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A gigante farmacêutica francesa Sanofi anunciou, nesta quarta-feira (23), resultados positivos em grande escala de sua vacina anticovid-19, desenvolvida em parceria com o laboratório britânico GSK, após um ano de testes e adiamentos.

"Sanofi e GSK vão solicitar a aprovação regulatória de sua vacina contra Covid-19" nos Estados Unidos e na União Europeia, anunciaram ambos os grupos em um comunicado, após testes realizados em milhares de pessoas.

Embora os estudos completos ainda não tenham sido publicados, seus resultados mostram que o fármaco contribui para prevenir a hospitalização relacionada com o coronavírus. Além disso, a vacina teria uma eficácia ligeiramente superior a 50% para a covid sintomática.

Isto é "comparável com a eficácia das vacinas já disponíveis", destacou a Sanofi, em um contexto de forte propagação da pandemia, devido à variante ômicron.

Se a vacina for autorizada, será o fim de uma longa jornada para ambas as empresas farmacêuticas, que esperavam poder comercializar o medicamento em meados de 2021.

Os primeiros obstáculos surgiram com a dosagem correta da vacina e, depois, com a dificuldade de se encontrar pessoas ainda não infectadas, para que os testes fossem confiáveis.

A Sanofi teve de abandonar suas tentativas de criar uma vacina baseada na tecnologia de RNAm, que tem sido a base de suas concorrentes Pfizer/BioNTech e Moderna.

O laboratório francês Sanofi anunciou nesta terça-feira (28) que vai interromper o desenvolvimento de sua vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19, mas prosseguirá com a pesquisa de outra vacina contra o vírus, atualmente em fase de testes clínicos.

Apesar dos resultados intermediários positivos para as fases 1 e 2 dos testes de sua vacina de tecnologia de RNA mensageiro, a Sanofi considera que esta chegaria muito tarde ao mercado: até o fim do ano a produção de vacinas anticovid deve alcançar 12 bilhões de doses.

Os resultados da fase 3 de sua outra vacina, baseada em uma proteína recombinante e desenvolvida com a britânica GSK, são aguardados para até o fim de 2021.

"A necessidade não é criar novas vacinas contra a Covid-19 de RNA, e sim de dotar a França e a Europa de um arsenal de vacinas de RNA mensageiro para uma próxima pandemia, para novas patologias", declarou à AFP Thomas Triomphe, vice-presidente do setor de vacinas da Sanofi.

Em consequência, a Sanofi não desenvolverá a fase 3 para esta vacina "pois não há uma necessidade de saúde pública de ter outra vacina de RNA mensageiro", completou.

O grupo farmacêutico francês Sanofi anunciou nesta sexta-feira (12) o início dos primeiros testes em humanos de seu segundo projeto de vacina contra a Covid-19, enquanto ainda testa o primeiro fármaco, que sofreu atrasos.

Sanofi e Translate Bio, uma empresa de biotecnologia americana, iniciarão um "teste clínico dividido em partes iguais para sua candidata à vacina contra a Covid-19, baseada na tecnologia do RNA mensageiro", afirma um comunicado.

Os testes, denominados de fase 1 e fase 2, acontecem com grupos reduzidos de voluntários.

A primeira tentativa de vacina da Sanofi está sendo desenvolvida com o laboratório britânico GSK, mas com bases diferentes, a partir de proteínas recombinantes.

O desenvolvimento desta vacina sofreu atrasos e a Sanofi espera lançar o fármaco no fim do ano.

A farmacêutica francesa Sanofi anunciou nesta segunda-feira (22) que fechou um acordo com a Johnson & Johnson para produzir a vacina anti-Covid desenvolvida pelo braço belga da norte-americana, o laboratório Janssen-Cilag.

Segundo o comunicado, a empresa fará tanto a formulação como o envase do imunizante na planta de Marcy-l'Etoile e o plano é iniciar a produção "a partir do terceiro trimestre" e em um "ritmo de cerca de 12 milhões de doses por mês".

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A vacina da J&J está em vias de receber a autorização para uso emergencial tanto nos Estados Unidos como na União Europeia e é apontada como uma das mais promissoras pelo fato de ser aplicada em dose única. Apesar disso, os números divulgadas pela empresa para a imprensa foram incompletos, mostrando 66% de eficácia na prevenção de casos moderados e graves, mas sem apresentar a eficácia global - ou seja, incluindo todos os casos sintomáticos.

Esse é o segundo acordo do tipo da Sanofi. Há algumas semanas, a empresa informou que produzirá na sua fábrica de Frankfurt, na Alemanha, cerca de 125 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech.

Vacina própria - A Sanofi desenvolve, em parceria com os britânicos da GlaxoSmithKline (GSK), também uma vacina própria contra a Covid-19.

No entanto, no fim do ano passado, os resultados dos estudos nas fases 1 e 2 foram considerados "inferiores ao esperado", com "uma baixa resposta imune em adultos mais velhos". De acordo com as duas empresas, o problema era atribuído a uma "concentração insuficiente do antígeno".

Ao anunciar a produção da vacina da Johnson & Johnson, os franceses informaram que reiniciaram a fase 2 dos estudos clínicos com 720 voluntários com mais de 18 anos e que o objetivo é obter uma resposta imunológica otimizada também nos idosos.

Se os resultados forem positivos, a última etapa do estudo clínico será iniciada no terceiro trimestre de 2021, com a meta de disponibilizar a vacina ainda no último trimestre desse ano.

"Nas últimas semanas, os nossos grupos de pesquisa trabalharam para aperfeiçoar a fórmula do antígeno da nossa vacina com proteínas recombinantes, com base no que aprendemos nos estudos iniciais da fase 1/2", ressaltou o vice-presidente executivo e chefe da Sanofi Pasteur, Thomas Triomphe.

Serão feitas duas aplicações do imunizante com um período de 21 dias de diferença entre elas nas pessoas que têm entre 18 e 59 anos. Já nos idosos com mais de 60 anos, serão dadas três doses diferentes de antígeno. Os voluntários estão espalhados pelos Estados Unidos, Honduras e Panamá.

Paralelamente ao desenvolvimento dessa vacina, a empresa informou que ainda está trabalhando em novos imunizantes contra as variantes do coronavírus Sars-CoV-2.

A vacina da Sanofi/GSK tinha bastante expectativa de sucesso, tanto que a União Europeia já firmou um acordo para comprar 300 milhões de doses. 

Da Ansa

A Sanofi vai produzir na França as vacinas contra a Covid-19 de suas concorrentes Johnson & Johnson e Pfizer-BioNTech, dada a atual impossibilidade de comercializar a sua, que entra, nesta segunda-feira (22), em fase de ensaio clínico com voluntários.

O laboratório indicou em comunicado que, "a partir do terceiro trimestre", será responsável "por várias etapas da fabricação da vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson".

O grupo farmacêutico cuidará da formulação e do envase dos frascos na sua unidade francesa em Marcy-l'Etoile, perto de Lyon, "em 2021, a um ritmo de cerca de 12 milhões de doses por mês".

"Nossa ambição é fazer o máximo possível, se pudermos fazer mais por que não", disse à AFP Thomas Triomphe, vice-presidente executivo da Sanofi Pasteur, o braço de vacinas da Sanofi.

Esta é a segunda vez que a Sanofi coloca suas ferramentas de produção a serviço da concorrência: fabricará a partir do verão (hemisfério norte) em sua fábrica alemã em Frankfurt mais de 125 milhões de doses da vacina de RNA mensageiro desenvolvida pela Pfizer-BioNTech.

A urgência da pandemia deu origem a alianças inesperadas entre empresas do setor, às vezes rivais. A suíça Novartis, que não se lançou na corrida das vacinas, se prepara para fazer o mesmo pela BioNTech.

Para o CEO da Sanofi, Paul Hudson, este acordo com a Johnson & Johnson "atesta a determinação da Sanofi em contribuir com o esforço coletivo para acabar com esta crise sanitária o mais rápido possível".

Os anúncios foram feitos depois que o governo francês pediu à Sanofi para disponibilizar suas linhas de produção para acelerar a fabricação das tão esperadas doses para tentar conter uma pandemia que já matou cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo.

"Nossa prioridade absoluta continua sendo a fabricação da nossa própria vacina. E se faremos essa operação com a BioNTech e Johnson & Johnson é porque nos certificamos de que também temos capacidade para produzir a nossa própria vacina", insistiu Thomas Triomphe.

Apesar dos contratempos, o laboratório francês está determinado, e anunciou nesta segunda o início de um novo estudo de fase 2 de sua principal vacina candidata, desenvolvida com a britânica GSK e que usa tecnologia de proteína recombinante, na esperança de disponibilizá-la no quarto trimestre.

"Este novo estudo de fase 2 avaliará o potencial de uma formulação refinada de antígenos para atingir uma resposta imunológica ideal, particularmente em adultos mais velhos", explicou.

O estudo de fase 1/2 anterior foi concluído em dezembro com uma resposta imunológica insuficiente em adultos idosos, "provavelmente devido a uma concentração insuficiente de antígenos".

O novo teste será conduzido com 720 voluntários maiores de 18 anos nos Estados Unidos, Honduras e Panamá.

Se os dados forem positivos, um estudo de fase 3 deve começar "em maio-junho" em um "grande número de países em vários continentes", de acordo com Triomphe, e a vacina estará disponível no quarto trimestre.

A Sanofi também informou pesquisas sobre novas variantes e "para poder preparar diferentes formulações para avançar o mais rápido possível quando necessário", segundo Thomas Triomphe.

O laboratório também está desenvolvendo uma segunda vacina candidata com a americana Translate Bio, com base na tecnologia de RNA mensageiro (a utilizada pelas vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna, já autorizadas).

"Dados pré-clínicos mostram que duas injeções da vacina de RNAm induzem uma produção de alta concentração de anticorpos neutralizantes", segundo a Sanofi, que pretende iniciar os testes da vacina em voluntários humanos, na fase 1/2, em março.

A Sanofi vai ajudar a Pfizer e a BioNTech a envasar suas vacinas contra a covid-19 e deve condicionar mais de 100 milhões de doses destinadas à União Europeia até o final de 2021, anunciou o diretor-geral do laboratório francês, Paul Hudson, ao jornal Le Figaro.

A Sanofi também trabalha em duas vacinas para combater a pandemia, mas seu projeto principal está atrasado e não deve chegar ao mercado antes do final do ano.

O governo francês havia pedido à Sanofi que estudasse a possibilidade de disponibilizar suas redes de fabricação para aumentar a produção das vacinas existentes.

Ao anunciar que assinou um acordo nesta terça, Hudson explicou que a Sanofi usará sua fábrica alemã em Frankfurt para envasar a vacina que será fornecida a ela por suas concorrentes a partir de julho.

"Este local de produção está localizado perto da sede da BioNTech (em Mainz), isso vai facilitar as coisas", defendeu o chefe do grupo francês.

A produção será destinada à União Europeia e, portanto, também à França, acrescentou.

Os laboratórios estão tendo que acelerar suas produções para atender à demanda e alguns, incluindo Pfizer e BioNTech, enfrentam atrasos.

"Agora as empresas devem cumprir suas promessas", disse ele em vídeo no Fórum Econômico Mundial de Davos.

Paul Hudson garantiu que, entre os projetos de vacinas, a Sanofi "avança" naquele que usa a tecnologia de seu imunizante contra a gripe e que apesar do atraso deve chegar ao mercado até o final de 2021.

A empresa também desenvolve uma vacina baseada na tecnologia de RNA mensageiro, usada pela Pfizer e BioNTech, em parceria com uma empresa de biotecnologia norte-americana.

Os laboratórios francês Sanofi e britânico GSK anunciaram nesta sexta-feira (11) que sua vacina contra a Covid-19 não ficará pronta até o fim de 2021, depois de resultados abaixo do esperado nos primeiros testes clínicos.

O programa foi "adiado para melhorar a resposta imunológica nas pessoas mais velhas", afirmaram as empresas em um comunicado.

Os dois laboratórios esperam disponibilizar a vacina no quarto trimestre do próximo ano. O plano original era apresentar um pedido de licença no primeiro semestre de 2021 e produzir um bilhão de doses.

A Sanofi, que está desenvolvendo a vacina em parceria com a GSK - que fornece o adjuvante - havia informado recentemente que esperava iniciar os últimos testes em humanos (fase 3) no fim de dezembro.

Mas os resultados provisórios dos primeiros testes (fases 1 e 2) não atingiram as expectativas.

Embora a resposta imunológica em adultos com idades entre 18 a 49 anos seja "comparável a de pacientes que se recuperaram da infecção por covid-19", esta resposta é "insuficiente" nos adultos mais velhos, afirma o comunicado.

Os laboratórios desejam "aperfeiçoar a concentração de antígenos para obter uma alta resposta imunológica em todas as faixas etárias", completa a nota.

A empresa farmacêutica Sanofi está com inscrições abertas para o processo seletivo destinado ao preenchimento de 80 vagas de estágio para universitários que irão concluir a graduação a partir de junho de 2022. As inscrições seguem até sexta-feira (2) através do site da companhia.

Há vagas para estudantes dos cursos de administração, ciências contábeis, comunicação social, direito, economia, engenharias, farmácia-bioquímica, letras, publicidade e propaganda, psicologia, relações internacionais, secretariado e áreas correlatas. Para concorrer a uma das oportunidades, os candidatos ainda devem possuir inglês básico.

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De maneira remota, os estudantes serão submetidos a um processo seletivo composto por duas fases: seleção e painel virtual de negócios com a empresa. A companhia reforça que valoriza a diversidade e considera a contratação de candidatos independentemente de gênero, etnia, orientação sexual, religião, nacionalidade, idade ou deficiência.

Para Pedro Pittella, diretor de RH da Sanofi Brasil, um ambiente de trabalho plural impacta positivamente a rotina de trabalho, impulsionando uma cultura diversificada e inclusiva. “A primeira experiência de carreira é sempre marcante, e a Sanofi espera contribuir com a jornada de aprendizado e pessoal desses jovens. Além dos benefícios e políticas de aprendizado, a companhia conta com um programa de acompanhamento e desenvolvimento para os novos profissionais, cuja finalidade é apoiá-los para que possam atingir seus objetivos e os da companhia”, afirma, por meio de nota, o executivo.

Ao serem selecionados, os estagiários trabalharão 30 horas semanais, exceto os estudantes cursando farmácia, que terá uma carga horária de 40 horas semanais. Os estagiários ganharão benefícios como auxílio transporte, vale-refeição, curso de inglês on-line durante o período de estágio, plano odontológico e de saúde, e desconto na compra de medicamentos. A remuneração não foi informada pela empresa.

A oportunidade é para atuarão nas unidades da Sanofi em São Paulo, Campinas, Suzano e Guarulhos. Saiba mais informações através do site da seleção.

O laboratório francês Sanofi anunciou nesta terça-feira que os testes clínicos internacionais de fase 3 sobre a eventual eficácia de seu medicamento Kevzara para o tratamento das formas severas de Covid-19 não apresentaram resultados conclusivos.

O ensaio de fase 3, ou seja, a etapa de testes em larga escala, "não alcançou o critério de avaliação principal nem secundário, comparativamente ao placebo e, nos dois casos, além dos cuidados hospitalares habituais", afirma o grupo francês em um comunicado.

No momento, a Sanofi e o laboratório americano Regeneron - parceiro no desenvolvimento do remédio, lançado em 2017, para tratar a artrite reumatoide - não pretendem organizar outros estudos clínicos com o Kevzara para o tratamento de Covid-19.

O teste avaliava a eficácia do Kevzara (sarilumab) no tratamento de formas severas de Covid-19 com 420 pacientes e foi organizado na Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Espanha, França, Israel, Japão e Rússia.

"Apesar de não ter apresentado os resultados que esperávamos, estamos orgulhosos do trabalho realizado pela equipe que ficou responsável por aprofundar nossos conhecimentos sobre a potencial utilização do Kevzara no tratamento da covid-19", afirmou o doutor John Reed, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Sanofi, citado no comunicado.

O grupo farmacêutico francês Sanofi anunciou nesta segunda-feira (17) a compra por 3,68 bilhões de dólares da empresa de biotecnologia americana Principia Biopharma, que desenvolve uma série de inibidores para tratar doenças autoimunes.

A Sanofi comprará todas as ações da Principia a 100 dólares por título, ao que representa uma transação 3,68 bilhões de dólares, informou a empresa em um comunicado.

A operação foi aprovada unanimidade pelos conselhos de administração da Sanofi e da Principia, completa a nota.

A compra da Principia permitirá a Sanofi "reforçar a presença nas principais áreas de pesquisa e desenvolvimento das doenças autoimunes e alérgicas", destacou a empresa.

Em 2017, a Sanofi iniciou uma colaboração com a Principia, concedendo uma licença exclusiva mundial para o desenvolvimento e comercialização do inibidor BTK'168 para o tratamento da esclerose em placas e outras doenças do sistema nervoso central.

"Ao assumir o controle integral do produto, suprimimos a complexidade do programa de desenvolvimento prioritário e simplificamos a futura comercialização", afirmou o diretor geral da Sanofi, Paul Hudson.

A empresa farmacêutica Sanofi, que já era investigada por "fraude grave" e "lesões involuntárias" pelo escândalo do Depakine, um medicamento contra a epilepsia, também é acusada de "homicídio culposo" - disse o grupo francês nesta segunda-feira (3).

O Tribunal de Justiça de Paris começou a investigar este caso após uma denúncia da associação de pais de crianças que sofrem da Síndrome do Anticonvulsivo (Apesac), que representa cerca de 4.000 pessoas, a maioria delas crianças doentes, e que se baseia no caso de 14 mães que tomaram o Depakine na gravidez.

A molécula polêmica, o valproato de sódio, é comercializada desde 1967 com a marca Depakine pela Sanofi, mas também é vendida por outras marcas genéricas e é geralmente prescrita para pessoas com transtornos bipolares.

Seu consumo representa, porém, um alto risco de malformações congênitas no feto, se uma grávida tomar o medicamento.

Os juízes encarregados do caso já investigavam a Sanofi desde fevereiro de 2020 pelos crimes de "fraude grave" e "lesões involuntárias".

A empresa disse hoje à AFP que também é investigada por "homicídio culposo", confirmando uma informação recente do jornal "Le Monde".

"O laboratório recorreu à câmara de investigação para apelar de sua acusação. O conjunto dos elementos não demonstra a responsabilidade do laboratório em nada", afirmou a Sanofi.

A Justiça francesa já havia reconhecido em julho a responsabilidade do Estado francês, da Sanofi e de médicos pelos efeitos devastadores do Depakine e os condenou a indenizar as famílias das crianças com deficiência.

Os laboratórios franceses Sanofi e British GSK prometeram fornecer ao governo britânico 60 milhões de doses de sua futura vacina Covid-19, em um contexto de competição planetária para obter essas preciosas doses.

Este acordo está firmado "sob reserva da assinatura de um acordo definitivo", disseram a Sanofi e a GSK em um comunicado.

Os dois grupos dizem que a vacina pode estar autorizada no primeiro semestre de 2021 e acrescentam que "há conversas ativas em andamento com França e Itália (...) e outros governos para garantir o acesso global" ao seu produto.

"Não há qualquer garantia" de um dia encontrar uma vacina contra o novo coronavírus, ressalta, porém, o ministro britânico de Negócios, Alok Sharma, citado nesta mesma nota.

"Apesar disso, é importante que tenhamos acesso a um amplo leque de candidatos a vacinas promissoras", completou.

Para o Reino Unido, trata-se do quarto acordo desse tipo, depois dos assinados com a AstraZeneca, Valneva e BioNTech/Pfizer. Com isso, o país já garantiu cerca de 250 milhões de doses.

Para Kate Bingham, presidente do grupo de trabalho de vacinas do governo britânico, também citada na declaração, "essa diversidade é importante, porque ainda não sabemos qual deles poderá eventualmente gerar uma resposta segura e protetora".

Bingham observa, contudo, que "talvez nunca tenhamos uma vacina e, se a encontrarmos, devemos estar preparados para que não seja uma vacina que evite a infecção pelo vírus, mas uma vacina que reduza os sintomas" da doença.

Sanofi e GSK planejam "iniciar um estudo de fase 1/2 em setembro, seguido de um estudo de fase 3 antes do final de 2020" para sua candidata à vacina.

O laboratório francês Sanofi anunciou nesta terça-feira (23) que ampliará a colaboração com a americana Translate Bio, uma empresa de biotecnologia com cotação no índice Nasdaq, com a qual está trabalhando em uma vacina contra a Covid-19.

"Sob os termos do acordo ampliado, a Translate Bio receberá um pagamento total antecipado de 425 milhões de dólares, incluindo 300 milhões de dólares em espécie e um investimento de capital privado de 125 milhões de dólares em forma de ações ordinárias avaliadas em 25,59 dólares por título", afirma Sanofi em um comunicado.

"Vemos uma grande promessa na tecnologia e na experiência da Translate Bio e acreditamos que a inclusão da plataforma de RNAm a nossa capacidade de desenvolvimento de vacinas nos ajudará a avançar na prevenção das doenças infecciosas, atuais e futuras", disse o vice-presidente da Sanofi Pasteur, Thomas Triomphe.

O RNA mensageiro (RNAm) leva o código genético do DNA às células. A Sanofi, uma das principais produtoras de vacinas do mundo, está trabalhando em duas vacinas contra a Covid-19, que podem estar prontas em 2021.

Uma, desenvolvida em parceria com o grupo britânico GSK, utiliza a tecnologia de DNA recombinante, já utilizada para uma vacina contra a gripe. Os testes clínicos estão previstos para setembro e a vacina poderia estar disponível no primeiro semestre de 2021, um pouco antes do anunciado inicialmente pela Sanofi.

O grupo francês afirma que tem a capacidade de produzir até um bilhão de doses por ano.

Com a Translate Bio, a Sanofi trabalha em uma vacina baseada na tecnologia do RNA mensageiro. A empresa pretende iniciar um estudo clínico no fim do ano e, caso os dados sejam positivos, obter a aprovação no segundo semestre do próximo ano para uma capacidade de produção de entre 90 e 360 milhões de doses por anos.

Outros laboratórios já começaram os testes clínicos, incluindo a empresa americana de biotecnologia Moderna.

A empresa farmacêutica francesa Sanofi informou na sexta-feira (18) que estava retirando do mercado dos Estados Unidos e Canadá o Zantac, um medicamento popular contra a azia, após detectar um possível agente cancerígeno na sua composição

"Como medida de precaução, a Sanofi vai retirar voluntariamente o Zantac", divulgou a empresa.

"Esta medida está sendo tomada devido à possível contaminação com uma nitrosamina chamada N-Nitrosodimetilamina (NDMA)", substância que a Organização Mundial da Salud classifica como um possível cancerígeno.

A decisão segue um aviso feito pelas autoridades de supervisão canadenses, explicou a Sanofi, acrescentando que "estão em andamento" avaliações para determinar se a presença da substância potencialmente perigosa existe no medicamento.

Grandes redes americanas de farmácias, como CVS e Walgreens, já haviam retirado o Zantac de suas prateleiras, segundo a imprensa local.

Estudantes universitários que buscam ingressar no mercado de trabalho por meio de um estágio já podem concorrer às oportunidades oferecidas pela Sanofi. A companhia biofarmacêutica está com 100 oportunidades abertas em São Paulo, Campinas, Suzano e Guarulhos em diversas áreas de atuação. 

Os estudantes atuarão nos setores de recursos humanos, marketing, comercial, suporte ao negócio, finanças, qualidade, pesquisa clínica, planejamento estratégico, comunicação e logística, além de oportunidades nas plantas industriais. De acordo com a empresa, a busca é por jovens talentosos que tenham habilidades pessoais específicas, como trabalho em equipe, ação pela mudança e orientação para resultados. Painel com gestores e entrevistas são algumas das etapas do processo seletivo.

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Além disso, os candidatos devem ter inglês nível intermediário e previsão de conclusão de graduação até dezembro de 2020. Os interessados devem se inscrever pela internet até o dia 14 de novembro por meio do site da seleção. O programa de estágio tem previsão de iniciar em janeiro de 2019 e a bolsa oferecida é de R$ 1.650 mensais.

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Depois de poucas horas de suspensão, a empresa farmacêutica Sanofi está novamente autorizada a fazer novos contratos com o Ministério da Saúde. A interrupção, que poderia impedir a compra de medicamentos da empresa mesmo em caso de licitações já concluídas, foi justificada pela pasta como uma reação a supostas pendências fiscais da farmacêutica. A Sanofi, no entanto, garantia não haver nenhuma barreira legal que impedisse a venda de medicamentos.

De acordo com a empresa, uma certidão municipal não havia sido atualizada no sistema de cadastro. No fim da tarde, o ministério voltou atrás.

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O episódio foi visto como uma tentativa de retaliação da pasta à farmacêutica, que se opõe à forma de aquisição de três medicamentos indicados para pacientes com doenças raras. Representantes da área ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam não se lembrar de medidas de interrupção de contratos na história recente tendo como justificativa pendências fiscais.

A relação entre o ministério e a Sanofi, detentora do registro de pelo menos quatro remédios usados para doenças raras, vem se deteriorando desde novembro, quando a distribuidora Global venceu uma disputa para fornecimento dos remédios Aldurazyme, Fabrazyme e Myozyme, para pacientes que ingressaram na Justiça para garantir o direito de fazer o tratamento.

O valor do contrato era de cerca de R$ 20 milhões. Todos os medicamentos são produzidos pela Sanofi. Tradicionalmente, os remédios são fornecidos por meio de distribuidoras credenciadas pela empresa.

Embora a distribuidora tenha recebido adiantamento para a entrega dos produtos, as drogas não chegaram para pacientes até agora. O impasse envolve não apenas o Ministério da Saúde e a Sanofi, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outras empresas fabricantes de medicamentos de doenças raras e o Ministério Público.

De um lado, o Ministério da Saúde afirma ter buscado encontrar uma empresa que fornece remédio por menor preço. A diferença de preço entre o primeiro e o segundo colocado foi de cerca de 0,5%. De outro, a Anvisa e farmacêuticas produtoras de remédios de doenças raras argumentam que em tal processo somente poderiam ter sido consideradas distribuidoras com registro no Brasil e reconhecidas pela empresa fabricante. A Global não possui tal registro. Tal medida, argumentam, é definida por normas sanitárias e tem como principal objetivo garantir a procedência e segurança dos medicamentos.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, voltou a afirmar que tal exigência é descabida e que lutaria na Justiça até ver garantido o direito de comprar o remédio em qualquer distribuidora. De acordo com o ministro, a exigência de que apenas distribuidoras ligadas à produtora possa fornecer para o Ministério da Saúde favorece o monopólio. "Mas nesse caso o monopólio é real. Não há nenhuma outra empresa produtora dos remédios em questão", argumenta o presidente da Sidusfarma, Nelson Mussolini.

Associações ligadas a pacientes assistem assustadas a essa disputa. Temem, em primeiro lugar, que a discussão se arraste e, com isso, remédios essenciais para a garantia da vida de integrantes do grupo deixem de ser fornecidos. Mas se preocupam também com a qualidade do remédio oferecido. Observam ser preciso que o medicamento distribuído, além de chegar em dia, seja de eficácia garantida e que não haja risco de falsificação.

Um comitê de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso da vacina contra a dengue elaborada pela Sanofi nos países onde o vírus é endêmico, anunciou nesta sexta-feira o grupo farmacêutico francês.

"As recomendações dirigidas à OMS pelo Grupo Estratégico Consultivo de Especialistas sobre a vacinação reconhecem o benefício para a saúde pública da vacina contra a dengue Dengvaxia", a primeira autorizada no mundo, indicou sua fabricante, Sanofi, em um comunicado.

Os especialistas aconselham nos países onde a doença é endêmica "a introdução da vacina contra a dengue como parte de uma estratégia integral", que inclua a luta para reduzir o número de mosquitos portadores e "a educação contínua das comunidades", explicou à AFP Guillaume Leroy, responsável do programa da Sanofi contra a dengue.

Esta estratégia deve permitir que estes países "cumpram com os objetivos da OMS de reduzir em 25% a proporção de pessoas infectadas e em 50% a mortalidade da dengue até 2020", indica a Sanofi em um comunicado.

O número de casos de dengue multiplicou por 30 nos últimos cinquenta anos. A vacina de Sanofi, que exigiu 20 anos de pesquisa e um investimento de 1,5 bilhão de euros, foi submetida às autoridades de saúde de mais de 20 países em 2015, e espera-se que seja apresentada para a autorização a outros 15 países em 2016.

A vacina Dengvaxia, já homologada em México, Filipinas, Brasil e El Salvador, prevenirá "oito em cada dez hospitalizações" e "até 93% dos casos de dengue grave, incluindo a dengue hemorrágica", disse a Sanofi.

Segundo o laboratório, espera-se que 35 países tenham autorizado a vacina até o fim do ano. A vacina é produzida na França em instalações específicas, que devem alcançar uma capacidade de produção de 100 milhões de doses anuais.

A dengue é transmitida por mosquitos nas zonas tropicais e subtropicais, e infecta todos os anos cerca de 400 milhões de pessoas em mais de 120 países.

O grupo farmacêutico francês Sanofi poderá realizar testes clínicos com o vírus zika dentro de um ano, mas a elaboração de uma vacina levará outros três,m afirmou seu diretor-geral, Olivier Brandicourt.

"Praticamente estaremos prontos para começar os testes clínicos em um ano com o vírus zika", declarou, acrescentando, no entanto, que o desenvolvimento da vacina não ocorrerá antes de três anos. O grupo anunciou na terça-feira que entrou na pesquisa de uma vacina contra o vírus zika, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública mundial.

A Sanofi Pasteur, divisão de vacinas do grupo, afirmou que deseja apoiar-se "no êxito obtido no desenvolvimento de vacinas contra vírus similares", como dengue. A OMS classificou na segunda-feira de "emergência de saúde pública mundial" o vírus zika, transmitido pelo mosquito 'Aedes aegypti' e suspeito de provocar más-formações congênitas.

O Brasil, país mais afetado, afirmou que as grávidas devem evitar viajar aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A OMS prevê de três a quatro milhões de casos no continente americano em 2016.

No momento não existe nenhuma vacina ou tratamento específico contra o vírus, que poderia provocar microcefalia nos fetos das grávidas infectadas, assim como a síndrome neurológica de Guillain-Barré, uma doença do sistema nervoso que pode provocar paralisia. O mosquito 'Aedes aegypti' é responsável pela transmissão do vírus zika, dengue e chicungunha.

O laboratório francês Sanofi anunciou nesta terça-feira, 9, que espera começar "em um ano" os testes clínicos relacionados a vacina contra o vírus zika. A expectativa é que esse produto esteja pronto em três anos, segundo o diretor-geral da empresa, Olivier Brandicourt.

A informação foi anunciada durante a apresentação dos resultados anuais da Sanofi. A farmacêutica espera reduzir os prazos habituais, aproveitando as tecnologias e a estrutura que já desenvolveram para a criação de vacina contra a dengue, a Dengvaxia. O vírus é da mesma família do zika.

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"Pesquisamos se há uma imunidade cruzada entre os vírus, o que seria uma boa notícia", explicou Brandicourt. Ele ainda falou que conta com a colaboração da Europa e dos Estados Unidos nesse trabalho porque os testes clínicos podem ser "muito onerosos". No momento, a Sanofi disse investir "vários milhões de euros" no projeto de vacina contra zika.

Nessa segunda-feira, 8, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que há pelo menos 12 grupos trabalhando na elaboração de vacina contra o vírus. A entidade decretou emergência internacional pelos casos de microcefalia nas áreas com epidemia de zika. A relação entre as duas doenças ainda é pesquisada.

O grupo Sanofi anunciou nesta terça-feira que entrou na pesquisa de uma vacina contra o vírus zika, que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar emergência de saúde pública mundial.

A Sanofi Pasteur, divisão de vacinas do grupo farmacêutico francês, afirmou que deseja apoiar-se "no êxito obtido no desenvolvimento de vacinas contra vírus similares", como dengue.

A OMS classificou na segunda-feira de "emergência de saúde pública mundial" o vírus zika, transmitido pelo mosquito 'Aedes aegypti' e suspeito de provocar más-formações congênitas.

O Brasil, país mais afetado, afirmou que as grávidas devem evitar viajar aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A OMS prevê de três a quatro milhões de casos no continente americano em 2016.

No momento não existe nenhuma vacina ou tratamento específico contra o vírus, que poderia provocar microcefalia nos fetos das grávidas infectadas, assim como a síndrome neurológica de Guillain-Barré, uma doença do sistema nervoso que pode provocar paralisia.

O mosquito 'Aedes aegypti' é responsável pela transmissão do vírus zika, dengue e chicungunha.

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