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Movimento social e política deixaram de andar juntos há um tempo. Atrelar as bandeiras hasteadas pelos dois segmentos antes era visto como positivo, mas hoje é sinal de descrença. No Recife, as defesas do Movimento Ocupe Estelita – conhecido por ser contra a implantação do Plano Urbanístico do Cais José Estelita, no bairro de São José – têm se misturado aos pleitos políticos das bases da oposição e do governo. Para uns a movimentação é positiva, no entanto outros veem como a politização do grupo que surgiu inicialmente em defesa das pautas da cidade. 

Sob a ótica do vereador Wanderson Florêncio (PSDB), por exemplo, o Movimento, apesar de lutar por uma causa justa, tem atuado de “forma politiqueira” nos últimos dias. “O Ocupe Estelita deixou de ter um caráter construtor e passou a ter um sentimento mais político”, cravou. “Uma bola fora do Movimento foram os últimos acontecimentos, como o protesto no Shopping e na casa do prefeito. Perderam o rumo inicial, que eu considero como positivo, pois eles surgiram chamando a atenção ao projeto do Novo Recife e conseguiram que ele fosse modificado”, acrescentou, avaliando.

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Mesmo acreditando no caráter mais político do grupo, o tucano defendeu que não é possível estereotipar o Ocupe. “Defendo qualquer tipo de movimento e manifestação social, mas o Ocupe Estelita perdeu a essência. A gente não pode generalizar, é claro. Acredito que 90% estão indo pela causa da cidade, mas os líderes do movimento, sabemos, têm envolvimentos político-partidários. A minoria termina manchando o sentimento da maioria”, argumentou o parlamentar. 

Rebatendo o posicionamento do colega, a vereadora Isabella de Roldão (PDT) grifou que “todo movimento social faz política”. “Acredito que tentam deturpar o Ocupe Estelita e as bandeiras carregadas por ele, querendo misturar isso com as bandeiras partidárias”, observou. “O que as pessoas querem é deteriorar o movimento. Essa discussão é muito séria e vão dizer que quem chegar junto é aproveitador. O político que chegar junto e lutar pela causa vai ser visto como um político interesseiro (...) A única falha que o movimento tem é de não ter existido há 30 anos”, acrescentou a pedetista, que tem endossado as lutas do Ocupe Estelita. Ela inclusive assina uma petição de nulidade da Lei que estabelece o Plano Urbanístico da área. 

A visão de deturpação pregada por Isabella de Roldão é corroborada por integrantes do Movimento. Para a advogada do grupo, Liana Cirne, as pessoas que acusam o movimento de atuar com interesses políticos posteriores querem “desqualificar a luta pela causa”. Segundo ela, o Ocupe é um “movimento em defesa da cidade e do direto da cidade, pela nossa paisagem cultural, o conforto ambiental, estadia e qualidade de vida”. 

“Política era para ser uma coisa bonita, mas esses políticos com ‘p’ minúsculo mancharam a reputação do segmento e, por isso, hoje dizer que o movimento tem um sentimento político é negativo. Essas pessoas (que taxam o movimento) emporcalham a política e não conseguem entender o porquê de recebermos simpatia e apoio de muitos. Nós que não temos cargos fazemos política com ‘p’ maiúsculo para os filhos, netos e gerações não nascidas”, argumentou a advogada.

Segundo Liana, o Ocupe Estelita virou uma “luta de todo o Brasil” e muitos querem “retirar o mérito desta luta que não é partidária”. “Quando iniciamos esta luta pelo Cais José Estelita, o governo era do PT, fizemos criticas contundentes. Vamos nos aliar a qualquer proposta que seja decente para o Cais José Estelita e o Recife (...), vamos reconhecer o mérito de quem nos oferecer soluções e criticar qualquer um que defender o Novo Recife, não importa a legenda”, cravou. “Gostaria de ter o prazer de aplaudir Geraldo se ele reconhecesse as irregularidades e a nulidade do Plano Urbanístico, o que é possível, pois já foi proposta uma ação civil pública. E se ele se dispuser a absorver de fato as sugestões da sociedade”, acrescentou.

Foi apresentado nesta quinta-feira (14) na Câmara de Vereadores do Recife o projeto de lei (PL) que visa evitar ações violentas das Torcidas Organizadas em dias de jogos no Recife. A PL foi elaborada pelo vereador Wanderson Florêncio (PSDB) ainda em 2013 e depois de ter tramitado em todas as comissões, foi levada a uma audiência pública com o intuito de gerar o debate entre população, representantes das torcidas organizadas, orgãos públicos e a Federação Pernambucana de Futebol (FPF), antes de ser levada ao plenário. Através do debate realizado, serão feitos mais alguns ajustes no projeto. Estiveram presentes na mesa para discutir o projeto de lei, além do vereador responsável pela elaboração, o Secretário de Esporte do Recife, George Braga; o Presidente da FPF, Evandro Carvalho; o promotor do Ministério Público, José Bispo; e representando a Policia Militar de Pernambuco, o Tenente Coronel Aníbal.

Como principais pontos da discussão foram colocados o cadastramento dos membros das torcidas organizadas, punições mais severas para quem torcedores que cometerem atos violentos em dias de jogos e que falta uma participação maior dos clubes no combate a violência dos seus torcedores. Os três grandes da capital por sinal não enviaram representantes a audiência, apesar de terem sido convidados. O promotor do José Bispo cobrou que os clubes tivessem uma participação maior nessa luta, segundo ele falta que os próprios clubes realizem queixas contra os atos violentos realizados por seus torcedores e que muitos dirigentes ainda dão apoio as TO's disponibilizando espaços dentro dos seus próprios estádios. Para o presidente da FPF, Evandro Carvalho, a não presença dos clubes no debate não chega ser considerado um problema, pois a federação representa os mesmos. "A federação está aqui, ela representa os clubes e isso não altera em nada. Os clubes tem demonstrado que todas as diretrizes que a federação traça, todos os projetos eles aderem sem nenhuma restrição, portanto não há nenhum prejuízo", comentou para a reportagem do LeiaJá.

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O vereador Wanderson Florêncio, elaborador do projeto, comentou que o objetivo principal não é extinguir as torcidas organizadas dos estádios pernambucanos e sim adequar as leis para que elas tornem-se mais severas, mas o próprio não descartou o fim delas caso seja necessário. "Nós temos que extinguir as torcidas organizadas violentas, aquela que não quiser comungar do que a gente vem disciplinando para que o ato de torcer seja um ato sadio, esses estarão fora. Não podemos compactuar com a violência, com a marginalidade em dias de jogos desportivos que deveria ser um ambiente de confraternização", ressaltou.

Boa parte dos que estiveram presentes concordaram que o cadastramento dos torcedores é a medida mais efetiva para afastar os vândalos dos estádios. O vereador apontou que para o sistema funcionar será preciso uma parceria entre poderes públicos e federação. alé de uma atualização constante. "Temos que manter um cadastro atualizado a cada três meses e esse cadastro deverá ter chancela da polícia militar, do ministério Público, do juízado do torcedor e da federação para que a gente possa identificar, aqueles torcedores que são ordeiros daqueles que são desordeiros, que incitam e promovem a violência. Nossa intuito é de fato acabar com a violência no futebol e nos demais eventos esportivos na cidade do Recife", pontua.

Para o secretário de esporte da prefeitura do Recife, George Braga, a audiência foi produtiva no sentido de que esse era um tema que precisava ser debatido. "É válido a gente fazer um debate dessa forma, de maneira objetiva, ao mesmo tempo que esse é um tema em que a sociedade se mobiliza porque as pessoas ficam indignadas. Há muito tempo a gente carece de algo nesse âmbito que seja objetivo e claro. Nós precisamos preservar as pessoas que não estão envolvidas com isso, mas punir rigorosamente todos que estão envolvidos nesses casos de violência", concluiu. A intenção é que o projeto de lei vá ao plenário ainda no primeiro semestre desse ano

 

O vereador do Recife, Wanderson Florêncio (PSDB), criticou os “excessos” das últimas manifestações realizadas pelo Movimento Direitos Urbanos contra a Lei que estabelece o Plano Urbanístico do Cais José Estelita. Em pronunciamento na Casa José Mariano, nessa quarta-feira (6), o tucano encarou as mobilizações como “democráticas e legítimas”, mas se posicionou contrário a algumas atitudes do grupo. 

“O protesto caminhava pacificamente e perdeu o sentido ao promover a invasão de um shopping da capital, desnecessariamente. As pessoas ficaram angustiadas e apreensivas. O respeito tem que ser recíproco. Foi uma bola fora do movimento”, lamentou o vereador.

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A Lei 18.138/2015 que estabelece as normas para a criação do Plano Urbanístico Específico para o Cais José Estelita, Cais de Santa Rita e Cabanga foi sancionada na última terça (5). Ela permite a construção do projeto Novo Recife que inclui a construção de 13 prédios residenciais e comerciais com até 38 andares, túnel, ciclovias e outras intervenções. 

Contra o texto, o Direitos Urbanos organizou a manifestação “Salvem o Estelita” que na terça saiu pelas principais ruas da cidade entoando coros de: “ocupar, resistir”. Eles se concentraram em frente à Câmara, depois seguiram para o Cais José Estelita e finalizaram a noite invadindo o Shopping Rio Mar, no Pina.  Um novo ato do grupo contra a nova legislação está marcado para acontecer às 16h desta quinta-feira (7). 

Enquanto a tucana Aline Mariano tomava posse no comandado da secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogras na Prefeitura do Recife, nesta segunda-feira (2), a direção estadual do PSDB se reunia para reforçar a tese de que a legenda "não tem representação política" na gestão municipal.

Durante a reunião, comandada pelo presidente estadual do partido e deputado federal Bruno Araújo, também ficou definido que a executiva municipal, presidida pelo vereador André Régis, terá autonomia para deliberar sobre o posicionamento dos parlamentares da legenda na Câmara de Vereadores. O vereador Wanderson Florêncio (PSDB), que assume a vaga de Aline na Casa, já adiantou que vai compor a bancada do governo. 

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Além da discussão quanto a participação de Aline Mariano na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), o encontro serviu também para alinhar deliberações para a eleição de 2016. "Só será tratado no momento oportuno", afirmou Araújo. Segundo ele, será montado um calendário de discussões e estudos sobre temas de interesse do cidadão recifense e, a partir daí, iniciarão as definições. 

 

A bancada de apoio ao governo do prefeito Geraldo Julio (PSB) na Câmara Municipal do Recife vai ganhar um novo integrante a partir da próxima segunda-feira (2): o vereador Wanderson Florêncio (PSDB). Ele retorna a Casa para substituir a vereadora Aline Mariano, que nos próximos meses estará à frente da recém criada Secretaria Municipal de Enfrentamento ao Crak e Outras Drogas. 

Apesar de compor um partido historicamente de oposição, Florêncio já deixou claro que não seguirá o alinhamento do também vereador e presidente municipal do PSDB, André Régis, permanecendo como oposição. “Entendo que Geraldo Julio está fazendo um governo que está mudando o Recife e queremos ajudar ele. Nós seremos aliados do prefeito”, cravou em entrevista ao Portal LeiaJá. 

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Indagado se o posicionamento não seria contraditório a sua primeira passagem pela Câmara, em 2013, Florêncio justificou a atitude. “Primeiramente estivemos na oposição, fiscalizando. Fomos ao Jardim Botânico, fizemos uma fiscalização e vimos que o PT deixou aquele equipamento todo abandonado. Mandamos a demanda para a prefeitura e Geraldo resgatou aquele espaço. Hoje é um equipamento fenomenal”, explicou, citando também as quadras na Praia do Pina e o Parque das Esculturas no Marco Zero. “Tudo o que nós fiscalizamos e apontamos como ruim, mesmo sendo da oposição, ele requalificou. Não tenho como fazer oposição se ele está comprometido”, acrescentou o vereador.

Para o tucano, o PSDB deve apoiar Geraldo Julio para uma boa gestão. “Penso que nós aqui no Recife encerramos um ciclo perverso em 2012, com o fim da gestão do PT. Meu sentimento é que nós do PSDB possamos apoiar Geraldo Julio, assim como fazemos no Governo do Estado”, sugeriu. 

Questionado se já conversou com André Régis sobre o assunto, Wanderson Florêncio afirmou que sim. “Nós conversamos: eu, ele e Aline. O posicionamento dele não é esse, mas respeitamos e espero que ele também nos respeite”, disparou.

Novo mandato

Para a nova passagem pela Câmara dos Vereadores, Wanderson afirmou que a expectativa é grande. Segundo ele, as questões ambientais estarão entre as prioridades do seu mandato. “Essa questão vamos fortalecer. Penso que não tenha ninguém na Casa especializado nesta luta”, disse.

A sanção da Lei 158/2013, que proíbe a inauguração de obra inacabadas no Recife, foi recebida pelo vereador suplente Wanderson Florêncio (PSDB) como um “avanço” para a capital pernambucana. A matéria, publicada nesta quinta-feira (7) no Diário Oficial do Recife, foi aprovada por unanimidade na Câmara Municipal e passa a vigorar de imediato. Segundo o tucano, a Lei visa por fim nas obras que são “trampolins políticos”. 

“Esta é uma grande vitória, nosso sexto projeto que vira Lei”, comemorou. Frisando a aceitação do projeto pelos outros vereadores e por Geraldo Julio (PSB). “As inaugurações antes do termino das obras são apenas para promoção política e eleitoreira. O Recife mostrou, mais uma vez, que é uma cidade avançada politicamente e mesmo sendo uma proposta da oposição os parlamentares compreenderam que era bom para a cidade e o prefeito teve a altivez de entender e sancionar”, completou Florêncio. 

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O tucano fez questão de elencar algumas intervenções inauguradas pela antiga gestão, antes de ser finalizadas, como o Parque de Apipucos, a Via Mangue e o Parque Dona Lindu. “Não faltam exemplos no Recife de obras inacabadas que foram inauguradas antes de estarem aptas aos fins que se destinam”, relatou. 

Além de proibir a inauguração de obras inacabadas, a Lei veda o início do uso das construções que foram finalizadas, mas não estão adequadas aos fins que se destinam. Por exemplo, uma escola construída, mas equipamentos para que as aulas sejam realizadas com êxito. O mesmo vale para as intervenções que não ainda estejam autorizadas pelo Corpo de Bombeiros.

De acordo o tucano, desde a última terça (5), outros municípios já solicitaram o modelo do projeto. “Recebi ligações de Juazeiro da Bahia, do Cabo de Santo Agostinho, Araripina e Olinda para apresentar a proposta. Nós vamos ficar felizes se a ideia servir como exemplo, pois este é um problema do Brasil e não só do Recife”, revelou o vereador suplente. 

Após o cumprimento da sua licença maternidade, a vereadora Aline Mariano (PSDB) retorna, nesta segunda-feira (21), para a Câmara Municipal do Recife. Com sua volta, deixa a Casa José Mariano o suplente Wanderson Florêncio (PSDB), que ocupou o cargo durante o período. Aline também reassume a liderança da oposição, que vinha sendo ocupada pelo vereador Raul Jungmann (PPS); e a presidência da Comissão de Direitos Humanos, que esteve com a vereadora Michele Collins (PP).

A tucana contou que mesmo estando de licença acompanhou o andamento das atividades no Recife e continuou a fiscalizar e monitorar a gestão de Geraldo Julio (PSB). “Volto com um calendário definido de visitas e atividades”, garantiu. Entre as ações empreendidas pela equipe durante a licença de Aline está a fiscalização dos Conselhos Tutelares da cidade. “Recebemos denúncias muito graves sobre a situação dos conselhos e estamos averiguando. Nossa intenção é ampliar essa fiscalização a toda a rede de assistência social”, explicou a tucana.

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Os mercados públicos, que já foram tema de uma audiência da vereadora, também receberão atenção especial. A tucana quer intensificar a implantação de ações definidas durante o encontro. “Ficou acertado com os participantes que uma comissão de vereadores seria formada para representar o legislativo no grupo de trabalho que acompanhará as ações referentes aos mercados. Quero assegurar que esta comissão será nomeada na próxima semana”, disse Mariano. Também participarão do grupo de trabalho representantes da PCR, do Ministério Público e dos permissionários.

Como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa de José Mariano, que também trata de questões ligadas à criança e ao adolescente, a vereadora pretende realizar uma agenda de visitas às creches municipais. “Durante uma audiência pública de minha autoria para debater a situação das Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADI’s) do Recife, recebemos um apelo dos profissionais da área para mapear a situação das creches e pleitear melhorias, em parceria com a Comissão de Educação da Casa”, explicou a parlamentar. “E já estamos cumprindo com nosso compromisso. Ao final das visitas, será gerado um relatório que permitirá ter uma visão mais detalhada da situação atual das unidades”, completou.

No retorno à liderança de oposição, a tucana planeja apresentar um balanço dos dez primeiros meses de gestão socialista. “A avaliação será apresentada na próxima semana e faz parte de um monitoramento constante que temos realizado”, explicou a líder.

A tucana, provavelmente, deve desocupar novamente a sua cadeira na Casa José Marino  no próximo ano para pleitear o cargo de deputada estadual. Facilitando assim o retorno do vereador Wanderson Florêncio à Câmara.  Além da candidatura de Aline Mariano o PSDB espera lançar outras 34, entre elas a do ex-BBB Daniel Rolim (PSDB).  

A Câmara Municipal do Recife aprovou, nesta quarta-feira (16), o projeto de lei de nº 158/2013, que proíbe a inauguração de obras públicas incompletas ou que não atendam ao fim que se destinam a cidade do Recife. A matéria, de autoria do vereador Wanderson Florêncio (PSDB), segue agora para sanção do  prefeito Geraldo Júlio (PSB).

O principal objetivo da nova lei é evitar o uso eleitoral de obras públicas, que mesmo incompletas são inauguradas.“Recife será um exemplo para o país moralizando as inaugurações públicas”, afirmou Wanderson Florêncio.

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O projeto proíbe inauguração de obras incompletas ou que não se atendam ao fim ao qual se destinam. O primeiro caso refere-se às obras que não tiveram concluídas as especificações previstas em seu projeto inicial, já o segundo versa acerca de obras que, apesar de completas, tenham algum fator que impeça seu uso.

 Com informações da assessoria

O vereador Wanderson Florêncio (PSDB) cobrou, nesta terça-feira (17), respostas da Prefeitura do Recife com relação a dois pedidos de informação protocolados pelo tucano. De acordo com Florêncio, o prazo para receber o retorno da PCR já expirou, o que dificulta a fiscalização da oposição. O direito do vereador de realizar tal solicitação é assegurado pela Lei Orgânica e pelo Regimento Interno na Casa de José Mariano.

Um dos requerimentos, de número 4104/2013, questionava o Executivo acerca das obras do açude Apipucos. Entre as informações solicitadas estavam data prevista para retomada das obras; esclarecimento do motivo da paralisação dos trabalhos; nome da empresa responsável pela obra; cópia do contrato e do projeto de reforma; valor total do investimento licitado; e data prevista para conclusão do projeto.

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“Lembramos que este – o açude Apipucos -  trata-se de um empreendimento que foi inaugurado em dezembro de 2012. É mais uma obra inacabada na cidade”, destacou  Wanderson, que já tem um projeto proibindo a inauguração de obras inacabadas em tramitação na Casa.

O outro pedido foi referente a instalação de radares de velocidade fixos, popularmente conhecidos como pardais. O documento foi endereçado à CTTU, e questionava a quantidade de pardais colocados na cidade; relação dos pontos escolhidos para instalação; o critério utilizado para a escolha desses pontos; qual o nível médio de velocidade nos pontos específicos; número de acidentes que ocorreram nos últimos meses e anos nesses locais; qual a empresa responsável pelo fornecimento e instalação dos equipamentos; cópia do contrato com a empresa; valor gasto com a compra e instalação dos equipamentos; qual o valor arrecadado com multas; e em que o dinheiro arrecadado com multas está sendo investido.

“São perguntas básicas. Não pedimos nada muito aprofundado. A Prefeitura já teve tempo suficiente para resolver. Nosso questionamento visa apenas compreender qual a justificativa da instalação desses radares sem que se tenha apresentado dados de velocidade e acidentes que justifiquem tais medidas, onerando financeiramente os recifenses que não são recompensados com boas vias e trânsito fluente”, afirmou o vereador. “Espero que esta Casa continue sendo respeitada e nossos pedidos sejam atendidos para evitar a necessidade de tomar atitudes mais enérgicas”, avisou. 

Em visita ao Jardim Botânico, no bairro do Curado, na manhã desta quinta-feira (12), o vereador da oposição, Wanderson Florêncio (PSDB) avaliou o local como carente de obras de requalificação. Para o tucano, o lugar é dos últimos espaços remanescentes de floresta atlântica da cidade do Recife.

O parlamentar lembrou que no site oficial da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), o prefeito Geraldo Julio (PSB) esteve no Jardim Botânico no dia 25 de março deste ano e assinou um decreto liberando R$ 350 mil para que a Secretaria de Meio Ambiente realizasse intervenções reestruturadoras no local. 

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Na promessa da atual gestão, Florêncio alega que o prazo encerrava em agosto, mês em que o Jardim Botânico deveria ter sido aberto à população nos fins de semana com a substituição da cerca do muro, um novo teto no orquidário, com o jardim sensorial revitalizado, placas de identificação de árvores trocadas e com uma casa que seria sede da Brigada Ambiental da Guarda Municipal. “Estamos tendo aqui mais uma prova de que a gestão é atrapalhada e midiática. Já estamos quase na metade do mês de setembro e a única coisa que começou a ser feita aqui foi à sede da Brigada Ambiental da Guarda. Uma vergonha“, criticou.

Após fiscalização, o parlamentar deu entrada em um pedido de informação com questionamentos a respeito do novo prazo e dos custos para finalização da reforma do Jardim Botânico e descreveu os problemas. “O prefeito mais uma vez se compromete com ações e obras que não pode entregar no prazo estipulado pela própria gestão. A cerca do muro ainda não foi substituída, o jardim sensorial não existe, as placas velhas com informações sobre as árvores e plantas não foram trocadas, o teto do orquidário permanece em processo de desabamento e o Jardim Botânico ainda não está funcionando aos fins de semana. A gestão tem que aprender a se comprometer apenas com o que pode fazer”, disparou o tucano. 

 

Depois de fazer um levantamento minucioso a respeito da situação das praças públicas da cidade do Recife, o vereador Wanderson Florêncio (PSDB), segundo sua assessoria, foi impedido de subir à tribuna da Câmara nesta quarta (4) e discursar exibindo fotografias dos locais onde fez visitas. 

O parlamentar chegou a solicitar o projetor para que pudesse mostrar os slides com dezenas de praças abandonadas, mas minutos antes do início do grande expediente da sessão plenária, Wanderson informou que não foi autorizado a usar o equipamento pela mesa diretora da Casa de José Mariano. 

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"Eu estava pronto para exercer o meu papel constitucional de vereador representante da oposição desta cidade, mas fui estranhamente impedido de usar o equipamento onde pudesse exibir o caos em que se encontram as praças do Recife. Mesmo sem o uso do projetor, informei ao presidente que falaria sobre o assunto e criticaria a mesa por não permitir mostrar as imagens, mas, de repente, os vereadores deixaram o plenário sem que houvesse o grande expediente", afirmou o parlamentar. 

O vereador chegou a classificar como "manobra para blindar a atual gestão" a atitude dos colegas da base do governo.  "Vendem a imagem do conforto aos recifenses, de uma gestão que não dorme e que trabalha para melhorar a vida das pessoas, mas o que estamos vendo nas ruas vem na contramão de tudo”, criticou. 

“As praças do Recife são exemplo pequeno de que a cidade não está andando. Esses espaços destinados ao lazer estão entulhados pelo lixo, com brinquedos quebrados, sem nome, sem luminárias e servindo como abrigo para moradores de rua numa situação de total abandono. Falar sobre isso mostrando imagens talvez fosse demais para base governista", completou o tucano.

O ex-deputado João Coelho, recebeu, na manhã desta sexta-feira (30), a Medalha de Mérito José Mariano. A homenagem foi proposta pelo vereador Wanderson Florêncio (PSDB) e contou com a presença de familiares, vereadores, deputados estaduais e federais e diversas outras autoridades. O parlamentar explicou que decidiu conceder tal honraria como um reconhecimento pela contribuição dada por João Coelho à cidade durante sua vida pública. 

“Me sinto honrado por poder prestar essa homenagem a um recifense tão merecedor, do qual a cidade pode ser orgulhar”, afirmou o tucano.

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Na homenagem, João Coelho, pai do deputado estadual Daniel Coelho, apresentou um discurso de agradecimento no qual contou um pouco de sua história e deu ênfase à importância da família em sua vida. “Meus filhos e eu nos encontramos, almoçamos juntos com frequência e temos uma vida em família maravilhosa”, destacou o homenageado, demonstrando orgulho e apego. Para ele, a família é a principal base e maior orgulho de sua história.

A desistência de salário do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), anunciada na noite da última terça-feira (27), tem sido analisada por parlamentares oponentes. Além do líder da oposição na Câmara do Recife, vereador Raul Jungmann (PPS) ter abordado a decisão nessa quarta-feira (28), Wanderson Florêncio (PSDB) também tratou do assunto.

Segundo o tucano, o socialista percebeu que o acúmulo de salário seria analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ele iria perder a causa. “Claramente era inconstitucional e ele abriu mão porque sabia que ia ser um desgaste muito grande”, avaliou.,

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A cobrança da oposição nos últimos dias ao prefeito Geraldo Julio deve ter influenciado a decisão do gestor, acredita Florêncio. “Trouxemos este tema para a pauta porque além de ser ilegal não é ético, e ele como referência e líder da cidade não poderia aceitar”, argumentou.

Para o vereador a atitude do administrador municipal foi uma antecipação de uma derrota prévia. “Ele antecipou compreendendo que não teria êxito da decisão judicial”, disparou o parlamentar.

Antes da decisão do prefeito, Raul Jungmann tinha pedido ao Ministério Público de Pernambuco informações sobre o acúmulo de salário do gestor.

 

O vereador Wanderson Florêncio (PSDB) vistoriou, no último fim de semana, as quadras de tênis localizadas na Avenida Boa Viagem, no bairro do Pina, Zona Sul da cidade do Recife. Segundo o tucano, o lugar está abandonado e muitas quadras esportivas do local não estão deixando de ser utilizadas pela população.

 “Estas quadras poderiam estar servindo para implantação de projetos de inclusão social através do esporte. Mas a realidade é que, às vésperas da Copa do Mundo, não temos nenhum projeto de grande porte que trate a questão do esporte como instrumento de cidadania”, criticou o parlamentar.

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De acordo com Wanderson, apesar da chegada da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, a Prefeitura do Recife não faz os serviços necessários de manutenção tanto na área de esporte, quanto nas áreas de cultura e turismo.

 “Mais uma prova de que este governo midiático não tem sido capaz sequer de fazer a lição de casa. Vemos anúncios de ações de grande porte como o Compaz, enquanto o básico, que é a manutenção do que já existe não tem sido realizado”, disparou.

Com informações da assessoria

A vereadora Priscila Krause (DEM) denunciou, nesta quinta-feira (15), supostas irregularidades em licitações da Prefeitura do Recife para a fiscalização das ações propostas pelo Programa Luz para Todos, o Reluz. A documentação apresentada pela democrata indicou que a empresa Ecoledes pode ter participado de um processo de licitação viciada. A empresa venceu mesmo cobrando o valor mais alto no certame.

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Os principais indícios de irregularidades apresentadas, no pregão 002/2013, são: a exigência de uma qualificação profissional que, segundo a vereadora, não é necessária, e a divulgação do resultado, no dia 20 de junho, em anúncios no Jornal do Commercio (um parabenizando e outro indicando o CNPJ da empresa, o contratante Emlurb e o serviço que seria prestado) e no Blog Carta Polis, de Brasília, antes do fim do processo, que só teve oficialmente a conclusão divulgada na última sexta-feira (9).

A Ecoledes, de acordo com a parlamentar, não tem experiência na prestação de serviços públicos. Foi criada antes do processo eleitoral do ano passado, em 1º de agosto. O que não impediu que a empresa recebesse, no início do ano, uma Carta Convite da Empresa de Limpeza e Manutenção Urbana do Recife (Emlurb) para prestar consultoria, assessoria e supervisão de projetos de iluminação pública, coincidentemente na mesma área do Reluz.

No endereço registrado para o funcionamento da empresa na Jucepe e na Receita Federal foi encontrado apenas um imóvel residencial. “Nós estamos denunciando que a gestão não é transparente como prega. E julgo que isso é de grande relevância para o recifense. Para mim o estopim foi que o resultado da licitação ser publicado na imprensa no dia em que os envelopes seriam abertos para a análise, antecipando-o”, enfatizou Krause, que estava acompanhada do vereador Wanderson Florêncio (PSDB). Para o tucano, a PCR deve prestar todos os esclarecimentos necessários, sem que ninguém tenha que procurá-los. “Eles têm o dever de nos esclarecer tudo isso”, ressaltou. 

O valor ofertado pela empresa, R$ 2,16 milhões, é 462 mil acima do proposto pela concorrente que ofertou o menor lance.  Todas as análises dos contratados, ata de licitação e outros documentos (do processo 002) não constam ainda no Portal de Transparência da PCR. "Visualizamos a última vez hoje”, afirmou Priscila. O que consta é apenas o empenho da contratação feita pela Carta Convite, que ainda não foi pago.

Os oposicionistas também fizeram questão de ressaltar durante toda a coletiva o slogan de campanha "Foi Geraldo que fez" e a insistência "midiática" de que a gestão seria transparente. "Agora realmente 'foi Geraldo que fez'", disparou Krause.

Agora, Krause e os vereadores da bancada de oposição vão solicitar à Prefeitura do Recife a imediata anulação deste processo licitatório (002/2013); a imediata suspensão da ordem de serviço de execução do contrato 62/2013 da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos, já que não terá a empresa para fiscalizar (que seria a Ecoledes); requerer junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria especial para analisar o caso; protocolar a denúncia no MPPE e no MPF e solicitar pedidos de informações a PCR relativo aos contratos citados acima.

O grupo Articulação Metropolitana, composto por deputados estaduais e vereadores da oposição se reuniram, nesta segunda-feira (12), para definir as próximas ações de fiscalização do poder público, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na capital. 

A equipe é formada pelos vereadores Raul Jungmann (PPS), Priscilla Krause (DEM), André Regis (PSDB), Wanderson Florêncio (PSDB) e os deputados estaduais Daniel Coelho (PSDB), Terezinha Nunes (PSDB) e Betinho Gomes (PSDB). 

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A exploração e o abandono dos animais na cidade do Recife vêm sendo acompanhada e fiscalizada pelo vereador da oposição, Wanderson Florêncio (PSDB). Neste último fim de semana o parlamentar visitou a comunidade de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, e constatou algumas situações no local. Para amenizar a problemática, o tucano irá sugerir nesta semana na Câmara de Vereadores, a realização de uma audiência pública sobre o assunto.

Para o vereador a Secretaria de Direitos dos Animais, criada na gestão de Geraldo Julio não está promovendo ações.  “Foi criada uma Secretaria dos Direitos dos Animais e não vimos nada acontecer. Ontem fizemos uma blitz em Brasília Teimosa e vimos animais puxando cargas pesadas e não há nenhuma movimentação do governo para evitar e fiscalizar este descaso. Inclusive, está no programa de governo de Geraldo Julio (PSB) um projeto para substituir os cavalos por bicicletas e motos”, relembrou.

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Florêncio descreveu as situações encontradas durante a fiscalização como maus tratos, por exemplo. “Constatamos diversos casos de maus tratos dos animais e nenhuma fiscalização da gestão pública. Conversamos ainda com diversos carroceiros que relataram não ter recebido nenhum contato da gestão municipal quanto à substituição do animal por motocicletas ou bicicletas, muito menos, qualquer orientação quanto à questão dos maus tratos”, disse.

O parlamentar citou a existência da Lei nº 17.680/10 de autoria do ex-vereador e deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) que versa sobre o tema. Ele também antecipou a realização de um debate ainda neste mês sobre os problemas. “Estamos convocando para o dia 23 de agosto uma audiência pública para tratar dos direitos dos animais e a política publica municipal quanto ao tema”, informou.

De acordo com o tucano ele já conversou com diversas lideranças municipais que lutam pela causa animal no Recife. Além de tratar da situação dos animais, o vereador comentou a situação da secretaria criada pelo prefeito. “Iremos discutir os problemas e sugestões e convidaremos representantes do governo. Sabemos que muitas pessoas falam que o secretário da pasta responsável se queixa de falta de estrutura e de planejamento e queremos saber de fato, o que falta para avançar”, pontuou Florêncio. A audiência prevista para o dia 23 terá como tema principal ‘Gestão publica do Recife e seus animais’. 

Após a cobrança feita pelo vereador Wanderson Florêncio (PSDB), com relação as obras do Capibaribe Melhor no Parque de Apipucos, o líder do governo na Câmara do Recife, Gilberto Alves (PSB), atestou em nota que a intervenção não está paralizada e que os tapumes foram retirados para que a construtora instalasse as colunas. Segundo o socialista a obra deve ser entregue até o dia 30 de outubro.

Leia o texto na íntegra:

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Ao contrário do que acredita o vereador Wanderson Florêncio, as obras do Parque de Apipucos não estão paradas. A Empresa de Urbanização do Recife (URB) informa que a segunda etapa de obras no Parque de Apipucos foi retomada neste mês de julho na área próxima ao açude. Entre as intervenções está a recuperação da calçada e instalação de um píer, com largura total de 4,5 metros para a circulação de pedestres. No local também está prevista a construção de uma praça para pedalinhos e uma ciclovia. Os tapumes foram retirados para que a construtora desse início ao trabalho de instalação das colunas. A obra será concluída e entregue à população até o dia 30 de outubro.

A primeira etapa do Parque de Apipucos já foi concluída e o local deverá passar para a responsabilidade da Emlurb até o final de agosto. O local possui 11,5 mil metros quadrados de área, com terraço voltado para o açude, pista de cooper, parque infantil, academia de ginástica, espaço para eventos (anfiteatro natural com espaço arborizado), bancos, quiosques com áreas de estar voltadas para o rio e um grande estacionamento com capacidade para 46 veículos e dois ônibus.

Toda a obra do parque está orçada em R$ 10.738.319,01 e beneficia diretamente a população dos bairros do Alto do Mandu, Apipucos, Casa Forte, Casa Amarela  e Monteiro. O equipamento integra o projeto Capibaribe Melhor, que também conta com os parques de Santana e Caiara.

O vereador do recife Wanderson Florêncio (PSDB) realizou uma vistoria nas obras do projeto Capibaribe Melhor, na Rua de Apipucos, nesta terça-feira (23). Segundo o tucano a obra está abandonada e o risco de acidentes é grande no local, após a retirada dos tapumes que contornava o local. 

Para Wanderson, a prefeitura precisa se pronunciar sobre a retomada nas obras de requalificação do rio. “Vamos dar entrada ainda hoje em um pedido de informação para que possamos dar à população ao menos uma satisfação com a previsão de quando serão retomadas as obras. O Recife se transformou em um grande canteiro de obras paradas”, pontuou o vereador.

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Suplente da vereadora Aline Mariano (afastada da Câmara por estar de licença-maternidade), Wanderson Florêncio (PSDB) não digeriu bem as declarações do líder do governo na Casa Legislativa, Gilberto Alves (PTN). O governista teria rebatido os dados apresentados pela oposição no balanço dos seis primeiros meses da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB).

Em nota, divulgada na tarde desta terça-feira (16), o tucano afirmou que a gestão socialista está mais preocupada em construir novas obras em vez de resolver os problemas que existem em vários locais da cidade. Florêncio chegou a dizer que o prefeito “maqueia um problema e tenta escondê-lo atrás das ações de lançamentos”.

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Confira a nota na íntegra:

Causou-nos estranheza a resposta do líder do governo na Câmara do Recife, o vereador Gilberto Alves, ao rebater os dados apresentados pela oposição no balanço dos seis primeiros meses da gestão do prefeito do Recife, Geraldo Júlio. Dizemos isso porque nossas colocações não foram vazias, feitas “no afã de procurar defeitos na gestão”. Apresentamos dados atualizados da realidade recifense de uma oposição que se coloca não como adotante “do quanto pior melhor”, mas sim como defensora da população local, que nos colocou neste papel.

Hospital da Mulher, as Upinhas 24 horas e os Compaz, são de fato obras de compromisso deste governo para com a cidade. O que queremos saber é como o Recife pode pensar em construir novas unidades de saúde quando as que já existem não funcionam. Não seria mais lógico fazer o dever de casa, oferecendo um serviço de qualidade, para só então ampliar a rede?

Dada o brilhantismo tão alardeado em campanha do nosso gestor, promover a estrutura básica aos atendimentos da saúde pública do município não deveria ser tarefa tão complicada assim. E não é difícil comprovar os problemas atuais. Basta realizar visitas às unidades de saúde, em especial as localizadas em bairros carentes para diagnosticar a falta de equipamentos, medicamentos, dificuldade nas marcações de consultas e equipes desestimuladas. Nos parece que a pauta midiática dessa gestão prevalece ante aos cuidados mais simples do cotidiano.

Queremos saber como se pode investir em projetos vultosos como o Compaz, quando espaços que deveriam estar servindo a população, como o Bido Krause, estão completamente sucateados. Dar passos adiante é algo necessário. Mas fazer novos empreendimentos sem realizar a manutenção adequada de obras e serviços que já existem, não é crescer. É maquiar um problema e tentar escondê-lo atrás de ações de lançamento.

Também nos surpreende o fato da Prefeitura conseguir comprar tablets para serem distribuídos aos alunos com dispensa de concorrência, enquanto parte destes mesmos alunos permanece sem fardamento escolar, tendo em vista que até hoje a PCR não foi capaz de licitar, comprar e distribuir um elemento tão básico.

As perguntas continuam no ar: Quando veremos um posicionamento quanto ao contrato do lixo? Quais as medidas para os habitacionais e demais obras inacabadas? Porque tamanha cumplicidade com a gestão passada? Pelo visto, como registramos, estamos numa flagrante continuação!

O governo socialista tem sido hábil em fazer mídia, mas condena a cidade ao eterno campo das ideias. São promessas, planos, estudos, projetos. Mas o Recife precisa de liderança e de ação.

Wanderson Florêncio - PSDB

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