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Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge, game da Tartarugas Ninja lançado em 2022, agora pode ser jogado no celular por assinantes da Netflix, sem custo adicional.

Para acessar o game, basta abrir o aplicativo do streaming no Android ou iOS, seguir para a seção de “Jogos” na barra inferior, encontrar o título e clicar para instalar. O download fica na casa de 400mb e o jogo conta com controles de toque.

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A versão de celular é exatamente igual à dos consoles e PC, com modo história, arcade e até multiplayer online. A única baixa é a possibilidade de jogar coop local, mas até aí você já imaginou jogar dividindo a tela do seu celular com outros três amigos?

Lançado em junho de 2022, Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge é um beat-em-up ao melhor estilo dos jogos clássicos das Tartarugas Ninja, e com visual do desenho dos anos 90. O game foi um dos destaques de 2022, e atualmente tem média de 84 de aprovação crítica no Metacritic.

O jogo também está disponível para PlayStation 4, Xbox One, PC, Nintendo Switch, PlayStation 5 e Xbox Series X | S.

 

Foto/Reprodução: NASA

Mais de 50 animais considerados mudos, incluindo tartarugas, na verdade têm alguma forma de expressão vocal, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira (25), que questiona o ancestral comum dessas espécies há mais de 400 milhões de anos.

Tudo começou durante uma viagem de pesquisa sobre tartarugas na floresta amazônica brasileira, explica o principal autor do estudo, o biólogo evolucionista Gabriel Jorgewich-Cohen.

"Quando voltei para casa, decidi gravar meus próprios animais", incluindo Homer, uma tartaruga que tinha desde criança.

Para sua surpresa, descobriu que Homer e outras de suas tartarugas emitiam sons vocais. Ele então começou a gravar outras espécies de tartarugas, às vezes com um hidrofone, um microfone que permite gravar debaixo d'água.

"Todas as espécies que gravei produziam sons (...) então nos perguntamos quantos outros animais considerados mudos produziam esses sons", explica Jorgewich-Cohen, pesquisador da Universidade de Zurique.

O estudo, publicado na Nature Communications, identifica 50 espécies de tartarugas e três "animais muito estranhos" considerados mudos. Entre eles estão o "lungfish" [peixe chamado dipnoico, que tem um pulmão além de suas brânquias] e as "cecílias", anfíbios em forma de verme.

A equipe também gravou os sons de uma espécie rara de réptil encontrada apenas na Nova Zelândia, a tuatara.

Todos esses animais produzem sons vocais estalando ou borbulhando, mesmo em repouso ou apenas algumas vezes ao dia, de acordo com o estudo.

- Ancestral comum -

Os pesquisadores cruzaram suas descobertas com dados sobre a história evolutiva da comunicação acústica de 1.800 outras espécies animais.

Para isso, usaram uma técnica conhecida como reconstrução ancestral, que calcula a probabilidade de uma característica ser comum a várias espécies no passado.

"Descobrimos que o ancestral comum desse grupo já produzia sons e se comunicava intencionalmente com a ajuda desses sons", disse o pesquisador.

Até agora, os cientistas pensavam que os tetrápodes - animais de quatro patas, como as tartarugas - e os peixes pulmonados evoluíram separadamente em relação às formas de comunicação vocal.

"Mas agora mostramos o contrário, eles vêm do mesmo lugar", explica.

Este ancestral comum viveu pelo menos 407 milhões de anos atrás, durante a era paleozoica, de acordo com o estudo.

A ideia de que "a comunicação acústica apareceu em um ancestral comum de peixes pulmonados e tetrápodes é interessante e surpreendente", disse à AFP John Wiens, professor de biologia evolutiva da Universidade do Arizona.

Mas, segundo ele, os autores do estudo não "distinguiram necessariamente entre o que é produção de som por parte dos animais e o que é comunicação acústica".

No entanto, o principal autor da pesquisa explica que os cientistas compararam as gravações de áudio e vídeo dos animais para verificar em que medida correspondiam a determinados comportamentos. O objetivo era garantir que "esses sons fossem realmente usados para comunicação", disse Gabriel Jorgewich-Cohen.

O professor Wiens, que em 2020 publicou um estudo sobre as origens da comunicação acústica em vertebrados, saudou esses novos dados sobre novas espécies, ao mesmo tempo em que pediu "análises mais rigorosas".

Os fãs de Tartarugas Ninjas já têm motivos para comemorar! O diretor do novo longa do clássico dos anos 90, Seth Rogen, divulgou o título e a data de estreia do filme em seu Twitter. O novo filme “Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Mayhem”  (ainda não conta com título em português) chega aos cinemas no dia 4 de agosto de 2023.

O filme é assinado por Seth Rogen, popular ator, diretor e produtor de outras adaptações como Preacher, Os Vizinhos e Kung Fu Panda. O longa sofreu alterações em seu roteiro, uma que seria uma continuação direta do filme das Tartarugas Ninjas dirigido por Michael Bay.

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Contudo, no fim de 2018, Rogen e sua produtora Point Grey Pictures decidiram arriscar e produzir o filme de uma maneira completamente diferente e original. Por conta disso, a equipe optou em produzir o filme em CG, além de optarem por uma linguagem que abrangesse um grande público.

O último grande filme da série foi “Tartarugas Ninjas 2: Fora das Sombras” de 2016. A recepção do público dividiu opiniões, tendo sua sequência direta cancelada. Outra adaptação, “O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme” chegará em breve na Netflix. 

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Nessa quinta-feira (20), 94 tartarugas-oliva nasceram na praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A área foi isolada e o ninho era monitorado pela Brigada Ambiental do município, em parceria com o Projeto Tamar, há 65 dias.

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De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, oito ovos não eclodiram e 26 filhotes morrem. A espécie não está integrada no ninho de animais que correm risco de extinção, mas é considerada vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

 "Durante todo o período de incubação, também assistido pelo técnico em meio ambiente, voluntário e assistente do Projeto Tamar, Adriano Augusto Artoni, fizemos o monitoramento necessário para preservar o ninho, além de que a cerca impede a violação e passagem de banhistas próximo ao espaço. Acompanhamos o momento da eclosão e o percurso percorrido pelas tartarugas até o mar”, contou Júlio Melo, chefe da Brigada Ambiental.

O secretário da pasta, José Neves Filho, aponta que a época de desova ocorre nos períodos mais quentes do ano, entre setembro e março no Litoral brasileiro. Ele pede ajuda da população para preservar o ciclo de desova da espécie. “É importante que a população ajude avisando sempre que identificar uma desova. O melhor a fazer é acionar a Brigada Ambiental e deixar o animal tranquilo para compor seu ninho”, solicita.

Noventa e seis filhotes de tartaruga-marinha-olivacea nasceram, na tarde desta quarta-feira (19), na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. O ninho estava sendo monitorado pela Secretaria Executiva de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semag), que isolou a área para evitar que pessoas interferissem no trajeto dos filhotes até o mar.

De acordo com Adriano Artoni Chefe do Núcleo de Monitoramento de Animais Marinhos e Silvestres da Semag, de janeiro a agosto deste ano, 2.391 filhotes de tartaruga-marinha conseguiram realizar o percurso da faixa de areia até o oceano. Essa ação normalmente é acompanhada de perto por alunos das redes pública e particular de ensino do município, bem como por biólogos e ambientalistas convidados pela prefeitura para registrar e estudar o momento, mas essas atividades precisaram ser suspensas por conta da pandemia do novo coronavírus.

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Artoni lembra ainda que foram instaladas diversas placas móveis nas praias de Piedade, Candeias e Barra de Jangada, indicando a localização dos ninhos e o número de telefone da Ouvidoria. "Nosso trabalho de monitoramento é feito 24 horas por dia, sete dias na semana. Mas é imprescindível reforçar que matar, perseguir ou capturar tartarugas-marinhas configura crime ambiental, sujeito a pagamento de multa", pontuou.

*Da assessoria

Se podemos tirar pontos positivos da pandemia mundial do novo coronavírus, sem dúvidas a principal lição foi a necessidade de cuidar do nosso planeta. Sem a movimentação intensa de pessoas, uma queda drástica da poluição foi percebida em grandes cidades como Veneza, que também registrou a reaparição de animais nos canais e nas ruas, agora desertas. No Brasil não foi diferente, nesta semana, tartarugas marinhas foram vistas na Baía de Guanabara aproveitando a reclusão do ser humano.

Alvo da falta de saneamento, o esgoto de milhões de cariocas e despejado no local, também sofre com acúmulo de lixo nas águas. A fama da sujeira fez a baía ter a participação de modalidades olímpicas crítica e, preocupou atletas e especialistas em 2016. Uma das promessas da Olímpiada do Rio de Janeiro foi, inclusive, despoluir a área.

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Contudo, após o isolamento social, garrafas e embalagens plásticas deram lugar à peixes e tartarugas que, pelo menos por enquanto, repovoaram o lugar. “Eu nunca vi a Baía de Guanabara, principalmente nesse trecho aqui próximo ao aeroporto, tão limpo devido a esse período de isolamento”, afirma o autor do vídeo.

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Uma intervenção na praia de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, é alvo de críticas por destoar o cenário natural e ameaçar uma área de desova de tartarugas marinhas. Na última semana, a prefeitura decidiu estender a Avenida Bernardo Vieira de Melo e instalou uma via na faixa de areia próximo à Ilha do amor.

Sob a alegação de que a pista foi necessária para conter a criminalidade, parte dos populares não entende como o caminho pode reduzir o tráfico de drogas, roubos e a prostituição infantil na região. Contudo, tem certeza de que a obra trará impactos negativos para a reprodução das tartarugas, visto que, a área é protegida pela Lei de Crimes Ambientais. 

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"Para esse animal se reproduzir, ele precisa colocar os ovos na areia da praia. Com construções na beira-mar a gente diminui ou retira o local que esses animais têm para desovar", explica a bióloga Vivian Chimendes, que complementa, "se por acaso tiver um ninho que não for monitorado, os filhotes e as fêmeas podem ser atropelados".   

Após a eclosão dos ovos, os filhotes são guiados até o mar pela luz do horizonte. Entretanto, as consequências da 'invasão' podem acabar confundindo as tartarugas. "A luz artificial pode desorientar tanto as fêmeas, quanto os filhotes. Se eu tenho a luz das cidades, ela é mais forte que a do horizonte. Então, os filhotes caminham no sentido contrário", destacou a especialista.

Em nota, a administração do município reafirmou que tem 'total compromisso com o meio ambiente' e garante que o trecho não será pavimentado. A reportagem do LeiaJá procurou o secretário de Meio Ambiente, mas não obteve retorno.  

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Apenas uma em cada mil tartarugas marinhas chegam a fase madura, que se inicia por volta dos 30 anos. Por esta razão, a sobrevivência das espécies depende da sua capacidade de conseguir gerar um volume grande de novas vidas a cada ano. Elas contam com um aliado abnegado desde 1980. Anunciando o robusto número de 40 milhões de tartarugas protegidas, o Projeto Tamar deu início neste fim de semana às celebrações de seus 40 anos, que contará com diversos eventos ao longo de 2020.

As atividades acontecem na Praia do Forte, em Mata de São João (BA), a cerca de 80 quilômetros de Salvador. No local, está a principal estrutura do Projeto Tamar no país. Foram soltos nessa sexta-feira (13), as olhos de dezenas de turistas e moradores locais, 101 animais recém-nascidos.

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São pequenas tartarugas que haviam nascido pela manhã em algum ponto do litoral nordestino. Por diversos fatores, elas não conseguiram deixar a ninhada rumo ao mar e corriam risco de vida. Após serem coletadas para identificação da espécie, puderam finalmente se encontrar com o oceano. Hoje (14), uma nova soltura está programada para as 17h.

Todo esse trabalho iniciado em 1980 teve origem em expedições realizadas por um grupo de estudantes de oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) em ilhas e arquipélagos como Abrolhos, Fernando de Noronha e Atol das Rocas. Quando presenciaram pescadores abatendo tartarugas, resolveram denunciar a situação para órgãos públicos. Na época, já havia um apelo internacional para que algo fosse feito em defesa desses animais.

"Depois dessas expedições, tomou-se conhecimento de uma maior ocorrência das tartarugas na costa brasileira, porque nem os nossos professores sabiam. Todos os trabalhos acadêmicos naquela ocasião reportavam outros países. E daí foi pedido que o Brasil fizesse alguma coisa. Na Austrália, na Costa Rica, nos Estados Unidos já tinham iniciativas. E os animais são migratórios, vão de um lugar para o outro, o que demanda um trabalho integrado", diz a oceanógrafa Neca Marcovaldi, coordenadora de pesquisa e conservação do Projeto Tamar e uma das fundadoras da iniciativa.

Veio então o convite para que os estudantes da Furg fizessem um mapeamento das espécies que desovavam no Brasil e apontassem quais os principais problemas. "Durante dois anos fizemos um levantamento nos quase 8 mil quilômetros do litoral brasileiro", conta Neca.

Apesar de registros isolados de desovas de tartarugas marinhas ao longo da costa brasileira, uma noção mais profundada do fenômeno veio com esse trabalho. Pouco a pouco, o conhecimento foi sendo formado. Cinco das sete espécies utilizam o litoral brasileiro para criarem seus ninhos: tartaruga-cabeçuda, tartaruga-verde, tartaruga-oliva, tartaruga-de-couro e tartaruga-de-pente. Os locais de desova vão do Sul ao Nordeste.

O quadro mapeado, porém, mostrava uma realidade preocupante tendo em vista que o ciclo biológico estava interrompido: as fêmeas que chegavam à praia e seus ovos serviam como fonte de alimento para diversas comunidades litorâneas. As capturas incidentais durante a pesca de outras espécies também levavam a uma redução drástica das populações de tartarugas, o que ainda é uma realidade.

Hoje, porém, avanços já são notáveis. Acumulando prêmios, o Projeto Tamar passou a ser reconhecido internacionalmente como uma das mais bem-sucedidas experiências de conservação marinha. "Se antes era necessário transportar ninhadas de tartaruga para dentro das unidades, hoje basta colocar um estaca informativa nos locais de desova que as comunidades estão conscientes da necessidade de preservar as áreas", diz o biólogo do projeto Claudemar Santos, mais conhecido como Mazinho.

De acordo com o Tamar, as cinco espécies vêm experimentando recuperação de suas populações, embora a tartaruga-de-couro e a tartaruga-pente ainda estejam consideradas em estado crítico, conforme a lista vermelha de espécies ameaçadas elaborada pela União Internacional Para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Entre as outras quatro, algumas são classificadas como em risco de extinção e outras como vulneráveis.

Apoio

O Projeto Tamar começou se estruturando em três localidades. Além da Praia do Forte, os outros dois pontos de partida foram Regência, distrito de Linhares (ES), e Pirambu (SE). Hoje, considerando tanto os locais com estrutura física como os que têm apenas profissionais em atuação, são 25 pontos da costa brasileira são monitorados.

Esse crescimento contou com o apoio da Petrobras, patrocinadora do Projeto Tamar desde 1982. "Depois de um tempo monitorando as praias a pé e a cavalo, conseguimos a doação de um jipe. Mas não tínhamos dinheiro para o combustível. Então a primeira ajuda da Petrobras foi abastecer nossos veículos. Foi uma construção passo a passo".

O apoio ao Tamar se dá dentro do Programa Petrobras Socioambiental, que inclui também algumas outras dezenas de projetos voltadas, por exemplo, para a preservação das baleias jubarte, dos corais e do peixe mero. Segundo a estatal, no período entre 2014 e 2020, serão investidos mais de R$1 bilhão somando todas as iniciativas. Apesar da importância deste apoio para a consolidação do trabalho do Tamar, hoje o orçamento do projeto conta com aproximadamente 70% de recursos próprios, gerados a partir da bilheteria de seus centros de visitação, da venda de produtos, entre outras fontes de renda.

Estima-se que as unidades abertas ao público recebam juntas, cerca de 1,5 milhão ao ano. O mais estruturado é o Museu do Tamar, na Praia do Forte. Construído em 1982 em um terreno cedido pela Marinha, ele conta com tanques, painéis informativos e estrutura audiovisual, entre outros atrativos. É um dos cinco museus mais visitados do Nordeste brasileiro. Os ingressos custam R$  28, com a meia-entrada para os casos definidos em lei ao valor de R$14. Também há preços promocionais para grupos familiares.

"Essa questão da sustentabilidade financeira é super importante porque a primeira geração de tartarugas protegidas demorou 30 anos para se formar. Então temos que ter um compromisso com um futuro que não é tão próximo. Para isso, é importante que se consiga manter as atividades a longo prazo. Sempre valorizando os parceiros, mas também enxergando a necessidade de autonomia e independência", diz Neca.

Tecnologia

A evolução do trabalho a partir de novas parcerias é uma busca constante. Uma das iniciativas atualmente em curso se dá com pesquisadores de engenharia e de sistemas eletrônicos da Universidade de São Paulo (USP). A proposta é usar a Internet das Coisas, ou simplesmente IoT na sigla em inglês (Internet of Things). Trata-se de novas aplicações que permitem o uso coordenado e inteligente de aparelhos variados para controlar diversas atividades. Em outras palavras, distintos equipamentos são conectados entre si e funcionam em rede.

O projeto da USP, que ainda se encontra em estágio embrionário de desenvolvendo, pretende que coletores e transmissores de dados acoplados a algumas tartarugas se comuniquem entre si. A expectativa é de que o monitoramento ganhe em eficiência, permitindo que os sinais, sendo compartilhados pelos equipamentos carregados pelos animais, percorram longas distâncias e cheguem a uma central com consumo mínimo de energia. Os dados de profundidade, temperatura e localização dos animais também poderiam ser lidos através de celulares por trabalhadores em campo.

"Você pode estar numa área de desova e acompanhar o comportamento dos animais. A mesma coisa em áreas de pesca. Você pode ter mais informações das tartarugas daquela região para fazer um trabalho com os pescadores. Hoje já temos trabalhos com transmissores de satélites, que são caros, mas também tem um alcance mais amplo. E com a genética complementando a informações, além do mapa em terra, temos um mapa bastante robusto das tartarugas onde elas vivem a maior parte do tempo que é o oceano", avalia Neca.

*O repórter viajou a convite da Petrobras.

O óleo que já atingiu 546 localidades brasileiras chegou, na manhã dessa quarta-feira (13), à Reserva Biológica de Comboios, na Praia de Regência, localizada no município de Linhares (ES). Com 784 hectares, a reserva é uma unidade de preservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e é considerada um "santuário" de tartarugas marinhas.

No domingo (10), o petróleo já havia chegado a uma área de desova de tartarugas marinhas no Pontal do Iporanga, no mesmo município. A substância foi encontrada em pelo menos 23 localidades capixabas e há possibilidade de que chegue ao Estado do Rio nos próximos dias.

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Segundo a prefeitura de Linhares, "pequenas porções" de óleo foram encontradas na região de Comboios por voluntários do ICMBio. Uma equipe de oito militares do Exército teria sido deslocada para ajudar na retirada da substância, de acordo com a gestão municipal.

Segundo a secretaria municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Naturais, foi feito um trabalho para identificar e minimizar os possíveis impactos sobre os locais de desova. Equipes de limpeza das praias evitam utilizar maquinário pesado para não provocar o soterramento de ninhos. Ontem, mais uma tartaruga marinha foi achada morta, na Bahia.

Há quatro anos, Linhares já sofria os prejuízos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Os rejeitos chegaram à foz do Rio Doce, na costa do Espírito Santo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A praia do Janga, em Paulista, foi o berçário de mais de 146 tartatugas-de-pente. O nascimento dos filhotes foi acompanhado por uma equipe do Núcleo de Sustentabilidade do município, e dezenas de pessoas que apreciaram a corrida deles para o mar.

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“Dessa temporada, esse foi o ninho com o maior número de tartaruguinhas. Até mesmo pelas condições de onde ele foi encontrado, em uma área muito boa, que não tinha o rescaldo da água e que a temperatura favoreceu”, afirmou o gestor ambiental da Secretaria Executiva de Meio Ambiente do Paulista, Herbert Andrade.

Além da equipe da prefeitura, projetos como "O Amor Abraça" e alguns moradores auxiliaram o trabalho de monitoramento, informando a gestão sobre o surgimento dos ninhos. O período de reprodução da espécie dá uma pausa e será retomado em novembro.

A Polícia Rodoviária Federal prendeu um homem que estava transportando cerca de 800 filhotes de tartaruga na noite dessa quarta-feira (6), na BR 290, em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

Em ação de combate ao crime, agentes da Policiais Rodoviária Federal abordaram um automóvel Cerato que vinha da zona sul do estado em direção à capital gaúcha. Os agentes desconfiaram do motorista e, durante a revista, encontraram os animais em sacos de pano, escondidos em um compartimento oculto no carro. Ao abrirem os sacos, os PRFs encontraram os animais em condições precárias.

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Aos policiais, o homem de 49 anos afirmou que venderia os animais em Florianópolis e que havia comprado na cidade de Pelotas. Cada animal custa em média cerca de 50 reais em lojas especializadas.

Pelas condições em que estavam acondicionados os filhotes, boa parte deles chegaria sem vida no destino.

O homem foi preso por crime ambiental e conduzido para a polícia judiciária para registro da ocorrência. Os animais foram levados ao IBAMA para tratamento e posterior encaminhamento de volta à natureza.

Da Agência PRF

Como a tartaruga obteve seu casco é um dos quebra-cabeças que durante anos perseguiu os cientistas, e graças a uma pesquisa sobre um novo esqueleto fóssil publicada na quinta-feira (23) na revista Nature, algumas pistas começam a aparecer.

A maneira como as tartarugas evoluíram até sua forma atual, com um casco incorporado a seu esqueleto e uma cabeça em forma de bico, sem dentes, foi descrita como "um dos quebra-cabeças mais duradouros da evolução".

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Foram encontrados relativamente poucos fósseis pré-históricos de tartarugas, o que deixa um mistério sobre como estas criaturas desenvolveram suas características únicas, e inclusive a partir de quais antepassados evoluíram.

Mas uma nova pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista Nature traz algumas pistas, após a análise de um fóssil de tartaruga de 228 milhões de anos descoberto na China.

O esqueleto tem em sua parte frontal um bico, mas também alguns dentes, o que sugere que pode ser um "elo perdido" na evolução de uma tartaruga com dentes à forma atual.

"Este é o primeiro fóssil pré-histórico de tartaruga com um bico", disse Chun Li, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências de Pequim e coautor do artigo sobre o fóssil, chamado "Eorhynchochelys".

"O interessante é que ainda que tenha se desenvolvido um bico, os dentes se conservaram, de modo que é uma mandíbula meio bicuda, meio dentada, uma excelente característica transitória", disse à AFP.

O fóssil além disso é grande, de 2,5 metros de comprimento, com uma longa cauda e costelas extensas e planas ao longo de suas costas, que parecem formar um disco, precursor de um casco.

Com tão poucas evidências para se avançar, um dos grandes debates sobre a evolução das tartarugas é de que animais provêm.

Uma teoria afirma que compartilham o mesmo ancestral comum que maioria dos répteis, mas alguns especialistas asseguram que isto é pouco provável devido à forma do crânio atual das tartarugas.

Cerca de 130 ovos de tartarugas marinhas eclodiram na praia de Piedade, no Jaboatão dos Guararapes, nesta quinta-feira (25). No começo da tarde, os filhotes da espécie tartaruga-de-pente foram conduzidos até o mar por funcionários da prefeitura do município localizado na Região Metropolitana do Recife.

Chefe de Núcleo da Semag, o ambientalista Adriano Artoni isolou o perímetro para que os banhistas não interferissem na soltura. De acordo com Artoni, esta é uma espécie criticamente ameaçada de extinção devido à caça indiscriminada.

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Artoni aponta que, durante o período de desova, que acontece até fevereiro, a Semag está monitorando a reprodução dos animais. Graças ao trabalho da Prefeitura, só no ano passado, cerca de 12 mil filhotes foram protegidos.

Quem for pego roubando o animal de seu habitat natural está sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil por ovo. Portanto, ao se deparar com ninhos ou filhotes, é importante entrar em contato com os órgãos especializados, como o Ibama e a Semag, para garantir a proteção dos espécimes até seu nascimento e soltura.

Da assessoria

Uma situação inusitada fez com que vários voos do aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, sofressem atrasos na última sexta-feira (7): tartarugas atravessaram as pistas para poder depositar seus ovos.

De acordo com as autoridades, alguns aviões ficaram mais tempo na pista para garantir que os animais, da espécie diamante, pudessem ser levados em segurança. Cerca de 40 tartarugas foram resgatadas na operação depois das 16h45 (hora local).

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Em entrevista ao jornal "Daily News", uma das autoridades portuárias do local, Cheryl Albiez, informou que apesar de estar na "temporada de tartarugas" foi "bastante incomum elas atravessarem o local nesta época".

Passageiros usaram as redes sociais para falar sobre o caso com bastante bom humor. "No momento preso no JFK pela única razão aceitável que um piloto já informou", escreveu o escritor Daniel Kibblesmith.

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A Praia de Piedade, localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, foi cenário de um espetáculo da natureza. Há 55 dias ovos de tartarugas foram desovados no local, mas na manhã desta segunda-feira (29) aconteceu o nascimento de 105 filhotes do animal da espécie Pente.

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Banhistas e moradores que estavam no local puderam presenciar o nascimento e a corrida das tartarugas para o mar. A desova aconteceu no último dia 5 de janeiro e os ninhos passaram a ser monitorados pela Secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana (SEMAG) com a montagem de uma cerca no local.
De acordo com a Semag, moradores também auxiliaram na vigilância da área para evitar que curiosos interferissem o processo mexendo nos ninhos.

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A Semag pede auxílio à população de Jaboatão dos Guararapes, para em casos de verificação desova ou pontos de desova ao longo da orla de Jaboatão, que entre em contato com a Secretaria através do número (81) 3343-5215 para que sejam realizados os procedimentos necessários.

Filhotes de tartarugas marinhas foram soltos na beira mar da praia do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A soltura das 15 tartarugas foi realizada nesta quinta-feira (25) pelos policiais militares da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA).

Segundo a CIPOMA, os filhotes foram resgatados por populares na noite de quarta-feira (24). A ação não é recomendada pelos órgãos ambientais especializados por interromper o processo natural de eclosão e ida ao mar.

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Porém, também conforme a CIPOMA, estava acontecendo a ação de alguns animais e pessoas desinformadas que já estavam agindo contra esse processo natural dos filhotes.

A CIPOMA orienta que esse processo deve ser o mais natural possível, onde preferencialmente deve-se isolar a área e acompanhar a ida das tartarugas ao mar. Caso seja necessário, ligar para os órgãos ambientais (CPRH e IBAMA), como também a CIPOMA (31811700).

Com informações da assessoria

Mesmo com a ação de ambientalistas, que tentaram salvar as tartarugas em Regência, Linhares, na região Norte do Espírito Santo, por meio da retirada dos animais, os berçários de caranguejos e de peixes, conhecidos como igarapés, foram atingidos pela lama barrenta que chegou à região.

A primeira tentativa de ambientalistas para evitar essa situação foi barrar os resíduos com a instalação de 9 quilômetros de boias na região, há aproximadamente uma semana. Na ocasião, a mineradora informou que tal medida reteria até 80% dos resíduos, o que não aconteceu.

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No entanto, segundo o chefe da Reserva de Comboios, Antônio de Pádua Almeida, os ninhos das tartarugas que estavam próximos à foz do Rio Doce foram retirados previamente, para que a lama não os atingisse, mas a chegada dos rejeitos à parte norte da reserva ameaça outros ninhos.

"Conseguimos retirar os filhotes que nasceram e os soltamos em outro ponto no mar como medida de emergência, mas não sabemos se eles serão ou não contaminados. Se o grosso dessa lama vier e ficar depositado tanto na foz quanto nas praias, não sabemos o impacto que vai trazer para a biodiversidade", disse Almeida.

Indenização

Pescadores cadastrados na Federação das Colônias e Associações dos Pescadores e Aquicultores do Espírito Santo (Fecopes) entraram na Justiça com um pedido de liminar para que sejam mensalmente indenizados pela Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton.

Um audiência de conciliação foi agendada para o dia 2 de dezembro. Em nota, a Samarco informou que ainda não foi notificada da intimação citada.

O litoral de Ipojuca tem sido agraciado com belos eventos da natureza neste ano. Na tarde dessa quarta-feira (8), 160 tartaruguinhas, da espécie pente, vieram ao mundo na praia de Merepe, Porto de Galinhas. De janeiro para cá, as praias do município, localizado no litoral sul de Pernambuco, abrigaram o nascimento de mais de dois mil filhotes do animal. Nesta quinta-feira (9), está previsto uma eclosão de um ninho na praia do Cupe.

Ainda existem 65 ninhos sendo acompanhados pelos agentes ambientais do município. A orla Ipojucana possui 32 km de extensão e praias como Porto de Galinhas, Maracaípe, Muro Alto, Cupe e Serrambi. Além do trabalho de proteção e monitoramento, a Prefeitura e a ONG Eco Associados também realizam ações educativas, nos entornos dos ninhos, com palestras sobre para evitar que turistas e banhistas acabem pisando ou retirando os filhotes do local.

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Com informações de assessoria

Na tarde desta segunda-feira (6), mais 80 filhotes nasceram na praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O ninho ficava nas imediações do quiosque 57 e estava sendo acompanhado por técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS) e pela Brigada Ambiental. 

Havia 127 ovos, mas 36 não eclodiram e cinco filhotes morreram, segundo informou o gerente de Controle Ambiental da SMAS, Ismael Cassimiro. “Para chegar a esse resultado, foram fundamentais o isolamento da área onde houve a desova, a colaboração dos banhistas e dos comerciantes. Afinal, essa região da praia é bastante movimentada e a tartaruga-de-pente é uma espécie ameaçada”, destacou.

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A desova ocorreu no último dia 11 de fevereiro. Foram colocadas redes e estacas em uma área de quatro metros quadrados pra proteger os ovos. 

Mais tartarugas - A orla do Recife ainda tem mais um ninho de tartaruga, localizado na praia do Pina, por trás das quadras de tênis da beira-mar. Essa desova aconteceu no início de março e o local também está isolado. 

O ninho deve abrigar cerca de 100 ovos e os filhotes levarão de 45 a 60 dias para sair. Até lá, a Brigada Ambiental faz rondas todos os dias, na região.

Com informações da assessoria

Neste final de semana, mais um ninho com 117 tartarugas-de-pente eclodiu. Dessa vez, os nascimentos ocorreram em Paulista, Litoral Norte de Pernambuco. A região ainda possui outros oito - todos com previsão de eclosão até o fim do mês de abril. O período de incubação das tartarugas marinhas dura entre 45 e 60 dias e os animais levam, em média, 48 horas para deixarem o ninho.

O trabalho, de fiscalização faz parte do Projeto Municipal Praia Viva que conta com a parceria da ONG Eco Associados. A iniciativa tem o objetivo de garantir que os animais cheguem ao mar com segurança, evitando a interferência do homem e dos predadores naturais. 

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