborado por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey. O volume equivale ao das economias de Estados Unidos e Japão juntas, destaca a rede pública britânica BBC em sua página na internet. De acordo com Henry, US$ 21 trilhões é uma estimativa conservadora. O número final, prossegue ele, poderia alcançar US$ 32 trilhões.

O estudo foi encomendado pela Rede de Justiça Tributária, um grupo de pressão que faz lobby contra paraísos fiscais. Henry baseou sua pesquisa em dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS, por suas iniciais em inglês), do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e de governos de diversos países.

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O autor do estudo concluiu que o dinheiro deixou dezenas de países com destino a contas secretas em bancos estabelecidos em lugares como a Suíça, as Ilhas Cayman e outros conhecidos paraísos fiscais, que buscam atrair os depósitos de pessoas de renda elevada ante promessas de sigilo do titular da conta e redução ou isenção de impostos. O jornal britânico The Guardian destaca que, ainda de acordo com o levantamento de Henry, os correntistas contaram com a ajuda direta de diversas instituições financeiras privadas.

"O que é mais chocante é que alguns dos maiores bancos do mundo estão envolvidos até o pescoço em iniciativas para ajudar seus clientes a sonegarem impostos e a transferirem sua riqueza a paraísos fiscais", declarou John Christensen, da Rede de Justiça Tributária, em entrevista à emissora pan-árabe de televisão Al Jazeera. "Nós estamos falando de marcas muito grandes e bastante conhecidas - HSBC, Citigroup, Bank of America, UBS, Crédit Suisse -, alguns dos maiores bancos do planeta envolvidos nisso. E eles o fizeram sabendo muito bem que seus clientes, na maioria dos casos, estavam sonegando impostos", afirmou Christensen.

Embora pesquisas apontem quedas sucessivas na desigualdade de renda no Brasil, dados do Censo 2010 divulgados hoje mostram que os 10% mais ricos no País têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres. Ou seja, um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha (R$ 137,06) durante três anos e três meses para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico (R$ 5.345,22).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os 10% mais pobres ganhavam apenas 1,1% do total de rendimentos. Já os 10% mais ricos ficaram com 44,5% do total. Outro recorte revela o rendimento médio no grupo do 1% mais rico: R$ 16.560,92. Os dados valem para a população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade e algum tipo de rendimento em 2010. A renda média mensal apurada foi de R$ 1.202. Levando-se em conta os habitantes de todas as idades, o IBGE calculou a renda média mensal per capita de R$ 668. O Censo indica, porém, que metade da população recebia até R$ 375 por mês, valor inferior ao salário mínimo oficial em 2010 (R$ 510).

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Cidades

O IBGE também mostra que as cidades de porte médio, com população entre 10 mil e 50 mil habitantes, foram as que apresentaram a maior incidência de pobreza. Enquanto a proporção de pessoas que viviam com até R$ 70 de rendimento domiciliar per capita era, em média, de 6,3% no Brasil, nos municípios de 10 mil a 20 mil habitantes esse porcentual era o dobro (13,7%), com metade da população nessas cidades vivendo com até meio salário mínimo per capita. Já nas cidades com população superior a 500 mil habitantes, menos de 2% recebiam até R$ 70 per capita e cerca de um quatro (25%) vivia com até meio salário mínimo de rendimento domiciliar per capita.

Entre as capitais, segundo o IBGE, manteve-se a tendência de melhores níveis de rendimento domiciliar per capita nas regiões Sul e Sudeste. O maior valor (R$ 1.573) foi registrado em Florianópolis (SC), onde metade da população recebia até R$ 900. Em 17 das 26 capitais, metade da população não recebia até o valor do salário mínimo.

Entre as capitais, a pior situação foi registrada em Macapá: rendimento médio domiciliar per capita de R$ 631, com 50% da população recebendo até R$ 316. A capital do Amapá também ficou com a maior proporção de pessoas com rendimento domiciliar per capita de até R$ 70 (5,5%) e até um quarto de salário mínimo (16,7%). No Sudeste, o Rio registrou os maiores porcentuais de pessoas nessas condições (1,1% e 4,5%, respectivamente). Os melhores indicadores foram observados em Florianópolis (SC): 0,3% da população com rendimento médio mensal domiciliar de até R$ 70 e 1,3% com até um quarto do salário mínimo.

Cor e gênero

No Brasil, os rendimentos médios mensais dos brancos (R$ 1.538) e amarelos (R$ 1.574) se aproximaram do dobro do valor relativo aos grupos de pretos (R$ 834), pardos (R$ 845) ou indígenas (R$ 735). Entre as capitais, destacaram-se Salvador, com brancos ganhando 3,2 vezes mais do que pretos; Recife (3,0) e Belo Horizonte (2,9). Quando analisada a razão entre brancos e pardos, São Paulo apareceu no topo da lista, com brancos ganhando 2,7 vezes mais, seguida por Porto Alegre (2,3).

Os homens recebiam no País em média 42% mais que as mulheres (R$ 1.395, ante R$ 984), e metade deles ganhava até R$ 765, cerca de 50% a mais do que metade das mulheres (até R$ 510). No grupo dos municípios com até 50 mil habitantes, os homens recebiam, em média, 47% a mais que as mulheres: R$ 903 contra R$ 615. Já nos municípios com mais de 500 mil habitantes, os homens recebiam R$ 1.985, em média, e as mulheres, R$ 1.417, uma diferença de cerca de 40%.

O governo da Espanha anunciou hoje que voltará a impor até 2012 um imposto sobre seus cidadãos mais ricos. Com isso, encerra um debate de semanas sobre a controversa medida para ajudar a controlar um dos maiores déficits orçamentários da Europa, ao mesmo tempo reduzindo o descontentamento geral dos eleitores com cortes de gastos públicos.

A ministra das Finanças, Elena Salgado, disse a jornalistas hoje que o imposto "irá reforçar a estabilidade orçamentária" e será aplicado em pessoas com ativos líquidos de mais de 700 mil euros em 2011 e 2012. A medida será aprovada na reunião semanal do gabinete, amanhã. O Ministério das Finanças estima que a medida afetará cerca de 160 mil contribuintes e levantará 1,080 bilhão de euros por ano.

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Lutando com sua pior crise econômica em décadas, os governos de países desenvolvidos buscam novas formas de obter fundos que não atrapalhem o crescimento ou imponham grandes dificuldades a suas populações. Os impostos sobre os mais ricos são mais fáceis de serem apoiados pelos eleitores, e alguns grandes milionários, como Warren Buffett nos EUA e Liliane Bettencourt na França, já disseram que desejam pagar mais impostos. A França já anunciou um novo imposto, temporário, sobre os cidadãos mais ricos.

O debate generalizado se disseminou para a Espanha, onde o governo tenta cortar seu déficit orçamentário para 6% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, de pouco mais de 9% no ano anterior, com um fraco crescimento econômico e desemprego em 21%. As informações são da Dow Jones.

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