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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ouve seis funcionários e ex-funcionários de segundo e terceiro escalão da Petrobras, nesta quarta-feira (10). Eles foram convocados a pedido do deputado Altineu Côrtes (PR-RJ), sub-relator responsável pela investigação do superfaturamento na construção de refinarias.

Em sua maioria, os funcionários participaram de fases da licitação e construção das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco; Henrique Lage, em São Paulo; Presidente Vargas, no Paraná; e Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. São eles: Maurício Guedes, Heyder de Moura Carvalho (ex-gerente de Compras para Empreendimentos da Área de Abastecimento da Petrobras), Carlos Frederico Trevia (ex-gerente de Relacionamento e Comunicação da estatal), Marcos José Pessoa de Resende, Nilton Maia e Sérgio Bezerra.

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Eles não são acusados de irregularidades e serão ouvidos na qualidade de testemunhas – e, como tal, são obrigados a dizer a verdade. Os deputados querem saber detalhes do processo de formação de preços das obras licitadas pela Petrobras. Segundo vários depoentes, como o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, a estatal aceitava propostas das empresas dentro de uma margem 20% maior até 15% menor que a estimativa de custos feita pela própria Petrobras.

Costa e outros dois acusados que fizeram acordo de delação premiada com a Justiça, o ex-gerente de Tecnologia Pedro Barusco e o empresário Augusto Mendonça Neto, afirmaram que não havia irregularidades no processo de estimativa de preços e nas licitações.

*Com informações da Agência Câmara

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato, arrolou como testemunhas de defesa o líder do partido na Câmara, Sibá Machado (PT/AC), o ex-ministro da Justiça e ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e o relator da CPI da Petrobras, deputado Luiz Sérgio (PT/RJ).

Os nomes dos políticos foram indicados na defesa que Vaccari apresentou à Justiça Federal no Paraná, nos autos do processo em que é acusado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A defesa apontou oito testemunhas, entre as quais os três políticos.

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A estratégia, porém, esbarrou em uma exigência do juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato. Ele mandou intimar a defesa de Vaccari para que esclareça, em cinco dias, "se as testemunhas de fato teriam algum conhecimento sobre os fatos delitivos ou se poderiam contribuir de forma relevante para o esclarecimento da verdade".

Moro quer saber os motivos de a defesa arrolar os dois deputados e o ex-ministro da Justiça. "A oitiva de agentes públicos como deputados e governadores é sempre demorada e difícil. Além disso, tais agentes públicos servem a comunidade e não se afigura correto dispender o seu tempo, além do desse Juízo, ouvindo-os sem que haja real necessidade."

Para Moro "há a possibilidade de que tais testemunhas tenham sido arroladas apenas com propósitos meramente abonatórios, o que não seria justificável pois testemunha é quem sabe fatos relevantes para o julgamento, ou seja, deve ter conhecimento sobre fatos que são objeto da imputação".

O juiz da Lava Jato adverte que "deve-se prevenir a eventual utilização do processo judicial como forma de gerar constrangimento desnecessário a agentes públicos, o que é sempre uma possibilidade, especialmente em casos rumorosos".

"Não se trata aqui de exigir que a defesa adiante sua tese, mas pelo menos, a fim de não comprometer o tempo útil deste Juízo e das referidas autoridades públicas, que pelo menos esclareça se elas têm ou não conhecimento relevantes sobre os fatos que constituem o objeto da imputação", assinala o juiz Sérgio Moro.

Sete testemunhas arroladas pela acusação do caso Bernardo Boldrini prestaram depoimento à Justiça de Três Passos nesta segunda-feira, 08, e confirmaram que o garoto, encontrado morto em 14 de abril deste ano, era submetido a pressões psicológicas, descaso, provocações e situações de abandono pelo pai, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta Graciele Ugulini.

A retomada das audiências ocorreu no período em que Bernardo poderia estar comemorando os 12 anos, que teria completado no sábado, se estivesse vivo. A comunidade não esqueceu e encheu as grades da casa onde ele vivia de flores e cartazes manifestando saudade e pedindo Justiça. O Ministério Público acusou o pai e a madrasta e mais os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz pelo crime.

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Uma das testemunhas, a secretária da clínica de Leandro, Andressa Wagner, revelou que a madrasta chegou a falar em "dar um fim" no garoto ou interná-lo e que havia orientação para impedir o acesso de Bernardo ao local. A babá Elaine Wentz revelou que o pai e a madrasta chegaram a usar palavrões para se referir à mãe de Bernardo, Odilaine Uglione, que se suicidou em 2010, e queimaram as fotos dela. Graciele, em um acesso de raiva, chegou a acusar o menino de ter matado a mãe e querer matar o casal. Outra babá, Lori Heller, que cuidou de Bernardo quando a mãe dele era viva, disse que Leandro trabalhava bastante e sempre pedia para ela cuidar bem de Bernardo.

O empresário José Carlos Petry e sua mulher Juçara Petry, contaram que o garoto ia para a casa deles diversas vezes por semana, se queixava de não poder brincar com a irmã, filha do pai com a madrasta, de comer muitos ovos e recebia roupas emprestadas por eles para dormir.

Professora do Colégio Ipiranga, no qual Bernardo estudava, Simone Müller, relatou que o pai e a madrasta não foram à escola procurá-lo no dia do desaparecimento. Uma funcionária do colégio, Rosane Neuhaus, recordou que na semana em que desapareceu Bernardo havia recebido a promessa de que ganharia um aquário e demonstrava alegria por isso.

A delegada Caroline Bamberg Machado revelou que o menino Bernardo Uglione Boldrini, assassinado em abril, aos 11 anos, sofria ameaças e humilhações da madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini, e do pai, o médico Leandro Boldrini, dentro da casa da família. As declarações da delegada foram feitas nesta terça-feira (26), em duas rápidas entrevistas, antes e depois dela prestar um depoimento de quatro horas e meia ao juiz Marcos Luis Agostini, em Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul.

O depoimento da delegada, responsável pela investigação do caso e pela descoberta do corpo, no dia 14 de abril, foi o primeiro da série de 77 que o juiz vai tomar na fase de instrução do processo. Como o tempo ficou escasso, 22 das 33 testemunhas que seriam ouvidas durante o dia foram dispensadas e terão audiências remarcadas para outras datas. As outras dez falariam em sessão que avançará durante a noite, sem horário para acabar.

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O inquérito da Polícia Civil e a denúncia do Ministério Público acusaram Leandro de ser o mentor do crime, Graciele de ser executora do plano e a assistente social Edelvânia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz de cumplicidade. Todos estão presos. O pai e a madrasta recorreram ao direito de não ir à audiência. Os irmãos Wirganovicz foram e ouviram vaias e palavrões de um grupo de dezenas de pessoas que faziam orações e pediam justiça diante do fórum.

Ao falar com os jornalistas, a delegada confirmou que um novo vídeo, extraído pelos peritos do celular de Leandro depois de ter sido apagado e encaminhado ao processo na semana passada, tem imagens de uma briga familiar que reforça a acusação policial. "(O vídeo) mostra como o Bernardo era tratado dentro de casa", destacou a policial, que qualificou as cenas de "impactantes" e, sem descrevê-las, disse que há "ameaças de morte" e "maus tratos" ao garoto.

Em outra cena também recuperada pelos peritos e citada pela delegada, o menino segue orientação do pai, toma um medicamento não identificado e fica "grogue". Algumas transcrições obtidas pela imprensa dão ideia do material citado pela delegada. Durante a briga, segundo o jornal Correio do Povo, a madrasta chega a dizer que aconteceria com Bernardo o mesmo que aconteceu com a mãe dele, que se suicidou em 2010.

Já o portal G1 cita a frase "vamos ver quem vai primeiro para baixo da terra", também de Graciele, e a reação do pai em meio à discussão, ofendendo o filho e mandando que ele se calasse. Os advogados de Leandro e Graciele não se manifestaram até o final do dia.

A Justiça vai ouvir inicialmente as testemunhas que moram em Três Passos. Depois vai convocar as que residem em outras cidades. Ao todo, estão arroladas para prestar depoimento 25 testemunhas da acusação e 52 de defesa. Ao final serão tomados os depoimentos dos réus e colhidas as alegações finais das partes. O juiz decidirá então pela absolvição, condenação ou encaminhamento para o Tribunal do Júri. Não há data prevista para o final do processo.

Ninguém compareceu à primeira oitiva das testemunhas convidadas para depor no processo de quebra de decoro parlamentar contra o deputado André Vargas (sem partido-PR) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Dos oito chamados pelo relator Júlio Delgado (PSB-MG), apenas dois confirmaram seus depoimentos: o doleiro Alberto Youssef, preso no Paraná e que prestará esclarecimentos via videoconferência no dia 1º de julho, e o dono do jatinho que o doleiro cedeu para Vargas, o empresário Bernardo Tosto, que responderá por escrito.

Delgado reclamou que um acordo foi firmado com a liderança do PT para que os deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP), o líder Vicentinho (SP) e o presidente nacional da sigla, deputado Rui Falcão (SP), comparecessem nesta quarta-feira. Dos três petistas, apenas Vaccarezza comunicou oficialmente que não estaria presente na reunião. Os demais não responderam aos convites encaminhados no dia 3 de junho. "O não comparecimento é a demonstração de que tem alguma coisa errada", concluiu o relator.

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As testemunhas devem receber nos próximos dias uma notificação para comparecerem no Conselho de Ética. Se não atenderem ao segundo convite, o regimento permite que o relator dispense a oitiva das testemunhas. Diferentemente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o Conselho de Ética não tem poder de convocação e deve limitar as notificações a simples convites. Além das testemunhas do relator, outras oito foram arroladas por Vargas, entre elas o doleiro preso. "A contaminação eleitoral não será para mim, será contra eles", destacou Delgado, referindo-se à ausência dos petistas nesta manhã.

Em pleno recesso informal devido à Copa do Mundo, apenas três membros do colegiado compareceram à reunião, além do relator e do presidente, deputado Ricardo Izar (PSD-SP). Vargas foi representado pelos seus advogados Marcos Gusmão e Michel Saliba.

Mesmo cientes de que medidas judiciais podem atrapalhar o trâmite do processo, o objetivo do colegiado é votar o relatório até 17 de julho, último dia antes do recesso parlamentar. Delgado reafirmou a intenção de cumprir "rigorosamente" os prazos e atender assim às "cobranças da sociedade". "Não quero que passe à sociedade nenhuma impressão protelatória", disse Delgado. A próxima reunião do Conselho de Ética está marcada para o dia 25 de junho.

A Justiça de Santa Maria (RS) começou a tomar os depoimentos de testemunhas da tragédia da Boate Kiss nesta quinta-feira (22) iniciando mais uma etapa do processo criminal contra quatro réus acusados de homicídios e tentativas de homicídios. Ao todo, serão ouvidas 74 pessoas. Depois das testemunhas será a vez dos réus. Ao final da instrução, o juiz Ulysses Fonseca Louzada emite a sentença de pronúncia e encaminha a decisão para o Tribunal do Júri. Não há prazo previsto para tal definição.

A tragédia ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013 e matou 242 pessoas. A fagulha de um artefato usado em show pirotécnico chegou ao revestimento acústico do teto da boate e provocou um incêndio. A maioria das vítimas morreu asfixiada pela fumaça enquanto tentava sair da casa lotada e sem portas suficientes para uma fuga rápida. Os réus do processo são dois proprietários da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, que respondem por homicídio doloso.

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Nos depoimentos do dia, um ex-segurança da boate negou que tenha havido show pirotécnico dentro da casa antes do dia da tragédia, mas admitiu que um extintor foi manuseado na quinta-feira anterior ao incêndio; um pedreiro contou que diante da falta do material previsto para o revestimento, a administração da boate buscou outro fornecedor; e o gerente de uma loja confirmou que um integrante da banda comprou artefatos pirotécnicos na semana do incêndio.

O ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liminar em habeas-corpus impetrado em favor dos dois acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (5). Um habeas-corpus já havia sido negado pelo Tribunal de Justiça do Rio. No STJ, a defesa dos presos sustenta que eles sofrem constrangimento ilegal, porque não haveria fundamento para a prisão cautelar.

Mussi afirmou que a justificativa do pedido de liminar confunde-se com o mérito do habeas-corpus e por isso não deveria ser analisado por ele, mas sim pelo colegiado da Quinta Turma, quando for avaliado o mérito. Santiago foi atingido por um rojão em fevereiro.

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Testemunhas de acusação da terceira etapa do julgamento do massacre do Carandiru descreveram cenas de "violência descabida" na Casa de Detenção em outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos após uma rebelião. Nesta segunda-feira (17) ocorreu o primeiro dia do júri de 15 PMs do Comando de Operações Especiais (COE), acusados de oito mortes (quatro por arma de fogo) e duas tentativas de homicídio por tiro, no quarto pavimento do Carandiru.

Duas testemunhas falaram no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. O primeiro depoimento desta segunda foi do perito Osvaldo Negrini Neto. Ele descreveu para o júri, formado por sete homens, o estado em que o Pavilhão 9 estava após o massacre. "As cenas eram marcadas por uma violência descabida." O perito relatou que só conseguiu entrar no quarto e quinto pavimento 12 dias depois do massacre. "Não havia nem 10% dos vestígios encontrados nos outros andares", disse Negrini.

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O segundo depoimento foi do então diretor de segurança e disciplina do Carandiru, Moacir dos Santos. Ele disse que antes da chegada da PM não tinha ouvido nenhum tiro e afirmou que, quando deixou o pavilhão, os detentos estavam armados com facas improvisadas. Segundo ele, os PMs já entraram atirando. Horas depois do massacre, recrutaram os sobreviventes para carregar os corpos.

Para o advogado que representa os réus, Celso Machado Vendramini, o primeiro dia de julgamento não influenciou na culpabilidade dos acusados. "Não se pode acusar pessoas sem sequer um laudo de confronto balístico por inércia do Estado."

Segundo Negrini, o confronto balístico não foi feito por falta de equipamentos e pelo fato de que, na época, estimou-se que demoraria 72 anos para examinar todos os projéteis e armas. "Só nos cadáveres, foram retirados mais de 400 projeteis."

Para os promotores, o primeiro dia não teve novidades em relação às etapas anteriores. "Acreditamos que a sociedade, mais uma vez, não vai acatar esse tipo de conduta e eles serão condenados", disse o promotor Eduardo Olavo Canto Neto. O julgamento será retomado nesta terça-feira, 18, às 10h30 com o depoimento de testemunhas de defesa. O júri deve terminar na sexta-feira, 21.

Nesta segunda-feira (23), a Polícia Civil ouvirá, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, os vereadores Heleno do Inocoop (PRTB), Romildo Oscar (PTN) e Edmilson do Salgado (PCdoB), sobre o caso dos parlamentares presos pela Operação Ponto Final, acusados de solicitar propina para aprovar projetos na Câmara de Vereadores da cidade.

As investigações são comandadas pelo gestor operacional do Interior I, Erick Lessa, que também poderá ouvir outras pessoas, além de vereadores, que não terão seus nomes divulgados.

A PC já colheu o depoimento, como testemunhas, dos edis Ricardo Liberato (PSC), Demóstenes Veras (PTB), Leonardo Chaves (PSD), Lula Torres (PR), Rosael (PMN), Zé Ailton (PDT) e Marcelo Gomes (PSB). Coercitivamente depuseram os vereadores e o secretário adjunto.

Os advogados dos parlamentares Louro do Juá (SDD), Evandro Silva (PMDB), e Eduardo Cantarelli (SDD), entraram com um pedido de habeas corpus e aguardam decisão da Justiça, que deverá liberar os vereadores apenas em Janeiro de 2014.

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Os dez vereadores presos estão detidos, sem regalias, em duas celas da Penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), à disposição da Justiça. As celas têm cama, banheiro com chuveiro,  um aparelho de TV e ventilador.

Começaram a ser ouvidos, nesta sexta-feira (20), pela polícia civil, na Delegacia Regional, os vereadores de Caruaru que serão testemunhas do caso de extorsão contra o município. A ouvida faz parte das investigações da Operação Ponto Final, que prendeu preventivamente dez edis, na ultima terça-feira (17).

Já foram ouvidos o presidente da Casa, Leonardo Chaves (PSD), e o líder do governo na Câmara, Ricardo Liberato (PSC). Devem prestar esclarecimentos para a polícia, ainda hoje, os vereadores Dr. Demóstenes (PROS), Rozael do Divinópolis (PROS), Zé Ailton (PDT) e Marcelo Gomes (PSB).

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Na próxima segunda-feira (23), devem prestar depoimento os parlamentares Heleno do Inocoop (PRTB), Romildo Oscar (PTN) e Edmilson do Salgado (PCdoB). No momento das prisões prestaram esclarecimentos Edjailson da Caru Forró (PTdoB), Gilberto de Dora (PSB) e Ranilson Enfermeiro (PTB).

O detetive da polícia britânica responsável pela investigação sobre o desaparecimento em 2007 da menina Madeleine McCann no sul de Portugal anunciou que viajará a Holanda e Alemanha para procurar possíveis testemunhas.

"Vou viajar hoje (terça-feira) para a Holanda e amanhã (quarta-feira) para a Alemanha para prosseguir com a busca de eventuais testemunhas", declarou o inspetor Andy Redwood.

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Redwood participou na segunda-feira do programa "Crimewatch", do canal público britânico BBC.

Após a exibição do programa, um número sem precedentes de ligações foi registrado pela polícia, afirmou o editor do "Crimewatch", Joe Mather.

"Recebemos mais de 300 ligações telefônicas e mais de 170 mensagens eletrônicas sobre pontos específicos da investigação", afirmou Redwood.

A BBC citou mil ligações e e-mails nas primeiras horas.

Dois programas similares ao "Crimewatch" serão exibidos em canais públicos na Holanda e Alemanha, já que - segundo testemunhas - um dos potenciais suspeitos do desaparecimento de "Maddie" falava holandês ou alemão.

Os investigadores esperam que a iniciativa permita obter novas informações.

A polícia britânica divulgou na segunda-feira dois retratos falados, elaborados com a ajuda de programas de computador, de um homem visto com uma criança no colo no momento do desaparecimento de Maddie.

A polícia destacou que é de "vital importância" determinar a identidade do homem, descrito como branco, com idade entre 20 e 40 anos, cabelo castanho, de tamanho e peso médios.

Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007 em um hotel da Praia da Luz, no Algarve (sul de Portugal), em uma noite na qual seus pais saíram para jantar e deixaram os três filhos dormindo sem a supervisão de um adulto entre 20h30 e 22h. Na época, a menina tinha três anos.

A polícia portuguesa arquivou o caso em 2008, mas oficiais da polícia metropolitana de Londres passaram dois anos revisando as evidências e, em julho, decidiram abrir uma investigação própria.

Os pais acreditam que Maddie continue viva e não suspenderam a campanha para encontrá-la. Gerry e Kate McCann disseram estar otimistas com os últimos acontecimentos.

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MACEIÓ (AL) - O julgamento do caso PC Farias, que tenta apurar a morte do político e sua namorada, Suzana Marcolino continua, continua nesta terça-feira (7), no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, localizado no bairro do Barro Duro, em Maceió. Está sendo interrogada a primeira testemunha Milane Valente de Melo, que era namorada do irmão de PC Farias, Augusto, à época do crime; seguida por Manoel Alfredo da Silva, ex-funcionário da casa dos Farias; e do Augusto Farias, irmão de PC. O julgamento do caso, que aconteceu em 1996, começou nesta segunda (6) e tem previsão de acabar na próxima sexta (10).

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O juiz responsável pelo caso, Mauricio Brêda, interrougou a primeira testemunha, a ex-namorada de Augusto Farias (irmão de PC), Milane Valente de Melo, que estava jantando com Paulo César, Suzane Marcolino e Augusto, na noite do crime. “Augusto Farias considerava o falecido irmão com um pai, sempre o consultava antes de tomar decisões” afirma Milene, que manteve o relacionamento com Augusto Farias por quatro meses após a morte de seu irmão.

Ainda de acordo com Milena, Augusto desde a primeira vez que falou sobre o ocorrido, acreditava que tinha sido homicídio seguido de suicídio. “Ele ficou muito abalado com o que tinha acontecido, e a mídia nos assediava. Fui chamada para ser capa da revista Caras, e eu era uma simples namorada, imagine pelo que a família não estava passando” relatou.

Durante a sessão, o juiz citou uma parte do depoimento de Eônia Bezerra, irmã de Elma Farias (Ex- esposa de PC) durante o interrogatório. “Eônia colocou em seu depoimento que Paulo César tinha sentimento pelo irmão Augusto, mas que a recíproca não era verdadeira, e eu pergunto se você concorda com essa afirmação?”, interrogou Brêda, sendo rebatido pela testemunha interrogada que afirmou que “sempre houve uma relação de respeito e admiração entre os dois”.

Em seguida, Mauricio Brêda pediu para que Milane Valente fosse a uma sala separada, sem conversar com ninguém, e esperasse que talvez fosse chamada para depor novamente para esclarecer algumas possiveis dúvidas que poderiam surgir no decorrer do júri. Após a saíde a primeira testemunha, Brêda chamou o ex-funcionário da casa dos Farias,Manoel Alfredo da Silva, segunda testemunha do dia.

Depoimento de Manoel Alfredo da Silva

Durante o depoimento, o juiz apontou uma contradição em seus dois testemunhos na época do crime. “No segundo você menciona Cláudia Dantas, uma moça de batalha, e no primeiro você não a citou. Você se lembra dessa moça?”, interrougou.

A segunda testemunha do dia, disse que não se lembrava de nenhuma moça de batalha, e o juiz questionou se ele tinha sido orientado sobre o que falar. “Não, não falei com ninguém, ninguém me pediu para falar nada”, rebateu Manoel. Em seguida, o juiz questionou se ele tinha sido orientado sobre o que falar. “Não, não falei com ninguém, ninguém me pediu para falar nada”, rebateu Manoel.





 

 

Dois irmãos de 13 e 15 anos estão sendo autuados por ato infracional após terem assassinado o padrasto Flávio Santos da Paixão, de 27 anos. O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira (2) no bairro de Caixa D’água, em Olinda, no Grande Recife.

De acordo com a Polícia Civil, no depoimento de duas testemunhas, os menores não agiram em legítima defesa, como haviam relatado anteriormente ao delegado Ramon Teixeira. Ainda segundo a polícia, o padrasto estava sentado na rua e os menores aproveitaram a distração da vítima para dar várias facadas e, em seguida, ele morreu no local.

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A vítima chegou a ameaçar a mãe dos garotos porque não aceitava a separação, mas não tinha cometido nenhum delito contra eles. Os meninos seguiram para a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). 

 

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a relação do contraventor Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados aprovou, na manhã desta quinta-feira (5), que as testemunhas que apresentem habeas corpus continuem sendo liberadas. Foram 20 votos a favor da manutenção do rito e oito contra.

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) discordou da decisão. "A testemunha não pode adivinhar todas as perguntas que serão feitas. Só poderá ficar em silêncio se conhecer o teor da pergunta", opinou. Ele também salientou que não haveria problema mudar o procedimento, porque isso já foi feito uma vez nesta CPMI. "O Cachoeira esteve aqui e a cada pergunta disse que ficaria calado. Depois disso, nós já mudamos o rito. Voltar ao que era no início não haveria problema", defendeu. O senador Pedro Taques (PDT/MT) reforçou que não seria possível anular o trabalho da CPMI, caso fosse aprovada a mudança do rito. "A nulidade não encontra respaldo na lei", frisou.

Já o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) explicou que uma nova mudança traria instabilidade para a CPMI. "Precisamos ter estabilidade. Não podemos a cada momento mudar o rito", destacou. O relator, deputado Odair Cunha (PT/MG), também apoiou a liberação dos depoentes "em razão da economia processual".

Nenhum dos depoimentos marcados para esta terça-feira (3) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira foi realizado. Os quatro depoentes não compareceram.

Inicialmente, a secretaria da CPMI havia informado que apenas Ana Cardozo de Lorenzo, sócia da empresa Serpes Pesquisas de Opinião e Mercado, daria o depoimento. No entanto, ela não compareceu. De acordo com o presidente da comissão, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o advogado da convocada encaminhou o pedido para o não comparecimento, mas o pedido foi indeferido por não apresentar motivações.  Ana Cardozo de Lorenzo foi contratada para trabalhar na campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo, em 2010, e teria recebido dois cheques, no valor R$ 56 mil, da empresa da Alberto & Pantoja, apontada como uma das empresas do grupo de Cachoeira.

Mais cedo, a CPMI já havia confirmado que outras três testemunhas não estariam presentes. Joaquim Gomes Thomé Neto, suspeito de ser o responsável por escutas clandestinas que beneficiavam os negócios ilegais do contraventor, apresentou atestado médico, que informa que ele apresenta um quadro de "oscilação de pressão e tonturas sucessivas”, após ter sido submetido a um exame de cateterismo na semana passada.

As outras duas testemunhas nem chegaram a receber a notificação para depor. Os agentes da Polícia Legislativa não localizaram o ex-presidente do Detran de Goiás, Edivaldo Cardoso. Em gravações da Polícia Federal, ele aparece garantindo o repasse de verbas do governo estadual para uma das empresas de Cachoeira. Segundo os policiais, a informação repassada na residência de Edivaldo é de que ele estaria em viagem. Os agentes também informaram que a empregada da casa informou ter sido orientada a não receber nem assinar qualquer documento.

A empresária Rosely Pantoja também não foi encontrada. Ela é sócia da Alberto & Pantoja, que seria uma das empresas de fachada de Cachoeira, segundo investigações da Polícia Federal. Segundo o relatório da Polícia Legislativa, o irmão de Rosely, Carlos Alberto Rodrigues da Silva, informou que não tem contato com ela há dois anos.

Na próxima quinta-feira (5), a CPMI se reunirá em sessão administrativa para apreciar requerimentos e, inclusive, votar a convocação de novos depoentes, como o ex-presidente da Delta Construções S.A., Fernando Cavendish, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, e prefeito de Palmas Raul Filho (PT), flagrado em vídeo prometendo "oportunidades" ao grupo de Cachoeira, em troca de apoio a campanha de 2004. De acordo com o senador Vital do Rêgo, todas as testemunhas que não compareceram serão reconvocadas.

Nesta terça-feira (3), estavam marcados quatro depoimentos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, que investiga a relação do contraventor com agentes públicos e privados. Mas apenas uma pessoa deverá comparecer. Ana Cardozo de Lorenzo, sócia da empresa Serpes Pesquisas de Opinião e Mercado, dará o depoimento. Ela foi contratada para trabalhar na campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo, em 2010, e teria recebido dois cheques, no valor R$ 56 mil, da empresa da Alberto & Pantoja, apontada como uma das empresas do grupo de Cachoeira.

Joaquim Gomes Thomé Neto, suspeito de ser o responsável por escutas clandestinas que beneficiavam os negócios ilegais do contraventor, apresentou atestado médico e não irá comparecer. Segundo o documento, ele apresenta um quadro de "oscilação de pressão e tonturas sucessivas”, após ser submetido a um exame de cateterismo na semana passada.

As outras duas testemunhas nem chegaram a receber a notificação para depor. Os agentes da Polícia Legislativa não localizaram o ex-presidente do Detran de Goiás, Edivaldo Cardoso. Em gravações da Polícia Federal, ele aparece garantindo o repasse de verbas do governo estadual para uma das empresas de Cachoeira. Segundo os policiais, a informação repassada na residência de Edivaldo é de que ele estaria em viagem. Os agentes também informaram que a empregada da casa informou ter sido orientada a não receber nem assinar qualquer documento.

A empresária Rosely Pantoja também não foi encontrada. Ela é sócia da Alberto & Pantoja, que seria uma das empresas de fachada de Cachoeira, segundo investigações da Polícia Federal. Segundo o relatório da Polícia Legislativa, o irmão de Rosely, Carlos Alberto Rodrigues da Silva, informou que não tem contato com ela há dois anos.

O contador Everton Assunção Ferreira, que trabalhava com o pai em um escritório de contabilidade, no 7º andar de um dos prédios que ruiu no centro do Rio, contou que 30 minutos após ter saído do edifício ouviu no rádio do carro a notícia do desabamento. O pai dele havia ficado no escritório.

"Voltei imediatamente ao prédio, mas por causa do bloqueio das ruas pela polícia, não tive mais notícias dele. É bom ressaltar que o prédio estava em péssimas condições de manutenção", afirmou Ferreira.

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O bancário Orlando Silvino, de 52 anos, estava em companhia de um amigo na lanchonete de produtos naturais no térreo de um dos edifícios. "O meu amigo foi ao prédio entregar um documento quando ouvi um estrondo num dos andares onde havia uma obra. Começaram então a cair pedras e a subir muita poeira. Não tive mais notícias dele", disse.

Débora Marconi, hospedada em frente ao Edifício Liberdade, um dos que desmoronou, disse que pedaços do prédio caíram antes de a estrutura vir abaixo por completo. Segundo ela, pelo menos três andares do edifício "estavam em obras há muito tempo."

Ricardo Santos, de 50 anos, que trabalha em uma empresa de engenharia vizinha ao Edifício Liberdade, havia acabado de sair da lanchonete do térreo quando houve o desabamento. "Estava bem perto do prédio quando comecei a ouvir barulhos. Parecia que estavam caindo pedras dos últimos andares. O edifício estava tombando na minha direção", afirmou.

A Justiça do Rio de Janeiro vai ouvir o depoimento de aproximadamente 150 testemunhas no caso que apura o envolvimento de 11 policiais militares na morte da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Ela foi assassinada em agosto, em Niterói. As primeiras audiências do caso foram marcadas para os dias 9, 10, 11, 16, 17 e 18 de novembro, quando testemunhas de defesa e acusação e os suspeitos serão ouvidos. As audiências começam a partir das 9 horas no plenário do tribunal.

Ontem, a Justiça negou a transferência do tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira e do tenente Daniel Santos Benitez Lopes para presídios federais de segurança máxima fora do Rio de Janeiro. Segundo a decisão do juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, eles e os outros nove policiais continuarão presos em Bangu 1, na zona oeste da cidade. O pedido foi feito pelo Ministério Público.

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Na semana passada, a Justiça negou por unanimidade o pedido de habeas corpus em favor do policial militar Daniel Santos Benitez Lopes. A defesa do tenente alegou que Benitez estaria "suportando constrangimento ilegal decorrente da decisão que ordenou sua transferência do Batalhão Especial Prisional (BEP) para presídio comum de Bangu VIII, sem observar o devido processo legal porque a defesa não teria sido ouvida". Além disso, sustentou ainda que não haveria risco concreto de fuga do PM.

Patrícia foi executada com 21 tiros quando chegava de carro em casa, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros.

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