Tópicos | Farmacêutica

A Neo Química, com o apoio de Doralgina, está promovendo o EducaDORA, um projeto de capacitação profissional para jovens de baixa renda. O programa irá impactar cerca de 100 jovens que passarão por uma trilha educacional que busca complementar a educação básica. O curso terá duração de 4 meses, com aulas remotas.

Os estudantes irão aprender sobre o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, leitura, escrita, oralidade, comunicação, matemática, além de uma qualificação profissional para ingressar no mercado como auxiliar de farmácia.

##RECOMENDA##

A ação conta com a parceria do Alicerce Educação, empresa de impacto social que traz conceitos inovadores e eficientes em educação para o Brasil. O projeto conta também com a parceria da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), que auxiliou na construção do conteúdo técnico, dado seu sólido conhecimento a respeito da qualificação profissional necessária. Além disso, a Federação também poderá considerar os jovens formados em eventuais

 “A parceria com a Neo Química/Doralgina vai promover mudanças na vida desses jovens em diversos aspectos, por meio da qualificação profissional e da oportunidade de ingressarem no mercado de trabalho. Nós, do Alicerce, acreditamos que muitas histórias são transformadas por meio da educação, e encontrar parceiros que também compartilham dessa visão é fundamental para mudarmos a perspectiva de jovens em busca do primeiro emprego”, afirma Luiz Fernando Soczek, Coordenador de Coletivo.

Ainda há vagas disponíveis para São Paulo (SP), Campinas (SP) e Varginha (MG). Os jovens interessados devem ter entre 18 e 30 anos, preferencialmente, e interesse em se qualificar como auxiliar de farmácia. Para se inscrever, basta acessar os links de cada região: São Paulo (SP), Campinas (SP), Varginha (MG).

O Governo de Pernambuco deu andamento, nesta quarta-feira (9), a tratativas para a instalação de uma nova empresa no Estado. Atuante no setor de indústrias de medicamentos hospitalares de alta complexidade, a Blau Farmacêutica poderá implantar seu projeto de expansão industrial no Brasil, no Complexo de Suape, município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife.

Em reunião no Palácio do Campo das Princesas com o governador de Pernambuco Paulo Câmara, o presidente da companhia, Marcelo Hahn, estimou um investimento de R$ 1 bilhão para implantar a farmacêutica em Suape. Ele também projeta a geração de mil empregos diretos, parte deles direcionadas a farmacêuticos. A concretização das ações, porém, depende de contrapartidas.  “A Blau definiu Pernambuco como local de sua nova sede industrial e de distribuição, desde que sejam confirmadas as contrapartidas necessárias do Estado, conforme negociações em andamento”, declarou Hahn.

##RECOMENDA##

Paulo Câmara celebrou a possibilidade da chegada da empresa, principalmente em um momento de crise oriunda da pandemia da Covid-19. “Mais uma indústria importante que estamos atraindo para o nosso Estado. Pernambuco está se consolidando como um polo farmacêutico importante, não apenas para o Nordeste, mas para todo o Brasil. O novo investimento vai gerar emprego e renda em um momento tão difícil pelo qual passa o nosso País”, disse o governador.

Caso seja instalada no Estado, a farmacêutica almeja atender ao mercado local, nacional e internacional. O desfecho das negociações ainda não tem data para ocorrer.

A farmacêutica francesa Sanofi anunciou nesta segunda-feira (22) que fechou um acordo com a Johnson & Johnson para produzir a vacina anti-Covid desenvolvida pelo braço belga da norte-americana, o laboratório Janssen-Cilag.

Segundo o comunicado, a empresa fará tanto a formulação como o envase do imunizante na planta de Marcy-l'Etoile e o plano é iniciar a produção "a partir do terceiro trimestre" e em um "ritmo de cerca de 12 milhões de doses por mês".

##RECOMENDA##

A vacina da J&J está em vias de receber a autorização para uso emergencial tanto nos Estados Unidos como na União Europeia e é apontada como uma das mais promissoras pelo fato de ser aplicada em dose única. Apesar disso, os números divulgadas pela empresa para a imprensa foram incompletos, mostrando 66% de eficácia na prevenção de casos moderados e graves, mas sem apresentar a eficácia global - ou seja, incluindo todos os casos sintomáticos.

Esse é o segundo acordo do tipo da Sanofi. Há algumas semanas, a empresa informou que produzirá na sua fábrica de Frankfurt, na Alemanha, cerca de 125 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech.

Vacina própria - A Sanofi desenvolve, em parceria com os britânicos da GlaxoSmithKline (GSK), também uma vacina própria contra a Covid-19.

No entanto, no fim do ano passado, os resultados dos estudos nas fases 1 e 2 foram considerados "inferiores ao esperado", com "uma baixa resposta imune em adultos mais velhos". De acordo com as duas empresas, o problema era atribuído a uma "concentração insuficiente do antígeno".

Ao anunciar a produção da vacina da Johnson & Johnson, os franceses informaram que reiniciaram a fase 2 dos estudos clínicos com 720 voluntários com mais de 18 anos e que o objetivo é obter uma resposta imunológica otimizada também nos idosos.

Se os resultados forem positivos, a última etapa do estudo clínico será iniciada no terceiro trimestre de 2021, com a meta de disponibilizar a vacina ainda no último trimestre desse ano.

"Nas últimas semanas, os nossos grupos de pesquisa trabalharam para aperfeiçoar a fórmula do antígeno da nossa vacina com proteínas recombinantes, com base no que aprendemos nos estudos iniciais da fase 1/2", ressaltou o vice-presidente executivo e chefe da Sanofi Pasteur, Thomas Triomphe.

Serão feitas duas aplicações do imunizante com um período de 21 dias de diferença entre elas nas pessoas que têm entre 18 e 59 anos. Já nos idosos com mais de 60 anos, serão dadas três doses diferentes de antígeno. Os voluntários estão espalhados pelos Estados Unidos, Honduras e Panamá.

Paralelamente ao desenvolvimento dessa vacina, a empresa informou que ainda está trabalhando em novos imunizantes contra as variantes do coronavírus Sars-CoV-2.

A vacina da Sanofi/GSK tinha bastante expectativa de sucesso, tanto que a União Europeia já firmou um acordo para comprar 300 milhões de doses. 

Da Ansa

A combinação de dois anticorpos sintéticos pela empresa farmacêutica norte-americana Eli Lilly reduziu em 70% hospitalizações e mortes por covid-19 em pacientes de alto risco, com testes positivos recentes - anunciou a empresa nesta terça-feira (26).

"Bamlanivimab e etesevimab juntos têm o potencial de ser um tratamento importante que reduz, significativamente, as hospitalizações e a morte em pacientes com covid-19 de alto risco", disse o diretor científico da Lilly, Daniel Skovronsky.

Os resultados foram obtidos de um estudo de fase 3, envolvendo 1.035 pessoas.

O tratamento também reduziu a carga viral dos pacientes e o tempo de recuperação da doença.

Os pacientes receberam um placebo, ou a combinação de 2,8 gramas de cada um dos dois anticorpos.

Houve 11 mortes, ou internações, entre os pacientes que receberam o tratamento, 2,1% desse grupo. No placebo, foram 36 mortes, ou hospitalizações, correspondente a 7% do grupo.

Isso significa que a terapia representou uma redução de risco de 70%. O resultado foi estatisticamente significativo, o que torna improvável uma ocorrência aleatória.

Houve dez óbitos no total, todos entre os pacientes que tomaram placebo, e nenhum no grupo de terapia.

A empresa disse que continuará estudando o medicamento em outro ensaio para examinar se doses mais baixas produziriam o mesmo impacto.

Os anticorpos monoclonais são versões das defesas naturais do corpo fabricadas em laboratório com o objetivo de combater infecções.

A farmacêutica norte-americana, Eli Lilly and Company, em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), divulgou um artigo nesta sexta-feira (21), em que celebra os resultados positivos da fase três do estudo, denominado BLAZE-2, sobre um medicamento, o anticorpo monoclonal bamlanivimabe, capaz de combater a Covid-19 em testes realizado em um lar de idosos. 

Apesar de ainda prematuro, os resultados dos 965 participantes do ensaio (299 residentes e 666 funcionários) foram satisfatórios. 57% dos funcionários que receberam doses do bamlanivimab, tiveram menos chances de contrair a doença em relação aos que receberam placebo. Nos residentes do lar de idosos, o número chegou a 80%. Dos residentes que receberam doses de placebo, quatro morreram. Não houve registro de morte para quem recebeu a dose do medicamento. 

##RECOMENDA##

"Estamos extremamente satisfeitos com esses resultados positivos, que mostraram que o bamlanivimab foi capaz de ajudar a prevenir COVID-19, reduzindo substancialmente a doença sintomática entre os residentes de asilos, alguns dos membros mais vulneráveis ​​de nossa sociedade", disse Daniel Skovronsky, diretor científico e presidente da Lilly Research Laboratories.

Os testes aconteceram com um grupo de 965 pessoas que foram divididos em dois. Metade receberam a aplicação do remédio, feita via intravenosa, e metade receberam o placebo. 

Agora a expectativa é que o medicamento que age na criação de mais anticorpos para combater o vírus, receba uma autorização emergencial para começar a ser utilizado em maior escala. Porém, no Brasil, o site da farmacêutica contém uma listagem das medicações disponíveis e nela não consta a medicação.

O Pentágono anunciou nesta quinta-feira (30) um contrato de 342 milhões de dólares com a gigante farmacêutica britânica GlazoSmithKline para garantir a entrega de "grandes quantidades da vacina contra a COVID-19" aos soldados americanos.

O acordo de valor fixo, que teve a Glaxo como a única empresa a fazer uma oferta, consiste em "fornecer grandes quantidades de vacinas de vários provedores contra a Covid-19 em apoio a bases e pessoal militar dentro e fora dos Estados Unidos", afirma a nota diária sobre contratos emitida pela entidade.

O contrato será executado em uma instalação da GlaxoSmith Kine na Carolina do Norte e tem como data limite 28 de fevereiro de 2021. O Exército está encarregado de supervisionar a operação.

A empresa farmacêutica sul-africana Aspen Pharmacare disse, nesta sexta-feira (19), estar disposta a "acelerar" sua produção de dexametasona, um potente corticoide, considerado eficaz para tratar os doentes mais graves de Covid-19.

"Somos capazes de acelerar a produção, se a demanda exigir", disse à AFP um dos diretores do grupo responsável por sua comercialização, dr. Stavros Nicolaou.

"Sempre estamos avaliando qual pode ser a demanda mundial" deste medicamento - acrescentou - "e, claramente, se aumentar muito, teremos dificuldades".

Os responsáveis pelo ensaio clínico britânico Recovery anunciaram, na terça-feira, que a dexametasona reduzia os falecimentos em um terço entre os pacientes sob ventilação mecânica, e em 20% os que estavam menos gravemente afetados, com oxigênio, ou intubados.

A dexametasona é fabricada na forma de comprimidos em uma planta em Aspen, na Alemanha, e também na forma de injeções, produzidas em vários países por meio de acordos comerciais.

Caso a gigante farmacêutica Sanofi crie uma vacina eficaz contra o novo coronavírus, provavelmente os Estados Unidos terão prioridade. Em entrevista ao Bloomberg, o CEO da empresa francesa afirmou que, desde fevereiro, os americanos financiam as pesquisas para a criação de uma prevenção e assumem o topo na fila de distribuição por serem os primeiros a investir.

Embora o laboratório seja francês, a Europa pode ficar para trás, a não ser que promova mais esforços para a criação da vacina contra a pandemia. "O governo dos EUA tem direito à maior pré-encomenda, porque investiu em assumir o risco", explicou Paul Hudson.

##RECOMENDA##

No projeto que já recebeu US $ 30 milhões da Casa Branca, a Sanofi firmou parceria com a rival britânica GlaxoSmithKline Plc, e garante a capacidade de produzir 600 milhões de doses por ano. Uma produção que pode ser dobrada, segundo o representante.

O plano é iniciar testes em humanos no segundo semestre deste ano e disponibilizar a vacina até o segundo semestre de 2021. A Safoni divide-se em dois projetos distintos. O primeiro se baseia na tecnologia empregada no combate a SARS, e a segunda frente estuda o RNA mensageiro do vírus para produzir uma proteína que garanta a imunidade.

A farmacêutica faz campanha para que a Europa se una ao investimento, mas o Reino Unido está mais interessado em uma proteção experimental produzida pela Universidade de Oxford junto à AstraZeneca Plc. Já os líderes Emmanuel Macron e Angela Merkel, da França e Alemanha respectivamente, lideram uma campanha de US $ 8 bilhões em apoio à distribuição igualitária.

A busca por uma resposta eficaz ao vírus pode excluir países que não têm condições de arcar com o preço das doses. Dessa forma, quem não tem dinheiro suficiente poderá ficar vulnerável aos impactos sociais e econômicos de novas ondas da Covid-19. "Estamos recebendo telefonemas rotineiramente", garantiu Hudson ao revelar o interesse de outros países em assumir o risco financeiro.

A farmacêutica Jussara Rodrigues da Silva Paes e o engenheiro Danilo Paes Rodrigues vão ser levados a júri popular, decidiu a juíza Marília Falcone Gomes Lócio, da Comarca de Camaragibe, em decisão proferida na segunda-feira (11). Mãe e filhos são acusados de matar o médico Denirson Paes da Silva na madrugada de 31 de maio de 2018 em condomínio de luxo em Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife.

Segundo a juíza, a materialidade do crime de homicídio restou comprovada através do laudo de perícia tanatoscópica, o qual indica que a morte da vítima se deu por esgnanadura. Já o crime de ocultação de cadáver foi comprovado por mandado de busca e apreensão e por perícia no local do crime, que identificaram os restos mortais do médico escondido dentro da cacimba da casa.

##RECOMENDA##

O advogado de defesa dos réus, Rafael Nunes, disse ter sido recebido com surpresa a notícia de que Danilo também irá a júri popular. Ele defende que seu cliente não teve participação do crime, assim como Jussara, que confessou ser a autoria, mas afirmou ter agido só.

"Na própria decisão, diga-se de passagem, incoerente, divergente, ilógica, a magistrada narra que todos os índicios foram esclarecidos pela defesa com relação a Danilo, tanto é que após as audiências, Danilo Paes foi colocado em liberdade provisória", diz o advogado, se referindo ao trecho da decisão em que a juíza diz "É certo que a Defesa tem argumentos para contradizer cada um desses indícios". Os indícios para pronunciar Danilo citados na decisão são: a conclusão da reprodução simulada de que a acusada não poderia ter feito tudo sozinha; havia sangue em quarto usado pelo réu e banheiro; e Danilo apresentou dores à coluna na época do fato. Não é citado na sentença, mas em próprio vídeo gravado por Danilo, ele lembra que um dos argumentos para inseri-lo na cena do crime é o fato de não ter chorado no momento em que a polícia descobriu os restos mortais do médico.

Em suas alegações finais na fase de audiência de instrução, Jussara pediu sua impronúncia quanto ao crime de homicídio por insuficiência de indícios de autoria, sob a justificativa de ter agido em legítima defesa. Sobre o crime de ocultação de cadáver, pediu o reconhecimento de atenuante relativa à confissão espontânea. Por fim, pediu a expedição de alvará de soltura. Os pedidos não foram deferidos - a atenuante só poderá ser avaliada em caso de condenação.

O advogado de defesa diz que irá recorrer da decisão. "A defesa está tranquila, está serena. Iremos recorrer sem sombra de dúvida a essa sentença de pronúncia. Temos convicção total de que o Tribunal irá reformar essa sentença", afirmou Nunes. Ainda não há data para o júri.

Está confirmado para os dias 7 e 14 de dezembro, no Fórum de Camaragibe, no Grande Recife, as audiências de instrução e julgamento da farmacêutica Jussara Rodrigues, de 54 anos, e do engenheiro Danilo Paes, 23; mãe e filho suspeitos de matar o médico Denirson Paes da Silva, 54. A confirmação foi dada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco e pelo advogado de defesa dos suspeitos, Rafael Nunes.

O advogado de defesa alega que Jussara agiu em legítima defesa. Afirma ainda que o cardiologista Denirson era violento e batia em sua esposa, que em 2015 "cansou das agressões e procurou a Delegacia da Mulher, onde foi deferido medidas protetivas". Rafael aponta que Denirson "não cumpriu as medidas e continuou as agressões", tendo sido necessária a "requisição do apoio policial e ele saiu de lá [de sua casa] algemado no camburão da polícia", informa Rafael Nunes.

##RECOMENDA##

O jurista diz ainda que Jussara, com um tempo, foi ameaçada e por conta disso retirou o interesse da medida protetiva. "Ele maltratava, humilhava por ganhar melhor, alimentava um relacionamento paralelo, batia gratuitamente [na esposa] e no dia do fato ela cansou de apanhar e reagiu. Ele [Denirson] não esperava por isso e aconteceu a tragédia onde ele bateu com a cabeça no chão", aponta o advogado.

Segundo apontamentos das investigações, além da traição citada pelo advogado, seriam motivações do crime a separação iminente e a consequente mudança de padrão de vida a qual Jussara seria submetida.

A perícia constatou que entre o dia 30 e o dia 31 de maio Denirson foi asfixiado em seu quarto. O corpo foi arrastado por cerca de seis metros até um corredor na área externa, onde houve uma tentativa fracassada de carbonização e, em seguida, a serragem em duas partes do corpo da vítima.

A audiência de instrução e julgamento, previstos para acontecer nos dias 7 e 14 de dezembro, são audiências onde as pessoas arroladas no caso, como peritos, policiais, testemunhas de acusação e de defesa serão ouvidas. O advogado explicou ao LeiaJá que se no final dessas ouvidas o juiz entender que há elementos para "pronunciar", será marcado um júri popular que definirá o caso.

Já que nos crimes dolosos contra à vida o juiz não condena diretamente e o máximo que ele pode dar é uma sentença de pronúncia, ou seja, a competência para julgar é do júri popular e, depois de decidido pelo tribunal, o juiz definirá qual pena será imposta aos (possíveis) praticantes do crime. "Isso só não acontecerá se o juiz definir que não há elementos suficientes para culpar os envolvidos e decidir pela absolvição", relata o advogado de defesa da família Rafael Nunes.

O caso

A prisão preventiva da farmacêutica Jussara Rodrigues e o seu filho, o engenheiro Danilo Paes, foi definido na manhã do dia 31 de agosto, por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e sem possibilidade de defesa) e ocultação de cadáver.

Foi Jussara quem procurou a Delegacia de Camaragibe para registrar o desaparecimento do companheiro, ocorrido no dia 31 de maio. Na época, ela alegava que o marido teria viajado e não mais voltado.

A polícia começou a suspeitar porque Jussara havia demorado para relatar o desaparecimento do seu esposo, que estava sumido há mais de duas semanas quando ela denunciou e não havia movimentação na conta bancária dele. A polícia aponta que o crime pode ter sido premeditado.

LeiaJá também

-> Caso Aldeia: 'Sinto saudade dos meus pais e do meu irmão'

Três farmacêuticas e uma gerente de farmácia foram presas em flagrante, nesta terça-feira (30), por vender remédios sem registro. A operação foi realizada pela Polícia Civil em duas farmácias de Curitiba, no Paraná. 

Alguns dos medicamentos vendidos sem registros eram destinados a crianças com necessidades especiais. Pelo menos uma farmácia foi interditada durante a operação.

##RECOMENDA##

A ação foi feita em conjunto com a Vigilância Sanitária e com o Conselho Regional de Farmácia do Paraná, informou o jornal local Tribuna do Paraná. Os materiais irregulares foram apreendidos e as mulheres, encaminhadas à Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Decrisa). 

A gigante farmacêutica canadense Apotex confirmou a morte de seu fundador, o bilionário Barry Sherman, após a polícia anunciar duas mortes suspeitas na luxuosa mansão onde morava com sua mulher, em Toronto.

A polícia não identificou as vítimas, cujos corpos foram encontrados nesta sexta-feira (15), mas a imprensa do Canadá afirmou que se tratam de Sherman e sua mulher, Honey. A morte do casal muito conhecido despertou expressões de dor e pesar entre a elite política do país.

"Fomos informados da trágica notícia de que Barry e Honey Sherman morreram inesperadamente", afirmou a conta no Twitter da Apotex, fundada em 1974.

A empresa, que ficou famosa pela produção de medicamentos genéricos, cresceu a ponto de ter mais de 11 mil funcionários no mundo.

A polícia de Toronto informou, pelo Twitter, que "duas pessoas foram encontradas mortas em uma casa" na avenida Bayview na área da estrada Old Colony, após os agente receberam uma chamada pedindo socorro médico por volta de meio-dia de sexta-feira.

As mortes foram definidas como suspeitas, mas, segundo a imprensa canadense, ainda não há suspeitos sendo buscados.

O primeiro-ministro Justin Trudeau disse se sentir "entristecido pelas notícias da morte repentina de Barry e Honey Sherman. No Twitter, ele destacou "a visão e o espírito" do casal conhecido pelas ações de filantropia.

Linda Frum, senadora canadense, disse estar "destroçada pela perda" do casal, duas semanas depois de dar uma medalha do Senado "a um dos membros mais gentis e mais queridos da comunidade judaica do Canadá".

"Eram pessoas extraordinárias", disse Bob Rae, ex-primeiro-ministro da província de Ontário, onde fica Toronto. "Sofrendo com essas notícias terríveis", escreveu no Twitter.

Segundo a imprensa canadense, os Sherman tinham posto sua casa à venda por cerca de 5,5 milhões de dólares.

Sherman está entre os mais ricos do país e aparece na lista da Forbes com uma fortuna de 3 bilhões de dólares.

Londres, 24/08/2014 - A farmacêutica suíça Roche informou neste domingo que chegou a um acordo para adquirir a norte-americana InterMune por US$ 8,3 bilhões. A operação visa fortalecer a área de remédios para doenças respiratórias da Roche, com o medicamente pirfenidona, que atua no combate à fibrose pulmonar idiopática.

Essa é a maior aquisição da Roche em anos e ajuda a companhia a acompanhar o ritmo de grandes rivais, como a GlaxoSmithKline e a Novartis, que só este ano já fecharam acordos de mais de US$ 20 bilhões. Segundo a companhia suíça, a diretoria da InterMune já recomendou a aprovação da compra aos acionistas. A pirfenidona é comercializada na Europa, Canadá, Japão e China, sendo que atualmente as autoridades dos EUA estão estudando a liberação do medicamento, o que deve ser concluído até novembro.

##RECOMENDA##

A oferta da Roche representa um prêmio de 38% sobre o fechamento das ações da InterMune na sexta-feira e de quase 63% sobre o preço de agosto, antes de começarem especulações de que a companhia norte-americana estava prestes a ser comprada. A InterMune não tem nenhum outro medicamento registrado nem em fase de análises clínicas, embora esteja realizando testes pré-clínicos sobre outro tratamento para fibrose.

A Roche tem capacidade de sobra para pagar pelo acordo. Antes do anúncio, a companhia estava planejando registrar uma posição de caixa líquida no próximo ano, após pagar as dívidas feitas quando comprou a Genentech. A Roche tem uma geração de fluxo de caixa livre de quase US$ 14 bilhões por ano, antes de dividendos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Eurofarma, sexta maior farmacêutica nacional, fechou há duas semanas mais uma aquisição na América Latina. Desta vez, comprou a Refasa Carrión, a 25ª companhia do setor no mercado peruano. Desde 2009, a empresa já adquiriu pequenas empresas na Argentina, no Uruguai, no Chile e na Colômbia.

Juntas, as operações internacionais representam apenas 8% das vendas da Eurofarma, mas a empresa tem planos de continuar a expansão. O México e a Venezuela, por exemplo, são mercados prioritários e, até 2015, o laboratório pretende estar presente em 90% da América Latina.

##RECOMENDA##

A estratégia da farmacêutica chama a atenção dos concorrentes - não há outra empresa nacional seguindo um caminho parecido. Sozinho, o mercado brasileiro de medicamentos representa 40% do latino-americano e cresceu, no ano passado a uma taxa de 12%. Nesse cenário, o que justifica o esforço para comprar empresas pouco relevantes em mercados menores?

Parte da resposta está no salto que a Eurofarma pode dar depois de alçada ao status de companhia latino-americana. Se tiver presença relevante na região, a empresa poderá tornar-se o parceiro de preferência de laboratórios internacionais na representação local de drogas.

A outra explicação está no fato de que o setor farmacêutico nacional ainda cresce a taxas elevadas, mas enfrenta desafios superlativos. De um lado, o varejo está se consolidando com a criação de cadeias de farmácias, que ganham poder de barganha na negociação com laboratórios. De outro, há um número cada vez menor de grandes drogas prestes a perder patentes - o que deve estreitar o funil de lançamentos dos laboratórios nacionais nos próximos anos. Como se não bastasse, os fabricantes de genéricos têm empreendido uma guerra de preços, com descontos que chegam a 90%. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando