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A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou mudanças na rotulagem de medicamentos. De acordo com a agência, as alterações visam deixar mais claras as informações sobre os remédios nas embalagens, garantindo a segurança do paciente e o uso correto dos medicamentos.

No caso de remédios isentos de prescrição médica, a classe terapêutica e a indicação ficarão dispostas na parte da frente da embalagem para facilitar a visualização pelo consumidor.

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O mesmo será feito para quantidade total de medicamento. “Com intuito semelhante, foi permitida a colocação da quantidade total do medicamento na face frontal da embalagem, podendo auxiliar o cidadão na comparação de preço dos produtos, sem, no entanto, causar prejuízo para a compreensão das informações relacionadas ao uso seguro do medicamento”, informa nota da Anvisa.

Segundo a agência, outra mudança é o uso obrigatório da técnica Tall Man Lettering (TML) – quando parte do nome de um remédio é escrito em letras maiúsculas - nos rótulos de medicamentos restritos ao uso de hospitais, clínicas, ambulatórios, serviços de atenção domiciliar e demais unidades de saúde.

“A técnica de TML é uma das ferramentas utilizadas para ajudar a minimizar os erros de medicações decorridos de troca acidental entre princípios ativos com fonética e/ou ortografia semelhantes”, explica a agência.

Em relação a remédios que são vendidos ao governo federal, serão retiradas as frases que utilizam os termos venda sob prescrição, sendo substituídas por “Uso sob prescrição” e “Uso sob prescrição e retenção de receita”.

As novas regras para rótulos de alimentos no Brasil entram em vigor a partir de hoje (9). De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de mudanças na tabela de informação nutricional, a novidade é a adoção de alertas, na parte frontal da embalagem, sobre alguns nutrientes.

Informação nutricional

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Uma das mudanças é que a tabela de informação nutricional passa a ter apenas letras pretas e fundo branco. O objetivo, segundo a Anvisa, é afastar a possibilidade de uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade.

Outra alteração será nas informações disponibilizadas na tabela. Passa a ser obrigatória a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100 gramas ou 100 mililitros, para ajudar na comparação de produtos.

O número de porções por embalagem também passa a ser obrigatório.

A tabela deve estar localizada próximo à lista de ingredientes e em superfície contínua, sem divisão. Ela não pode ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização, exceto em produtos de embalagem pequena (área de rotulagem inferior a 100 centímetros quadrados).

Rotulagem tradicional

Considerada a maior inovação das novas regras, a rotulagem nutricional frontal passa a ser considerada um símbolo informativo que deve constar no painel da frente da embalagem. A ideia, de acordo com a agência, é esclarecer, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes com relevância para a saúde.

“Para tal, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na face frontal da embalagem, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo nosso olhar”, destacou a Anvisa.

Alegações nutricionais

As alegações nutricionais continuam sendo voluntárias. Em relação aos critérios para o uso dessas alegações, foram propostas, segundo a agência, alterações com o objetivo de evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal.

Saiba mais

A Anvisa disponibilizou um documento com perguntas e respostas para esclarecer dúvidas em relação às novas regras de rotulagem nutricional. O conteúdo pode ser acessado aqui.

Apaixonados pelas culturas e histórias que cercam as mais diversas bebidas produzidas a partir do sumo da uva, o casal de autores Rui Marcos e Taiana Jung lançaram em  agosto o livro “Contos de Vinho”, que reúne diversos conteúdos produzidos no Instagram @contos_de_vinho e detalha curiosidades sobre os rótulos desses líquidos.

Tudo começou em 2016, momento em que o casal começou a participar de degustações de vinhos na companhia de amigos. Um amor que no decorrer do tempo se ampliou ainda mais. “Até que um dia ingressei na Associação Brasileira de Sommeliers, do Rio de Janeiro e passei a estudar de forma técnica, além de conhecer mais histórias e curiosidades sobre o mundo dos vinhos. Quanto mais sabia sobre um vinho, mais interessante ele se tornava ao degustá-lo”, explica Marcos.  

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Segundo Marcos, a produção do livro foi motivada pela vontade de contribuir com a temática do vinho e aproximar as pessoas dessa cultura. Desta maneira, a obra realiza uma ligação entre a história dos rótulos e questões como gênero, empreendedorismo, geologia e antropologia. “Mostramos para o leitor que o vinho não está longe e inacessível, ele é parte da nossa cultura e a história dele pode e deve compor a nossa apreciação”, afirma.

Para que a produção fosse possível, foi necessário dedicar um ano de curadoria aos conteúdos publicados pelo casal no Instagram. “Talvez o nosso livro seja um dos primeiros a fazer esse caminho: de posts do Instagram para as páginas de um livro”, comenta Taiana.

A rede social do casal contava com 70 histórias publicadas e 50 delas precisariam ser selecionadas para compor o livro. De acordo com Marcos, as escolhas levaram em consideração a diversidade de lugares, o tipo do assunto e afinidade dos autores com a história.

Durante o processo, para aprofundar alguns conteúdos, determinados contos precisaram ser reescritos. “O desafio foi o acesso às informações, porque nem todas as histórias e curiosidades dos rótulos estão organizadas em uma única publicação, foi preciso pesquisar em diferentes fontes, foi como montar um quebra-cabeça”, lembra Marcos.

Outro problema encarado pelo casal, foi encontrar imagens dos rótulos com boa qualidade para impressão. “E esse foi um desafio que gostamos, porque compramos vários vinhos que já havíamos experimentado para degustar novamente, e assim tirar os rótulos das garrafas para serem usados no livro”, recorda Taiana.

 Recomendações dos autores

Para os leitores do LeiaJá que apreciam uma boa degustação, o casal separou algumas dicas de vinhos que se encaixam em diferentes bolsos e gostos, entre eles, o “130 Casa Valduga”, que segundo Marcos, é considerado o melhor espumante brasileiro. Outra recomendação foi o “Marlborough Sun”, que é “um Sauvignon Blanc da Nova Zelândia, um rótulo cheio de irreverência e leveza, que expressa bem seu produtor” , define o autor.

Também foi mencionado o “Norton D.O.C.”,  “um Malbec, uva que amamos, tanto que no livro tem mais cinco rótulos com essa variedade”, aponta Marcos. “’El Enemigo’, tanto o Cabernet Franc como o Chardonnay, pois foi um projeto desenvolvido por dois ícones do vinho: Alejandro Vigil e Adrianna Catena”, complementa. Outra dica é o Lote 43, um grande feito na produção do vinho de qualidade brasileiro, segundo o autor. 

Segundo Taiana, cada rótulo se adequa a diferentes situações, dia, hora, tempo, lugar, dinheiro ou refeição que acompanha a degustação. “Desta maneira, nossa sugestão é que experimente. Procure no livro os rótulos que você não conhece. Identifique se terá a possibilidade de degustar e o aprecie”, destaca.

“Contos de Vinho” está disponível para vendas no site da editora Máquina de Livros, por R$44,90. Acompanhe:http://http://maquinadelivros.iluria.com/pd-8af294-contos-de-vinho.html?ct=&p=1&s=1

Além do Instagram @contos_de_vinho, os autores podem ser acompanhados em @ruimarcosts e @taianajung.

Aos que desejam expandir os conhecimentos sobre vinhos, o LeiaJá também separou três canais que abordam a temática e trazem curiosidades sobre as mais diversas bebidas. Acompanhe:

Confraria do Bob:https://www.youtube.com/user/toxrj

Jessica Marinzeck: https://www.youtube.com/user/ocanaldovinho

Paula Brazuna: https://www.youtube.com/channel/UCtD1uak_f_V4pOKr7uGkF5A

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)aprovou nesta quarta-feira (7) a nova norma sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados. De acordo com a autarquia, a medida "melhora a clareza e a legibilidade das informações presentes no rótulo e visa auxiliar o consumidor a realizar escolhas alimentares mais conscientes".

A novidade estabelece mudanças na tabela de informação nutricional e nas alegações nutricionais, além de adotar a rotulagem frontal - com destaque para componentes como o açúcar, as gorduras saturadas e o sódio.

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Considerada a maior inovação da norma, a rotulagem nutricional será um símbolo informativo na parte da frente do produto. "A ideia é esclarecer o consumidor, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde", disse a Anvisa.

Para isso, a agência desenvolveu um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na frente do produto, na parte superior, por ser uma área mais facilmente capturada pelo olhar do consumidor.

Informação Nutricional

Já conhecida pelos consumidores brasileiros, a Tabela de Informação Nutricional passará por mudanças significativas. A primeira delas é que o informativo passa a ter apenas letras pretas e fundo branco. De acordo com a Anvisa, o objetivo é afastar a possibilidade de uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade das informações.

Outra alteração será nas informações disponibilizadas na tabela. Passará a ser obrigatória a identificação de açúcares totais e adicionais, a declaração do valor energético e nutricional por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos, e o número de porções por embalagem.

Além disso, a tabela deverá ficar, em regra, próxima da lista de ingredientes e em superfície contínua, não sendo aceitas quebras. Ela não poderá ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização. A exceção fica para os produtos pequenos área de rotulagem inferior a 100 cm²), em que a tabela poderá ser apresentada em áreas encobertas, desde que acessíveis.

Prazos

A Anvisa explicou que a nova regra será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias, por meio de uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) e de uma Instrução Normativa (IN). A norma entrará em vigor 24 meses após a sua publicação.

Os produtos que estiverem no mercado na data da entrada da norma terão, ainda, um prazo de adequação de 12 meses. No entanto, os alimentos que forem destinados exclusivamente ao processamento industrial ou aos serviços de alimentação deverão estar adequados já a partir da entrada em vigor do regulamento.

Os produtos fabricados por empresas de pequeno porte, como agricultores familiares e microempreendedores, também possuem um prazo de adequação, mas de 24 meses após a entrada em vigor, totalizando 48 meses no total. Para as bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, a adequação não pode exceder 36 meses após a entrada em vigor da resolução.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebe até a próxima segunda-feira (9) sugestões sobre as propostas de revisão das atuais normas brasileiras de rotulagem nutricional de alimentos. As duas consultas públicas tiveram início no dia 23 de setembro e terminariam no dia 7 de novembro, mas foram prorrogadas. Os comentários e sugestões podem ser enviadas por meio de formulário específico no portal da Anvisa.

As consultas públicas reúnem propostas de mudanças nas atuais regras de rotulagem dos produtos alimentícios para ajudar os consumidores na hora de escolher o que levar para casa e orientar produtores sobre novas normas.

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“Um dos principais objetivos da revisão das atuais normas brasileiras para rotulagem é facilitar a compreensão das informações nutricionais pelo consumidor. Para isso, faz parte da proposta deixar mais visíveis e legíveis os dados nutricionais nos rótulos, o que permitirá fazer comparações entre produtos e reduzir situações que geram engano. A ideia é, ainda, ampliar a abrangência de informações nutricionais e aprimorar a precisão dos valores declarados pela indústria”, informa a Anvisa.

Após o término da consulta pública, a agência fará a análise das contribuições e debater as propostas com órgãos, entidades e todos os que tenham manifestado interesse no tema com o objetivo de fornecer mais subsídios para discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

Propostas

Entre outros itens, a Anvisa propõe que os fabricantes tornem mais legíveis os dados nutricionais de seus produtores, adotando um modelo de rótulo frontal para os alimentos com alto teor de açúcar adicionado, gordura saturada ou sódio – ingredientes associados a algumas das principais doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão.

A Anvisa vai estabelecer os limites a partir dos quais a presença destes ingredientes configurará “alto teor”. Pela proposta inicial, a mudança será feita em duas etapas, sendo o primeiro de 42 meses até a completa implementação da medida.

Para facilitar a visualização das informações, o fabricante deverá utilizar fontes (letras) maiores quando seu produto contiver alto teor destes ingredientes. O desenho de uma lupa chamando a atenção para tal informação deverá constar na parte frontal do produto, na metade superior.

Outra novidade incorporada à tabela nutricional é a declaração padronizada de informações nutricionais por 100 gramas (g) ou 100 mililitros (ml), em complementação à atual declaração por porções. A proposta prevê também a inclusão do número de porções por embalagem do produto. A ideia é facilitar para o consumidor a comparação entre os conteúdos, sem a necessidade de ficar fazendo cálculos. Hoje essas medidas permitem uma grande variação, o que dificulta o entendimento das informações.

Consultas

Mecanismo de participação social aberto aos interessados, a consulta pública permite que a população participe da discussão sobre futuros atos normativos ou temas de interesse social antes da tomada de decisões administrativas. Manifestações relevantes recebidas por escrito costumam ser levadas em consideração durante o debate em torno de temas que afetam o dia a dia dos cidadãos.

Atualmente, há 44 processos de consulta pública em aberto na Anvisa sobre diversos temas. Acesse aqui a relação de consultas públicas já instauradas pela agência.

Após interpretar a mocinha Amália em Deus Salve o Rei, Marina Ruy Barbosa volta à TV como protagonista da nova novela das nove, O Sétimo Guardião. E apesar da trama ter os ingredientes clássicos para ela ser mais uma vez a boa moça das telas, a atriz descarta o rótulo da personagem, Luz.

"Sempre procuro fugir desses rótulos. Não vejo a Luz como uma mocinha, mas é uma personagem que tem bom coração. Como todo mundo na vida, faz escolhas boas e ruins".

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Por causa das gravações e o fato de ter emendado diversos trabalhos, a rotina de Marina está intensa e a atriz não tem conseguido aproveitar como gostaria sua nova casa, para qual se mudou recentemente com o marido, o piloto Xandinho Negrão.

"Já me mudei, mas ainda não está tudo pronto. Vem ficando do jeitinho que eu queria. A vida anda muito corrida. Meus momentos em casa são poucos. Mas tenho prazer em cuidar das coisas e deixar do meu jeito. Não há nada que não goste de fazer, mas cuidar do jardim é algo que eu adoro".

Ao falar da vida pessoal, a atriz também rejeita o rótulo de certinha, que ganhou após mostrar-se uma pessoa mais discreta em relação à vida pessoal, ser avessa as badalações e muito focada na carreira desde cedo.

"Se eu falar que não me incomoda, vou estar mentindo. Rótulo é tão limitador. Ninguém deveria rotular. Somos múltiplos, mudamos com o tempo. Erramos, aprendemos, amadurecemos. Por mais que façamos determinada atividade, nada impede que gostemos de outras coisas e que queiramos experimentar. Eu sou assim. Acho que com o tempo isso ficará cada vez mais claro. Mas, se 'ser certinha' é ser profissional, dedicada e optar por um estilo de vida mais reservado, não vejo problema algum".

Patrocinadora oficial da Copa do Mundo, a Brahma, marca da cervejaria Ambev, está lançando uma edição especial que resgata seus cinco rótulos dos anos em que o Brasil foi campeão. Os 5 rótulos comemorativos trazem uma releitura do visual de Brahma em cada época e chegam aos mercados do Brasil neste mês.

Outro elemento que promete provocar a memória do público é a trilha sonora do vídeo promocional. Os versos “Vai Brasil dá um show, mete a bola na rede, e mata a minha sede de gol, mais um!”, que ficaram famosos na conquista do tetracampeonato em 1994, estão de volta. O filme propõe ao público uma viagem no tempo com a história de um único bar que serve de cenário para as comemorações das conquistas brasileiras nos anos de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.

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A passagem de tempo é protagonizada pelos cinco icônicos rótulos campeões de Brahma acompanhados camisas e cenas de jogos contemporâneos a cada época. A campanha tem criação da agência Africa. “Cada um desses rótulos carrega a mesma história, a lembrança do momento em que o brasileiro se sentiu o Nº1. É esse sentimento que queremos despertar novamente nos torcedores na jornada rumo ao título”, afirma Pedro Adamy, diretor de Marketing de Brahma.

Com informações da assessoria

Após três anos de debates técnicos, os rótulos de produtos alimentícios brasileiros vão mudar. O modelo atual, considerado confuso e pouco informativo, deverá ser substituído para permitir que o comprador saiba, de fato, o que leva para casa. O tema está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é considerado prioritário para 2018.

A Anvisa tem um grupo de trabalho sobre a mudança desde 2014. Indústria, entidades ligadas ao direito do consumidor e associações médicas já encaminharam as propostas sobre qual seria o melhor tipo de rotulagem e maneiras de alertar a população sobre produtos que apresentem níveis elevados de açúcar, gordura e sal.

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Para tentar fundamentar as sugestões, as partes travam no momento uma verdadeira guerra de números e de pesquisas. O maior embate é entre o modelo de advertência frontal, em forma de triângulos negros, e o alerta de semáforo, colorido.

Apresentado pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o projeto dos triângulos prevê que a embalagem deva estampar alertas separados, indicando alto teor de açúcar, sódio, gordura saturada, gordura trans e adoçante nos produtos. "Nós nos inspiramos no modelo do Chile, que usa um símbolo no formato de octógono preto. O grande objetivo é chamar a atenção, não é trazer mais informações que as pessoas não vão conseguir entender ou visualizar", afirma a nutricionista do Idec Ana Paula Bortoletto.

Já a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que formam com outras entidades a Rede de Rotulagem, sugerem um modelo utilizado no Reino Unido e no Equador que usa as cores verde, amarelo e vermelho para alertar sobre quantidades de elementos possivelmente maléficas à saúde. Nesta proposta, sinais coloridos na parte frontal do rótulo alertam para as quantidades de açúcares totais, gorduras totais e sódio dos produtos, e cada componente é mostrado em quantidades por porção e em porcentagem em relação a uma dieta de 2 mil calorias diárias.

A indústria considera a proposta do Idec alarmista. "O modelo de advertência apresenta uma figura geométrica, em geral o triângulo, e isso desperta medo nas pessoas, há uma correlação com morte, produtos que fazem mal, uma sensação ruim que isso passa e o consumidor prefere saber o que está consumindo e tomar por si mesmo a decisão de fazer uma dieta equilibrada. Os dois modelos melhoram, mas um atende melhor", diz Pablo Cesário, gerente executivo de relações com o Poder Executivo da CNI.

Pesquisas

A mais recente pesquisa sobre os modelos em análise foi feita pelo Idec, com 1.607 pessoas. Metade dos participantes avaliou embalagens com rótulos com advertências de triângulo e outra metade, com o modelo do semáforo. Todos foram questionados sobre quais produtos apresentavam nutrientes acima do recomendado. O nível de acerto foi de 75,7% para embalagens de advertências de triângulos. No semáforo, os acertos foram de 35,4%. "A pesquisa deixa claro que o selo de advertência é mais compreensível", afirma Ana Paula.

Ela rebate ainda a informação de que o triângulo emprestaria ao produto uma ideia de que ele é proibido. "Participantes sustentam que uma embalagem como essa traria maior confiabilidade para o produtor. Ele informaria de forma clara o teor do produto", disse. Na pesquisa do Idec, participantes classificaram ainda o sistema do triângulo como mais confiável. "O modelo de três cores não agrega informações. É muito semelhante ao modelo atual."

Os dados do trabalho do Idec foram apresentados para a Anvisa e se contrapõem a uma pesquisa feita pelo Ibope a pedido da indústria. Nesse levantamento, 65% afirmaram achar que o semáforo nutricional era mais claro e didático e 67% disseram preferir esse modelo. O trabalho, no entanto, não "testou" os participantes para avaliar se a mensagem do rótulo era de fato compreendida.

Nacional

Em seus informes oficiais, a Anvisa afirma não haver estudos científicos que comparem os modelos em análise e, ainda, que trabalhos que analisam o impacto em outros países não podem ser usados para nortear a regulação brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jovem, mulher e filha do ex-vereador Menudo, que foi preso [hoje cumprindo pena no semiaberto], após ter sido condenado pela Justiça por tortura e concussão, além de falsificação de documento público, Natália de Menudo (PSB) diz que não teve receio de disputar uma vaga na Câmara Municipal do Recife em 2016. Ela venceu o pleito com mais de dez mil votos e, para a série Entrevista da Semana, nesta quinta (19), a pessebista foi categórica ao afirmar que o preconceito que precisou enfrentar e ainda convive não a intimida. 

A vereadora, que aos 25 anos é a segunda mais jovem da Casa José Mariano, falou sobre o início com obstáculos. “Foi um pouco difícil porque acontece o preconceito das pessoas por ser jovem, mulher, então, no início, sempre havia críticas. Existem as construtivas e aquelas que vêm para tentar te derrubar e para tentar te fazer triste. Muitos dias acordava triste, mas quando olhava para as pessoas que estavam confiando em mim, no meu trabalho, me reerguia e consegui passar por cima disso tudo e hoje eu tenho uma imagem na comunidade de uma pessoa forte, de uma jovem que está sabendo trabalhar”. 

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Natália conta que não teve o objetivo de passar uma imagem que não era dela e, sim, de trabalhar de forma a passar com o tempo uma boa imagem naturalmente. “Eu trabalho e aprendo com todos porque cada vez mais a gente aprende. E sempre digo, nas minhas reuniões com jovens e com a minha assessoria, que a gente está aqui para aprender um com o outro, que ninguém é melhor do que ninguém. Sempre falo que não é porque você é um vereador e a outra pessoa um carroceiro, até porque meu pai era carroceiro, que não sabe. Ele sempre ensinou isso para a gente e eu sempre levo isso comigo. Não é porque sou vereadora que sou melhor que a minha assessoria ou que os jovens da minha comunidade. Eles sentem a minha segurança quando falo isso”, ressaltou.

Também falou que, apesar da contribuição do seu pai para iniciar sua carreira na política, sempre foi envolvida na área, desde criança, na época em que seu pai era presidente da comunidade do bairro do Bongi onde já acompanhava o seu trabalho. “Quando ele se elegeu vereador, ficou mais forte. Aos 16 anos, eu criei o Grupo de Apoio ao Subúrbio, que desenvolve projetos voltados para as pessoas menos favorecidas”, explicou. 

“O grupo é composto por 40 pessoas, na maioria, jovens e temos reuniões de 15 em 15 dias e nessas reuniões discutimos projetos sempre trazendo os jovens para dentro da política e para repassar que a gente não pode depender apenas do poder público. O cidadão também pode buscar melhorias para a sua comunidade. Eu sempre falo que eu não tenho uma bandeira certa, mas que eu trabalho um projeto geral pelos menos favorecidos”, detalhou. 

A vereadora da comunidade

Por sua trajetória estar intimamente ligada às comunidades do Bongi, Mustardinha, Vietnã e arredores, Natália diz que seu trabalho é focado em ajudar as pessoas mais carentes. Em seu primeiro mandato, o foco principal dela é a luta para que o Centro Social Urbano da Mustardinha, que pode ser comparado a um mini Compaz, seja reformado. 

O local se encontra abandonado, de acordo com ela, desde sua infância, o que lamenta já que a área pode ser usada a favor dos jovens mais carentes. Na época de funcionamento, o Centro era palco de diversas atividades tanto esportivas como para realização de cursos profissionalizantes inserindo os alunos no mercado de trabalho. “Então, a minha marca de luta neste mandato é pelo Centro, mas também há outros projetos”, ressaltou.

“Sou vereadora da comunidade, eu acompanho de perto o sofrimento dessas pessoas e faço o máximo para tentar minimizar a dor de cada um presente. Já fui em busca do prefeito porque, como sabemos, eu não tenho o poder de executar. Desde criança o Centro está da forma que se encontra hoje: abandonado. Eu ainda tento fazer um trabalho. Há um café da manhã com as crianças, sempre dou um jeito para a iluminação da área para que as crianças e os jovens venham jogar e também apoio outros grupos de danças sempre dando aquela força, mas o certo era ele ser reformado. Se eu tivesse o poder, já tinha reformado”. 

De acordo com Menudo, ela tem conversado bastante com o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que afirmou que o importante local será reformado, porém sem prometer data. “Tenho conseguido espaço. Eu converso e tenho abertura. Geraldo sempre foi solícito em todas as vezes que fui conversar com ele. Tenho muito que agradecer pela abertura”. 

A vereadora também tem conseguido atuar em reformas de praças e tem procurado a construção de Academias Recife nas comunidades para que cidadãos possam ter o direito de praticar atividades físicas de graça. 

Natália é apenas um dos nomes novos que compõe a Casa de José Mariano. Para se ter ideia, a Câmara teve um percentual alto de índice de renovação na eleição de 2016: 43,59%, o que equivale a 17 novatos dos 39 parlamentares da Casa. Em 2012, a título de comparação, a renovação foi de 36%.

 

 

Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco, não se preocupava com rótulos, como o mesmo disse em um discurso. “O rótulo de radical, conciliador, não tem nenhum sentido para mim (...). O que importa é a prática política, o que me importa são os posicionamentos que se tomam ao lado de determinadas camadas sociais”, declarou num tempo em que boa parte dessa camada citada pelo líder ansiava por dias mais igualitários e justos. 

O primogênito e único filho homem de Maria Benigna Arraes de Alencar e José Almino de Alencar e Silva, foi adorado muito mais do que pela criação do programa Chapéu de Palha, que atendeu os trabalhadores rurais da palha da cana e suas famílias, na região da Zona da Mata, durante o período da entressafra da cana-de-açúcar.

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Arraes trouxe, para muito deles, o significado da importância que eles tinham diante das suas próprias vidas ao colocar, numa mesma mesa, usineiro, os fornecedores de donos de engenho e os trabalhadores.

Um verdadeiro “choque cultural e político” como definiu o próprio neto Eduardo Campos, que herdaria o dom e o carisma do sertanejo que ficaria marcado na história brasileira. “Ele chegou ao governo e faz que a lei seja cumprida na realidade onde não existia lei para os pequenos. Um usineiro sentar na mesma condição diante de um governador com trabalhadores em busca que se cumprisse a lei”, chegou a dizer Eduardo. Ali, um tempo novo estaria por iniciar.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                    O sertanejo foi visto como um santo por muitos. Nascia o mito Arraes

O ex-governador de Pernambuco ficaria rotulado ora por ser um homem cabeça-dura, teimoso, de posturas convictas, ora pela sensibilide humana aguçada que o fez ser venerado pela população mais necessitada, que o tinham como um santo, principalmente, pelos camponeses, que diziam que ele era capaz de fazer chover. Era o mito Arraes que nascia, o mito do Sertão. O guerreiro do povo brasileiro, como a população entoava em diversas visitas que ele fazia pelos municípios do estado. Arraes deixaria marcas inigualáveis para a política brasileira. 

Arraes conseguiu realizar o que registrou em seu discurso quando assumiu pela primeira vez o Governo de Pernambuco, no dia 31 de janeiro de 1963, onde citou um poema do escritor Carlos Drummond de Andrade. Em sua lápide ficaria registrada uma parte do texto: “Luto com as velhas armas que sempre lutei: as minhas duas mãos e o sentimento do mundo”. Sentimento, esse, que marcaria a vida dos de milhares de pessoas eternizando o seu nome na história.

                                                                                                        

Por unanimidade, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os rótulos de alimentos deverão alertar os consumidores de que os valores nutricionais informados podem variar em até 20%. A ação foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que encontrou evidências de irregularidades em rótulos de produtos light e diet. O caso chegou ao STJ depois de o MPF recorrer de decisão desfavorável concedida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

"Cabe ressaltar que, sobretudo nos alimentos e medicamentos, o rótulo é a via mais fácil, barata, ágil e eficaz de transmissão de informações aos consumidores", disse o ministro Herman Benjamin, relator do caso. Para Benjamin, os rótulos "são mudados diuturnamente para atender a oportunidades efêmeras de negócios, como eventos desportivos ou culturais".

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Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite uma tolerância de 20% nos valores de nutrientes declarados nos rótulos. Com a decisão do STJ, a Anvisa terá de exigir que os fabricantes informem essa variação ao consumidor.

Durante o julgamento, o ministro Herman Benjamin destacou que a inclusão da advertência não demandará custos elevados dos fabricantes. O ministro também observou que a Constituição Federal garante o direito à informação ao consumidor.

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região havia considerado que a variação de 20% não se caracteriza como informação relevante ou essencial, a justificar a inserção de advertência nos rótulos, além de poder causar mais dúvidas do que esclarecimentos. A decisão da Segunda Turma do STJ foi tomada na última terça-feira (27) e comunicada nesta quinta-feira, 29, pela assessoria do tribunal.

Apesar de já ter sido revelada a causa da morte do cantor Prince, ela ainda causa mistério para os fãs, já ainda não se sabe ao certo como a vida do astro teria chegado ao fim. Agora as suspeitas sobre o caso reacenderam novamente, uma vez que, de acordo com o jornal Star Tribune, o medicamento que estava marcado como hidrocodona era, na verdade, fentanil.

O fentanil é um opioide que já foi descrito como sendo 100 vezes mais poderoso que a morfina, mas Prince não tinha receita para comprá-lo. A polícia suspeita que o cantor não soubesse que estava ingerindo essa substância, mas que casos como esse estão acontecendo com cada vez mais frequência, já que ela vem sendo manipulada para ser vendida como uma droga.

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Veículos internacionais especulam que o cantor lutava contra um vício em analgésicos desde que sofreu uma lesão no quadril, tanto que o cantor já teria uma consulta marcada com um especialista em vícios para um dia depois da sua morte.

O presidente em exercício, Michel Temer, sancionou lei que obriga os fabricantes de alimentos a informar nos rótulos dos produtos a presença de lactose. As embalagens de alimentos cujo teor original de lactose tenha sido alterado também deverão trazer o teor da substância remanescente no produto.

A nova lei está publicada no Diário Oficial da União (DOU) e entra em vigor em 180 dias.

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Fabricantes de alimentos precisam indicar a presença de lactose e caseína (açúcar e proteína presentes no leite) na embalagem de seus produtos. É o que decidiram nesta quarta-feira (30) os parlamentares da Câmara dos Deputados, em plenário. Como o projeto original sofreu alterações, o texto será reencaminhado para análise no Senado. Caso seja validada, a medida começa a valer apenas a partir de 2019.

O texto original tinha origem na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, onde tramitou em caráter terminativo, em 2014, e contemplava apenas a lactose. A inclusão da caseína foi proposta pelo deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que avaliou que este também é um elemento alergênico. A principal justificativas do projeto é evitar problemas de saúde causados pela ingestão dessas substâncias.

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Uma das preocupações seria a elevada ocorrência de casos de intolerância à lactose no Brasil. Hoje, o deputado Ságuas Moraes (PT-MT), que é pediatra, disse que a intolerância à lactose e à caseína tem se desenvolvido mesmo em crianças e que a informação no rótulo é importante. Atualmente, esse tipo de exigência já existe para o glúten, uma proteína presente na aveia, trigo, cevada, malte e centeio.

Na matéria aprovada nesta quarta, também fica estabelecida a proibição do uso de gordura vegetal hidrogenada, conhecido como gordura trans, na composição de alimentos destinados a consumo humano, nacionais ou importados. Essa proibição não alcança alimentos de origem animal que contenham esse tipo de gordura. Entre os malefícios associados à gordura trans estão o aumento do colesterol LDL no sangue.

As novas regras do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que tornam obrigatório informar os percentuais de ingredientes nos rótulos de bebidas não alcóolicas entram em vigor a partir de 12 de dezembro. Segundo o chefe da Divisão de Bebidas da pasta, Marlos Vicenzi, embora não haja um levantamento sobre quantas empresas se adequaram, a percepção a partir da fiscalização estadual, é que muitas já trazem os rótulos modificados. Vencido o prazo final, a obediência à norma passará a ser cobrada e quem não cumprir pode ser punido. O objetivo é tornar clara a quantidade de suco de fruta, suco vegetal ou polpa de fruta presentes nas bebidas.

“Essa exigência vai ser enquadrada na nossa rotina de fiscalização. Além disso, a gente está estudando a possibilidade de criar uma força-tarefa para fiscalizar os rótulos de bebidas. Quando a gente verifica irregularidade, lavra auto de infração. A depender da irregularidade, além de multa pode haver fechamento do estabelecimento, destruição do rótulo”, informa Vicenzi.

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Outra adequação que os fabricantes de bebidas terão estarão obrigados é aumentar a quantidade mínima de suco nos néctares de uva e laranja. A partir de 31 de janeiro de 2015, o percentual de suco nas bebidas do tipo néctar passará de 30% para 40%. Em 31 de janeiro de 2016, a quantidade sobe para 50%. O Ministério da Agricultura informou que a medida atende a um pedido dos produtores de frutas. De acordo com Marlos Vicenzi, tanto as alterações no rótulo quanto as relativas ao percentual de suco foram discutidas com fabricantes de bebidas e fruticultores, com o acompanhamento de organizações de defesa do consumidor.

A nutricionista Ana Paula Bortoletto, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), explica que a entidade não esteve entre as que participaram do debate, mas tem acompanhado a questão. De acordo com ela, a informação das quantidades de ingredientes nos rótulos é importante para que o consumidor faça uma compra esclarecida.

“Existem, no mercado, diversas bebidas não-alcoólicas que levam frutas e cada uma tem regra diferente. Todas são bonitas, com frutas nas embalagens. Se o consumidor não souber [as quantidades de ingredientes], fica difícil comparar. Lembrando que essas bebidas, em geral, têm açúcar adicionado. Às vezes é tanto [açucar], que pode ser comparado a um refrigerante. Não são bebidas que devem ser consumidas à vontade, principalmente pelas crianças”, defende a nutricionista.

Ana Paula considera positivo o aumento do percentual de fruta nos néctares de uva e laranja. Mas critica o fato de a medida abranger só duas frutas. Ela pondera que o percentual poderia ser maior e considera longo o prazo de janeiro de 2016 para o patamar chegar a 50%. “O ideal [para a saúde] é que a maior parte [do néctar] fosse apenas suco, com o mínimo de água necessário, sem açúcar. As bebidas têm uma característica de tornar difícil identificar a saciedade. O consumo de bebidas com muito açúcar contribui para o aumento de peso e da taxa de obesidade da população”, ressalta.

Os rótulos dos alimentos precisam indicar a presença de lactose em sua composição. É o que decidiram, nesta quarta-feira (12), os senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Os parlamentares aprovaram um projeto de lei que impõe tal exigência para as embalagens. Como tramitou em caráter terminativo, a proposta poderá seguir diretamente para análise da Câmara dos Deputados se não tiver recurso para apreciá-lo no plenário do Senado.

Atualmente, esse tipo de exigência já existe para o glúten, uma proteína presente na aveia, trigo, cevada, malte e centeio. Portadores da doença celíaca - uma patologia autoimune causada pela intolerância ao glúten - não podem consumir tal proteína.

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Na justificativa a seu projeto, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) apresenta os resultados de uma série de estudos que apontam a "elevada" ocorrência da intolerância à lactose no Brasil. A proposta menciona que, em um dos estudos, é considerado que 50% da população brasileira, no mínimo, são afetados por essa condição. A lactose é o açúcar presente no leite e nos derivados de laticínios, como no queijo e na manteiga.

O senador Cícero Lucena (PSDB-PB), relator do projeto, apresentou parecer favorável à matéria. Entretanto, o relator propôs alterações ao projeto original de Bauer. Ele retirou a obrigação de que a indústria faça a aferição do teor de lactose dos alimentos. Segundo ele, tal exigência é um procedimento com custos significativos.

"Obrigar os produtores de todos os alimentos industrializados e comercializados no País a adotar as providências necessárias para calcular esse teor é uma medida que irá onerá-los sem se fazer acompanhar de benefícios na mesma proporção", afirmou o relator, em seu parecer.

Cícero Lucena argumentou que, em primeiro lugar, é difícil determinar o teor de lactose nos alimentos com precisão absoluta. Além disso, disse o tucano, tal teor pode variar enormemente nos diferentes lotes de um mesmo produto. Ele destacou que, do ponto de vista da pessoa com intolerância à lactose, o mais importante é saber se o alimento contém ou não o açúcar.

Os senadores da comissão concordaram com a mudança proposta pelo relator. De acordo com o projeto, caberá a uma regulamentação definir como será feita a divulgação da presença da lactose, assim como a eventual redução desse componente de um eventual alimento. A mudança entrará em vigor em até 180 dias após a publicação oficial da nova lei, se for aprovada.

A churrascaria Boi e Brasa, no Pina, promove até o dia 30 de novembro o Festival de Vinhos. Rótulos de vinícolas chilenas, portuguesas e brasileiras estão disponíveis com preços promocionais, entre R$ 40 a R$ 70.

Entre os rótulos do Festival de Vinhos do restaurante destacam-se os de Portugal (Casa de Santa Vitória Versátil e o E.A),  do Chille (Cousino Dom Luiz, Concha &Toro, Gran Tarapacá Cabernet, San José de Apalta e Santa Emilliana) e do Brasil (Boticelli Equilibrium). A adega conta com mais de 250 itens diferenciados.

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Além de vinhos, quem optar em participar do Festival recebe como cortesia duas opções de pratos preparados pelo chef Edvan Ferreira: tábua de frios e cordeiro com geléia de menta, carpaccio de bode, além do carpaccio tradicional.

Serviço

Festival de Vinhos 

Até 30 de novembro

Boi e Brasa (Avenida Boa Viagem, 97 - Pina)

R$ 40 a R$ 70

(81) 3466 6334 | (81) 3466 4011

A rede de cervejas especiais Mr. Beer uniu duas paixões: rock 'n' roll e uma boa cerveja. Com o objetivo de inovar com qualidade, a rede lança três novidades inspiradas na banda Ultraje a rigor: Bohemia Pilsner, Pale Ale e Weiss.

Os rótulos agradaram o vocalista do Ultraje a rigor, Roger Rocha Moreira, que conheceu muitas marcas diferentes de rótulos quando viveu nos Estados Unidos. Segundo o roqueiro, as cervejas que homenageiam a banda reúnem algumas das características que ele mais aprecia, a exemplo da Weiss, que é feita de trigo. 

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