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Fãs do Charlie Brown Jr. poderão curtir o som da banda de rock em solo pernambucano. Os músicos Marcão (guitarra), Heitor (baixo) e Pinguim (bateria), ex-integrantes do grupo, irão se reunir em um show no dia 7 de dezembro, às 22h, no Downtown Pub, no Recife Antigo.

A apresentação será baseada nos clássicos imortalizados na voz de Chorão, falecido em março de 2013, como "Papo Reto", "Céu Azul", "Ela Vai Voltar" e "Só os Loucos Sabem".

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Os interessados em reviver os sucessos do Charlie Brown Jr. terão que adquirir os ingressos através dos quiosques da Ticket Folia nos Shoppings Recife, RioMar, Tacaruna, Plaza, Guararapes e Boa vista, além da venda nos sites do Downtown e Sympla. Os bilhetes custam R$ 40 (segundo lote), R$ 45 (terceiro lote) e R$ 50 na entrada do show.

Serviço

Charlie Brown Jr. com Marcão, Heitor e Pinguim

7 de dezembro (sexta-feira) | 22h

Downtown Pub (Rua Vigário Tenório, nº 105 - Recife Antigo)

Ingressos a partir de R$ 40

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Nos dias 9 e 10 de novembro, a partir das 21h, o Manhattan Café realizará duas noites de tributo a Elvis Presley, o eterno rei do Rock. Quem fará a homenagem é o artista Di Ligth, vencedor de competições dentro e fora do Brasil, chanceladas pela Elvis Presley Enterprises, detentora dos direitos oficiais de tudo o que se refere à carreira do astro.

Di Ligth é considerado um dos maiores artistas-tributo a Elvis Presley do Mundo. Desde muito pequeno, Diogo começou a ouvir os discos de Elvis, influenciado pelo pai. O artista possui um timbre vocal impressionantemente parecido com o de Elvis, e apresenta uma performance impecável, que faz qualquer fã lembrar o rei do rock em seu esplendor.

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A noite terá ainda a participação de Heitor Crespo, e a abertura fica por conta dos garçons cantores.

Serviço

Elvis Presley by Di Light no Manhattan com participação de Heitor Crespo.

Quando:sexta e sábado (09 e 10 de novembro)

Onde: Manhattan Café Theatro, localizado na Francisco da Cunha,881 - Boa Viagem

Couvert: R$ 100

Informações e reservas: 3325.3372 (www.manhattancafetheatro.com.br)

Por Adnan Morais

Os fãs da banda Queen terão um momento para relembrar os grandes sucessos do grupo no show tributo God Save The Queen. Celebrando duas décadas de homenagens ao grupo de Freddie Mercury, o espetáculo 20 Years fará apresentação única, no Teatro RioMar, no dia 29 de setembro. 

Surgido na Argentina, em 1998, o God Save The Queen consolidou seu trabalho, ao longo dos anos, tornando-se um dos tributos mais importantes do mundo. A semelhança da voz e aparência de Pablo Padin, com o líder do Queen, Freddie Mercury, impressiona em todas as apresentações realizadas ao redor do mundo. 

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Além disso, o cenário e a iluminação cenográfica também prometem encantar o público e, no setlist, um percurso por toda a carreira do Queen. Não faltarão clássicos como Bohemian Rhapsody, Don't stop me now, We will rock you e We are the champions. 

Serviço

God Save The Queen - 20 Years

29 de setembro | 21h

Teatro RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

R$ 55 a R$ 180

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Em meio ao cenário brasileiro com a paralisação dos caminhoneiros, nesta terça-feira (29), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) defendeu como uma das soluções no que diz respeito ao desabastecimento ocasionado pela greve menos impostos ao setor produtivos e maiores tributos pagos para o que chamou de “ricos”. Ele também pede por uma ampla reforma tributária. 

As possíveis saídas sugeridas pelo senador pernambucano foram apresentadas ao ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, durante audiência pública nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado. “O brasileiro está dando um sinal claro que não suporta mais esta carga fiscal elevada. Chega de cobrar imposto de empresas, de quem produz. O que temos que fazer é taxar quem ganha, é taxar o lucro, o dividendo, que continua isento do pagamento de impostos”, discursou. 

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FBC, que é autor de projetos que propõem a taxação de grandes fortunas e heranças como também a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), lamentou que as propostas não estejam em andamento no Senado Federal. Um dos pontos do PNDR é a transformação do ICMS em um imposto de consumo ao invés de incidir sobre a produção.

O senador falou que o Brasil precisa voltar a produzir, crescer e gerar empregos.  “É preciso se transferir a taxação para outras áreas, parar de cobrar imposto na produção, o que inibe os investimentos no país. Passou do tempo deste Congresso Nacional ter a responsabilidade de taxar a turma de cima”. 

O emedebista ainda salientou que a Petrobras “cometeu erros”. “Faltou previdência à direção da Petrobrás, que deveria ter criado ‘amortecedores” que evitassem reajustes de combustíveis sete vezes por semana, o que provocou a ira dos caminheiros e transportadores de cargas”, disse. 

Na próxima sexta (25) e sábado (26), o tributo ao Rei do Rock, Elvis Presley, chega no Manhattan Café Theatro, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O evento acontece a partir das 21h e os ingressos custam R$ 100, podendo ser adquiridos no local. 

Fã do Elvis desde criança, quem interpreta o cantor é Di Light, primeiro representante do continente a vencer competições no Brasil e fora dele chanceladas pela Elvis Presley Enterprises, representante dos direitos oficiais de tudo o que se refere à carreira de Elvis.

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Por Letícia Laís

O atual sistema tributário fomenta desigualdade de renda no país, a concentração de riquezas na mão da menor parte da população e centralização de riquezas. Para discutir o assunto, apresentar um diagnóstico sobre o atual cenário e apontar as soluções será realizado o Seminário “Reforma Tributária Solidária: Menos Desigualdade, Mais Brasil”, nesta terça-feira (8), no Hotel Princesa Louçã, em Belém. O evento será promovido pelo Sindicato dos Servidores do Fisco do Estado do Pará (Sindifisco Pará), encabeçado pela Federação Nacional do Fisco Estadual (Fenafisco) e pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip).

A programação faz parte de uma maratona de seminários, durante todo o mês de maio, para apresentar o projeto de Reforma Tributária Solidária. A inciativa vai percorrer cinco regiões do Brasil, começando pela região Norte, no Pará. Os encontros serão ministrados pelos dirigentes da federação. Em Belém, a palestra será ministrada pelo presidente da Fenafisco, Charles Alcântara.

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O lançamento do projeto de Reforma Tributária Solidária foi realizado no dia 25 de abril, na Câmara dos Deputados. Por meio de um documento que reúne oito premissas de reforma no sistema tributário brasileiro, o grupo pretende aprimorar uma proposta e apresentar aos presidenciáveis em agosto deste ano.

Idealizado pela Fenafisco e Anfip, o estudo teve contribuição de mais de 40 especialistas, acadêmicos e profissionais da área, na construção de uma proposta que seja capaz de reorganizar o modelo de tributação brasileiro, combatendo a desigualdade social, fortalecendo o Fisco, estabelecendo uma melhor redistribuição de receita e buscando uma progressividade tributária.

A maratona de seminários integra a agenda da campanha de divulgação dessa nova empreitada da Fenafisco, que ainda prevê o lançamento de um livro e a realização de um seminário internacional no mês de junho.

Serviço 

Seminário “Reforma Tributária Solidária: Menos Desigualdade, Mais Brasil.

Data: 08 de maio de 2018

Local: Hotel Princesa Louçã

Horário: 14h às 18h

Informações: www.fenafisco.org.br

Da assessoria do evento.

Fãs nostálgicos de todas as idades de Sandy & Júnior, uma das duplas mais queridas do cenário pop brasileiro, podem comemorar. No dia 06 de maio, o Teatro Boa Vista se prepara para receber o espetáculo Sandy & Junior, um tributo à dupla com repertório original, mas com direito a nova roupagem dos arranjos.

Espetáculo conta com um repertório dedicado aos seus maiores sucessos, desde os primeiros álbuns que contam com "Imortal", "Eu Acho Que Pirei", "Quando Você Passa (Turu Turu)", e "Olha o que o amor me faz", entre outras. Para quem sente falta dos irmãos Sandy e Júnior Lima, que anunciaram seu hiato há dez anos, um presente e tanto a oportunidade de matar um pouco a saudade dos hits.

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A cantora Eduardda Lima, de 19 anos, é uma das fãs que acompanham a carreira dos filhos de Xororó. A jovem conta que desde criança ouve os discos e coleciona artigos da carreira deles. "Desde pequena sempre fui muito apaixonada por Sandy & Júnior. Quando criança eu tinha tudo relacionado a eles: sapato, lancheira, CD's. Inclusive minha mãe cortava meu cabelo igual ao da Sandy", revela. Madu, como gosta de ser chamada, guarda até hoje álbuns e material de S&J com grande carinho. A maior frustração da jovem, no entanto, é não ter ido a um show dos dois quando ainda estavam no auge da carreira. 'Apesar de apoiar minha paixão pelos dois, minha mãe não deixou que eu fosse ao show com minha tia. Depois disso, eles deram um tempo! Fiquei triste, mas consegui ir para o show de Sandy, no Teatro Guararapes ano passado". 

Por influência dessa admiração, Madu também enveredou pela vida artística e hoje canta em apresentações individuais pelo interior. Provando que mesmo com uma década longe dos palcos a banda ainda arrebata seguidores, outra fã pernambucana da dupla é a estudante de fisioterapia e Licenciatura em Dança Clara Melo, de 20 anos. "Quando eu era criança, era a época do seriado deles na Globo, então eu sempre assistia e minha mãe também colocava as músicas para tocar em casa. Lembro que eu chegava a ouvir o DVD As Quatro Estações até duas vezes por dia!", lembra com carinho.

Por Rafaella Soares

Show Tributo Sandy e Junior - Com Ricardo Cruz e banda 

Local: Teatro Boa Vista

Data: 06 de maio de 2018 (domingo)

Hora: 18 horas

Ingressos: R$40 (valor único) à venda nas lojas BLZ (Boa Vista e Rosarinho), Vitabrasilnet, Redley e on line pelo site Sympla.

Nesta sexta-feira (6), a Black Soul Samba retorna para as noites de Belém. De volta ao Tábuas de Maré, a festa celebra os 55 anos do álbum “Samba Esquema Novo”, de Jorge Ben Jor, que em março passado completou 73 anos de vida.

Criador do samba rock, Ben Jor firmou sua marca na música brasileira por fundir o samba e a bossa com o soul e até mesmo com a música africana. O disco “Samba Esquema Novo”, de 1963, foi seu primeiro álbum e chegou inovando a MPB da época. Nestes mais de 50 anos, o músico vem influenciando centenas de artistas em todo o mundo.

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Para comemorar o aniversário do disco, a Black Soul Samba convidou o intérprete Roguesi, parceiro de diversos outros tributos da BSS, como ao Tim Maia, e que agora celebra Jorge Ben Jor trazendo clássicas canções como “Chove Chuva”, “Mas que nada”, “Por causa de você menina” (gravada por Leila Pinheiro e Ivete Sangalo) e “Balança Pema” (gravada por Marisa Monte), dentre outros sucessos.

Antes do show de Roguesi, quem abre a noite é o Loxodonta Groove, que estará nos palcos da BSS pela segunda vez. Loxodonta é o nome científico do elefante africano, o poderoso animal de gigantes dentes que se destaca no meio da fauna do continente da África. Groove é um termo em inglês que quer dizer algo como "ritmo", aquilo que transforma a música naquilo que ela é: uma mistura de sons que formam o ritmo e conquista os ouvidos. A união dessas duas palavras forma o título do primeiro álbum do baixista paraense Rafael Azevedo: "Loxodonta Groove".

Formado por faixas inéditas, o primeiro trabalho de Rafael Azevedo é fruto de quase 20 anos de carreira do músico, que já transitou em diversos gêneros musicais através da parceria com inúmeros artistas da terra, entre importantes nomes do cenário nacional. "Loxodonta Groove" é o seu primeiro álbum composto por nove faixas inéditas - com exceção da regravação da canção de autoria do amigo Pedrinho Callado - que dialogam com o mais genuíno Funk Music, indo de referências clássicas às atuais, numa mistura de sons que também carregam uma autêntica veia musical de quem vivencia o gênero de origem afro que serviu de influência para diversas gerações de músicos pelo mundo.

Multi-instrumentista, Rafael Azevedo cuida de todos os detalhes do trabalho: responsável por toda a produção musical do álbum, gravou sozinho a maioria dos instrumentos que estão nas músicas que também compôs.

Quem completa a noite são os anfitriões e DJs residentes: Fernando Wanzeler, Eddie Pereira, Uirá Seidl e Kauê Almeida, com novos sons trazidos de suas pesquisas musicais que passam por todas as cores da black music.

Serviço

Black Soul Samba em homenagem a Jorge Ben Jor

Shows com Roguesi e Loxodonta Groove

Nesta sexta-feira, dia 6 de abril

Onde: Na Black Soul Samba  - No Tábuas de Maré, Rua São Boa Ventura, 104, Cidade Velha

Abertura da casa: 21h. Shows a partir das 23h.

Ingresso: R$20,00 (na hora) e R$15,00 (antecipado no site www.sympla.com)

Informações da produção: 98362 1793. Informações para imprensa: Dani Franco – 98425 6171.

Da assessoria do evento.

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A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quarta-feira (27), o único foragido da Operação Destinos Cruzados, deflagrada para desarticular uma quadrilha envolvida em crimes de ordem tributária. O empresário Alzier Cesário de Lima foi encontrado na Zona Rural de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata pernambucana.

Alzier era um dos líderes da organização criminosa, aponta o delegado Germano Cunha. "Ele e o irmão eram proprietários de duas transportadoras. Eles confeccionavam notas fiscais falsas e direcionavam às empresas laranjas. Depois, as cargas eram desviadas para outras empresas", complementou.

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Após a prisão, o empresário foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Destinos Cruzados - A operação foi deflagrada na última terça-feira (19). Sete pessoas foram presas e mais de dois milhões de produtos sem nota fiscal foram apreendidos, além de quatro caminhões de grande porte, revólver, computadores, celulares e R$ 252 mil em dinheiro vivo.

Os presos são Márcio Vicente Teixeira de Lima, um dos proprietários das transportadores; o contador Neemias Severo de Oliveira; e os motoristas Elias Paulo do Nascimento, Flávio Fernandes de Aguiar, Paulo Feliciano dos Santos, Harlan Ladislau Magalhães e Genilson Genario dos Santos. Outras cinco pessoas foram encaminhadas à delegacia por condução coercitiva para prestar depoimentos.

Uma homenagem ao ator Adeílton Pereira começa a ser encenada nesta sexta-feira (18), no Teatro Santa Roza em João Pessoa, e segue até o dia 27 deste mês.

O espetáculo “Tributo a Biuzinha” começa sempre às 20h e os ingressos custam R$ 15 e R$ 30 (meia entrada e preço cheio). O tributo conta com atuação de cinco atores, um deles interpretando o ator que faleceu no ano passado vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).

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Adeílton Pereira foi um dos principais nomes da comédia paraibana interpretando a personagem Biuzinha Priqui, onde era sucesso no grupo teatral Pastoril Profano, espetáculo que, juntamente com elenco de peso, levava multidões ao riso.

A trajetória do ator e humorista no rádio, TV e teatro será lembrada com encenações e também com utilização de recursos de projeções de imagens.

O funeral de Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, aconteceu no último sábado, dia 29, em Palos Verdes, na Califórnia. Como anunciado pela família, a cerimônia foi íntima e, segundo o TMZ, contou com cerca de cem pessoas, entre parentes e amigos próximos.

O South Coast Botanic Garden deu espaço a um palco para que os músicos convidados, muitos deles que já estiveram em turnê com a banda, pudessem prestar seu tributo da forma mais conveniente.

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Mas os fãs ainda podem se despedir do ídolo. Como divulgado por Mile Shinoda, participante do Linkin Park, estão sendo organizadas inúmeras homenagens ao redor do mundo, um paliativo para quem não teve a chance de participar do funeral.

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Emocionou o público o tributo especial a Belchior na 27ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), nesta sextra-feira (21). Participaram da homenagem Ednardo, Angela Ro Ro, Lira, Catatau, Isaar, Juvenil Silva, Renata Arruda, Cida Moreira e Gabi da Pele Preta.

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Também estavam presentes no evento familiares de Belchior. Eles subiram no palco e agradeçaram a homenagem. Após o momento, a família ficou na área de público reservado acompanhando a apresentação e cantando cada música.

O show durou cerca de 1h30, enquanto os músicos se alternavam no palco. Os grandes sucesso de Belchior foram lembrados, como "Sujeito de Sorte", na voz de Catatau, e "Como nossos pais", por Renata Arruda. Em diversos momentos, o público gritava "Fora, Temer" e artistas como Catatau, Juvenil e Lira apoiavam o coro ou criticavam o governo.

Nas versões de Catatau, as músicas sempre ganhavam uma guitarra marcante, ou eram explosivas ao som de Juvenil ou perfomáticas com Lira. Cida Moreira fez uma versão intimista da música "Hora do Almoço" e recebeu uma resposta calorosa do público.

Por fim, todos os integrantes cantaram juntos a música A Palo Seco. A Praça Mestre Dominguinhos estava lotada para o evento.

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No dia 16 de junho o impostômetro da Faculdade UNINASSAU Aracaju atingiu a marca de 1 trilhão de reais em impostos. O placar digital mostra a quantidade de impostos, taxas e contribuições arrecadados desde o primeiro dia do ano em todo país. Em 2017, o painel registrou o montante 19 dias antes do que no ano passado. Dados mais atualizados indicam que só Sergipe já contribuiu com mais de R$ 4 bilhões e 600 milhões.

De acordo com o economista e docente da Faculdade UNINASSAU Aracaju, Neidazio Rabelo, este ano a expectativa era de o brasileiro trabalhar cerca de 153 dias apenas para pagar impostos. “É bom esclarecer que os valores são uma projeção e que pode existir uma margem de erro. É por isso que os índices são acompanhados mês a mês ao longo do ano”.

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O economista explica que apesar da crise, a arrecadação aumentou. “Registramos uma queda na arrecadação nominal, portanto, algumas alíquotas foram reajustadas para mais, no intuito de compensar essa diminuição”.

Ainda de acordo com Neidazio a carga tributária do país é tão alta que chega a ser maior do que o Produto Interno Bruto de países da América Latina. “O que impressiona é que a tributação brasileira alcança a de países de primeiro mundo como Inglaterra, Espanha e, Suécia e Dinamarca. Diferente do Brasil, esses países não têm mais problemas sociais, já eliminaram a pobreza, o analfabetismo, não tem dificuldade em oferecer um transporte público, educação e saúde de qualidade”, afirma.

A má aplicação dos recursos, os índices de tributação excessivos, a diminuição do consumo são alguns dos motivos para que haja uma reforma tributária urgente. “Este ano já houve um aumento e o ano nem acabou. Se essa escalada não tiver uma reforma tributária, ano que vem vamos chegar próximo de 6 meses trabalhando para pagar impostos”, conclui.

Por Adriele Escarlytte

O Brasil tem uma das maiores cargas de impostos do mundo. Em todas as suas esferas - federal, estadual e municipal – os números são altos. São mais de 90 tributos em vigor no país, alguns, representam até mais de 80% do preço do produto. O Brasil apresenta a 14ª maior carga tributária do mundo, a frente de países como Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Japão. Estima-se que, em 2015, 41,37% de todo rendimento que os brasileiros ganharam, em média, foi destinado ao pagamento de impostos.

Uma das principais causas para o aumento da carga tributária brasileira está no aumento dos gastos públicos. Após a estabilização do Real, o Brasil reduziu a emissão de moeda e, para financiar os gastos foi preciso aumentar a carga tributária. Pagamos imposto sobre quase tudo. Pagamos a tributação sobre sua renda, que é o imposto de renda mais o INSS. Pagamos a tributação sobre os patrimônios, principalmente o IPTU e o IPVA e pagamos também tributação sobre consumo, os tributos que estão embutidos no preço dos produtos e dos serviços, sendo estes os que mais são sentidos pela população.

A distribuição da carga tributária mostra-se desequilibrada quando os tributos são grupados por principais bases de incidência, sendo exagerada a participação dos tributos sobre bens e serviços na arrecadação total. A observação da distribuição da carga tributária brasileira por tributos revela que, em relação ao grande número de tributos existente no país, a arrecadação concentra-se em poucos deles. Os cinco principais - ICMS, contribuição para a previdência social, IR, Cofins e IPI - imposto sobre produtos industrializados - são responsáveis por mais de 70% da arrecadação total; e os dez maiores tributos, atingem cerca de 87%.

Se colocarmos em números, em média, são 18% de tributos sobre a renda, 3% sobre o patrimônio e 23% sobre o consumo. Chegando a um total de 44% do rendimento apenas para tributação. O grande problema não está no pagamento e sim na falta do retorno dos impostos pagos pela população.

Entre os países integrantes do G8, os Estados Unidos, Canadá, Japão e Rússia têm impostos mais baixos que o Brasil. Estamos na última posição, abaixo inclusive do Uruguai e Argentina, na posição dos países que investem em serviços como educação, saúde e segurança, em resposta aos tributos pagos pelos contribuintes. Ou seja, somos o país que menos devolve a população em serviços públicos o valor de impostos que se paga, conforme afirma o Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES).

Segundo um estudo da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econônico, entidade internacional composta por 33 países e que leva em consideração a arrecadação tributária comparada com o PIB (Produto Interno Bruto), o brasileiro trabalha 5 meses do ano somente para custear as cobranças de tributos. Além disso, o estudo revelou, também, que levamos outros 5 meses para pagar, ao setor privado, os serviços públicos essenciais que o Governo deveria garantir, com a aplicação dos recursos em modelos eficientes de saúde, educação, moradia, etc.

Em um contexto federativo, não há uma distribuição igualitária das receitas tributárias, de modo que inexiste um sistema justo em favor dos estados economicamente mais frágeis ou menos privilegiados, o que dificulta o acesso, por parte do cidadão, aos serviços públicos com o padrão mínimo de qualidade e que deveria ser disponibilizado através da cobrança desses impostos.

Causa infelicidade afirmar que a carga tributária no Brasil tende a crescer, enquanto não houver a redução das alíquotas dos principais tributos. Devemos construir a consciência que os impostos têm a finalidade de fomentar o desenvolvimento social e de financiar os serviços públicos, e quando aplicados de forma correta - em educação, saúde, saneamento básico e tantos outros serviços necessários à população – proporcionam um desenvolvimento econômico-social que nos levará ao grupo dos países desenvolvidos, onde economia e qualidade de vida são equivalentes. Se é para comparar o Brasil com os países europeus, que não seja apenas no percentual elevado de sua carga tributária, mas sim, principalmente, pela qualidade de serviços públicos prestados. Cabe a nós cobrar que as aplicações sejam feitas de forma coerente.

Na próxima sexta-feira (24), o Teatro RioMar recebe o espetáculo ‘Uma Saudação à Whitney Houston’ estrelado pela cantora Vanessa Jackson. Os números são executados ao vivo pela cantora Vanessa Jackson, a primeira vencedora do Fama (2002), o reality show musical da Rede Globo e fã da Whitney Houston e da música americana, que faleceu em 2012.

Durante a apresentação, a artista vai contar com a participação da banda formada por cinco integrantes. A intérprete é da safra que revelou talentos como Thiaguinho, Roberta Sá, Marina Elali e Adelmo Casé. Os ingressos podem ser adquiridos através do site Ingresso Rápido

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Serviço

Uma Saudação à Whitney Houston

Sexta-feira (24) | 21h

Teatro Riomar Recife

Balcão Nobre R$ 100 - platéia alta R$ 120 - platéia baixa 140 - todos com meia entrada

Venda de Ingressos: Ingresso Rápido 

O movimento Udigrudi, criado em Pernambuco na década de 1970, acaba e ganhar uma homenagem de músicos da nova geração. A coletânea No abismo da alma - um tributo ao movimento udigrudi tem 19 releituras de clássicos daquela época executadas por bandas de diversos lugares do brasil. O álbum está disponível para streaming na internet. 

Idelaizada pelo jornalista Leonardo Paladino, a coletânea relembra canções clássicas do movimento psicodélico pernambucano como Talismã e Mister Mistério, de Geraldo Azevedo e Alceu Valença; Do Amigo e Palavras, de Flávio Lira; e Nas Paredes da Pedra Encantada, de Lula Côrtes e Zé Ramalho, entre outras. As músicas ganharam novas interpretações por bandas da atual cena musical nacional como Tagore, Luneta Mágica, Bombay Groovy, Aeromoças e Tenistas Russas e Almirante Shiva. 

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O udigrudi foi inspirado pela Revolução Francesa de maio de 1968 e estimulado pela publicação do Ato Institucional N° 5 (AI-5), ocorrido em dezembro do mesmo ano. Impulsionados por um desejo de ir contra a cultura repressora da época, jovens do sertão de Pernambuco e da capital Recife iniciaram o movimento que teve desdobramentos também no teatro, cinema e artes plásticas, além da música. Esta última fortemente marcada pela influência da psicodelia das bandas que tocaram no festival Woodstock com temas que exploravam a subjetividade e a loucura. O udigrudi consagrou diversos ícones como Lula Côrtes,Robertinho do Recife, Zé da Flauta, Geraldo Azevedo e Alceu Valença. 

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Jennifer Lopez, Gwen Stefani, Jason Derulo, Juanes, Pink, Britney Spears e Selena Gomez são alguns dos 24 astros da música pop mundial que se uniram para a gravação da música Hands, com o objetivo de arrecadar fundos para ajudar as vítimas do atentado a Boate Pulse, em Orlando. A canção já está disponível para compra pelo iTunes e também para streaming no YouTube.

A canção foi escrita pelo compositor Justin Tranter, dono de sucessos de Justin Bieber, Selena Gomez e Fall Out Boy, entre outros. Em entrevista ao site da revista Billboard, Tranter contou que teve a ideia de lançar o single logo após receber as notícias do ataque a boate e explicou seu objetivo: "Nós queríamos que a música soasse clássica, atemporal e humana. Queríamos que ela fosse um hino de positividade para ser tocada durante muitos anos". Para a composição, ele contou com a ajuda da compositora Julia Michaels. 

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Todo o dinheiro arrecadado com a canção será revertido em partes iguais para o Equality Florida Pulse Victims Fund, LGBTCommunity Center of Central Florida e GLAAD, em colaboração às vítimas do massacre. Além disso, a ideia é também usar o que for arrecadado para financiar projetos educacionais. 


Boate Pulse

No último dia 12 de junho, os EUA sofreram o que foi chamado o maior ataque por arma de fogo de sua história. Um atirador entrou na boate Pulse, voltada para o público LGBT, e disparou contra os presentes matando 49 pessoas e deixando mais de 50 feridas. O assassino, Omar Mateen, foi morto no local após um confronto com a polícia. 

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O pacote de medidas tributárias anunciado ontem pelo Ministério da Fazenda é positivo, mas "incompleto" e "pontual", porque deixa de fora reformas para tornar a estrutura de impostos mais justa. A avaliação é de dois economistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que sugerem a cobrança de Imposto de Renda (IR) sobre a parcela do lucro das empresas distribuída a pessoas físicas como saída para arrecadar de R$ 43 bilhões a R$ 59 bilhões por ano, mais do que a recriação da CPMF.

"A CPMF é a pior opção", afirmou Sérgio Gobetti, da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea. Segundo ele, a CPMF é "regressiva", porque é cobrada em cadeia, de forma cumulativa, pesando mais sobre os mais pobres.

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Gobetti e seu colega de Ipea Rodrigo Orair sustentam, em artigo publicado mês passado, que a crise política e econômica, com rombo nas contas públicas e intolerância ao aumento de impostos por parte de empresários e consumidores, exige "uma reforma tributária que contemple as dimensões de equidade e eficiência", sem aumentar a carga tributária.

No estudo, com dados da Declaração Anual do Imposto de Renda, da Receita Federal - ao estilo do economista francês Thomas Piketty -, os pesquisadores do Ipea propõem a redução de tributos sobre empresas como contrapartida à cobrança de IR sobre os dividendos (como é chamada a parte do lucro pago aos acionistas) recebidos por pessoas físicas.

A redução dos tributos para as empresas seria feita aos poucos ao longo de anos. Se as medidas já estivessem valendo este ano, o resultado seria R$ 47 bilhões a mais nos cofres públicos ainda neste ano. Para comparar, quando o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou a proposta de volta da CPMF, em setembro passado, a projeção era arrecadar R$ 32 bilhões este ano.

Na proposta do artigo, a redução de impostos para ano a ano levaria a uma renúncia fiscal de R$ 500 milhões em 2022. Considerando que, até lá, a volta do crescimento econômico elevaria a arrecadação e haveria tempo para aprovar cortes de gastos, o efeito sobre as contas públicas seria positivo. "O ajuste fiscal precisa ser solidário e a estrutura tributária, mais eficiente", disse Orair.

Segundo os economistas, desde 1995, o Brasil é um dos poucos países com economia relevante que não cobram imposto algum sobre dividendos. Com isso, os muito ricos pagam menos impostos, proporcionalmente, do que os assalariados de classe média alta. Para os mais pobres, o peso é ainda maior, mas a conta é indireta: como há muitos impostos sobre bens e serviços, vários preços são mais altos no Brasil do que no exterior.

Segundo Gobetti e Orair, na média, países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, grupo que reúne os países mais desenvolvidos) tributam os lucros em 49%, sendo 25% nas empresas e 24% sobre as pessoas físicas que são acionistas. No Brasil, o lucro das empresas leva mordida de 34%, mas os acionistas não pagam nada.

Nas simulações dos pesquisadores, tributar dividendos na fonte com 15%, como era até 1995, atingiria 2,1 milhões de brasileiros e aumentaria a receita em R$ 43 bilhões (em valores de 2013). Se os dividendos fossem taxados pela atual tabela do IR, com faixa de isenção e alíquotas de 7,5% a 27,5% conforme a renda, apenas 1,2 milhão pagariam mais e a receita adicional seria R$ 59 bilhões.

Para Gobetti, o pacote de ontem poderia ter incluído o IR sobre dividendos, ainda que com uma alíquota pequena. "Teria a virtude de abrir essa discussão na sociedade", afirmou o economista, lembrando que, na lista de propostas para resolver a crise fiscal, há poucas medidas que afetam o "andar de cima". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cidade natal de William Shakespeare, Stratford-upon-Avon, é o principal cenário neste sábado (23) das homenagens para recordar o 400º aniversário da morte do dramaturgo inglês.

O presidente americano Barack Obama, que está na capital inglesa, se uniu aos atos com uma visita ao teatro Globe de Londres, uma réplica do local em que as peças de Shakespeare foram encenadas quando o bardo estava vivo. Uma apresentação foi especialmente preparada para Obama.

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"Deixem-me apertar a mão de todos. Foi maravilhoso, não queria que acabasse", declarou Obama após a apresentação no teatro circular a céu aberto, às margens do rio Tâmisa, reconstruído em 1996 de maneira similar ao que foi incendiado em 1613 e no qual foram encenadas as obras de Shakespeare durante sua vida.

O primeiro-ministro britânico David Cameron também falou sobre a data, ao descrever Shakespeare como o "maior escritor da história".

"O gênio de Shakespeare cativou e mudou o mundo", afirmou, em uma mensagem divulgada por ocasião do dia de São Jorge, padroeiro da Inglaterra.

Ciúme (Otelo), dúvidas (Hamlet) ou a ambição (Macbeth) têm nomes próprios na obra de Shakespeare, que morreu em 23 de abril de 1616 aos 52 anos. No mesmo dia que o espanhol Miguel de Cervantes, autor do clássico Dom Quixote.

"Shakespeare foi capaz de escrever sobre cada um de nós", disse à AFP Ian McKellen, conhecido pelo grande público como o Gandalf dos filmes da saga "O Senhor dos Anéis" e um dos grandes intérpretes da obra do bardo.

"Suas obras estão escritas em verso e o ritmo de seus versos é como o do coração humano. É, de algum modo, o ritmo da linguagem de cada dia", completou o ator.

Grandes nomes dos palcos britânicos, de Judi Dench a Helen Mirren, passando por Benedict Cumberbatch e o próprio McKellen, representarão as cenas mais famosas de suas obras no Royal Shakespeare Theatre de Stratford-upon-Avon.

Ao contrário do que acontece com muitas datas similares, os eventos deste sábado não serão usados para recuperar a imagem de Shakespeare ou torná-lo mais popular: o autor é muito celebrado todos os anos e representar suas obras é uma parte essencial para ser alguém no teatro britânico.

"Em minha família era conhecido como o homem que pagava o aluguel porque Michael (Williams) e eu fizemos apenas Shakespeare durante os primeiros cinco anos de minha carreira e é minha paixão", disse Judi Dench ao canal Sky News sobre seu marido e ela.

O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, comparecerá ao evento que recebeu o nome de "Shakespeare Live!" em Stratford, que será exibido na TV no Reino Unido e em todo o mundo pela BBC, assim como em cinemas da Europa.

Londres também entra nos festejos com o teatro Globe, que receberá as duas últimas apresentações de "Hamlet" de uma turnês que levou a companhia do teatro a viajar por 195 países nos últimos dois anos - Síria e Coreia do Norte, no entanto, não permitiram a encenação de uma obra sobre o sobrinho de um rei tirano e usurpador.

Ao longo do rio Tâmisa foram instalados telões gigantes que exibirão 37 curtas-metragens, um para cada obra de Shakespeare, protagonizados por atores como Dominic West e Gemma Arterton.

Dominic Dromgoole, diretor artístico do teatro Globe, afirmou à AFP que a força de Shakespeare se deve "a histórias excelentes que recriam as experiências humanas em todas suas formas".

"Suas obras fazem com que você sinta e entenda mais", explica.

Stratford, onde Shakespeare nasceu e morreu, começou o dia com um desfile de atores por suas ruas que terminou no local onde o bardo está enterrado. A cidade programou peças de teatro, bailes, fogos de artifício e música, além de surpresas não reveladas.

Outros locais celebrados são a casa onde supostamente nasceu em 1564 e a igreja da Santa Trindade, onde está enterrado. A escola onde historiadores acreditam que Shakespeare estudou foi restaurada e ficará aberta ao público de maneira permanente a partir deste sábado.

Em vigor desde junho deste ano, a Lei Complementar 150, popularmente conhecida como Lei das Domésticas, regulamenta direitos dos empregados domésticos, no intuito de equipará-los aos demais trabalhadores quanto às condições para exercer suas atividades. Após atraso de um mês, o chamado Simples Doméstico, finalmente, passa a funcionar, a partir desta quinta-feira (1º). Trata-se de um guia único que juntará todos os impostos e contribuições referentes à relação trabalhista entre empregados e empregadores domésticos. A medida surgiu com o objetivo de eliminar os diversos boletos antes emitidos, que confundiam a tarefa de manter os pagamentos em dia. 

Para ingressar no regime do Simples, os patrões deverão efetuar seu cadastro e do respectivo empregado doméstico no site da Receita Federal, através do portal E-Social. No cadastramento, deverão ser incluídos dados como o número do PIS, CPF e salário do trabalhador. Realizado este procedimento, o sistema passará a atuar por conta própria, de acordo com as informações preenchidas, devendo o empregador atualizar o registro apenas em casos de férias, horas extras ou aumento de remuneração.

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Diante da novidade, o advogado trabalhista Giovanne Alves fez questão de revelar sua crítica sobre a Lei das Domésticas, mas afirmou acreditar na funcionalidade do novo modelo de recolhimento tributário. "Estamos evoluindo, porém a classe ainda segue com condições inferiores aos demais trabalhadores. Por exemplo, o Seguro Desemprego, pela Lei Complementar 150, garante apenas três meses de remuneração equivalente a um salário mínimo, enquanto os demais profissionais podem receber até cinco parcelas", alertou. E declarou: "Quanto ao Simples Doméstico, creio que poderemos ter instabilidades no sistema, mas ele está, de fato, pronto para ser usado. Essa medida realmente virá para tentar otimizar a administração de impostos entre patrões e empregados". 

Ainda em tom de esclarecimento, Giovanne Alves orientou os domésticos a se informarem sobre os direitos que possuem, para ter condições de reivindicá-los, quando necessário. "É importante incentivar os empregados do ramo a ficarem de olhos abertos, para não deixar passar irregularidades. Inclusive, com o lançamento do Simples Doméstico, eles devem cobrar dos seus patrões o cadastramento, pois é uma forma de deixar a relação trabalhista mais estável e dentro da lei", explanou o advogado.

De antemão, os envolvidos no novo regime tributário deverão ficar atentos a duas situações. Uma é que o FGTS, agora, será obrigatório e precisará ser recolhido já na primeira ‘mensalidade’ emitida pelo Simples Doméstico. O outro alerta diz respeito à quitação do novo guia. O vencimento do débito será o dia 7 de cada mês, porém, em novembro, essa data cairá num sábado e, diferente da maioria dos impostos, nesse caso, o prazo não será prorrogado para o dia útil subsequente. O valor deverá ser pago até a sexta-feira (6). Em caso de atraso, será aplicada multa de 0,33% ao dia. 

De acordo com o site da Receita Federal, o cadastramento dos trabalhadores já admitidos até setembro de 2015 estende-se por todo o mês de outubro. Aos que forem admitidos no decorrer deste mês, o cadastramento deve ocorrer até um dia antes do início das atividades. Confira abaixo mais detalhes sobre o registro e as taxas agregadas no Simples Doméstico.

Informações requeridas no cadastramento:

Número, série e UF da CTPS

Número do NIS (NIT/PIS/PASEP)

Número do CPF

Data de nascimento

Data de admissão

Data da opção pelo FGTS

Valor do salário contratual

Escolaridade

Raça/cor

Endereço residencial

Endereço do local de trabalho

Número do telefone

E-mail de contato

Impostos recolhidos e suas respectivas taxas:

8% sobre o salário para o FGTS

8% de INSS e, na responsabilidade do empregado, de 8% a 11%, que poderá ser descontado depois pelo patrão

0,8% sobre o salário para seguro contra acidente de trabalho

3,2% para pagamento da indenização por demissão sem justa causa

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