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Você sabe quantos litros de óleo o brasileiro consome por ano? De acordo com dados da Oil World, empresa de consultoria e análise baseada na Alemanha, citados no site Ecóleo, o consumo per capita fica em torno de 20 litros. O resultado disso é a produção de mais de 3 bilhões de litros de óleo por ano. 

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Além dos problemas que pode causar à saúde, como o aumento do colesterol ruim, hipertensão e diabetes, o óleo também é vilão ecológico: o descarte inadequado é altamente prejudicial para o meio ambiente. Basta um litro de óleo descartado pelo ralo da pia para contaminar 20 mil litros de água, entupindo encanamentos, reduzindo o nível de oxigênio dos organismos aquáticos e até mesmo aumentando o risco de enchentes.

Segundo a pesquisadora Vânia Neu, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), o tempo de decomposição do óleo de cozinha é indeterminado e nesse processo ocorre a liberação de gases do efeito estufa. Os prejuízos também podem afetar diretamente quem faz o descarte inadequado. “Quando o óleo é despejado pelo ralo da pia, ele se solidifica. Em contato com outros materiais (papel higiênico, restos de alimentos, dentre outros) inicia a formação de estruturas espessas dentro das tubulações de esgoto, que com o passar do tempo podem obstruir parcial ou totalmente as tubulações, gerando altos custos para o saneamento”, explica.

Por todos esses malefícios, ONGs, empresas e comunidades criam estratégias para a reutilização e descarte adequado desse material. Segundo a pesquisadora, existem várias maneiras para reutilizar o óleo. “Você pode utilizar para fabricação de sabões e detergentes para uso na higiene pessoal e limpeza da casa ou destinar para empresas de reciclagem que podem transformar o óleo em biocombustível, massa para vidraceiro, produtos de limpeza, tinta a óleo e também a rações destinadas para alimentação animal”, afirma Vânia Neu.

 Zenilda Lisboa, 51, trabalha há anos com a venda de salgados. Ela conta que existem encomendas que chegam a usar até cinco litros de óleo. Como forma de reaproveitar esse material, a autônoma realiza a doação para a pastoral da comunidade Divina Providência, em Marituda. Lá o óleo é tratado e transformado em sabão, a renda é usada para ajudar pessoas carentes da região. “É muito importância essa iniciativa para o meio ambiente, pois não podemos descartar esse óleo no esgoto que é muito prejudicial”, diz.

A pesquisadora Vânia explica que o processo de produção do sabão sustentável é muito simples e barato, que qualquer pessoa pode fazer em casa, mas são necessários cuidados especiais. “A saponificação é uma técnica milenar pela qual se obtêm sabão com a mistura de gordura e uma base forte, que geralmente é o hidróxido de sódio. Porém, quem nunca fez, recomendo buscar informações e que use de equipamentos de proteção. Por mais que a saponificação seja uma técnica simples e segura, quando não realizada com os cuidados necessários, existem riscos de acidentes”, alerta.

Quem deseja aprender a transformar o óleo de cozinha em sabão pode acessar o facebook da Ufra pelo site fb.com/acoessustentaveisufra. Lá estão vídeos e uma oficina gratuita sobre a prática.

Descarte adequado

Ainda não há um projeto próprio para a destinação do óleo de cozinha em Belém, mas a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) trabalha em parceria com coorporativas de reciclagem.

Para o descarte é preciso esperar o óleo esfriar. Em seguida, com auxílio de um funil, o óleo pode ser colocado em garrafas pet ou de vidro. Os resíduos podem ser levados a esses pontos de coleta:

ACCSB/ARAL – Passagem Sol Nasce p/todos, margem direita do canal São Joaquim (Val-de-Cans);

CONCAVES – Avenida Bernardo Sayão, entre Roberto Camelier e Quintino Bocaiúva (Jurunas);

CCMRFS – Travessa Padre Eutíquio, 2646. Entre Quintino Bocaiúva e São Miguel (Cremação);

COOCAPE – Avenida Dr.Freitas, passagem São Luiz nº 94 (Pedreira);

CTCMRI – Passagem São José de Ribamar, quadra 01;

COCAVIP – Conjunto Recanto Verde, AL 275, Maracacuera (Icoaraci);

ASCADOUT – Rua da Tucumaeira, entre rua Paulo Costa e rua das Mangueiras;

CATAMOSQUEIRO – Rua Arthur Pires Teixeira, AL. Claudio Guimarães;

COOPALIX – Rua Marx nº37, Santana do Aurá;

ASCAJUBA – Estrada do Vai-quem-quer;

COOPCRESAN – Passagem Alacid Nunes ° 268, Vila São Raimundo (Tenoné).

Por Rebeca Costa.

 

 

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A violência contra animais é crime federal e passível de multa. Dentre os casos mais comuns na Região Metropolitana de Belém, estão os maus-tratos contra os animais domésticos (cães e gatos), e em seguida contra os animais de tração. Geralmente exaustos, cavalos, burros e jegues são encontrados pelas ruas da capital paraense magros, puxando carroças sobrecarregadas, amarrados ao sol, com pouca água e comida. São animais doentes, abandonados e vítimas de trabalho abusivo.

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Em 2018, e no primeiro semestre de 2019, a Policia Civil do Pará, por meio da Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema), registrou 46 boletins de ocorrências de maus-tratos contra animais. Desses, 44 foram resolvidos com Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), ou seja, crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima de dois anos de restrição de liberdade ou multa.

Os animais que são apreendidos pela Dema após as denúncias são encaminhados para Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), que mantém um projeto para cuidar dos animais de tração e orientar os carroceiros.

De acordo com o coordenador do Projeto Carroceiro, professor Djacy Ribeiro, o projeto está em atividade desde 2003, e é o único ponto de referência na região Norte do Brasil para atendimento clínico, cirúrgico e reabilitação de animais de tração em regiões metropolitanas. Atualmente, o projeto cuida de seis animais: Aquiles, Narizinho, Dudu, Petróleo, Pompeia e o caçula, Pompeu. “Normalmente, eles chegam com muitos ferimentos de carroça, fraturas, fissuras, escoriações de casco, anemia e com problema no sistema locomotor, por conta das carroças não serem adaptadas e muito pesadas”, informa o professor. “Nós fazemos uma identificação com o microchip, atendimento clínico completo e executamos cirurgias”, complementa.

“Os animais oriundos dos serviços de tração são maltratados com chibatas, chegam achando que o homem é sinônimo de violência. Realizamos o tratamento psicológico para tirar isso da cabeça deles com o auxilio dos padrinhos, que são alunos que participam da dinâmica do projeto. É importante que estejam psicologicamente bem, pois logo após o tratamento eles serão dados aos tutores”, reitera o professor.

Segundo o coordenador, pode ser tutora a pessoa que tiver um sítio com espaço suficiente para caber um animal. Ela precisa ir à Delegacia do Meio Ambiente com o registro da posse de terra, realizar o cadastro e entrar na lista de espera. O tutor é convidado ir à Ufra buscar o animal quando ele estiver reabilitado. “Por coincidência, hoje veio uma pessoa para visitar o projeto, e se apegou ao Dudu e quer levá-lo como pet, pois os animais que saem daqui com tutores não são utilizados para trabalho. Daqui a dois ou três o Dudu estará pronto para ir com o tutor”, conta Djacy, sobre o processo de adoção.

“A maioria deles foram abandonados nas ruas, muitos vêm com o corpo tomado por carrapato, pulga e, às vezes, com lesões na pele, fungo. Realizamos diariamente o tratamento que precisam até que estejam completamente reabilitados e possam ser adotados por alguém que vai cuidar deles”, informa a residente Brenda Ventura. “Existem os carroceiros que trazem para receber atendimento de graça. Todos eles são tratados com muito amor”, complementa.

Para o acadêmico de Medicina Veterinária e bolsista do projeto Felipe Ribeiro, a vivência é um trabalho bastante puxado, e apesar da falta de alguns materiais e de infraestrutura, a importância do serviço prestado à sociedade e aos animais é muito maior. “A medicina equina é cara. Se não fosse pelo o projeto, os carroceiros não teriam nenhum tipo de orientações e condições de arcar com as despesas, e os animais não seriam tratados adequadamente”, afirma Felipe. “Ter animais saudáveis, proprietários mais conscientes, além de reduzir os maus-tratos é o que importa para todos os profissionais do projeto”, diz.

O professor Djacy afirma que é importante que exista uma posse responsável no momento em que o cidadão resolve adotar um animal. "Pode ser cão ou gato, ou um animal silvestre regulamentado. As pessoas têm que entender que esse animal possui características anatômicas e fisiológicas diferentes, que irá precisar de um espaço especial, de carinho, alimentação adequada a espécie, uma água de qualidade ao alcance para que tenha saúde e ir ao veterinário”, observa o professor. “A partir do momento que você abandona esse animal, está trazendo um problema para a sociedade. O animal abandonado na rua irá rasgar o lixo por ter fome, defecar, criar acidentes e reproduzir, por isso em Belém temos uma grande população de animais, principalmente cães”, complementa Djacy Ribeiro.

Em Belém, a Lei Municipal nº 9.202 afirma que os atos de crueldade contra os animais serão punidos com multa. Por exemplo, quem soltar ou abandonar animais em vias locais públicos pode ser multado em R$ 500,00, valor que dobrará em casos como: abandono de animais doentes, feridos, idosos, debilitados; atropelamento de animais sem prestação de socorro; abandono dentro de imóveis. A lei abrange pessoas físicas – mesmo detentoras de função pública, civil ou militar – e organizações sociais ou empresas com ou sem fins lucrativos de caráter público ou privado.

“A nossa meta era ter um serviço de tração animal justo tanto para o homem quanto para o animal, que não houvesse violência, que os animais fossem tratados com dignidade, uma alimentação adequada, horário e um peso de carroça adequado. Infelizmente, estamos longe da meta, pois a Região Metropolitana é grande e somos apenas um só. Apesar de trabalharmos praticamente 24 horas, mas é muito pouco frente ao tamanho do problema nas ruas de Belém”, afirma o coordenador.

 São considerados maus-tratos a animais: não alimentar nem dar água ao animal diariamente; manter o animal preso em corrente; manter o animal em local sujo ou que seja pequeno demais para que ele possa se locomover andar ou correr; deixar o animal em ambiente que não tenha ventilação ou luz solar, assim como desprotegido do sol, vento e chuva; negar cuidados de saúde como assistência veterinária quando o animal estiver ferido ou doente; obrigar que o animal exerça trabalho em excesso ou superior à força dele; abandonar o animal; agredir ou ferir o animal; envenenar o animal; utilizar o animal para rinha.

As denúncias podem ser feitas diretamente à Dema, na Unidade Integrada de Polícia do Meio Ambiente, na avenida Augusto Montenegro, nº 155, bairro Marambaia, ou pelo número 190. Vídeos e fotos que mostrem situações de maus-tratos serão avaliados durante a investigação, mas é necessário que uma equipe especializada da delegacia, acompanhada de um veterinário, verifique as condições de higiene do local e as condições de saúde do animal.

Por Amanda Martins.

 

 

 

 

 

No último domingo (5), foram divulgados nas redes sociais prints de conversas em um grupo de WhatsApp em que alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), do campus da cidade de Belém, fazem comentários racistas e apologia ao estupro. A conversa, que viralizou, mostra quatro alunos reproduzindo afirmações machistas e que incitam ao estupro.

O fato se deu após um participante do grupo compartilhar a foto de alunas da universidade com como “Bora logo meter o estupro” e “Estupro não. Sexo surpresa”. Além das mensagens incitando o crime, é possível ver afirmações como ““Tô querendo comprar um anão, acho que branco deve tá caro. Um negro deve ser mais barato”.

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Segundo a Polícia Civil do Pará, a denúncia foi registrada na Divisão de Prevenção e Repreensão a Crimes Tecnológicos por uma das alunas que teve suas fotos compartilhadas no grupo. Ainda segundo a Polícia Civil, as vítimas foram orientadas a levar os aparelhos celulares para dar andamento ao caso, e não somente os prints das conversas.

Em nota enviada ao LeiaJá Pará, a UFRA informou que repudia as ações e mensagens que fazem apologia a crimes, e diz que já colocou a equipe de psicossocial à disposição das estudantes que tiveram suas fotos compartilhadas. Além de que, informa a nota, assim que formalizadas as denúncias a universidade tomará medidas para apurar disciplinarmente o caso.

Após a divulgação das conversas, na última segunda-feira (7), alunos de diversos cursos da universidade fizeram um ato em frente ao restaurante universitário da instituição, onde foram colados cartazes com algumas das mensagens divulgadas, como forma de protesto.

Na próxima quinta-feira será realizado uma assembleia em frente ao auditório Waldir Bouhid, da UFRA, às 10 horas. A mobilização está sendo feita por evento nas redes sociais e visa cobrar da universidade a expulsão dos alunos envolvidos no caso.

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Quando se fala em acessibilidade, a primeira coisa que vem à cabeça é uma rampa para cadeirantes, mas o conceito vai muito além disso. Ações simples como estudar, trabalhar e até mesmo andar pelas ruas, não são fáceis para quem é surdo, cego ou depende de cadeira de rodas.

Pensando nisso, os alunos do curso de Letras da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) organizaram o primeiro Sarau Artístico Literário e Bilíngue, no último dia 27 de março, destacando o projeto "Mais Acessibilidade: Literatura e Inclusão". Um evento desenvolvido para difundir a arte e a cultura, além de proporcionar acessibilidade para a comunidade surda no âmbito artístico. Diversas atividades foram traduzidas simultaneamente para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

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A vice-coordenadora do curso Letras Libra, Wanubya Campelo, explicou a importância desse evento para a comunidade surda. "Esse projeto surgiu para verificar a aderência da comunidade surda em relação ao conhecimento da literatura e ao conhecimento artístico. E constatamos que a comunidade surda não tem essa lembrança afetiva de textos literários", ressaltou a professora.

Letícia Costa, estudante que ajudou na organização do Sarau, conta sobre as atrações. "Vamos fazer declamações, com música. Foi deixado livre para quem quisesse recitar, ou fazer apresentações culturais, danças também. Eu gosto muito de poemas românticos, esses que encontro na internet", afirma Letícia.

Hanna Ribeiro, caloura do curso de Letras Libras que estava visitando o sarau, conta como começou a se interessar por Libras. "Eu comecei a participar, trazer a Libras para minha vida através da minha tia porque ela também é professora, tradutora e intérprete. Eu cheguei a fazer em 2016 um curso, aí esse ano eu passei. Meu irmão também faz Libras e acho que é importante pra sociedade", conta a estudante.

 A Libras foi reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil pela lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. É uma língua de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria. Constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Por Maria Clara Silva, Leo Nunes e Biatriz Mendes.

A terapia assistida por animais (TAA), prática com critérios bem específicos, mas pouco divulgada, tem por objetivo promover a melhora social, emocional, física e cognitiva de pessoas com deficiência ou síndrome. Os animais são parte fundamental do método terapêutico e auxiliam no desenvolvimento psicológico, motor e social dos pacientes. 

Em Belém, um dos projetos mais conhecidos que utiliza a terapia assistida por animais é desenvolvido na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). O projeto Entrelaço, formado por um grupo de professores e alunos da área da saúde, promove Interações Assistidas por Animais (IAAs) por meio da Cinoterapia, método terapêutico que utiliza cães como co-terapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional dos pacientes atendidos pelo projeto.

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Em entrevista ao LeiaJá, Fernanda Hatano, médica veterinária e coordenadora do projeto Entrelaço, falou sobre o trabalho que é realizado na Ufra, e como a terapia assistida por animais tem se desenvolvido na capital paraense. "No Entrelaço trabalhamos com animais, principalmente com cães, com o objetivo de estimular o desenvolvimento das pessoas com deficiência que são atendidas pelo projeto. Aqui em Belém temos um grupo na Polícia Militar que realiza a terapia com a ajuda de cavalos. Apesar de trabalharmos com outros animais, os cães são os que formam um vínculo mais forte com os pacientes e por enquanto só o nosso projeto trabalha com o auxílio deles aqui na capital", disse.

Fernanda Hatano destacou a importância da utilização dos animais no tratamento de pessoas com necessidades especiais. "As pesquisas mostram que os animais formam um vínculo afetivo e que essa afetividade é o grande estímulo para as pessoas se desenvolverem, principalmente pessoas com autismo que têm dificuldade de estabelecer uma comunicação, fazer contato visual e realizar algumas interações sociais e com os animais esses pacientes conseguem".

Benefícios - De acordo com Fernanda Hatano, as terapias assistidas por animais trazem benefícios por contribuirem com a produção de hormônios benéficos. "Os trabalhos mostram que existe uma produção de hormônios benéficos nas pessoas quando elas interagem com animais, bem parecido de quando você se relaciona com alguém que se gosta muito, como relação de mãe e filho, de pessoas apaixonadas. Então, durante a dinâmica homem-animal, o hormônio ocitocina é liberado e promove uma interação dos pacientes que é realizada com a ajuda de animais", disse. 

Israel Bittencourt, que é pai de uma adolescente autista, falou em entrevista ao LeiaJá sobre o desenvolvimento de sua filha depois de ter iniciado o tratamento com o auxílio de animais. "Minha filha sempre foi acompanhada por psicólogo, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, mas quando a inscrevemos no projeto Entrelaço, percebi que foi o ambiente que ela mais gostou, principalmente por estar em contato com os animais. O projeto é muito importante porque é inovador e as crianças podem interagir com animais e também aprender".

Segundo informações do Portal Educação, no Brasil, a utilização de animais na terapia e o interesse da prática por profissionais de saúde têm aumentado, mas a falta de regulamentação da prática limita a sua aplicação em alguns ambientes, como clínicas e hospitais. Sobre este assunto, o Projeto de Lei N° 4.455 de 2012 (BRASIL, 2012a) dispõe sobre o uso da TAA nos hospitais públicos, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde – SUS e, o Projeto de Lei N° 264 de 2012 (BRASIL, 2012b), dispõe sobre a prática da Equoterapia.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) lançou edital de concurso público destinado ao provimento de cargos da Carreira de Técnico-Administrativo em Educação do quadro de pessoal da instituição. Ao todo serão ofertadas 48 vagas nas seguintes localidades: Abaetetuba, Altamira, Belém, Breves, Cametá, Castanhal e Tucuruí. As inscrições podem ser realizadas de 15 de outubro a 14 de novembro de 2016, via internet. Os valores da taxa de inscrição varia de R$ 80,00 a R$ 90,00 conforme a classificação do cargo.

Confira o número de vagas por cargo:

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Nível Médio/Profissionalizante: Assistente em Administração (19), Técnico de Laboratório - Área: Biologia (06), Técnico de Laboratório - Área: Mecânica (02), Técnico de Laboratório - Área: Química (03), Técnico de Tecnologia da Informação (04), Técnico em Audiovisual (02) e Técnico em Contabilidade (01).

Nível Superior: Assistente Social (02), Engenheiro - Área: Eletricidade (01), Fisioterapeuta (02), Jornalista (01), Médico Veterinário (01), Psicólogo - Área: Organizacional e do Trabalho (01), Químico (01) e Terapeuta Ocupacional (02). Para mais informações acesse o endereço eletrônico: http://www.ceps.ufpa.br.

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) informou que realizará concurso público destinado ao provimento efetivo de 93 profissionais para o cargo de Professor da Carreira do Magistério Superior. A taxa de inscrição é de R$ 150,00 e as inscrições serão realizadas no período de 27 de setembro a 07 de outubro de 2016, de segunda a sexta-feira, na Divisão de Concurso e Admissão, localizada ao lado do Prédio da Reitoria, na Avenida Tancredo Neves, nº 2501, bairro da Terra Firme, em Belém.

Confira o número de vagas por localidade:

Belém: Ciência do Solo (01), Tecnologia da Madeira (01), Mensuração, Inventário Florestal e Manejo (01), Manejo Florestal (01), Administração Aplicada à Sistemas de Informação (01), Educação/Libras (01), Letas/Libras I (02), Letras/Língua Portuguesa/Libras (02), Letras/Linguística/Libras (02), Física (01), Matemática (01), Energias Renováveis (01) e Estatística I (01).

Capanema: Contabilidade I (01), Contabilidade II (01), Educação (01), Engenharia Ambiental (01), Gestão Ambiental, Poluição e Mineração (01) e Letras/Libras II (01).

Capitão Poço:Estatística II (01), Ciência do Solo II (01), Matemática Computacional (01), Seres Vivos: algas, fungos, plantas avasculares e vasculares sem sementes (01), Ensino de Ciências e Biologia (01), Biologia com Ênfase em Estatística aplicada à Ecologia (01), Economia, Política e Legislação Ambiental (01), Sementes e Viveiros Florestais (01), Tecnologia dos Produtos Florestais (01), Fitossanidade e Biologia Animal (01), Ferramentas para o Manejo Florestal (01), Desenvolvimento Agrário I e Recuperação de Ecossistemas Florestais (01), Teoria da Computação e Inteligência Artificial (01), Sistemas de Informação Aplicados (01), Programação de Computadores (01), Informática I (01), Sistemas de Computação (01), Pedagogia II (01) e Letras/Libras III (01).

Paragominas: Sócio Economia (01), Sociologia e Extensão Rural (01), Engenharia de Software (01), Técnicas de Programação e Banco de Dados (01), Fundamentos de Sistema de Informação e Auditória e Segurança (01), Computação, Tecnologia e Sociedade (01), Algoritmos e Estrutura de Dados (01), Sistemas Operacionais, Arquitetura e Redes de Computadores (01), Ética e Filosofia para o Administrador (01), Direito Público (01), Estatística Aplicada (01), Gestão e Inovação Tecnológica (01), Logística Empresarial (01), Governança e Comportamento Organizacional (01), Cálculo e Álgebra Linear (01), Contabilidade Geral (01), Gestão em Empresas Rurais e Ambiental (01), Economia das Empresas (01), Administração Geral I (01), Administração Geral II (01), Comunicação e Iniciação Científica (01) e Letras/Libras IV (01).

Parauapebas: Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal (01), Produção de Animais Silvestres e Zoologia (01), Gênese, Morfologia e Classificação do Solo (01), Cálculo (01), Contabilidade III (01), Direito e Legislação (01), Gestão Empresarial (01), Administração Geral III (01), Gestão I (01), Dendrometria e Inventário Florestal (01), Indústria de Produtos Florestais (01), Engenharia de Produção I (01), Engenharia de Produção II (01), Engenharia de Produção III (01), Engenharia de Produção IV (01), Engenharia de Produção V (01), Física (01), Letras/Libras V (01).

Tomé - Açu:Contabilidade IV (01), Contabilidade V (01), Contabilidade VI (01), Contabilidade VII (01), Engenharia Agrícola (01), Estatística III (01), Administração Financeira (01), Física Aplicada (01), Informática (01), Metodologia Científica (01), Latim e Língua Portuguesa (01), Administração (01) e Administração de Marketing (01). Para mais informações acesse o Edital no link: http://www.concursopublico.ufra.edu.br/index.php/concursos-abertos/248-professor-efetivo

 

 

Servidores públicos de diversos setores vão suspender suas atividades por 24 horas, em todo o País, contra o Projeto de Lei Complementar 257/2016, que propõe a retirada de direitos como o congelamento de salários e a não realização de concursos públicos. O Sindicato dos Trabalhadores das Instituições de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes-PA) promove, em Belém, nesta quinta-feira (14), atos em apoio à paralisação. As manifestações serão em frente aos portões da Universidade Federal do Pará (UFPA), no Guamá, e da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), na avenida Perimetral. O projeto foi encaminhado pelo governo federal à Câmara Federal e deverá ser votado até o dia 6 de maio.

O PLP 257/ 2016 é um projeto que, oficialmente, tem como objetivo o controle dos gastos públicos. Para William Motta, membro do Conselho Fiscal do Sindtifes do biênio 2016/2018, o projeto pretende economizar o dinheiro de arrecadação do contribuinte com o corte de direitos dos trabalhadores. “A realidade é que eles vão pagar as contas públicas, o endividamento público, repassar dinheiro aos bancos, em cima do servidor público”, analisa.

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Segundo o conselheiro, o projeto também propõe o congelamento de reajuste salarial por cinco anos e estimula a demissão voluntária. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) também se manifestou, em nota, sobre o assunto, considerando que o serviço público “sofrerá um golpe na sua qualidade, e na ponta quem sofrerá serão os usuários desses serviços do estado”. “Maior ainda é o retrocesso com relação à política de valorização do salário mínimo, afetando milhares de brasileiros, que tem como única fonte de renda o salário mínimo”, considera ainda a Federação.

Para William, esse motivo e a decisão do Poder Executivo de não procurar solucionar a questão do déficit pessoal do serviço público brasileiro são razões suficientes para que os trabalhadores se mobilizem contra o ataque do governo brasileiro. Na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém, haverá um seminário para discussão da PLP. À tarde, segue a paralisação dos servidores.

Informações da Assessoria do Sindtifes-PA.

A 4ª Vara da Justiça Federal no Pará aceitou denúncia de ação penal do Ministério Público Federal (MPF) contra grupo de dez servidores da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) pela fraude na folha de pagamento da instituição entre janeiro de 2010 e setembro de 2014. Aproximadamente 90 servidores da universidade, de acordo com investigação, recebiam adicional de incentivo à qualificação, como se fossem detentores de título de mestrado, mesmo sem nenhum processo administrativo que comprovasse essas informações. As investigações apontam, também, que os dez servidores denunciados obtiveram enriquecimento ilícito de 52% acima do vencimento base a que tinham direito.

Além dessa constatação, observou-se que em alguns contracheques, após o pagamento indevido, os valores eram descontados no mês seguinte, sem causar prejuízo ao erário. Essa manobra, realizada pelos servidores responsáveis pelo sistema de pagamento, Dimas Lúcio da Silva Ribamar e Carivaldo Souza dos Santos, tinha o objetivo de enganar instituições financeiras para aumentar o vencimento base no contracheque e conseguir empréstimos e financiamentos com mais facilidade.

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É importante “destacar as coincidências que permeiam o esquema de fraude montado na folha de pagamento da Ufra, uma vez que grande parte dos servidores tem alguma ligação entre si, são parentes próximos ou amigos de infância, bem como todos possuem empréstimos consignados praticamente nos mesmos bancos, o que torna o modus operandi similar e que demonstra que não se trata de simples recebimento equivocado de valores a mais em suas fichas financeiras, mas sim de esquema de fraude criado com o fim de apropriar-se de valores públicos indevidamente”, aponta a ação assinada pelo procurador da República Alan Mansur.

O esquema foi desarticulado pela operação “Pós Stricto Sensu”, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no Pará em setembro de 2014. A investigação da PF foi iniciada a partir de denúncia encaminhada pela área de Gestão de Pessoas da própria instituição, depois que duas servidoras da Universidade descobriram a fraude e fizeram denúncia administrativa.

A Controladoria-Geral da União (CGU) apresentou relatório sobre os lançamentos indevidos de valores na folha de pagamento da UFRA, por meio da análise de transações realizadas no sistema. O órgão constatou uma série de irregularidades que comprovam a inserção de dados falsos na folha de pagamento da universidade com o objetivo de beneficiar financeiramente diversos servidores da Ufra, entre eles, os próprios operadores do sistema, Dimas Lúcio da Silva Ribamar e Carivaldo Souza dos Santos.

Além deles, outros oito servidores estão diretamente envolvidos no esquema: Almir Barata Andrade, Antônio Lúcio Gomes Almeida, Antônio Sérgio da Silva Araújo, Evandro Bomfim Mouzinho, Jefferson Silva dos Santos, José Tarcísio de Paula, Luiz Gomes Almeida e Paulo Sérgio Nascimento de Oliveira. Agora o grupo responde na Justiça Federal por peculato e inserção de dados falsos em sistema de informações, com pena de 2 a 12 anos de reclusão.

Informações do MPF.

 

 

As inscrições para o concurso público da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) já estão disponíveis e seguem até 3 de novembro. São 82 vagas para compor o corpo docente das unidades de Belém, Capitão Poço, Tomé-Açu, Capanema, Parauapebas e Paragominas. 

As candidaturas podem ser feitas pessoalmente na Divisão de Concurso e Admissão da UFRA, localizada na Avenida Trancedo Neves, nº 2501, no horário de 08h a 12h, ou por meio de Procuração autenticada em Cartório e ainda por correspondência via SEDEX, desde que o envio esteja dentro do prazo de inscrição. 

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O candidato pode se inscrever para concorrer a vagas em mais de uma área. Para cada inscrição, o valor é de R$ 150, que devem ser pagos por meio GRU (Guia de Recolhimento da União) gerada no site do Tesouro Nacional.

As provas serão realizadas nos meses de novembro e dezembro em datas diferentes para cada área e cidade. Confira aqui o edital e calendário de provas completo.

Por Juliana Gomes

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) informou que as inscrições para o Processo Seletivo 2013 foram prorrogadas até o dia 16 de dezembro. Para se inscrever, o candidato deverá preencher o formulário eletrônico disponível no site da UFRA, sendo obrigatória a confirmação de ter cursado ou estar concluindo o ensino médio, além de informar  o número de inscrição no Enem 2012. O boleto bancário gerado no site pode ser pago em qualquer casa lotérica ou na Caixa Econômica Federal.

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Durante os dias 17 e 18 de dezembro, os candidatos inscritos que declararam ser oriundos de escolas públicas deverão apresentar em qualquer campi da universidade o documento comprobatório de ter cursado todo o ensino médio na rede pública, comprovante de renda bruta menor ou igual a um salário e meio e um documento de auto declaração relacionada à cor, raça ou etnia.

A partir de 10 de janeiro de 2013 estará disponível no site da UFRA o cartão de identificação, com informações sobre o local da prova, que será realizada no dia 27 de janeiro, às 8h.

Por Juliana Gomes

Encerram neste domingo (9) as inscrições para o Processo Seletivo 2013 da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Para efetuar a inscrição, o candidato deverá preencher corretamente o formulário eletrônico no site da universidade. Segundo a assessoria de comunicação da instituição, é obrigatória a confirmação de ter cursado ou estar concluindo a última série do ensino médio e informar  corretamente o respectivo número de inscrição no Enem 2012.

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O candidato terá seu pedido de inscrição autenticado na própria agência, onde efetuará o pagamento do boleto. Durante o período de 11 a 14 de dezembro, os candidatos inscritos no processo que declararam na ficha de inscrição ser oriundos de escolas públicas, deverão apresentar documento comprobatório (Histórico Escolar ou Declaração que cursou ou está cursando integralmente o ensino médio na Rede Pública de Ensino), comprovante de rendimento para quem declarar renda bruta menor ou igual a 1,5 (um e meio salário mínimo) e documento de autodeclaração relacionada a cor, raça ou etnia e que deverá ser entregue em qualquer um dos campi da UFRA.

A partir do dia 10 de janeiro de 2013 estará disponível no site da UFRA o cartão de identificação do candidato, contendo as informações de data, horário e local de prova. Este cartão, juntamente com um documento de identificação oficial e original com foto, permitirá o acesso ao local da prova. O candidato que desejar fazer correção nos dados pessoais informados no ato de sua inscrição deverá solicitar no prazo máximo de até sete dias úteis antes da realização da prova, ou seja, até o dia 17 de janeiro de 2013.

A prova da UFRA será realizada no dia 27 de janeiro de 2013 e terá a duração de quatro quatro horas, com início às 8h e término às 12h.

Por Juliana Gomes

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) realizará, nesta quarta (28) e quinta-feira (29), o 1° Seminário Amazônico de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia. A temática debatida será "Estudos e Práticas Multidisciplinares para a Programação da Inclusão da Pessoa com Deficiência". 

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O objetivo do evento é estudar e pesquisar tecnologias, metodologias, técnicas, terapias e ferramentas que possibilitem a inclusão da pessoa portadora de deficiência em diferentes lugares da sociedade, com base em três linhas de atuação: educação, tecnologia e terapia assistida por animais.

Por Juliana Gomes

A partir de amanhã (14) estarão abertas as inscrições para o Vestibular 2013 da Universidade Federal do Pará (Ufra). São 12 opções de cursos distribuídos nos cinco campi da instituição e um total de 1.120 vagas ofertadas. Uma das novidades deste processo seletivo é o cumprimento da Lei de Cotas, sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012, realizado nos últimos dias 3 e 4, será considerado a primeira fase deste vestibular e terá peso de 30% do total de pontos, incluindo a redação. A segunda etapa será uma prova realizada pela Ufra, que está marcada para o dia 27 de janeiro de 2013, das 8h às 12h. A prova será aplicada em Belém e nos municípios de Castanhal, Capitão Poço, Paragominas, Parauapebas e Capanema, onde são localizados os campi.

Os candidatos poderão se inscrever pelo site da Ufra e deverão pagar uma taxa de R$ 50,00 para confirmar a participação no processo seletivo. Os cartões de identificação dos inscritos estarão disponíveis no mesmo endereço eletrônico a partir do dia 10 de janeiro de 2013, com o local da prova.

Por Juliana Gomes

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) encerra nesta segunda-feira (29) o período de requerimento para a isenção da taxa de inscrição do Processo Seletivo 2013. Os formulários para solicitação de isenção total de pagamento estão disponíveis no site da UFRA e poderão ser requisitados por todos os candidatos que estão cursando ou cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas, mediante comprovação.

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O protocolo de isenção deverá ser impresso e encaminhado para a universidade no período de 29 de outubro a 1ª de novembro. Este ano, a universidade oferece duas mil isenções. A prova será realizada no dia 27 de janeiro de 2013.

Por Juliana Gomes

Após a greve das universidades federais, que durou mais de quatro meses, a Universidade Federal do Pará (UFPA) retoma as aulas nesta segunda-feira (24). A UFPA informou que as aulas na instituição devem se estender até o dia 14 de novembro. O segundo semestre deste ano deve começar antes de dezembro, com previsão para finalizar até março do ano que vem. 

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Já na Universidade Federal Rural do Pará (UFRA), o calendário de reposição ainda não foi divulgado, mas a instituição já começou a discuti-lo desde a última sexta-feira (21).

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