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O Natal de 2021 registrou um aumento real de 10% nas vendas de lojistas de shopping em relação ao ano passado, mas ainda está distante de alcançar o patamar de 2019. Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), cerca de 123,7 milhões de consumidores foram às compras nesta época natalina.

Estima-se que as vendas dentro dos centros de compras tenham somado R$ 204 bilhões, o que representa um crescimento de 58% em relação a 2020, época em que os empreendimentos estavam afetados pela pandemia, com restrições de público. Se comparado ao faturamento de 2019, porém, é prevista uma redução de 3,5% das vendas.

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A alta do dólar, a inflação, o desemprego elevado, a falta de confiança do consumidor, a falta de matéria-prima e ainda a falta de produtos no mercado em vários segmentos são elencados pela Alshop como fatores que barram um aquecimento maior de vendas.

De acordo com o levantamento, cerca de 77% dos consumidores compraram lembranças como maneira de se conectar com as festividades de final de ano.

E os presentes mais procurados nesta ocasião foram roupas com 61%, brinquedos 37%, seguido de perfumes, cosméticos e calçados, ambos com 36% e acessórios, opção de 24% dos consumidores.

Ainda segundo a pesquisa, as compras via e-commerce foram o principal canal de compras no Natal, com 45% da participação do público e as compras em shoppings atingiram 40%. Os dados nacionais foram colhidos de lojistas associados que representam cerca de 15 mil pontos de venda.

Contratações de temporários

A fim de atender as altas demandas esperadas para este ano, os varejistas recrutaram 94,3 mil trabalhadores temporários, com o salário médio mensal entre R$ 1.600,00 a R$ 1.900,00, e a taxa de efetivação em média de 14%.

Os segmentos que mais contrataram foram vestuário/acessórios/calçados com 57,9 mil vagas, seguido de hiper e supermercados com 18,9 mil vagas, artigos de uso pessoal e doméstico com 11 mil vagas, móveis e eletrodomésticos finalizando com 3 mil vagas.

Já os Estados que mais contratam foram São Paulo, que lidera o ranking com 25,6 mil contratados, seguido de Minas Gerais, onde se contratou 10,7 mil e Rio de Janeiro, com 7,2 mil contratados.

As vendas nos shoppings no Natal de 2021 devem ter uma alta nominal de 16% na comparação com 2020, chegando a R$ 5,6 bilhões. A projeção se refere às vendas entre os dias 19 e 25 de dezembro e foi divulgada nesta sexta-feira (17), pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

O comércio nos shoppings deve resultar em um tíquete médio de R$ 219, o que representa um valor 11,2% maior que os R$ 197 do ano passado e 17,7% superior ao registrado em 2019, quando as vendas médias foram de R$ 186 - sinalizando que a inflação foi sentida pelo setor.

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A expectativa dos shoppings é que o fluxo de pessoas seja 17% superior ao observado em 2020 - naquele momento o setor funcionava com restrições.

Em termos de vagas de trabalho, os centros de compras registraram um incremento de 11% ao quadro atual de funcionários.

Estima-se que o setor conte com 100 mil trabalhadores a mais no Natal de 2021.

Atividade fraca, desemprego elevado e inflação de dois dígitos devem derrubar pelo segundo ano seguido as vendas do Natal. A data deve amargar neste ano queda real - descontada a inflação - de 2,6% em relação a 2020, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que projeta vendas de R$ 57,48 bilhões. Em 2020, o faturamento real recuou 2,9%.

Segundo a CNC, o fluxo de consumidores às lojas já superou em 1,9% o movimento de fevereiro de 2020, pré-pandemia, de acordo com dados da plataforma Google.

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A dificuldade do varejo de repassar as fortes altas de preços do atacado e a relativa estabilidade do câmbio fizeram as lojas recorrerem às importações de itens natalinos. As importações cresceram 19% em valor entre setembro e novembro ante igual período de 2020. A taxa média de câmbio entre setembro e novembro de 2020 e de 2021 ficou estável.

Mesmo com os importados, o estudo da CNC mostra que a inflação de Natal, que reúne 24 itens mais consumidos na data, subiu 13,8% nos últimos 12 meses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O 11º Painel do Varejo de Livros no Brasil, realizado pela Nielsen BookScan e divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), mostra que as vendas do setor cresceram 33,03% em volume e 31,14% em valor no acumulado de janeiro a novembro deste ano, em comparação a igual período de 2020. 

O resultado supera o desempenho de todo o ano passado, quando foram vendidos 41,9 milhões de exemplares, com receita de R$ 1,74 bilhão. No acumulado até agora, o varejo registrou 43,9 milhões de livros comercializados em 2021, com faturamento de R$ 1,83 bilhão, contra 32,99 milhões de unidades vendidas no mesmo período de 2020, gerando receita de R$ 1,39 bilhão.

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Para o presidente do SNEL, Marcos da Veiga Pereira, o estudo representa o otimismo que os mercados brasileiro e mundial estão vivendo. Segundo Pereira, o isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus favoreceu o encontro dos leitores com a literatura e impulsionou as vendas deste ano, confirmando que o mercado se encontra em expansão.

Em entrevista à Agência Brasil, Marcos Pereira enfatizou que o resultado obtido até o momento “é espetacular''. “A gente não tinha ideia que fosse conseguir manter o crescimento ao longo do ano, nesses meses agora, em que a gente estava vendendo muito livro no ano passado. E continuamos vendendo mais do que no passado, com uma previsão de fechar 2021 perto de 25%”. Ele acredita que a curva continuará ascendente em 2022, mas não nesse nível. “Mas se a gente conseguir continuar crescendo a taxas mais parecidas com algo entre 5% a 10%, eu vou estar muito feliz, porque a gente vai estar em um mercado robusto que continua a crescer”, comenta.

Resiliência

De acordo com o levantamento, a elevada variação apurada este ano, até novembro, resulta de dois momentos diferentes do mercado livreiro: em 2020, um mercado atingido pelas medidas restritivas para conter a transmissão da covid-19 e, em 2021, um setor livreiro mais consolidado e resiliente.

O presidente do SNEL lembrou que no primeiro semestre deste ano, ocorreu uma segunda onda forte da covid, que levou várias lojas ainda a fecharem. “Eu não acho que isso vai acontecer em 2022”. Ao mesmo tempo, assinalou que há uma grande incógnita, ou indefinição, sobre o quanto as eleições e o cenário geral brasileiro podem contribuir negativamente para o setor, de alguma maneira. “Então, eu acredito que a gente precisa continuar a gerar boas notícias, para que a leitura continue em alta e as pessoas continuem interessadas em ler”.

O preço médio por exemplar praticado nos primeiros 11 meses deste ano, da ordem de R$ 41,64, apresentou redução de 1,42% em relação ao valor médio registrado de janeiro a novembro de 2020 (R$ 42,24).

Os dados do Painel são coletados diretamente do “caixa” das livrarias, 'e-commerce' e varejistas colaboradores. As informações são recebidas eletronicamente em formato de banco de dados e, após o processamento, os dados são enviados 'online' e atualizados semanalmente. O Nielsen BookScan é o primeiro serviço de monitoramento de vendas de livros no mundo, atua em dez países, e o resultado de seu trabalho contribui para a tomada de decisão das editoras. O SNEL divulga o Painel das Vendas de Livros no Brasil a cada quatro semanas.

A tímida movimentação de fiéis frustrou a expectativa do comércio de fim de ano no ciclo de homenagens à Nossa Senhora da Conceição, na Zona Oeste do Recife. Nesta terça-feira (7), vendedores mais antigos lamentaram a falta de clientes ao comparar com anos anteriores, enquanto estreantes estão animados pela procura de artigos religiosos na 117ª Festa do Morro.

Desapontado pela ausência das tradicionais caravanas do Interior, Romildo Paulino, dono de uma barraca ao lado da igreja há 40 anos, enxerga que a crise econômica já atrapalha mais do que a pandemia.

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“A própria situação dificulta. Muita gente ainda não recebeu o 13º [salário], um ano de muito desemprego. Então isso tudo dificulta com a própria doença dessa pandemia”, disse.

LeiaJá também: Nossa Sra. da Conceição atrai fiéis à Zona Norte do Recife

Os consumidores perceberam que produtos como terços, calendários e até mesmo da água mineral tiveram um aumento de preço.

Questionada sobre as críticas da clientela, a autônoma Juliana dos Santos brincou: “aparece um ou outro perdido que reclama, que é chorão”.

Há seis anos na celebração da padroeira afetiva do Recife, a comerciante Edivânia Rodrigues relatou que as vendas "estão péssimas" e explica que o reajuste teve que ser repassado aos clientes para garantir o lucro se propõe a enfrentar o sol para tirar o sustento.

“Ano passado a gente comprou mais barato e esse ano aumentou”, pontuou ao comentar sobre a logística de transporte dos produtos que vêm de fora do estado.

Em seu primeiro ano na Festa da Santa, Sandra da Silva conta que reservou um dinheirinho para investir na venda de calendários. Essa foi a forma que encontrou para trabalhar perto de casa, já que está desempregada. “Tô sem trabalhar, sem fazer nada em casa e como tenho filho vim vender”, concluiu.

O comércio varejista da Região Metropolitana de Belém aguarda por um grande movimento no último mês do ano, quando aumenta a procura por presentes para o Natal e o Ano-Novo. Com o controle da pandemia e o avanço da vacinação, se espera um cenário melhor do que o de 2020.

Para o técnico de pesquisa Everson Costa, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a movimentação econômica na reta final de 2021 tende a crescer. "Isso está pareado justamente no avanço do processo vacinal, que fez com que vários setores e trabalhadores pudessem voltar com mais segurança, o que fez com que a economia se reaquecesse", afirmou. Everson acredita que o controle da pandemia gera emprego em setores como turismo, lazer, bares e restaurantes. "A economia melhora e as atividades passam a ter uma perspectiva de faturamento melhor”, assinalou. 

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Everson aponta um crescimento nos empregos temporários, que são muito requisitados nessa época. “No ano passado tiveram contratações temporárias mais tímidas, muito impactadas pela pandemia, a contratação foi muito pequena. Já este ano, a economia avançou por conta da vacinação", disse. Segundo Everson, com a retomada de atividades, os empregadores começaram a abrir mais contratos de trabalho, principalmente os temporários. "A estimativa do Dieese com as entidades que fazem o comércio e as atividades de pesquisa da Região Metropolitana de Belém dão conta de que deveremos ter cerca de quatro mil oportunidades sendo ofertadas na modalidade de trabalho e emprego temporário para este ano.” O país tem mais de 14 milhões de desempregados, 500 mil só no Pará.

Outro indicador que aponta para faturamento melhor, informa o Dieese, é a injeção de recursos do décimo terceiro. "No Brasil, serão cerca de R$ 233 bilhões a serem injetados na economia, e só no Pará, R$ 4,5 bilhões, tudo por conta do décimo terceiro", destacou Everson. Quase dois milhões de paraenses, calcula o Dieese, vão utilizar esses valores para pagar dívidas, e outra parte, efetivamente, para consumo. "Nós temos um cenário muito melhor do que foi 2020. Entretanto, quando analisamos os indicadores antes da pandemia, no caso, até 2019, isso mostra que não conseguimos voltar ao nível pré-pandemia”, observou Everson.

Por Vinícius Santos e Álvaro Davi.

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A Black Friday, dia que promete grandes descontos e boas compras nos mais variados segmentos, alterou o horário do comércio no centro do Recife, nesta sexta (26).  Várias lojas abriram suas portas logo cedo pela manhã, porém o pouco movimento registrou um cenário diferente de anos anteriores

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No bairro da Boa Vista, os anúncios de descontos nas vitrines das lojas estavam em maior quantidade do que clientes circulando dentro delas. Um dos poucos estabelecimentos a registrar um fluxo maior de compradores, na rua Sete de Setembro, organizou uma fila na porta para controlar a entrada e evitar aglomeração e confusão. 

Já no Shopping Boa Vista, localizado no mesmo bairro, os consumidores puderam entrar uma hora antes do horário habitual. Por volta das 11h, o movimento era moderado nos corredores do centro de compras. Os protocolos de segurança relativos à pandemia estavam sendo cumpridos, de maneira geral. No interior do estabelecimento, o uso da máscara foi respeitado enquanto o distanciamento social e o uso de álcool - ofertado na entrada do local - ficaram um pouco a desejar.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Pernambuco (Sebrae-PE) oferece de forma gratuita uma palestra sobre vendas voltada para empreendedores locais. Com o tema ‘Venda mais amanhã’, o evento será realizado nesta terça-feira (23), às 19h, na sede do Sebrae-PE, no Recife.

O objetivo do seminário é incentivar o aumento nas vendas, que já estão aceleradas devido a grandes promoções como a Black Friday. O evento, ministrado pelo especialista em vendas, pesquisador, consultor e palestrante Fred Rocha, apresenta estratégias para vendas em ambiente digital. Rocha possui mais de 26 anos de experiência e acumula 16 negócios de diversos segmentos em seu currículo.

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A palestra também contará com a presença do empresário Shiori, da empresa Munny, e da empresária Brenda Hellem, da Bijuchic, e eles irão compartilhar as estratégias que utilizaram para impulsionar suas vendas virtuais.

Serviço:

Palestra Venda Mais Amanhã

Data: 23/11/2021

Horário: 19h

Local: sede do Sebrae-PE (rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, Recife)

Inscrições gratuitas

As vendas no varejo em outubro diminuíram 0,8%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 11,8%.

Efeitos do abrandamento de medidas de isolamento colaboraram positivamente para o resultado. No entanto, um domingo a mais (dia de menor movimento no comércio) e uma quinta feira a menos (dia mais aquecido para varejistas) prejudicaram a base de comparação deste ano frente 2020. Ao ajustar os efeitos de calendário, o crescimento nominal foi de 12,5% e, descontando a inflação, o faturamento do Varejo recuou 0,2% em outubro de 2021 ante outubro de 2020.

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"O resultado negativo interrompe seis meses seguidos de crescimento. Apesar dos setores de serviços, como Turismo e Transporte e Bares e Restaurante, continuarem crescendo, mesmo descontando a inflação, as quedas observadas em outros setores, como Materiais para Construção e Supermercados e Hipermercados tiveram uma contribuição maior para a queda do índice. Com esse resultado de outubro, descontando a inflação, o patamar de faturamento do Varejo se afasta do verificado antes da pandemia", destaca em nota o Head de Inteligência da Cielo, Pedro Lippi.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços sofreram desaceleração na passagem mensal, enquanto Bens Não Duráveis experimentou aceleração.

No macrossetor de Bens Não Duráveis, o segmento de Drogarias e Farmácias colaborou para a aceleração. No macrossetor de Serviços, o destaque para a desaceleração foi o segmento de Bares e Restaurantes. Já no macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, o segmento de Materiais para Construção foi o principal responsável pela desaceleração.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, três regiões apresentaram crescimento nas vendas em outubro em relação a outubro do ano passado, enquanto duas experimentaram queda. A região Norte registrou alta de 4,2%, seguida do Nordeste (+1,2%) e Sul (+0,5%). Centro-Oeste e Sudeste apresentaram quedas de 0,3% e 1,1% respectivamente.

Pelo ICVA nominal - que não considera o desconto da inflação - e com ajuste de calendário, a região Norte registrou aumento de 14,7% nas vendas. Na sequência aparecem: Sul (+13,9%), Nordeste (+13,4%), Centro-Oeste (+11,9%) e Sudeste (+11,9%).

O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,3 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

Florista José Antonio dos Santos torce para zerar o estoque no Dia de Finados. (Júlio Gomes/LeiaJá)

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Nesta segunda (1º), floristas que atuam no entorno do Cemitério de Santo Amaro, na região central do Recife, já começam a preparar as primeiras flores para a clientela que visita o local às vésperas do Dia de Finados, comemorado em 2 de novembro. Para o setor, que teve as atividades prejudicadas no ano passado em razão da pandemia de covid-19, o feriado é uma oportunidade de reverter prejuízos e alavancar as vendas. 

"No ano passado, a gente fechou mais cedo, por causa da pandemia, e acabamos perdendo muitas flores. Hoje, o movimento está bem fraco e eu, de verdade, espero que amanhã venha mais gente, porque é a única data do ano que a gente realmente consegue tirar lucro. Em 2021, a gente diminuiu o quantitativo de flores no estoque em 50% e estamos vendo o que vende", comenta o florista Vitor Moura, que atua no box de número 30 em frente ao cemitério. 

Florista Vitor Moura relata diminuição do estoque pela metade para evitar prejuízo. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A vendedora Ângela Sales ressalta que a busca pelas flores mais caras continua, apesar do período de crise econômica. "O dia de hoje está fraco, mas amanhã vai melhorar. As flores mais caras são antúrio, no valor de R$ 5, e o lírio, que o pessoal leva o cacho, pagando R$ 5 por flor", explica. 

Para quem arma as barracas menores na rua, há esperança de zerar o estoque, sobretudo de rosas, as unidades mais procuradas pelos clientes no Dia de Finados. "Realmente o movimento está baixo, mas pode ser que amanhã melhore. No dia mesmo, até as duas horas da tarde, já quero ter vendido tudo", torce o florista José Antonio dos Santos.

 

 

 

 

 

 

 

As vendas no Varejo no mês de agosto cresceram 1,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 16,0%.

Em nota a empresa diz que os efeitos do abrandamento de medidas de isolamento e o aumento no índice de preços são fatores que contribuíram positivamente para os valores observados pelo ICVA. Em compensação, o mês de agosto de 2021 teve um sábado, dia forte para o comércio, a menos e uma terça-feira, data em que a movimentação do comércio é menor, a mais que no mesmo mês de 2020.

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Ajustando os efeitos de troca de dias, houve crescimento nominal de 16,6% e, descontando a inflação, de 2,4% no faturamento de agosto de 2021 frente a agosto de 2020.

"O faturamento do Varejo está em crescimento contínuo nos últimos meses, mesmo que com um ritmo menor. No entanto, esse resultado não está associado apenas à retomada da atividade comercial em todo o País. Em termos nominais, o Varejo está 1,4% acima do patamar de 2019, porém, desconsiderando os efeitos inflacionários do período, ainda está 13,5% abaixo, indicando que ainda há espaço para continuar a retomada das vendas.", afirma em comunicado ao mercado Pedro Lippi, Head de Inteligência da Cielo.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, o macrossetor de Bens Não Duráveis sofreu aceleração na passagem mensal, enquanto Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços experimentaram desaceleração.

No macrossetor de Bens Não Duráveis, Supermercados e Hipermercados colaboraram para a aceleração. No macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, o destaque para a desaceleração foi o segmento do Vestuário. Já no macrossetor de Serviços, o segmento de Turismo e Transporte foi o principal responsável pela desaceleração.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões do País apresentaram crescimento em relação a agosto do ano passado. A região Nordeste registrou alta de 3,2%, seguida do Sudeste (+3,1%), Norte (+2,6%), Centro-Oeste (+1,6%) e Sul (+1,0%).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará uma nova revisão dos parâmetros de ajuste sazonal da Pesquisa Mensal de Comércio no ano que vem. O procedimento ocorre periodicamente e já estava previsto antes da pandemia de Covid-19, mas assimilará tendências captadas ao longo da crise sanitária, explicou Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.

"A gente faz esse tipo de revisão geralmente a cada quatro anos. É um detalhe dentre todos os procedimentos que a gente faz para ajustar todo o cálculo", afirmou Santos, lembrando que o acerto ocorrerá na divulgação dos dados referentes a janeiro de 2022.

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O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em junho ante maio, de uma queda de 1,7% para uma alta de 0,7%. Segundo Cristiano Santos, a revisão acentuada é decorrente do próprio modelo de ajuste sazonal, sem influência de mudança em dados primários enviados pelos informantes da pesquisa.

"A estrutura do padrão do consumo está muito distinta por conta da pandemia", lembrou Santos, reconhecendo que esse período atípico afeta o modelo de ajuste sazonal.

O pesquisador ressalta, porém, que a leitura mais correta da trajetória do varejo é a do último dado divulgado. Com a revisão da informação referente a junho, o varejo passou a acumular um ganho de 8,1% no volume vendido em quatro meses consecutivos de avanços.

Santos explica que a Pesquisa Mensal de Comércio coleta a receita bruta de revenda de mercadorias, que é ajustada para retirar os efeitos da inflação e para neutralizar influências sazonais, como Natal e Páscoa, por exemplo.

"A pandemia desorganizou a estrutura tanto de demanda quanto de receita, demanda das famílias e a demanda de empresas também por bens produzidos. Essa desorganização faz com que hoje não exista um modelo que possa ser colocado no que seria o momento", justificou Santos sobre a volatilidade da série histórica com ajuste sazonal. "Tem a ver com o fato ainda de serem meses muito atípicos. Neste ano já tinha oferta de ovo de Páscoa em janeiro", completou.

Santos disse não acreditar que haja uma nova estrutura de consumo e sazonalidade no Brasil e no mundo, mas que o IBGE estuda continuamente para identificar se eventuais mudanças são apenas transitórias ou permanentes.

"Num primeiro momento não haverá reformulação de modelo (de ajuste sazonal). O que há é um estudo sob a luz dos dados. É um estudo contínuo", disse ele. "O modelo (de ajuste) está definido, ele continuará sendo o mesmo, o que haverá será uma atualização dele", acrescentou.

A Pesquisa Mensal de Comércio trará também em breve uma nova atividade varejista, além das 10 já investigadas: o setor de atacado de supermercados. A mudança ainda não tem previsão de ser implementada, mas Santos revela que o objetivo é "entender o atacarejo".

As vendas do comércio varejista subiram 1,2% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana (alta de 0,7%) do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,1% a alta de 2,7%.

Na comparação com julho de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 5,7% em julho de 2021. Nesse confronto, também o dado foi melhor do que a mediana, de elevação de 3,7%, do intervalo das projeções iam de uma queda de 0,3% a aumento de 6,0%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 6,6% no ano e alta de 5,9% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,1% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado acima da mediana (-0,6%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 3,4% a avanço de 1,7%.

Na comparação com julho de 2020, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 7,1% em julho de 2021. Nesse confronto, o resultado veio perto do teto das projeções que variavam de uma redução de 1,9% a elevação de 7,3%, com mediana positiva de 3,8%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 11,4% no ano e aumento de 8,4% em 12 meses.

De acordo com um estudo divulgado pela Cuponation, analisando mudanças nos hábitos de consumo e a migração para o comércio eletrônico, com base nos dados da Statista, o Brasil está na 6ª posição no ranking de e-commerce emergente, com projeção de crescimento de cerca de 7,2% até o final de 2025. A empresa analisou 20 países diferentes. As últimas colocações dessas projeções ficaram com Reino Unido, México e Austrália, que devem chegar a crescimentos de 3,47% e 4,22%.

Os maiores índices até 2025 devem ficar com Turquia, Argentina e Indonésia, representando na sequência 14,59%, 12,76% e 10,21%. O crescimento global para o período dos próximos quatro anos deve ser de aproximadamente 6,3%, o que certamente deve ajudar a deixar os varejistas mais animados com o futuro deste segmento.

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Confira a seguir quais são os 10 países com as melhores projeções de melhoria nos próximos quatro anos:

Turquia  – 14,59%

Argentina – 12,76%

Indonésia – 10,21%

África do Sul – 10%

Índia – 9,58%

Brasil – 7,2%

China – 6,73%

Japão – 6,24%

Canadá – 5,61%

Itália – 5,38%

Por fim, o estudo ainda menciona que o crescimento global para o período dos próximos quatro anos deve ser de aproximadamente 6,3%, o que certamente deve ajudar a deixar os varejistas mais animados com o futuro deste segmento.

O volume de vendas no comércio varejista do Pará subiu 1,9% na passagem de maio para junho. Entre as 27 unidades da federação, o Pará teve o terceiro melhor desempenho, ficando abaixo apenas do Ceará (2,5%) e do Espírito Santo (2,2%).

Com o resultado, o Estado acumula alta de 17,4% nos últimos 12 meses, ocupando a terceira melhor posição também nesse indicador. No ano, a alta acumulada é de 17,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo IBGE.

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A procura do consumidor paraense fez com que as vendas no comércio subissem pelo terceiro mês consecutivo, na contramão do cenário nacional, em que o desempenho da maioria dos Estados (18 de 27) foi negativo em junho, quebrando o fluxo de crescimento dos meses anteriores. Enquanto o comércio brasileiro apresentou uma queda média de 1,7% em junho, as vendas no Pará continuaram subindo (1,9%). Na comparação com junho de 2020, o comércio varejista aumentou em 5,8% as suas vendas.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção, o resultado também foi positivo. Na passagem de maio para junho, o volume de vendas cresceu 0,9%, terceira alta consecutiva no indicador. Com isso, o setor acumula alta de 19,4%, ostentando o terceiro melhor desempenho do Brasil nesse período. Na comparação com igual mês do ano anterior (junho/2020), o crescimento foi de 10,1%.

O objetivo da Pesquisa Mensal do Comércio é produzir indicadores que permitam acompanhar a evolução conjuntural do comércio varejista e do comércio varejista ampliado, divulgados na forma de série mensal de indicadores, em nível Brasil, por segmentos e por Unidade da Federação.

Por Bruna Araújo, do IBGE.

A CPI ouve na próxima quarta-feira (11) o diretor-executivo da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista. Ele deve falar sobre as vendas do “kit Covid”, um conjunto de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus. O depoimento está marcado para as 9h30.

A Vitamedic foi alvo de um requerimento de informações aprovado em junho pela comissão. De acordo com relatórios enviados à CPI, apenas as vendas da ivermectina saltaram de 24,6 milhões de comprimidos em 2019 para 297,5 milhões em 2020 — um crescimento superior a 1.105%. O preço médio da caixa com 500 comprimidos subiu de R$ 73,87 para R$ 240,90 — um incremento de 226%.

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O requerimento original previa a presença de outro representante da Vitamedic, o empresário José Alves Filho. A convocação dele foi sugerida pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL). José Alves Filho já teve os sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário quebrados pela CPI.

Em ofício enviado à comissão, o empresário argumenta que, como acionista da Vitamedic, poderia responder apenas sobre “investimentos fabris e novas aquisições”. Ele sugere que a CPI tome o depoimento de Jailton Batista, a quem caberia “a administração das rotinas diárias” da empresa.

*Da Agência Senado

A franquia Grand Theft Auto é o grande marco nos mundos dos games, com cerca de 350 milhões de cópias vendidas no mundo. Uma informação divulgada pela Take-Two, dona da Rockstar Games, diz que só o GTA 5 já vendeu mais de 150 milhões de cópias no mundo.

O GTA V foi lançado em 2013, quando os primeiros consoles a receber o título foram o PS3 e o Xbox 360. Em 2014, uma remasterização foi lançada para PS4 e XOne.

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A Rockstar Games investe cada vez mais no game de 2013. O modo online do jogo recebe atualizações semanalmente e cerca de uma ou duas DLC's por ano. Um novo remaster do título chegará em 11 de novembro, para PS5 e Xbox Series X/S.

"A tecnologia venceu hoje, esta semana e o ano todo", resume o analista Daniel Newman, da Futurum Research, após uma semana de resultados trimestrais em grande estilo para Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft, o chamado "Gafam".

O confinamento beneficiou os gigantes da tecnologia, assim como o levantamento progressivo das restrições.

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As vendas do iPhone aumentaram quase 50% com relação ao ano anterior no segundo trimestre, anunciou a Apple na terça-feira (27). O grupo também registrou 150 milhões de assinantes em pelo menos um de seus serviços, como o Apple Music, e atingiu a marca de 700 milhões de usuários pagos.

As compras online pela Amazon se traduziram em mais lucros: 7,8 bilhões de dólares de lucro líquido no segundo trimestre do ano, 48% a mais que no mesmo período do ano passado.

O Facebook e o Google, que dividem mais da metade do 'bolo' da publicidade digital, também alcançaram excelentes resultados.

A Alphabet, empresa controladora do Google, informou na terça-feira que seu lucro no segundo trimestre quase triplicou em relação ao mesmo período do ano passado, graças à receita de anúncios em seu mecanismo de busca e plataforma de vídeo YouTube.

A gigante da internet informou que seus lucros chegaram a US $ 18,5 bilhões no período, com receita subindo para US $ 61,9 bilhões graças ao comércio, mas também ao turismo e entretenimento.

Da mesma forma, o Facebook se aproximará da receita de anúncios de US $ 100 bilhões este ano pela primeira vez, de acordo com a eMarketer.

A rede social dobrou seu lucro líquido para 10,4 bilhões de dólares no segundo trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado, em um faturamento de 29 bilhões, graças ao alto preço da publicidade online durante a recuperação econômica, disse a empresa na quarta-feira.

- A força da 'nuvem' -

Com a pandemia e a chegada da tecnologia 5G, a computação remota se impõe.

Amazon e Microsoft, líderes no setor da internet em nuvem, continuam investindo em armazenamento e processamento de dados usando inteligência artificial.

Para a Microsoft, os lucros em seu quarto trimestre fiscal - o segundo do ano - aumentaram 47% para 16,5 bilhões de dólares e as receitas aumentaram 21% para 46,2 bilhões em comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Para a Amazon, a nuvem significou US $ 14,8 bilhões de receita. O Google está em terceiro lugar nesse mercado, à frente da chinesa Alibaba.

"A transição para a nuvem e a dinâmica do trabalho à distância ou híbrida devem durar ao longo do tempo, apesar da conversa sobre um retorno aos escritórios", disse Dan Ives, da Wedbush Securities.

De acordo com esse analista, apenas 40% da carga de trabalho de empresas e organizações está na nuvem agora. Esse percentual deve chegar a 55% em 2022.

- Os problemas -

A forte demanda por produtos eletrônicos levou a uma escassez de microchips que assolou muitas indústrias por meses.

O diretor financeiro da Apple, Luca Maestri, espera que "os problemas de abastecimento sejam mais significativos" no trimestre atual.

No longo prazo, os Gafam são alvo de inúmeras investigações por parte das autoridades americanas e europeias, determinadas a lidar com esses colossos mais poderosos que os Estados e regularmente acusados de abuso de posição dominante no mercado.

Os ministros das Finanças do G20 aprovaram um projeto de reforma tributária no meio do mês que prevê um imposto global de pelo menos 15% sobre os lucros de grandes empresas internacionais.

As pressões políticas não impedem que essas empresas continuem a crescer.

A Amazon comprou o tradicional estúdio de Hollywood Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) em maio por US $ 8,45 bilhões. O seu catálogo permitirá aumentar a oferta do seu serviço de streaming Prime Video.

Jeff Bezos, fundador do grupo de Seattle e o homem mais rico do planeta, segundo a Forbes, realizou seu sonho de ir ao espaço a bordo de um voo de sua empresa Blue Origin.

A Apple trabalha com carros autônomos, enquanto a Alphabet celebra os avanços de sua frota de táxis-robôs de sua subsidiária Waymo.

Mark Zuckerberg, número um do Facebook, anunciou que em breve estarão prontos os óculos de realidade aumentada, necessários para seu projeto "metaverso", um universo virtual no qual os usuários circularão entre sites físicos e digitais graças a telas, capacetes de realidade virtual e essas lentes, interconectados.

"É a sucessora da internet móvel, uma internet materializada", disse quarta-feira.

O laboratório AstraZeneca anunciou nesta quinta-feira (29) que as vendas de sua vacina contra a Covid-19 alcançaram 1,17 bilhão de dólares no primeiro semestre do ano.

O valor corresponde à entrega de quase 319 milhões de doses em todo o mundo.

As vendas representaram 572 milhões de dólares na Europa e US$ 455 milhões nos mercados emergentes, informou o grupo anglo-sueco em um comunicado.

O faturamento da empresa no período aumentou 23% em ritmo anual, a 15,5 bilhões de dólares, e o lucro líquido da parte que possui o grupo (40%), a 2,1 bilhões de dólares.

A farmacêutica destacou que os avanços em sua carteira de produtos em desenvolvimento e a recente compra da Alexion sustentam o crescimento a longo prazo.

"A AstraZeneca gerou um novo período de forte crescimento graças a um rendimento sólido em todas as regiões e em todas as patologias, sobretudo na área da oncologia", afirmou o CEO da empresa, Pascal Soriot.

O grupo anglo-sueco anunciou em meados de julho que o Reino Unido aprovou a compra, por 39 bilhões de dólares, da empresa de biotecnologia americana Alexion, especializada em doenças raras.

A Xiaomi ultrapassou a Apple no mercado de smartphones pela primeira vez na história. De acordo com a consultoria "Canalys", a empresa chinesa terminou o segundo trimestre com 17% do mercado global de celulares.

Dessa maneira, a fabricante tornou- se a segunda maior produtora de celulares do mundo. O mercado de vendas da Xiaomi cresceu 83% no segundo trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020.

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O principal motivo do alto índice da companhia chinesa é a expansão para mercados como leste europeu, África e América Latina. Além disso, a empresa apostou no baixo custo de seus smartphones, com o foco maior no público de massa. A fabricante chinesa também visa desbancar a Samsung, empresa líder na venda de smartphones no mundo, com 19% do mercado global.

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