Tópicos | vaias

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), foi recebido na manhã desta segunda-feira (30) com vaias e xingamentos por um grupo de cerca de 30 militantes que defendem a causa LGBT na abertura de um fórum sobre reforma política na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Enquanto alguns ativistas promoviam um "apitaço", outros entoavam gritos como "fora, Cunha", "não, não me representa, não" e "Cunha, seu machista, tu és corrupto e ainda moralista".

A manifestação começou com a chegada de Cunha ao Teatro Dante Barone, onde o evento é realizado, e não parou nem mesmo durante a execução do hino nacional. O presidente da Assembleia gaúcha, deputado estadual Edson Brum (PMDB), pediu para que os militantes cessassem com os protestos, mas não foi atendido. Ele decidiu, então, desfazer temporariamente a mesa e interromper os trabalhos até que eles possam ser retomados "com mais tranquilidade".

##RECOMENDA##

O vice-presidente da República, Michel Temer, e o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, ambos do PMDB, também compõem a mesa. Na parte da tarde, é esperada a participação do ministro da Secretaria-geral da República, Miguel Rossetto.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), foi recebido na Assembleia Legislativa de São Paulo por um protesto de grupos anti-homofobia, nesta sexta-feira, 27. Integrantes levantaram faixas e cartazes assim que o peemedebista entrou no plenário. Quando o nome de Cunha foi anunciado, ele foi vaiado pelos manifestantes que estavam na galeria da Assembleia e aplaudido em seguida pelos parlamentares.

"Fora, Eduardo Cunha. Corrupto, homofóbico e machista", dizia um dos cartazes erguidos também durante a execução do Hino Nacional. Houve também beijo gay na galeria, aberta ao público. Cunha está na Alesp para uma sessão da Câmara Itinerante.

##RECOMENDA##

Quando o árbitro Pablo Ramon Gançalves Pinheiro apitou o fim do jogo, no empate por 0 a 0 entre Sport e Coruripe-AL, as vaias tomaram conta da Ilha do Retiro. O Leão desta vez não venceu e não convenceu. Por isso, o goleiro Magrão aceitou as críticas e colocou como "merecidas".

"Merecemos a vaia, o torcedor que veio à Ilha do Retiro esperava um time diferente. Então a vaia é justa. A gente tem que melhorar", disse o goleiro Magrão. "Nós precisamos acertar algumas coisas ainda, a equipe não está conseguindo convencer", completou o goleiro rubro-negro.

##RECOMENDA##

O time rubro-negro se reapresenta nesta quinta-feira, às 8h. Isso porque o próximo jogo do Sport é na sexta-feira, contra o Salgueiro, no Sertão. Inclusive, do time titular que enfrentou o Coruripe, só Joelinton e Elber foram relacionados.

O ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, foi vaiado e chamado de mentiroso por militantes do PSOL ao afirmar, em discurso na 9.ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio, que "não há reforma neoliberal e não há corte em nenhum programa social do povo brasileiro" no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

"Esse é o discurso da direita. É a fala da Rede Globo", acrescentou o ministro, enquanto parte da plateia gritava: "O povo não é bobo, o ministro é mentiroso!". Cerca de 600 pessoas lotaram o térreo da Fundição Progresso, na Lapa (centro do Rio), para acompanhar a fala de Rossetto sobre reforma política. O grupo estava dividido desde o início do debate. De acordo com a UNE, foi a "primeira grande reunião do novo ministro com movimentos sociais".

##RECOMENDA##

À esquerda do palco, militantes de correntes ligadas ao PSOL criticavam o ajuste fiscal e o corte de direitos trabalhistas anunciados pelo governo Dilma, reeleita com o apoio de integrantes do PSOL. Em coro e usando instrumentos de percussão, eles já haviam interrompido algumas vezes o discurso de Rossetto com gritos como: "É o maior tarifaço que eu já vi; contra o ajuste da Dilma e do (Joaquim) Levy!" ; "Ô Rossetto, que palhaçada, cadê a reforma agrária!" e "O que que aconteceu? O governo Dilma abraçou a Kátia Abreu!".

À direita, militantes principalmente do PT e do PC do B aplaudiram e defenderam Rossetto. O grupo cantou o jingle de campanha "Olê, olê, olá, Dilma, Dilma!" e atacou a Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST), ligada ao PSOL: "A CST é de direita!".

O ministro reagiu pelo menos três vezes afirmando que considerava "uma piração, uma maluquice total" a atitude dos críticos, mas acabou conseguindo terminar seu discurso. As vaias só vieram quando ele, já nas considerações finais, após as falas de vários militantes, defendeu as medidas anunciadas pelo governo, afirmando: "Nós não estamos na Grécia. O Brasil iluminou o povo grego para lutar". Pouco antes, uma estudante havia acusado o governo do PT de realizar um "estelionato eleitoral" para "agradar aos banqueiros". "Tem de cortar é dos ricos", disse ela.

Após o debate, em entrevista, Rossetto, molhado de suor, minimizou o embate: "Isso faz parte da democracia do nosso país. Tão importante quanto as manifestações foram os aplausos." Seguranças formaram um cordão para a saída do ministro. Ele deixou o local sob gritos de: "O povo não é bobo, o ministro é mentiroso!"

A entrevista coletiva de Oliveira Canindé, após a derrota para o Sampaio Corrêa, por diversas vezes foi atrapalhada por torcedores. Alguns tricolores, em frente à sala de imprensa do Arruda, protestaram contra o treinador do Santa Cruz (como mostra o vídeo abaixo), que estava visivelmente abalado. Em certo momento da entrevista, Canindé fez sinal de negação com a cabeça, mas entendeu as reclamações.

“É normal e a gente fica triste porque não queríamos envergonhar o torcedor. Mas quando acontece algo como foi hoje, o torcedor tem o direito de criticar e vaiar. Anormal seria depois de perder em casa, como perdemos, brigando pelo acesso, sair aplaudido. É impossível. Mas nós respeitamos e procuramos fazer sempre o melhor.Vamos continuar tentando brigar pelo acesso”, afirmou Oliveira Canindé, visivelmente abalado.

##RECOMENDA##

Questionado sobre uma possível demissão ou até a não renovação de contrato para a próxima temporada, o treinador coral amenizou e evitou pensar no futuro. Para Canindé, o foco é seguir no Santa Cruz e pensando nos dois últimos jogos da Série B.

“Vou continuar fazendo o meu trabalho. Estou vindo de duas derrotas e isso machuca muito. Mas é a vida da gente. Penso em fazer o meu trabalho independente do lugar, se aqui ou em outro time. Não tenho apego ao emprego. Sei que as portas se abrem. Mas também sei que é preciso aproveitar o momento e mostrar serviço porque as coisas acontecem. Meu futuro depende de resultados. Preciso fazer minha parte e procuro fazer o melhor”, concluiu.

[@#video#@]

Depois de ter sido vaiado quando entrou em campo diante do Paraná, o atacante Tadeu respondeu aos torcedores dentro de campo e marcou um gol na partida. O jogador saiu da Arena aplaudido aos 29 minutos do segundo tempo. Para o atleta, esse tipo de reação da torcida já era esperado por ele.

“Eu aprendi pelo tempo de futebol que eu tenho, que o torcedor só se manifesta pelo o que você apresenta em campo. Se você for bem, eles vão aplaudir e fiquei feliz pelo o que aconteceu”, contou o atacante.

##RECOMENDA##

Além disso, Tadeu afirmou que as vagas nos jogos anteriores restauraram a confiança do jogador. “A gente trabalha forte para sempre fazer isso. As vaias me deram mais força para jogar bem e espero sempre produzir coisas positivas para ganharmos os jogos”, contou.

O jogador ainda não foi confirmado como titular na próxima partida do Náutico, contra o Avaí, no sábado (4). “Eu ainda estou treinando separado para ganhar mais ritmo de jogo e ficar mais preparado para as próximas partidas, já que não jogava há quase um mês”, revelou. 

Durante caminhada da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, na manhã de ontem, o senador Humberto Costa (PT) comentou a avaliação do Governo Dilma. Segundo a última pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha (03/07), a presidente cresceu 2%, alcançando 35% de aprovação.  “Dilma conseguiu estabilizar a situação e continua sendo a candidata mais forte.  A nossa perspectiva é de crescimento durante a campanha. Quando começar o horário eleitoral, ela vai mostrar o que a gente construiu  ao longo desses quatro anos de governo. Tenho impressão que ela irá crescer ainda mais”, afirmou. 

O senador falou sobre a parceria entre Pernambuco e o Governo Federal. De acordo com ele, se o PT vencer o pleito deste ano, os investimentos na região nordeste irão continuar. “Desde o primeiro mandato de Lula (PT), em 2003, o nordeste passou a ser visto com outros olhos. Deixamos de ser a região marcada pela pobreza, pela seca, e começamos a nos destacar no cenário econômico. Com o PT na presidência, Pernambuco saiu ganhando, pois conquistou a Refinaria Abreu e Lima, o estaleiro Atlântico Sul, a Hemobrás, dentre outros projetos. Mas não só o nosso estado venceu a luta contra a desigualdade. Os programas sociais, como minha casa minha vida, bolsa família e Pronatec, puderam melhorar a qualidade de vida da população brasileira mais humilde. Se pudermos dar continuidade ao governo, o trabalho irá continuar”, declarou Humberto.       

##RECOMENDA##

Sobre o episódio das vaias a presidente Dilma, durante a abertura da copa do mundo, Humberto Costa considerou normal e acredita que isso não irá se repetir durante a final do evento, que acontecerá no próximo domingo (13). “Vaias em jogos de futebol é uma coisa inevitável. O que aconteceu ali foi uma agressão, que reflete um pouco da intolerância de alguns setores da sociedade brasileira em relação ao PT e a Dilma. Mas a repercussão foi tão negativa, que acho que ela acabou capitalizando com isso. Creio que durante a final, onde Dilma deve estar presente, aquela forma de agressão não irá se repetir”, concluiu Humberto Costa. 

O ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, disse nesta sexta-feira, 20, que não concorda com as declarações de seu colega de Esplanada, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para quem as ofensas gritadas contra a presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo não vieram apenas da "elite branca".

"Não concordo. Acho que existe um quadro no Brasil de disputa política, uma ampla disputa e que nós temos que entender que em alguns momentos as ações são preparadas para ter um determinado resultado. Eu pessoalmente acho que o que aconteceu lá foi um movimento de um setor que se organizou para fazer aquilo", disse Berzoini, logo depois de deixar a reunião do diretório nacional do PT em Brasília.

##RECOMENDA##

Na quinta-feira passada, parte do público que acompanhou a partida entre Brasil e Croácia na Arena Corinthians, em São Paulo, xingou a presidente Dilma Rousseff. A avaliação do ministro da Secretaria Geral da Presidência causou mal-estar no PT. Apesar de discordar de Carvalho, Berzoini disse que a avaliação do colega é "respeitável" e que "qualquer governo tem muitas opiniões".

Rejeição.

Berzoini disse ainda que a rejeição da presidente Dilma medida nas últimas pesquisas não batem com levantamentos internos do PT. "O partido tem as suas pesquisas, trabalha com elas e não necessariamente coincidem com aquelas que são divulgadas", disse. "A rejeição não coincide com a as pesquisas que eu tenho conhecimento".

Na pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, 43% dos eleitores afirmaram que não votariam em Dilma em nenhuma hipótese. Mas essa não é a taxa de rejeição tradicionalmente medida pelo instituto. Nesse caso, o Ibope pergunta apenas "em quem você não votaria de jeito nenhum", sem citar nomes de candidatos e sem "forçar" um posicionamento do eleitor sobre cada um dos principais concorrentes. Comparações entre potencial de voto e taxa de rejeição são, portanto, indevidas.

O senador Humberto Costa (PT), criticou nesta quarta-feira (18), o apoio dado pelos presidentes dos principais partidos de oposição aos xingamentos feitos contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) no jogo inaugural da Copa do Mundo no estádio Itaquerão, em São Paulo.  Para o parlamentar, as ofensas estimulam o ódio e “demonstram o raso nível político em que transitam os adversários da presidente”.

De acordo com o petista, os pré-candidatos à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), além do presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), que comemoraram as vaias e os palavrões, erraram ao aplaudir os ataques imorais à presidenta.

##RECOMENDA##

“Aquela cena, largamente festejada pela oposição, envergonhou a ampla maioria dos brasileiros, que seria incapaz de insultar alguém com palavrões e expressões tão chulas, ditas diante de câmeras para o mundo todo e assistidas, inclusive, por crianças”, afirmou o parlamentar.

Segundo o senador, o Palácio do Planalto não é um lugar “em que se chega pelos esgotos”. “Estimular o ódio e fazer política no submundo da baixaria, dos ataques e da desqualificação dos adversários são atos que não honram a disputa de um cargo tão importante como o de presidente da República”, ressaltou.

Humberto acredita que não há, entre todos aqueles que insultaram a presidenta Dilma no estádio, uma única pessoa cuja vida tenha piorado nos últimos 12 anos. “Então, de onde vem tanto ódio, tanto rancor? Eu entendo que esse tipo de comportamento externa a índole irascível de uma parcela da nossa sociedade que tem profundo desprezo pela liberdade, pelo diálogo, pela vivência democrática”, disse o petista. 

Ele ainda classificou os xingamentos como “uma agressão abominável à Chefe de Estado e um ato perverso e covarde contra uma mulher, uma cidadã que não tinha ali nem mesmo o direito de se defender”.

Joseph Blatter, presidente da Fifa, está em Brasília para ver Suíça e Equador. Quando ele apareceu nos telões do Estádio Mané Garrincha, o público vaiou. Ele também foi vaiado na abertura da Copa, em São Paulo, na última quinta-feira (12). Desta vez, porém, não houve xingamentos.

Suíça e Equador fazem a estreia do grupo E, que também tem França e Honduras, que se enfrentam às 16h, em Porto Alegre.

##RECOMENDA##

O presidenciável do PSB, Eduardo Campos, disse que "se colhe o que se planta", em relação às vaias e hostilidades direcionadas à presidente Dilma Rousseff no jogo de abertura da Copa, realizado ontem no Itaquerão. Em entrevista à rádio CBN de Cascavel (PR), Campos ressalvou contudo que as manifestações podem ter sido inapropriadas. "Talvez possa não ter sido a melhor forma de expressar esse mau humor, essa discordância (da população), mas o fato é que vale o ditado: Na vida a gente colhe o que a gente planta", disse o pessebista.

Campos repetiu que o desejo de mudança é crescente na população brasileira, o que o leva a estar confiante na vitória dele e de sua vice Marina Silva nas urnas em outubro. O pré-candidato foi questionado sobre suas propostas para o Paraná, ao que respondeu que o Estado não pode continuar sendo "perseguido" por causas de brigas políticas. "O Paraná é um Estado que tem dado muito ao Brasil e que tem recebido pouco do Brasil. Não se pode misturar interesses de um Estado com os interesses de partidos políticos." Enquanto a Presidência é do PT, o Paraná é governado pelo tucano Beto Richa, que tenta a reeleição com apoio do PSB local.

##RECOMENDA##

Com relação a propostas concretas para o Paraná, Campos disse que, se eleito presidente, trará mais recursos para obras de infraestrutura, como de ferrovias que façam a ligação do oeste paranaense aos portos. No plano nacional, Campos voltou a criticar a condução da economia e o número de ministérios do governo Dilma Rousseff.

Futebol é feito de reviravoltas e William Alves pôde saborear isso na vitória do Náutico por 2 a 1 sobre a Portuguesa, nesta terça (20). Bastante vaiado ao ser chamado para entrar em campo, o zagueiro marcou o gol que deu início à virada alvirrubra e dedicou o gol ao filho.

Entre gritos de alvirrubros de “não, William Alves não” e “zagueiro ruim”, o jogador aquecia à beira do campo. De acordo com o atleta, “não é a primeira vez que sou vaiado aqui no Náutico”. E completou: “nós jogadores precisamos aprender a conviver com isso, é tudo questão de resultado. Fico muito feliz por poder dar essa resposta”

##RECOMENDA##

O defensor do Náutico marcou o gol aos 12 minutos do segundo tempo, pegou a bola e pôs debaixo da blusa, como se estivesse projetando uma barriga, A mulher de William Alves está grávida de três meses.

Foi o Sport empatar o jogo, aos 35 minutos do segundo tempo, para a torcida do Santa Cruz parar de apoiar o time e direcionar xingamentos para o técnico Vica. O coro de “burro, burro” tomou as arquibancadas do Arrudas e foram bem compreendidas pelo comandante coral. “Cada um faz o que quer. Eles estão insatisfeitos com o resultado e eu também. E com razão”, resumiu o treinador.

Durante os 90 minutos, Vica fez apenas duas substituições. No intervalo, tirou Natan e colocou Jefferson Maranhão. E, durante o segundo tempo, acionou Nininho na vaga de Flávio Caça-Rato. Esta última foi a que causou revolta nos torcedores.

##RECOMENDA##

Vica explicou a alteração: “Flávio (Caça-Rato) não marcou ninguém no meio-campo e a função dele era segurar o lateral-esquerdo adversário. A intenção foi de colocar Nininho para fazer essa marcação à frente do Oziel,que já havia recebido cartão amarelo”.

Para o comandante coral, “o torcedor, de repente, já vem armado, faz o que quer e tem direito de ficar insatisfeito, aplaudir ou xingar. Mas não quero discutir com torcedor. Faço aquilo que acho para o bem do clube”, disse Vica. 

O técnico ainda comentou sobre os pedidos dos tricolores. “Passou o torcedor dizendo pra colocar o Everton. Não tenho nada contra ele, mas preciso saber como colocar e no lugar de quem e se der errado a culpa será do treinador”, desabafou. 

“Alguns dizem que se empatar ou perder a culpa é do treinador”, declarou Vica. E se posicionou: “Não entro na cabeça de torcedor. Respeito, mas não concordo. Não vou chegar aqui e dizer que eles estão errados. Cada um sabe o que faz”.

Um dos mais criticados pela torcida coral em 2014, o meia Raul fez um depoimento surpreendente nesta segunda-feira (17). Na reapresentação do elenco após a boa vitória sobre o Porto, o jogador desabafou sobre as constantes vaias que vem recebendo nos jogos do Tricolor do Arruda, e afirmou até que “perdeu a alegria” de jogar futebol.

“Você ser vaiado não é fácil. Às vezes venho treinar de manhã forçado, chateado e com vontade de chorar. Perdi um pouco da alegria de jogar futebol. Sinceramente, eu não sei o que aconteceu. Não fiz nada contra o torcedor. Alías, tenho uma identificação muito forte com eles desde o ano passado. Espero que isso passe rápido, porque é muito chato entrar em campo sabendo que não posso errar um passe”, afirmou.

##RECOMENDA##

Segundo o meia, as duas derrotas para os rubro-negros tem uma explicação tática e mental. “O Sport está mais forte psicologicamente que o último ano. Antes, jogávamos esperando os contra-ataques. Nesta temporada as coisas se inverteram. Atuamos com a posse da bola e em cima do adversário. Já eles são letais, conseguindo os gols e depois atuando mais atrás, no nosso erro”, explicou.

Um pequeno grupo de manifestantes protesta, na tarde desta quinta-feira, 12, na solenidade do 19º Prêmio de Direitos Humanos, com a presença da presidente Dilma Rousseff, contra as mortes cometidas por policiais em todo o País. Empunhando cartazes em que criticam os abusos cometidos pelas forças de segurança pública, o grupo entoou uma série de gritos de protesto. "Chega de alegria, a polícia mata o povo todo dia", cantaram.

O rápido ato, entretanto, foi abafado por palavras de apoio entoadas pela maioria do público. Antes do início do evento, três black blocs entraram no ambiente a solenidade, no salão do Centro Internacional de Convenções do Brasil. Um deles levantou um cartaz com os dizeres: "Não tem arrego". Em meio a vaias e aplausos, os seguranças levaram o trio para uma das laterais do local.

##RECOMENDA##

A presidente Dilma enfrentou ainda protesto de ativistas sociais ao chegar ao local da premiação. Ela e a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, foram vaiadas especialmente por índios, grupos de rua e movimentos estudantis em geral. Os índios levantaram cartazes acusando o governo de "genocídio". Eles ainda gritaram "Dilma mata", reclamando das relações do governo com o agronegócio e a falta de atenção às comunidades tradicionais.

A ministra Maria do Rosário, em seu discurso, admitiu que não teve "capacidade" de convencer os "companheiros" da área indígena de se unir ao governo. Mas que a secretaria de Direitos Humanos jamais se associará a ações violentas. Ela também foi fortemente vaiada ao dizer que o governo "jamais se associará a ações violentas". Também foi vaiada ao dizer que o governo pratica democracia.

Num momento de constrangimento, Maria do Rosário chegou a comparar a experiência de Dilma durante a ditadura a lutas de Nelson Mandela contra o apartheid na África do Sul. A ministra ainda comparou Mandela a Zumbi dos Palmares e "outros" que lutaram contra a ditadura brasileira.

A solenidade de entrega da premiação ocorre em meio ao Fórum Mundial de Direitos Humanos, realizado na capital federal. O prêmio é a mais alta condecoração do governo brasileiro para pessoas e empresas que desenvolvem ações de destaque na área.

Dilma entregou o prêmio na categoria Direito à Memória e à Verdade para Zilda Paula Xavier Pereira, entre outras condecorações dadas por ela. Assim como a presidente, Zilda foi torturada durante a ditadura e atualmente busca apurar a circunstância da morte e da identificação de seus filhos. Até o momento, Dilma ainda não discursou e há uma possibilidade de ela não falar. (Ricardo Brito - ricardo.brito@estadao.com; )

O volante Renan Teixeira foi apontado como um dos culpados pela derrota do Sport para a Chapecoense, no último sábado. E após a partida, diante das vaias e críticas, o jogador fez um gesto obsceno em direção à torcida. Nesta segunda-feira, Renan tentou se explicar e pediu desculpas.

“Uma pessoa me falou algo que não gostei e fiz o gesto. Não foi para a torcida do Sport. Não tenho o objetivo de desrespeitar ninguém, mas errei. Sou profissional e tenho que saber ouvir a crítica e o elogio. Peço desculpa”, afirmou.

##RECOMENDA##

O volante passou a ser vaiado após errar um passe no meio-campo, que resultou no pênalti para a equipe catarinense. “A origem foi um erro meu. Só não vou carregar a responsabilidade mais do que me cabe”, concluiu.

Apesar das críticas, Renan Teixeira pode ser titular na terça-feira, contra o ASA, às 19h30, em Arapiraca, no lugar de Anderson Pedra, que está suspenso. Contudo, o treinador ainda não confirmou a escalação.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou o silêncio e preferiu não comentar as vaias sofridas pela presidente Dilma Rousseff, no último sábado (15), durante a abertura da Copa das Confederações, em Brasília. Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Lula, o ex-presidente não comentou e nem comentaria o episódio. O petista também evitou declarações sobre a onda de protestos contra o aumento da tarifa do transporte público que acontece em várias cidades do País.

Em 2007, quando ainda era presidente da República, Lula foi vaiado na cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. Na época, atribuiu-se o episódio a uma ação orquestrada da oposição.

##RECOMENDA##

Já o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), usou seu perfil no Twitter para comentar as vaias dos torcedores à presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa das Confederações, em Brasília, no último sábado. Para o líder da oposição, a manifestação da torcida traduz o "sentimento do brasileiro" em relação ao desempenho do governo.

Em sua mensagem na rede social, o deputado associou as vaias ao retorno da inflação e sugeriu que a combinação de ambas aponta para uma "derrota do PT em 2014".

Caiado também lembrou as vaias sofridas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura dos Jogos Panamericanos de 2007, no Rio de Janeiro, e ironizou a repetição do fato no Distrito Federal, que é governado pelo petista Agnelo Queiroz. "Quando Lula foi vaiado na abertura do Pan, em 2007, o governo colocou a culpa na oposição. E agora que o evento foi na "casa" de um petista?", alfinetou.

A presidente Dilma Rousseff foi recebida com vaias por um grupo de produtores rurais que faz manifestação contra a demarcação de terras indígenas no Mato Grosso do Sul. Dilma participa em Campo Grande da solenidade de entrega de 300 ônibus escolares para 78 municípios. Logo depois da vaia, um grupo de prefeitos e aliados aplaudiu e gritou palavras de apoio à presidente. A solenidade acontece no hipódromo de Campo Grande.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando