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O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima Leite, afirmou, nesta quinta-feira (25), em São Paulo, que a redução de impostos no setor, anunciada pelo governo federal, está produzindo efeitos imediatos na cadeia de produção automobilística. Ele disse que as montadoras já estão alterando planejamentos para poder produzir mais.

"Nós tivemos notícias de três fábricas que suspenderam lockdowns [paralisação dos trabalhos por falta de demanda] que estavam previstos. O efeito [da redução dos impostos] é imediato [e isso explica] a urgência dessas medidas", disse, em entrevista, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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Para ele, a queda de impostos poderá elevar a produção do setor em cerca de 300 mil veículos por ano. Ele ressaltou, no entanto, que as medidas ainda não foram anunciadas na sua integralidade.

"Essas medidas podem impactar o mercado entre 200 ou 300 mil unidades, mas depende, porque nós ainda não conhecemos todas as regras. Mas não seria muito imaginar algo em torno de 200 mil a 300 mil unidades dependendo de como vai ser essa composição que será anunciada", acentuou.

Leite garantiu que o corte de impostos não irá causar diminuição na tecnologia empregada nos carros, assim como não haverá redução na segurança dos veículos e no cuidado ambiental.

"Os itens de segurança obrigatórios, que foram uma grande conquista para o consumidor e para a sociedade, eles estão mantidos. Não há qualquer flexibilidade em relação à segurança veicular. Igualmente, não há qualquer flexibilidade quanto à questão ambiental e há um estímulo em caráter social em função do preço do veículo", finalizou.

Fim dos lockdowns

Leite afirmou não estar autorizado a dizer o nome das empresas que suspenderam os lockdowns programados, mas disse que a indústria automobilística nacional já registrou 14 paralisações de fábricas em 2023.

"Estamos com 50% de capacidade ociosa. É um momento realmente de recuperação da indústria. Esse fenômeno não aconteceu apenas no Brasil, é um fenômeno global, mas principalmente no Brasil as taxas de juros acabaram contribuindo muito para a redução do mercado", explicou. 

 As empresas de Pernambuco venderam R$ 18,37 bilhões pelo e-commerce entre 2016 e 2022, segundo levantamento inédito do Observatório do Comércio Eletrônico, plataforma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lançada nesta quinta-feira (11).

Os dados constam de uma ferramenta que acaba de ser lançada pelo MDIC, o Dashboard do Comércio Eletrônico Nacional, que reúne informações sobre vendas online realizadas no Brasil com emissão de nota fiscal. Para acessar o banco de dados, clique aqui.

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No caso de Pernambuco, os dados revelam que 75,3% das vendas se deram para fora do estado, com destaque para aparelhos celulares, televisores e calçados esportivos.

No mesmo período, os pernambucanos fizeram compras online de outros estados no valor de R$ 13,62 bilhões (especialmente de São Paulo, Paraíba e Minas Gerais), com destaque para aparelhos celulares, televisores e refrigeradores.

O Dashboard é a primeira ferramenta pública a agregar números oficiais do comércio eletrônico no país. Até então, boa parte das informações vinha de bases privadas.   

“A compilação e publicação das estatísticas está alinhada aos esforços do governo para impulsionar e dar transparência à economia digital”, afirma Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC. “O dashboard vai subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor, inclusive para equalizar eventuais concentrações regionais, podendo, ainda, balizar decisões de investimentos das empresas”, completa.

Crescimento 

Os dados do Dashboard referem-se às movimentações realizadas entre 2016 e 2022. Neste intervalo de sete anos, o valor total bruto movimentado no país foi de R$ 628 bilhões.

As vendas online tiveram crescimento exponencial com a pandemia de Covid 19 -- e a plataforma mostra o tamanho deste salto no caso brasileiro: as vendas eletrônicas foram de R$ 36 bilhões em 2016 para R$ 187 bilhões em 2022.

No panorama nacional, o líder absoluto de compras pela internet entre 2016 e 2022, em termos de movimentação financeira, foi o celular. No período, a venda de terminais portáteis de telefonia, incluindo smartphones, movimentou R$ 72,1 bilhões, ou 11,5% do total.

Na sequência, aparecem televisores, com faturamento de R$ 28 bilhões (4,5%), e notebooks, tablets e similares, com R$ 21 bilhões em vendas. Depois vêm geladeiras ou freezers, R$ 17,8 bilhões (2,8%); livros, brochuras e impressos semelhantes, com R$ 16,8 bilhões (2,6%); e máquinas de lavar roupas, com R$ 10,8 bilhões (1,7%).   

A lista completa abrange milhares de produtos -- de calçados a filtros d’água, de roupas a sapatos, de alimentos a móveis de madeira, além de cosméticos, medicamentos, bijuterias, acessórios gerais, eletroeletrônicos, pneus, automóveis e até barcos.

*Da assessoria 

A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (FENAUTO) divulgou, na última quinta-feira (4), seu relatório sobre o resultado das vendas de veículos seminovos e usados no mês de abril. Segundo o estudo, o total de vendas acumuladas neste ano é superior em 18,8% ao mesmo período do ano passado, já tendo alcançado a marca de 4.401.580 unidades. 

O relatório também mostra que a comparação entre abril deste ano com abril de 2022, também foi positiva em 10,7%. Foram vendidos, no mês passado, 1.039.256 unidades, destacando-se o GOL, o FIAT Uno e o FIAT Palio como os mais procurados pelos consumidores nesse período.

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“Considerando o número de dias úteis em abril, o que ocasionou uma queda de –20,7% em termos absolutos, ou seja, unidades vendidas, podemos considerar que o resultado foi razoável. Como já antecipamos em nossas análises anteriores, aparentemente entramos em um processo de estabilidade que, dependendo do desempenho da economia, pode se manter ao longo do ano”, analisou o presidente da FENAUTO, Enilson Sales. 

A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores é a entidade representativa do Setor de Automóveis Seminovos e Usados, reunindo 27 associações regionais por todo o país que, por sua vez, congregam cerca de 48 mil revendedores de veículos seminovos e usados. 

As vendas em comemoração ao Dia das Mães nos shoppings devem crescer 7,6% este ano na comparação com 2022, aponta Pesquisa de Expectativas do Dia das Mães, da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), feita em todo o País. A previsão é de que os shoppings devem movimentar cerca de R$ 5,7 bilhões em vendas durante o período.

O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 27 de abril de 2023 com o objetivo de entender as expectativas do setor em relação à comercialização, fluxo de visitantes, tíquete médio, entre outros indicadores, para a semana do Dia das Mães, que acontece entre 8 a 14 de maio. Para os shoppings ouvidos na pesquisa, 91% têm perspectivas positivas para a data.

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A expectativa é que em 2023, o tíquete médio seja de R$ 198,00, valor igual ao registrado no Dia das Mães de 2022. Entre os produtos que mais devem se destacar na data comemorativa, encontram-se: perfumaria e cosméticos, vestuário, joalheria e calçados.

Sobre o fluxo de visitantes, 81% dos respondentes disseram que será superior em relação à 2022. Para os que esperam um aumento do fluxo, o incremento será em média de 8,9%.

Para o presidente da Abrasce, Glauco Humai, mesmo diante do cenário macroeconômico atual, os shoppings estão otimistas em relação à data. "A inflação e o momento econômico foram citados como fatores externos que podem limitar o consumo no Dia das Mães, mas, mesmo com essa percepção, os shoppings já constatam a melhoria contínua de vendas e de fluxo de frequentadores e esse termômetro positivo reforça a expectativa de bons resultados para o período", comenta em nota.

O Volvo XC40 foi o carro elétrico mais vendido do Brasil em março de 2023. Segundo o levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o SUV compacto da montadora sueca emplacou 117 unidades de vendas, seguindo sua trajetória de sucesso no país desde o seu lançamento, em 2021. 

O desempenho do XC40 foi bem superior ao do segundo colocado – o chinês BYD Yuan Plus, que anotou 87 emplacamentos no período. O pódio foi completado pelo SUV BMW iX, que teve um número de vendas equivalente a 47 unidades negociadas nos últimos 31 dias.

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O Volvo XC40, que custa a partir de R$ 330 mil,  pode ser adquirido em duas versões: uma com o conjunto de motores P8 que oferecem 408cv (cv = cavalos) e a variante P6, munida de apenas um motor e que entrega 231cv. A autonomia de ambos passa de 400km no ciclo WLTP (um procedimento de teste de veículos leves que determina os níveis de consumo de combustível). 

Ainda segundo o levantamento da ABVE, o mercado de carros elétricos foi positivo em março, com 587 emplacamentos de modelos a mais com zero emissão. No geral, os eletrificados anotaram 5.989 unidades no período, mais do que em março de 2022, com 3.851. O líder nesse segmento é o Toyota Corolla Cross, com 1.184 emplacamentos. Então, de acordo com a empresa, a lista dos dez carros mais vendidos e sua quantidade de venda é: 

 

Volvo XC40: 117; 

BYD Yuan Plus: 85; 

BMW iX: 47; 

Mini Cooper S E: 40; 

JAC E-JS1: 38; 

BMW iX 3: 37; 

Volvo C40: 27; 

Porsche Taycan: 24; 

Audi e-Tron: 23; 

BYD Tang: 15.

Aconteceu, nesta quinta-feira (20), a reunião entre representantes da Shein no Brasil e o ministro da Fazenda do Governo Lula, Fernando Haddad (PT). A plataforma chinesa de e-commerce, que é uma das mais importantes do país, tem sido tema de um debate controverso diante das decisões - já revogadas - de taxação sobre envio de encomendas, anteriormente divulgadas pela pasta federal. No novo encontro, o ministro informou que chegou a um acordo com a empresa e que a Shein pretende nacionalizar, ou seja, produzir no Brasil, cerca de 85% de suas peças em até quatro anos.

"Hoje nós tivemos uma reunião a pedido da Shein, que veio nos anunciar duas coisas muito importantes. Eles pretendem em quatro anos nacionalizar 85% das suas vendas. Os produtos serão feitos no Brasil", anunciou o ministro a jornalistas em São Paulo.

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Haddad também informou que a varejista asiática irá aderir ao plano de conformidade da Receita Federal e fazer aquilo que for necessário para, com outros portais do comércio eletrônico, normalizar as relações com o Ministério da Fazenda. O acordo foi intermediado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva.

De acordo com ele, a própria plataforma dará os números de investimento e de geração de oportunidades no mercado brasileiro. "É muito importante para nós que eles vejam o Brasil não apenas como um mercado consumidor, mas como uma economia de produção", finalizou. Outros detalhes do acordo desta quinta-feira (20) devem ser divulgados posteriormente.

O volume de vendas do varejo chegou a janeiro em patamar 3,3% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,3% abaixo do pré-pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Apenas os segmentos de artigos farmacêuticos, combustíveis, material de construção e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 19,6% acima do pré-crise sanitária; combustíveis e lubrificantes, 11,5% acima; material de construção, 6,8% acima; e supermercados, 5,3% acima.

Os veículos estão 6,9% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 12,1% abaixo; vestuário, 10,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 6,2% abaixo; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 5,2% abaixo; e livros e papelaria, 37,7% abaixo.

O mercado de veículos seminovos e usados mostrou sua força com as vendas do mês de março superando em 32,2%, o resultado de fevereiro. A comparação com o mês de março de 2022 também ficou positiva, em 20,5%. Os números fazem parte do relatório emitido pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (FENAUTO). 

Os números mostram o bom desempenho do segmento que, neste ano, já acumula 3.362.324 de unidades comercializadas. Segundo a entidade, que representa os lojistas multimarcas de veículos seminovos e usados, o cenário pode continuar positivo, já que a paralisação das montadoras nas últimas semanas pode levar os consumidores a optarem por um veículo usado,ao invés de um zero quilômetro.  

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Para o presidente da FENAUTO, Enilson Sales, o “crédito mais restrito e a alta inflação ainda são os gargalos para que o comércio de usados possa crescer. Mas, se os resultados positivos nas vendas continuarem se apresentando sequencialmente, como até agora tem acontecido, temos a expectativa de fechar o ano com resultados semelhantes aos obtidos em 2021, quando alcançamos 15 milhões de unidades comercializadas”. 

Celebrado nesta quinta-feira, 15, o Dia do Consumidor tem como objetivo turbinar as vendas em todo o território brasileiro. A data é considerada uma das melhores do primeiro semestre do ano dentro do calendário de gastos, mas é importante que o consumidor fique atento aos golpes virtuais. 

A empresa de cibersegurança PSafe registrou mais de mil tentativas de fraudes financeiras digitais por hora no Brasil. Foram mais de cinco milhões de tentativas de crimes no período de janeiro a julho, com 1,3 de investidas dos golpistas apenas no mês sete do ano. Enquanto isso, uma pesquisa recente da eBit mostrou que 73% dos consumidores preferem fazer compras online.

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A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) afirmou que a expectativa de vendas para 2023 é em torno de R$ 780 milhões, ou seja, um aumento de 9% comparado ao mesmo período no ano passado. Além disso, a Associação também aponta o crescimento de 40% no volume de acesso aos sites de e-commerce na data.

A presidente da Comissão de Direito Bancário da OAB/PE e sócia-diretora da ABM Advocacia Amanda Botelho ressaltou que, para que o consumidor não caia em golpes, é importante sempre efetuar compras em sites oficiais das lojas com autenticação de segurança. “Essa autenticação pode ser identificada pelo cadeado na barra de navegação. Além disso, o consumidor deve evitar comprar através de links informados por publicidades em redes sociais, pois muitos fraudadores clonam os sites para efetuar golpes”, disse. 

De acordo com o Procon, é importante que o consumidor fique atento aos preços que estejam muito abaixo da média de mercado, e indica uma pesquisa minuciosa. As compras às pressas também devem ser cuidadas pois, é um dos fatores usados pelos golpistas para enganar as pessoas, com o anúncio da oferta com tempo determinado para encerrar. Assim como o cuidado na hora do pagamento.

O órgão indica optar sempre pelo pagamento através do cartão de crédito virtual que a numeração e o código de verificação muda com o tempo para evitar que seja clonado. Se o pagamento foi feito através de boleto, pix ou QR Code, conferir se os dados que constam são da loja, empresa ou pessoa física que está realizando a venda.

A pesquisa anual desenvolvida pela Zendesk, empresa de desenvolvimento de software dinamarquesa, encontrou o resultado que mais de dois terços dos consumidores brasileiros tomam decisões na hora de comprar ou não um produto ou serviço com base na qualidade do atendimento que recebem, isso equivale a 82% dos consumidores do Brasil.

A diferença aparece quando se pensa na relação entre micro e pequenas empresas, que possui uma aproximação com os clientes e podem ter um atendimento mais direto e personalizado, o que gera uma fidelização do consumidor. Em sua pesquisa, Zendesk mostrou que 99% dos consumidores afirmam que gastariam mais com empresas que personalizam a experiência de atendimento.

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Com o avanço da tecnologia, as marcas participam mais ainda nesta tentativa de aproximação do cliente. Seja por WhatsApp Business, perfis em redes sociais, canais de comunicação e atendimento cada vez mais ágeis e práticos. O empresário Adriano Caglione tem sua empres a mais de 30 anos e percebeu essa mudança de comunicação com seus clientes.

“Comecei a divulgar o meu negócio na rádio. Hoje é diferente, reconheço que preciso aparecer no mundo digital. Hoje a internet representa mais de 60% de busca pelo meu negócio”, afirma o profissional.

Estratégias de comunicação são a melhor forma de manter seu negócio. O consumidor fiel, quando bem atendido, não só retorna a consumir naquele estabelecimento como também se coloca no papel de divulgador ao indicar a marca para amigos e conhecidos.

Pesquisa do Portal Cannabis & Saúde mostra o crescimento de 342,3% nas vendas de produtos à base de cannabis nas farmácias do Brasil desde 2018. A partir da entrada do primeiro produto no mercado até o momento, a receita se expandiu significativamente: apenas de 2021 para 2022, o aumento foi de 156,1%, movimentando R$ 77.008.596,00.

As prescrições cresceram 487,8% no último ano. O número de médicos que prescrevem produtos à base de canabidiol para compra em farmácia passou de 6,3 mil em 2021 para 15,4 mil no ano passado, aumento de 146%.

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Dentre todas as especialidades médicas prescritoras de canabidiol, neurologistas são 33%; psiquiatras, 26%; geriatras, 8%; pediatras, 7%; clínicos gerais, 5% e ortopedistas, 3%. “Essencialmente, essas especialidades representam mais de 80% da importância do volume prescritivo deste mercado”, diz o estudo.

Medicina

Para o clínico geral com certificação internacional em Medicina Endocanabinoide pela WeCann Academy (2021), Tércio Sousa, os números indicam a veracidade da informação de que a cannabis é hoje imprescindível na medicina.

“É um caminho sem volta. Os médicos que só tratam com alopatia muitas vezes não têm sucesso no tratamento e aí começam a perder o paciente para quem está usando a cannabis. A maior parte dos pacientes que hoje procura tratamento com cannabis são pessoas que já estão na luta contra, por exemplo, dor, espasmos e tremor de Parkinson já há muito tempo e não veem resultado”, disse Tércio, médico parceiro da Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi).

Segundo ele, o preço elevado dos produtos ainda é um entrave e a saída consiste na produção nacional de cannabis. “A gente vê hoje as associações, como a Apepi, crescendo e aumentando a produção das plantas e óleos, amparada por decisões judiciais. A Apepi tem capacidade de produção de cinco mil frascos por mês. A partir do momento em que liberarem o plantio nacional está tudo resolvido. Para isso, é preciso mudar a legislação”, ponderou.

Anvisa

Além da aquisição dos produtos de cannabis no mercado nacional, é possível a importação excepcional somente para uso pessoal, mediante cadastro e aprovação prévia junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de prescrição médica, informou a agência reguladora.

As autorizações concedidas para importação de produtos à base de cannabis aumentaram de 850, em 2015, para 153.671, em 2022. “Esclarecemos que pode haver mais de uma autorização emitida para o mesmo paciente ao longo de um ano, por exemplo”, afirmou a Anvisa.

A agência também esclareceu que, atualmente, existem 25 produtos de cannabis autorizados para venda em farmácias brasileiras e somente um medicamento registrado à base de cannabis, o Mevatyl.

Segundo a Anvisa, os produtos de cannabis constituem uma categoria criada no Brasil em 2019. “Eles não têm indicação pré-aprovada no Brasil, pois não contam com dados conclusivos de eficácia e segurança no nível que se exige para o registro de um medicamento. A indicação e a forma de uso, bem como a população alvo desses produtos, não são aprovadas previamente pela agência, ficando a sua definição sob a responsabilidade do médico assistente do paciente”, afirmou o órgão. 

“Assim, esses produtos podem ser utilizados pela população brasileira sem outras alternativas terapêuticas, conforme orientação e prescrição médica, enquanto os estudos clínicos confirmatórios de sua eficácia são concluídos para que eles possam ser, então, futuramente, registrados como medicamentos. Já o medicamento à base de cannabis possui indicações específicas comprovadas e validadas por meio de estudos clínicos, tal qual qualquer outro medicamento”, acrescentou a Anvisa.

De acordo com Tércio Sousa, a comprovação científica da eficácia e segurança dos produtos requer tempo e investimento. “As principais pesquisas feitas até o momento foram patrocinadas pela própria indústria farmacêutica. Agora é que as instituições de pesquisa, como o Fiocruz, e universidades estão entrando, como a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que conseguiu a liberação para plantio”,  finalizou.

 

 o sucesso feminino no mercado de vendas  Empresas como o Morada da Paz Essencial – Assistência Funeral tem a equipe de vendas formada 100% por mulheres   Ao longo da história, as mulheres conquistaram cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Hoje, não há barreiras para a população feminina, que ocupam postos, inclusive de liderança, em empresas de todos os portes e segmentos. Na área de vendas, as mulheres se destacam e conseguem vender qualquer produto sem perder a objetividade, doçura e talento nato para atender as necessidades dos clientes.

Dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) revelam que as mulheres ocupam 57,8% das vagas de vendas no país. Algumas organizações empresariais de destaque possuem times formados no total ou em sua maioria por mulheres. Uma delas é o Morada da Paz Essencial - Assistência Funeral, uma empresa do Grupo Morada, líder no mercado oferecendo soluções completas que simplificam a tomada de decisões no momento de dor e são acessíveis a todos. A equipe de vendas da empresa é formada 100% por mulheres. Já dos mais de 600 colaboradores do grupo como um todo, cerca de 43% são do sexo feminino. 

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A supervisora de vendas do Morada da Paz Essencial, Elis Carvalho, de 45 anos, diz que a equipe de vendedoras da empresa é composta só por mulheres por conta da peculiaridade da venda direta ou venda porta a porta (PAP). O modelo, um dos mais tradicionais e eficazes que sem tem no mercado, consiste em fazer visitas externas para possíveis compradores com o objetivo de oferecer um produto ou serviço.

“Geralmente quem está nas residências durante o dia são donas de casa ou idosos e quando chega um homem batendo na porta, as pessoas ficam com receio de abrir. Já quando aparece uma mulher, a situação é outra. Os moradores ficam mais seguros para recebê-la no lar”, explica. “A mulher tem a capacidade de cativar e se aproximar das pessoas. É do feitio feminino ser meiga e delicada, por isso que é muito mais carismático uma mulher apresentando algo. Isso nos dá mais possibilidade de ter uma ascensão maior nas vendas, principalmente no PAP”, destaca.

Outro aspecto forte das mulheres que atuam na área comercial é o dom de saber negociar com habilidade. “As mulheres lidam com várias demandas no dia a dia. Elas conseguem administrar a casa, os filhos, o marido, trabalho e estudos. E para conseguir dar conta de tudo é preciso ter muita habilidade e jogo de cintura. A mulher naturalmente pela vida já tem essa habilidade e consegue levar isso para o trabalho”, ressalta a supervisora.

Elis Carvalho fala que são muitos os desafios enfrentados pelas mulheres que trabalham com vendas. No PAP, o desafio maior é o próprio ambiente externo, o sol e calor. “Estar na rua o dia inteiro não é fácil. Também tem a questão da violência, falta de respeito e assédio do público masculino. Mesmo diante de tantos obstáculos conseguimos bater nossas metas”, comemora a supervisora de vendas.

Para a líder de vendas do Morada Essencial, Silvânia Santos, 50 anos, o que faz o sucesso de uma vendedora é ter muita responsabilidade, disciplina e transparência com o produto ou serviço oferecido.

“É em cima desses aspectos que eu trabalho com a minha equipe. Sempre peço a elas que se cobrem e sejam inconformadas. Uma venda é muito cara, custa suor, tempo, dinheiro, cansaço e energia”, afirma. “Para atuar em cargos de liderança em vendas, Silvânia conta que primeiro é preciso ter humanidade e a cabeça muito centrada. Temos que manter a calma diante das dificuldades do dia a dia, além de entender que as pessoas da equipe são diferentes. É muito importante ter empatia para com o outro, pois cada um tem um jeito único de ser”, informa.

Primeiro emprego – Suely da Silva acaba de completar 55 anos e dez anos como vendedora do Morada da Paz Essencial. Chegou à empresa sem nenhuma experiência no PAP, aliás, sem nunca ter trabalho na vida. Este é o seu primeiro emprego. Até os 45 anos de idade, acreditava que não tinha necessidade de trabalhar, pois de acordo com o ponto de vista que tinha até então, o marido poderia dar tudo o que precisava. Também queria ser a responsável direta pela criação dos filhos, junto com o esposo. A situação financeira da família se apertou e ela precisou entrar no mercado de trabalho para colaborar com o sustento da casa.

Suely é considerada umas das melhores vendedoras da empresa e exemplo para as demais. Bate meta, sobremeta e retenção de clientes todos os meses. “Amo vender e fico muito satisfeita em atingir os objetivos da empresa. Já consegui conquistar muitas coisas materiais através do trabalho que desenvolvo aqui. Recentemente conseguir reformar toda a minha casa”, fala orgulhosa.

No momento da venda, a profissional diz que o primeiro passo é falar a verdade sobre o produto ou serviço para o futuro cliente, sem enganação. “A partir do momento que falamos das vantagens do que estamos oferecendo, podemos despertar o interesse dele. No nosso caso, trabalhamos com um serviço que todo mundo vai precisar um dia. Quem contrata um plano de assistência funeral não precisa resolver as questões burocráticas que envolvem o velório de um ente querido. Quando acontece o óbito, basta o cliente telefonar para a empresa que providenciamos tudo. Ele fica apenas concentrado no momento da despedida e memórias”, expõe.

Durante o processo de vendas a escuta ativa é de fundamental importância. “Primeiro temos que prestar atenção no que o cliente vai falar. A partir do momento que o escutamos atentamente, conseguimos perceber a necessidade do mesmo e assim oferecer o produto ou serviço que melhor lhe atende. O cliente começa a falar da vida dele, dos filhos e demais parentes. Temos que procurar entender a sua história e quais os membros da família ele deseja incluir na cobertura do plano”, pontua Suely.  Para quem deseja iniciar uma trajetória profissional na área de vendas, Elis Carvalho assegura que o setor requer muita dedicação.

“É preciso se aprofundar nos produtos ou serviços da empresa, fazer cursos, treinamentos e, sobretudo, saber lidar com pessoas. Quem sabe lidar com pessoas, consegue atuar em vendas. Mas tudo é questão de dedicação. Não é fácil, mas se a gente não se dedica e não faz da maneira correta, realmente as coisas ficam bem mais difíceis. Se a pessoa se dedicar e abrir a mente para o que deve aprender consegue atingir os objetivos”, aconselha.

No quadro de vendedoras do Morada da Paz Essencial, há mulheres com 15, 18 anos de empresa. “O segmento não é fácil, tem as dificuldades da rua, mas se não fosse possível não teríamos tantas vendedoras antigas aqui. Geralmente no setor de vendas, existe o tempo de maturação, a pessoa se esgota e quer seguir para outra área. Mas aqui não acontece dessa forma. O ambiente da empresa acolhe as colaboradoras de uma forma tão prazerosa que faz com que elas não abram os olhos para nada lá fora”, finaliza a supervisora de vendas Elis Carvalho.   

Sobre o Morada da Paz Essencial

O Morada da Paz Essencial é a Assistência Funeral que conhece a dor de perder um ente querido, e está preparada a todo momento para guiar os clientes a se preocupar apenas com o que realmente é essencial: a despedida daqueles que estão partindo e a preservação de suas memórias. Com uma rede exclusiva de atendimento, centrais de velório, planos de assistência funeral e cemitérios, o Morada da Paz Essencial lidera o mercado oferecendo soluções completas que simplificam a tomada de decisões no momento de dor e são acessíveis a todos.

Em um mundo onde falar sobre a morte ainda é um tabu e repleto de experiências dolorosas, o Morada da Paz Essencial orienta as pessoas a uma nova forma de viver. Ao assegurar a cada enlutado o acolhimento e o acesso a uma despedida digna para seus entes queridos, com planos funerários a partir de R$ 34,50, acredita ressignificar a maneira como cada pessoa vivencia a experiência da morte, do luto e da vida. Saiba mais em moradaessencial.com.br

*Da assessoria 

Na última quarta (22), a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês) divulgou o ranking dos 20 artistas mais consumidos em 2022. A contagem é feita de acordo com vendas de álbuns, singles físicos (CD, vinil) e digitais (streaming) en existe desde 2012.

A cantora Taylor Swift conquistou o 1º lugar, sendo a terceira vez que é nomeada como Artista do Ano pela instituição, a primeira foi em 2014 e a segunda em 2019 - marcando um recorde. 

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Em seguida, estão vencedores do ano passado: o grupo de K-Pop BTS e o rapper Drake. Veja a lista completa: 

1º - Taylor Swift

2º - BTS

3º - Drake

4º - Bad Bunny

5º - The Weeknd

6º - Seventeen

7º - Stray Kids

8º - Harry Styles

9º - Jay Chou

10º - Ed Sheeran

11º - Eminem 

12º -  Kanye West

13º - YoungBoy Never Broke Again

14º - Kendrick Lamar

15º - Lil Baby

16º - Billie Eilish

17º - Post Malone

18º - Juice WRLD

19º - The Beatles

20º - Imagine Dragons

A chefe executiva da IFPI, Frances Moore, "Taylor é uma estrela internacional verdadeiramente magnífica, que continua a crescer e evoluir como artista, mantendo uma conexão incrivelmente forte com seus fãs ao redor do mundo”, diz. 

Ela também comenta sobre os artistas de diferentes países presentes no ranking: “É emocionante ver o Global Recording Artist Chart deste ano refletir o espectro cada vez mais diversificado de música disponível para os fãs de hoje, com superestrelas da América Latina, Taiwan e Coréia do Sul, bem como dos EUA, Reino Unido e Canadá representados. As gravadoras continuam a trabalhar em todos os cantos do globo para encontrar e desenvolver estrelas globais e construir suas carreiras de sucesso a longo prazo", finaliza.

A Escola Sales Prime, especializada em treinamento de vendas, está oferecendo 50 vagas para o evento de imersão sobre técnicas avançadas de vendas, auto gestão emocional e neurociência. O encontro é destinado a vendedores que queiram se especializar. O evento será realizado no dia 5 de março, em São Paulo, no Teatro Bradesco, dentro do Shopping Bourbon, ao lado do Estádio Alliaz Parque.

"Expandimos a Sales Prime no Brasil justamente para atender esta demanda de mercado que é cada vez mais crescente. Pessoas estão apostando no digital para realizar vendas e existem também aqueles que querem se especializar em vendas para potencializar seus ganhos. Os treinamentos de gestão emocional e metas, são fundamentais para quem pretende empreender nesta carreira", afirma Danielle Martins, CEO da Sales Prime.

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Os interessados podem se cadastrar no site disponibilizado pela empresa.

A empresa TikTok Brasil está com inscrições abertas para o programa de estágio de 2023. Em parceria com a EmpregueAfro, as oportunidades são asseguradas para pessoas pretas com interesse em trabalhar na área de vendas de anúncios da plataforma, também há vagas para Pessoas com Deficiência (PcDs).

Para se candidatar, é preciso ter disponibilidade de estagiar 30h horas por semana, possuir inglês intermediário, residir em São Paulo e estar cursando graduação ou pós-graduação com previsão para encerrar em 2024 ou 2025.

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O programa vai desenvolver o estudante nas áreas de vendas e operações, marketing digital, processos empresariais e campanhas digitais. As inscrições continuarão abertas até o dia 26 de fevereiro pelo site da Gupy.

O livro de memórias do príncipe Harry, Spare, chegou às prateleiras na terça-feira batendo recordes, com as vendas no primeiro dia excedendo alguns dos maiores sucessos do mercado editorial, incluindo outros best-sellers, como o de Barack Obama e o de sua mulher, Michelle.

Spare vendeu mais de 1,43 milhão de cópias em todos os formatos em EUA, Canadá e Reino Unido, incluindo pré-encomendas. O número marcou as maiores vendas no primeiro dia de qualquer livro de não ficção já publicado pela Penguin Random House, considerada a maior editora do mundo.

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A magnitude de suas vendas coloca Spare entre alguns dos livros de capa dura mais vendidos na memória recente. A Promised Land (Uma Terra Prometida), de Barack Obama, vendeu mais de 887 mil cópias em todos os formatos nos EUA e no Canadá em seu primeiro dia de publicação. O livro de memórias de Michelle Obama, Becoming (Minha História), também publicado pela Penguin Random House, vendeu mais de 725 mil unidades nos EUA e no Canadá no dia de lançamento.

No Reino Unido, Spare estabeleceu um recorde de vendas para o primeiro dia de um livro de não ficção, vendendo 400 mil cópias, incluindo pré-encomendas. "Os únicos livros que venderam mais rápido em um dia foram sobre o outro Harry, Harry Potter", disse Larry Finlay, diretor administrativo da Transworld Penguin Random House.

Crítica

A crítica reagiu de forma mista ao livro de Harry, com alguns críticos elogiando a prosa, mas questionando se o príncipe foi longe demais em expor queixas apontadas por alguns críticos como mesquinhas.

Harry disse no livro que seu irmão William o agrediu durante discussão sobre sua mulher, Meghan. Ele contou que matou 25 pessoas no Afeganistão e seu irmão o encorajou a se vestir como um nazista para uma festa à fantasia. O livro traz ainda, desde momentos prosaicos da família real, com detalhes da intimidade da rainha Elizabeth II e do rei Charles III, e como Harry conheceu sua mulher, Meghan.

Mas o trauma que passa por toda a obra é a morte da mãe do príncipe, a princesa Diana. As passagens mais comoventes do livro mostram o menino de 12 anos com dificuldade para viver o luto sob o escrutínio público. Ele só chorou uma vez, à beira do túmulo, e nunca mais. E passou anos aferrado à fantasia de que ela simplesmente estava escondida. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O volume de vendas do comércio varejista no país registrou uma queda de 0,6% na passagem de outubro para novembro de 2022, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11). No acumulado de janeiro a novembro, o varejo avançou 1,1% e, nos últimos 12 meses, 0,6%. Segundo a pesquisa da Reuters, o mercado esperava recuo de 0,3% no mês e alta de 1,9% na comparação anual.

Na comparação mensal, é a primeira vez que o setor fica no campo negativo desde julho de 2022 (-0,2%), destacou o IBGE. Com isso, o setor se encontra 3,6% abaixo do maior nível da série (registrado em novembro de 2020) e 2,6% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro do mesmo ano. Seis das oito atividades registradas tiveram resultados negativos em novembro. As principais influências sobre o índice geral vieram de combustíveis e lubrificantes (-5,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,4%). Confira abaixo, a variação mensal do volume de vendas do comércio: 

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A inflação é um dos fatores que explicam o resultado negativo do setor de combustíveis, de acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. “Novembro foi o primeiro mês em que os preços dos combustíveis voltaram a crescer após uma sequência de deflação que se iniciou em julho do ano passado. Isso impactou as receitas das empresas.

Outro ponto é que novembro não é um mês de grandes movimentos nos transportes, já que as famílias costumam esperar para viajar em dezembro”, disse em nota. O especialista também destacou que o resultado abaixo do esperado das vendas da Black Friday, que ocorreu no fim de novembro.  

Outros destaques do campo negativo foram: livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%); tecidos, vestuário e calçados (-0,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%). As únicas atividades que avançaram na comparação com outubro foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, (1,7%) e móveis e eletrodomésticos (2,2%). 

 

Também sobre o mês de dezembro de 2021, o resultado ficou 9,5% maior. Com essa performance, na reta final do ano, o acumulado de vendas de veículos seminovos e usados alcançou a marca de 13.297.958 unidades, dentro das expectativas divulgadas pela entidade, anteriormente. Apesar do total de vendas em 2022 ter ficado 12% menor do que o registrado em 2021 (13.197.958 contra 15.106.724), o presidente da entidade disse estar satisfeito com o desempenho do setor. 

“Nossa previsão era a de que o ano terminasse com um total entre 13 e 13,5 milhões de unidades comercializadas, o que se confirmou. Apesar do total ser um pouco menor do que realizado em 2021, consideramos o resultado bom por conta das incertezas e instabilidades que a economia sofreu com a Guerra na Ucrânia, o aumento dos juros, uma maior restrição ao crédito e ao cenário político nas eleições presidenciais”, comentou Enilson Sales, presidente da FENAUTO.  

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A indústria de veículos terminou 2022 com o melhor mês em vendas dos últimos dois anos, conseguindo assim praticamente repetir, no balanço final do ano, o total vendido em 2021. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 216,9 mil unidades foram vendidas em dezembro, um volume não visto em um mês desde dezembro de 2020, quando 244 mil veículos foram licenciados no País.

O volume supera em 6,3% as vendas de novembro. Frente a dezembro de 2021, o mercado de veículos zero quilômetro mostrou crescimento de 4,8%. Com isso, 2022 acabou com 2,1 milhões de veículos vendidos nos 12 meses de 2022, praticamente estacionado, com leve queda de 0,7%, no número do ano anterior, quando os emplacamentos somaram 2,12 milhões de unidades.

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Obtidos pelo Estadão com fontes da indústria, os números estão sujeitos a pequenos ajustes nos balanços a serem divulgados até o fim desta semana pela Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, e pela Anfavea, representante das montadoras.

Depois de o mercado terminar o primeiro semestre com queda de 14,5%, a melhora da oferta de automóveis, graças à distensão da crise de abastecimento, permitiu a reação das vendas nos últimos meses.

As paradas de fábricas, motivadas pela escassez global de componentes eletrônicos, tornaram-se menos constantes em meio à desaceleração das economias desenvolvidas, que aliviou a demanda por peças, além da normalização do transporte marítimo dos materiais, depois do caos logístico provocado pelo fechamento do porto de Xangai por dois meses.

Com isso, as montadoras conseguiram atender melhor, principalmente, os pedidos das locadoras, que formaram longas listas de espera durante o período de maior aperto na oferta. O volume destinado às frotas ajudou a compensar os efeitos no varejo do crédito mais caro e restrito.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Tesla anunciou, nesta segunda-feira (2), ter entregue 1,31 milhão de veículos elétricos em 2022 - um recorde -, 40% a mais do que em 2021, mas este número é inferior às suas previsões e às de Wall Street.

A empresa de Elon Musk fixou como meta aumentar suas vendas em 50% por ano no longo prazo. Este objetivo pode flutuar.

Em nota divulgada nesta segunda, a companhia destacou o impacto da covid em suas operações, após o fechamento por várias semanas de sua fábrica na China, e problemas na cadeia de abastecimento.

Os analistas esperavam mais: suas estimativas chegavam a 427.000 entregas de veículos no quarto trimestre, mas o número ficou em 405.000.

A Tesla ofereceu promoções especiais a quem aceitasse comprar um carro antes do fim do ano.

Alguns especialistas do setor automotivo temem uma diminuição da demanda de veículos da Tesla, com preços acima dos praticados pelas concorrentes, em um contexto de incerteza econômica.

Após subir fortemente em 2020 e 2021, a ação da Tesla caiu 65% em 2022.

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