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Após quase um ano e meio atendendo no balcão de uma loja de importados no Rio, Geraldo Junior Carneiro, de 25 anos, ficou desempregado em julho, quando ele e outros três funcionários viram o negócio fechar as suas portas. A escalada do dólar em 2015 encareceu os produtos, que não couberam mais no orçamento dos consumidores, cada vez mais cautelosos nas compras. A saída dos donos foi encerrar as atividades para evitar prejuízo maior.

"Os proprietários foram sinalizando que o quadro estava ruim nos últimos meses e chegou ao ponto em que precisaram fechar", conta Carneiro, que agora revê alguns hábitos. "Já no começo do ano diminuí o valor do meu pacote de internet e da TV a cabo e mudei meu celular de pós para pré-pago. Estou em busca de outro emprego, porque a situação está preocupante."

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O comércio e os serviços são os setores que mais empregam no Brasil e adiaram por um bom tempo o ajuste no pessoal ocupado. Mas nem eles suportaram a pressão da inflação elevada, do aumento dos juros e, principalmente, da queda na renda das famílias. Com a recuperação ainda distante, os dois segmentos caminham para ter, neste ano, o primeiro corte de vagas formais após mais de uma década sustentando o crescimento do mercado de trabalho do País.

Só o comércio vai fechar quase 181,3 mil postos com carteira assinada, prevê o economista Fabio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade leva em conta a evolução do varejo ampliado (que inclui veículos e materiais de construção) e do atacado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos serviços, as demissões de trabalhadores formais devem totalizar 106 mil.

Nos dados do IBGE, que incluem empregos com e sem carteira assinada, os dois setores cortaram 62 mil vagas em julho na comparação com igual período de 2014, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, que investiga as seis principais regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador). Um mês antes, as demissões haviam atingido mais de 208 mil no mesmo tipo de comparação.

Lojas fechadas

Em muitos casos, a situação é tão dramática que inviabiliza o negócio. Na cidade do Rio, 1.280 lojas fecharam nos primeiros cinco meses deste ano, alta de 33% em relação a igual período de 2014, segundo levantamento do Sindilojas Rio. "Considerando a média de funcionários, isso significa entre 13 mil e 20 mil demissões", afirma o presidente da entidade, Aldo Gonçalves.

Nem o comércio popular escapa do mau momento. No Saara, tradicional centro de compras no centro carioca, pelo menos 100 lojas estão à venda, algo incomum para a região. "A economia do Rio tem um agravante, é muito voltada para o petróleo, e o preço está em queda. E ainda tem a corrupção na Petrobrás", diz Gonçalves.

Em São Paulo, a situação também é ruim, com o fechamento de 57 mil postos ao longo dos último meses. "Nunca tivemos um início de ano tão ruim para o mercado de trabalho do comércio como em 2015", conta o economista Jaime Vasconcellos, assessor econômico da FecomercioSP.

As grandes empresas não ficam fora desse cenário. A Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, informou que demitiu 4,8 mil pessoas no segundo trimestre deste ano. "Para manter a estrutura da companhia adequada ao atual cenário econômico, a empresa está gerenciando as reposições de forma mais seletiva", disse em nota. Já o Grupo Pão de Açúcar, dono das bandeiras Pão de Açúcar e Extra, informou que dispensou 7 mil trabalhadores entre abril e junho.

Serviços

O quadro nos serviços tampouco é alentador. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), estabelecimentos com preço médio entre R$ 30 e R$ 70 são os mais afetados, com queda de 20% a 30% do faturamento nos últimos meses. Os únicos que crescem têm preço médio abaixo de R$ 20.

"As pessoas estão buscando lugares mais baratos para comer. O serviço de alimentação fora do lar é essencial hoje para muitos brasileiros, que não têm como cortar esse custo, mas estão buscando readequá-lo", explica Paulo Solmucci Júnior, presidente da entidade.

O comércio e os serviços geralmente são os últimos a demitir, mas o ajuste no mercado de trabalho desses setores tende a ser mais rápido e profundo, segundo economistas. "Não há perspectiva de recuperação em 2015 e 2016, até 2017. Enquanto houver retração de vagas formais, o ciclo vai piorar", aponta Vasconcellos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) decidiram encerrar a greve, que durou 19 dias. Os profissionais se reuniram em assembleia realizada nesta segunda-feira (24) no pátio da unidade, e por unanimidade optaram pelo retorno das atividades.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-PE (Sindetran-PE), durante todo este período os serviços emergências foram mantidos. Mas alguns problemas pontuais acabaram por gerar um acúmulo de trabalho.

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“Esse foi um dos motivos que nos fez decidir encerrar a paralisação. Não queremos prejudicar as pessoas. Mas apesar de tudo, não acredito que seja preciso repor hora para acelerar o que foi acumulado”, afirmou o presidente do Sindetran-PE, Alexandre Bulhões.

Ainda segundo o líder da categoria, eles conseguiram fechar o acordo referente ao plano de saúde. “Decidimos voltar, mas vamos continuar debatendo o restante da nossa pauta, que inclui reajuste salarial e aumento no valor do tíquete alimentação, que atualmente é de R$ 7”.

Por volta das 12h, os servidores retomaram as atividades.

Com o tema "Inclusão: assuma este compromisso" será iniciado nesta quinta-feira (20) e segue até o próximo dia 30 de agosto, a 14ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência. O evento promovido por secretarias da Prefeitura do Recife em parceria com o Governo de Pernambuco oferecerá serviços inclusivos, capacitações, entre outras atividades. A abertura da semana ocorrerá às 09h30, no mezanino do prédio da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR).

Durante os dez dias serão promovidos ações de inclusão, formação, capacitação, mutirão de serviços de direitos humanos e de saúde, além de atividades esportivas, culturais e realização de seminários. Outra iniciativa que integra as atividades é o lançamento da campanha permanente “Viva a Diferença”.

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Integrando a semana, do dia 20 até 28 deste mês, será disponibilizado o preenchimento do formulário online de Cadastramento das Pessoas com Deficiência (PCD) intitulado de "Recife conte Comigo". Haverá ainda a divulgação de vagas de emprego e recebimento de currículos para PCD; disponibilização de linhas de crédito para empreendedores com deficiências; e inscrições gratuitas para as Palestras 'Empreendedor na Prática' e 'Qualidade no Atendimento'. Para participar dos serviços os interessados devem procurar a Sala do Empreendedor, das 08h às 17h, no mezanino do edifício-sede da PCR, no bairro do Recife.

Outras ações – Na próxima sexta-feira (21) será realizada a assinatura do Projeto de Lei da criação dos Cargos Municipais de Acessibilidade e da Lei que institui a “Semana Municipal da Pessoa com Deficiência”, pelo Prefeito Geraldo Julio (PSB), além da solenidade de abertura da Semana Estadual da Pessoa Com Deficiência. Ambos às 9h no Palácio do Campo das Princesas. Na mesma data ocorrerão outras iniciativas como o mutirão de prescrição de cadeira de rodas e meios auxiliares, a sala de espera com a temática “Saúde da pessoa com deficiência” e divulgação do Projeto “Além do Olhar”. Ao todo, serão promovidas 18 ações.  

 

 

A receita do setor de serviços encolheu 2,8% no segundo trimestre de 2015 em relação a igual período do ano passado, já descontados os efeitos da inflação, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Embora o impacto mais negativo tenha vindo de serviços de tecnologia da informação e dos transportes, a desaceleração mais intensa ocorreu nos serviços prestados às famílias.

"Os serviços prestados às famílias não pesam muito, mas a desaceleração tem um significado maior, pois eles são a ponta da atividade de serviços. Talvez esse desempenho explique a aceleração da queda no mercado de trabalho", nota o economista Silvio Sales, consultor do Ibre/FGV.

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Apenas em junho, a receita de serviços encolheu 2,4% em termos reais na comparação com junho do ano passado. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga apenas o dado nominal, sem descontar a influência de preços - neste caso, o crescimento foi de 2,1%.

"A comparação com a Copa teve influência negativa em alguns setores, mas de maneira geral o evento reduziu o tempo de trabalho, o que gerou agora resultado positivo em outros segmentos. No fim, o efeito foi neutro. Já a trajetória de desaceleração da atividade prossegue", diz Sales.

No acumulado do primeiro semestre, o setor de serviços teve uma queda de 2,1% na receita em relação a igual período do ano passado, já descontada a inflação.

O Ibre/FGV tem trabalhado para deflacionar os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de acordo com os parâmetros empregados pelo próprio IBGE ao incorporar os dados no cálculo do PIB. Tais definições foram explicitadas em uma nota técnica de 7 de novembro de 2013.

No primeiro semestre, o deflator ficou em 4,4%, menor do que o IPCA de serviços ou qualquer outro índice de inflação varejista. "A energia elétrica, que tem jogado a inflação para cima, não deflaciona nenhum item da PMS. Além disso, no setor de informação e comunicação, que tem peso grande na pesquisa, não há quase movimentação de preços", explica Sales.

A comunidade de Ibura de Baixo, na Zona Sul do Recife, será contemplada nesta terça-feira (18) com uma série de serviços integrantes do Projeto Energia com Cidadania. O mutirão promovido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) em parceria com outras instituições será montado no estacionamento do Sesi e funcionará de segunda a sexta, das 8h às 16h30, e no sábado, das 8h às 12h30.  

A ação contará com serviços comerciais da Celpe, além de inscrição e recadastro no Bolsa Família e cadastro e atualização do Número de identificação Social (NIS). A iniciativa busca facilitar o acesso de moradores da localidade a serviços de utilidade pública e doará 2000 lâmpadas fluorescentes compactas.

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Para receber o produto, o cliente classificado com Residencial ou Residencial Baixa Renda deve comparecer ao local com a fatura com vencimento em julho paga, sem débitos anteriores e realizar algum serviço. Caso nos últimos três anos o cliente tenha recebido um total de seis lâmpadas, não poderá ser beneficiado novamente.

Além das lâmpadas, a Celpe fará a pré-inscrição para a substituição de 200 refrigeradores por meio do Programa Nova Geladeira. Os primeiros 80 inscritos, cujos critérios forem validados, receberão o equipamento novo, seguido da entrega do velho, na próxima sexta-feira (28) de agosto. Os demais inscritos serão convocados para a troca na unidade na Celpe, no bairro do Bongi.

Serviços comerciais – Entre os atendimentos oferecidos pela Celpe na comunidade, os consumidores poderão receber orientações e participar de palestras sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica, benefícios da Tarifa Social de Energia Elétrica e Projeto Vale Luz. O Estacionamento do Sesi está localizado na Avenida Dois Rios, nº 255, no Ibura de Baixo.

Com informações da assessoria

Neste sábado (15), os moradores do bairro de Dois Unidos recebem a Rede Cidadania. A ação tem como objetivo oferecer um mutirão de serviços para a população. A Rede atuará na Escola Municipal Alto do Maracanã, disponibilizando a emissão de CPF, carteiras de Identidade e Profissional; além de segunda via das certidões de Nascimento e Casamento. Entre os serviços oferecidos estão: aferição de pressão, mamografia e orientação de saúde bucal.

Além disso, a Celpe vai inscrever os consumidores na tarifa social, no Programa Nova Geladeira e distribuirá lâmpadas econômicas. Também será possível fazer pré-inscrição para cursos de aperfeiçoamento profissional, receber orientações sobre Direito do Consumidor, mediação de conflitos, pensão alimentícia, guarda de crianças, investigação de paternidade, separação judicial, inventário e posse de imóvel. O projeto faz parte de uma ação do Governo estadual.

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Rede de Cidadania do Governo Presente

Sábado (14) | das 8h às 12h

Escola Municipal Alto Do Maracanã, Rua Vila Flor, 356, Dois Unidos

A inflação de serviços desacelerou a 0,54% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A principal responsável pelo alívio foi a passagem aérea, que apenas 0,78%, bem menos do que a alta de 29,19% registrada em junho.

Apesar disso, o IPCA de serviços, que tinha ficado em 7,90% em junho, avançou a 8,54% no mês passado. Em julho de 2014, os serviços tiveram uma queda de 0,06%, a primeira da histórica, por conta de uma queda abrupta nos preços de passagens aéreas e hotéis. Com o resultado positivo de julho deste ano, que substituiu a taxa negativa, a inflação em 12 meses voltou a acelerar.

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Os preços monitorados, por sua vez, continuam sendo a maior fonte de pressão para a inflação. Com aumentos na energia elétrica e na taxa de água e esgoto, o índice subiu 1,17% em julho e já acumula alta de 15,99% em 12 meses, segundo o IBGE.

O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil caiu para 39,1 em julho, de 39,9 pontos em junho, na série com ajuste sazonal, segundo pesquisa da Markit. Com isso, o índice composto, que leva em conta também o PMI industrial, recuou para 40,8 em julho, de 41,0 pontos em junho, atingindo o menor patamar desde março de 2009. Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade, enquanto resultados acima dessa marca apontam expansão.

Segundo a Markit, a queda na atividade de serviços em julho continuou intensa, com todos os componentes registrando baixas substanciais. Os níveis de novos negócios diminuíram pelo quinto mês consecutivo, enquanto os cortes de empregos aumentaram e atingiram nível recorde. A inflação de insumos subiu para o patamar mais elevado em 81 meses, embora o repasse de preços tenha se dificultado, com a inflação de venda perdendo um pouco de força. Na divisão por segmentos, a contração mais acentuada foi observada em Hotéis e Restaurantes, seguido por Transporte e Armazenamento.

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A economista da Markit Pollyana de Lima aponta que os PMIs têm mostrado uma diferença entre a indústria e os serviços, com a primeira moderando o ritmo de queda e o segundo acentuando a contração. "De um modo geral, o cenário, no entanto, continua desanimador. A pesquisa indica que a produção combinada dos setores industrial e de serviços sofreu a maior queda desde o início de 2009. A demanda fraca, as taxas altas de juros, o aperto fiscal, a inflação forte e o aumento do desemprego estão previstos para continuar a dificultar a atividade de negócios nos próximos meses", comenta.

Apesar do cenário ruim traçado pela economista, os prestadores de serviços continuam relativamente otimistas, com 29% prevendo um aumento no nível de atividade nos próximos 12 meses.

Diversos serviços da Apple que funcionam através da nuvem enfrentaram problemas de instabilidade nesta terça-feira (21). Segundo a empresa, a App Store, o Apple Music e a iTunes Store foram algumas das ferramentas que ficaram offline em países da Ásia, Europa, na América do Norte e na América do Sul.

A própria Apple reconheceu o problema e informou que a instabilidade começou a partir das 11h (horário de Brasília). "Estamos investigando e atualizaremos o status à medida que mais informações forem disponibilizadas", disse a empresa na página de suporte. A companhia não forneceu detalhes, mas afirmou que apenas alguns usuários foram afetados.

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Os problemas podem ter relação com o número de pessoas ouvindo, simultaneamente, a rádio Beats 1, uma vez que estava programada para essa manhã a transmissão exclusiva da nomeação do MTV Video Music Awards - premiação da MTV que também é uma das maiores da indústria fonográfica americana.

Neste sábado (13), a FADE/Faculdade Joaquim Nabuco, no Janga, através dos cursos de Pedagogia, Administração, Recursos Humanos e Ciências Contábeis, promove a ação Nabuco Social. O evento, que será realizado das 9h às 13h, tem como objetivo aproximar a instituição à comunidade local será realizado no estacionamento do Shopping Norte, com prestação de serviço à população.

Entre os serviços oferecidos, estão: emissão de carteira de trabalho e identidade, exames oftalmológicos, aferição de pressão arterial e da glicose, vacinação, instrução de prevenção para acidentes domésticos, orientações jurídicas, contábeis, pedagógicas e de rotinas administrativas e cadastro para o bolsa família. Na programação também está inserido momento para corte de cabelo e embelezamento, além de dicas sobre como ter uma vida saudável.

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Para uma das coordenadoras do evento, a professora Fernanda Loiola, a ação é uma forma de atender às necessidades da comunidade local. “Além da prestação de serviços oferecidos pelos nossos parceiros convidados que visa beneficiar a população, teremos também a participação dos nossos alunos e professores no auxílio em toda a ação”, relata Fernanda, conforme informações da assessoria de imprensa.

Ação é gratuita e, para participar, é necessário se dirigir ao local de posse dos documentos de identificação. Já para emissão da carteira de identidade, é indispensável levar duas fotos 3x4 e certidão de nascimento, original e cópia. Mais informações através da coordenação da Faculdade Joaquim Nabuco, no Janga, ou pelo telefone (81)3434-4018.

 

* Com informações da assessoria de imprensa

A forte pressão de custos exercida pelo choque das tarifas de energia elétrica, combustíveis e água, por exemplo, impõe o repasse para os preços dos prestadores de serviços que, por conta desses aumentos, já registram queda no movimento. Entre janeiro e maio deste ano, a tarifa de energia elétrica subiu 49,20%, a água aumentou 5,05% e a gasolina ficou 8,48% mais cara na cidade de São Paulo. Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor da Fipe aumentou 5,36%.

"Aumentou tudo neste ano: água, sabão, embalagem, energia", diz João Carlos Faria Crociati, sócio da lavanderia Nova Paulistana, com três lojas em São Paulo e que presta serviços a terceiros. Ele conta que subiu menos de 10% os preços dos serviços de lavanderia para poder acomodar as pressões de custos. E o movimento recuou até abril.

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Para atenuar a alta de custos das tarifas, o microempresário comprou, por exemplo, máquinas mais eficientes no uso da água. Além disso, decidiu desligar a luz na hora do almoço e reduziu em 10% o quadro de funcionários. Crociati também ampliou o prazo de pagamento nas despesas de clientes que usam cartão de crédito acima de R$ 400 na sua loja, de duas para três vezes. E as medidas para administrar o negócio dentro da nova realidade de custos já estão surtindo algum efeito. "De maio para cá, o movimento deu uma melhorada", conta.

Já o sócio-gerente do salão de cabeleireiros Soho, Ernesto Paulelli Neto, sentiu um retração de 15% no movimento desde julho do ano passado. "Estamos fazendo a maior economia possível", diz ele. A intenção é evitar que os aumentos de preços espantem mais ainda a clientela.

Por conta da alta das tarifas de água, luz e dos aumentos dos produtos químicos, pressionados pelo câmbio e pela alta do imposto, Neto conta que teve de majorar em 10% os preços este ano. "Mas o aumento não foi linear", ressalta. Ele explica que procurou concentrar os reajustes nos serviços que usam produtos químicos que tiveram aumento. Por outro lado, procurou manter os preços dos serviços que não envolvem cosméticos, como corte e escova, entre outros.

Cabelo

Apesar da tentativa de contornar os aumentos de preços, os consumidores estão reduzindo os gastos com serviços para equilibrar o orçamento corroído pela inflação. O consultor comercial João de Barros Neto, por exemplo, decidiu esperar mais tempo para cortar o cabelo. "Antes, era de dois em dois meses, agora é de quatro em quatro. Mudei o meu visual. O cabelo começa a enrolar, incomodar e eu deixo mais um pouco. Quando já incomodou demais, eu corto", conta ele, que desembolsa R$ 40 a cada ida ao barbeiro.

Ele também reduziu a frequência das saídas para comer fora e as faxinas domésticas. Há até pouco tempo, ele e a esposa saíam para comer pizza a cada 15 dias. "Hoje estamos dando um pouco mais de espaço, porque sentimos que sair não é mais um divertimento. Tem de pensar bem." Na última vez que foi ao cinema com a mulher e emendou um jantar, desembolsou entre R$ 250 e R$ 300. "É um gasto absurdo para uma noite de sábado. Prefiro comprar um DVD e assistir em casa." A faxineira, que vinha duas vezes na semana, agora só vem uma vez, e os cinco cachorros que iam ao pet shop a cada dois meses, agora tomam banho em casa.

Foi divulgada nesta quinta-feira (4), resultado do Produto Interno Bruto (PIB), realizado pelo IBGE do ano de 2014 e do primeiro trimestre de 2015. De acordo com os dados levantados, desde 2011 vem havendo uma desaceleração das economias pernambucana e brasileira. Entretanto, de uma maneira geral, Pernambuco ainda apresenta crescimento maior do que a média do país. Registrou-se que o PIB do Estado fechou o ano com um crescimento de 2,0%, refletido pelas elevações de 2,5% da agropecuária, 1,5% da indústria e 2,3% dos serviços. 

Entre 2011 e 2014 o quadro nacional teve uma forte desaceleração da economia, devido às condições climáticas adversas na região. Já em Pernambuco, esse crescimento se explica pelo processo de mudança que vem ocorrendo na sua estrutura produtiva, em especial na Indústria, que impactam, quantitativa e qualitativamente, os demais setores da economia estadual.

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Na agropecuária pernambucana, as fortes perdas da produção devido à seca, especialmente em 2012, foram recuperadas apenas parcialmente nos anos de 2013 e 2014. 

A indústria apresentou comportamento positivo, resultado da significativa expansão (13,9%) dos “serviços industriais de utilidade pública” (produção e distribuição de eletricidade, gás e água), em contraste com a retração (-4,5%) na construção civil e a estabilidade na indústria de transformação. O destaque foi para a atividade de produtos alimentícios (9,8%).

No setor de Serviços houve um expressivo desempenho no VAB dos transportes e armazenagem (8,7%), enquanto a administração pública registrou crescimento de 2,7% e o comércio 1,2%, impulsionado pelas magnitudes nos acréscimos nas vendas do varejo de artigos de saúde e higiene (16,7%), artigos de uso pessoal e doméstico (9,4%%) e móveis e eletrodomésticos (4,7%).

Restringindo os dados para o primeiro semestre de 2015, os destaques positivos foram os crescimentos das atividades: Alojamento e alimentação e administração pública com crescimentos respectivos de 4,2% e 1,2%. Por outro lado, o comércio apresentou uma queda de 3,9% influenciada principalmente pelo desempenho negativo dos setores do de Hipermercados e Supermercados e Material de Construção, devido a influência da redução do consumo das famílias.

O Produto Interno Bruto (PIB) da atividade de serviços caiu 0,7% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao quarto trimestre de 2014. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta sexta-feira, 29, os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o PIB de serviços mostrou queda de 3%.

Já o PIB da agropecuária subiu 4,7% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao quarto trimestre de 2014, de acordo com os dados do IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o PIB da agropecuária mostrou alta de 4%.

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O IBGE anunciou hoje que o PIB brasileiro recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2014. Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, o PIB caiu 1,6% no primeiro trimestre deste ano. Com o dado divulgado nesta sexta-feira, o PIB acumula queda de 0,9% em 12 meses até o primeiro trimestre de 2015. Ainda segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre do ano totalizou R$ 1,4 trilhão.

FBCF

De acordo com IBGE, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 1,3% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao quarto trimestre de 2014. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a FBCF mostrou queda de 7,8%. Ainda segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 19,7% no primeiro trimestre de 2015.

O Índice Geral de Serviços (IGS) captou taxa de inflação de 0,85% na segunda quadrissemana de maio na capital paulista, de acordo com divulgação realizada nesta terça-feira (19) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado foi menor que o verificado na primeira leitura do mês, quando houve avanço de 1,36% no indicador.

A taxa do IGS ficou levemente mais alta do que a registrada pelo tradicional Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da mesma Fipe, que é mais abrangente. Entre a primeira medição de maio e a segunda quadrissemana, a inflação registrada pelo indicador geral do instituto passou de 1,04% para 0,83%.

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Tanto no IGS como no IPC, o item que mais contribuiu para a alta foi a energia elétrica. Em ambos os indicadores, o item, que vem perdendo força a cada levantamento, avançou 8,67% na segunda quadrissemana de maio ante 15,65% da leitura inicial do mesmo mês.

Na ponta contrária, a conta de telefonia fixa foi o item que mais aliviou tanto o IGS como o IPC. Na segunda quadrissemana, ela recuou 2,42% contra baixa anterior de 3,16%.

Mereceu destaque da Fipe também em ambos os rankings de pressão de baixa o item passagem aérea. Na segunda leitura do mês, ela mostrou declínio de 9,36% ante 7,91% da primeira medição de maio.

Na contramão da inflação geral, que desacelerou em abril, os preços de serviços voltaram a ganhar força no mês passado. A alta foi de 0,72%, ante elevação de 0,58% em março, segundo o IBGE. As passagens aéreas ficaram 10,21% mais caras, mas não foram as únicas a onerar o bolso dos consumidores. Gastos com alimentação fora do domicílio, aluguel, condomínio, mudança, psicólogo e pintura de veículo também pressionaram o orçamento das famílias em abril.

Em 12 meses, a inflação de serviços avançou 8,32% até o mês passado. O patamar ainda é elevado, segundo economistas, mas a diferença para a inflação média no País diminuiu. Isso porque os preços administrados têm protagonizado aumentos relevantes no último ano - principalmente a energia elétrica. Em 2014, a inflação de serviços fechou em 8,32%, ante 6,41% no IPCA geral, porque o índice de monitorados subiu bem menos do que a média de preços.

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A perspectiva ruim para o mercado de trabalho e a chance de haver queda na renda dos trabalhadores devem dar trégua à inflação de serviços no curto prazo. Para este ano, a alta deve ficar na casa de 8%, estimou Alfredo Binnie, economista-chefe da Kapitalo Investimentos. "Esperamos que desacelere, por causa do desaquecimento do mercado (de trabalho). No entanto, isso não se dará de imediato. A inflação de serviços ainda deve ficar resistente e fechar o ano acima de 8%, o que é alto."

O economista-chefe do Besi Brasil, Flávio Serrano, porém, espera que o crescimento da taxa de desemprego já resulte em efeitos sobre a inflação do segmento até o final do ano. "Esperamos que essa pressão seja amenizada", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Faculdade Joaquim Nabuco decidiu antecipar as comemorações pelo Dia das Mães, festejado no próximo domingo (10). Nesta quinta-feira (7), a unidade de ensino promove um evento gratuito voltado para essas mulheres.

A segunda edição do projeto “Mães Nabuco” será realizada no turno da manhã, das 9h às 12h, e à noite, das 18h às 21h, no pátio da instituição. Entre os serviços oferecidos estão massoterapia, estética facial e corporal e orientação para a saúde da mulher, além de atendimento sobre Direito de Família e da Mulher.

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Também haverá a arrecadação de peças de enxovais para as gestantes. Quem quiser contribuir é só se dirigir à assessoria acadêmica (1º andar) e realizar a entrega do presente. As peças poderão ser doadas até o dia 4 de maio de 2015. 

Serviço:

Dia das Mães na Faculdade Joaquim Nabuco

Quando: nesta quinta-feira (7)

Onde: Faculdade Joaquim Nabuco Recife (Avenida Guararapes, 233 - Centro)

Horário: das 9h às 12h e das 18h às 21h

Com informações da assessoria

A confiança do setor de serviços avançou 4,2% em abril ante março, após três recuos seguidos neste início de ano, segundo pesquisa divulgada esta semana pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Além do aumento, puxado pelas expectativas mais favoráveis em relação à demanda e ao ambiente de negócios, a intenção dos empresários do setor em contratar nos próximos três meses também cresceu.

Ainda assim, o índice de emprego futuro está nos 90,1 pontos, o segundo menor nível da série, iniciada em junho de 2008. Na prática, o patamar abaixo de 100 pontos indica que mais empresas pretendem demitir do que contratar. As dispensas estão nos planos de 20,4% dos empresários, enquanto 10,5% pretendem ampliar o quadro de funcionários. "A melhora se deu porque em março havia uma parcela ainda maior de empresários que pensavam em dispensar trabalhadores", disse o economista Silvio Sales, consultor da FGV.

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A confiança saiu do negativo em abril beneficiada pela base de comparação mais fraca (após três meses de queda) e pela redução das incertezas no ambiente político. As expectativas subiram 7%, sendo que a previsão de demanda para os próximos três meses aumentou 10,1%.

Segundo Sales, não há motivos concretos nem mudança de cenário que expliquem essa melhora na demanda esperada. "O mercado de trabalho cada vez mais amplia os sinais de desaceleração, e agora foi afetado o rendimento médio", afirmou o economista. "O contexto é de uma demanda muito enfraquecida e de uma política de controle de preços que tende a inibir ainda mais a demanda", completou.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 4,2% na passagem de março para abril, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o ICS saiu de 82,4 pontos para 85,9 pontos no período. Mesmo com a primeira alta em 2015, o índice se situa no segundo menor nível de toda a série histórica, iniciada em junho de 2008. A média histórica do ICS está em 120,2 pontos. Em março, o índice havia registrado queda de 12,1% em relação ao mês imediatamente anterior.

"A primeira elevação da confiança do setor no ano não altera a percepção desfavorável das empresas sobre o rumo dos negócios. As avaliações sobre o momento atual ficaram estáveis e o destaque foi a melhora das expectativas. Devemos aguardar os próximos resultados, mas é provável que essa alta de abril reflita a combinação de dois fatores: acomodação do índice após queda acentuada e uma aparente redução de incertezas relacionadas, por exemplo, ao ambiente político ou à possibilidade de racionamento energético", diz o economista Silvio Sales, consultor da FGV, em nota.

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Segundo a instituição, as expectativas foram o que mais influenciaram o resultado. Ao todo, 10 das 12 atividades investigadas tiveram melhora na confiança na passagem do mês. Em abril, o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 7,0%, para 105,7 pontos, após recuo de 10,7% no mês passado. Já o Índice de Situação Atual (ISA-S) teve alta de 0,2%, para 66,1 pontos, após redução de 14,1% na mesma base de comparação. Em março, ambos os índices haviam atingido seus mínimos históricos. A coleta de dados para a edição de abril da sondagem foi realizada entre os dias 02 e 27 deste mês.

Emprego

Com a alta de 4,2% na confiança de serviços em abril, puxada pelas expectativas, a intenção dos empresários do setor em contratar também melhorou. O índice de emprego futuro subiu 3,8% na comparação com março. Ainda assim, o índice segue apontando maiores previsões de corte de vagas do que de admissões na atividade.

O emprego previsto atingiu 90,1 pontos após a elevação deste mês. Mesmo assim, trata-se do segundo menor nível da série, iniciada em junho de 2008. Pelo quarto mês consecutivo, a proporção de empresas prevendo demissões nos três meses seguintes (20,4%) superou a fatia de empresas que projetam contratar (10,5%).

A melhora se deu, então, porque no mês passado havia uma parcela ainda maior de empresários que pensavam em dispensar trabalhadores. Eles eram 22,9% dos entrevistados, um máximo histórico na pesquisa. Em toda a série da Sondagem de Serviços, apenas março de 2009 havia apontado um saldo negativo para as projeções de emprego antes dessa sequência verificada entre o fim de 2014 o primeiro trimestre deste ano.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que as operadoras de telefonia móvel melhorem os indicadores de qualidade de rede em todos os municípios brasileiros, sujeitas a multa em caso de descumprimento. Claro, CTBC, Nextel, Oi, Sercomtel, Tim e Vivo estão passíveis à decisão.

As operadoras terão que apresentar indicadores de acesso às redes de voz e dados, que medem a disponibilidade da rede quando o usuário deseja realizar uma conexão, acima de 85%. Já os indicadores de queda de voz e dados, que medem a taxa de desconexões sem interferência do usuário, devem ser inferiores a 5%.

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O prazo para adequação à determinação da Anatel vai de seis a 15 meses, dependendo do município. As operadoras terão que apresentar também, em 60 dias, plano para envio de SMS aos usuários para informá-los sobre o ranking de qualidade de rede disponibilizado pela Anatel.

As companhias podem ter que arcar com multa de até R$ 10 milhões dpelo descumprimento de cada meta, de acordo com despachos publicados pela Anatel no Diário Oficial da União desta quarta-feira (29).

A Anatel concluiu que houve cumprimento parcial dos compromissos assumidos nos planos de melhoria e determinou a instauração de procedimentos de apuração de descumprimento de obrigações.

O Projeto Brasil 4D receberá menção honrosa do Ministério da Integração Nacional pelo trabalho inovador de levar informações e serviços públicos à população apenas por meio de um controle remoto. Coordenado pela Empresa Brasil de Comunicação, o projeto será homenageado no próximo dia 2 de junho no Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional 2014: Homenagem a Armando Dias Mendes.

A menção honrosa será outorgada na categoria Projetos Inovadores para Implantação no Território. A premiação procura estimular iniciativas e identificar medidas concretas de redução das desigualdades entre as regiões brasileiras e de acesso igualitário a oportunidades de desenvolvimento.

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O projeto, que teve fase piloto na Paraíba e está em andamento no Distrito Federal, permite aos cidadãos acessar serviços dos governos federal e estadual pela televisão, utilizando a tecnologia Ginga. É destinado à população de baixa renda, que tem acesso aos serviços públicos de forma gratuita, não comprometendo a renda familiar.

Por meio de um equipamento acoplado aos televisores, o Brasil 4D permite que beneficiários do Bolsa Família façam, em sua própria casa, consultas sobre vagas de emprego, capacitação profissional, serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança e transporte, além de serviços bancários, cursos técnicos e de educação financeira.

O projeto tem levado a cerca de 100 famílias de Samambaia, região administrativa de Brasília, benefícios econômicos e sociais por meio de ferramentas para acesso a serviços públicos e de apoio à pessoa e à família. Em João Pessoa, onde o projeto-piloto já foi encerrado, o uso desse equipamento também proporcionou vantagens desse tipo para as famílias que testaram o equipamento.

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