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Um dos destaques brasileiros nas discussões sobre pensamento ético-político moderno e contemporâneo, decolonialidades e estudos acerca do Sul Global, a filósofa Suze Piza estará em Belém no dia 19 de setembro para a décima edição do Confluências - Congresso Anual de Comunicação, Linguagens e Cultura da/na Amazônia. Em diálogo com o tema deste ano, "(In)visibilidades", Piza vai expor experiências de suas pesquisas mais recentes na conferência “Sair da modernidade, reaprender a perceber e a imaginar”, no auditório David Mufarrej, da Universidade da Amazonia (Unama).

Além do trabalho desenvolvido na Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Paulo, Suze Piza tem qualificado o debate relacionado a temas importantes em canais de comunicação na internet. Filósofa de origem, mestra, doutora e pós-doutora na mesma área, a pesquisadora é vinculada aos programas de pós-graduação em Filosofia e Economia Política Mundial da UFABC, membro do Conselho de Pesquisa do Instituto Winnicott (IBPW) e pesquisadora na International Winnicott Association (IWA).

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Na Unama, também no dia 19 de setembro, Suze Piza ministrará a oficina “Poder e política desde o Sul Global: bases para a construção de outras narrativas” para participantes do Confluências. “Diante da gravidade dos problemas que enfrentamos nos últimos anos e os que estão anunciados, é urgente criarmos não apenas saídas ou soluções para nossos problemas, mas reaprender a perceber o mundo para poder imaginar outras formas de vida”, diz a pesquisadora.

O tradicional congresso é realizado há dez anos pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da Unama com o objetivo de proporcionar debates e reflexões entre pesquisas científicas que circundam a interdisciplinaridade de conhecimentos e de saberes nos campos social, comunicacional, linguístico, cultural e artístico.

"Neste ano, o Confluências destaca o tema (In)visibilidades, valorizando discussões que contribuam para uma inversão de olhares acerca de questões contemporâneas que atravessam o Sul Global", destaca o coordenador do PPGCLC, Edgar Chagas.

Serão cinco dias de evento, de 18 a 22 de setembro, com conferências e mesas redondas ministradas por palestrantes nacionais, oficinas, visitas guiadas e a apresentação de trabalhos em Simpósios Temáticos e e-Pôsteres. A abertura oficial será no dia 18 de setembro, às 19h, no auditório David Mufarrej (Unama), com a presença da reitora da Unama, Betânia Fidalgo Arroyo, da pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, Ana Maria Vasconcellos, do pró-reitor de Ensino, Éden Ferreira, e dos coordenadores dos programas de mestrado e doutorado da universidade.

O Confluências terá três mesas-redondas, no turno da noite, relacionadas a áreas que se aproximam da questão amazônica. Na primeira delas, no dia 18 de setembro, a partir do tema “Urbanidade Invisível: Amazônia, estereótipos e a negação dos modos de vida locais”, relações no contexto dos conglomerados urbanos da região serão debatidas pelos pesquisadores João Cláudio Arroyo (Programa de Pós-Graduação em Gestão do Conhecimento – PPGCG/Unama), Helena Tourinho (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano – PPDMU/Unama), Edgar Chagas (PPGCLC/Unama) e Mario Vasconcellos Sobrinho (Programa de Pós-Graduação em Administração – PPAD/Unama).

As mesas seguem no dia 20 de setembro: João Colares da Mota Neto (Universidade do Estado do Pará - Uepa) e Ana D’Arc Martins de Azevedo (PPGC, PPGCLC/Unama e UEPA) estarão à frente do debate “Territórios, saberes e pensamento decolonial”. No dia 21, Josebel Akel Fares (Uepa) e Paulo Nunes (PPGCLC/Unama) discutirão o tema "Cultura, narrativas e invisibilidade”.

A programação do evento será finalizada no dia 22 de setembro, com visita guiada especial ao Museu de Arte da Unama, na Galeria Graça Landeira. Na atividade, os artistas visuais e pesquisadores José Mariano Klautau e Jorge Leal Eiró vão apresentar a exposição “Tocar o Céu, Lamber a Cidade”, das artistas visuais Beatriz Paiva e Melissa Barbery.

Confira a programação geral

Na esteira de derrotas na Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu, nesta sexta-feira (2), a dificuldade do governo no Legislativo. Durante discurso na Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo, na Grande SP, o presidente disse que a esquerda não tem votos suficientes até mesmo para aprovar projetos de lei ordinários.

"É importante vocês saberem a correlação de forças no Congresso Nacional. A esquerda toda tem, no máximo, 136 votos, isso se ninguém faltar. Para votar uma coisa simples, precisa de 257", afirmou o chefe do Executivo, acrescentando que para aprovar emendas constitucionais a necessidade de votos na Câmara é ainda maior.

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A uma plateia formada, em grande parte por apoiadores, Lula disse que governar demanda esforço e negociações com quem não apoia o governo. "Você ganha a eleição e depois precisa passar o tempo inteiro conversando para ver se você consegue aprovar uma coisa."

Em relação à reestruturação dos ministérios, Lula frisou que foi necessário conversar com "quem a gente não gosta" porque o governo corria o risco de a organização da Esplanada, estabelecida em medida provisória, não ser aprovada. Apesar das dificuldades, ele assegurou que, aos 77 anos, está "muito mais otimista".

Fake news

O presidente voltou a criticar também a disseminação de fake news nas redes sociais pela extrema-direita e convocou a população a fazer uma "guerra do bem contra o mal".

"É uma guerra que temos que fazer, a guerra do bem contra o mal. Não é guerra de direita contra esquerda, é guerra das pessoas do bem contra pessoas do mal", disse o petista. Lula reconheceu, no entanto, que o bolsonarismo tem vencido a guerra nas redes sociais. "A quantidade de mentiras que o bolsonarismo conta todo dia na rede digital é uma coisa maluca", constatou.

Dizendo que não imaginava que o fascismo pudesse voltar ao Brasil, ele voltou a criticar o governo de Jair Bolsonaro (PL), que comparou a uma "praga de gafanhotos que destruiu tudo o que a gente construiu", e disse que vai reconstruir o País. "Quero provar, mais uma vez, que um torneiro mecânico, sem diploma universitário, pode consertar outra vez esse País". Lula ainda reclamou da elite brasileira que, segundo ele, "nunca desejou que a gente estudasse".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou, no final da manhã desta sexta-feira (2), ao auditório da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo (SP), onde inaugura hoje um novo prédio da instituição de ensino superior. A estrutura abriga o chamado Bloco Zeta de Laboratórios, que agrega um conjunto de 22 laboratórios de pesquisa científica e inovação tecnológica voltados à produção de conhecimento em áreas como genética, desenvolvimento energético e equipamentos médicos.

O valor total do investimento é de R$ 28,5 milhões. O governo federal repassou R$ 13,6 milhões por meio do orçamento da universidade e mais R$ 3,1 milhões pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Finep). O valor restante foi proveniente de emendas parlamentares.

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Segundo o governo federal, esta é a primeira inauguração de Lula em um campus universitário desde o início do mandato. A visita também marca a volta do presidente à instituição de ensino do ABC paulista, criada em seu primeiro mandato e da qual recebeu título Doutor Honoris Causa.

Lula está acompanhado dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; da Educação, Camilo Santana; das Mulheres, Cida Gonçalves. dos Portos e Aeroportos, Márcio França; dos Transportes, Renan Filho; Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; e do Trabalho, Luiz Marinho. Participam também do evento o senador Alexandre Giordano (MDB-SP) e o prefeito de São Bernardo Campo, Orlando Morando (PSDB), vaiado pelo público ao ser anunciado.

A Universidade Federal do ABC (UFabc), localizada em São Paulo, prorrogou as inscrições para um processo seletivo com o objetivo de coontratar professor visitante sênior, destinado ao Núcleo Estratégico de Pesquisa em Tecnologias Sustentáveis (NuTs). Agora, as candidaturas podem ser feitas até o dia 17 de outubro, pelo site da UFabc.

Dentre os requisitos, é necessário que o candidato tenha titulação como doutor com, no mínimo, dez anos de experiência. Além disso, o profissional deve estar em dia com as obrigações eleitorais e militares;  demonstrar aptidão física e mental para cumprimento do contrato; se for estrangeiro deverá estar regularizado no Brasil na forma da lei; dentre outras exigências requeridas em edital.

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Os candidatos serão avaliados pelas titulações apresentadas, de caráter eliminatório e classificatório, e passarão por uma análise do plano de trabalho ou projeto de pesquisa desenvolvido, conforme os critérios do edital. Após a seletiva, o contratado terá uma remuneração de R$ 20.530,01, e atuará em regimento de 40 horas semanais.

Os contratos terão a duração de um ano, com a possibilidade de renovação até o limite permitido de quatro anos. Mais detalhes sobre o processo seletivo pode ser obtido por meio do edital de abertura disponibilizado pela UFabc.

Em fase de implementação, uma pesquisa da Universidade Federal do ABC (UFABC) vai desenvolver materiais que se autodesinfetam e capazes de destruir o Covid-19. O estudo vai testar componentes construídos com precisão ao nível do átomo de tamanho nanométrico, sendo alguns desses materiais com capacidade de produzir moléculas muito reativas quando expostas à luz.

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“Essas moléculas altamente oxidantes são capazes de destruir vírus e bactérias. Elas atacam o envelope que protege o SARS-CoV-2 e o inativam”, informa a bioquímica Iseli Lourenço Nantes. A pesquisa recebeu bolsas emergenciais do Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Para chegar ao desenvolvimento dos materiais, o Programa de Pós-Graduação em Nanociências e Materiais Avançados vai se dividir em cinco setores. Parte do projeto vai fazer estudos fundamentais sobre a interação do vírus com materiais metálicos e semicondutores. Um grupo vai identificar os tipos mais eficientes para inativação viral por via da autodesinfecção.

Outro eixo envolve estudos de contaminação de superfície envolvendo temperatura e umidade na propagação de doenças, incluindo viroses. A equipe também vai analisar materiais que podem produzir espécies altamente reativas, que contribuem para a eliminação rápida de partículas virais. Cálculos teóricos e simulações vão estudar a interação de vírus com as superfícies.

A pesquisa será experimental e a expectativa é que seja possível desenvolver protótipos após seis meses.

 

A Universidade Federal do ABC, em São Paulo, divulgou em seu edital de adesão ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que no semestre 2020.1 irá reservar vagas para pessoas transgêneras. A instituição, que já tinha instituído a reserva de vagas para a população transgênero em 2019, ofertará 1988 vagas no Sisu 2020.1. 

Ao todo, serão 20 vagas reservadas para transgêneros e outras 20 para pessoas trans em situação de vulnerabilidade social. A reserva, no entanto, não interfere nas ações afirmativas da instituição, que já reserva vagas para pessoas com deficiência e refugiados. 

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Além disso, há ainda o sistema de cotas determinado pela Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, determinando que metade das vagas sejam para estudantes egressos de escolas públicas, com um percentual reservado também por renda, etnia e para pessoas com deficiência. 

Para obter a classificação na universidade, em qualquer modalidade de concorrência, os estudantes precisam obter no mínimo 450 pontos em cada um dos quatro eixos do conhecimento avaliados no Enem, além de pelo menos 500 pontos na redação. 

Vale ressaltar que, no ato de matrícula, candidatos e candidatas transgênero precisam de atenção extra no que diz respeito à documentação. Para mais detalhes, acesse o edital completo

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Foi retificado pela Universidade Federal do ABC (UFABC) o edital do concurso destinado ao provimento de 36 vagas e cadastro reserva para a função de técnico administrativo. Os requisitos de escolaridade exigidos à vaga de pedagogo foram alteradas. Além disso, o conteúdo programático de conhecimento específicos para a função de técnico de laboratório - área de química foi modificado.

Os interessados no certame devem ter ensino médio ou superior, a depender da oportunidade que desejam se inscrever. As candidaturas podem ser realizadas até às 16h do dia 10 de dezembro, pelo site da banca organizadora. As taxas são de R$ 60 e R$ 90. Com carga horária de 40 horas semanais, os funcionários receberão remuneração que variam entre R$ 2.446,96 e R$ 4.180,66, a depender da função.

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Há oportunidades para assistente em administração (25), técnico de laboratório - área mecatrônica (1), técnico de laboratório - área química (2), técnico de tecnologia da informação (1), técnico em audiovisual (1), técnico em segurança do trabalho (1), administrador (1), bibliotecário - documentalista (1), engenheiro - área mecânica (1), pedagogo (1), psicólogo - área psicologia da saúde (1).

Outras informações sobre o certame podem ser conferidas no edital de abertura.

O estudo que teria motivado a reorganização da rede estadual de São Paulo não apresenta elementos científicos para fundamentar, "nem sequer sugerir", que implementar escolas estaduais com uma única etapa de ensino implica melhorias no desempenho escolar.

Essa é uma das conclusões de análise feita por professores da Universidade Federal do ABC (UFABC) sobre o documento da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). A avaliação foi realizada a pedido do Ministério Público Estadual.

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O estudo feito pela Secretaria Estadual da Educação para dar base à reforma da rede, transformando 754 escolas em unidades de ciclo único, foi revelado pela reportagem no mês passado. Além de fechar 93 escolas, o projeto vai forçar a transferência de 311 mil alunos. O documento estadual não chegou a ser divulgado oficialmente e foi obtido pela reportagem por meio da Lei de Acesso.

Na análise dos autores ligados à UFABC, questiona-se o fato de que apenas o Índice de Desenvolvimento da Educação paulista (Idesp) de 2014 tenha sido levado em conta. Também é questionada a falta de debate anterior - um dos motivos das ocupações em 194 escolas. A Secretaria da Educação afirma que outras variáveis foram usadas.

A avaliação cita pontos teóricos e metodológicos que demonstrariam a fragilidade do documento. "O estudo desconsidera variáveis importantes segundo a literatura da área", aponta a avaliação.

"Não é feito nenhum tipo de controle, qualitativo ou estatístico, para efetuar a comparação das escolas exclusivas e não exclusivas (de ciclo), comprometendo ainda mais as ilações feitas."

Segundo o professor de políticas públicas Marcos Vinicius Pó, um dos autores, não é possível concluir que a divisão por ciclos reflete em melhoria de desempenho. "É uma política de grande porte, que mexe com população enorme, em um sistema complexo. Vale a pena melhorar o debate", diz.

MPE

O promotor João Paulo Faustinoni e Silva, do Grupo de Educação do MPE, diz que esse posicionamento se soma a outras manifestações, que apontam no mesmo sentido. "Os documentos mostram que a condução da reorganização foi absolutamente inadequada", diz.

De acordo com a professora Cleide Bochixio, coordenadora de Gestão de Recursos Humanos da Secretaria da Educação, outras variáveis foram analisadas, mas ela não soube dizer por que não aparecem no estudo.

"O número de alunos, espaços não ocupados, situações do prédios e a otimização de professores foram analisados. Também analisamos as evidências internas, no aspecto pedagógico, mas talvez o que foi escrito não levou em conta todas as discussões que a secretaria fez ao longo do ano", afirma. "A gente analisa as evidências internas que temos. Nosso papel no executivo é diferente da academia, que tem todo tempo do mundo."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal do ABC (UFABC) publicou, nesta quinta-feira (18), através do Diário Oficial da União (DOU), a abertura das inscrições para a seleção pública para a contratação de professores visitantes e adjuntos do magistério superior. Os salários variam de R$ 3.804,29 a R$ 8.344,64, e a taxa de inscrição custa R$ 201.

Há vagas para os cargos de professor adjunto com especialização na área de química e de biologia, com carga horária de 40 horas semanais. Interessados devem se inscrever de 22 de dezembro e 19 de fevereiro. Já para o cargo de professor na área de ciências biológicas, o período de inscrição é de 22 de dezembro a 30 de janeiro. 

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Para se inscrever é preciso entregar os seguintes documentos: requerimento preenchido e assinado dirigido ao Reitor da Universidade Federal do ABC, obtido no site da instituição, além de cópia de documento do título de doutor, cópia de documento de identificação pessoal, três vias do curriculum vitae e três cópias do plano de trabalho e/ou projeto de pesquisa relacionado a área pretendida, com no máximo 12 páginas.

Toda a documentação deve ser entregue, via Sedex, para a Secretaria-Geral, que fica na Rua Catequese, 242, 3º andar, no Bairro Jardim, Santo André, São Paulo. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4437-8400.

A Fundação Universidade Federal do ABC (UFABC) publicou, nesta terça-feira (2), através do Diário Oficial da União (DOU), a abertura das inscrições para selecionar candidatos para ocuparem os cargos de professor de magistério superior. As inscrições devem ser feitas até dia 2 de fevereiro e custam R$ 201. 

As vagas, referentes aos cursos de filosofia e matemática, são destinadas as subáreas de filosofia da ciência, filosofia medieval, metodologia e prática de ensino de filosofia e ensino da matemática. Os cargos têm prazo de um ano podendo ser prolongado.

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Os salários variam de R$ 3.804,29 a R$ 8.344,64. Confira os editais de cada vagas: ciência, medieval, metodologia e prática e matemática. A UFABC é localizada na Avenida dos Estados, 5001, Bangu, Santo André, São Paulo.

A Fundação Universidade Federal do ABC (UFABC) divulgou através do Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (12) a abertura de concurso público para seleção de professor. Apenas uma vaga é ofertada para docente que atuará na área de engenharia aeroespacial, na subárea de aerodinâmica. 

O salário mensal para o aprovado é de R$ 8.049,77, em jornada semanal de 40 horas, durante um ano. As inscrições começam no dia 23 de junho e vão até o dia 25 de agosto, com taxa de R$ 201. Para outras informações, acesse o DOU.

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O ex-presidente Lula recebeu nesta quarta-feira (4) mais um título de Doutor Honoris Causa, desta vez na Universidade Federal do ABC, uma das instituições de ensino superior criada pelo petista, enquanto presidente da República. 

Somando, agora, o 26° título, Lula foi referendado pelo reitor da UFABC, Helio Waldman, como um dos grandes líderes nacionais que efetivou “grandes transformações” no Brasil, mudanças estas que segundo Waldman só serão reconhecidas com o tempo. 

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“Ele (Lula) esperou ser um cidadão comum, coisa que ele não consegue ser, pois já virou famoso por aceitar receber esses títulos. Estamos muito honrados com este momento. Podemos citar várias mudanças aqui, mas a mais importante delas na educação foi à criação e construção desta universidade do ABC, que tem a tarefa de preparar os novos idealistas brasileiros. Sabemos que a vida não lhe propiciou a oportunidade de frequentar uma universidade e apesar disso, ou talvez por isso mesmo, entendeu como ninguém a importância da formação para a vida das pessoas”, discursou o reitor.  

Antes do seu discurso, o ex-presidente, brincou com a imprensa ao afirmar que estava bonzinho e que não iria falar mal de ninguém.  Lula enalteceu o corpo acadêmico da UFABC e afirmou que criou a universidade para ser a melhor do Brasil e alcançar o ranking das 100 melhores do mundo. 

“Esta universidade foi criada para ser não apenas a melhor universidade do Brasil, fiquei um dia indignado quando eu fiquei sabendo duas coisas: primeiro que o Peru um país mais pobre que o Brasil teve a sua primeira universidade em 1550 e que a nossa primeira foi só em 1930, segundo que o Brasil não tem nenhuma universidade entre as 100 melhores do mundo. Foi para isso que fiz a UFABC, para ser uma das melhores”, ressaltou o petista.

Ainda segundo Lula os brasileiros reivindicam todos os dias por uma educação de qualidade no país. “O acesso à universidade é um direito do cidadão. Os que antes não tiveram oportunidade, por desleixos dos governos, querem para os seus filhos. São reivindicações justas da sociedade, também visível em qualquer manifestação. O povo tem consciência que melhorar a educação é uma prioridade do nosso país”, acrescentou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou nesta quinta-feira durante palestra na Universidade Federal do ABC (UFABC) os boatos de que o câncer que teve na laringe teria voltado. "Fui visitar o Marcelo Déda, governador de Sergipe, que está com câncer (no hospital Sírio Libanês, onde ele também se tratou). Disseram que vou escondido de madrugada fazer tratamento. Se eu tivesse ido, jamais esconderia", disse. "Tenho que fazer exame de rotina a cada quatro meses. Não é correto que um canalha ou imbecil fique pela internet contando essas mentiras", acrescentou.

Segundo Lula, os únicos exames que ele realiza são os rotineiros, a cada quatro meses, devido ao câncer que teve. "Vou fazer um exame em agosto. Se eu tiver (câncer), eu serei o primeiro a falar para a imprensa", afirmou. E emendou: "acho que temos de combater esse tipo de comportamento porque é vandalismo na internet", avaliou.

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Lula negou também os boatos de que um de seus filhos teria enriquecido como empresário devido a um suposto favorecimento. "Li na internet que meu filho Fábio comprou um avião e virou sócio da Friboi", contou. E finalizou ainda sobre os boatos do câncer: "Se sair matéria que eu tenho câncer, é mentira. Se eu tiver eu digo para vocês. Eu não tenho", concluiu. O ex-presidente proferiu palestra que faz parte da conferência "2003-2013: Uma nova Política Externa", na Universidade Federal do ABC (UFABC).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o momento vivido pelo continente sul-americano na época em que foi eleito presidente, marcado pela ascensão ao poder de uma série de líderes de esquerda em outros países da região, foi uma "vitória" da esquerda. "Foi o período mais progressista e socialista. Nunca tivemos tanto crescimento, distribuição de renda e inclusão na América do Sul", disse.

Segundo ele, a primeira decisão de sua administração, a partir de 2003, foi olhar para a América do Sul e Latina. "Outro ponto da política externa foi combater a subserviência do Brasil. O dado concreto é que eu cada vez mais acredito que se nós resolvermos nossos problemas viraremos um ator importante no cenário globalizado", disse Lula, em referência ao continente latino-americano. Para ele, após as mudanças que ressaltou ter realizado, há quem sinta falta do passado. "Setores conservadores sentem saudade do tempo em que o continente era subalterno."

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No início de 2003, quando assumiu, frisou Lula, uma das primeiras ações levadas a cabo por sua administração foi levar ao Fórum de Davos - que reúne anualmente líderes da economia global - a ideia de que era possível vencer a fome. "Fui a Davos no primeiro mês de mandato e disse que era possível acabar com a miséria e a fome. Exatamente o mesmo que disse no Fórum Social Mundial no mesmo ano", afirmou.

Lula narrou também um encontro com o ex-presidente norte-americano George W. Bush, no início de seu governo, às vésperas da Guerra do Iraque (2003-2011). Segundo ele, Bush buscava aliados para o conflito, que ele rechaçou dizendo que a guerra que ele iria travar na sua administração era contra a fome. "Minha guerra é contra a fome. Essa é a guerra que eu quero vencer no meu mandato. O senhor faça a sua guerra e eu faço a minha", disse Lula.

Bem humorado, afirmou que continua viajando pelos países da América do Sul mesmo depois de sua saída da Presidência. "É o jeito de não encher o saco da Dilma e não dar muito palpite aqui" concluiu, em palestra intitulada "Brasil no mundo - Mudanças e Transformações", na conferência "2003-2013: Uma nova Política Externa", realizada na Universidade Federal do ABC (UFABC).

O ex-presidente Lula (PT) participará nesta quinta-feira (18) do encerramento da Conferência Nacional “2003 - 2013: Uma nova política externa”, na Universidade Federal do ABC (UFABC) em São Bernardo do Campo, São Paulo. O evento iniciou desde última segunda-feira (15) e contou com a presença de ministros nacionais. A participação do petista ocorrerá a partir das 15h.

O tema da conferência de Lula é “Brasil no mundo: mudanças e transformações”. Ao debater as iniciativas na área de política externa dos governos Lula e Dilma, o evento abordará também o contexto político, social e econômico dos últimos dez anos. O encontro será transmitido ao vivo via internet e pode ser acompanhado AQUI. 

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