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Até a próxima sexta-feira (4), o Recife sedia o 5º Workshop Internacional sobre ataques de tubarão. O evento está sendo realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e conta com a presença de especialistas da Austrália, França, México, África do Sul e Estados Unidos.

Promovido pelo Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit), o evento vai abordar as experiências vividas com relação aos ataques de tubarão e como enfrentaram o problema. Também serão discutidos os resultados dos levantamentos e do Projeto de Pesquisa e Monitoramento de Tubarões na Costa do Estado de Pernambuco (Protuba).

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Durante o encontro, o promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPR), Ricardo Coelho, ministrará a palestra A Responsabilidade Civil e Criminal dos Estados e Municípios onde os Ataques Acontecem. Ele pretende abordar a importância das investigações dos acidentes com tubarão, como o caso da estudante paulistana Bruna Gobbi, que acarretam em responsabilidades jurídicas. 

Com informações da assessoria

Familiares da paulista Bruna Gobbi, morta após um ataque de tubarão na Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, promovem, na manhã deste domingo (26), um ato de protesto no calçadão da Praia. Munidos de cartazes e panfletos, eles orientam quem passa pelo local sobre a possibilidade de outros ataques e cobram respostas e posicionamentos oficiais sobre o caso. A jovem tinha 18 anos e morreu no dia 22 de julho do ano passado.

Cerca de 30 pessoas participam do ato. A mãe de Bruna, Josete Nascimento da Silva, que também é natural de São Paulo, é organizadora do protesto e reclama da falta de respostas. De acordo com ela, outros atos já foram realizados e até agora o Comitê Estadual de Monitoramento com Incidentes de Tubarões (Cemit) não se posicionou sobre o fato. Ela também alega falta de compromisso do Governo de Pernambuco e da Prefeitura do Recife para informar mais a população sobre as áreas onde podem acontecer os ataques. “Só placas não bastam. É preciso colocar redes de proteção e outros informativos”, disse Josete.

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A mãe de Bruna relatou também que o socorro da jovem não foi feito no tempo correto e também criticou as pessoas que alegam que a jovem não prestou atenção nas placas de alerta contra ataques de tubarão. “Minha filha é de São Paulo e lá não tem praia. Quando ela chegou aqui na casa da tia, viu aquele sol e o mar, colocou o biquíni e foi para a praia”, completou.

Com a colaboração de Priscilla Costa.

 

 

 

Afundar aeronaves e embarcações no mar para amenizar os ataques de tubarão. À primeira vista estranha, a medida está no planejamento do parque dos naufrágios da Área de Proteção Ambiental (APA), projeto de R$ 30 milhões que visa reduzir o número de incidentes com tubarões na costa pernambucana. De acordo com a assessoria da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, os procedimentos detalhados devem ser divulgados em fevereiro de 2014, após reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema). 

Para criação dos viveiros ou arrecifes artificiais, o governo pretende colocar um avião e mais cinco embarcações como forma de recomposição biológica na região marítima. A ideia é transformar o local num espaço de alimentação para os tubarões, além de contribuir para o potencial turístico de um dos principais pontos de naufrágios do país. “Pernambuco tem o título de capital dos naufrágios e isso atrai muitos turistas interessados em mergulho”, afirmou o biólogo e professor da Universidade de Pernambuco, Múcio Banja.

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Na opinião do especialista que já foi consultor de alguns naufrágios programados em Pernambuco, o uso de recifes artificiais tem tido muitas experiências positivas no mundo. “Se a gente conseguir repor recursos pesqueiros, que são alimentos para os tubarões, poderemos desviar a atenção deles para as áreas de recifes artificiais. Agora é preciso seguir uma série de estudos prévios para a implantação”, garantiu o pesquisador. 

Banja diz que são necessários estudos biológicos, geológicos e, principalmente, de oceanografia física, além de mergulhos prévios para inventariar o local de instalação. Uma Instrução Normativa (IN 125) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) orienta a aplicação de alternativas deste tipo. Caso não seja feita com base em estudos confiáveis, a criação de viveiros artificiais pode ter o sentido inverso e prejudicar o meio ambiente. 

Os banhistas que frequentam as praias do município do Cabo de Santo Agostinho, situado na Região Metropolitana do Recife, devem ficar atentos as novas placas de advertência sobre fortes correntezas, pedras submersas e de proibição de boias infláveis. No total, serão 20 equipamentos instalados nos 23 km de orla, da praia de Gaibu até o Paiva.

As placas possuem informações em português e inglês, contendo figuras ilustrativas. O Secretário de Defesa Social do município, Ricardo Marlon, esse projeto é pioneiro no Brasil. “Essa é a primeira cidade do País a implantar esses tipos de placas, que têm o objetivo de reorganizar por completo a orla do município, bem como evitar acidentes”, explicou. Segundo ele, a obra visa a Copa de 2014. 

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As praias também irão receber mais 21 placas de advertência e educativas alertando sobre os ataques de tubarões. Já os salva-vidas que trabalham nesses trechos receberam novos equipamentos. 

Com informações da assessoria 

Começa nesta segunda (4) a sexta edição do Curta Taquary – Festival Nacional de Curta-Metragem, evento que acontece no Cine Teatro Santo Amaro, em Taquaritinga do Norte, Agreste de Pernambuco. Serão exibidos mais de 200 filmes durante o festival, que ainda vai realizar mostras competitivas, seminários, oficinas, palestras e homenagens a personalidades do cinema. A programação, disponível no blog do evento, segue até a próxima sexta-feira (8) e é gratuita.

Das 22 mostras, a Nacional, Primeiros Passos e Dálias da Serra são competitivas. Esta última, por exemplo, é voltada para as cidades da região e aos diretores capacitados por oficinas do festival. Entre os curtas da mostra Nacional, participa o maranhense Acalanto, de Arturo Saboia, eleito o melhor do último Festival de Gramado, onde ganhou cinco prêmios. Outro participante é o documentário pernambucano Tubarão, de Leo Tabosa.

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O festival, que homenageia desta vez o crítico de cinema Jean-Claude Bernardet, o ator Zé Dumont e a atriz Prazeres Barbosa, também promove panoramas dos estados de Goiás, Rio Grande do Norte e Alagoas. Entre os programas especiais está a Mostra da Diversidade, com mesa de discussão sobre o atual cenário brasileiro neste sentido, com participação do crítico paulista Christian Petermann.

Serviço

6° Curta Taquary – Festival Nacional de Curta-Metragem

Terça (4) a sexta-feira (8)

Cine Teatro Santo Amaro (Rua Professor Luiz Carlos, S/N, - Centro, Taquaritinga do Norte)

Gratuito

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizam, nesta sexta-feira (18), uma audiência para colher informações a respeito das medidas para prevenção aos ataques de tubarões a banhistas e surfistas na orla da Região Metropolitana do Recife (RMR). O encontro ocorre em parceria com o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), 

A audiência está prevista para começar às 13h, no auditório da Procuradoria da República em Pernambuco, que fica na Avenida Agamenon Magalhães, 1800, no bairro do Espinheiro. O objetivo é discutir alternativas para evitar o aumento do número de vítimas dos ataques, além de definir critérios para a obtenção de um ambiente marítimo de convivência pacífica entre os tubarões e o ser humano. Também serão discutidas ações preventivas e repressivas para evitar a pesca predatória de tubarões, dentre outras iniciativas.

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Participarão do encontro o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, além de representantes dos órgãos responsáveis pela execução do Projeto Tubarões no Brasil (Protuba), como o professor Fábio Hazin, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Instituto Oceanário. Também foram convidados representantes do Corpo de Bombeiros do Estado, Instituto Praia Segura, Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretarias do Meio Ambiente e de Turismo do Estado, Porto de Suape, Polícia Federal, dentre outras instituições. Qualquer entidade pública ou integrante da sociedade civil poderá participar da audiência. 

Serviço: 

Audiência pública: “Necessidade de discutir medidas de prevenção aos incidentes com tubarões na orla do Recife e Região Metropolitana”.

Quando: nesta sexta-feira (18), a partir das 13h

Onde: Procuradoria da República em Pernambuco – Avenida Agamenon Magalhães, 1800, Espinheiro

Mais informações no site da Procuradoria da República em Pernambuco.

Mais informações pelo 2125-7348

Com informações da assessoria

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realiza na sexta-feira (18), uma audiência em parceria com o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), para colher informações a respeito das medidas para prevenção aos ataques de tubarões a banhistas e surfistas na orla da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O encontro ocorre a partir das 13h, no auditório da Procuradoria da República em Pernambuco, que fica na Avenida Agamenon Magalhães, 1800, no Espinheiro. A ideia é discutir alternativas para evitar o aumento do número de vítimas dos ataques, além de definir critérios para a obtenção de um ambiente marítimo de convivência pacífica entre os tubarões e o ser humano. Também serão discutidos assuntos pertinentes ao tema, como ações preventivas e repressivas para evitar a pesca predatória de tubarões, dentre outras iniciativas.

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Participarão do evento o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, além de representantes dos órgãos responsáveis pela execução do Projeto Tubarões no Brasil (Protuba), como o professor Fábio Hazin, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Instituto Oceanário. Também foram convidados representantes do Corpo de Bombeiros do Estado, Instituto Praia Segura, Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretarias do Meio Ambiente e de Turismo do Estado, Porto de Suape, Polícia Federal, dentre outras instituições. Qualquer entidade pública ou integrante da sociedade civil poderá participar da audiência. 

Serviço: 

Audiência pública: “Necessidade de discutir medidas de prevenção aos incidentes com tubarões na orla do Recife e Região Metropolitana”.

Data: 18 de outubro, a partir das 13h

Onde: Procuradoria da República em Pernambuco – Avenida Agamenon Magalhães, 1800, Espinheiro

Edital disponível em www.prpe.mpf.mp.br

Mais informações pelo 2125-7348

Com informações da assessoria

As causas dos ataques de tubarões ocorridos na cidade do Recife e Região Metropolitana serão os principais assuntos tratados numa audiência pública na Câmara de Vereadores. A discussão promovida pelo líder da oposição na Casa José Mariano, Raul Jungmann (PPS), será realizada na próxima quinta-feira (10), às 9h30, no plenarinho da Casa.

A proposta visa debater os acidentes que vitimaram pessoas nas praias do Recife e adjacências, como a morte de uma turista em Boa Viagem, no último dia 22 de julho

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Para tratar do problema Jungmann convidou a presidente do Comitê Estadual de Monitoramento com Incidentes de Tubarões (CEMIT), Rosangela Lessa, o promotor da Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público de Pernambuco, Ricardo Coelho, o presidente do Complexo de Suape, Luiz Márcio Sthefanni Monteiro, o coronel aposentado da Polícia Militar de Pernambuco, Neyff Souza e o doutor em Oceanografia e professor da UFPE, Fabio Hazin.

Tem início nesta sexta-feira (20), o processo licitatório para a colocação de telas de proteção em áreas de risco de ataque de tubarão no Litoral de Pernambuco. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (19), durante a 78ª reunião do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit). No econtro, foi divulgado que a instalação do material ainda não tem data específica para entrar em vigor e funcionará, inicialmente, aos finais de semana e como teste. O Cemit vai elaborar, também, um manual com ações que devem ser realizadas nos casos de ataque do animal. Ele deve ser lançado no mês de outubro. 

Além disso, foi feito um levantamento dos locais que necessitam receber mais placas de advertência, educativas e as de proibição da prática de surf ou qualquer esporte náutico.  “A colocação das placas vai ser se acordo com a demanda das frequencias nas praias”, contou a engenheira de pesca e integrante do Instituto Oceanário de Pernambuco, Ana Paula Leite.

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Segundo a engenheira, as orlas do Cabo de Santo Agostinho e de Jaboatão dos Guararapes receberam a sugestão do Cemit e começaram os trabalhos de instalação. “Cada município vai arcar com o orçamento só fizemos o levantamento e oferecemos. A Prefeitura de Jaboatão já vai adiantar a redistribuição e o acréscimo de placas devido o projeto de engorda no local”, explicou. 

A praia do Paiva, situada no Cabo, deverá conter no final da ação, 32 placas. Atualmente existem dez. Na orla de Barra de Jangada, em Jaboatão, só tem uma e passará para sete, já em Candeias existem seis e ganhará mais 13. O bairro de Piedade receberá mais uma e ficará com 18. Segundo o Instituto, Pernambuco é o local que mais possui placas no mundo. 

O Corpo de Bombeiros também reforçou a sua equipe de salva-vidas nos postos, de 53 para aproximadamente 70 agentes, expandiu o número de bandeirolas, passando de sete para 70, que sinalizam os locais que apresentam forte correnteza entre o Pina e Boa Viagem, além de disponibilizar mais jets ski e pranchas de mobilização. O grupamento também receberá kits de oxigenoterapia nos sete postos integrados, e treinamento para o uso dos equipamentos.  

Ainda em reunião, o Ministério Público Federal fará uma audiência pública no dia 18 de outubro, para debater as ações que estão sendo realizadas pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões.

AFOGAMENTO – o caso do jovem Gleidson Lins da Silva, de 16 anos, que foi encontrado morto, na Praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no último domingo (15), foi comentando pelo tenente coronel do Grupamento de Bombeiros Marítimo, Arnóbio Jose de Almeida. O garoto apresentava marcas no corpo que poderiam ser de um possível ataque de tubarão. “Como ele faleceu em um lugar que não apresenta nenhum registro de afogamento e sinalização de perigo, o que aconteceu, foi uma fatalidade”, desconversou.

Segundo ele, as imagens do prédio que fica situado em frente ao local do afogamento mostram o momento que o jovem foi levado por um uma correnteza. “O Ciods (Centro Integrado de Operações de Defesa Social) foi chamado após 10 minutos e o garoto já apresentava estar no sexto nível de afogamento que significa está quase morto”, concluiu. 

A orla de Jaboatão dos Guararapes, situada na Região Metropolitana do Recife, receberá novas placas educativas com o intuito de orientar os banhistas sobre as áreas de risco de ataque de tubarões. O trabalho faz parte de um conjunto de ações, como as obras de contenção do avanço do mar, para o reordenamento do local. Serão distribuídas entre educativas, de advertência sobre risco e de proibição a atividades aquáticas.

Nesta última segunda-feira (2), o Governo Municipal realizou uma vistoria junto com o Corpo de Bombeiros e Comitê Estadual de Monitoramento de incidentes com Tubarões (Cemit), para identificar novos pontos a serem implantados em Piedade, Candeias e Barra de Jangada. A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho já tinha anunciado a instalação de novas placas na Praia do Paiva.

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Além da instalação das placas, outros serviços serão realizados como a recuperação da orla, considerada a maior obra deste tipo no país. Dos 5,8 quilômetros, máquinas já trabalharam em 3,5 quilômetros. A engorda da praia tem um investimento de R$ 41 milhões e a sua conclusão está prevista para este mês de setembro. 

 

A multiplicação de ataques de tubarão perturba a vida na ilha Reunião, no Oceano Índico, um fenômeno atribuído à imprudência dos surfistas, à poluição das águas, e até mesmo à abundância de comida desde a criação de uma reserva natural onde a pesca está proibida.

A única certeza é que a população de peixes seláceos aumentou e que os ataques causaram cinco mortos desde 2011.

Em uma das praias, l'Ermitage, em La Saline, Georges, de 48 anos, passa as férias em sua ilha natal e não esconde seu assombro. "Sempre se falou em tubarões na Reunião. Quando era pequeno, nossos pais já nos advertiam do perigo", diz.

Mas "há pouco tempo se fala muito do tema na metrópole porque os ataques se multiplicaram", acrescenta este homem, que mora na região de Lyon (leste da França).

Não é um acaso sua família ter escolhido esta praia da costa noroeste da ilha, protegida por um recife de coral, para passar as férias. "Pelo menos, temos certeza de que os tubarões não vêm à lagoa", explica.

A presença de tubarões, que suscita debates acalorados, aparece como a outra crise que a ilha sofre há anos, somando-se às dificuldades sociais, em vista de que o fenômeno afeta muitas pessoas: banhistas de fim de semana, turistas, esportistas de alto nível, pescadores, funcionários do setor turístico, serviços de Estado, militantes associativos...

Os defensores dos seláceos se opõem aos partidários de uma limitação de seu número mediante caças regulares.

Desde 2011, foram registrados na Reunião cinco ataques mortais de tubarão (e vinte desde 1980), o que alimenta temores de uma má fama que afugente o turismo.

"É uma publicidade que teríamos preferido evitar", lamenta o diretor de uma agência de comunicação especializada em turismo.

Ainda mais quando as duas últimas vítimas de ataques de tubarão foram dois turistas da França continental: um surfista de 36 anos em lua-de-mel e uma jovem de 15, atacada a apenas dez metros da costa.

= A "despensa dos tubarões" =

O debate sobre o recente aumento da população de seláceos diante da costa da ilha aborda as causas desta proliferação: uns acusam o lançamento no mar de águas residuais de áreas cada vez mais urbanizadas; outros questionam a Reserva Marinha Natural da Reunião. Criada em 2007, esta é uma faixa marítima de 40 km de comprimento, onde a pesca é proibida ou estritamente regulamentada.

"Essa reserva se tornou a despensa dos tubarões", denuncia um surfista. Os seláceos "se sedentarizam no local onde sabem que podem se alimentar". Uma constatação compartilhada por Thierry Robert, deputado e prefeito da comuna insular de Saint-Leu.

As soluções para enfrentar a "crise dos tubarões" também são objeto de polêmica.

O representante da Fundação Brigitte Bardot (dedicada à proteção dos animais), Didier Derand, recorreu à justiça para impugnar as caças decididas pela prefeitura. "A ONG Sea Shepherd, com influência internacional, se encarregou do caso, porque é necessária uma sensibilização mundial contra a matança de tubarões", diz.

O Conselho Regional da Reunião se declarou disposto a financiar balões aéreos equipados com câmeras de vigilância e meios de alerta quando detectarem movimentos na água.

A prefeitura da cidade de Saint-Paul optou por "drumlines", armadilhas fixas submersas e equipadas de iscas. A prefeita e deputada Huguette Bello mencionou recursos destinados exclusivamente para "medidas de prevenção". Seu colega, Thierry Robert, defende as "caças preventivas". "Ninguém ocupa agora o setor, os tubarões ocupam o vazio e se sentem em segurança", lamenta.

Surfistas e amantes de outros esportes marítimos se recusam a ser sacrificados em nome da defesa dos animais. "É preciso parar o lobby mundial que defende a proteção dos tubarões", reforça Jean-François Nativel, secretário-geral da associação Oceano Prevenção Reunião (OPR). "É preciso dissipar os tabus, fazer reviver a tradição anterior à proibição da pesca. Deve-se voltar a pescar e que o tubarão volte aos pratos reunioneses, que seja considerado um peixe qualquer".

O presidente do comitê de pesca reunionês tem suas dúvidas. "Não estou certo de que os reunioneses voltem a degustar carne de tubarão. Quem aceitaria comer um peixe imaginando que talvez aquele que está no seu prato devorou um ser humano?", questiona.

Uma nova espécie de tubarão, que "caminha" no fundo do mar usando as nadadeiras como patas, foi descoberta no leste da Indonésia, informou um grupo ambientalista nesta sexta-feira.

O tubarão com manchas marrons e brancas anda durante a noite pelo oceano em busca de peixes e mariscos para se alimentar, segundo a Conservation International, cujos cientistas participaram nesta descoberta, juntamente com membros do Museu da Austrália Ocidental.

Este animal, que mede no máximo 80 centímetros e é inofensivo para os seres humanos, foi descoberto em Halmahera, uma das Ilhas Molucas, localizada a oeste de Nova Guiné.

Ketut Sarjana Putra, diretor do grupo para a Indonésia, disse que este tubarão Hemiscyllium Halmahera poderia "ser um excelente embaixador para chamar a atenção do público para o fato de que a maioria dos tubarões são inofensivos para os seres humanos e merecem atenção e conservação".

O mistério do tubarão que apareceu no metrô de Nova York, provocando uma série de especulações na Internet, foi resolvido nesta quinta-feira (8), com um homem identificando o animal por uma foto tirada em Coney Island.

O tubarão, que desprendia um forte odor, causou rebuliço na Internet após ser descoberto e fotografado, por todos os ângulos, em uma composição para o bairro do Queens. O mistério foi resolvido pelo site Gothamist.com, no qual um cidadão de Nova York identificou o tubarão como sendo o animal que sua filha segurava na praia de Coney Island.

"Minha vizinha, que tirou a foto, enviou uma mensagem para mostrar como minha filha era valente a ponto de segurar o tubarão enquanto os outros meninos tinham medo", revelou o homem, identificado por Domenik. A vizinha citada, Alicia Vicino, confirmou a história de Domenik no site e lembrou que a composição onde o tubarão estava parte de Coney Island.

Segundo as autoridades do transporte metropolitano, os 15 minutos de fama do tubarão terminaram em uma lata de lixo do destino final da composição.

No início da noite desta quarta-feira (31), o promotor Ricardo Coelho, da 12° Promotoria Pública do Meio Ambiente, encontrou-se com Davi Leonardo, tio da vítima fatal, Bruna Gobbi, que morreu em consequência de um ataque de tubarão na praia de Boa Vigem, no dia 22 deste mês. Para falar sobre as medidas tomadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que serão encaminhadas ao governo, o encontro aconteceu no Ministério Público do Trabalho, no centro do Recife.

Presente no MPPE com o objetivo de saber a atual situação dos encaminhamentos ao governo sobre as medidas de segurança e proteção na praia de Boa Viagem, o tio da vítima, Davi Leonardo, não descartou a possibilidade de entrar com uma ação contra o Estado. “Já contatamos um advogado e continuamos com a intenção de processar o governo”, disse Davi.

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O promotor Ricardo Coelho declarou que após coletar várias provas, pesquisas e estatísticas, sobre o comportamento e locais de ação dos animais, o governo irá tomar uma posição sobre o caso. “É necessário a implantação de telas de proteção e interdição de trechos da praia, e vamos forçar Suape a custear, barcos de pesquisa, telas de proteção, realização de palestras e workshops”, declarou.  

De acordo com o promotor, será realizada uma audiência pública nos próximos 30 dias, para a qual serão convidados órgãos, ONGs, a Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE), Governo do Estado, CEMIT para esclarecer a sociedade sobre os problemas nas praias. “Terá que ser feito um trabalho educativo e de conscientização, para que as pessoas realmente evitem o banho em certos pontos e em determinadas épocas”, comentou.

Outra programação prevista pelo Promotor é a realização de um workshop que não acontece no Recife desde 2007, para o evento serão chamados especialistas do mundo inteiro, como, Flórida, Austrália e Hong Kong. O evento deve ocorrer dentro dos próximos 90 dias.

Confira as explicações do promotor sobre as providências tomadas pelo MPPE:

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Líder provisório da oposição na Câmara do Recife por conta da licença maternidade da vereadora Aline Mariano (PSDB), Raul Jungmann (PPS) entrou na tarde desta terça-feira (30), com um pedido para abertura de inquérito civil público contra o Porto de Suape por danos ambientais que que resultaram no aumento de ataques de tubarões nas praias do Recife. O promotor do Meio Ambiente Ricardo Coelho recebeu o requerimento em seu gabinete.

De acordo com o vereador, os especialistas em estudos de áreas ambientais acreditam que com o início da operação do Porto de Suape os tubarões foram deslocados para o estuário do Rio Jaboatão, e então para as costas das cidades do Recife e Olinda, ocasionando mortes nestes municípios.

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Com informações da assessoria. 

Através de nota enviada à imprensa, o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) se pronunciou a respeito da recomendação expedida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) após o ataque que vitimou a jovem Bruna Gobbi, de 18 anos. O órgão solicitou ao Governo do Estado a proibição do banho de mar em trechos de praias urbanas, como Boa Viagem, onde ocorreu o acidente.

Conforme a nota, foi decidido por unanimidade que as recomendações formuladas deixam a desejar quanto ao embasamento técnico, são de difícil operacionalidade, têm eficácia contestável e causam considerável impacto ambiental. O Cemit ainda adiantou que convidou o procurador Ricardo Coelho, responsável pela recomendação, para a exposição dos resultados que vem obtendo ao longo dos últimos nove anos.

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Confira abaixo a nota na íntegra:

Em resposta a Recomendação n° 08/2013, expedida em 23 de julho de 2013 pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco – MPPE, que recomenda ao Governo do Estado a proibição do banho de mar em trechos de praias urbanas, o CEMIT torna público que em reunião ocorrida na Secretaria de Defesa Social - SDS na ultima quarta-feira 24 de julho de 2013, com a presença dos membros efetivos e representantes do Governo do Estado, foi decidido por unanimidade que as recomendações formuladas deixam a desejar quanto ao embasamento técnico, são de difícil operacionalidade, têm eficácia contestável e causam considerável impacto ambiental. Por isso, o Comitê além de se colocar a disposição do MPPE, convida o Procurador Dr. Ricardo Coelho para a exposição dos resultados que vem obtendo ao longo dos últimos 9 (nove) anos, os quais são considerados altamente adequados para a mitigação da problemática de incidentes com tubarões. Por fim, aduzimos que o CEMIT responderá oficialmente ao MPPE no prazo estabelecido.

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No programa dessa semana, o jornalista Alvaro Duarte recebe o pesquisador Jonas Rodrigues, do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT); Charles Heitor, fundador da Associação das Vítimas de Ataques de Tubarão (AVITUBA); e Victor Neto, Coordenador do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU. O assunto do debate é os recorrentes ataques de tubarão que há algumas décadas acontecem no litoral pernambucano, sobretudo na orla de Boa Viagem, Zona Sul de Recife.

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O caso ocorrido na segunda-feira passada (22), que teve como consequência a morte da estudante paulista Bruna Gobbi, de 18 anos, desencadeou a antiga discussão sobre os tema em Pernambuco.

Segundo Charles, há uma grande quantidade de dinheiro federal investido, entretanto, não há resultados efetivo. Victor alerta para os cuidados que as pessoas devem ter nessas áreas, além da necessidade de sempre se observar a sinalização existente. Jonas afirma que há um projeto teste em que 200 metros de rede serão colocadas próximas à praia, a fim de evitar a aproximação dos animais.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

A morte de uma jovem de 18 anos na praia de Boa Viagem por um ataque de tubarão semana passada, e os demais casos aos longos dos anos motivou o vereador do Recife, Raul Jungmann (PPS) a dar entrada num pedido de inquérito civil público contra o Porto de Suape junto ao Ministério Público de Pernambuco. O documento elaborado pelo parlamentar deverá ser entregue nesta terça-feira (30) às 16h30, ao promotor de Meio Ambiente Ricardo Coelho.

Para Jungmann, Suape vem promovendo danos ambientais e deverá compensar os problemas com a destinação de recursos. “Há 20 anos não existe nenhuma política eficiente para combater esse problema. Vários especialistas atribuem a principal responsabilidade a esses ataques ao Complexo Portuário de Suape. Então, a lei da ação civil pública prevê a compensação por danos ambientais, inclusive, com a criação de um fundo para a compensação dos danos provocados”, argumentou.

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Devido o problema apresentado pelo vereador ele prometeu pedir ao MPPE a abertura de um inquérito. “Vou pedir a abertura de um inquérito para responsabilizar Suape e solicitar que parte da receita do Porto seja aplicada num fundo para estudos, pesquisas e prevenção para evitar novos ataques, além do ressarcimento das vítimas”, explicou.

De acordo com o vereador após o surgimento do Porto de Suape o habitat dos tubarões foi alterado e provocou a migração dos animais para a Praia de Boa Viagem. “Eles (os tubarões) ficavam em Ipojuca, no habitat deles e lá tinham uma zona de alimentos naturais. Na medida em que desviaram os rios eles de deslocaram para o Norte e agora estão no estuário de Jaboatão e vão para Boa Viagem. Outro problema é os navios que jogam lixo orgânico e atraem os tubarões, é tanto que antes de 1990 quando o Porto não existia quase não se via ataques”, contextualizou Jungmann lembrando há existência de Suape ao longo de duas décadas e os casos de acidentes no mar.

Depois da explanação sobre o caso, o líder da oposição na Câmara de Vereadores ratificou a culpa ao Porto e criticou por falta de providências. “Eu acho que Suape tem essa responsabilidade e tem que pagar o risco que a sociedade vem pagando. Suape mudou o habitat deles e eles se deslocaram para cá”, afirmou.

A morte da turista Bruna Gobbi, de 18 anos, na última segunda-feira (22), está abrindo mais uma vez o debate para práticas eficazes no que diz respeito aos ataques de tubarão. Nesta sexta-feira (26), o navio Sinuelo (que realiza pesquisas) voltou ao mar exatamente sete meses depois de ter ficado parado por falta de recurso. 

O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) vai testar uma rede de 200 metros na praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, no local onde são recorrentes os ataques de tubarão. De acordo com o pesquisador do comitê, Jonas Rodrigues, foram feitos dois testes com a malha. 

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O primeiro não foi eficaz, pois capturou fauna marinha. Já o segundo, quando a malha foi transformada para uma forma mais quadrada, foi aprovado pelo Cemit. “O processo está tramitando e esperando licenças ambientais”, disse o pesquisador. No entanto, não há prazo para a rede ser implantada. 

Já o Instituto Propesca defende uma tela de proteção resistente atendendo uma questão ambiental. Segundo o engenheiro de pesca, Bruno Pantoja, a projeto conta com uma boia eletromagnética que afasta os animais da parte estuárias, mais próximas dos banhistas. “A finalidade da tela de proteção é simplesmente impedir a passagem de animais (tubarões). Os outros (golfinhos, tartarugas) recuam”, relatou. 

O fundador da Associação das Vítimas de Ataques de Tubarão (Avituba), Charles Heitor, espera que alguma medida seja tomada de forma rápida para impedir outros casos triste como o da última vítima Bruna Gobbi. “Tem que fazer algo efetivo. Vai ficar sempre nessa de pesquisa, pesquisa e não vai haver solução nunca”, lamentou.

Ainda de acordo com engenheiro de pesca, falta educação ambiental eficaz para orientar o banhista sobre os reais perigos do banho de mar em áreas de risco: 

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Na próxima segunda-feira (29), vai ao ar o Opinião Brasil, da TV LeiaJá, que reuniu os especilaistas para um debate sobre o ataque à turista Bruna Gobbi e as soluções para que o incidente não se repita.

A suspensão, desde dezembro, das atividades do barco Sinuelo, que monitora a presença de tubarões em Pernambuco, deverá ser um dos principais argumentos do processo da família de Bruna da Silva Gobbi contra o governo do Estado. Bruna, de 18 anos, morreu após ser atacada na praia de Boa Viagem, no Recife, na segunda-feira, 22. O barco voltou a operar nesta quarta-feira, 24.

"A ausência deste barco, que os pesquisadores dizem ser importante para manter os tubarões longe da costa, será mais um fator que vamos apresentar", disse o tio de Bruna, o comerciante Davi Leonardo Alves, de Olinda. A família deverá procurar um advogado até a próxima semana.

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O Ministério Público de Pernambuco, que quer que a praia seja interditada ao banho. O promotor da Defesa da Cidadania da capital, Ricardo Coelho, solicitou ao Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) que indique os trechos de praia e os períodos mais perigosos para recomendar sua interdição. No entanto, para o secretário estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar, "não há critérios técnicos que justifiquem tal adoção".

O comerciante afirma que Bruna e sua prima Daniele Ariane da Silva Souza, de 26 anos, estavam na água rasa quando foram puxadas por uma corrente que as levou a correr risco de afogamento. "Logo depois veio o tubarão, a tragédia."

Daniele contou que elas chegaram a fazer foto da placa de alerta sobre a presença de tubarões, na praia. Também confirmou que um dos primos havia entrado no mar e dois bombeiros que percorriam a orla os chamaram e avisaram do perigo na área. "Mas ninguém falou de tubarão", disse Alves.

O corpo de Bruna foi enterrado nesta quarta-feira no Cemitério de Escada, na Zona da Mata, terra da sua família materna. Moradores da cidade compareceram, em solidariedade. A praia de Boa Viagem ficou vazia, apesar do dia de sol.

Desde 1992 ocorreram 59 ataques de tubarão, com 24 mortes, em uma faixa de 30 quilômetros da praia do Carmo, em Olinda, à praia do Paiva, em Cabo de Santo Agostinho. Nesta extensão, há 88 placas de aviso sobre o perigo de tubarões.

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