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O boletim Elas Vivem: dados que não se calam, lançado nesta segunda-feira (06) pela Rede de Observatórios da Segurança, registrou 2.423 casos de violência contra a mulher em 2022, 495 deles feminicídios.

São Paulo e Rio de Janeiro têm os números mais preocupantes, concentrando quase 60% do total de casos. Essa foi a terceira edição da pesquisa feita em sete estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Piauí, os dois últimos monitorados pela primeira vez.

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Os dados são produzidos a partir de monitoramento diário do que circula nos meios de comunicação e nas redes sociais sobre violência e segurança. As informações coletadas alimentam um banco de dados que posteriormente é revisado e consolidado pela rede.

O estado de São Paulo registrou 898 casos de violência, sendo um a cada 10 horas, enquanto o Rio de Janeiro teve uma alta de 45% de casos, com uma mulher vítima de violência a cada 17 horas. Além disso, os casos de violência sexual praticamente dobraram, passando de 39 para 75 no Rio de Janeiro.

A Bahia mostrou aumento de 58% de casos de violência, com ao menos um por dia, e lidera o feminicídio no Nordeste, com 91 ocorrências. O Maranhão é o segundo da região em casos de agressões e tentativas de feminicídio. Já Pernambuco lidera em violência contra a mulher e o Ceará deixou de liderar nos números de transfeminicídio, mas teve alta nos casos de violência sexual. O Piauí registrou 48 casos de feminicídio.

A maior parte dos registros nos estados que fazem parte do monitoramento tem como autor da violência companheiros e ex-companheiros das vítimas. São eles os responsáveis por 75% dos casos de feminicídio, tendo como principais motivações brigas e términos de relacionamento.

Política públicas

O relatório destaca que, com os dados da Rede de Observatórios da Segurança, os governos podem criar políticas públicas para evitar violência e preservar vidas.

Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora da Rede em Pernambuco, Edna Jatobá, porta-voz da organização, vê como hipóteses para o crescimento da violência contra a mulher no Rio de Janeiro, o aumento da circulação e facilidade de aquisição de armas, o aprofundamento da crise econômica e social pós-pandemia, que propiciaram o aumento da violência doméstica.

"O estado do RJ não tem conseguido dar proteção às mulheres e suas famílias, ameaçadas de morte, e fazer uma investigação exaustiva para a identificação dos autores e suas motivações acaba por estimular novas ações violentas". Ela cita ainda a falta e o desmantelamento das redes de acolhimento como causa da reiteração desta  violência. "O crescimento se dá como um todo, com casos de grande repercussão nacional, tais como o caso do estupro de uma parturiente por parte de um anestesista e os casos de violência política, e que, assim sendo, não há como determinar uma causa específica."

Sobre a disseminação e o crescimento dos ataques às mulheres por meio digital, Edna Jatobá afirma que "isso sempre impactou o aumento da violência cotidiana contra as mulheres, pela liberdade de ideias retrógradas contaminarem um maior número de pessoas". Destaca ainda que se faz necessário o controle da disponibilidade de informação, principalmente quanto à disseminação de preconceito e naturalização da violência contra a mulher, que se tornaram os principais pilares para o crescimento dos ataques e da violência a cada ano.

"Queremos que a internet não seja uma terra sem lei, principalmente com relação à proteção das mulheres, houveram muitas conquistas relativas à importunação e à perseguição, mas que ainda existe muito trabalho a ser feito e muita violência a ser coibida no meio digital."

Com relação ao projeto de lei que tramita no Senado, que prevê criminalizar a misoginia, igualando a postura ao racismo, à homofobia e à transfobia, a pesquisadora diz que, além disso, "se faz necessário o fortalecimento da lutas que já existem e que não são totalmente aplicadas". Edna propõe o fortalecimento do sistema de justiça já existente, atuando com ações de prevenção e proteção às mulheres vítimas de violência. "Não me coloco contra a criação desta lei, mas o foco tem que ser a vítima, que tem que ser protegida, e não somente a punição do agressor", ressalta a pesquisadora.

O jovem de 14 anos, que sofreu uma mordida de tubarão no último domingo (5), na praia de Piedade, Região Metropolitana do Recife (RMR), teve o membro inferior direito amputado devido à gravidade das lesões. Segundo a assessoria do Hospital da Restauração (HR), ele continua internado, com quadro estável, mas sem previsão de alta.

Ainda conforme o HR, o paciente recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na manhã desta segunda-feira (6), e está na enfermaria, onde recebe os cuidados da equipe multiprofissional. O hospital informou que ele e a família estão sendo acompanhados pelas equipes de Serviço Social e Psicologia.

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A área onde o jovem foi mordido é imprópria para práticas esportivas, mergulho e natação desde 1999. Em julho de 2021, a região se tornou proibida também para banho de mar, após um decreto municipal. 

O influenciador Toguro se pronunciou, pela primeira vez, em suas redes sociais, sobre o acidente de carro que resultou em uma vítima fatal na madrugada do último sábado (4). De acordo com o digital influencer, a colisão foi uma "fatalidade".

Toguro se defendeu sobre a informação de que teria dado marcha ré após ter errado o acesso à Avenida Brasil. "Em momento algum eu dei marcha ré, não posso falar mais detalhes do acidente por orientação", escreveu digital influencer.

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Ainda de acordo com o influenciador, ele aguardou o atendimento médico e se colocou à disposição das autoridades para realização do exame toxicológico e de acoolemia. "Aguardei a realização da perícia técnica por parte da Polícia Civil e após, ainda no local dos fatos, fui liberado pela autoridade policial para retornar a São Paulo", contou Toguro.

O influenciador salientou, ainda, que entrou em contato com os familiares da vítima para dar suporte após a morte do motociclista. "Desde o momento do acidente até agora, não estou bem, por isso o silêncio e por este motivo preferi não me pronunciar e respeitar o luto da família e amigos, e de forma velada ajudá-los como for possível, sabendo que nenhum valor trará de volta a vítima e muito menos amenizará o sofrimento e dor daqueles que o amavam", escreveu.

Confira, abaixo, o posicionamento completo do influenciador:

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--> Acidente com o influenciador Toguro deixa vítima fatal

Os pais e a irmã da cineasta Halyna Hutchins, vítima de um disparo fatal durante a filmagem de um faroeste em outubro de 2021, entraram com um processo contra o astro Alec Baldwin e os produtores do filme, informaram seus advogados nesta quinta-feira (9).

Halyna foi morta por um tiro disparado pela arma que Baldwin manuseava nos ensaios das cenas no Novo México, enquanto o diretor Joel Souza ficou ferido. Baldwin e a armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, já enfrentam acusações de homicídio culposo, que podem levá-los à prisão.

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A ação foi movida em Los Angeles pela mãe de Halyna, Olga Solovey; por seu pai, Anatolii Androsovyche; e por sua irmã Svetlana Zemko, que mora na Ucrânia. A família busca uma indenização por agressão e negligência, entre outros, informou sua advogada, a célebre Gloria Allred.

"Para os nossos três clientes, a perda trágica de sua filha e irmã é dilacerante, mas, agora, além dessa tragédia, eles têm que tentar enfrentar essa perda vivendo na Ucrânia em meio à guerra de Putin", comentou Gloria.

"Olga faz o melhor que pode para lidar com a perda de Halyna, enquanto trabalha como enfermeira de emergências na sala de cirurgia de um hospital na Ucrânia, onde cuida dos feridos na batalha", ressaltou a advogada.

Baldwin e outros produtores de Rust fecharam um acordo financeiro com o viúvo de Halyna, Matthew. Segundo Gloria Allred, o novo caso está separado desse acordo.

Uma mulher que foi estuprada há uma década por Harvey Weinstein está processando o produtor que caiu em desgraça por danos, de acordo com um documento apresentado em Los Angeles.

Weinstein foi declarado culpado em dezembro de atacar a mulher, que não foi identificada, em um quarto de hotel de Beverly Hills.

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O ex-produtor de cinema, de 70 anos, já cumpre uma sentença de 23 anos de prisão por sua condenação em 2020 em Nova York por crimes sexuais.

Em uma audiência prevista para este mês em Los Angeles, Weinstein pode ser condenado a mais 18 anos de prisão, o que aumenta a probabilidade de o produtor de "Pulp Fiction" passar o resto de sua vida na prisão - apesar dos recursos.

Na quinta-feira, a vítima reivindicou danos não especificados, alegando agressão sexual, cárcere privado, imposição intencional de sofrimento emocional e negligência.

"A conduta do réu Weinstein foi desprezível e feita com malícia, opressão e fraude, o que justifica uma indenização por danos punitivos contra ele", afirma a demanda.

Após sua condenação em Nova York, um julgamento civil concedeu 17 milhões de dólares a dezenas de mulheres que acusaram o ex-todo-poderoso do cinema de abuso.

A mulher que apresentou a demanda de quinta-feira não estava entre elas.

Boatos sobre o comportamento de Weinstein circularam por Hollywood durante anos, mas sua posição no topo da indústria significava que poucos estavam preparados para desafiá-lo.

Isto mudou em 2017 com a publicação de uma série de acusações contra ele, o que deu início ao movimento #MeToo e abriu o caminho para que as mulheres falassem sobre a violência sexual nos locais de trabalho.

Dezenas de mulheres afirmaram que foram vítimas do comportamento predatório de Weinstein.

Dois homens foram presos em flagrante em Santa Cruz do Rio Prado, no interior de São Paulo, por imobilizar e estuprar a esposa de um deles. O crime aconteceu no sábado (31), enquanto esperavam a virada do ano. Um boletim de ocorrência por estupro foi registrado. 

De acordo com a Polícia Militar, a vítima, uma mulher de 43 anos, foi imobilizada pelo companheiro para que o amigo, que também é vizinho do casal, a violentasse sexualmente. A Polícia Militar foi acionada pelo filho da vítima. 

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A mulher passou por atendimento médico na Santa Casa de Santa Cruz do Rio Prado e foi liberada em seguida. O crime é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). 

Os suspeitos, que não tiveram os nomes identificados, foram encaminhados para a Central de Polícia Judiciária de Ourinhos. A Polícia Civil não informou o resultado da audiência de custódia. 

O número de mortos por um deslizamento em um acampamento da Malásia subiu para 26, após ser encontrado o corpo de um homem abraçado a um cachorro, enquanto os socorristas continuavam nesta quarta-feira (21) as buscas no terreno lamacento.

Sete pessoas continuam desaparecidas após o deslizamento na última sexta-feira em uma fazenda na região de Batang Kali, ao norte da capital Kuala Lumpur.

Cerca de 680 pessoas de várias agências participaram das tarefas de resgate.

As equipes de emergência escavaram nesta quarta-feira até chegar ao corpo de um homem que estava abraçado a seu cachorro, contou à AFP o subdiretor de operações do departamento de incêndios e resgate do estado de Selangor, Hafisham Mohamad Noor.

O corpo sem vida do homem foi levado a um hospital enquanto o do cão foi entregue a veterinários, acrescentou.

Na noite de terça-feira, foi recuperado o corpo sem vida de uma menina. O chefe da polícia local, Suffian Abdullah revelou que a criança tinha entre seis e dez anos e que estava sob cinco metros de terra.

"Quando a encontramos, a vítima estava vestida com calças cor-de-rosa e camiseta de dormir", afirmou Abdullah à imprensa.

Entre os 26 mortos, oito são crianças.

As autoridades disseram que havia mais de 90 pessoas neste acampamento sem licença, propriedade de uma granja orgânica, quando ocorreu o deslizamento de terra na madrugada de sexta-feira.

Mais de 60 pessoas foram resgatadas ou encontradas a salvo.

Os deslizamentos de terra são comuns na Malásia após chuvas intensas, que são frequentes no final do ano. No entanto, não foram registradas tempestades na região durante a noite do desastre.

A 267ª vítima do rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), foi identificada nesta segunda-feira (20) pela Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Instituto Médico Legal (IML). Por meio de exame de DNA, a instituição confirmou a identidade de Cristiane Antunes Campos, que tinha 35 anos à época do rompimento da barragem, em 25 de janeiro de 2019. Ela era natural de Belo Horizonte e trabalhava como supervisora de mina. Cristiane foi localizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

O governador Romeu Zema reforçou, nas redes sociais, o compromisso do governo do estado em amenizar o sofrimento causado pela tragédia. “Não sossegaremos até encontrarmos todos os desaparecidos, diminuindo um pouco a dor dos familiares”, afirmou Zema.

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O rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho tirou a vida de 272 pessoas, das quais duas estavam grávidas. Três vítimas ainda não foram localizadas.  Este ano, a Polícia Civil identificou três vítimas da tragédia, nos meses de maio, de junho e nesta terça-feira. Neste mês de dezembro, o Corpo de Bombeiros contabilizou mais de 1.400 dias de operação em Brumadinho. Desde o início da tragédia, 5.735 bombeiros militares foram empregados na operação.

Na fase atual, o Corpo de Bombeiros está na oitava estratégia de buscas, operando com as Estações de Buscas, que consistem em equipamentos industriais de peneiramento adaptados para a realidade operacional da Operação Brumadinho. Essa nova estratégia permitiu um ganho em volume processado, que alcança cerca de 200 toneladas por hora em cada equipamento.

Além das mortes, o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais. A tragédia é considerada um dos maiores desastres ambientais da mineração do país, depois do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, também em Minas Gerais, que aconteceu no dia 5 de novembro de 2015.

O rompimento da barragem em Mariana matou 19 pessoas, lançou cerca de 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente, compostos por óxido de ferro e sílica, principalmente, e soterrou o subdistrito de Bento Rodrigues, deixando um rastro de destruição que se estendeu até o litoral do Espírito Santo.

Discriminado por seu superior em razão de sua orientação sexual, gerente da Companhia de Seguros Previdência do Sul (Prevsul), que trabalhava em Fortaleza, vai receber indenização no valor de R$ 95 mil por danos morais. A decisão unânime da Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT-7) confirma sentença da juíza do trabalho substituta Ana Paula Barroso Sobreira.

Na ação trabalhista ajuizada na 9ª Vara do Trabalho de Fortaleza, o trabalhador afirmou que sofria diversas situações vexatórias na presença de outras pessoas da empresa. Ele trabalhava em sistema de home office, em Fortaleza, mas uma vez por mês, durante quatro ou cinco dias, o gerente regional vinha de Salvador (BA) para reuniões na capital cearense. Era nesse ambiente que acontecia a maioria das ofensas, segundo os depoimentos.

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Testemunhas afirmaram que em várias situações presenciaram o gerente regional proferir palavras agressivas contra o empregado, a maioria de cunho homofóbico. Em uma ocasião, narrou a testemunha, o superior disse na presença de muitos: "chegou o viado". “Às vezes as frases eram ditas em tom de brincadeira, às vezes, falando sério, mas sempre incomodavam o reclamante”, afirmou. Em outra reunião teria falado que para gerir a Prevsul era só "abrir as nádegas e levar vara".

Essas situações humilhantes eram habituais, segundo outra testemunha. “O reclamante ficava muito incomodado e humilhado”, disse. Ela afirmou também que era constante o gerente regional iniciar a reunião com a expressão: "esse viadinho está no bico do urubu. Você sabe indicar alguém para substituí-lo se ele não bater a meta esse mês?". Essas humilhações eram feitas na frente dos demais corretores, de acordo com a testemunha.

Para a juíza do trabalho, ficou provado que o abuso de natureza psicológica sofrido pelo empregado decorreu de discriminação de viés homofóbico. “Por todo o exposto, tenho que as questões fáticas vivenciadas pelo autor, assentadas em assédio moral por parte de superior hierárquico, por discriminação em razão de sua orientação sexual, restaram comprovadas, atingindo sua honra objetiva e subjetiva, pelo que faz jus a reparação de danos morais”, sentenciou.

A empresa, por sua vez, rechaçou as alegações do empregado, afirmando que sempre procurou manter um ambiente de trabalho saudável, e negou a existência de assédio moral. Acrescentou que o trabalhador possuía uma boa avaliação do superior. Inconformada com sentença de primeiro grau, a Prevsul recorreu ao TRT-7. O recurso foi analisado pela Segunda Turma do Tribunal.

“Os epítetos e palavras de baixo calão, retratados pelas testemunhas, são, sem sombra de dúvida, de cunho moral altamente depreciativo, constituindo atentados à dignidade do obreiro, pelo grau de ofensividade e execração moral, mormente por terem sido proferidos dentro do seu ambiente laboral, na presença de colegas de trabalho e clientes”, afirmou o desembargador Francisco José Gomes da Silva, relator do caso.

Segundo o magistrado, o empregador possui os poderes de direção, fiscalização e de disciplina em relação a todos que lhe prestam serviço. Assim, tem o dever de reprimir e punir condutas discriminatórias praticadas por seus subordinados a outros colegas de trabalho. “A meu ver, a situação exposta nos autos revela que a reclamada falhou na proteção de seu empregado, deixando que o ambiente de trabalho causasse-lhe sofrimento de ordem psíquica”, considerou.

Por fim, o desembargador alertou que o grupo social identificado pela sigla LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexuais, assexuais e outras identidades) segue sofrendo agressões na sociedade, nas ruas e nos locais de trabalho, sob diversas formas (física, moral, social, religiosa). “O Brasil e, em especial o estado do Ceará, são integrantes do triste ranking dos campeões mundiais de assassinatos motivados por homofobia”, ressaltou.

Os demais integrantes da Segunda Turma do TRT-7 seguiram o relator. Os desembargadores confirmaram a sentença da 9ª Vara do Trabalho de Fortaleza e fixaram a condenação da indenização por danos morais no montante correspondente a 20 vezes o valor do último salário contratual do trabalhador, totalizando a quantia de R$ 95 mil.

Da decisão, cabe recurso.

Da assessoria do TRT-7

A ex-secretária especial de Cultura, Regina Duarte, gravou um vídeo para pedir que Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito. Com direito a trilha sonora comovente e cenário verde e amarelo, a atriz interpretou um texto sobre ignorância e disse que o presidente é vítima de ódio promovido pela imprensa. 

No começo, Regina relata histórias sobre crimes e homicídios que teriam sido cometidos no Egito e traz a temática para a realidade brasileira. Em sua comparação, a ex-integrante do governo coloca Bolsonaro como vítima e conclui que o presidente é perseguido. 

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"O ódio nunca se espalha com conhecimento, se espalha através da ignorância. Em certa medida, muita parte da rejeição ao presidente Bolsonaro se deve a uma completa ignorância. A ignorância que é fruto de uma propaganda massiva, diária, sem tréguas, que vem massacrando os brasileiros há mais de três anos e meio contra seu presidente eleito democraticamente. Isso acaba por convencer as pessoas, [e] uma parte do eleitorado, que nada no governo Bolsonaro é positivo", afirmou a atriz.

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Um rapaz que se machucou com a queda da marquise em Aliança, na Mata Norte de Pernambuco, passou por cirurgia e segue na UTI do Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife. Ele chegou a ser dado como morto após o acidente no domingo (11).

De acordo com o HR, o jovem deu entrada na noite do domingo e passou pelo procedimento na manhã seguinte. A unidade não deu detalhes sobre a cirurgia, mas informou que o paciente permanece em estado grave, sem previsão de alta.

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As vítimas acompanhavam um desfile em homenagem aos 94 anos de emancipação política do município quando a estrutura de uma bomboniere caiu. Quatro mortes foram confirmadas e a Prefeitura decretou luto.

Uma das quatro vítimas que acusam de estupro o vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro (PL) contou em depoimento à polícia que o parlamentar apontou uma arma para a cabeça dela ao pedir para parar uma relação sexual. Os trechos do depoimento foram divulgados pelo Fantástico, da TV Globo.

A mulher relata que o episódio ocorreu no dia 14 de maio de 2017, logo após sair de uma casa noturna no Rio com Gabriel Monteiro. Os dois entraram no carro dele, onde começaram o ato sexual. Monteiro teria ficado agressivo e começado a dar tapas no rosto e socos nas costelas da vítima. Nesse momento, ao pedir para parar, ele teria sacado a arma e apontado para a cabeça dela.

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Ele teria ainda filmado o ato e enviado o vídeo aos seus contatos por WhatsApp. Ela conta que procurou o hospital no dia seguinte à agressão. No prontuário da paciente está escrito "hipótese diagnóstica: violência sexual".

"Ele falava diretamente que ele não gostava de maiores de 18 anos", disse uma testemunha.

Para rebater a acusação de que Monteiro filmou relações sexuais com uma adolescente de 15 anos, a defesa diz que o vereador foi induzido ao erro. Segundo eles, em nenhum momento, a menina revelou sua verdadeira idade.

"Conforme afirmado tanto pela menor quanto por sua mãe em sede policial, a mesma suprimiu sua idade real, informando ao parlamentar que na verdade tinha 18 anos de idade", diz.

Luisa Batista, uma das ex-assessores que relatou assédio sexual e moral do vereador, porém, contou em depoimento que ele tinha plena consciência de que jovens com quem se relacionava eram menores de idade.

"Ele tratava (uma das meninas) como namoradinha dele. Mas todo mundo sabia que era errado, que ela era menor de idade, e que ele, além de ser maior de idade, era um parlamentar, não podia estar com essa conduta", disse.

O youtuber e ex-policial militar é alvo de um processo que pode levar à sua cassação na Câmara do Rio. Ele é acusado de quebrar de várias formas o decoro parlamentar. As acusações incluem supostos casos de assédio moral e sexual, estupro, manipulação de vídeos e outras condutas. O parlamentar repudia todas as acusações. Atribui essas alegações a adversários que supostamente querem "destruí-lo".

O relator do caso na Casa, vereador Chico Alencar (PSOL), elencou sete motivos para a cassação de Monteiro. O relator cita: a filmagem e o armazenamento, por Monteiro, de um vídeo de sexo praticado com uma adolescente de 15 anos; a "exposição vexatória" de crianças em vídeos manipulados para enriquecimento e promoção pessoal; a perseguição a vereadores "com a finalidade de retaliação". Fala também em quatro denúncias de estupro contra o parlamentar.

Alencar cita ainda em seu relatório a exposição, abuso e violência física contra pessoas em situação de rua. Também se refere a assédio moral e sexual contra assessores do vereador. E aponta o uso de servidores do gabinete do parlamentar para a atuação em sua empresa privada. Esse fato constitui, em tese, crime de peculato. Ele ocorre quando servidor se apropria indevidamente de verba pública.

Os advogados Sandro Figueiredo, Pedro Henrique dos Santos e Gustavo Lima, que representam Monteiro, reafirmaram que seu cliente é inocente. Segundo eles, o parlamentar é vítima de um conluio organizado por empresários denunciados pelo vereador por condutas ilegais. Seriam de uma suposta "máfia do reboque" de veículos do Rio.

Em alegações finais apresentadas na quarta-feira, 10, os advogados afirmaram que "as ações do parlamentar enobrecem" a Câmara Municipal.

"Monteiro fiscalizou e fiscaliza, agindo sempre em defesa dos mais pobres, o que causa a revolta de poderosos que diuturnamente enriquecem às custas de uma população que trabalha de sol a sol na tentativa de garantir uma melhor qualidade de vida para si e sua família", afirmaram os advogados do vereador.

A atriz Tatá Werneck usou o Twitter para contar que está sendo alvo de ameaças. Segundo relatou a humorista na noite dessa sexta-feira (12), um hacker teve acesso à conversas íntimas dela e está tentando extorquir dinheiro.

Na publicação, a esposa de Rafael Vitti disse ainda que já acionou a polícia e alertou os veículos de comunicação para eventual crime caso publiquem algo oriundo dessas conversas. 

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"Um hacker acessou conversas íntimas minhas e está me ameaçando e tentando me extorquir. Já foi feito um boletim de ocorrência e qualquer veículo de comunicação que divulgar informações provenientes de uma extorsão será conivente com o crime", escreveu Tatá.

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 Na noite dessa terça-feira (9), uma jovem de 19 anos, identificada como Fernanda Mirtes da Silva, foi assassinada em Prazeres, no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). O corpo foi encontrado ao lado do companheiro, que foi preso por suspeita de feminicídio. 

  O companheiro da vítima foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife, onde prestou depoimento. A Polícia Civil não confirmou a causa da morte, mas testemunhas informaram que o suspeito, de 21, chegou a espancar e asfixiar a vítima. Ele também teria escrito seu nome com cortes na perna da companheira.  

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Os vizinhos acionaram os policiais e o proprietário do imóvel em que o casal morava abriu a casa para que homem fosse preso. Ítalo ficou à disposição da Justiça. Um inquérito foi instaurado para investigar o crime.

 

Uma mulher de 53 anos morreu no Recife, nesta terça-feira (26), ao cair do 6º andar do Edifício Portal da Jaqueira, na Rua Virgínia Loreto, no bairro do Parnamirim. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima caiu no fosso do elevador do prédio, em local de difícil acesso. Ainda não há mais informações sobre o caso. A ocorrência ainda está em andamento. 

A mulher foi identificada como Sandra, e teve a morte confirmada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, de acordo com a corporação do Corpo de Bombeiros, ao g1, a vítima era empregada doméstica de um dos apartamentos e trabalhava no local há 15 anos.

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Dois corpos de ocupantes do navio cargueiro "Thaís IV" foram encontrados pela Marinha do Brasil nessa sexta-feira (23). A embarcação naufragou no Litoral de Cabedelo, na Paraíba, a caminho de Fernando de Noronha. As buscas continuam para localizar outros dois desaparecidos.

Um dos corpos foi encontrado pelo Navio Patrulha Guaíba e o outro pela aeronave C-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira. Os dois foram encaminhados ao Porto do Recife neste sábado (25). 

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Ao todo, oito tripulantes estavam na embarcação no momento do incidente. Quatro já haviam sido resgatados com vida por um navio mercante.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou, nesta terça-feira (7), mais um corpo resgatado na região atingida pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), ocorrido em 2019. Trata-se de Olímpio Gomes Pinto, que tinha 56 anos de idade quando aconteceu a tragédia. Ele era funcionário de uma empresa contratada pela mineradora e atuava na prestação de serviços de auxiliar de sondagem.

O corpo de Olímpio havia sido encontrado no dia 14 de abril pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Ele é a 266ª vítima identificada, o que foi possível por meio de uma análise genética. Passados mais de três anos da tragédia, as buscas continuam. Das 270 pessoas que perderam suas vidas, quatro ainda não foram localizadas.

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Além das mortes, a avalanche de rejeitos liberada no rompimento da barragem causou destruição de comunidades, degradação ambiental e poluição do Rio Paraopeba. Desde o episódio, as operações de busca do Corpo de Bombeiros sofreram apenas duas paralisações, ambas devido às restrições impostas nos momentos de agravamento da pandemia da covid-19.

Os esforços são acompanhados de perto pela Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos (Avabrum), criada pelos familiares dos mortos na tragédia. A entidade contabiliza 272 mortes na tragédia porque inclui na conta os bebês de duas vítimas que estavam grávidas.

Após o anúncio da identificação do corpo de Olímpio, a Avabrum manifestou, pelas redes sociais, solidariedade aos seus familiares. "Cada enterro, uma lembrança. Cada lembrança, uma memória. Cada memória, uma dor! Seguimos firmes e lutando para que todas as joias sejam encontradas e para que todos os familiares tenham o alento do encontro. Olímpio Gomes, presente! Juntos somos mais fortes. Nossa joias seguem vivas em nós e em nossas ações", registra a mensagem.

Processo criminal

Nessa segunda-feira (6), o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, aceitou um recurso do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e devolveu o processo criminal para a Justiça de Minas Gerais. Ele anulou um acórdão publicado em outubro do ano passado pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinando a federalização do caso.

Se prevalecesse o entendimento do STJ, o processo criminal voltaria à estaca zero e o MPMG ficaria sem poder atuar no caso, papel que caberia ao Ministério Público Federal (MPF). Com a decisão de Fachin, o julgamento do caso na Justiça estadual será retomado do ponto onde parou em outubro do ano passado e todos os atos decisórios até então praticados foram restabelecidos.

O processo criminal foi instaurado com base em uma denúncia do MPMG apresentada em fevereiro de 2020, pouco mais de um ano após a tragédia. Foram responsabilizados 11 funcionários da Vale e cinco da Tüv Süd, consultoria alemã que assinou o laudo de estabilidade da estrutura que se rompeu. Eles respondem por homicídio doloso e diferentes crimes ambientais. As duas empresas também são julgadas.

Diante da complexidade do caso, a tramitação do processo seguia um ritmo lento. Apenas em setembro do ano passado havia sido finalmente aberto prazo para que os réus apresentassem suas defesas. Como a denúncia é extensa, a juíza Renata Nascimento Borges deu a eles 90 dias. Ela também havia concordado que os espólios de 36 vítimas atuassem como assistentes da acusação.

A expectativa do MPMG é de que a instrução do processo ocorra nos próximos meses. "Os processos envolvendo crimes dolosos contra a vida são processos de duas fases. A primeira fase de instrução perante o juiz de direito. Ao final, o juiz se convencendo de que há indícios suficientes de que aquelas pessoas acusadas são autoras do crime, o processo é remetido para o tribunal popular, formado por sete jurados", explica Alderico de Carvalho, procurador de Justiça do MPMG.

Uma criança e três adultos foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros, nas primeiras horas desta terça-feira (7), após um deslizamento no Alto de Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife. Segundo a corporação, as quatro vítimas foram resgatadas com vida. 

Os bombeiros foram acionados por volta das 4h20 e enviaram cinco viaturas ao chamado na Rua Vencedora. Dois adultos foram localizados primeiro e a criança só foi encontrada por volta das 6h. Ela foi atendida pelo Serviço Móvel de Atendimento (Samu).

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O trabalho continuou até o resgate de mais um adulto, por volta das 6h50. A ocorrência ainda contou com participação de uma equipe da Neoenergia.

 

 

Na manhã desta quarta-feira (1º), nove vítimas dos deslizamentos causados pelas fortes chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR) ainda são procuradas. Com 106 mortes confirmadas, o Corpo de Bombeiros chega ao quinto dia de buscas.

As equipes estão em seis áreas de risco que não suportaram o acúmulo de água. Os acionamentos foram feitos entre o sábado (25) e esta terça (31).

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Na Rua dos Milagres, bairro do Barro, três pessoas são procuradas entre a lama e os escombros. Na comunidade Bola de Ouro, no Curado IV, duas seguem desaparecidas. Os bombeiros também atuam na Rua Henrique de Holanda, no Centro de Camaragibe, onde tentam encontrar outra vítima. 

Em Jaboatão dos Guararapes, duas pessoas são procuradas na Rua Barão de Lucena, no Centro, e na Rua do Canal, no bairro de Cajueiro Seco. Buscas ainda são realizadas para resgatar mais um desaparecido na Rua Meia Lua, em Paratibe, na cidade de Paulista.

Nesta terça-feira (31), o Corpo de Bombeiros atua em cinco operações de resgate na Região Metropolitana do Recife (RMR) ainda em virtude dos deslizamentos de barreira. Com a persistência de pancadas de chuva, a corporação explicou que as buscas são interrompidas em alguns momentos devido ao risco de novas movimentações de terra.

As ocorrências foram registradas entre o sábado (28) e essa segunda (30). Sete pessoas foram resgatadas da lama ou ilhadas, duas delas na Rua Dona Elvira, em Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes. 

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Em Monte Verde, no bairro do Ibura, quatro foram resgatadas e três ainda são procuradas entre os escombros. Na Rua dos Milagres, o Corpo de Bombeiros trabalha com a informação de populares que entre seis e oito vítimas estão desaparecidas.

Na Rua Henrique de Holanda, no Centro de Camaragibe, um pessoa foi resgatada e outra segue desaparecida. Em Paratibe, no município de Paulista, uma vítima também é procurada.

Na comunidade Bola de Ouro, no Curado IV, no Recife, ninguém foi resgatado até o momento e duas vítimas estão desaparecidas.

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