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Os concursos públicos são atrativos para profissionais de diversas áreas pela grande oferta de vagas, bons salários, estabilidade e planos de carreira oferecidos pelo serviço público. Para quem é formado em direito, o desejo de ter uma carreira pública costuma ser ainda mais comum, tanto pelos temas estudados quanto pela gama de cargos que exigem a expertise de um advogado para o exercício da função. Confira, a seguir, uma lista com alguns editais abertos que têm vagas para profissionais formados em direito: 

Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ)

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O concurso, que havia sido interrompido devido à Covid-19, teve o período de inscrições prorrogado até o dia 9 de maio através do site da banca organizadora.   São oferecidas 40 vagas para o cargo de Analista de Controle Externo, das quais 8 se destinam à especialidade “direito”. 

Os salários são de até R$ 13.708 e os candidatos serão selecionados através da realização de provas objetivas e discursivas, além da avaliação de títulos. Para mais detalhes, acesse o edital.

Prefeitura Municipal de Bambuí (MG) e Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP)

O concurso oferece 156 vagas, das quais duas são para o cargo de advogado. A remuneração para profissionais formados em direito é de R$ 2.826, com jornadas de trabalho de 30 horas semanais. 

As inscrições devem ser realizadas do dia 17 de junho até às 15h59 de 17 de julho de 2020, através do site do IBGP Concursos. Os candidatos serão selecionados através da realização de prova objetiva e de títulos. Para mais detalhes, acesse os editais no site do instituto IBGP.

Instituto de Previdência de Medianeira (PR) 

O concurso público do Instituto de Previdência de Medianeira, município locarizado no estado do Paraná, conta com três vagas ao todo, uma para advogado. O salário para o cargo é de R$ 3.500 para jornadas de trabalho com de 20 horas semanais. 

As inscrições devem ser feitas até o dia 6 de maio através do site da Fundação Unespar, organizadora do concurso, e custam R$ 100. Os inscritos serão selecionados através da realização de provas objetivas, discursivas, e avaliação de títulos. Para mais informações, acesse o edital

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O líder do PTB na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o deputado Campos Machado (PTB), apresentou na última sexta, 17, um projeto de lei para que funcionários públicos do Estado possam doar até 10% de seus salários ao programa Tamo Junto, que - caso o texto venha a ser aprovado - ajudará a financiar a saúde pública de São Paulo durante a pandemia do novo coronavírus.

A doação é voluntária, uma vez que não é possível alterar o salário de servidores públicos sem mudanças constitucionais, e inclui funcionários concursados e efetivos do Executivo, Legislativo e Judiciário com exceção dos servidores da Saúde e da Segurança. Os servidores que decidirem aderir terão o porcentual descontado diretamente da folha salarial e a destinação dos recursos será exclusiva para o combate à covid-19.

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Segundo Machado "o objetivo é incentivar o humanismo e a solidariedade, além de estruturar melhor e canalizar os recursos dos funcionários que desejem contribuir para as ações de saúde pública em um Programa ou Política Pública única". "Há muitos servidores que já o fazem, mas através de um programa, esse fluxo de recursos será destinado com maior agilidade e eficácia, pela secretaria Estadual de Saúde, para o combate a essa epidemia", disse Machado em nota.

Os jogadores e a comissão técnica da Roma, liderada pelo técnico português Paulo Fonseca, anunciaram neste domingo que abdicaram de quatro meses de salários, de março até junho, devido à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, que paralisou as competições de futebol na Itália e em praticamente toda a Europa há mais de 30 dias.

Em um comunicado oficial divulgado nas redes sociais, a diretoria da Roma, que neste momento está em quinto lugar no Campeonato Italiano, afirma que "os jogadores, o treinador Paulo Fonseca e a sua comissão técnica se disponibilizaram para renunciar ao salário para ajudarem o clube a enfrentar a crise econômica que tomou conta do mundo do futebol desde a pandemia da covid-19".

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Os atletas também concordaram que ajudarão nos vencimentos de outros funcionários do clube que foram colocados no sistema de segurança social do governo italiano. Isso para garantir que eles recebam a sua renda mensal regular. A administração do clube também abrirá mão de uma porcentagem de seus ganhos.

"Sempre conversamos sobre a união na Roma e, voluntariamente, cortamos seus salários pelo resto da temporada. Os jogadores, o técnico e sua comissão provaram que realmente estamos nisso juntos. O capitão do clube (bósnio Edin) Dzeko, todos os jogadores e o técnico Paulo Fonseca demonstraram entender o que esse clube representa. Também agradecemos a todos pelo excelente gesto em relação aos funcionários deste clube", disse o executivo-chefe Guido Fienga.

Jogadores de outros clubes da Itália - casos de Juventus, Parma e Cagliari - também concordaram em reduzir os salários. No entanto, uma recomendação da Lega Calcio, que organiza o Campeonato Italiano, de que cortes semelhantes sejam feitos em todos os clubes de primeira divisão foi rejeitada pelo sindicato dos jogadores, que argumenta que aqueles em clubes menores são menos capazes de ter reduções em seus vencimentos.

Os jogadores da NBA terão seus salários reduzidos em 25% a partir de 15 de maio, na primeira decisão que afeta as finanças dos atletas durante a pandemia do coronavírus. A definição pelo corte foi tomada nesta sexta-feira (17) em uma reunião com a associação dos atletas.

Ficou definido que os jogadores ainda receberão o salário integral em 1º de maio. Mas essa corte já era esperado como uma resposta à inatividade iniciada em 11 de março e que não tem qualquer indicação de quando poderá ser finalizada.

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De acordo com a programação inicial, a temporada regular 2019/2020 teria se encerrado na última quarta-feira, com os playoffs começando neste sábado. Nesse momento, porém, ainda faltam 259 jogos a disputar, pois não houve qualquer cancelamento.

"Com este acordo e para fornecer aos jogadores um cronograma de redução salarial gradual, a redução parcial de 25% começará com o pagamento que acontece duas vezes por mês e estava programado para 15 de maio", relatou a NBA em um comunicado à imprensa.

Caso a temporada não seja retomada, novos cortes salariais serão realizados nos pagamentos seguintes, previstos para os dias 1º e 15 de junho. A redução era esperada porque o acordo coletivo entre os jogadores e a liga a prevê por causa de "eventos de força maior", como uma pandemia. Nos termos do contrato, os jogadores podem perder 1,08% do seu salário anual para cada partida cancelada.

O governo já registrou mais de um milhão de acordos entre empresas e empregados para reduzir jornada e salário ou suspender contratos durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Esses trabalhadores receberão um benefício emergencial equivalente a uma parte do seguro-desemprego a que teriam direito caso fossem demitidos, um auxílio do governo para amortecer a perda na renda da família.

Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, o número inclui acordos individuais, negociados diretamente entre empresa e trabalhador, e coletivos, com intermediação de sindicatos de categorias. "São mais de um milhão de empregos preservados", disse o secretário.

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O governo ainda não abriu o número exato porque a Dataprev, responsável pelo processamento dos dados, ainda está fazendo a contagem dos arquivos. Algumas empresas fecham mais de um acordo e prestam essa informação de uma vez só. Por isso, é preciso analisar caso a caso para chegar ao número exato. Mesmo assim, a quantidade de empresas que informaram já permite dizer que a marca foi ultrapassada, segundo o governo.

A partir desta quarta-feira, Bianco espera colocar à disposição para consultas públicas um "empregômetro", espécie de contador do número de acordos fechados entre empresas e salários. "Colocaremos todos os dias quantos empregos estão sendo preservados", disse.

As negociações individuais valem para os trabalhadores com carteira assinada e que recebem até R$ 3.135 ou que tenham ensino superior e ganham acima de R$ 12.202,12. Quem tem salário intermediário também pode negociar individualmente para reduzir 25% da jornada e do salário, mas depende de acordos coletivos, negociados pelos sindicatos das categorias, para alterações mais radicais no contrato.

A expectativa do governo é que o número cresça ainda mais com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que assegurou a validade imediata dos acordos individuais. "A decisão do STF foi excelente", disse Bianco. Segundo ele, o pronunciamento de Lewandowski dá segurança jurídica a empresários e empregados.

No total do programa, a equipe econômica prevê que até 24,5 milhões de trabalhadores receberão o benefício emergencial - ou seja, serão afetados pelas reduções de jornada e salário ou suspensão de contratos. O número equivale a 73% dos vínculos com carteira assinada no País. A medida permite redução de jornada em 25%, 50% ou 70% (ler mais detalhes nos quadros ao lado).

Decisão

A decisão do ministro do STF foi considerada positiva pelo governo ao dar ampla segurança jurídica ao programa emergencial de emprego. Lewandowski se pronunciou no âmbito de uma ação que questionou no STF a constitucionalidade da realização de acordos individuais para alterar jornada e salário.

O ministro decidiu que a medida do governo é válida e que o acordo gera efeitos jurídicos com a sua celebração. Ele destacou, contudo, que os sindicatos precisam ser comunicados dos acordos e poderão deflagrar negociação coletiva. Nesse caso, o empregado poderá aderir a esse acordo coletivo posteriormente. Se o sindicato consultado não se manifestar em até dez dias, a negociação individual seguirá valendo.

A decisão do ministro Lewandowski é liminar (provisória) e ainda precisará ser analisada de forma definitiva pelos demais ministros do STF em julgamento marcado para a próxima quinta-feira.

Algumas regras

- Redução de jornada e salário: A medida tem validade máxima de três meses; nos acordos individuais, porcentuais serão fixos em 25%, 50% ou 70%, com compensação do governo em igual porcentual sobre seguro-desemprego a que trabalhador teria direito; nos coletivos, porcentual de redução é flexível, mas compensação é fixa, de acordo faixas.

- Suspensão de contrato: A medida vale no máximo dois meses; por acordo coletivo, pode ser estendida a todos os funcionários; contrato é interrompido temporariamente, e trabalhador não pode trabalhar.

- Estabilidade temporária: Empregados que firmarem os acordos para redução de jornada e salário ou suspensão de contrato terão estabilidade temporária, ou seja, não podem ser demitidos pelo mesmo período de duração da medida extraordinária.

- Outras: Trabalhador não pode acumular compensação emergencial paga pelo governo com aposentadoria ou BPC, mas pode acumular com pensão e auxílio-acidente; compensações pagas pela empresa como incentivo à adesão aos acordos não terão natureza salarial e serão isentas de IRPF e contribuição previdenciária. Também serão descontadas da base de cálculo de tributos pagos por empresas e do FGTS.

A Prefeitura de Quinze de Novembro, no Rio Grande do Sul, abriu as inscrições na última quinta-feira (9) para o concurso público destinado ao preenchimento de 12 vagas para os níveis fundamental, médio e superior. Os interessados podem se candidatar até o dia 7 de maio.

As oportunidades são para os cargos de ciências biológicas, psicólogo, auxiliar de ensino, fiscal municipal, motorista e operador de máquinas, médico clínico geral, médico ginecologista e obstetra, secretário administrativo, tesoureiro e cozinheira, entre outros. A taxa de participação custa de R$ 94,76 a R$ 189,61.

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O processo seletivo será composto por uma prova teórico objetiva, prova de títulos e prova prática para os cargos de motorista e operador de máquinas. Os aprovados trabalharão 4 a 40 horas semanais e terão remuneração de R$ 1.304,37 a R$ 15.964,28, a depender do cargo escolhido.

Para outras informações e inscrição, os candidatos devem acessar o site da seleção ou conferir o edital aqui.

A Fundação Municipal de Saúde de Canoas (FMSC), localizada no estado do Rio Grande do Sul, segue com as inscrições abertas para o concurso público que está ofertando 344 vagas para os níveis médio, técnico e superior. Os interessados podem se candidatar até a próxima terça (14), por meio da banca organizadora do certame.

As oportunidades são para os cargos de assistente social, cirurgião dentista bucomaxilofacial, cirurgião dentista estomatologista, cirurgião dentista endodontista, cirurgião dentista periodontista, técnico de enfermagem, cirurgião dentista, contador, entre outros. A taxa de participação custa de R$ 65,00 a R$ 110,00.

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O processo seletivo será composto por uma prova teórica objetiva prevista para ser realizada no dia 17 de maio. Além disso, haverá prova de títulos para as funções de nível superior. Os aprovados trabalharão 20 a 40 horas semanais e terão remuneração de R$ 1.400,00 a R$ 13.816,48, a depender do cargo escolhido.

Para mais informações, os candidatos podem obter por meio do site da seleção ou através do edital de abertura do certame.

Os jogadores da NBA vão receber seus salários de forma integral neste mês de abril apesar de a liga norte-americana de basquete estar paralisada há quase um mês. A maioria dos atletas serão pagos no dia 15, próxima quarta-feira.

Por meio de um memorando, ao qual a Associated Press teve acesso, a NBA informou às equipes que não haverá desconto nas folhas de pagamentos dos atletas. A liga norte-americana e a Associação Nacional de Jogadores da NBA têm conversado por semanas sobre o status dos salários depois da interrupção da temporada.

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No entanto, a manutenção integral dos salários agora não significa que o cenário não mudará nos próximos meses, uma vez que, segundo o contrato de trabalho firmado entre a liga e os jogadores, diante de circunstância imprevisíveis provocadas por uma pandemia como a atual, os atletas podem perder 1,08% do salário anual de cada jogo cancelado.

Grande parte dos jogadores da NBA são pagos nos dias 1º e 15 de cada mês. No pagamento agendado para maio, ainda não está claro se os vencimentos serão

afetados pela possibilidade de encurtar a temporada ou não terminá-la.

O último jogo disputado da NBA aconteceu no dia 11 de março, data em que o pivô do Utah Jazz, Rudy Gobert, testou positivo para o coronavírus e se tornou o primeiro jogador da liga infectado pela doença.

A pandemia levará ao atraso de pelo menos 259 jogos da temporada regular

até 15 de abril, quando se encerraria a temporada regular. O comissário geral da NBA, Adam Silver, disse no início desta semana que nenhuma decisão sobre o restante da temporada, incluindo se a competição pode ser retomada, seria anunciada antes de maio.

Nenhum dos jogos foi cancelado ainda. Os playoffs começariam em 18 de abril, e as perdas de receita se a temporada for abreviada ou não for concluída podem chegar a centenas de milhões de dólares.

Jogadores e membros da comissão técnica do Real Madrid aceitaram uma redução de 10% em seus salário, com o qual o clube se juntou a outros do Campeonato Espanhol que tomaram medidas para mitigar o impacto da paralisação do futebol devido à pandemia de coronavírus.

Após consultar os jogadores, o clube informou nesta quarta-feira, em um comunicado, que o elenco concordou em "diminuir voluntariamente" seus salários este ano para evitar tomar "medidas traumáticas" que afetariam funcionários das outras áreas.

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Esta é uma decisão que permitirá que o clube continue pagando os trabalhadores que recebem remuneração mais modesta. E a redução pode chegar a 20% se a liga não puder ser retomada na temporada 2019/2020. Além disso, o time de basquete do Real Madrid também concordou em reduzir seus salários.

O Campeonato Espanhol foi suspenso após as partidas de 8 de março. Não existe uma data prevista para retomar a atividade em um país ainda em quarentena por causa da pandemia.

Após 27 das 38 rodadas, o líder Barcelona tem uma vantagem de dois pontos em relação ao Real Madrid. A liga calculou perdas que chegariam a US$ 1,1 bilhão (aproximadamente R$ 5,6 bilhões) caso não possa retomar o torneio.

Também nesta quarta-feira, o Sevilla chegou a um acordo preliminar com seus jogadores e membros da comissão técnica para reduzir salários durante a pandemia. Não deu mais detalhes sobre porcentagens. O Barcelona e o Atlético de Madrid já haviam feito o mesmo.

O senador Ranfolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou em suas redes sociais duas propostas para garantir recursos ao enfrentamento da epidemia do novo coronavírus. O político quer reduzir pela metade os salários de deputados e senadores, além de cortar 50% da “cota para o exercício da atividade parlamentar”.

“É preciso garantir que os insumos necessários para diagnóstico e tratamento do Coronavírus estejam disponíveis e importante darmos essa contribuição à sociedade neste momento de incertezas”, postou Randolfe, líder da oposição no Senado.

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Deputados federais (513) e senadores (81) ganham um salário de R$ 33.763. Se a proposta fosse aprovada, seriam cerca de R$ 10 milhões por mês destinados ao combate ao coronavírus enquanto a pandemia estiver ativa.

No entanto, o maior recurso viria mesmo das “cotas para o exercício da atividade parlamentar”. Alguns senadores chegam a gastar R$ 80 mil por mês em aluguel de imóveis para escritórios políticos, contratação de “serviços de apoio ao parlamentar”, divulgação das atividades parlamentares e passagens aéreas e terrestres.

O Liverpool se tornou o mais recente clube do Campeonato Inglês a utilizar um programa do governo para colocar de licença todos os seus funcionários no momento em que a temporada está suspensa há quase quatro semanas por causa da pandemia do coronavírus.

O anúncio se dá no mesmo momento em que a Premier League, a liga organizadora do Campeonato Inglês, está em conversações com clubes, capitães e dirigentes sobre possíveis cortes salariais de 30% para os atletas durante o período de suspensão do torneio.

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Sob o plano de retenção de empregos da Grã-Bretanha, implementado no mês passado com o decreto de isolamento em função do surto de coronavírus, os funcionários colocados em licença podem receber 80% dos seus salários do governo, até um máximo de 2.500 libras (aproximadamente R$ 16,4 mil) por mês.

O Liverpool disse que os beneficiados ainda vão ganhar 100% de seus salários, com o clube bancando o valor restante "para garantir que nenhum funcionário seja financeiramente prejudicado".

Houve críticas de que clubes da elite inglesa, incluindo Tottenham e Newcastle, usaram o programa do governo, mesmo pagando o salário integral de seus jogadores, alguns deles em valores elevados.

O Liverpool, que lidera o Inglês por 25 pontos de vantagem com nove jogos restantes, disse que há um "compromisso coletivo nos níveis mais altos da clube - dentro e fora do campo - com todos trabalhando para uma solução que assegure os empregos".

"Há um engajamento ativo e contínuo sobre o tópico de redução salarial durante o período em que as partidas agendadas não estão sendo jogadas. Estas discussões são complexas e, como resultado, o processo está em andamento".

O município de Jaboatão dos Guararapes, localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), abriu uma seleção simplificada com 25 vagas para médicos. O objetivo é reforçar o quadro de atendimento da cidade devido à pandemia de Covid-19. 

Entre as especialidades disponíveis estão pediatra, clínico geral e médico de estratégia em saúde da família. Os salários variam de R$ 4.170 a R$ 10.904, para jornadas de trabalho de 20 ou 40 horas semanais. 

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Os candidatos serão selecionados através de avaliação curricular. Para participar, é necessário se inscrever até a próxima segunda-feira (6), enviando a documentação exigida pelo edital publicado no Diário Oficial do Município através do endereço de e-mail selecaosaudejaboatao@jaboatao.pe.gov.br. O resultado final será divulgado no dia 13 de abril, também no Diário Oficial de Jaboatão

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Assim como vários clubes pelo mundo têm feito nos últimos dias, o Atlético de Madrid anunciou, nesta quinta-feira, a redução de 70% no salário de seus jogadores para ajudar a aliviar o impacto econômico causado pela paralisação do futebol devido à pandemia de novo coronavírus.

"O processo vai atingir jogadores do primeiro time masculino, do primeiro time feminino e do Atlético de Madrid B, enquanto durar a declaração do estado de emergência", relatou o Atlético de Madrid em comunicado, referindo-se à atitude do governo espanhol em confinar a população até 11 de abril.

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Os jogadores do time principal também farão uma contribuição para ajudar a pagar o salário de outros 430 funcionários do clube. "Para possibilitar, a primeira equipe contribuirá com metade do valor necessário e os membros do Comitê de Gestão do clube, composto pelo CEO e pelos diretores das diferentes áreas, a outra metade", acrescentou o clube, sem especificar nomes.

O Atlético lembra que as medidas são tomadas com o objetivo de "salvaguardar a viabilidade econômica do clube", buscando "minimizar ao máximo o efeito da mesma sobre os salários de seus funcionários".

O Atlético seguiu o mesmo caminho do Barcelona, que na segunda-feira também rreduziu o salário de seus atletas em 70% até o fim da pandemia. Com isso, o clube catalão vai economizar cerca de 14 milhões de euros (R$ 80 milhões) por mês apenas com o time principal, além de outros dois milhões de euros de descontos nas demais seções profissionais do clube.

Executivos da Walt Disney Company decidiram reduzir os próprios salários como forma de contribuição para manter a saúde financeira da empresa durante a pandemia de coronavírus. 

O CEO da empresa, Bob Chapek, reduziu o seu pagamento em 50%, enquanto os vice-presidentes de diversos setores tiveram reduções que variam de 20% a 30% em seus vencimentos. O Ex-presidente Bob Iger cortou seu salário em 100% e ainda rejeitou os bônus oferecidos pela empresa, optando por manter apenas o seu seguro saúde.

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Por causa da pandemia, a Disney segue com seus parques fechados, com estimativa de reabertura em 18 de abril. Suas produções seguem suspensas, sem previsão de retorno. 

O Palmeiras começa nesta quarta-feira o período de férias coletivas do elenco e uma fase de estudos para definir como será aplicado uma possível redução salarial ao elenco durante a paralisação do calendário pela pandemia do novo coronavírus. A diretoria quer primeiramente avaliar a situação financeira do clube antes de propor alguma alteração aos jogadores.

O que já está definido é o período de férias coletivas dos jogadores e membros da comissão técnica. De 1.º até 20 de abril, todos ganham um período de descanso com a possibilidade de ser ampliado por mais 10 dias. Essa definição veio em acordo coletivo após as séries de reuniões entre a Comissão Nacional de Clubes (CNC) e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf).

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Agora, quanto ao valor de redução salarial, cada equipe poderá preparar um acordo individual. O Palmeiras pagará aos jogadores os vencimentos integrais de março (valor previsto em carteira e mais direitos de imagem) ainda no início de abril. Ao longo do mês, a diretoria vai realizar um estudo sobre a situação financeira para definir como ficará o acerto a ser pago no começo de maio.

No entender do Palmeiras, não é preciso ter pressa para se chegar a um acordo. Durante abril a diretoria acredita ser provável ter mais informações sobre a situação financeira da equipe, assim como ter um panorama mais apurado sobre a situação da pandemia no Brasil e a possível melhora do quadro. Caso a situação não se altere, a partir da avaliação financeira poderá ser proposto ao elenco alguma redução ou combinar que o pagamento referente ao mês seja adiado para outra data.

O clube também tem buscado reduzir despesas para que o período sem jogos no calendário não prejudique as finanças. Além disso, o Palmeiras conta com recursos extras, em especial uma ajuda vinda da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que adiantou o pagamento de R$ 9 milhões. O valor corresponde à parcela de 60% da cota de participação na Copa Libertadores.

O primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis pediu aos membros de seu governo e aos deputados de sua maioria que doem a metade de seus salários para o combate ao coronavírus.

"Somos todos iguais diante da ameaça à saúde. Mas, para combatê-la, cada um deve participar de acordo com suas próprias forças", afirmou o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis.

Também pediu "que o mundo político do país se posicione prioritariamente em solidariedade" e pediu aos membros de seu governo e de sua maioria parlamentar que cedam metade de seus salários dos próximos dois meses e espera que a oposição faça o mesmo.

O pedido teve eco imediato na nova presidente da Grécia, Katerina Sakellaropulu, que decidiu doar metade de seu salário dos próximos dois meses "devido às difíceis circunstâncias financeiras em que o país se encontra por conta da pandemia de coronavírus", segundo um comunicado.

O partido opositor de esquerda Syriza considerou que essa contribuição deveria ser "obrigatória e não opcional, já que os empregados que perderam metade de seus salários não tiveram opção".

A Grécia, que desde sua primeira morte decidiu tomar medidas drásticas contra o coronavírus, contabiliza até agora 43 mortes e 1.212 casos de COVID-19 para uma população de cerca de 11 milhões de habitantes.

O craque argentino Lionel Messi tornou oficial nesta segunda-feira (30), através de suas redes sociais, que o elenco do Barcelona aceitou reduzir o salário em 70% face à pandemia do novo coronavírus, que está afetando todo o mundo, durante o Estado de Emergência decretado na Espanha. Os cortes salariais já eram conhecidos, como a direção do clube catalão anunciou na semana passada, mas os valores dos cortes ainda não haviam sido revelados.

"Antes de mais nada queremos deixar claro que a nossa vontade sempre foi a de reduzir o nosso salário porque entendemos perfeitamente que se trata de uma situação excepcional e somos SEMPRE os primeiros a ajudar o clube quando nos é pedido", começou dizendo Messi, em um post no seu Instagram, deixando ainda uma clara mensagem à direção do clube.

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"Não deixa de nos surpreender que dentro do clube houvesse quem nos quisesse colocar pressão para fazermos algo que para nós sempre foi claro que faríamos", acrescentou, revelando então que os cortes nos salários do elenco serão de 70%.

Além disso, ainda no mesmo comunicado oficial, Messi revela que os jogadores farão uma contribuição para que os funcionários do Barcelona possam continuar recebendo seus salários de forma integral. "Vamos fazer contribuições para permitir que os funcionários do clube recebam 100% dos seus pagamentos", disse o argentino.

"Não queremos nos despedir sem enviar um afetuoso abraço e muita força a todos os torcedores do Barcelona que estão em situação difícil neste momento tão duro. Assim como todos que esperam pacientemente o final desta crise em suas casas. Juntos, rapidamente vamos sair disso", encerrou Messi.

A pandemia do novo coronavírus levou o esporte a uma paralisação em quase todo o mundo e o futebol espanhol está suspenso por tempo indeterminado. E essa paralisação vem atingindo a receita de clubes de todo o país.

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O Fortaleza anunciou nesta sexta-feira ter chegado a um acordo com jogadores e funcionários para reduzir os salários temporariamente enquanto o calendário do futebol estiver suspenso para evitar o contágio pelo novo coronavírus. O primeiro clube brasileiro a fechar o pacote de mudanças terá como alterações principais uma diminuição de até 25% dos salários de março e de abril.

O acordo fechado com o elenco prevê que 25% do salário referente ao mês de março só será pago após a crise passar. Sobre o mês de abril, os atletas abriram mão definitivamente de 10% dos vencimentos e outros 15% só serão recebidos depois da paralisação terminar. Dirigentes executivos remunerados também vão enfrentar reajuste ao receber 15% menos dos salários de abril.

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A iniciativa é uma forma do Fortaleza reduzir os prejuízos e não ter de promover demissões enquanto a paralisação do calendário afeta a entrada de receitas como bilheteria de jogos e patrocínios pontuais. "Quando surgiu o problema da pandemia, a gente tem uma preocupação com o clube de como sustentar e manter a estrutura. Mas acima de tudo a preocupação com as pessoas mais humildes, os funcionários, para tentar achar um caminho para que não tivesse demissões", disse o presidente do clube, Marcelo Paz.

O Fortaleza realizou o acordo após a série de tentativas de negociações coletivas não terem resultado. Nos últimos dias, a Comissão Nacional de Clubes (CNC) e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) não chegaram a um acordo capaz de unificar as equipes das quatro divisões do futebol nacional. Por isso, a partir de agora cada equipe terá conversas individuais com os elencos.

"Tinha uma situação de uma negociação nacional com os clubes, mas a partir do momento que entenderam que cada clube poderia negociar individualmente com os jogadores, fomos conversar com os nossos jogadores. Eles foram sensíveis, entenderam e fizeram, inclusive, o pedido para que preservassem empregos", explicou o presidente do Fortaleza.

O único acordo selado coletivamente entre clubes e a entidade que representa os jogadores é o da concessão de férias de 20 dias, válidas a partir de 1.º de abril. Os demais temas como redução salarial, férias de fim de ano e acerto com os demais funcionários ficam a cargo de cada diretoria. "Talvez isso (a redução feita pelo Fortaleza) possa inspirar outros clubes e empresas a fazerem o mesmo. O objetivo foi criar uma rede de proteção", acrescentou.

A paralisação do esporte começa a trazer consequências para o lado financeiro dos atletas. Na noite de quinta-feira (26), após uma decisão tomada pelo Conselho de Administração em uma reunião realizada por videoconferência, o Barcelona anunciou que reduzirá os salários de seus jogadores e funcionários para diminuir os efeitos econômicos da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Todos os atletas profissionais de Barcelona - incluindo o argentino Lionel Messi, eleito seis vezes como o melhor jogador de futebol do ano - terão uma redução salarial obrigatória durante o período de quarentena, que ainda não tem data para acabar.

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"A paralisia do esporte na Espanha como consequência da pandemia do covid-19 significou a interrupção de todas as atividades, esportivas e não esportivas, do nosso clube. Diante desse cenário, o Conselho de Administração decidiu implementar uma série de medidas para mitigar seus efeitos e reduzir os efeitos econômicos dessa crise", disse o Barcelona em um comunicado oficial.

"Basicamente, é uma redução da jornada de trabalho, imposta pelas circunstâncias e pelas medidas de proteção adotadas e, como consequência, a redução proporcional da remuneração prevista nos respectivos contratos. Desejamos implementar algumas medidas, seguindo regulamentos formais de trabalho, sob os critérios de proporcionalidade e, acima de tudo, de capital", acrescentou o clube catalão, sem dar mais detalhes sobre os valores dessas reduções.

A Espanha está em quarentena desde o último dia 14 e seus cidadãos só podem deixar as suas casas para realizar assuntos essenciais. O período de confinamento deve se estender neste fim de semana após o término do período inicial de 15 dias.

O país ibérico é o segundo mais afetado na Europa pela pandemia atrás da Itália, com um número de mortos superior a 4 mil. Mais de 56 mil pessoas testaram positivo para o novo coronavírus.

Nove associações de servidores públicos criticaram medidas discutidas pelo governo e pelo Congresso Nacional sobre redução do salário do funcionalismo público durante a pandemia do coronavírus no Brasil. De acordo com as organizações, a ideia é "inaceitável", "absolutamente descabida" e "contraproducente".

"Os servidores já deram sua cota de contribuição, pelo aumento da carga tributária que tiveram que suportar em decorrência das alíquotas progressivas de contribuição previdenciária, introduzidas pela EC109/19", afirmam as entidades, se referindo à Reforma da Previdência, enviada pelo Planalto e aprovada pelo Congresso no ano passado.

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As associações pedem que, ao invés de cortar do salário dos servidores, o Executivo e o Legislativo deveriam se debruçar sobre a possibilidade de revisão do teto de gastos, a suspensão do pagamento da rolagem da dívida pública por seis meses e acesso a uma linha de crédito providenciada pelos Estados Unidos.

"A ideia é disponibilizar o recurso para manter a máquina pública funcionando e permitir um padrão de consumo necessário para manter a economia em giro", explicam. As entidades pedem ainda a suspensão temporária do pagamento das parcelas dos empréstimos consignados dos servidos públicos e aposentados do INSS por seis meses, sem acréscimo de juros.

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