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A Prefeitura de Terezinha, em Pernambuco, abre concurso público com 89 vagas para profissionais de nível fundamental, médio e superior. As candidaturas iniciam no dia 11 de fevereiro e seguem até 3 de março por meio do site da Advise. A taxa de inscrição varia entre R$ 70 a R$ 100.

Os interessados em participar do certame devem comprovar a escolaridade exigida no edital, registro em conselho de classe, CNH na categoria D, entre outros requisitos. A seletiva conta com prova objetiva, prevista para o dia 24 de abril de 2022, e prova de títulos.

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De acordo com o conteúdo programático, os candidatos responderão questões de língua portuguesa, matemática e conhecimentos gerais e específicos. O concurso tem duração de dois anos, a serem calculados a partir da homologação do resultado final, no entanto, com a possibilidade de prorrogação por igual período.

Os selecionados, a depender da função pleiteada, terão carga horária de 30 a 40 horas semanais ou plantão de 24 horas. Além disso, a remuneração ofertada cai de R$ R$ 1.215 a R$ 6.000.

Em Pernambuco, três municípios do interior têm apenas um candidato a prefeito nas Eleições 2020. Marcos Patriota (DEM), Uilas Leal (PSB) e Matheus Martins (PSB), disputam as prefeituras de Jupi, Alagoinha e Terezinha, respectivamente. O prazo para homologação das candidaturas encerrou-se no último sábado (26), e agora os três candidatos tentam, sozinhos, a reeleição para o quadriênio 2021/2024. 

Não é a primeira vez que isso acontece em uma dessas cidades. Em 2004, Ezaú Gomes (DEM, à época PFL), se elegeu pela chapa ‘Vamos Continuar Crescendo’, em uma disputa solo à Prefeitura de Terezinha. 

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Apesar da ausência de oposição, concorrer sozinho não significa que a eleição está garantida. De acordo com a legislação eleitoral, mesmo que haja somente um postulante, ainda é necessária a realização de votação, e que se nenhum voto é computado, mesmo com a vantagem “óbvia”, uma nova votação precisará ser organizada. 

O diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Orson Lemos, diz que a possibilidade de uma eleição nessas condições ser impedida, porém, é baixa. “Os únicos fatores que podem impedir são se a chapa tiver problema ao não preencher os requisitos de legitimidade, ou se ninguém votar neles, o que é quase impossível”, explicou.

Em 2016, enquanto mais de 16 mil candidatos se empenharam em campanhas acirradas para um cargo de prefeito no Brasil, postulantes em 97 cidades de 13 estados concorreram sozinhos ao posto, o que mostra uma incidência consistente do quadro.

Para a cientista política Priscila Lapa, essa configuração é um “sintoma” sistêmico, que mostra ineficiência e desestímulo à viabilização de candidaturas. A fragilidade econômica local, principalmente em cidades pequenas e dependentes de repasses de verba para funcionar minimamente, é uma outra grande catapulta para a centralização.

“As três cidades mencionadas são inviáveis do ponto de vista econômico-financeiro. Há uma dependência muito grande de repasse de recursos, e uma dinâmica econômica baixíssima. Nos últimos anos, (as cidades) viram ainda os seus recursos reduzidos. Como é que vai se estimular as pessoas a renovar o quadro político-partidário, num ambiente econômico tão dificultoso? Há um desestímulo, uma falta de credibilidade, um sentimento muito negativo em relação à política difundida”, diz a especialista.

Priscila explica ainda que a falta de diversidade no pleito pode ser prejudicial à saúde democrática, e que ela representa um “empobrecimento das propostas e alternativas”.

“Penso que a democracia ainda se faz por pluralidade e por debate de ideias. Se em algumas cidades temos um cenário muito favorável à eleição ou reeleição de um só governante, se gera um certo desestímulo para que outras candidaturas queiram participar. Então se tem nesse cenário um empobrecimento de visões diferentes, gerando até o empobrecimento da própria democracia. Dá a entender que a política tem dono, que está na mão de algumas pessoas e que não há chance para outras forças políticas”, continuou.

A cientista pede que a população esteja atenta às fake news e também às regras, sabendo o que vale e o que não vale do ponto de vista da legislação eleitoral. Sobre impedimentos práticos às candidaturas de políticos sem oposição, ela ressalta que as regras são mantidas, e que eles devem elaborar as suas campanhas como se estivessem disputando com alguém. Abuso do poder econômico, compra e venda de votos seguem sendo alguns dos exemplos que não perdem a validade independente da disputa.

Legislação não prevê impedimento às candidaturas únicas

Não há no dispositivo legislativo eleitoral, qualquer indicação de que uma candidatura única seja inválida ou que fira a legitimidade de um pleito. A legislação também não menciona percentual mínimo de votos para essa situação, apesar de deixar claro que a votação ainda é necessária, e que não votar pode arriscar a eleição de um candidato.

“Embora o voto seja obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os analfabetos, ela (a legislação) tão-somente estabelece sanção aos eleitores obrigados a votar que não comparecem nem justificam a ausência. É certo que, na hipótese das ausências suplantarem os comparecimentos, a questão da representatividade dos eleitos pode vir à discussão, mas essa situação não invalida a eleição”, explica Hardy Waldschmidt, secretário do TRE-MS e professor universitário, em artigo submetido ao TRE.

Trajes de dança dos cubaneiros sempre incluem chapéu, calça de tecido e sapatos de dança. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

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Camisas estampadas, sapatos personalizados e muita simpatia. Podemos arriscar que esses três ingredientes ajudam a explicar a magia que se forma no caldeirão da pista de dança da “Noite Cubana” do Clube Bela Vista, localizado no Alto Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife. Lá, em dois domingos alternados a cada mês, aposentados, militares e trabalhadores em geral desconstroem a sisudez da masculinidade e transformam-se em artistas graciosos. Pouco antes que uma nova semana se inicie, trazendo consigo as obrigações da vida cotidiana, os “cubaneiros”- conforme se autodenominam os frequentadores mais assíduos do baile- se apressam em circular entre as mesas em busca de uma parceira para a salsa, bolero ou guaracha. Símbolos da Zona Norte do Recife, eles são o maior dos atrativos de um dos eventos mais tradicionais da cidade.

“A gente, dançarino, é que nem jogador de futebol. Se ele não jogar, não teve um lazer. Quando tiver uma cubana, eu estiver trabalhando ou fazendo alguma ‘ôia’, fica faltando alguma coisa para completar”, descreve o aposentado Francisco Nascimento, conhecido entre os demais frequentadores da Noite Cubana como Chocolate. Em suas palavras, “um dos dez melhores dançarinos de Pernambuco, porque não vou dizer que sou o melhor”, Chocolate dispensa a modéstia e se orgulha de ter sido um dos responsáveis pela fundação do Clube Bela Vista, na data de 24 de outubro de 1980. “Antes aqui era um cinema, o Cine Bela Vista, que não deu certo. Foi quando um grupo de doze pessoas, que já dançava muito os ritmos latinos, disse: ‘vamo inventar uma cubana? Aí a gente fez a primeira, parecia o Galo da Madrugada”, brinca.

Afeito à dança dos gêneros cubanos desde os 14 anos, ele não sabe explicar a forte relação das comunidades da Zona Norte do Recife com a música caribenha. “O ritmo cubano é quase igual a um frevo: se mexeu, tá dançando. Agora tem o dançarino mesmo, o ‘cubaneiro’, e eu sou do original. Para mim é primeiramente Deus, minha família e a cubana, porque sem ela a gente não tem uma alegria”, frisa.

Calças de tecido, sapatos estilizados e chapéu elegante. Quem vê Nilvan José Damasceno na pista de dança do Clube Bela Vista dificilmente concluirá que está diante um sargento da polícia militar. Um dos mais elegantes frequentadores da Noite Cubana, ele sempre cruza os portões por volta das 19h, acompanhado pela esposa, a dona de casa Gildete Nascimento. “Danço com ela há 39 anos. Fica mais fácil, porque não são todas as damas que podemos conduzir, algumas não acertam. Hoje em dia tenha muita coreografia e não é meu forte, eu danço muito ‘peito’ e conduzo a dama com os pés”, comenta. Afiado nos passos curtos, o casal logo chama atenção dos frequentadores mais tímidos, que se acomodam nas laterais da pista de dança para assistir à festa. “O charme do cavalheiro está na roupa, principalmente na camisa que ele veste. A gente sempre tem que estar muito bem alinhado, tenho meus figurinos só para dançar”, confessa.

Elegância e tradição: desde 1992, Nilvan frequenta Noite Cubana com a esposa, Gildete. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Afinidade antiga

Morro da Conceição, 1975. Disputando espaço com artistas nacionais como Roberto Carlos e Reginaldo Rossi, os ritmos cubanos já eram febre nas comunidades da Zona Norte, motivo pelo qual um importante clube recreativo do bairro resolveu contratar o jovem Valdir Marques de Oliveira - conhecido por “Valdir Português” - devido à ascendência paterna - como DJ -. Fã da música caribenha, o rapaz costumava renovar o repertório nas disputadas feiras de troca de discos do bairro de Casa Amarela. “Ninguém dava disco a ninguém não, era muito disputado, tinha gente que roubava do outro, dava até briga. Já teve muita má querência. Antigamente, a música cubana era mal vista, como coisa de ‘maloqueiro’”, conta Valdir. Foi neste universo, no entanto, que o DJ conheceu a potência agregadora da música, com aquele que seria um fiel parceiro na empreitada mais importante de sua vida. “Em 1992, conheci o DJ Edinho Jacaré na feira do troca, só que a Peixinhos. Ele me falou que havia feito uma programação de música cubana muito bonita, no Bela Vista. Depois disso, os diretores do Clube foram na minha casa e me convidaram para participar”, lembra.

Se aos 11 anos de idade, Valdir era o garoto que vendia doces para comprar discos de salsa e bolero, na vida adulta, tornou-se uma das referências em música cubana no Recife. “O ritmo cubano que boto pra tocar não é pra todo mundo não, é para aquele que vai gostando, porque trabalho todos os ritmos. Chega uma hora que vou fazendo um revezamento: uma hora guaguancó, outra guaracha, pregón e por aí vai”, relata. A habilidade de colocar a música certa “para fazer aquele casal sentado se levantar e ir dançar”, conforme gosta de dizer, levou Valdir Português a, por exemplo, apresentar-se ao lado de Edinho Jacaré na Virada Cultural de São Paulo, nos anos 2000. “Depois, o Buena Vista Social Club (um dos mais relevantes grupos de música cubana do mundo) veio ao Recife e visitou o Bela Vista. Fizeram uma festa linda, foi muito emocionante pra gente”, relata Valdir.

De sua cabine, Valdir Português comanda a festa mesclando artistas caribenhos e africanos. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Encontro de classes 

Àquela altura, contudo, o Clube já não era frequentado apenas pelos moradores das comunidades circundantes. “Antes eu trabalhava com público pobre, quando dava dez horas da noite, o pessoal ia embora, porque não tinha dinheiro para gastar durante uma programação de oito horas como a minha. Foi quando conhecemos Roger de Renor e a banda Academia da Berlinda, que fizeram eventos aqui. Aquele povo deles, de Olinda, Boa Viagem se adptou ao Clube e ficou como um novo ‘habitué’” explica Valdir. Com a invasão dos jovens de classe média, a Noite Cubana passou durar até a madrugada. interessado em interagir e dançar com os tradicionais cavalheiros do Bela Vista, uma atração à parte, o novo público costuma se acomodar, curiosamente, à direita da pista de dança. “Isso daí é feito por eles. Esse lado daqui (esquerdo) é do povo humilde e do lado de lá é o novo público. Isso daí é feito por eles e eu não sei o porquê, afinal a ‘turma de Olinda’ gosta tanto do povo daqui, porque o povo daqui sabe dançar...As ‘meninas da Academia da Berlinda querem dançar com os cubaneiros”, coloca o DJ.

Um dos diretores do Bela Vista, Romildo Andrade garante que o clube está atento ao fenômeno e não pretende elitizar a festa. “A gente faz a distribuição de cerca de 300 e a prioridade da casa é a região que a gente está. O resto das pessoas que comparecem são as que vêm de diferentes partes da cidade e do país, elas entram pela bilheteria normalmente, pagando o valor de R$ 10. Nossa comunidade está satisfeita com a Noite Cubana e acaba lucrando com ela, porque as pessoas gastam muito do lado de fora do clube”, defende. Por isso, Romildo gosta de dizer que a festa é universal. “Porque não existe uma festa cubana que a gente não receba alguém de outras países. Além disso, vem pessoas de ‘nível elevadíssimo’, como políticos, atrizes e jogadores de futebol”, acrescenta o diretor.

Evento reúne jovens e idosos. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Para o cubaneiro Sérgio Martins Pereira, a organização do clube é uma das razões de seu sucesso. “Ela é uma terapia que você faz e esquece de tudo, dos problemas todos, porque sai de casa para se divertir. Aqui tem uma boa discoteca, um bom atendimento e segurança. Graças a Deus aqui nunca teve problema de briga”, garante.

Futuro animador

Nascido em 1996, Reginaldo Vieira Júnior tinha apenas nove meses de vida quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). “Fiquei com tudo fora do lugar por dentro, fiz nove cirurgias, mas não conseguia andar, falar ou escutar. Na época, médico me deu dois meses de vida, mas graças a Deus hoje eu estou aqui contando a história”, conta. Algumas sequelas, contudo, permaneceram. “Se eu ficar sem remédio e estiver muito nervoso ou com raiva, tenho convulsões. Além disso, há dois anos, eu estava escutando as cubanas no banheiro, brincando, quando escorreguei na cerâmica, caí e quebrei o fêmur. Aí hoje tenho tenho três pinos na perna e um problema de mobilidade”, completa.

Reginaldo Júnior supera deficiência motora e brilha na pista de dança. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

A dificuldade motora não impede que Reginaldo seja presença certa na noite cubana. “No bairro de Dois Unidos, fui vizinho do DJ Valdir Português, comecei vindo com ele. Gosto da música cubana desde criança, quando ouvi os merengues de Célia Cruz e seus boleros com Bienvenido Granda”, afirma. Constantemente um dos primeiros a chegar e últimos a sair do evento, Reginaldo sempre circula pelo Bela Vista com figurino alinhado e um pequeno lenço vermelho pendurado na calça, que diz ser sua homenagem à Cuba. Gentil, circula sorridente entre as mesas e dificulta a negativa das damas a uma dança. “Elas ficam à vontade comigo e me pergunto se posso ensiná-las a dançar, para mim é um prazer”, derrete-se.

Com os estudos no ensino médio concluídos, durante o resto da semana, Reginaldo garante que dedica-se quase que integralmente ao estudo do repertório da música cubana, através de canções gravadas em um celular e discos comprados a Valdir Português. “Meu sonho é ser DJ da Noite Cubana, sempre chego antes da festa, ajudo o DJ a carregar as coisas para dentro e fico ouvindo as músicas. Quando não conheço algo, pergunto pra ele o que é e anoto num caderninho. A Cubana pra mim é tudo: aqui eu danço, brinco dou risado e faço todo mundo feliz”, comemora.

Os moradores do Alto Santa Terezinha contaram com uma manhã de atividades recreativas no Centro Comunitário da Paz (Compaz), nesta quinta-feira (12). Em comemoração ao Dia das Crianças, a instituição distribuiu picolés, sacolinhas com doces e salgados, além de promover dinâmicas infantis e banho de mangueira, realizado pelo Corpo dos Bombeiros, do alto do caminhão em que os profissionais atuam no dia-a-dia.

A autônoma Thaís da Silva levou a filha, Thayla Sofia, de apenas três anos para a dinâmica. “Antigamente aqui na comunidade não tinha nada para as crianças, a violência tomava conta da infância das crianças, mas no dia de hoje elas estão podendo se divertir e brincar”, elogia. A moradora do Alto Fernanda dos Santos acabou participando das atividades para acompanhar as filhas Júlia, de oito anos, e Kariane Betriz, de cinco, no banho de mangueira. “A gente, que já é adulto, também pode brincar com nossos filhos, volta a ser criança de novo”, comenta.  Molhadas do banho de mangueira, as crianças comemoram a manhã de farra. “Foi muito legal. Eu nunca tinha visto os bombeiros”, diz Kariane.

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Os moradores do Alto Santa Terezinha contaram com uma manhã de atividades recreativas no Centro Comunitário da Paz (Compaz). Em comemoração ao Dia das Crianças, a instituição distribuiu picolés, sacolinhas com doces e salgados, além de promover dinâmicas infantis e banho de mangueira, realizado pelo Corpo dos Bombeiros, do alto do caminhão em que os profissionais atuam no dia-a-dia.

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A autônoma Thaís da Silva levou a filha, Thayla Sofia, de apenas três anos para a dinâmica. “Antigamente aqui na comunidade não tinha nada para as crianças, a violência tomava conta da infância das crianças, mas no dia de hoje elas estão podendo se divertir e brincar”, elogia. A moradora do Alto Fernanda dos Santos acabou participando das atividades para acompanhar as filhas Júlia, de oito anos, e Kariane Betriz, de cinco, no banho de mangueira. “A gente, que já é adulto, também pode brincar com nossos filhos, volta a ser criança de novo”, comenta.  Molhadas do banho de mangueira, as crianças comemoram a manhã de farra. “Foi muito legal. Eu nunca tinha visto os bombeiros”, diz Kariane.

O pequeno Inaldo Lucas saiu a pé do Brejo para participar dos festejos. “Caminhei uns 20 minutos, mas foi muito bom. Peguei sacolinha, tomei banho e vi as apresentações dos super-heróis, como Batman e Homem Aranha”, conta. Para o porteiro Edilson Ferreira, que foi com a família para o Compaz, atividades do tipo mudam a relação das crianças com a comunidade. “Elas veem tranquilidade e paz aqui no Alto Santa Terezinha, que era um lugar muito violento”, opina.

A gerente do Compaz Mayse Cavalcanti coloca que o objetivo do evento é promover um momento de lazer e integração da comunidade. “Pela tarde também acontece uma comemoração do Dia das Crianças no Compaz do Cordeiro, com contação de histórias e distribuição de doces e picolés”, completa.  

 

A Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência, da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), busca medidas para reduzir o número de acidentes de moto no estado. A deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) é uma das parlamentares que está preocupada com a situação. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta terça-feira (22), a tucana disse que há um levantamento feito pelo Hospital da Restauração que traz um dado grave: são mais de 25 mil acidentes de moto por ano em Pernambuco, dos quais ao menos mil pessoas ficam com algum tipo de sequela.

"Pernambuco já tem, segundo pesquisas, 28% de pessoas com algum tipo de deficiência. E, neste momento, a gente percebe que as motos, em Pernambuco, como no Brasil todo, estão servindo muito para o aumento dessa porcentagem. São mais de mil pessoas doentes no estado, por ano, para serem tratadas", contou.

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Terezinha define o quadro como algo "muito grave" já que, segundo ela, é necessário mais de um bilhão por ano para tratar somente esses casos. "Só com a recuperação nos hospitais de pessoas acidentadas, o estado está gastando cerca de um bilhão por ano. É muito dinheiro. Houve um tempo em que metade dos leitos do Hospital da Restauração eram destinados a pessoas acidentadas". 

A deputada acredita que uma das soluções é a municipalização do trânsito. "No Recife e também na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os prefeitos estão ajudando nisso, então tem reduzido o número de acidentes por motos na RMR, mas tem crescido muito no interior, então hoje é muito grande o crescimento de acidentes por motos. A municipalização do trânsito é fundamental porque o prefeito passa a ter mais responsabilidade sobre a cidade e pode controlar melhor essas motos. É preciso uma ação mais efetiva da prefeitura sobre os motoqueiros". 

 

"É a solução que está sendo apontada porque se o Recife conseguiu reduzir 30% só com essas medidas, qualquer um pode conseguir. Caruaru também conseguiu reduzir por conta da municipalização. Também é preciso conscientizar os motoqueiros e os pais e mães, que dão motos para crianças. Têm crianças já acidentadas e jovens, aliás a maior parte acidentada são jovens, então isso para o estado é um prejuízo enorme", finalizou. 

 

 

 

 

A deputada estadual Teresa Leitão (PT), em entrevista ao LeiaJá, rebateu a declaração da parlamentar Terezinha Nunes (PSDB) que disse que Lula quer criar "confusão" vindo ao estado de Pernambuco e a outros locais do Nordeste. A tucana chegou a dizer que "o PT quando não está no poder adora fazer confusão". Leitão não deixou por menos. "Esse é o discurso dos tucanos. Quem é que está caindo? Quem é que está se depenando? É o tucano. O tucano, inclusive, não tem candidato. Qual é a confusão que a vinda de Lula vai trazer aqui? Nenhuma confusão. A única confusão que pode ter é a fila para abraçar Lula. Fora isso, não vai ter confusão alguma", declarou. 

A petista chegou a dizer que o PSDB está preocupado com Lula e com o PT porque estão em busca de um candidato para a eleição presidencial de 2018. "Agora, os tucanos estão muito preocupados com isso porque os tucanos têm aquela hierarquia: têm os tucanos de muita plumagem e os tucanos de pouco plumagem. Os tucanos de muita plumagem, Aécio a frente, se inviabilizaram politicamente, eleitoralmente. Estão em busca de um candidato. Basta dizer que estão lançando Doria. Quem é Doria para ser candidato a presidente da República pelos tucanos?", ironizou. 

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Teresa Leitão garantiu que não haverá problemas com a vinda do ex-presidente, que desembarca no Recife na próxima quinta- feira (17). "Então, a deputada [Terezinha Nunes] fique tranquila. Nós não vamos fazer confusão. Vai ter muita alegria, muita animação, muita energia e muito preparo para Lula ganhar a eleição de 2018", acrescentou. 

 

Cotado entre os socialistas para disputar uma das duas vagas pernambucanas no Senado em 2018, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) faz, nesta quinta-feira (12), um giro pelo interior do estado. Na agenda, estão os municípios de Saloá, Paranatama e Terezinha, todas no Agreste. 

Em Saloá, o parlamentar receberá o título de cidadão durante sessão solene da Câmara dos Vereadores às 19h. A honraria foi concedida a partir de projeto de lei, aprovado em 2015, pela ex-vereadora Izenilda Brandão. De acordo com a justificativa do projeto, o título de cidadão será entregue pelo reconhecimento das ações de Danilo Cabral em Saloá. Entre elas, está a construção da EREM Monsenhor João Marques, obras de infraestrutura, como o calçamento das ruas da Vila de Iatecá.

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Já em Paranatama e Terezinha, Danilo Cabral fará uma visita aos prefeitos eleitos Valmir do Leite (PSB) e Matheus (PSB), respectivamente. Nestes locais, o deputado também irá se reunir com as lideranças locais.

A política pernambucana dos tucanos ganhou destaque na 12ª Convenção Nacional do PSDB realizado neste domingo (5), em Brasília. Em meio aos principais líderes do partido, o deputado federal e líder da Minoria na Câmara, Bruno Araújo foi reeleito a vice-presidente nacional. Fora ele, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) entrou na equipe como um vogal da executiva e ex-deputada estadual, Terezinha Nunes (PSDB), garantiu a vaga como suplente.

Durante discurso, o parlamentar da oposição, Bruno Araújo, fez uma análise do governo do PT e soltou várias alfinetadas. “Estamos sob um governo que se elegeu na base da mentira. Um governo, que desde aquele fatídico domingo, quando grande parte dos brasileiros se frustraram com o resultado das urnas, de lá pra cá mais de um milhão perderam emprego. Nós estamos sob um governo que não teve critérios nem limites para impor uma reeleição ao custo do desemprego dos brasileiros, do fim do Pronatec, da perda de recursos do Fies”, disparou. 

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Segundo o vice-presidente nacional do PSDB, além do PT ter mentido, “passou a mão no dinheiro público”. “Estamos sob um governo que mentiu para a sociedade e sob um partido que passou a mão no dinheiro público das estatais. O Brasil conhece uma presidente que mentiu, que não tem capacidade de gerenciamento, que não diz nada com nada, que a sociedade não compreende”, criticou, alegando unidade dentro de seu partido. “O PSDB está unido para enfrentar esse momento. Esse Brasil o PSDB não aceita. E pode ter certeza de que a nossa unidade nos fará sair dessa convenção cada vez mais fortes para continuar conversando com a sociedade e mostrando soluções”, reforçou. 

A ex-deputada estadual e atual presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), Terezinha Nunes aproveitou o discurso para também endossar as críticas a Dilma. “Estamos aqui para mostrar nossa unidade e mostrar, como mulheres, que essa mulher que está na Presidência não nos representa”, cravou. 

Para Daniel Coelho, a convenção serviu não apenas para fortalecer o PSDB em Pernambuco, mas também para demonstrar a unidade do partido em torno da liderança do senador Aécio Neves. Ele também comentou o desafio de integrar a Executiva Nacional. “Me senti muito honrado em ter sido um dos membros do partido escolhidos para integrar a Executiva Nacional do PSDB. Para mim, fazer parte da Executiva vai ser um grande desafio, e pretendemos contribuir com nossa visão de Brasil e de Pernambuco para o nosso futuro”, prometeu.

Na última convenção do PSDB, Pernambuco contava apenas com dois nomes integrando a Executiva nacional que era de Bruno Araújo e Sérgio Guerra - ex-deputado, falecido no início de 2014. Com a Inserção de Daniel Coelho o Estado ganhou mais uma representatividade na estância máxima da legenda. 

O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco atendeu nas últimas 24h, a uma colisão entre uma moto e um caminhão que deixou dois mortos, um homem de 29 anos e outro de aproximadamente 22. A colisão ocorreu na PE 218, Km 18, em Terezinha, no Sertão de Pernambuco. A corporação também atendeu a uma ocorrência de tentativa de homicídio. A vítima, um homem de 27 anos teve queimaduras e foi levado em estado grave para o Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). Ao todo, o Corpo de Bombeiros atendeu a 101 ocorrências até às 6h desta manhã de segunda-feira (2). 

Dois acusados e um menor, acusados de matar um idoso de 82 anos foram presos após oito meses de investigações da Polícia Civil. O crime de latrocínio – roubo seguido de morte – ocorreu no bairro da Cohab, no município de Terezinha, no Agreste de Pernambuco.

João de Oliveira Araújo, conhecido como “João Ceninha” e Manoel Clemente da Silva, o “Carrapicho”, eram suspeitos do crime. “O idoso foi encontrado morto em sua residência. Inicialmente o caso foi tratado como morte natural, mas após a chegada do laudo pericial foi verificado que a vítima teria sido asfixiada”, afirmou a delegada responsável pelo caso, Maria das Graças.

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As investigações fizeram com que a polícia chegasse até o neto do idoso, um adolescente de 13 anos, também apontado como um dos autores do crime. Após o encontro com o jovem, ele confessou ter participado do assassinato do avô em troca de R$ 5 mil da vítima.

O menor vai cumprir pena dada pela Justiça de 45 dias na Fundação de Atendimento Socioeducativa (Funase) de Garanhuns. Os dois criminosos foram encaminhados para a Cadeia Pública de Bom Conselho.

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